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CONSELHEIROS - Pr Bettero (2)-1

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CURSO DE CONSELHEIROS
Revisada em 2017
Pr. Antônio José Bettero Mendes do Valle
Índice
I Filosofia do Desbravador ........................................................................................................................... 3
Visão de nossa filosofia .............................................................................................................................. 3
II Liderança Cristã ......................................................................................................................................... 4
Bases da liderança ...................................................................................................................................... 4
III O que é Conselheiro ................................................................................................................................. 5
Qualidade e atitudes positivas do Conselheiro .......................................................................................... 5
IV Sistema de Unidades ................................................................................................................................ 7
Autodisciplina na Unidade .......................................................................................................................... 7
Cantinho da unidade .................................................................................................................................. 9
Atividades de Unidades .............................................................................................................................. 9
V Arte de Acampar ..................................................................................................................................... 10
Itens básicos para escolha do local ........................................................................................................... 11
Programa do acampamento ..................................................................................................................... 12
Chegada no acampamento ....................................................................................................................... 13
Durante o acampamento .......................................................................................................................... 13
Últimas coisas a fazer a noite ................................................................................................................... 13
Primeiras coisas a fazer de manhã ............................................................................................................ 14
No fim do acampamento .......................................................................................................................... 14
VI Ordem Unida e Civismo ......................................................................................................................... 14
Ordem unida básica ................................................................................................................................. 14
Chefia na Ordem Unida ............................................................................................................................ 14
Vozes de comando ................................................................................................................................... 15
Civismo-Disposição das bandeiras ............................................................................................................ 16
VII - Psicologia Infantil I ............................................................................................................................. 17
VIII Psicologia infantil II ............................................................................................................................. 18
Bibliografia ................................................................................................................................................. 21
Autorização para acampamento/passeio .................................................................................................. 22
Cadastro de classes e especialidades ......................................................................................................... 23
Requisição de material para investidura .................................................................................................... 24
Relação de membros para investidura ....................................................................................................... 25
I. FILOSOFIA DO DESBRAVADOR
“A filosofia adventista sempre será o serviço. A meta sempre será a salvação. Essa é a bandeira do ministério dos desbravadores, salvar do pecado e guiar em uma vida de crescimento físico mental, espiritual...” (M.Adm.p.52)
Nossa missão é “Salvar do pecado e guiar no serviço. ” “Salvemos as crianças ou pereceremos com elas. ” 
“Todos os teus filhos serão ensinados no Senhor. ” Is. 54:13
Lidar com menores de 10 a 15 anos, idade das mudanças, a chamada “geração lacuna”, e na maioria das vezes as crianças não estão preparadas para o fato. Não entendem o que está acontecendo consigo e muitas vezes não são entendidas. Não querem pertencer à “sociedade dos guris”, mas ainda não são aceitos no grupo dos Jovens. É uma fase de instabilidade, quando o juvenil se sente sem lugar.
Geralmente há grande carência afetiva neste período, e é aí que muitos pais perdem seus filhos.
Quando a mãe trabalha fora reduz a eficácia da influência do lar e aumenta a responsabilidade que pesa sobre a igreja.
A igreja deve tentar alcançar as crianças que não estudam em nossas escolas, e que recebem a influência de Escolas Públicas. O Clube de Desbravadores está aí para isso, para meninos e meninas, preenchendo com ação, aventura, desafio e atividades em grupos que produzem um espírito de equipe e lealdade para a Igreja. Acampando juntos, comendo juntos, planejando juntos e executando juntos resulta em um belo relacionamento no qual constrói-se a confiança e vínculo do jovem com sua igreja. Crianças aprendem melhor por exemplo do que por preceito.
Os ideais dos Adventistas do 7º Dia devem ser atrair através de um programa de atividades com o qual atraia a esta idade inquieta e não pode “parar sentada”.
Desbravadores são preparados para a ação e é sugerido à Diretora do Clube que elimine as cadeiras da sala de reunião para que os membros (da Diretoria) não sejam tentados a sentar-se durante o encontro do Clube.
	
Visão de nossa Filosofia:
1. Levar o Juvenil a entender que a Igreja os ama, e que eles são necessários no programa total. Não expor situações negativas da igreja, comissão, falta de apoio... etc aos juvenis.
2. Assegurar os Desbravadores o destino que Deus tem planejado para cada um deles. 
Ninguém vive por acaso. A cada um, uma missão, Deus tem um plano para cada um.
3. Treinar e organizar os Jovens para um ativo serviço missionário. “Treinar e juventude para tornar-se verdadeiros soldados do Senhor Jesus Cristo é o mais nobre serviço dado ao homem. ” Testemunhar é um estilo de vida.
4. Trabalhar pela salvação de cada Desbravador, com 12 anos de idade é o ano melhor para o batismo. Se passar daí, fica mais difícil a cada ano.
5. Amor pela Natureza.
 “Crianças responderão com disposta obediência a lei do amor. Elogie suas crianças sempre que você puder. Faça suas vidas tão alegras quanto for possível. Providencie às ocupações inocentes. ” Conselhos P.P.Est. pág. 114
“Deve ser dado às crianças alguma coisa para fazer, que não os conserve somente ocupados, mas interesse-os. “ (Conselhos aos Pais,Prof. e Estudantes, pág. 146)
Despender tempo com o segundo grande livro da revelação de Deus - livro da Natureza. Durante saídas ao campo, caminhadas na Natureza, e estudando as especialidades da Natureza, o Desbravador aprende de primeira mão acerca do poder criativo de Deus, assim ele comtempla árvores majestosas. Este estudo da Natureza desenvolve uma comunhãocom o Deus que criou os céus e a terra.
6 . Ensinar habilidades que farão sua vida mais significativa e ocuparão seu tempo com proveitosas realizações. Desbravadores decidiam-se em usar suas mãos para fazerem artigos úteis de madeira plástico, ferro, argila, feltro, corda e outros materiais. Traz-lhes grande satisfação fazer um engenho que corra ou um rádio que toca. 
7. Ajudar a manter os Desbravadores fisicamente. “Um entendimento da filosofia da saúde é salvaguarda contra muitas tentações que são continuamente crescentes... Ensine as crianças a importância do cuidado do corpo; a casa em que eles vivem”. Cons. P.P.Est. Pág.138.
“Ensine suas crianças a estudar sobre causa e efeito; mostre-os que se eles violarem as leis de seus seres eles devem pagar o castigo com o sofrimento de doenças e enfermidades... (Test. Seletos pág. 536) 
Quão importante é que o Desbravador tenha o sinal da promessa de temperança, determinado a nunca corromper seus corpos com drogas, álcool, fumo ou alguma outra coisa que é prejudicial à saúde.
8. Dar oportunidades para desenvolvimento da liderança. Aprender a trabalhar juntos, aprendendo disciplina, obediência, resolução e patriotismo. Cada Desbravador desenvolver o melhor de sua capacidade. O programa do Clube de Desbravadores não deve ser planejado exclusivamente por adultos na reunião da Diretora, mas os Desbravadores devem ser incluídos em todos os planejamentos, e na execução desses planos.
9. Levar a um harmonioso desenvolvimento do físico, mental e espiritual. Lucas 2:52.
Em todas as atividades/eventos ter bem claro o triangulo do desenvolvimento.
II LIDERANÇA CRISTÃ
Liderar é a capacidade de influenciar e aglutinar pessoas em torno de objetivos desejáveis. 
Lidar com filhos dos outros, vindos de todo tipo de famílias, ou sem famílias estruturadas. Muitos sem pai, sem religião, sem limites sem Deus e sem amor. “Deixados à mercê da TV, amigos, ... da sociedade. Não sabem procurar por si mesmo o caminho, ” precisando ser guiados, orientados e amados. (M.Adm. p.51) 
“O Senhor chama voluntários que assumam firmemente posição ao seu lado e façam, o voto de unirem-se a Jesus de Nazaré, para fazer justamente o serviço que precisa ser feito, e exatamente agora. (MJ. 198)
“Ser líder é muito mais do que um distintivo, um lenço diferente. Ser líder é um estilo de vida”
“Nossa filosofia é o serviço, nossa meta sempre será a salvação. ” (Idem, p. 52)
Quando se exercer liderança com base no princípio bíblico de serviço e amar ao próximo como a si mesmo, compreende-se que cada pessoa tem necessidades e reações diferente; cada um com quem estamos lidando, tem uma história de lutas, vitórias e derrotas, virtudes e deficiências, por isso o respeito pelo ser humano deve ser cultivado na liderança cristã. Necessitamos liderar para conduzir na direção à Cristo.
