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Universidade Federal do Ceará Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica Relatório Parcial Materiais, Equipamentos e Instalações Elétricas Prediais Alunos: José Tiago Paiva Cavalcanti Matrícula: 485329 Nathália Drusilla Macêdo Costa Matrícula: 380500 Fortaleza – CE Maio, 2023 Sumário 1. Introdução e Objetivo 5 2. Memorial de Cálculo 5 2.1 Previsão de cargas dos apartamentos 6 2.1.1 Tomadas de Uso Geral (TUG) 6 2.1.2 Iluminação 8 2.1.3 Tomadas de Uso Específico (TUEs) 9 2.1.3.1 Definição dos Eletrodomésticos 10 2.1.3.2 Definição dos Condicionadores de Ar 10 2.1.3.3 Potência das TUEs 11 2.2 Previsão de cargas dos apartamentos 12 2.2.1 Separação dos circuitos terminais 12 2.2.2 Padrão de fornecimento 13 2.2.3 Balanceamento das cargas nas fases do apartamento 14 2.2.4 Metodologia adotada para dimensionamento dos condutores e dispositivos de proteção dos circuitos 15 2.2.4.1 Critério de capacidade de condução 15 2.2.4.2 Dispositivos de proteção 16 2.2.4.3 Dimensionamento do alimentador e proteção para quadro de distribuição geral dos apartamentos 18 2.2.5 Circuitos terminais dos apartamentos 20 2.3 Cálculo de demanda do apartamento 22 2.4 Previsão de cargas do condomínio 23 2.4.1 Tomadas de uso geral (TUG) 23 2.4.2 Iluminação 26 2.4.3 Tomadas de Uso Específico (TUE) 29 2.4.3.1 Dimensionamento da potência dos condicionadores de ar 29 2.4.3.2 Dimensionamento das demais TUEs 29 2.4.4 Bombas 30 2.4.4.1 Dimensionamento da bomba de recalque 30 2.4.4.2 Dimensionamento da bomba de drenagem 33 2.4.4.3 Dimensionamento da bomba de incêndio 35 2.4.4.4 Dimensionamento do motor automático do portão 36 2.4.4.5 Dimensionamento dos elevadores 36 2.4.4.6 Dimensionamento da bomba de pressurização 41 2.4.4.7 Dimensionamento das bombas das piscinas 42 2.5 Quadros do condomínio 43 2.5.1 Quadros de Distribuição de Luz e Força 45 2.5.2 Quadros de Motores das Bombas 49 2.6 Cálculo de Demanda e Padrão de Fornecimento da Unidade Consumidora Condomínio 53 2.7 Dimensionamento dos Alimentadores e Dispositivos de Proteção do Condomínio e Bomba de Incêndio 57 2.7.1 Dimensionamento dos Alimentadores e Dispositivos de Proteção do QDCC – Condomínio 57 2.7.2 Dimensionamento dos Alimentadores e Dispositivos de Proteção dos Subquadros do QDCC e do QFBI 58 2.7.3 Dimensionamento dos Condutores e Dispositivos de Proteção dos Circuitos Terminais dos Subquadros do Condomínio 61 2.7.3.1 Dimensionamento dos Condutores e Dispositivos de Proteção dos Circuitos Terminais do Subsolo 2 62 2.7.3.2 Dimensionamento dos Condutores e Dispositivos de Proteção dos Circuitos Terminais do Subsolo 1 62 2.7.3.3 Dimensionamento dos Condutores e Dispositivos de Proteção dos Circuitos Terminais da Guarita 63 2.7.3.4 Dimensionamento dos Condutores e Dispositivos de Proteção dos Circuitos Terminais do Pilotis 64 2.7.3.5 Dimensionamento dos Condutores e Dispositivos de Proteção dos Circuitos Terminais da Churrascaria 66 2.7.3.6 Dimensionamento dos Condutores e Dispositivos de Proteção dos Circuitos Terminais dos Pavimentos Tipos 67 2.7.3.7 Dimensionamento dos Condutores e Dispositivos de Proteção dos Circuitos Terminais da Coberta 69 2.7.3.8 Dimensionamento dos Condutores e Dispositivos de Proteção dos Circuitos Terminais do Quadro da Bomba de Recalque 70 2.7.3.9 Dimensionamento dos Condutores e Dispositivos de Proteção dos Circuitos Terminais do Quadro da Bomba de Drenagem 70 2.7.3.10 Dimensionamento dos Condutores e Dispositivos de Proteção dos Circuitos Terminais do Quadro do Motor do Portão 71 2.7.3.11 Dimensionamento dos Condutores e Dispositivos de Proteção dos Circuitos Terminais do Quadro da Bomba de Pressurização 72 2.7.3.12 Dimensionamento dos Condutores e Dispositivos de Proteção dos Circuitos Terminais do Quadro da Bomba de Piscina 73 2.7.3.13 Dimensionamento dos Condutores e Dispositivos de Proteção dos Circuitos Terminais dos Quadros dos Motores dos Elevadores 74 2.7.4 Dimensionamento dos Condutores e Dispositivos de Proteção dos Circuitos Terminais do Subquadro QF-BI (Bomba de Incêndio) 74 2.8 Padrão de Fornecimento do PMUC 75 2.9 Dimensionamento do Ramal de Entrada e da Proteção Geral (CPG) 77 2.10 Dimensionamento do Ramal de Ligação 78 3. Conclusões 78 4. Referências 79 ANEXO A – Catálogos de pontos de tomadas de uso geral e específico 84 ANEXO B – Iluminação predial 104 ANEXO C – Tabelas 113 ANEXO D – Dispositivos de Proteção 121 1. Introdução e Objetivo Este documento tem a finalidade de descrever claramente todos os processos envolvidos na instalação elétrica do condomínio vertical Lilac. Foram descritos o levantamento de cargas, projeto de proteção, demanda do condomínio, entre outros procedimentos necessários para a designação da instalação elétrica do empreendimento. O condomínio vertical Lilac está localizado em Fortaleza-CE, no bairro Guararapes, rua Dr. Márlio Fernandes, número 140, e possui uma área de aproximadamente 170 m² para cada apartamento. A torre possui 24 pavimentos ao todo, sendo eles dois subsolos, um pilotis, uma casa de máquinas e vinte pavimentos tipo, que comportam dois apartamentos que possuem simetria espelhada em cada pavimento tipo. Cada apartamento possui quatro suítes, gabinete, varanda gourmet com churrasqueira, hall e elevador privativo e três vagas de garagem. A área de lazer é composta por guarita, solarium, piscinas infantil e adulta, biribol, churrasqueira, playground, quadra poliesportiva e praça para lual e leitura. Para a elaboração deste documento, foram consultadas diversas normas regulamentadoras, com o objetivo de tornar as instalações elétricas mais seguras, respeitando todos os critérios de seletividade e considerando os princípios de eficiência energética e conservação de energia, por meio da redução de perdas nas instalações elétricas. As principais normas utilizadas durante todo o procedimento deste documento foram a Norma Brasileira (NBR) 5410/2004 R-2008, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a Especificação Técnica ET-126, que trata do fornecimento de energia elétrica a prédios de múltiplas unidades consumidoras, documento este da Enel, concessionária de energia do Estado do Ceará. As normas citadas no parágrafo anterior estabelecem a análise da definição das cargas a serem instaladas nas Unidades Consumidoras (UCs) no cálculo da potência demandada, tipo de fornecimento de cada UC, determinação dos condutores fase (F), neutro (N) e proteção (PE) e dos dispositivos de proteção necessários para uma total segurança. 2. Memorial de Cálculo Em cada pavimento, a previsão de cargas foi especificada segundo as normas vigentes. Para locais onde não foram aplicados os critérios das normas, o critério adotado foi o do projetista, com as devidas explicações e ressalvas. Além disso, foram previstas e dimensionadas as cargas motrizes do prédio. Os itens a seguir descrevem os critérios de previsão e dimensionamento das cargas do prédio: cargas de iluminação, de tomadas de uso geral, de tomadas de uso específico e de cargas motrizes. 2.1 Previsão de cargas dos apartamentos As cargas de iluminação, tomadas de uso geral (TUG) e tomadas de uso específico (TUE) foram previstas com o intuito de estimar a potência necessária para as instalações elétricas do apartamento. 2.1.1 Tomadas de Uso Geral (TUG) Para o dimensionamento dos pontos de tomada de uso geral dos apartamentos, fez-se necessário o cálculo da área e perímetro de cada cômodo, visto que foram utilizados os critérios mínimos de previsão de TUG presentes no tópico 9.5.2.2 da NBR 5410/2004 R-2008 [1]. Para a quantidade de pontos de tomada em locais de habitação: · em banheiros, foi previsto pelo menos um ponto de tomada, próximo ao lavatório; · em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, cozinha-área de serviço, lavanderias e locais análogos, foi previsto no mínimo um ponto de tomada para cada 3,5 m, ou fração, de perímetro, sendo que acima da bancada da pia foram previstas no mínimo duas tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos distintos; · em varandas, foi previstopelo menos um ponto de tomada; · em salas e dormitórios, foi previsto pelo menos um ponto de tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro, e esses pontos foram espaçados tão uniformemente quanto possível. Em cada um dos demais cômodos e dependências de habitação, foram previstos, pelo menos: · um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for igual ou inferior a 2,25 m². Esse ponto foi posicionado externamente ao cômodo ou dependência, a até 0,80 m no máximo de sua porta de acesso; · um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for superior a 2,25 m² e igual ou inferior a 6 m²; · um ponto de tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro, se a área do cômodo ou dependência for superior a 6 m², e esses pontos foram espaçados tão uniformemente quanto possível. Para a potência atribuída a cada ponto de tomada: · em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, no mínimo 600 VA por ponto de tomada, até três pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes, considerando-se cada um desses ambientes separadamente. Quando o total de tomadas no conjunto desses ambientes foi