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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA VITOR DA SILVA BELO LIMA Auditoria AVA1 Duque de Caxias 2022 O COSO define oito componentes para o gerenciamento de riscos corporativos. Esses componentes são relacionados e se complementam para criar um processo eficaz de gestão de riscos. São eles: Ambiente interno: Interessa ao ambiente de controle e à cultura de gestão de riscos dentro da organização. Fixação de objetivos: Envolve o estabelecimento de objetivos claros e alinhados com a missão e estratégia da organização. Identificação de eventos: Refere-se à identificação de eventos internos e externos que podem afetar a realização dos objetivos. Avaliação de riscos: Tange a análise e avaliação dos riscos identificados, incluindo a avaliação da probabilidade e do impacto. Resposta ao risco: Compete à implementação de estratégias para lidar com os riscos, incluindo a mitigação, transferência, aceitação ou exploração de riscos. Atividades de controle: Ocupa-se a implementação de políticas e procedimentos para garantir que as respostas ao risco sejam eficazes. Informação e comunicação: Afeta ao estabelecimento de fluxos de informações adequados para apoiar a gestão de riscos e a comunicação eficaz de informações relevantes. Monitoramento: Pertence o monitoramento contínuo do processo de gestão de riscos para garantir sua eficácia ao longo do tempo. Dentre todos esses componentes dos que considero princiais são: fixação de objetivos, avaliação de riscos e a resposta ao risco. Cada um desempenha um papel fundamental na identificação, análise e mitigação dos riscos que uma organização enfrenta. A fixação de objetivos é o ponto de partida para o gerenciamento de riscos. James Lam destaca que a definição clara e precisa de objetivos é essencial para estabelecer uma base sólida para a identificação de riscos. Ao fixar objetivos específicos, mensuráveis e alinhados com a missão e a estratégia da organização, a empresa consegue identificar e avaliar os riscos que podem afetar a realização desses objetivos. Além disso, a fixação de objetivos claros proporciona uma direção clara para a organização e promove o alinhamento dos esforços de toda a equipe. A avaliação de riscos desempenha um papel crucial na compreensão da probabilidade e do impacto dos eventos de risco. Douglas W. Hubbard argumenta que a avaliação de riscos deve ser baseada em dados e análises quantitativas, a fim de fornecer informações confiáveis para a tomada de decisões. Ao utilizar métodos estatísticos e análises de dados, as organizações podem obter uma compreensão mais precisa dos riscos e sua magnitude. Isso permite uma alocação mais eficiente de recursos para a gestão de riscos e ajuda a priorizar as medidas de mitigação de riscos. A resposta ao risco é a etapa em que a organização implementa estratégias para lidar com os riscos identificados. James Lam ressalta que a resposta ao risco pode envolver várias abordagens, como a mitigação dos riscos por meio de controles internos, a transferência de riscos por meio de seguros ou contratos, a aceitação de riscos residuais quando os benefícios superam os custos, ou até mesmo a busca de oportunidades de risco. A resposta ao risco é crucial para garantir que a organização esteja preparada para lidar com os eventos de risco de forma eficaz e tome medidas proativas para minimizar impactos negativos e aproveitar oportunidades.
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