“Pois também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos. ” Mar 10:45 Jesus – servia ao invés de ser servido – tirava lição ensinando dos conflitos e passava para seus discípulos centrava nas escrituras e nas pessoas que o cercavam.
“Não hesiteis em trabalhar pelo Senhor, por pensardes que pouco podeis fazer. Fazei com fidelidade o vosso pouco; pois Deus cooperará com os vossos esforços” (MJ, p. 23)
		
BASES DA LIDERANÇA/SERVIÇO:
Liderar é arte de influenciar pessoas; conduzir com amor para crescimento integral de seus liderados.
Ser servo – Jesus veio para servir e não para ser servido. O servo é alguém que está entre aqueles que lidera e não acima deles. O método do servo não é dar ordens, mas fazer com. I Pedro 5:1-5 
O apóstolo recomenda que os pastores de Deus exerçam sua atividade “não como dominadores ..., antes tornando-vos modelo do rebanho. ” “Palavras convencem, exemplo intima. ”
Estilos de Liderança - Não basta implantar um programa é preciso conhecer as pessoas com quem lidamos e as situações que atravessam como grupo. A aprendizagem alcança maior efeito numa atmosfera de alegria.
Liderança Autocrática – Não se importa em saber o que seus liderados pensam. Apenas os trata como simples subordinados.
Liderança Liberal (Laissez –Faire) – Diante do grupo é uma pessoa que não dá ordens, não traça objetivos, não orienta os liderados, não estabelece limites. Quer agradar a todos, quer aplauso de todos.
Liderança Democrática - (Participativa) – Dá o exemplo, estimula e valoriza o grupo, e procura manter sua competência, paciência, tolerância e honestidade.
Ora é líder, ora é liderado. O diretor deve administrar isso e dar espaço para o conselheiro
Da mesma forma o conselheiro deve ceder o espaço para a diretoria. 
Características básicas do Líder:
Planeja – Predeterminar o Curso das ações para o objetivo, estabelecendo as metas que valorizem todo o grupo.
Organizar e Responsabilidade – Ordenar e relacionar a atividade visando a participação de todo o grupo para alcançarem o objetivo geral.
Liderar – Dirigir, coordenar todas as ações.
Avaliar – acompanhar, corrigir, estar atento ao andamento dos trabalhos para que o grupo alcance seu objetivo com o mínimo de esforço.
O Líder ensina através de sua vida, sua fala, suas atividades, a maneira como conduz o grupo ou como trata as pessoas. A liderança não acontece por acaso, vem através do esforço constante, honesto e completa dependência de Deus.
III - O QUE É CONSELHEIRO
Conselheiro é alguém que está como ponte entre os juvenis, seus pais e a igreja. Na unidade ele representa a igreja e a família de cada desbravador. Na diretoria ele representa os seus desbravadores. Está em íntimo contato com a mente e o coração juvenil, a família deles bem como com a instituição. Seu dever é, treinar “os juvenis afim de se tornarem líderes na prática e verdadeiros soldados do Senhor Jesus Cristo. 
Lembre-se que vocês devem guia-los e não os empurrar.
O Conselheiro é o Líder de quarto a oito meninos (unidade). Deve estar com eles em todas as suas atividades e ganhar sua confiança e respeito. Deve ter no mínimo 18 anos de idade e ser membro batizado da Igreja Adventista do Sétimo Dia. (M.Adm. p. 72)
Qualidade e atitudes positivas do Conselheiro:
O Conselheiro eficiente é o segredo do Desbravador eficiente. O Desbravador tende a imitar as atitudes e a conduta do Conselheiro. Uma vez ocupando uma posição de tanta influência, o Conselheiro deve primar por levar uma vida que sirva de modelo para os Desbravadores seguirem.
a) Liderança Cristocêntrica: 
 “Só o líder cristão pode produzir homens e mulheres cristãos. ”
 O grande herói, a grande estrela, quem deve ocupar o primeiro lugar no coração dos menores é Jesus e não meros humanos. Cuidado com aplausos, histórias pessoais, exaltação de qualidades próprias, heroísmos...
 Não tente roubar o lugar de Jesus no coração dos menores. Coloque Jesus, a eternidade, em cada atividade.
b) amar as crianças:
 Muitos podem ser os motivos que nos levam a fazer coisas: auto realização, destaque, carências... O amor deve ser o motivo maior. Gostar de criança, gostar de estar com elas. O amor é mais sentido nas ações que nas palavras. Paciência com as limitações dos menores, gestos de consideração e confiança, valorização da pessoa. Mostrar amor independente do que está acontecendo. As crianças sempre estavam perto de Jesus porque sentiam que eram amadas.
c) Otimismo e Entusiasmo: 
 “O entusiasmo é contagiante”... os juvenis seguem de pronto uma liderança otimista. Cultivar o hábito de olhar e comentar os fatos do lado positivo. Dominar suas emoções. Cultivar o autocontrole, cuidar com as palavras e segurar as emoções. Tudo que se construiu durante anos pode ser destruído por uma explosão de ira, ou descontrole. Liderança positiva – Clube positivo!!!
d) Amar a Natureza e Apreciar o Ar Livre: 
Muitas atividades do Clube se realizam na natureza. Acampamentos, trilhas, especialidades... A melhor sala de aula do mundo, maturidade para conviver com intempéries, insetos, incômodos, conhecimento da mata, histórias de bichos, lições da natureza... A mata suaprimeira praia, a barraca sua segunda pele, a corda seu terceiro braço!!!
e) compreender os juvenis: 
Conhecer sua família, suas reações e mudanças físicas e mentais próprias da idade. Ler livros, descobrir as características dessa idade e como lidar positivamente com elas. Muitas vezes a própria família não sabe ou não tem tempo para lidar com os problemas dos filhos. Os juvenis são peritos em descobrir o que irrita os outros. A idade dos apelidos, ridicularização. O líder deve estar superior a tudo isso e controlar com rédeas curtas o bulling.
f) Ser Habilidoso, Criativo e Estudioso: 
Pedir a Deus sabedoria e versatilidade. Trazer algo novo, maneira diferente de fazer as coisas. Conhecer bem mais que o grupo, estar um pouco à frente. Procurar crescer, dedicar tempo, progredir. Você pode fazer melhor!!!
g) Ser Organizado e Responsável:						 Alvo – Objetivo
Cronograma – desenvolv.
Equipe, atribuições
1. Organização:									 
 - Estabelecer um alvo. Avaliar os fatores positivos e negativos. 
 - Traçar os passos (etapas) para o cumprimento da tarefa - Cronograma. 
 - Delegar responsabilidades. (Quem vai fazer o quê) 
 - Coordenar - Motivar - Avaliar o andamento
2. Responsabilidade:
 - Assumir realmente o cargo com seriedade, comprometimento e dedicação (vestir a camisa).
 - Pontualidade para começar e terminar. Cumprir o que promete.
h) Bom Relacionamento: 
“Sozinhos vamos mais rápido, juntos vamos mais longe”.
Você lidera, mas também é liderado. Deve olhar para cima, para os lados e para baixo. 
Sempre e em qualquer lugar estaremos entre três grupos: Os superiores, os iguais, os inferiores. (A, B, C)
Com os iguais: “Que ele cresça”. Alegrar-se com o sucesso, promoções ou homenagens de seus colegas. Jamais prevalecer das limitações dos outros para se promover. Aceitar com modéstia as honras e promoções.
Com os subalternos. Evitar parcialidade, ostentar orgulho ou prevalecer da posição. O sucesso de cada subordinado é seu próprio sucesso. Com prazer deve treinar os que um dia ocuparão seu lugar. Cultivar um clima de diálogo e aproximação. O bom líder deve formar líderes!!!