superior a seis pontos, foi admitido que o critério de atribuição de potências seria de, no mínimo, 600 VA por ponto de tomada, até dois pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes, sempre considerando cada um dos ambientes separadamente; · nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por ponto de tomada. De acordo com esses critérios normativos, foi estimada a quantidade mínima de tomadas de uso geral por cômodo do apartamento e a potência atribuída aos circuitos dos mesmos. Para fins de cálculos, as tomadas de uso geral adotadas possuem o valor de fator de potência de 0,8 conforme disposto no Manual e Catálogo do eletricista [3]. Tabela 01 - Quantidade mínima estimada de TUGs nos apartamentos. DEPENDÊNCIA AREA (m²) PERÍMETRO (m) N° de Tomadas Estimadas de 100 VA N° de Tomadas Estimadas de 600 VA Potência (VA) Potência (W) COZINHA 11,54 13,76 1 3 1900 1520 ÁREA SERV. 4,88 8,97 0 3 1800 1440 QUARTO SERV. 4,18 8,2 2 0 200 160 WC SERV. 1,9 5,8 0 1 600 480 ESTAR/JANTAR 26,41 21,44 5 0 500 400 VARANDA GOURMET 21,27 28,30 1 0 100 80 SUÍTE 01 11,10 13,40 3 0 300 240 WC SUÍTE 01 3,03 7,27 0 1 600 480 SUÍTE 02 11,10 13,40 3 0 300 240 WC SUÍTE 02 3,03 7,27 0 1 600 480 GABINETE/SUÍTE 03 7,62 11,10 3 0 300 240 WC SUÍTE 03 2,63 6,89 0 1 600 480 SUÍTE CASAL 18,72 22,12 5 0 500 400 WC CASAL 4,21 8,4 0 1 600 480 SACADA 01 1,12 4,3 1 0 100 80 SACADA 02 4,47 11,69 1 0 100 80 CIRCULAÇÃO 6,04 14,27 1 0 100 80 TOTAL - - 26 11 9200 7360 Fonte: Os próprios autores. Foram considerados o critério do projetista e as cargas dispostas no layout arquitetônico. Os valores adotados foram dados na Tabela 02. Tabela 02 – Quantidade adotada de TUGs nos apartamentos. DEPENDÊNCIA AREA (m²) PERÍMETRO (m) N° de Tomadas Adotadas de 100 VA N° de Tomadas Adotadas de 600 VA Potência (VA) Potência (W) COZINHA 11,54 13,76 3 3 2100 1680 ÁREA SERV. 4,88 8,97 0 1 600 480 QUARTO SERV. 4,18 8,2 8 0 800 640 WC SERV. 1,9 5,8 0 1 600 480 ESTAR/JANTAR 26,41 21,44 10 0 1000 800 VARANDA GOURMET 21,27 28,30 1 0 100 80 SUÍTE 01 11,10 13,40 10 0 1000 800 WC SUÍTE 01 3,03 7,27 0 1 600 480 SUÍTE 02 11,10 13,40 10 0 1000 800 WC SUÍTE 02 3,03 7,27 0 1 600 480 GABINETE/SUÍTE 03 7,62 11,10 10 0 1000 800 WC SUÍTE 03 2,63 6,89 0 1 600 480 SUÍTE CASAL 18,72 22,12 12 0 1200 960 WC CASAL 4,21 8,4 0 2 1200 960 SACADA 01 1,12 4,3 0 0 0 0 SACADA 02 4,47 11,69 2 0 200 160 CIRCULAÇÃO 6,04 14,27 2 0 200 160 TOTAL - - 68 10 12800 10240 Fonte: Os próprios autores. Informações comerciais e características técnicas de tomadas de corrente foram dispostas no anexo A deste documento. 2.1.2 Iluminação O software de simulação e projeto luminotécnico, DIALux, foi utilizado para todo o projeto de iluminação do prédio. Optou-se pela escolha do mesmo ao invés das normas definidas na NBR 5410/2008 [1], principalmente por conta da eficiência energética. A norma NBR 5410/2008 prevê, ainda, cargas para lâmpadas incandescentes que, atualmente, segundo a portaria interministerial Nº 1.007, de 31 de dezembro de 2010, foram proibidas as vendas em todo o país. Além disso, a utilização desta norma superdimensiona o projeto luminotécnico, uma vez que, atualmente, as lâmpadas LED apresentam menor consumo em kWh e uma excelente iluminância, sendo necessário menos luminárias do que o especificado na norma. Sendo assim, o software foi uma escolha mais eficiente e condizente com o mercado atual. O DIALux segue os critérios de iluminação da norma NBR ISO CIE 8995 [5]. Após feita a simulação e escolhidas as luminárias que se adequam a cada ambiente, foi gerada a Tabela 03, em que a potência aparente (VA) foi calculada por meio da seguinte fórmula: Tabela 03: Cálculo de potência de iluminação dos apartamentos. DEPENDÊNCIA Nº DE LUMINÁRIAS POTÊNCIA TOTAL ATIVA (W) FATOR DE POTÊNCIA POTÊNCIA TOTAL (VA) COZINHA 3 69,6 1 69,6 ÁREA SERV. 2 46,4 1 46,4 QUARTO SERV. 1 23,2 1 23,2 WC SERV. 1 12,5 1 12,5 ESTAR/JANTAR 9 414 1 414 VARANDA GOURMET 5 116,0 1 116,0 SUÍTE 01 2 46,4 1 46,4 WC SUÍTE 01 1 12,5 1 12,5 SUÍTE 02 2 46,4 1 46,4 WC SUÍTE 02 1 12,5 1 12,5 GABINETE/SUÍTE 03 1 23,2 1 23,2 WC SUÍTE 03 1 12,5 1 12,5 SUÍTE CASAL 4 92,8 1 92,8 WC CASAL 1 12,5 1 12,5 SACADA 1 23,2 1 23,2 CIRCULAÇÃO 2 46,4 1 46,4 TOTAL 37 1010,1 - 1010,1 Fonte: Os próprios autores. 2.1.3 Tomadas de Uso Específico (TUEs) De acordo com a NBR 5410/2008 [1], devem ser classificadas como tomadas de uso específico aquelas que atendem aos equipamentos com corrente nominal igual ou superior a 10 A. Esses equipamentos devem possuir um circuito terminal exclusivo, de acordo com o tópico 9.5.3.1 da norma. Visando a um melhor funcionamento e menores níveis de interferência em equipamentos de baixa potência, os dispositivos que possuem corrente próximas e inferiores a 10A foram dimensionados em circuitos terminais exclusivos. Além disso, com essa disposição, existe uma maior praticidade de manutenção, sem interromper o funcionamento das demais cargas. A maioria das cargas que constituiu as tomadas de uso específico neste projeto foram os eletrodomésticos e condicionadores de ar. 2.1.3.1 Definição dos Eletrodomésticos Os eletrodomésticos definidos para o projeto estão listados na Tabela 04, e no anexo A deste projeto. Tabela 04: Eletrodomésticos definidos para o projeto. DEPENDÊNCIA EQUIPAMENTO COZINHA Freezer COZINHA Geladeira COZINHA Micro-ondas ÁREA DE SERVIÇO Máquina de lavar VARANDA GOURMET Churrasqueira elétrica Fonte: Os próprios autores. 2.1.3.2 Definição dos Condicionadores de Ar Para o dimensionamento dos condicionadores de ar, foi utilizado o cálculo de BTUs proposto pela fabricante Leroy Merlin [4]. Os condicionadores foram dimensionados de acordo com as dimensões do local específico, previsão de pessoas que devem habitar o local, número de janelas, horário de exposição ao sol e o número de equipamentos eletrônicos no ambiente. A Tabela 04 foi projetada de acordo com as especificações citadas acima, e o aumento ou redução da potência do condicionador foi determinado pelo projetista. Tabela 05: Seleção de BTUS dos condicionadores de ar do apartamento. Local Dimensões (m x m) N. de Pessoas N. de Janelas Exposição ao Sol N. de Aparelhos Potência Estimada (BTUs) Ar-condicionado adotado (BTUs) Suíte Casal 6,5 x 4,8 2 2 Parcialmente 5 23120 24000 Suíte 01 3,7 x 3 1 1 Parcialmente 3 9060 9000 Suíte 02 3,7 x 3 1 1 Parcialmente 3 9060 9000 Suíte 03 3,10 x 2,5 1 1 Parcialmente 3 7050 7500 Fonte: Os própriosautores. Todos os aparelhos adotados possuem alimentação monofásica. Os modelos de condicionadores de ar e suas especificações/catálogos se encontram no anexo A deste documento. O fator de potência adotado foi de 0,8. 2.1.3.3 Potência das TUEs Tendo o dimensionamento dos eletrodomésticos e condicionadores de ar e obtendo, assim, as suas respectivas potências, foram utilizadas as informações dos fabricantes para a definição das potências desses aparelhos. A Tabela 06 resume todas as tomadas de uso específico dos apartamentos do condomínio. Tabela 06: Potência das TUEs nos apartamentos. DEPENDÊNCIA DESCRIÇÃO QUANTIDADE POTÊNCIA ATIVA (W) FP POTÊNCIA APARENTE (VA) COZINHA Freezer 1 113,00 0,80 141,25 COZINHA Geladeira 1 165,00 0,80 206,25 COZINHA Micro-ondas 1 1400,00 0,80 1750,00 ÁREA DE SERVIÇO Máquina de lavar 1 530,00 0,80 662,50 VARANDA GOURMET Churrasqueira elétrica 1 2000,00 1,00 2000,00 SUÍTE CASAL AC 24000 BTUs 1 2160,00 0,8 2700,00 SUÍTE 1 AC 9000 BTUs 1 1080,00 0,8 1350,00 SUÍTE 2 AC 9000 BTUs 1 1080,00 0,8 1350,00 SUÍTE 3 AC 7500 BTUs 1 748,00 0,8 935,00 TOTAL - - 9276,00 - 11095,00 Fonte: Os próprios autores. 2.2 Previsão de cargas dos apartamentos 2.2.1 Separação dos circuitos terminais Para a separação dos circuitos terminais, foram seguidas as recomendações da NBR- 5410 [1] nos tópicos 4.2.5.5, 9.5.3.1 e 9.5.3.2, que mencionam: · 4.2.5.5 Os circuitos terminais devem ser individualizados pela função dos equipamentos de utilização que alimentam. Em particular, devem ser previstos circuitos terminais distintos para pontos de iluminação e para pontos de tomada. · 9.5.3.1 Todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo exclusivo ou virtualmente dedicado, equipamento com corrente nominal superior a 10 A, deve constituir um circuito independente. · 9.5.3.2 Os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos devem ser atendidos por circuitos exclusivamente destinados à alimentação de tomadas desses locais. Foram adotados quatro circuitos reservas adicionais conforme previsto na NBR 5410/2008, tópico 6.5.4.7, onde é discutida a quantidade mínima de circuitos reservas que deve ser estipulada de acordo com o número de circuitos terminais da instalação. Portanto, conforme a tabela 59 da referida norma, para 16 circuitos terminais, é necessária a previsão de três circuitos reservas, no mínimo. Além disso, foram previstas, como regras de boa prática, potências máximas de 2500VA e 4400VA para os circuitos terminais de iluminação e força, respectivamente. A Tabela 07 a seguir mostra a divisão dos circuitos terminais do apartamento, bem como a potência prevista para cada circuito. Tabela 07: Circuitos terminais dos apartamentos. CIRCUITO IDENTIFICAÇÃO POTÊNCIA APARENTE (VA) FATOR DE POTÊNCIA POTÊNCIA ATIVA (W) I1: (Iluminação) Cozinha, Área serv., Quarto serv., WC serv., Estar/jantar, Varanda gourmet 681,70 1,00 681,70 I2: (Iluminação) Circulação, Suítes 01, 02, 03 e Casal, WCs 01, 02, 03 e Casal, Sacada 328,40 1,00 328,40 C1: (TUG) Cozinha 2100,00 0,80 1680,00 C2: (TUG) Área serv., WC serv. 1200,00 0,80 960,00 C3: (TUG) Quarto serv., Estar/Jantar, Varanda gourmet 1900,00 0,80 1520,00 C4: (TUG) Suítes 01 e 02, Circulação 2200,00 0,80 1760,00 C5: (TUG) WC suítes 01 e 02 1200,00 0,80 960,00 C6: (TUG) Suítes 03 e Casal, Sacada 2400,00 0,80 1920,00 C7: (TUG) WC Suítes 03 e Casal 1800,00 0,80 1440,00 C8: (TUE) Cozinha (Freezer) 141,25 0,80 113,00 C9: (TUE) Cozinha (Geladeira) 206,25 0,80 165,00 C10: (TUE) Cozinha (Micro-ondas) 1750,00 0,80 1400,00 C11: (TUE) Área serv. (Máquina de lavar) 662,50 0,80 530,00 C12: (TUE) Varanda gourmet (Churrasqueira elétrica) 2000,00 1 2000,00 C13: (TUE) Suíte casal (AC 24000 BTUs) 2700,00 0,80 2160,00 C14: (TUE) Suíte 1 (AC 9000 BTUs) 1350,00 0,80 1080,00 C15: (TUE) Suíte 2 (AC 9000 BTUs) 1350,00 0,80 1080,00 C16: (TUE) Suíte 3 (AC 7500 BTUs) 935,00 0,80 748,00 R1 Reserva 2200,00 0,92 2024,00 R2 Reserva 2200,00 0,92 2024,00 R3 Reserva 2200,00 0,92 2024,00 R4 Reserva 2200,00 0,92 2024,00 Total - 33705,10 - 28622,10 Fonte: Os próprios autores. 