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TCC - Cuidados Paliativos 30 03

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Elisangela
Gislaine 
Gyovanna
Jucimara
Marcus Paulo de Souza Pereira
Mariana 
Wesley da Silva Laureano
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL
Causas de mortalidade do idoso
 (
Universidade
 
Santo
 
Amaro
)
 (
São Paulo
 
2023
)
Elisangela
Gislaine 
Gyovanna
Jucimara
Marcus Paulo de Souza Pereira
Mariana 
Wesley da Silva Laureano
 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL
Causas de mortalidade do idoso
Trabalho de Administração de Enfermagem desenvolvido no curso de Bacharelado em Enfermagem apresentado à Escola de Enfermagem da Universidade Santo Amaro.
Professor da matéria: José
Sumário
1° passo: Identificação dos problemas: Atualmente no Brasil, o processo de transição demográfica, caracterizado pela mudança do perfil populacional, doenças relacionadas ao processo de senescência vêm se tornando emergentes. Em um desses casos temos as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), são exemplos de DCNT: doenças do aparelho circulatório, diabetes mellitus, doenças do aparelho respiratório e as neoplasias malignas (câncer). Essas doenças caracterizam-se por ter uma etiologia múltipla, muitos fatores de risco (sendo os principais o uso de tabaco, consumo nocivo de álcool, alimentação não saudável e atividade física insuficiente), longos períodos de latência, curso prolongado, origem não infecciosa e por associarem-se a deficiências e incapacidades funcionais. Portanto, a população idosa acima de 60 anos se torna suscetível a desenvolver um ou mais destes agravos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que as DCNT são coletivamente responsáveis por quase 71% de todas as mortes ao redor do mundo, sendo que no estado de São Paulo, correspondem a cerca de 64%.
2° passo: Priorização dos problemas: Dentre as DCNT, os diversos tipos de Câncer constituem a segunda maior causa de mortalidade mundial, atrás apenas das doenças do aparelho circulatório. A incidência e a mortalidade por câncer vêm aumentando no mundo, em parte pelo envelhecimento, pelo crescimento populacional, como também pela mudança na distribuição e na prevalência dos fatores de risco de Câncer, especialmente associados ao desenvolvimento socioeconômico. De acordo com a Revista de Saúde Pública, no Brasil, para o ano de 2016, estimou-se a ocorrência de aproximadamente 600 mil casos novos de Câncer, em ambos os sexos, e, 196.954 óbitos pela doença foram registrados em 2013, enquanto cerca de 59% dos casos novos registrados no Brasil afetam indivíduos com mais de 60 anos de idade, mais de dois terços dos óbitos são registrados em idosos. O município de São Paulo tem altas taxas de incidência de Câncer (208,3 e 293,2 /100.000 habitantes, taxas ajustadas para a população mundial, todas as neoplasias exceto pele) e as neoplasias foram a segunda causa de óbito entre idosos residentes no município (20,7%), superadas apenas pelas doenças do aparelho circulatório, sendo assim, é notável a existencia de um problema de saúde pública, justificado pelos números exacerbados de mortes por neoplasias malignas no Brasil, sobretudo no Estado de São Paulo. 
De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), as neoplasias que mais acometem os idosos são: Tumores de pele não-melanoma, neoplasias do sistema respiratório, neoplasia de estômago, tumor de cólon e reto, câncer de próstata e o câncer de mama e colo uterino.