Com os superiores. Lealdade harmoniosa e cooperação. Se nossas ideias diferem devemos discutir o assunto pessoalmente ao invés de falar sobre isso com colegas ou desbravadores. Podemos e temos o direito de ser contra e lutar contra qualquer ideia até ao momento em que esta for discutida em grupo e votada. Daí para frente o que o grupo decidiu, será a bandeira de todos, não importa posições pessoais. Todos defenderão e lutarão sinceramente pela decisão do grupo. Se cada um puxar para um lado, nunca chegarão a lugar algum. UNIÃO – fechem esta questão!!!
i) Ter Personalidade de Líder: ALEGRIA SEM
ALGAZARRA
LIDER BOM,
NÃO É LIDER BONZINHO
AMOR COM
DISCIPLINA.
É desastroso ter bondade sem firmeza. 
É impraticável ter firmeza sem bondade. 
Ser um bom camarada sem se vulgarizar.
Presença acolhedora que inspira confiança com amizade. Dignidade sem
Austeridade.
Equilibrar bondade com firmeza.
Descontração com comando.
j) Ter Senso de Humor: Cuidado com exposições de pessoas, piadas que são mais de palhaço que de líder. Conseguir descontração em situações difíceis. “É importante rir com as crianças e não rir delas. ”
k) Conseguir Cooperação: Um conceito de liderança: “Conseguir maior realização com menor oposição. ” Capacidade de aglutinar pessoas em torno de seus ideais para realizar as metas. ” 
 Para conseguir cooperação: 
- Ser amigo - Saber reconhecer, admirar e elogiar 
- Saber lidar com limitações. - Aproveitar e incentivar os menores talentos
- Aprender a memorizar nomes. - Aceitar ideias mesmo diferente das suas.
- Cumprir suas promessas - Liderar ao invés de dirigir.
 - Ser alguém de ação. “As palavras convencem, o exemplo intima. ” 
Conselheiros e Instrutores:
São os responsáveis pelo funcionamento de todo o sistema de Unidades.
Cuidar, orientar, garantir o espaço do cantinho da unidade, para que possam desenvolver as classes e especialidades.
1.Ter a caderneta da unidade atualizada.
2.Auxiliar no planejamento e execução do programa do Clube
3.Montar juntamente como os Instrutores um programa para o cumprimento das Classes.
4. Criar e manter atualizadas uma lista dos Desbravadores e a Classe em que eles estão.
5. Liderar a Unidade, ensinando, trabalhando com eles durante todas as atividades e programações.
6. Dar bom exemplo em comportamento, presença, pontualidade, uniforme etc;
7. Ajudar os membros da Unidade em quaisquer problemas que possam surgir e manter os líderes informados.
8. Avisar ao diretor com antecedência se não puder comparecer à reunião;
9.Montar um programa de visitação e levar, pelo menos, um membro da diretoria para lhe acompanhar . 
10.Recepcionar os novatos;
11.Entregar mensalmente para a secretaria do Clube a ficha e avaliação de cada Desbravador preenchida. 
 (M.Adm. p. 73)
	
IV - SISTEMA DE UNIDADES
O principal objetivo do Sistema de unidades é dar responsabilidade a todos os juvenis. Que cada um sinta que tem pessoalmente, alguma função, pelo bem de sua Unidade e do clube. Atribuindo-se responsabilidade a um indivíduo, concede-se oportunidade de agir, tomar decisões, fazer coisas, se sentir alguém, liderar, crescer. 
O QUE É? Um grupo de 6 a 8 desbravadores do mesmo sexo dentro da faixa etária o mais próximo possível no clube. É uma “patota” orientada, com seu grito de guerra, refúgio secreto, bandeirim e suas tradições, sendo que cada desbravador tem uma função ou missão pessoal dentro do grupo. 
1 – AUTODISCIPLINA NA UNIDADE.
 “O objetivo da disciplina é ensinar a criança o governo de si mesma. “ Educação pág. 287
 “As regras demasiadas são tão ruins como a deficiência delas. O esforço para se quebrar a vontade de 
 uma criança é um erro terrível. ” Educação Pág. 288
– “Enquanto sob a autoridade, as crianças podem assemelhar-se a soldados bem disciplinados, falhando, porém, esse governo, notar-se-á a falta de força e firmeza no caráter, não tendo nunca aprendido a governar-se. “ Educação pág. 288
A verdadeira disciplina parte de dentro para fora, usando o método de Cristo que primeiro tocava o coração, e desse toque se notava a diferença no comportamento exterior. Eu faço porque isto é melhor para mim.
O método ideal de disciplina é diálogo e orientação, não cobrança, julgamento e opressão.
“A contínua censura confunde, mas não reforma. ” Uma criança frequentemente censurada por alguma falta especial vem a considerar aquela falta como uma peculiaridade sua, ou alguma coisa contra que seria em vão esforçar-se. Assim se cria o desânimo e falta de esperança, muitas vezes ocultos sob a aparência de indiferença ou bravata; Educação pág. 291. Sou errado mesmo, vou fazer mesmo.
 Quando existe autodisciplina não importa o que os outros façam. Leva o juvenil a ver sua falta e em detrimento das regras por eles estabelecidas particularmente. “Esta é a obra mais delicada e mais difícil que se tem confiado a seres humanos. Exige o mais delicado tato, a maior susceptibilidade, conhecimento da natureza humana e, uma fé e paciência oriundo do céu “ (Educação pág. 292)
– Na prática:
Há maneira certa e errada:
1.1 - Toda unidade em sentido, então o conselheiro juvenil dita todas as regras, os regulamentos e 
 punições. Todos entendem sim, ninguém acredita em nada.
1.2 - Toda unidade junta, são os melhores juvenis do mundo, e para ser a melhor unidade do mundo nós 
precisamos de regras boas. Quais seriam as sugestões de vocês? Ex.: Chegar pontualmente as reuniões.
Quais seriam os castigos para aqueles que quebrarem a lei, quem vai quebrar as regras se tudo isso vem deles mesmos, eles que estabeleceram, e quando ocorre assim eles colocam os mais difíceis possíveis.
* No segundo caso, eles não vão quebrar as leis, porque o problema não é meu verificar o castigo,todos já sabem qual o castigo, todo estão em conformidade, alguns instigam, e eles começaram a ver o resultado de quebrar as suas próprias leis e que eles mesmos refletem uma própria condição de comportamento. Aí temos a melhor unidade do mundo, onde o caráter o fortalecimento da vontade foi exercido.
“Regras foram feitas para serem quebradas. ”
– Alguns níveis para obter êxito com a disciplina:
Sistema de Pontuação: Sem ficar com raiva, mas chama o garoto e mostra a ele que o seu comportamento não está de acordo com o que se espera de um desbravador, mas se pode melhorar da próxima vez. Vou tirar 5 pontos.
Retirar Privilégios: Dentro da programação da Unidade: Olha a Unidade está saindo para uma atividade e você não pode ir porque estou lhe dando algum tempo e você até agora não está mostrando um bom comportamento.
Tirar algum Cargo: Não serve para todos. Toda reunião você está mal, terá que me devolver aquela insígnia e recuperar – você tem que dar a outra pessoa que consiga realizar.
Comunicar os pais: Na próxima semana a Unidade irá fazer uma caminha até a cachoeira, mas por gentileza queridos pais, queremos que o “João” fique em casa neste dia e não nos acompanhe.
“Você não é o melhor juvenil do mundo, vai ter que esperar que seu comportamento melhore, vai ter que ficar em casa. ” Neste caso começa a doer, e o pai vai ficar curioso para saber o que está acontecendo, e vai procurar o Líder, Conselheiro e dizer a Unidade do seu comportamento.
Pedir a retirada: mais sério neste caso	* João vai embora, simplesmente.
* Tem que mostrar que está se fechando, e entender isto, neste momento pega sua ficha individual, o seu progresso, seus problemas... vou até sua casa falar com seus pais que ele não tem interesse nenhum em ser um Desbravador. Acho que seria melhor que ficasse 3 meses em casa e depois se desejar voltar será recebido. Se ele mudar o comportamento, reconsiderar. Não estamos fechando a porta, mas a decisão é do menino e dos pais. 