2.2.2 Padrão de fornecimento O padrão de fornecimento dos apartamentos foi dado pela potência instalada no mesmo. De acordo com a ET-126 [2], no tópico 7.2.1.1, as unidades consumidoras pertencentes à PMUC devem ser ligadas de acordo com a carga instalada e as especificidades das cargas individuais, obedecendo, ainda, às seguintes características: · Ligações monofásicas: carga instalada até o limite de 15 kW e que utilizem um disjuntor termomagnético no Centro de Medição com corrente nominal máxima de 63 A, devem ser atendidas através de um condutor fase e um neutro, com tensão fase-neutro de 220 V; · Ligações trifásicas: carga instalada superior a 15 kW até o limite de 75 kW e que utilizem um disjuntor termomagnético no centro de medição com corrente nominal máxima de 125 A, devem ser atendidas através de 3 (três) condutores fase e um neutro, com tensão nominal de 380/220 V. Foi analisada a potência instalada de acordo com a Tabela 08, obtida a partir dos dados da Tabela 07. Com isso, foi possível determinar o padrão de fornecimento da unidade consumidora apartamento. Tabela 08: Potência total instalada no apartamento tipo. ILUMINAÇÃO T.U.G. T.U.E. RESERVA TOTAL TOTAL (VA) 1010,10 12800,00 11095,00 8800,00 33705,10 FATOR DE POTÊNCIA ADOTADO 1 0,80 - 0,92 - TOTAL (W) 1010,10 10240,00 9276,00 8096,00 28622,10 Fonte: Os próprios autores. Por meio da Tabela 08, foi observado que a potência total instalada é de aproximadamente 28,6 kW, o que levou ao padrão de fornecimento do apartamento, segundo os critérios já citados, de ligação trifásica em baixa potência, ou seja, 380/220 V. A potência instalada foi utilizada posteriormente para o dimensionamento do alimentador do quadro e do disjuntor geral do quadro do apartamento, de acordo com a Tabela 12 da ET-126 [2]. 2.2.3 Balanceamento das cargas nas fases do apartamento Como o fornecimento de energia dos apartamentos deve ser realizado por um sistema trifásico, foi necessário o balanceamento das cargas entre as fases que alimentam os circuitos terminais. Logo, visando ao máximo de balanceamento possível, as cargas do apartamento foram distribuídas conforme a Tabela 09. Tabela 09: Balanceamento das fases por apartamento. Fase Circuito Potência (W) Balanceamento percentual R I1, C2, C5, C8, C11, C14, C15, R1, R4 9452,70 33,03% S I2, C1, C3, C6, C9, C12, R2 9637,40 33,67% T C4, C7, C10, C13, C16, R3 9532,00 33,30% Fonte: Os próprios autores. Embora as potências estejam divididas no apartamento de forma aceitável, esse pequeno desbalanceamento entre fases seria propagado pelos 40 apartamentos. Consequentemente, haveria um grande desbalanceamento entre as fases. Portanto, fez-se necessário, além das divisões no apartamento, o balanceamento das fases por pavimento. A Tabela 10 demonstra a divisão das fases nos pavimentos da torre. Tabela 10: Balanceamento das fases por pavimento. Nome da fase Barramento CM Pavimentos tipo (Ímpares) Pavimentos tipo (Pares) Balanceamento percentual R R S 33,35% S S R 33,35% T T T 33,30% Fonte: Os próprios autores. 2.2.4 Metodologia adotada para dimensionamento dos condutores e dispositivos de proteção dos circuitos 2.2.4.1 Critério de capacidade de condução Inicialmente, é preciso calcular a corrente de projeto, sendo esta a corrente de um dado circuito terminal, ou mesmo de um alimentador de um quadro, ou do ramal de entrada, por exemplo. A corrente de projeto é calculada de duas formas diferentes: se o circuito for monofásico (220 V): e, caso o circuito seja trifásico (380 V): Além de determinar a corrente de projeto para o posterior dimensionamentodo condutor, é preciso saber que tanto a temperatura ambiente quanto a alocação de vários circuitos em um mesmo eletroduto alteram a capacidade de condução de um condutor. Para compensar essa alteração, é necessário aplicar fatores de correção. Através do fator de temperatura e de agrupamento de circuitos, observados respectivamente nas tabelas 40 e 42 da NBR 5410/2008, foi possível dimensionar uma corrente fictícia que sobredimensiona os cabos condutores para que compense a perda de condução. A corrente fictícia citada foi calculada da seguinte maneira: Onde: Ib: Corrente fictícia; I: Corrente de projeto; Fca: Fator de correção de agrupamento; Fct: Fator de correção de temperatura. Através dessa corrente de projeto fictícia, foi possível analisar nas tabelas de capacidades de condução de corrente (Tabela 36 e 37 da NBR 5410/2008, dependendo do tipo de isolação considerado, nos métodos A a D) a seção nominal requerida para o cabo daquele circuito. No caso dos apartamentos, foi adotado o método de referência B1 que abrange condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto de seção circular embutido em alvenaria. No caso deste projeto, os condutores dos circuitos terminais são isolados. Além disso, a temperatura ambiente adotada foi de 35 ºC e, embora não exista um estudo relativo à taxa de distorção harmônica, foi adotado o condutor neutro com a mesma seção que o condutor fase, e o mesmo vale para o condutor de proteção. 2.2.4.2 Dispositivos de proteção Dispositivos de Proteção Diferencial Residual Com o objetivo de proteção contra choques elétricos devido aos contatos diretos, foi realizada a instalação de Interruptores Diferenciais Residuais (IDRs), com sensibilidade de 30 mA, em alguns dos circuitos terminais dos apartamentos. Segundo o item 5.1.3.2.2 da NBR 5410/2008 [1], o uso do IDR de alta sensibilidade como proteção adicional é obrigatório: · Nos circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em locais contendo banheira ou chuveiro; · Nos circuitos que alimentam tomadas de corrente situadas em áreas externas à edificação; · Nos circuitos de tomadas de corrente situadas em áreas internas que possam vir a alimentar equipamentos no exterior; · Nos circuitos que, em locais de habitação, sirvam a pontos de utilização situados em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e demais dependências internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens; · Nos circuitos que, em edificações não residenciais, sirvam a pontos de tomada situados em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e, no geral, em áreas internas molhadas em uso normal ou sujeita lavagens. Dispositivos de Proteção contra Surtos De acordo com a norma NBR 5410/2008 [1]: “Deve ser provida proteção contra sobretensões transitórias, com o uso dos meios indicados em 5.4.2.1.2, nos seguintes casos: · Quando a instalação tiver alimentação por linha total ou parcialmente aérea, ou incluir ela própria linha aérea e se situar em região sob condições de influências externas AQ2 (mais de 25 dias de trovoadas por ano); · Quando a instalação se situar em região sob condições de influências externas AQ3. Não foi realizado nenhum estudo sobre as condições atmosféricas da região da instalação elétrica, com relação à incidência de trovoadas por ano. Porém, como a alimentação do empreendimento é feita de forma aérea via rede de distribuição, a instalação se enquadra no ponto (a) do item 5.4.2.1.1 da NBR 5410/2008 [1], pois a alimentação do prédio, como um todo, é feita por linha aérea. Portanto, a instalação necessita de instalação de Dispositivos de Proteção Contra Surtos (DPS). Os DPS devem ser instalados em cada quadro da instalação. Os seguintes parâmetros foram especificados para os DPSs (as especificações estão presentes no Anexo D deste documento): · Nível de Proteção: É exigido que o nível de suportabilidade a impulsos seja da categoria II (alta proteção). Numa instalação de 380/220 V, o nível de suportabilidade de tensão é 2,5, segundo a Tabela 31 da NBR5410/2008; · Máxima tensão de operação contínua: Adotado em 110% de 220 V, recomendação da Norma NBR5410/2008; · Corrente nominal de descarga: Para instalações trifásicas, In não deve ser inferior a 20 kA; · Corrente de Impulso: Não deve ser inferior a 12,5 kA. 2.2.4.3 Dimensionamento do alimentador e proteção para quadro de distribuição