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Textualidades indígenas e o conceito de imprecisão: um plano de aula inclusivo As expressões “a gente”, “coisa”, “parada”, “treco”, entre outras, são consideradas imprecisas, do ponto de vista semântico, já que sua compreensão depende de uma série de fatores contextuais. Sua utilização em redações dissertativas é motivo para perda de pontos, mas o conceito de enunciado nos ajuda a entender que, dependendo do contexto, elas podem ser precisas ou mesmo as mais adequadas. No caso das narrativas indígenas, por exemplo, expressões de referência ampla, ao povo indígena como um todo, nos ajudam a entender uma construção identitária diferenciada. Mas como podemos abordar esse assunto em sala? Imagine que você quer abordar o conceito de imprecisão semântica com seus alunos a partir de expressões comuns, como as mencionadas na apresentação deste trabalho. No entanto, pretende abordá-lo de forma inclusiva, considerando textualidades indígenas que podem não se adequar às formas ocidentalizadas a partir das quais encaramos a imprecisão. Elabore um plano de aula, para alunos do Ensino Médio, em que você trabalhe este tema, a partir do objetivo: “analisar diferentes conceitos de precisão e imprecisão semântica à luz de textualidades indígenas”. Procedimentos para elaboração do TD 1. Crie um título para seu plano de aula. 2. Escreva uma introdução (10 - 15 linhas), apresentando: a) a importância do trabalho com textualidades indígenas; b) a importância do trabalho com o conceito de imprecisão semântica; d) por que termos como “a gente” podem ser “precisos” em textualidades de origem indígena. 3. Descreva o procedimento a ser utilizado em sua aula, incluindo materiais necessários e o que você espera dos alunos em cada etapa. Divida as etapas em: a) pré-textual; b) textual; c) pós-textual. 4. Escreva uma conclusão (5-10 linhas), apresentando: a) expectativas para a realização da atividade e b) possíveis problemas e formas de solução.