– Espírito de Unidade
Cada juvenil deve sentir uma parte essencial de uma Unidade autônoma, completa e perfeita, em que cada membro deva cumprir sua parte para que se consiga atingir a perfeição do todo.
Ao adentrar a uma Unidade ele não é simplesmente um Desbravador, mas um “Falcão”, uma “Gaivota”, um “Crocodilo”, uma “Raposa”, não só ser cada um desses, mas aprender imediatamente os hábitos de cada um. Aprendendo seu grito, símbolo, estas coisas insignificantes, podem parecer, mas se tornam importantes.
2. – Cantinho da Unidade
a) Pode ser realizado na Reunião do Clube aos domingos, mas pode ser também em outro horário, só os membros na casa de alguém. Previamente combinado, e uma das oportunidades para colocar os conselheiros em contato com os desejos e aspirações dos Desbravadores que dirige, para que possa agir, tanto quanto possível de acordo com eles. Nestas reuniões convidar a Unidade a decidir sobre determinadas atividades, com este procedimento acaba trazendo um bom espírito de cooperação.
2.1 O que fazer no Cantinho:
 	 - Eventos do Clube - Problemas de membros faltosos 
	 - Acampamentos de Unidades. - Visitas ilustres
	 - Debates - Especialidades, Classes Progressivas
	 - Dedicar tempo para estudar, se preparar o melhor possível.
	 
 3 – Atividades de unidades
- Campismo	 - Recreação ao ar livre - Cerimônias e solenidades cívicas
- Artes manuais e especialidades. - Classe progressivas - Estudos de Natureza
- Feiras de Desbravadores - Camporis
- Planos de Serviços à Comunidade - Fanfarra - Atividades culturais (passeios à Museus, - Exposições, Mostra de Vídeos, etc)
3.1. Espirituais
 	- Visitação (Líderes do Clube, Ancião, Pastor, Idosos, Órfãos, Doentes, etc.)
- Visitação na igreja 	 
 - A “Voz dos Juvenis” - Cursos “Como deixar de fumar”
 - Vigílias e Koinonias – Debates - Distribuição de folhetos
	- Semana de Oração Infanto-Juvenil - Oratória 
	- Batismos de Desbravadores - Gincana Bíblica 	 	
 3.2 – Atividades Socioculturais
	- Visitas ao Zoológico, Museus, Aquário Público, Planetário, etc.
	- Palestras e Exposições
	- Visita a uma Estação Posto de Meteorologia ou Observatório
	- Visita a uma Usina Hidrelétrica
	- Visita a uma Fábrica de Alimentos
	- Conhecer ima Base Aérea
	- Oferecer uma recepção para os Pais.
	- Fazer festinha dos membros da Unidade uma vez ao mês. Cada mês na casa de um, após fazer os 
 acertos com os pais.
	- Atuação em rádio (entrevista, anúncio de alguma programação dos Desbravadores, contato com 
 radioamadores, etc.)
	- Publicar uma coluna em um jornal.
	- Formar um grupo da unidade no WhatsApp
 3.3 – Projetos de Acampamentos e Atividades ao ar Livre
	- Excursões de sobrevivência no Campo
	- Excursões noturnas, com sinalização por lanternas
	- Prática de subir em árvores usando cordas
	- Explorar uma caverna (com ajuda de um conhecedor)
	- Armar e acender um fogo sobre uma jangada flutuando sobre a água
	- Construir forno de acampamento.
	- Praticar técnicas de salvamento
	- Seguimento de Pista
	- Estudar pegadas de animais, tipos de árvores, de solo, penas de aves etc.
	- Fazer acampamento dedicado às boas maneiras.
V (Acampamento de Unidade) ARTE DE 
 ACAMPAR
A. Introdução: A idade juvenil é cheia de energia e ação. Querem fazer coisas, se movimentar, inquietos.... Precisam de muita atividade física,..., Acampamento fornece oportunidade para muita ação além de desafios em forma de aventura. A primeira noite em barraca, histórias ao redor da fogueira, pios de aves noturnas, o encanto da floresta, a paz do lago, os segredos da selva, as lições da natureza... é tudo o que um juvenil gosta de sentir e quer descobrir. Aproveitando estas circunstâncias com inteligência, e oração, se atinge até os indiferentes e rebeldes, estabelecendo princípios e gravando lições para a eternidade. É aí que o livro nº 01 – a Bíblia, se encontra com o nº 02 - a natureza, na melhor sala de aula do mundo – O ACAMPAMENTO.
B. Objetivo: O propósito básico é ensinar os juvenis a se familiarizarem com Deus por meio de Suas obras e Sua Palavra, desafiar limitações, sair da rotina, fazer amizades e despertar para a missão. Lembrar que as regras estão acima de tudo, para proteção e aproveitamento de todos.
C. Planejamento/Organização. Tudo que é bom pode ser melhor! Com um esquema/plano, as chances de acerto são maiores. Um grupo orientado melhora o nível de seu programa, evita surpresas e desgastes desnecessários. Informações confiáveis e medidas básicas são imprescindíveis, não saia desinformado. Montar um programa de atividades com horários e pessoas que irão participar como responsáveis. Lista de material e de pessoas, cardápio, custos, fazer arranjos, consultar mapas, ... Visitem o local antes.
Respondam as perguntas:
1. POR QUÊ. Definir o objetivo do acampamento: Lazer, instrução, misto.
 Não perder de vista o triangulo – Físico, Mental, Espiritual.
2. COMO. Métodos, meios, tipo de programa, horários, cardápios, etc.
3. QUEM. Equipes, tarefas de cada um, quem pode ir...
4. QUANTO . Material, orçamento, 
Equipes e tarefas: (todos vão fazer tudo, mas planejado.)
a. Rancho (cozinha) – Definir os que vão cozinhar cada refeição, lenha.... 
b. Programa. (Esquema de atividades no acampamento, horários, inscrições)
c. Infraestrutura/montagem (quem vai montar: toldo, fogão, lenha, barracas, mastro,...)
d. Transporte – (providencia, organiza o meio de transporte).d. Equipe de Instrução – (Quem vai dar alguma instrução)
QUANTO. (Orçamento e material que se usará)
 Quanto de alimento? O dinheiro vai dar? Não vai haver problema de água? Listinha de equipamento , 
 Quem vai fazer os devocionais e instruções ? Quem vai cuidar do programa e horários? E se chover? 
 Transporte, tudo acertado? As coisas boas não acontecem por acaso.
DICAS: A equipe deve sentar e montar todo esquema, inclusive um programa escrito, com horários, recomendações e regras, segurança, higiene, campismo, particularidades do local, previsão do tempo, namoro, roupas de banho. Orientar a todos inscritos (ficha de inscrição) o que vamos fazer lá, objetivos bem claros e atividades e equipes bem definidas. Imprescindível ter algo escrito com as atividades e horários estabelecidos. As coisas de Deus devem ser feitas com “decência e ordem. ”!
D. Como Escolher o Local do Acampamento: Depende da experiência e qualidade dos envolvidas, (crianças, adultos), do material que vão usar, do orçamento, do tipo e objetivo do programa, (lazer, treinamento.)
 
ITENS BÁSICOS PARA ESCOLHA DO LOCAL:
1. Água potável suficiente. Muito cuidado com rios e riachos desconhecidos. Lago é pior ainda. Mais seguro são as nascentes locais, as famosas biquinhas e os regatos de montanha sem morador acima. Veja se não existem casas, chiqueiros e currais logo acima, veja se a família local a usa. Levar clorim ou filtrar e ferver a água antes de usar. O melhor é cavar um poço a 5 m da fonte.
2. Acesso: E se chover, conseguiremos voltar? Informar/verificar as condições da estrada, das pontes, subidas íngremes, medir a distância.... No caso de caminhada verificar a trilha, pinguelas, pântanos, escarpas. É reserva florestal, passa em propriedades particulares? (Taxas e permissões IBAMA). Há conhecimento seguro do caminho/trilha? Ha caminho? No caso de alugar van, informe-se bem sobre o motorista, condições do veículo, contrato, substituição no caso de pane. Seu carro consegue chegar? Está em ordem? Uma revisão básica? 