geral dos apartamentos · Critério de capacidade de condução Tendo a potência total instalada em um apartamento, foi possível conferir a corrente de projeto na Tabela 12 da ET-126 [2], que dimensiona a proteção das unidades consumidoras através da potência instalada. Como foi mostrado anteriormente, na Tabela 7 deste projeto, que a potência instalada no apartamento foi de aproximadamente 28,6 kW (33,7 kVA), a Tabela 12 da ET-126 indica que a corrente de projeto é de 48,6 A, e também que a seção mínima para o alimentador do apartamento deve ser de 10 mm². Entretanto, essa seção mínima considerada é adotada pela ET-126 considerando o método B1 de instalação e a isolação do tipo PVC. Neste projeto, foi considerado que o alimentador do apartamento é composto por condutores de cobre, flexíveis, classe 5, unipolares, isolação PVC e cobertura EPR, antichama 0,6/1 kV, em eletrocalha, sendo necessária, portanto, a utilização da Tabela 37 da NBR 5410 para o dimensionamento dos condutores. O método de referência B1 foi utilizado, de acordo com a Tabela 33 da NBR 5410/2008 [1], pois a infra utilizada foi a de eletrocalha com tampa, para cabos unipolares. Além disso, foi considerado, no local da instalação, a temperatura dos condutores de 35 ºC. Pelo método B1 e dois condutores carregados, de acordo com a Tabela 37 da NBR 5410/2008, para uma corrente de 48,6 A, a seção mínima dos condutores de fase, neutro e proteção utilizada para essa corrente foi de 6 mm², com corrente máxima suportada por cada condutor de 54 A. A seguir, foi necessário calcular a corrente fictícia dos condutores, através dos fatores de correção de temperatura e de correção de agrupamento mostrados nas Tabelas 40 e 42 da NBR 5410/2008, respectivamente. O fator de correção de temperatura é de 0,96 para isolação EPR a 35 ºC e, como a infra elétrica é uma eletrocalha, foi obtido um fator de agrupamento de 0,8. Portanto, a corrente fictícia foi de: Portanto, pela Tabela 37, método B1 e dois condutores carregados, as seções dos condutores de fase, neutro e proteção foram de 10 mm², conforme mostra a Tabela 11. Tabela 11: Características do alimentador dos apartamentos. SEÇÃO MÍNIMA PARA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO Circuitos Tensão (V) Potência instalada (kW) Corrente (A) Seção mínima dos condutores (mm²) Capacidade de condução dos condutores (A) Nº LOCAL Corrente calculada (A) Fator de correção de temperatura Fator de correção de agrupamento Corrente de projeto corrigida (A) F N P 1 Apt. Tipo 380 28,6 48,6 0,96 0,8 63,28 3x10 10 10 75 Fonte: Os próprios autores. Segundo o item 5.3.4.1 alínea a, temos: Onde: : Corrente de projeto do circuito; : Capacidade de condução de corrente dos condutores, nas condições previstas para a instalação; : Corrente nominal do dispositivo de proteção (ou corrente de ajuste, para dispositivos ajustáveis), nas condições previstas para a sua instalação; Sendo assim, o disjuntor termomagnético escolhido para a proteção, que atende à desigualdade mostrada acima, foi um tripolar, curva C, de corrente nominal igual a 63 A e capacidade de interrupção simétrica de 4,5 kA. A desigualdade para o alimentador dos apartamentos ficou, portanto: A seção do alimentador adotada, em concordância com a Tabela 37 de capacidade de condução da NBR 5410, possui o valor de 10 mm². Como critério do projetista, considerou-se a mesma seção para fase, neutro e proteção. Tabela 12: Características da Proteção do Alimentador Geral. TIPO NÚMERO DE POLOS CORRENTE NOMINAL (A) TENSÃO NOMINAL (V) CAPACIDADE DE INTERRUPÇÃO SIMÉTRICA (kA) DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO 3 63 400 4,5Fonte: Os próprios autores. O disjuntor termomagnético escolhido foi o da fabricante Siemens (DTM SIEMENS 5SL3 363-7 MB) [14]. Mais especificações técnicas e catálogos estão presentes no Anexo D (Dispositivos de Proteção) deste documento. · Dispositivos de proteção contra surtos Além disso, foram adotados, para os quadros de distribuição dos apartamentos, dispositivos de proteção contra surtos (DPS Classe II). Foram adotados quatro DPS Modelo VCL 275V 15kA Slim para a conexão das fases e do neutro com o condutor de aterramento. As características técnicas desses dispositivos, como os níveis de suportabilidade, estão presentes no Anexo D deste documento. Os DPS foram dimensionados de acordo com a classe exigida do quadro (Classe I na entrada da alimentação, considerando que haverá um futuro projeto de SPDA) e Classe II nos quadros de distribuição). 2.2.5 Circuitos terminais dos apartamentos · Critério de Capacidade de Corrente Foram aplicados os fatores de correção de temperatura (35 ºC) e de agrupamento, de acordo com as tabelas 40 e 42 da NBR 5410/2008, para todos os circuitos terminais do apartamento. Os condutores adotados foram de cobre, flexíveis, classe 5, isolação PVC, antichama 450/750 V, com seção mínima de 2,5 mm². O método de instalação foi o B1, seja para eletroduto de seção circular embutido em alvenaria, seja para condutores em eletrocalha perfurada com tampa. Os eletrodutos serão de PVC rígido roscável, em que o menor eletroduto utilizado foi o de 3/4", tendo sido levada em consideração a taxa de ocupação do eletroduto, sempre inferior a 31%, no caso de dois condutores, e a 40%, no caso de três ou mais condutores, de acordo com o item 6.2.11.1.6 da NBR 5410 [1]. A taxa de ocupação máxima de 30% foi adotada para eletrocalhas e perfilados, ambos metálicos e perfurados, em que as dimensões mínimas da eletrocalha foram de 50mmx50mm e do perfilado foram de 38mmx38mm. Caso a seção de um dado conduto seja diferente das citadas neste parágrafo, essa seção será identificada em projeto. Além disso, foi considerado que os condutores para os quais se prevê uma corrente de projeto não inferior a 30% de sua capacidade de condução de corrente não entram no efeito de cálculo do fator de correção de agrupamento, conforme o item 6.2.5.5.2 da NBR 5410 [1]. A Tabela 13 resume todas as especificações dos cabos utilizados em todos os circuitos terminais do apartamento e o dimensionamento dos disjuntores termomagnéticos e interruptores diferenciais utilizados em cada um dos circuitos. A corrente IB é calculada de duas formas diferentes: se o circuito for monofásico, e, caso o circuito seja trifásico, . Tabela 13 - Condutores dos circuitos terminais do apartamento pelo critério de capacidade de corrente. SEÇÃO MÍN. P/ CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DOS CIRC. TERMINAIS Circuitos terminais Potência (VA) Corrente (A) Seção dos condutores (mm²) Calculada Correção de temperatura Correção de agrupamento Corrente corrigida F N P I1 681,70 3,10 0,94 0,52 6,34 2,5 2,5 2,5 I2 328,40 1,49 0,94 0,52 3,05 2,5 2,5 2,5 C1 2100,00 9,55 0,94 0,52 19,53 2,5 2,5 2,5 C2 1200,00 5,45 0,94 0,52 11,16 2,5 2,5 2,5 C3 1900,00 8,64 0,94 0,52 17,67 2,5 2,5 2,5 C4 2200,00 10,00 0,94 0,52 20,46 2,5 2,5 2,5 C5 1200,00 5,45 0,94 0,52 11,16 2,5 2,5 2,5 C6 2400,00 10,91 0,94 0,52 22,32 2,5 2,5 2,5 C7 1800,00 8,18 0,94 0,52 16,74 2,5 2,5 2,5 C8 141,25 0,64 0,94 0,52 1,31 2,5 2,5 2,5 C9 206,25 0,94 0,94 0,52 1,92 2,5 2,5 2,5 C10 1750,00 7,95 0,94 0,52 16,27 2,5 2,5 2,5 C11 662,50 3,01 0,94 0,52 6,16 2,5 2,5 2,5 C12 2000,00 9,09 0,94 0,52 18,60 2,5 2,5 2,5 C13 2700,00 12,27 0,94 0,52 25,11 4,0 4,0 4,0 C14 1350,00 6,14 0,94 0,52 12,55 2,5 2,5 2,5 C15 1350,00 6,14 0,94 0,52 12,55 2,5 2,5 2,5 C16 935 4,25 0,94 0,52 8,69 2,5 2,5 2,5 Fonte: Os próprios autores. Os IDRs são todos bipolares, com corrente de sensibilidade 30 mA, e do tipo AC, da marca Siemens. Todos os condicionadores de ar têm IDR. Os disjuntores dos circuitos terminais são monopolares, curva C e capacidade de interrupção simétrica de 3 kA. Tabela 14 - Disjuntores e Interruptores Diferenciais Residuais dos circuitos terminais do apartamento. CIRCUITO POTÊNCIA (VA) Ib¹ (A) CORRENTE NOMINAL DO DISJUNTOR (A) CONDUTORES DR SEÇÃO³ (mm²) Iz² (A) Nº POLOS CORRENTE NOMINAL (A) SENSIBILI-DADE (mA) F N PE I1 681,70 3,10 16 2,5 2,5 2,5 24 - - - I2 328,40 1,49 16 2,5 2,5 2,5 24 - - - C1 2100,00 9,55 16 2,5 2,5 2,5 24 2 16 30 C2 1200,00 5,45 16 2,5 2,5 2,5 24 2 16 30 C3 1900,00 8,64 16 2,5 2,5 2,5 24 - - - C4 2200,00 10,00 16 2,5 2,5 2,5 24 - - - C5 1200,00 5,45 16 2,5 2,5 2,5 24 2 16 30 C6 2400,00 10,91 16 2,5 2,5 2,5 24 - - - C7 1800,00 8,18 16 2,5 2,5 2,5 24 2 16 30 C8 141,25 0,64 16 2,5 2,5 2,5 24 2 16 30 C9 206,25 0,94 16 2,5 2,5 2,5 24 2 16 30 C10 1750,00 7,95 16 2,5 2,5 2,5 24 2 16 30 C11 662,50 3,01 16 2,5 2,5 2,5 24 2 16 30 C12 2000,00 9,09 16 2,5 2,5 2,5 24 2 16 30 C13 2700,00 12,27 20 4,0 4,0 4,0 32 2 25 30 C14 1350,00 6,14 16 2,5 2,5 2,5 24 2 16 30 C15 1350,00 6,14 16 2,5 2,5 2,5 24 2 16 30 C16 935,00 4,25 16 2,5 2,5 2,5 24 2 16 30 R1 2200 10,00 - - - - - - - - R2 2200 10,00 - - - - - - - - R3 2200 10,00 - - - - - - - - R4 2200 10,00 - - - - - - - - Fonte: Os próprios autores. ¹ Ib é a corrente de projeto do circuito calculada a partir da potência aparente. ² Iz consiste na capacidade de condução dos condutores selecionados, obtida através da Tabela 36 da NBR 5410, de acordo com as suas respectivas seções nominais. ³ F, N e PE são, respectivamente, os condutores de fase, neutro e proteção. 