3° passo: Explicação do problema: Considerando então os dados expostos, torna-se evidente que há duas grandes problemáticas em questão: os Determinantes Sociais da Saúde correlacionados ao envelhecimento emergente, onde os maus hábitos de vida impactam diretamente na incidência das neoplasias, e principalmente, o diagnóstico tardio delas, impactando diretamente na mortalidade. Dentre os diagnósticos tardios, podemos citar: A falta de conhecimento e conscientização, tanto de profissionais de saúde quanto dos pacientes que podem não estar cientes dos sintomas e sinais de alerta de algumas condições, resultando no atraso da identificação e no encaminhamento para o diagnóstico e tratamento. A falta de treinamento e educação continuada dos profissionais de saúde na APS pode resultar em habilidades de diagnóstico insuficientes e na incapacidade de reconhecer sinais e sintomas importantes para um tratamento efetivo. Uma comunicação inadequada entre pacientes e profissionais de saúde, bem como entre profissionais de saúde de diferentes especialidades, resultará em atrasos no diagnóstico e em tomadas de decisões sobre o tratamento que podem não somente atrasar quanto agravar o quadro clínico do paciente.
4° passo: descrição do problema selecionado: O diagnóstico de câncer em idosos geralmente é tardio, o que dificulta o tratamento e contribui para os altos números de mortalidade por essa causa nesta faixa etária. Considera-se que essa situação resulta do fato de que as queixas dos idosos geralmente são subestimadas e pelo desconhecimento dos profissionais, já que os sintomas principais e comum às neoplasias (fadiga, inapetência e dor) frequentemente são associados às alterações da idade. A dificuldade de diferenciar o senescência da senilidade está em delimitar se um específico sinal ou sintoma é um traço característico das modificações orgânicas morfológicas e funcionais que acontecem com o passar dos anos, ou se é sinal de alterações que podem acometer a saúde do idoso. Neste ínterim, o desafio é multifatorial: autoconhecimento do idoso quanto aos seus sinais e sintomas, o que fará com que ele procure seu serviço de saúde de referência, e, as condutas dos profissionais que auxiliarão ou postergarão o diagnóstico. Portanto, é evidente que o diagnóstico tardio é o principal fator a contribuir com a mortalidade do idoso com câncer.
Uma hipótese tangível para justificar o problema descrito é a não adesão aos serviços oferecidos pela Atenção Primária à Saúde. No âmbito da APS, muito se fala sobre Educação em Saúde e na transformação da autonomia do cliente quanto ao seu próprio processo saúde-doença. Com isso, educar os idosos a procurar à unidade e participar das atividades propostas é essencial pois uma vez que o idoso é ativamente participativo, se torna possível acompanhar de perto suas necessidades e demandas, possibilitando então, diagnósticos precoces.
5° passo: seleção dos nós críticos:
1. Distanciamento do idoso aos serviços da APS;
2. Autoconhecimento insuficiente quanto ao seu processo saúde-doença;
3. Profissionais ausentes de um olhar holístico e escuta qualificada para com as demandas trazidas pelo idoso;
4. Dificuldade dos profissionais em caracterizar e diferenciar senescência de senilidade;
5. Falta de comunicação efetiva entre a equipe da ESF e os demais serviços da rede.
6° passo: desenho das operações sobre os nós críticos:
1. Distanciamento do idoso aos serviços da APS: Uma Unidade Básica de Saúde, seja ela Estratégia Saúde da Família ou Tradicional, precisa ter bem definido seus limites geográficos e a população referente a este espaço, reconhecendo os aspectos epidemiológicos e a dinâmica sociocultural do local. O Estado de São Paulo conta com pouco mais de 460 UBS’s, e é necessário que cada uma delas tenha bem definido seus limites geográficos e sua população. Trazer o idoso como um cliente ativo da unidade pode ser um desafio, levando em consideração diversos fatores como locomoção, autonomia e dependência e até mesmo o entendimento do idoso sobre o funcionamento de uma UBS e os serviços prestados lá. Para isso, é necessário trabalhar em cima de sua demanda. Deixar claro ao idoso que suas necessidades serão atendidas pela unidade e explicá-lo o processo fará com que ele se interesse em participar. A criação de vínculo é essencial, promovendo um atendimento humanizado, com comunicação terapêutica e um olhar holístico no momento que ele adentrar o serviço é um dos métodos que garantem uma boa adesão ao tratamento e aos cuidados com a saúde. O esperado é que o idoso ao procurar a APS com suas necessidades, a equipe multiprofissional esteja preparada para ouvi-las e atendê-lasde modo que compreenda integralmente. Em caso de um paciente que apresente queixas que leve ao Enfermeiro ou Médico da Família suspeitarem de algum processo neoplásico, trabalhar com o tempo é indispensável articulando os serviços da Rede de Atenção à Saúde de modo mais assertivo possível, jamais permitindo que o usuário se distancie do processo.