3. Topografia: Vai dar para todos acamparem? Área para camping (a média é 3m2/pessoa). Leve um espeque antes faça o teste onde estarão as barracas, sinta a qualidade do solo.
Em praias e outros locais muito arenosos a fixação deve ser com espeques bem maiores. 
 O ideal é um local com ligeira inclinação e gramado – facilita a drenagem caso chova. O terreno plano não escoa a água, e ... poças desagradáveis. Evite lugares fundo da bacia, local baixo, de fácil inundação, como beira de rios, em corredores naturais de enxurradas. Ver marcas de erosão na área. Evite árvores isoladas no campo (raios), na floresta veja se há galhos secos acima, enfim, uma olhada prudente na área pode levá-lo a armar sua barraca ou em outro lugar.
4. Segurança: Veja se há animais perigosos, área de marginais, (tipo de vizinhos), praias perigosas, lugares 
 poluídos, rodovias, pântanos, corredeiras (tromba d’água), rede de alta tensão, próximo a 
 fábricas...Privacidade?
5. Recursos naturais: Bambus, lenha, cipós e folhas (sapê ou pindoba) para coberturas e pioneiras; Possibilidade para atividades aquáticas; gramados, sombra, cachoeira, praia, rio? Bosques ou mata para trilhas? Algo para rapel, escaladas, atividades com corda, treinamento em água... 
E. Material. (o que levar e o que não levar). É aí onde mais erros acontecem. Alguns levam coisas demais, que voltam intactas. Alguns esquecem, algo essencial como ...a toalha. Não confiar na memória. Fazer uma lista com o básico que for realmente precisar. Sua lista vai depender:
a. O que vai fazer, tipo de programa/atividades (treinamento, lazer...)
b. O número de pessoas, o tipo de pessoas (experientes, calouros, crianças, adultos...)
c. O tipo de transporte. 
d. O período. 
e. O tipo de local (montanha, praia, mata, sitio, ...)
 Teste todos os materiais antes de sair. (as varetas, espeques, coberturas, ferramentas...) 
 Bagagem certa: Dividir a tralha em Kits: 
 1) Higiene. 2) Roupa de muda e calçados. 3) Alimento e cozinha. 4) Camping. 
 5) Documentos e ferramentas. 6) 1º Socorro 7) Cama e banho.
1.Higiene: Escova de dente, pasta dental, desodorante, sabonete, shampoo, toalha média, sandália, Papel Higiênico (Não levar embalagens enormes. Use frascos pequenos com a quantidade que será usada.)
Ex. ½ pasta de dente, escova com o cabo reduzido ao meio, frasco pequeno de shampoo, etc.)
2.Roupa e Calçados: 1 peça intima e 1 meia/dia. 1 camisa/dia. 1 Calça/saia no corpo e outra na mochila. 1 tênis (no pé), 1 chinelo. Procure tecido leve e fresquinho (se for no verão), tactél. Se houver atividades sociais ou radicais, aí roupa e equipamento sofrem alteração. Faça um planejamento o que vai usar cada dia.
Evite tecidos de algodão, brim... é pesado, quente, ocupa muito espaço e demora secar.
Calçado – é o grande vilão na bagagem. O melhor é levá-lo no pé, tênis leve. (se for lavar roupa ...)
Leve algum agasalho, (moleton ou anorak) para possíveis viradas de tempo, frentes frias, etc. Isso no verão e clima tropical. Se for inverno e montanha....
3.Alimento e Cozinha: (pessoal)
 1 jogo de talher, 1 prato/marmita, 1 caneca, Detergente, Fogo (isqueiro a gás), ½ bucha esfregão
Tabela dos alimentos: Conforme o tipo de evento e de pessoas, vai se organizar a alimentação, mas existem medidas básicas que são necessárias em qualquer um: 
O cardápio. Imprescindível em qualquer grupo. Se deve saber o que vão comer, para saber o que vão comprar. Do cardápio surge a lista de compras. Segue uma tabela dos militares, adaptada para desbravadores e usada por muitos anos em acampamentos de treinamento no Rio de Janeiro: Após escolher a cozinheira-chefe e ajudantes, o próximo passo é o cardápio e a lista de compras. Quanto comprar e o que comprar. Segue a tabela: 
 
 Sopão: (450gr/pessoa) 	Tempero do sopão:
 Macarrão 70g/pessoa Pimentão 
 Batata 50g/pessoa Cebola 
 Cenoura 50g/pessoa Louro
 Abóbora 50g/pessoa Salsa 
 Inhame 50g/pessoa Alho 
 Repolho 30g/pessoa Sal
Arroz: 80 g/pessoa Feijão: 50g/pessoa Macarrão: 80g/pessoa
Nescau: 500g/7 litros de leite. Leite/suco: 1 Litro/3 pessoas Manteiga: 15g/pessoa
Farofa: Maionese: 
Ovo 0,5/pessoa Batata 17,5g/pessoa Temperos Gerais: 
Farinha 50g/pessoa Cenoura 17,5g/pessoa Pimentão, Cebola, Alho, Tomate, 
Cebola 17g/pessoa Chuchu 17,5g/pessoa Pomarola, sal.
Manteiga 10g/pessoa Maionese 17,5g/pessoa
Veja a situação do fogão, panelas, utensílios etc. 
PROGRAMA DO ACAMPAMENTO
	Muitas coisas podem ser feitas nas reuniões do Clube antes da Unidade ir para o Campo (de ônibus, de 
 carro, de bicicleta, de trem ou caminhando com as mochilas nas costas). Exemplo: 
	- Praticar arrumar a mochila - Aprender a fazer a cama com cobertores
	- Treinar nós e amarras				- Arquivo de desenhos de pioneiros
	- Projetos de acampamentos				- Fazer bolsa para primeiro socorros
	- Prática de sinalização e sinais de pista		- Preparar cardápio
	
Chegada no acampamento
Ao chegar no acampamento, cuidado com confusão e atrapalhadas. Todos correm para lá e para cá, cada um se metendo no caminho do outro, querendo fazer tudo e não fazendo nada, e afinal, deixando tudo nas costas do diretor/conselheiro.. Um procura acender o fogo e depois descobre que não tem como mantê-lo porque ninguém foi apanhar lenha. E assim, tudo se torna uma grande bagunça. Gente desocupada e desordenada inventa coisa, aumenta os riscos e atrapalha
Aqui está uma boa maneira dedistribuir as tarefas:
	a – Planejar a planta do acampamento. A Unidade se reúne em Conselho de modo que as ideias de 
 todos sejam ouvidas. O Conselho decide qual o local para cada coisa.
	 - Barracas num solo semi inclinado de preferência.
	 - Fossa de gordura bem marcadas.
	 - Depósito de lenha
	b – Armar o toldo/ proteção de barraca e até reuniões (06 DBV)
	 - Armar as barracas (02 DBV por barraca)
	c – Apanhar a lenha o mais rápido possível (03 DBV)
	d - Preparar o fogão (02 DBV)
	e - Apanhar água (02 DBV)
	f – Armar a barraca de intendência ou pendurar despensa (06 DBV)
	g - Acender o fogo e preparar a refeição (03 DBV)
	h - Fazer pequenas construções e artimanha de acampamento
	i – Cavar a latrina
Cada uma dessas atividades pode ser efetuada por dois Desbravadores ou mais, (nunca deixe um desbravador fazer coisas sozinho, como ir buscar lenha ou buscar água), que tudo seja feito rápida e ordenadamente, com todos trabalhando e ninguém à toa. Quanto mais cedo a cozinha estiver montada, melhor.