2.3 Cálculo de demanda do apartamento Para calcular a demanda do apartamento, foram necessárias apenas a área útil do próprio e a quantidade de apartamentos do condomínio. A demanda por apartamento é dada pela seguinte equação segundo a ET-126 [2]: kVA/apartamento, onde “darea” é a demanda em kVA por apartamento e “A” é a área útil do apartamento. A Tabela 15 da ET-126 é aplicável na determinação da demanda individual dos apartamentos com área útil até 400 m². A demanda total dos apartamentos, ainda segundo a ET-126, é dada por: , onde “Dapto” é a demanda total dos apartamentos do condomínio, “darea” demanda por apartamento e “Fdiv” é o fator de diversidade que pode ser consultado na Tabela 16 da ET-126 em função da quantidade de apartamentos no condomínio. Sabendo que a área útil dos apartamentos é de 143,25 m² e analisando a Tabela 15 da referida norma, foi obtido o valor de 2,99 kVA/apartamento. Como são 40 apartamentos-tipo, o fator de diversificação de acordo com a Tabela 16 da norma é de 29,52. Logo, a demanda dos apartamentos, utilizando-se o critério da área útil conforme orientação normativa, foi: 2.4 Previsão de cargas do condomínio 2.4.1 Tomadas de uso geral (TUG) Não há previsão na norma para pontos de tomadas de uso geral em áreas de não habitação, com exceção do tópico 4.2.1.2.3 da NBR 5410/2008 [1], que menciona: · Em halls de serviço, salas de manutenção e salas de equipamentos, tais como casas de máquinas, salas de bombas, barriletes e locais análogos, deve ser previsto, no mínimo, um ponto de tomada de uso geral. Aos circuitos terminais respectivos, deve ser atribuída uma potência de, no mínimo, 1000 VA; Sendo assim, fica a critério do projetista atribuir a quantidade adequada de pontos de tomada aos ambientes que não se encaixem no tópico 4.2.1.2.3 citado. Para ambientes mais movimentados, foi admitido o critério de área da NBR 5410/2008 [1] citado no dimensionamento dos pontos de tomada de uso geral do apartamento. Para os demais espaços, foramanalisadas a utilidade e a demanda por pontos de tomada, além do espaço disponível para a implementação dos mesmos. Neste projeto, para fins de cálculos do levantamento de carga das áreas indicadas pelo item 4.2.1.2.3, foram quantificadas tomadas de uso geral com valores de 1000 VA representando a sua parcela de potência nos seus respectivos circuitos terminais. O projetista entende que essas tomadas serão destinadas, em grande parte, para conexões de equipamentos utilizados nas manutenções que ocorrem nesses ambientes. Os tipos de tomadas consideradas e suas especificações técnicas foram apresentados no Anexo A deste documento. As Tabelas15 a 19 informam a respeito das tomadas de uso geral adotadas no condomínio. Tabela 15 - Tomadas de uso geral adotadas no Subsolo 2. Dependência Perímetro (m) Área (m²) N° de Tomadas Adotadas de 100 VA N° de Tomadas Adotadas de 600 VA N° de Tomadas Adotadas de 1000 VA Potência (VA) Potência (W) HALL 8,70 4,54 0 0 0 0 0 HALL/CIRC. 14,40 9,89 0 0 0 0 0 SHAFT 7,41 3,42 0 0 0 0 0 ESCADA 17,12 14,29 0 0 0 0 0 ANTE-CÂMARA 6,12 2,23 0 0 0 0 0 HALL 8,57 4,54 0 0 0 0 0 GRUPO GERADOR 13,04 8,22 0 0 1 1000 800 CASA DE BOMBAS 4,2 1,11 0 0 1 1000 800 TOTAL - - 0 0 2 2000 1600 Fonte: Os próprios autores. Tabela 16 - Tomadas de uso geral adotadas no Subsolo 1. Dependência Perímetro (m) Área (m²) N° de Tomadas Adotadas de 100 VA N° de Tomadas Adotadas de 600 VA N° de Tomadas Adotadas de 1000 VA Potência (VA) Potência (W) HALL 8,69 4,54 0 0 0 0 0 BOMBAS 11,00 6,56 0 0 1 1000 800 HALL/CIRC. 10,36 4,85 0 0 0 0 0 ESCADA 17,12 14,29 0 0 0 0 0 ANTE-CÂMARA 6,12 2,23 0 0 0 0 0 HALL 8,69 4,54 0 0 0 0 0 CASA DA E.T.E 7,66 3,43 0 0 1 1000 800 LIXEIRA 8,60 3,90 0 0 0 0 0 GÁS 5,70 1,92 0 0 0 0 0 TOTAL - - 0 0 2 2000 1600 Fonte: Os próprios autores. Tabela 17 - Tomadas de uso geral adotadas no Pilotis. Dependência Perímetro (m) Área (m²) N° de Tomadas Adotadas de 100 VA N° de Tomadas Adotadas de 600 VA N° de Tomadas Adotadas de 1000 VA Potência (VA) Potência (W) ECLUSA 16,80 15,43 0 0 0 0 0 GUARITA 10,80 5,37 8 0 0 800 640 W.C. GUARITA 5,50 1,58 0 1 0 600 480 CHURRASQUEIRA 12,92 9,83 0 1 0 600 480 W.C. CHURRASQUEIRA 6,00 2,16 0 1 0 600 480 W.C. PCD CHURRASQUEIRA 8,80 4,68 0 1 0 600 480 BRINQUEDOTECA 30,23 29,78 8 0 0 800 640 FITNESS 29,46 39,80 6 0 0 600 480 SALÃO DE JOGOS 19,17 22,17 2 0 0 200 160 HALL ELEV. 18,53 16,83 0 0 0 0 0 RECEPÇÃO 22,26 28,41 0 0 0 0 0 HALL ELEV. 18,85 16,76 0 0 0 0 0 VESTIÁRIO 7,00 3,00 0 0 0 0 0 W.C. VEST. 6,20 2,20 0 1 0 600 480 ADM. 7,00 3,00 8 0 0 800 640 MEDIDORES 6,82 2,82 0 0 0 0 0 HALL SERVIÇO 15,66 8,65 0 0 0 0 0 SHAFT 7,41 3,42 0 0 0 0 0 ESCADA 17,12 14,29 0 0 0 0 0 ANTE-CÂMARA 6,12 2,23 0 0 0 0 0 ESPAÇO TEEN 19,37 22,13 0 0 0 0 0 COPA 11,05 5,78 0 2 0 1200 960 LAVABO 6,74 2,58 0 1 0 600 480 LAVABO 6,74 2,58 0 1 0 600 480 ESPAÇO GOURMET 28,54 38,53 0 3 0 1800 1440 TOTAL - - 0 0 3 10400 8320 Fonte: Os próprios autores. Tabela 18 - Tomadas de uso geral adotadas nos pavimentos tipo (condomínio). Dependência Perímetro (m) Área (m²) N° de Tomadas Adotadas de 100 VA N° de Tomadas Adotadas de 600 VA N° de Tomadas Adotadas de 1000 VA Potência (VA) Potência (W) ESCADA 17,12 14,29 0 0 0 0 0 ANTE-CÂMARA 6,12 2,23 0 0 0 0 0 HALL SERVIÇO 15,36 8,47 0 0 0 0 0 SHAFT 7,41 3,23 0 0 0 0 0 TOTAL - - 0 0 0 0 0 Fonte: Os próprios autores. Tabela 19 - Tomadas de uso geral adotadas na casa de máquinas. Dependência Perímetro (m) Área (m²) N° de Tomadas Adotadas de 100 VA N° de Tomadas Adotadas de 600 VA N° de Tomadas Adotadas de 1000 VA Potência (VA) Potência (W) ESCADA 17,12 16,90 0 0 0 0 0 CASA DE BOMBAS 6,74 2,58 0 0 1 1000 800 CASA DE MÁQUINAS 12,40 6,00 0 0 2 2000 1600 CIRCULAÇÃO 13,50 7,45 0 0 0 0 0 BARRILETE 15,79 14,66 0 0 2 2000 1600 CASA DE MÁQUINAS 14,27 12,61 0 0 1 1000 800 BARRILETE 21,38 24,84 0 0 2 3000 2400 BARRILETE 15,05 14,04 0 0 2 2000 1600 CASA DE MÁQUINAS 14,21 12,61 0 0 1 1000 800 BARRILETE 15,78 14,70 0 0 2 2000 1600 TOTAL - - 0 0 0 14000 11200 Fonte: Os próprios autores. Nesta seção, foram consideradas as potências aparentes para as tomadas de uso geral do condomínio, separadas pelos seus respectivos pavimentos. A potência ativa para as tomadas de força foi conforme a orientação do Manual e Catálogo do Eletricista [3], sendo igual a 0,8. 2.4.2 Iluminação Conforme já citado no tópico 2.1.2, o software DIALux foi utilizado para o projeto luminotécnico de todo o estabelecimento, incluindo as áreas do condomínio. Após a simulação, a quantidade de pontos de iluminação e a potência de iluminação adequada foram obtidas. As Tabelas 20 a 24 explicitam os resultados. No Anexo B deste documento, foram mostrados os tipos de luminárias considerados nos ambientes e suas respectivas especificações técnicas, como o fator de potência considerado para o cálculo da potência aparente. As considerações sobre as iluminâncias dos ambientes e os tipos de ambientes foram mostradas no projeto luminotécnico entregue com este memorial de cálculo. Tabela 20 - Potência de iluminação do Subsolo 2. Dependência Nº de Luminárias Potência Ativa (W) Fator de Potência Potência Aparente (VA) ANTE-CÂMARA 1 24,5 0,9 27,22 CASA DE BOMBAS 4 80,0 0,9 88,89 ESCADA 2 40,0 0,9 44,44 ESTACIONAMENTO 69 1690,5 0,9 1878,33 GRUPO GERADOR 1 24,5 0,9 27,22 TOTAL 77 1859,5 0,9 2066,1 Fonte: Os próprios autores. Tabela 21 - Potência de iluminação do Subsolo 1. Dependência Nº de Luminárias Potência Ativa (W) Fator de Potência Potência Aparente (VA) ANTE-CÂMARA 1 24,5 0,9 27,22 BOMBAS 1 24,5 0,9 27,22 ESCADA 2 40,0 0,9 44,44 ESTACIONAMENTO 70 1715,0 0,9 1905,56 CASA DA E.T.E. 1 24,5 0,9 27,22 TOTAL 75 1828,5 0,9 2031,67 Fonte: Os próprios autores. Tabela 22 - Potência de iluminação do Pilotis. Dependência Nº de Luminárias Potência Ativa (W) Fator de Potência Potência Aparente (VA) ADM. 1 27,5 0,9 30,56 ANTE-CÂMARA 1 23,2 0,9 25,78 ESCADA 2 40,0 0,9 44,44 BRINQUEDOTECA 4 38,0 0,9 42,22 CHURRASQUEIRA 3 28,5 0,9 31,67 COPA 2 19,0 0,9 21,11 ECLUSA 2 46,4 0,9 51,56 ESPAÇO GOURMET 4 38,0 0,9 42,22 ESPAÇO TEEN 4 38,0 0,9 42,22 FITNESS 7 192,5 0,9 213,89 GUARITA 2 46,4 0,9 51,56 HALL ELEV. 2 19,0 0,9 21,11 HALL ELEV. 2 19,0 0,9 21,11 HALL SERVIÇO 2 19,0 0,9 21,11 JARDIM 176 1383,9 0,9 1537,67 LAVABO 1 9,5 0,9 10,56 LAVABO 1 9,5 0,9 10,56 MEDIDORES 1 9,5 0,9 10,56 QUADRA POLIESPORTIVA 6 450,0 0,9 500,00 RECEPÇÃO 4 38,0 0,9 42,22 SALÃO DE FESTAS 8 76,0 0,9 84,44 SALÃO DE JOGOS 4 38,0 0,9 42,22 VESTIÁRIO 1 23,2 0,9 25,78 W.C. GUARITA 1 23,2 0,9 25,78 W.C. PCD 2 19,0 0,9 21,11 W.C. CHURRASCO 1 9,5 0,9 10,56 W.C. VEST. 1 23,2 0,9 25,78 TOTAL 245 2707,0 0,9 3007,78 Fonte: Os próprios autores. Tabela 23 - Potência de iluminação do Pavimento Tipo (Condomínio). Dependência Nº de Luminárias Potência Ativa (W) Fator de Potência Potência Aparente (VA) ANTE-CÂMARA 1 23,2 0,9 25,8 HALL 1 23,2 0,9 25,8 HALL 1 23,2 0,9 25,8 HALL SERVIÇO 2 46,4 0,9 51,56 SHAFT 1 23,2 0,9 25,8 ESCADA 2 40,0 0,9 44,44 TOTAL 6 179,2 0,9 199,2 Fonte: Os próprios autores. Tabela 24 - Potência de iluminação da Casa de Máquinas. Dependência Nº de LumináriasPotência Ativa (W) Fator de Potência Potência Aparente (VA) BARRILETE 1 2 47,0 0,9 52,22 BARRILETE 2 2 47,0 0,9 52,22 BARRILETE 3 2 47,0 0,9 52,22 BARRILETE 4 2 47,0 0,9 52,22 CASA DE BOMBAS 1 23,5 0,9 26,11 CASA DE MÁQUINAS 1 4 80,0 0,9 88,89 CASA DE MÁQUINAS 2 4 80,0 0,9 88,89 CASA DE MÁQUINAS 3 4 80,0 0,9 88,89 CIRC. BARRILETE 1 23,5 0,9 26,11 CORREDOR 7 164,5 0,9 182,78 ESCADA 2 40,0 0,9 44,44 TOTAL 31 679,5 0,9 754,99 Fonte: Os próprios autores. 