2. Autoconhecimento insuficiente quanto ao seu processo saúde-doença: Subestimar ou invalidar as queixas de um idoso, automaticamente atribuindo ao seu processo de envelhecimento é um pensamento enraizado no meio sociocultural conhecido como Iatrogenia, muitas vezes sendo reproduzido pelo próprio idoso. Trabalhar com Educação em Saúde neste caso, através de grupos operativos ou até mesmo numa conversa durante o acolhimento é essencial. Sendo necessário fazer com que o cliente tenha a autonomia de perceber quando há algo de errado com sua saúde e a independência de procurar o seu serviço de saúde o quanto antes. É esperado que um idoso ciente de seu processo saúde-doença não postergue ou negligencie um sinal ou sintoma de qualquer doença, desse modo, a equipe multiprofissional tenha chances mais tangíveis de chegar a um diagnóstico o mais precoce possível, influenciando positivamente o prognóstico.
3. Profissionais ausentes de um olhar holístico e escuta qualificada para com as demandas trazidas pelo idoso: É competência do Enfermeiro da unidade responsabilizar-se pela educação permanente de sua equipe, portanto, atendimento humanizado e olhar holístico compõe esse quesito. É vital que toda a equipe de enfermagem tenha noção de que a abordagem inicial ao cliente impacta toda a sua experiência como usuário do Sistema, sendo assim, há a necessidade de ouvir integralmente aquilo que o levou a procurar o serviço e, para isso, é imprescindível que haja treinamentos que capacite essa equipe quanto suas condutas. O que se espera é que uma equipe competente seja capaz de acolher o usuário e suas queixas e introduzi-lo ao processo de assistência para que suas demandas sejam supridas. É comum que idosos sejam modestos quanto suas queixas, justamente por atribuírem erroneamente à idade, no entanto, esse comportamento não pode se perpetuar pelos profissionais, uma vez que aquela demanda é real, e um diagnóstico acertivo se faz necessário.
4. Dificuldade dos profissionais em caracterizar e diferenciar senescência de senilidade: As consultas de enfermagem são uma atividade privativa do enfermeiro, regulamentada pela Lei n° 7.498/86, pelo Decreto n° 94.406/1987 e pela Resolução COFEN n° 358/2009. Raciocínio clínico e pensamento crítico são fundamentais para realizar acertivamente uma consulta, e, especificamente para o idoso, reconhecer características inerentes da senescência e alterações da senilidade é essencial, ou seja, diferenciar as alterações naturais do envelhecer contra as complicações patológicas que não são consequências do envelhecer. Achados do exame físico atribuídos ao histórico do paciente, juntamente às suas queixas são o que possibilitam uma tomada de conduta frente a um paciente suspeito de neoplasia. É esperado que esse raciocínio clínico do enfermeiro, que é o profissional que na APS geralmente é o responsável pelo primeiro contato, trabalhe junto do médico da rede e a equipe multiprofissional para chegar a um diagnóstico o quanto antes.
5. Falta de comunicação efetiva entre a equipe da ESF e os demais serviços da rede: uma vez com o diagnóstico em mãos, é necessário uma otimizada articulação dos serviços da Rede de Atenção à Saúde, promovendo assistência integral ao cliente e sua família. É esperado que mesmo sendo encaminhado para serviços especializados, o usuário não se distancie da APS, permanecendo com o vínculo com seus profissionais de referência e sempre mantendo suas necessidades integrais supridas, sejam elas atendimento psicológico, atendimento social, disponibilização de insumos, etc.
7° passo: elaboração do plano operativo:

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