Durante o acampamento
Tudo no acampamento deve ser feito como um divertimento, como um jogo, inclusive cavar a latrina, apanhar a lenha, a água, cozinhar, lavar os pratos e talheres, e deixar as panelas limpas e brilhantes. Deve haver revezamento de atividade. No preparo do alimento, na segurança, na lenha, água limpeza etc... Quem não vai para um acampamento com este espírito de achar tudo excelente e divertido, inclusive torrencial, ou não gosta de acampamentos ou ainda precisa aprender muito sobre companheirismo, sobrevivência, trabalho em conjunto, em Unidade. Os Desbravadores são camaradas que podem cuidar bem de si mesmos e ainda ajudar a outros na floresta tropical, no deserto, numa montanha ou explorando o pólo.
Enquanto fazem um verdadeiro acampamento, há tempo bastante para a Unidade fazer algumas atividades e alguns jogos:
- Sinais de Pista – Metade da Unidade segue a “pista” feita pela outra metade.
- Fazer uma série de modelos em gesso de pegadas de animais e pássaros e identifica-los.
- Fazer um mapa botânico do local de seu acampamento com todas as árvores que puder identificar.
- Fazer uma coleção e identificação de todas as árvores com materiais naturais.
- Plantas e animais bíblicos (ver sábado no acampamento).
- Fazer um mapa do Local.
- Treinar pela prática, um método de avaliação de distância.
- Sinalização em grandes distâncias.
	****LEMBRA-SE: Mantenha a sua Unidade engajada e ocupada. É o ócio que leva a indisciplina.
Últimas coisas a fazer de noite:
	 - Escovar os dentes. 	 - Cobrir o balde de água e o depósito de lenha.
	 - Verificar se nada foi deixado ao sereno. - Afrouxar os cabos da barraca.
 	 - Fazer oração com a Unidade e ... silêncio.
	 
 Primeiras coisas a fazer de manhã:
 - Assoprar o fogo. - Fazer a higiene e lavar-se. 
 - Esticar os cabos das barracas.		 
- Pendurar ao sol os cobertores e pijamas para arejar. 
- Fazer a Meditação Matinal.			
- Passar uma revista pelo local do Acampamento.
- Preparar e hastear a Bandeira dos Desbravadores com solenidade.
- Tomar o desjejum e lavar os pratos e material sujo
No fim do acampamento
“DEIXE NADA” exceto seus agradecimentos e, quem sabe uma muda de árvore plantada. Há alguns anos atrás, cerca de 50 Desbravadores acamparam num grande parque de uma fazendo privada. Um Diretor Regional deveria visita-los, mas desafortunadamente, devido a uma confusão de datas, ele realmente só chegou no mesmo dia em que eles se retiraram do local do acampamento, mas algumas horas depois. Mais tarde, na sede do Clube, ele disse: “Cheguei tarde para ver o acampamento, mas sei que são bons acampantes, porque procurei durante duas horas por todo o parque e não encontrei o local que eles acamparam. ”
Deixem o local do acampamento igual ou melhor que antes. Plantem uma árvore, etc.
VI. ORDEM UNIDA E CIVISMO.
 A Ordem Unida e Civismo, são dois instrumentos que desenvolvem três grandes princípios: Ordem, disciplina e união. (M.Adm.126)
	 
Quem comanda deve estar na posição de sentido e com o rosto voltado para o grupo de comando.
	Meios de comando:
	a – Voz
	b – Gesto
	c – Corneta (Clarim)
	d – Apito
		
ORDEM UNIDA BÁSICA
“Ordem unida é: Atenção e Energia”
Objetivo da Ordem Unida dentro do clube de desbravadores e:
* Proporcionar aos desbravadores e às unidades, os meios de apresentarem e se deslocarem em perfeita ordem, em todas as circunstâncias.
* Desenvolver o sentimento de coesão e os reflexos de obediência que são fatores preponderantes.
* Construir uma verdadeira escola de disciplina.
* Treinar instrutores no comando das unidades;
* Permitir, consequentemente, que o clube apareça em público, quer nas paradas, que nos simples deslocamentos de serviço, com aspecto energético e marcial.
* Demonstrar que as atitudes individuais devem subordinar-se à missão do conjunto e à tarefa do grupo.
Chefia na Ordem Unida
Os exercícios de Ordem Unida constituem um dos meios mais eficientes para se alcançar, o exercício de chefia. É comandado na Ordem Unida, que ser revelam e se desenvolvem as qualidades o chefe. Ao experimentar a sensação de ter um grupo de desbravadores deslocando-se ao seu comando, o principiante na arte de chefia desenvolve a sua autoconfiança, ao mesmo tempo em que adquire consciência de sua responsabilidade.
Generalidade
* Coluna - é o dispositivo de um grupo, cujos elementos (um ou mais desbravadores) estão um atrás do outro, quaisquer que sejam suas informações e distâncias.
* Linha - é a disposição de um grupo cujos elementos (um ou mais desbravadores) estão dispostos um ao lado do outro.
* Alinhamento - é a disposição de vários desbravadores (ou unidades), sobre uma linha reta, todos voltados para a mesma frente, de modo que um elemento foque exatamente ao lado do outro.
* Cobertura - é a disposição de vários desbravadores (ou unidades), todos voltados para a mesma frente, de modo que um elemento fique exatamente atrás do outro.
* Homem-base: é o desbravador (ou instrutor) pelo qual um grupo regula sua marcha, cobertura e alinhamento. Em coluna, o homem-base é o da data da coluna-base, que é designada segundo as necessidades. Quando não houver especificações, a coluna-base será a da direita.
* Testa - é o primeiro elemento de uma coluna.
* Cauda - é o último elemento de uma coluna.
Comandos e meios de comunicação
Na Ordem Unida, para transmitir sua vontade à tropa, o comandante poderá empregar os seguintes meios:
* Voz
* Gestos
* Corneta (clarim)
* Apito
Vozes de comando
É a maneira padronizada, pela qual o comandante de um grupo ou clube exprime verbalmente a sua vontade. A voz constitui o meio de comando mais empregado na Ordem Unida. Deverá ser usada, sempre que possível, pois permite execução simultânea e imediata.
As vozes de comando constam geralmente de:
Voz de advertência: é um alerta que se dá ao grupo, prevenindo-o para o comando que será anunciado. Exemplo: Atenção clube, ou unidade.
> A voz advertência pode ser omitida, quando se enuncia uma sequência comando. Exemplos: CLUBE! SENTIDO! - OLHAR À DIREITA! - OLHAR FRENTE!
Não há, portanto, necessidade de repetir a voz de advertência antes.
Comando Propriamente Dito - tem por finalidade o movimento a ser realizado pelos executantes. Exemplos: “DIREITA! ”, “ORDINÁRIO! ”, “PELA ESQUERDA! ”, “CINCO PASSOS EM FRENTE! ”.
Torna-se, então necessário que o comando enuncie estes comandos de maneira enérgica definindo com exatidão o momento do movimento preparatório e dando aos desbravadores o tempo suficiente para realizarem este movimento, ficando em condições de receberem a voz de execução.
O comando propriamente dito, em princípio, deve ser longo. O comando deve esforçar-se por anunciar correta e integralmente a todas as palavras que compõem o comando. Tal esforço, porém, não deve ser levado ao extremo de prejudicar a energia com que o mesmo deve ser enunciado, porque isto comprometerá a uniformidade de execução pelo grupo. Este cuidado é particularmenteimportante em comandos propriamente ditos que correspondem a execução de movimentos preparatórios, como foi mostrado acima.
Voz de Execução - tem por finalidade determinar o exato momento em que o movimento dever começar ou cessar.
A voz de execução foi constituída por uma palavra oxítona (que tem a tônica na última sílaba), é aconselhável um certo alongamento na enunciação da (s) sílaba (s), seguido de uma enérgica emissão da sílaba final. Exemplos: “PER-FI-LA! ”, “CO-BRIR! ”, “VOL-VER! ”, “DES-CAN-SAR! ”.
Quando, porém, a tônica da voz de execução na penúltima sílaba, é imprescindível, destacar esta tonicidade com precisão. Neste caso, a (s) sílaba (s) final (ais) praticamente não se prenuncia (m). Exemplos: “MAR-CHE! ”, “AL-TO! ”, “ EM FREN-TE! ”, “OR-DI-NÁ-RIO! ”, “PASSO! ”.