2.4.3 Tomadas de Uso Específico (TUE) As tomadas de uso específico do condomínio foram os condicionadores de ar, esteira ergométrica, bombas e motores de elevadores. Nesta seção, foi discutido o dimensionamento desses equipamentos e, no Anexo A, foram mostradas suas características técnicas e catálogos. 2.4.3.1 Dimensionamento da potência dos condicionadores de ar Para o dimensionamento de potência dos condicionadores de ar, foi utilizado o mesmo critério do tópico 2.1.3.2: foi calculado o valor de BTUS desses equipamentos e consultado os valores de potência de acordo com as especificações técnicas do fabricante. O fator de potência considerado para esses equipamentos foi de 0,8. A Tabela 25 apresenta o resultado do dimensionamento. Tabela 25: Dimensionamento de BTUs dos condicionadores de ar do condomínio. Local Dimensões (m x m) Número de Pessoas Potência estimada (BTU) Ar-Condicionado Adotado (BTU) Guarita 2,7 x 2,7 1 9574 9000 Brinquedoteca 6,47 x 4,66 10 28930 30000 Fitness 7,90 x 5,80 5 35092 36000 Adm. 2,0 x 1,5 2 4800 7500 Espaço Teen 5,64 x 3,97 12 24080 30000 Salão de Festas 10,6 x 5,86 16 53124 56000 Salão de Jogos 5,65 x 3,97 8 20280 24000 Fonte: Os próprios autores. 2.4.3.2 Dimensionamento das demais TUEs Para as demais TUEs, também foi considerado um fator de potência de 0,8, com exceção do cooktop que, por ser um equipamento de aquecimento, tem fator de potência unitário. Tabela 26: Dimensionamento das demais TUEs do condomínio. Local Equipamento Potência (W) Churrasqueira Freezer 113 Copa Freezer 113 Salão de Festas Cooktop 7000 Fitness Esteiras 2 x 1194 Fonte: Os próprios autores. 2.4.4 Bombas 2.4.4.1 Dimensionamento da bomba de recalque Para o dimensionamento da bomba de recalque, foi necessário estimar o consumo médio diário por pessoa, o tempo que a bomba opera, a quantidade de habitantes do prédio e, por fim, calcular o consumo diário de todos os habitantes. A metodologia adotada teve por base a Tabela de Seleção de Bombas e Motobombas - 2023 da fabricante Schneider, constada na referência [30]. De acordo com a tabela abaixo, retirada do catálogo, a estimativa de consumo diário nos apartamentos foi de 200 litros/pessoa. Tabela 27: Estimativa de consumo diário de acordo com a edificação. Fonte: [30] No dimensionamento, fez-se necessário o cálculo de dois parâmetros: vazão e altura manométrica total. a) Vazão: Considerando a variável “Z” como a vazão, foi admitido um consumo médio de 200 L/pessoa/dia e um tempo de operação diário de 8 horas. Foi admitido, também, o número de pessoas igual a 7 por apartamento sendo que, ao todo, tem-se 40 apartamentos, e um fator multiplicativo que representa uma margem de segurança de 20%. Dessa forma, tem-se: b) Altura manométrica total: A fórmula da altura manométrica total (AMT) é: Onde: AS: Altura de sucção, diferença de altura entre a bomba e a lâmina d'água do reservatório inferior; AR: Altura de recalque, diferença de altura entre a lâmina de água do reservatório inferior e a lâmina de água do reservatório superior; PC: Perda de carga da tubulação; 1,05: Representação matemática de um acréscimo de 5% ao valor de AMT devido a perdas nas conexões dos tubos. Para serem determinados os fatores que compõem a fórmula acima, foi escolhida uma tubulação de diâmetro de 50 mm, baseada na vazão calculada no item anterior. A Tabela 28 ilustra esta escolha. Tabela 28: Tubulação recomendada. Fonte: [30] Além disso, tem-se uma percentagem de perda de carga na tubulação de 50mm, PVC, de 5,8 % segundo a Tabela 29. Tabela 29: Perda de carga em tubulações de PVC. Fonte: [30] A perda de carga (PC) foi calculada através da multiplicação de três números: altura de recalque (AR), aproximadamente 75 m segundo as plantas do projeto, perdas de carga e razão entre o comprimento da tubulação e altura de recalque, considerada tipicamente 1,2. A equação descrita foi representada a seguir: O último parâmetro para o cálculo da AMT foi a altura de sucção que, através das plantas do projeto, foi determinada como 0 m. c) Escolha da bomba de recalque Com os parâmetros mínimos de vazão (8,4 m³/h) e altura manométrica (84,23 m. c. a.), foi possível selecionar a bomba de recalque. Dessa forma, a bomba escolhida foi a ME-AL/BR 2375, que tem 7,5 cv de potência. As especificações dessa bomba se encontram na Tabela 30. Tabela 30: Especificações da bomba de recalque. Fonte: [30] De acordo com a potência mecânica da bomba, definida pela Tabela 30, as características elétricas do motor utilizado são apresentadas na Tabela 31. Tabela 31: Características elétricas da bomba de recalque. W22 Super Premium Local Cisterna (Subsolo 2) Equipamento Bomba de recalque 7,5 cv Potência elétrica 5,52 kW Rendimento 0,905 Fator de potência 0,81 Nº de polos 2 Tensão nominal 220/380 V Corrente nominal (In) 19,7/11,4 A Corrente de partida (Ip) 181/105 A Ip/In 9,2 Fator de Serviço 1,25 Fonte: Os próprios autores. Características elétricas adicionais e catálogos estão presentes no Anexo A deste documento e no site da fabricante WEG [31]. 2.4.4.2 Dimensionamento da bomba de drenagem A bomba de drenagem se localiza no segundo subsolo e a altura até o nível da rua (altura de drenagem) é de aproximadamente 5,50 m. Com isso, foi possível calcular a perda de carga (PC) da tubulação por meio dos seguintes parâmetros: altura da drenagem (AD); fator de perdas de carga (PCT), e a razão entre o comprimento da tubulação e a altura da drenagem, que possui um valor de 1,2: A seguir, foi calculado o valor da altura manométrica total (AMT): Foi necessário, então, selecionar uma bomba para uma altura manométrica total em torno de 6 m.c.a. Dessa forma, o modelo selecionado de bomba de drenagem foi a BRAVA EV10, do catálogo da fabricante Schneider [30], cuja potência é 1 cv, conforme mostra a Tabela 32. Por fim, as características elétricas do motor [35] utilizado são apresentadas na Tabela 33. Tabela 32 - Especificações da bomba de drenagem. Fonte: [30]. Tabela 33 – Características elétricas da bomba de drenagem. Motor WEG: W22 Bomba Monobloco JM IR3 Local Cisterna (Subsolo 2) Equipamento Bomba de drenagem 1 cv Potência elétrica 736 W Rendimento 0,86 Fator de potência 0,79 Nº de polos 4 Tensão nominal 220/380 V Corrente nominal (In) 2,9/1,68 A Corrente de partida (Ip) 22,0/12,8 A Ip/In 7,6 Fator de Serviço 1,25 Fonte: Os próprios autores. 2.4.4.3 Dimensionamento da bomba de incêndio O corpo de bombeiros do Estado do Ceará, de acordo com a Tabela 01 da NT 01/2008 [36], determina que o prédio é classificado na ocupação A-2 (habitação multifamiliar). Além disso, de acordo com a NT 06/2008 [36], o prédio é classificado como área de risco do tipo 1, enquanto o sistema de hidrante indicado é do tipo 1. Ainda na NT 06/2008, torna-se facultativo o uso de bomba de hidrante para uma altura estática maior que 4 metros, no caso de sistemas de hidrantes do tipo 1. Como essa altura estática foi maior que 4 metros, optou-se por não usar a bomba de incêndio para hidrantes, sendo usada a bomba de incêndio apenas para sprinklers. A NT 015/2008 do Corpo de Bombeiros [36] especifica a pressão e vazão da bomba de incêndio para o sistema de controle de incêndio utilizando sprinklers que, no caso de residências e apartamentos, são de um mínimo de 600 l/min (36 m³/h) e 110 kPa (11,22 m.c.a), respectivamente.Dessa forma, o modelo selecionado de bomba de incêndio foi a BPI-21 R/F 2 1/2, do catálogo da fabricante Schneider [30], cuja potência é 5 cv, conforme mostra a Tabela 34. Por fim, as características elétricas do motor [37] utilizado foram apresentadas na Tabela 35. Tabela 34 - Especificações da bomba de incêndio. Fonte: [30]. Tabela 35 – Características elétricas da bomba de incêndio. Motor WEG: W22 IR3 Premium Local Barrilete (Coberta) Equipamento Bomba de incêndio 5 cv Potência elétrica 3680 W Rendimento 0,885 Fator de potência 0,86 Nº de polos 2 Tensão nominal 220/380 V Corrente nominal (In) 12,8/7,39 A Corrente de partida (Ip) 111/64,3 A Ip/In 8,7 Fator de Serviço 1,25 Fonte: Os próprios autores. Mais informações técnicas são apresentadas no anexo A deste documento e no site do fabricante [37]. 2.4.4.4 Dimensionamento do motor automático do portão Para o motor do portão automático, foi escolhido o motor automático deslizante RCG ¼ HP 220 V, cuja potência é de 0,25 cv, monofásico. Essas informações foram reunidas na Tabela 36, com mais detalhes do motor no site da WEG [38]. Tabela 36 – Características do motor do portão. Motor WEG: W22 Bomba Monobloco JM IR3 Local Estacionamento (Pilotis) Equipamento Motor 0,25 cv Potência elétrica 184 W Rendimento 0,547 Fator de potência 0,68 Nº de polos 2 Tensão nominal 127/220 V Corrente nominal (In) 5,9/2,25 A Corrente de partida (Ip) 30,1/11,5 A Ip/In 5,1 Fator de Serviço 1,35 Fonte: Os próprios autores. 2.4.4.5 Dimensionamento dos elevadores Como já calculado anteriormente, foram estimadas 280 pessoas no prédio. Tomando como base a referência [39], o dimensionamento dos elevadores foi realizado da seguinte forma: A. Fator de tráfego: Primeiro, foi determinado o fator de tráfego, definido pela fração do total de habitantes que utilizam o elevador em 5 minutos. Para apartamentos, o fator de tráfego é de 10 %, conforme o material utilizado. Portanto, cerca de 28 pessoas utilizam os elevadores em 5 minutos, sendo 8,33 pessoas por elevador (o condomínio possui 3 vãos para elevadores). Dessa forma, foi calculado o referido fator de tráfego – representado por CT – referente à população do prédio: Para que o cálculo do dimensionamento do elevador esteja de acordo com os parâmetros solicitados, foi calculado o número de paradas possíveis utilizando a equação a seguir: Onde: N: número de paradas prováveis; p: número de paradas do elevador, relacionadas ao número de pavimentos; c: 80% da lotação da cabine. Como o prédio em questão possui 24 pavimentos, foi calculado o número de paradas prováveis: O tempo total da viagem pode ser calculado a partir de uma aproximação que leva em conta fatores como tempo total gasto para deslocamento e tempo total gasto para abertura e fechamento da porta metálica do elevador. Assim, a expressão foi representada abaixo: Em que: T1: Tempo de percurso total (ida e volta) sem parada; T2: Tempo total de aceleração e retardamento; T3: Tempo de abertura e Fechamento da Porta; T4: Tempo de entrada e saída. De acordo com o manual de dimensionamento, foi possível obter a velocidade recomendada de elevadores para edifícios residenciais a partir do percurso. Considerando um pé direito padrão de 3 m e o número total de pavimentos percorridos igual a (Número de pavimentos totais – 1), tem-se o percurso de: para somente o percurso de ida e 138 m para ida e volta. Por meio da Tabela 37 abaixo, velocidades entre 1,75 m/s e 2,5 m/s são recomendadas. Foi adotado o valor de 1,75 m/s. Tabela 37 - Velocidade recomendada para edifícios residenciais de acordo com o percurso. Fonte: [39] Assim, o parâmetro T1 foi dado por: O parâmetro T2 é dado por metade do número de paradas prováveis vezes o tempo de aceleração e retardamento, sendo este apresentado na Tabela 38. Tabela 38 - Tempo de aceleração e retardamento. Fonte: [39] Para o cálculo do tempo total de abertura e fechamento da porta de aço dos elevadores, representado pela variável T3, foi multiplicado o valor do número aproximado de paradas pelo tempo de abertura central e fechamento da porta, parâmetro que, pela Tabela 39, vale 3,9 segundos. Tabela 39 – Tempo de abertura e fechamento das portas. Fonte: [39] Para calcular T4, foi multiplicado o tempo de abertura da porta e saída ou entrada de uma pessoa, indicado na Tabela 40, por 80% da ocupação máxima do elevador. Considerando-se uma abertura de porta menor que 1,1 m, tem-se o tempo de 2,4 s. Tabela 40 - Tempo de entrada e saída de passageiros. Fonte: [39] A seguir, foi calculado o tempo total, representado pela variável T: Por fim, foi calculada a capacidade de transporte referente ao elevador, representada pela variável Ct, sendo L a ocupação máxima de 6 pessoas: A capacidade total de tráfego é igual ao produto da capacidade de tráfego referida ao elevador multiplicada pela quantidade de elevadores: Logo, a capacidade total de tráfego dos elevadores foi de 34,38 passageiros, superior a 10% da população máxima dos apartamentos (28 passageiros). Com isso, o projeto dos elevadores está devidamente dimensionado para instalação. B. Elevador escolhido Seguindo o catálogo da fabricante Fujitec [40] de elevadores para uma velocidade de 1,75 m/s e uma capacidade de 6 pessoas para um percurso de até 140 m, é necessário um motor de 9 KW. Foi utilizado um motor de 12,5 cv, e as descrições deste foram mostradas na Tabela 41 a seguir: Tabela 41 - Motor WEG para os elevadores. Motor WEG: W22 IR3 Premium 3F (Trifásico) Local Coberta (Barrilete) Equipamento Motor 12,5 cv Potência elétrica 9200 W Rendimento 0,91 Fator de potência 0,89 Nº de polos 2 Tensão nominal 220/380 V Corrente nominal (In) 29,8/17,3 A Corrente de partida (Ip) 241/140 A Ip/In 8,1 Fator de Serviço 1,25 Fonte: Os próprios autores. Mais informações e características técnicas do motor utilizado para os elevadores estão presentes no Anexo A deste documento e no site do fabricante [41]. 2.4.4.6 Dimensionamento da bomba de pressurização Foi escolhida a bomba de pressurização BT4-2040E15 de 4 cv da fabricante Schneider, tomando como base a altura manométrica total (m.c.a) de 84,23 calculada anteriormente. Tabela 42 - Especificações das bombas de pressurização. Fonte: [30] Tabela 43 – Características elétricas da Bomba de pressurização. Motor WEG: W22 Bomba Monobloco JM IR3 Local Coberta (Barrilete) Equipamento Motor 4 cv Potência elétrica 2944 W Rendimento 0,885 Fator de potência 0,82 Nº de polos 2 Tensão nominal 220/380 V Corrente nominal (In) 10,8/6,25 A Corrente de partida (Ip) 88,6/51,3 A Ip/In 8,2 Fator de Serviço 1,25 Fonte: Os próprios autores Mais características técnicas são mostradas no Anexo A deste documento e no site do fabricante [42]. 2.4.4.7 Dimensionamento das bombas das piscinas Para escolher as bombas associadas aos filtros das piscinas, que se encontram no pilotis, considerando um tempo de circulação diário de 8h, foi necessário calcular o volume das piscinas. Para tal, foi adotada uma altura de 1,5 m na piscina adulta e 0,6 m na piscina infantil, baseado na ABNT NBR 10339:2018 [43]. Sabendo-se que a área medida da piscina adulta é 93,47 m2 e da infantil, 9,62 m2, foram obtidos volumes de aproximadamente 140,20 m3 e 5,80 m3, respectivamente. Dessa forma, foi escolhida a bomba PF-PRATIKA da fabricante Dancor, com um sistema de dois tanques usando filtros DFR-30, que abastecerão ambas as piscinas, pois as mesmas estão interconectadas. As tabelas 44 e 45 mostram as características gerais e elétricas da bomba escolhida, respectivamente. Tabela 44 - Características gerais da Bomba das piscinas. Fonte: [30]. Tabela 45 - Características elétricas da Bomba das piscinas. Motor WEG: W22 IR3 Premium 3F (Trifásico) Local Casa de Bombas (SS2) Equipamento Motor 3 cv Potênciaelétrica 2208 W Rendimento 0,865 Fator de potência 0,85 Nº de polos 2 Tensão nominal 220/380 V Corrente nominal (In) 7,82/4,53 A Corrente de partida (Ip) 61,0/35,3 A Ip/In 7,8 Fator de Serviço 1,25 Fonte: Os próprios autores. Mais características técnicas são mostradas no Anexo A deste documento e no site do fabricante [44]. 2.5 Quadros do condomínio A divisão dos circuitos nos quadros do condomínio foi elaborada nos mesmos princípios da divisão dos circuitos terminais dos apartamentos. Foram previstos quadros de distribuição de luz e força (QDLFs) para as áreas comuns do condomínio, agrupando as cargas em um mesmo quadro, de acordo com a aproximação das mesmas. Para as bombas e motores, foram utilizados quadros individualizados, oferecendo uma maior funcionalidade desses sistemas. Na maioria dos projetos elétricos, separam-se os quadros das cargas consideradas essenciais (voltadas para serviços como iluminação das áreas comuns e bombas) daquelas que não possuem prioridade de funcionamento. Nas ocasiões em que a rede elétrica não está disponível, um intertravamento eletromecânico localizado em um Quadro de Transferência Automático (QTA) garante o funcionamento contínuo das cargas do Quadro De Cargas Essenciais (QDCE), mudando a alimentação do quadro via Quadro Geral de Baixa tensão do Condomínio (QGBT) para uma alimentação via grupo gerador do condomínio. No caso deste projeto elétrico, todas as cargas do condomínio foram conectadas no QTA, de maneira que o Quadro de Distribuição de Cargas do Condomínio (QDCC) funcionará via gerador em situações de impossibilidade de alimentação via rede. Além do mais, pela ET-126 [2], o item 7.5.4.1 afirma que os circuitos das motobombas de incêndio devem ser conectados de maneira isolada, após a medição e antes da proteção geral do condomínio, para que não venha a ser desenergizada quando a proteção geral atuar. Deste modo, foi feito um quadro para os circuitos das bombas de incêndio, onde estas serão conectadas como dispõe o item 7.5.4.1. O QDCC, por sua vez, é alimentado à jusante do medidor do condomínio. A divisão dos quadros foi mostrada a seguir por meio de tabelas contendo as divisões dos circuitos terminais por quadro e sua alocação nas fases dos quadros, de modo a conseguir o máximo equilíbrio possível entre as fases. Posteriormente, foram dimensionadas as respectivas proteções e seções nominais de cada alimentador. Tabela 46 – Quadro de Distribuição das Cargas do Condomínio. QDCC CIRCUITO IDENTIFICAÇÃO POTÊNCIA APARENTE (VA) FP POTÊNCIA ATIVA (W) FASES QDLF-SS2 Quadro de Distribuição de Luz e Força - Subsolo 2 7507,50 0,89 8466,11 ABC QDLF-SS1 Quadro de Distribuição de Luz e Força - Subsolo 1 7476,50 0,89 8431,67 ABC QDLF-GUA Quadro de Distribuição de Luz e Força - Guarita 6364,00 0,87 7278,89 ABC QDLF-PIL Quadro de Distribuição de Luz e Força - Pilotis 48764,00 0,86 56865,14 ABC QDL-PT1 Quadro de Distribuição de Luz - Pavimento Tipo 1 5302,40 0,92 5793,78 A QDL-PT2 Quadro de Distribuição de Luz - Pavimento Tipo 2 5302,40 0,92 5793,78 B QDL-PT3 Quadro de Distribuição de Luz - Pavimento Tipo 3 5123,20 0,92 5594,67 C QDLF-C Quadro de