As vozes de comando devem ser claras, enérgicas e de intensidade proporcional ao afetivo dos executantes. Uma voz de comando emitida com indiferença só poderá ter como resultado uma execução displicente.
Civismo
Disposição das Bandeiras
A disposição das bandeiras é um item importantíssimo. Principalmente quando se trata de um número ímpar de bandeiras. Mas não tem segredo: quando em número ímpar, a bandeira Nacional deve ser a do centro, e as demais dispostas em ordem de importância, alternadamente à direita e à esquerda da bandeira Nacional, ou seja, à esquerda e à direita de quem olha. Confira o esquema abaixo:
Quando o número for par, a bandeira Nacional deve estar ao lado direito do centro e as demais dispostas por ordem de importância, alternativamente à esquerda e à direita da bandeira Nacional, ou seja, à esquerda do centro e alternadamente à direita e à esquerda de quem vê. Confira o esquema abaixo:
VII- PSICOLOGIA INFANTIL – I
I – Introdução:
1 – Devemos ter a ideia de que o Clube é organizado para o benefício dos seus membros.
2 – Ajudá-los a crescerem na experiência cristã, no físico e mental.
3 - O Líder, o Conselheiro deve invadir e compreender o mundo do Desbravador.
4 - Procurar através das programações e organização do Clube, desenvolver individualmente o juvenil.
5 – Lucas 2:52 Modelo Jesus – SABEDORIA, ESTATURA E GRAÇA
6 – Reconhecer a importância da consagração individual para poder aconselhar aos juvenis.
Ao contrário dos adultos, que fazem uso da conversação para discutir seus sentimentos e frustrações, as crianças pequenas, como vimos, se comunicam muitas vezes não verbalmente, observando a criança no lar, contando com a participação dos pais, e pedir-lhes que contem histórias ou façam algumas brincadeiras, e ficar atento quando elas desenham ou brincam. As crianças são espontâneas, e as vezes revelam abertamente suas preocupações e aborrecimentos, igualmente são as perguntas úteis sobre:
– O que torna mais feliz ou infeliz.
– Qual é a coisa mais engraçada ou mais triste em que pode pensar.
- O que desejaria se pudesse pedir três coisas.
- Perguntar similares que possam ter respostas reveladoras.
Embora o alvo dos conselheiros de crianças dependa largamente dos problemas declarados e identificados, os conselheiros buscam com frequência:
1 - Reduzir os temores irracionais e o distúrbio de comportamento.
2 - Resolver os conflitos, aumentar a capacidade da criança para expressar seus sentimentos.
 - Melhorar os relacionamentos interpessoais no lar ou na escola.
 - Ensinar habilidades.
 Ao aconselhar crianças:
1 - O conselheiro deve ser bondoso, mas firme.
2 - Compassivo sem deixar-se manipular facilmente.
3 - Em tudo isto lembre-se, as crianças são pessoas.
4 - Elas têm sentimentos.
5 - Insegurança e necessidade.
6 - Elas respondem ao amor e firmeza, mas devem ser também tratadas com sensibilidade, empatia, calor, 
 consideração e respeito.
7 - Não devendo ser olhadas com superioridade ou desprezadas pelo adulto.
8 - Observar orientações do ECA.
Aconselhamento de pais:
1 - O primeiro contato geralmente é com a criança-problema e depois com os pais, ou na maioria das vezes 
 são os pais que provocam este acontecimento procurando ajuda.
2 - Quando feito o aconselhamento de uma criança, a presença dos pais é extremamente importante, uma 
 vez que o trabalho pode ser destruído por pais desinformados ou que não colaboram.
2 - Ajudar os pais é também útil examinar a criança, com isso pode ser a melhor maneira de ajudar a 
criança e influenciar diretamente a família.
Várias diretrizes gerais para trabalhar com os pais sem levar em conta o problema específico.
1 - Compreenda a Situação dos Pais - Não adianta, portanto, culpar, criticar ou diminuir os pais, tome como ponto de partida a ideia de que os pais tentaram melhorar a situação da criança, mostre desejo de colaborar com ambos, procurando ajuda-los a ajudar seus filhos.
2 - Use diferentes abordagens - Alguns pais precisam ser simplesmente informados, ou entende-los melhor. Outros necessitam de recomendações, apoio, encorajamento ou sugestões de alternativas para tratar o problema. Alguns sabem o que fazer mas precisam que o conselheiro os empurre, e só depois de observar e ouvir o que os conselheiros podem geralmente decidir quanto as táticas de orientação adequadas.
3 - Seja sensível as necessidades dos pais - Ao criarem seus filhos, os pais podem sentir dúvida, sobre a sua competência, uma sensação de opressão, competição, ciúme, medo de perder os filhos ou necessidades de ter autoridade e controle sobre a família, elas podem resultar em tensão, quando não satisfeitas são intensas.
4 - Modele o papel de pais - Não tratar os pais como se fosse crianças, mas dar exemplo de boa vontade em compreender, transmitir habilidades em algumas vezes, mostrar firmeza bondosa. 
LEMBRE-SE: “Cada um dá o que tem. ” Os pais transmitem aos filhos a herança.
5 - Reconheça sua utilidade temporária - O objetivo final do aconselhamento é promover um relacionamento amadurecido, centralizado em Cristo, entre os membros da família. Todas as recomendações aos pais devem ser feitas na ausência dos filhos para que não podendo cumpri-las não sejam criticados.
VIII PSICOLOGIA INFANTIL II
Meninice 10-11 anos.
1 - Período onde se forma novas amizades e descobrem-se modos novos de jogos e trabalhos com os outros, também estabelecem liderança e a popularidade que se tornam importantes.
2 - Características:
2.1 - Físicas
a - Crescimento lento sem grandes acelerações até a puberdade, as capacidades motoras globais continuam a se aprimorar e assim a criança dessa idade consegue andar de bicicleta, jogar bola e fazer outras atividades que requerem considerável coordenação.
b - Período irrequieto da vida, a criança não pode sentar-se quieta e ser boa.
c - Possuem muita vivacidade.
2.2 - Sociais
a - Gosta de códigos secretos e de aventuras. 
b - Está aprendendo a trabalhar em grupo.
c - O forte desejo de vaguear, matar aulas, impulso natural dessa idade, e não delinquência moral.
d - Uma idade de grande adoração aos heróis.
e - Os companheiros tornam-se muitos importantes, mas quase todos os grupos são de crianças do mesmo sexo, o único problema é a opressão dos mais velhos que dão péssimos exemplos. As crianças estão aprendendo e explorando seus papéis sexuais e os meninos parecem se centralizar mais nos modelos do que as meninas.
f - Nesta idade há muito mais meninas interessadas em atividades de meninos do que o inverso.
g - A ligação afetiva com os pais é menos visível, mas presumivelmente ainda existe.
h - Desenvolvem-se ligações afetivas com amigos especiais.
2.3 - Espirituais:
a - Gosta de participar na igreja, explorar isto. 
b - Oportunidades para tomar sua decisão pelo batismo.
c - Gosta de histórias bíblicas, tem um papel importante para cultivar a religião no meio deles.
d - Nos acampamentos, os momentos de partilhar a tua fé, ao lado da fogueira.
e - Atividades Comunitárias - ajudar em campanhas, gosta desse sentimento, espírito de serviço.
4 - Consolidação na área dos relacionamentos sociais, calmo, mas não vazio.
5 - Torna-se capaz de raciocinais.
6 - Idade de alerta muito ansiosa de investigar e aprender.
7 - Idadeáurea de memória pode decorar com facilidade.
8 - Amantes das histórias e dos bons livros.
9 - Coleções - 90% de todas as crianças desta idade, colecionar uma e outra coisa.
 
Comportamentos
1 - Dizem que esse é o período mais feliz da existência. Ativa, curiosa, alegre, participativa, gosta de brincar com outras crianças, aprecia jogos, os colecionadores, acredita nas pessoas que ela ama, tem um potencial muito grande, só precisa ser orientada.
3 - Fator social - Formação de turmas, deve ser formada espontaneamente por critérios e interesses próprios da idade, ela gosta da companhia das crianças.
3 - É comum uma criança não ser aceita pelo grupo.
Vários motivos:
1 - Às vezes não correspondem aos valores sociais dos participantes, outras vezes e muito agressiva, carente, sempre chamando à atenção sobre si ou é possuidora de algum defeito físico ou moral.
2 - Como o Grupo - a facilitação deles para aceitação o outro. É difícil estabelecer padrões fixos a serem seguidos na transformação de determinados comportamentos, porém, observa-se que as crianças que se separam do grupo na tentativa de não interação (fuga) - Há ponto comum essa criança possui baixa autoestima. Sente-se repelida, fracassada, sem valor algum, possui uma péssima imagem de si mesma, é preciso reaver seus valores como pessoa, como potencial, como alguém capaz e ninguém melhor para ajudá-la do que o conselheiro que está próximo e que talvez tenha ouvidos capazes de ouvir, sensibilidade tal capaz de sentir, e amor altruísta, que o capacite a repartir, acima de tudo deixe-a ter sucesso.
Pré-adolescência 12-14 anos
1 - Focaliza não só a expansão das operações formais e as novas capacidades sociais, mas o desenvolvimento de uma nova identidade.
 2 - Período da tempestade e tormenta, cheia de tensão, ele precisa atuar segundo novos padrões e regras, novas maneiras de interagir com os pais e com os outros, mas depois que a transição se completa, o período que prossegue não é terrivelmente tempestuoso para a maioria dos adolescentes.
3 - Eles entram num padrão bastante estável de relacionamentos familiar e de amizades, alguns são populares outros não; alguns são estudiosos, outros não, alguns gostam de esportes, outros não, mas para todos há um padrão de desenvolvimento que continua ocorrendo. (Não sou criança).
Comportamento
A - Período de NEGATIVISMO, nada dá certo, esquisito, tudo tem defeito, nada está bom, neste período.
B - Momento obscuro, ocorre a fuga dos pais, que de grandes heróis passam a ser quadrados, ignorantes, não aceita nada que os pais falam.
C - As angústias, as incertezas, dúvidas e questionamentos, levam o adolescente a não aceitação dos valores vigentes e a não aceitação de si mesmo, quase sempre se sentem como vítima da incompreensão dos adultos e da sociedade predispondo-o a adquirir vícios como fumo, álcool, drogas, masturbação, indiscriminado uso do sexo, buscando sempre a autoafirmação.
4 - Características:
4.1 - Físicas
a - Estirão acelerado, o crescimento acompanhado de tremendo apetite, havendo uma tendência para o desalinho e a falta de jeito, os órgãos sexuais se desenvolvem, por rápidas mudanças biológicas.
b - Nas meninas - Bico de seio, marcados por coceira e muita sensibilidade a dor, o surgimento de pelos nas axilas e zona pubiana, segue o ritmo rápido de mudanças, preparando o organismo para a menarca ou a primeira menstruação.
c - Excesso de gordura ou magreza excessiva.
d - Nos meninos - crescimento disformes, ombros largos, pés e mãos exageradas em relação ao crescimento do tronco, mudança de voz se torna notória, ora grossa, ora fina, acompanhada de desatinos ao cantar, seu corpo começa a sofrer mudanças, pelos, intumescimento dos seios.
4.2 –Sociais:
 a - Formação de turmas - lealdade ao grupo, busca da aprovação do grupo.
 b - Procura mais liberdade individual, quer passear, sair com a turma, por isso importante o sistema de Unidades.
 c - Anseio de ganhar dinheiro e fugir da escola.
 d - É comum o surgimento dos primeiros namoros fortuitos (cuidar).
 e - Começa uma preocupação com a aparência física.
 f - Frequente mudança de opiniões, não sabe o que quer, não se pode confiar plenamente.
 g - Gostos, desejos competitivos, passeios, excursões, música barulhenta.
 h - Excentricidades:
	Fortes gostos e aversões na alimentação.
	Predileção pelo atletismo.
	Senso humanitário, humorístico, as meninas rir sem motivo e coloca a mão na boca.
	
Adolescência Menor 14 - 16 anos.
1 - Produz menor mudança, mas o adolescente tem que se adaptar a sua nova identidade como indivíduo num corpo adulto, impulsos sexuais continua intensos e difíceis de controlar em face das pressões do grupo e dos valores de uma sociedade, considera o autocontrole como sendo importante.
2 - Existe um grande desejo de ser aceito e identificar-se com a linguagem em voga entre adolescentes assim como heróis, maneiras de vestir-se formas de diversões, hobby.
 
3 - Comportamento:
3.1 - Ego difuso, inseguro, não sabe onde se apegar, indecisão e objetividade, não sabe o que fazer.
3.2 - Crise de identidade, falta de coerência, procura esconder-se ora em sonhos e devaneios e ora em sorriso e zombeteiros e gozações, tentando esconder a intranquilidade o desequilíbrio.
3.3 - Incoerência reinante em seu interior, sente-se perdido. Não se sente totalmente adulto, por isso procura tomar atitudes de adultos.
 3.4 - Cria alguns mecanismos para dirigir a sua vida, ideias ecológicas, ideias de justiça social.
 3.5 - Erótico, por isso precisa de bons modelos.
4 - Características:
4.1 - Físicas:
a - Crises psicológicas acentuadas: São devidas ao funcionamento das glândulas sexuais que até a terceira infância permaneceram inatas. Tireoide - Controla o metabolismo, isto é, o consumo de oxigênio pelo organismo, provindo da respiração.
 b - Hipertireoidismo - Pouca atividade glandular - provoca, engorda, preguiça, canseira excessiva e atraso mental. Muita atividade - produz magreza, inquietação, nervosismo, taquicardia, excesso de transpiração, apetite descontrolado, é tremores do corpo, se ocorrer deficiência no desenvolvimento sexual é devido a deficiência da tireoide.
c - Nesta fase começa no adolescente uma erotização da personalidade, seu corpo, sua postura, por isso é preciso dar uma boa orientação.
d - Simplesmente sendo um amigo de confiança do adolescente, abrindo o jogo sobre doenças venéreas, AIDS, riscos do aborto e outros temas ligados a preservação e a dignidade da vida humana;
e - Orientação e preparo para o namoro, casamento.
f - Neste período não tem aquela disposição de antes para as atividades físicas da pré-adolescência.
g - Mudar um pouco as atividades, como jogos coletivos e individuais.
h - Neste período sente o desejo grande de ser amado.
4.2 - Sociais:
a - Os grupos tornam-se mistos ao invés de grupos, do mesmo sexo aparecendo também os casais.
b - A maturação precoce contribui para aumentar a popularidade entre os companheiros devido ao espírito crítico, gosta de discussões e de reuniões de grupos fechados, discussões de temas polêmicos, especialmente ligados aos fatores sociais.
c - Leituras e filmes preferidos, aventuras, violência e grandes descobertas, bem como a vida de grandes personagens da história ou ciência, começa a pensar em profissão.
d - Sua participação é um tanto discreta, por que se acha o bom.
4.3 - Espirituais.
a - Não se preocupa tanto com o estudo da Bíblia, não trazer a Bíblia à igreja.
b - Gostam apenas de assistir debates relacionados com assuntos polêmicos.
c - Sua participação na Igreja é discreta, apático, pensa que não precisa mais, pois já está maduro.
d - Deve ser tratado como um membro jovem da igreja, sem ridiculariza-la perante os demais.
e - Gosta de aparecer e ser reconhecido em algumas coisas que faz para Deus.
Pr. Antônio José Bettero Mendes do Valle
 MDA - ARS
Bibliografia
1 - Apostila de Capitães e Conselheiros da Coordenação Desbravador ARJ, 1992.
2 - Apostila do Curso de Diretores AES.
3 - Antônio José Bettero M. Valle, O Acampamento,2004.
4 - D.S.A. Manual Administrativo Desbravadores
5 - Pr. Ivay Araújo - Manual de Ordem Unida
6 - W.E.G. Conselhos Pais, Professores e Estudantes.
7 - W.E.G. Mensagem aos Jovens.
8 - W.E.G. Educação
9 - W.E.B. Testemunhos Seletos
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