Distribuição de Luz e Força - Coberta 17951,50 0,84 21355,00 ABC QF-BR Quadro de Força - Bomba de Recalque 9568,00 0,80 11930,18 ABC QF-BD Quadro de Força - Bomba de Drenagem 4784,00 0,87 5483,31 ABC QF-BP Quadro de Força - Bomba do Portão 4232,00 0,86 4894,68 C QF-BPR Quadro de Força - Bomba de Pressurização 6992,00 0,83 8456,77 ABC QF-BPI Quadro de Força - Bomba de Piscina 6256,00 0,85 7403,06 ABC QF-E1 Quadro de Força – Elevador 1 13248,00 0,84 15759,43 ABC QF-E2 Quadro de Força – Elevador 2 13248,00 0,84 15759,43 ABC QF-E3 Quadro de Força – Elevador 3 13248,00 0,84 15759,43 ABC R1 Reserva 2024 0,92 2200 ABC R2 Reserva 2024 0,92 2200 ABC R3 Reserva 2024 0,92 2200 ABC R4 Reserva 2024 0,92 2200 ABC ALIMENTADOR - 183463,50 0,86 213825,31 ABC TOTAL FASE A - 59803,57 - 69709,91 32,60% TOTAL FASE B - 59803,57 - 69709,91 32,60% TOTAL FASE C - 63856,37 - 74405,48 34,80% Fonte: Os próprios autores. Como mostrado na tabela anterior, os alimentadores que saem do QDCC se dividem em dois tipos: alimentadores destinados à alimentação de luz e força (QDLFs) e alimentadores destinados aos quadros de bombas e motores (QF’s). Foram alocados quadros para cada pavimento do condomínio, exceto para os pavimentos tipo, no qual dois quadros alimentam as cargas de sete pavimentos cada, enquanto um terceiro quadro alimenta as cargas dos seis últimos pavimentos. Isso foi considerado pelo projetista porque são poucas cargas nas áreas comuns dos pavimentos tipo. 2.5.1 Quadros de Distribuição de Luz e Força Nas tabelas seguintes, são listados os QDLFs de todo o condomínio. As respectivas considerações são feitas em cada tabela. Tabela 47 – Quadro de Distribuição de Luz e Força do Subsolo 2. QDLF-SS2 CIRCUITO IDENTIFICAÇÃO POTÊNCIA ATIVA (W) FP POTÊNCIA APARENTE (VA) FASE I1 IL. ESTACIONAMENTO 710,50 0,9 789,44 B I2 IL. ESTACIONAMENTO/ESCADA/ANTE-CAMARA/ 481,00 0,9 534,44 B I3 IL. ESTACIONAMENTO / GRUPO GERADOR / CASA DE BOMBAS 668,00 0,9 742,22 C C1 T.U.G. GRUPO GERADOR 800,00 0,8 1000,00 A C2 T.U.G CASA DE BOMBAS 800,00 0,8 1000,00 B R1 RESERVA 2024,00 0,92 2200 C R2 RESERVA 2024,00 0,92 2200 A ALIMENTADOR - 7507,50 0,89 8466,11 ABC TOTAL FASE A C1, R2 2824,00 - 3200,00 37,80% TOTAL FASE B I1, I2, C2 1991,50 - 2323,89 27,45% TOTAL FASE C I3, R1 2692,00 - 2942,22 34,75% Fonte: Os próprios autores. Tabela 48 – Quadro de Distribuição de Luz e Força do Subsolo 1. QDLF-SS1 CIRCUITO IDENTIFICAÇÃO POTÊNCIA ATIVA (W) FP POTÊNCIA APARENTE (VA) FASE I1 IL. ESTACIONAMENTO 686,00 0,9 762,22 C I2 IL. ESTACIONAMENTO/ESCADA/BOMBAS 579,00 0,9 643,33 C I3 IL. ESTACIONAMENTO 563,50 0,9 626,11 B C1 T.U.G. BOMBAS 800,00 0,8 1000,00 A C2 T.U.G. CASA DA ETE 800,00 0,8 1000,00 C R1 RESERVA 2024,00 0,92 2200,00 B R2 RESERVA 2024,00 0,92 2200,00 A ALIMENTADOR - 7476,50 0,89 8431,67 ABC TOTAL FASE A C1, R2 2824,00 - 3200,00 37,95% TOTAL FASE B I3, R1 2587,50 - 2826,11 33,52% TOTAL FASE C I1, I2, C2 2065,00 - 2405,56 28,53% Fonte: Os próprios autores. Tabela 49 – Quadro de Distribuição de Luz e Força da Guarita. QDLF-GUA CIRCUITO IDENTIFICAÇÃO POTÊNCIA ATIVA (W) FP POTÊNCIA APARENTE (VA) FASE I1 IL. ECLUSA/GUARITA/WC GUARITA 116,00 0,9 128,89 A C1 T.U.G. GUARITA 640,00 0,8 800,00 B C2 T.U.G. WC GUARITA 480,00 0,8 600,00 C A1 AR COND. GUARITA 1080,00 0,8 1350,00 C R1 RESERVA 2024,00 0,92 2200,00 A R2 RESERVA 2024,00 0,92 2200,00 B ALIMENTADOR - 6364,00 0,87 7278,89 ABC TOTAL FASE A I1, R1 2140,00 - 2328,89 32,00% TOTAL FASE B C1, R2 2664,00 - 3000,00 41,22% TOTAL FASE C C2, A1 1560,00 - 1950,00 26,79% Fonte: Os próprios autores. Tabela 50 – Quadro de Distribuição de Luz e Força do Pilotis. QDLF-PIL CIRCUITO IDENTIFICAÇÃO POTÊNCIA ATIVA (W) FP POTÊNCIA APARENTE (VA) FASE I1 IL. AMBIENTES DIVERSOS 510,10 0,9 566,78 A I2 IL. AMBIENTES DIVERSOS 190,00 0,9 211,11 A I3 IL. EXTERNA 509,90 0,9 566,56 C I4 IL. EXTERNA 537,70 0,9 597,44 A I5 IL. EXTERNA 336,30 0,9 373,67 A I6 IL. QUADRA 450,00 0,9 500 C C1 T.U.G. BRINQUEDOTECA/FITNESS/SALÃO DE JOGOS 1280,00 0,8 1600,00 A C2 T.U.G. ADM 640,00 0,8 800,00 A C3 T.U.G. COPA 960,00 0,8 1200,00 C C4 T.U.G. LAVABOS960,00 0,8 1200,00 A C5 T.U.G. ESPAÇO GOURMET 1440,00 0,8 1800,00 A C6 T.U.E. ESTEIRA 1194,00 0,8 1492,50 C C7 T.U.E. ESTEIRA 1194,00 0,8 1492,50 A C8 T.U.E. COOKTOP 7000,00 1 7000,00 B C9 T.U.E. FREEZER 113,00 0,8 141,25 C C10 T.U.G. WC VEST. 480,00 0,8 600,00 A A1 AR COND. BRINQUEDOTECA 2576,00 0,8 3220,00 B A2 AR COND. FITNESS 3735,00 0,8 4668,75 C A3 AR COND. ADM. 748,00 0,8 935,00 A A4 AR COND. ESPAÇO TEEN 2576,00 0,8 3220,00 B A5 AR COND. SALÃO DE FESTAS 5420,00 0,8 6775,00 ABC A6 AR COND. SALÃO DE JOGOS 2160,00 0,8 2700,00 C Q1 QDLF-CRQ 5658,00 0,88 6404,58 ABC R1 RESERVA 2024,00 0,92 2200,00 A R2 RESERVA 2024,00 0,92 2200,00 B R3 RESERVA 2024,00 0,92 2200,00 C R4 RESERVA 2024,00 0,92 2200,00 A ALIMENTADOR - 48764,00 0,86 56865,14 ABC TOTAL FASE A I1, I2, I4, I5, C1, C2, C4, C5, C7, C10, A3, A5, Q1, R1, R4 16056,77 - 18969,69 33,36% TOTAL FASE B C8, A1, A4, A5, Q1, R2 17868,67 - 20033,19 35,23% TOTAL FASE C I3, I6, C3, C6, C9, A2, A5, A6, Q1, R3 14838,57 - 17862,25 31,41% Fonte: Os próprios autores. Tabela 51 – Quadro de Distribuição de Luz e Força da Churrasqueira. QDLF-CRQ CIRCUITO IDENTIFICAÇÃO POTÊNCIA ATIVA (W) FP POTÊNCIA APARENTE (VA) FASE I1 IL. CHURRASQUEIRA /WC/WC PCD 57,00 0,9 63,33 C C1 T.U.G. CHURRASQUEIRA 480,00 0,8 600,00 B C2 T.UG. WC/WC PCD 960,00 0,8 1200,00 B C3 T.U.E. FREEZER 113,00 0,8 141,25 B R1 RESERVA 2024,00 0,92 2200,00 C R2 RESERVA 2024,00 0,92 2200,00 A ALIMENTADOR - 5658,00 0,88 6404,58 ABC TOTAL FASE A R2 2024,00 - 2200,00 34,35% TOTAL FASE B C1, C2, C3 1553,00 - 1941,25 30,31% TOTAL FASE C I1, R1 2081,00 - 2263,33 35,34% Fonte: Os próprios autores. Para as cargas de iluminação e força das áreas comuns dos pavimentos tipo, notou-se um padrão dos QDL’s, uma vez que as cargas nos pavimentos se apresentam de maneira idêntica nesses andares. Para que ocorra um maior equilíbrio, as fases utilizadas em cada circuito foram trocadas de um padrão de quadro para outro. As tabelas 52 a 54 mostram a divisão dos circuitos e as potências nas fases em cada um desses quadros. O QDL-PT1 alimentará os circuitos terminais do 1º ao 7º andar; o QDL-PT2 alimentará os circuitos terminais do 8º ao 14º andar e, por fim, o QDL-PT3 alimentará os circuitos terminais do 15º ao 20º andar. Tabela 52 – Quadro de Distribuição de Luz do Pavimento Tipo 1 (1º ao 7º andar). QDL-PT-1 CIRCUITO IDENTIFICAÇÃO POTÊNCIA ATIVA (W) FP POTÊNCIA APARENTE (VA) FASE I1 IL. AMBIENTES DIVERSOS 1254,40 0,9 1393,78 A R1 RESERVA 2024,00 0,92 2200,00 A R2 RESERVA 2024,00 0,92 2200,00 A ALIMENTADOR - 5302,40 0,92 5793,78 A TOTAL FASE A I1, R1, R2 5302,40 - 5793,78 100% Fonte: Os próprios autores. Tabela 53 – Quadro de Distribuição de Luz do Pavimento Tipo 2 (8º ao 14º andar). QDL-PT-2 CIRCUITO IDENTIFICAÇÃO POTÊNCIA ATIVA (W) FP POTÊNCIA APARENTE (VA) FASE I1 IL. AMBIENTES DIVERSOS 1254,40 0,9 1393,78 B R1 RESERVA 2024,00 0,92 2200,00 B R2 RESERVA 2024,00 0,92 2200,00 B ALIMENTADOR - 5302,40 0,92 5793,78 B TOTAL FASE A I1, R1, R2 5302,40 - 5793,78 100% Fonte: Os próprios autores. Tabela 54 – Quadro de Distribuição de Luz do Pavimento Tipo 3 (15º ao 20º andar). QDL-PT-3 CIRCUITO IDENTIFICAÇÃO POTÊNCIA ATIVA (W) FP POTÊNCIA APARENTE (VA) FASE I1 IL. AMBIENTES DIVERSOS 1075,20 0,9 1194,67 C R1 RESERVA 2024,00 0,92 2200,00 C R2 RESERVA 2024,00 0,92 2200,00 C ALIMENTADOR - 5123,20 0,92 5594,67 C TOTAL FASE A I1, R1, R2 5123,20 - 5594,67 100% Fonte: Os próprios autores. Tabela 55 – Quadro de Distribuição de Luz e Força da Coberta. QDLF-C CIRCUITO IDENTIFICAÇÃO POTÊNCIA ATIVA (W) FP POTÊNCIA APARENTE (VA) FASE I1 IL. AMBIENTES DIVERSOS 338,50 0,9 376,11 A I2 IL. AMBIENTES DIVERSOS 341,00 0,9 378,89 B C1 T.U.G. CASADE BOMBAS/CASA DE MÁQUINAS 2 2400,00 0,8 3000,00 C2 T.U.G. BARRILETE 1/CASA DE MÁQUINAS 1 2400,00 0,8 3000,00 A C3 T.U.G. BARRILETE 2 2400,00 0,8 3000,00 B C4 T.U.G. BARRILETE 3/CASA DE MÁQUINAS 3 2400,00 0,8 3000,00 B C5 T.U.G. BARRILETE 4 1600,00 0,8 2000,00 A R1 RESERVA 2024,00 0,92 2200,00 A R2 RESERVA 2024,00 0,92 2200,00 B R3 RESERVA 2024,00 0,92 2200,00 A ALIMENTADOR - 17951,50 0,84 21355,00 ABC TOTAL FASE A I1, C2, C5, R3 6362,50 - 7576,11 35,48% TOTAL FASE B I2, C3, C4, R2 7165,00 - 8578,89 40,17% TOTAL FASE C C1, R1 4424,00 - 5200,00 24,35% Fonte: Os próprios autores. 2.5.2 Quadros de Motores das Bombas Os quadros de força das bombas do condomínio estão representados nas tabelas abaixo. Tabela 56 – Quadro de Força da Bomba de Recalque. QF-BR CIRCUITO IDENTIFICAÇÃO POTÊNCIA ATIVA (W) FP RENDIMENTO POTÊNCIA APARENTE (VA) FASE C1 BOMBA DE RECALQUE 5520,00 0,81 0,905 7530,18 ABC C2 BOMBA DE RECALQUE RESERVA - - - - ABC R1 RESERVA 2024,00 0,92 - 2200 ABC R2 RESERVA 2024,00 0,92 - 2200 ABC ALIMENTADOR - 9568,00 0,80 - 11930,18 ABC TOTAL FASE A C1, C2, R1, R2 3189,33 - - 3976,73 33,33% TOTAL FASE B C1, C2, R1, R2 3189,33 - - 3976,73 33,33% TOTAL FASE C C1, C2, R1, R2 3189,33 - - 3976,73 33,33% Fonte: Os próprios autores. Tabela 57 – Quadro de Força da Bomba de Drenagem. QF-BD CIRCUITO IDENTIFICAÇÃO POTÊNCIA ATIVA (W) FP RENDIMENTO POTÊNCIA APARENTE (VA) FASE C1 BOMBA DE DRENAGEM 736,00 0,79 0,86 1083,31 ABC C2 BOMBA DE DRENAGEM RESERVA - - - - ABC R1 RESERVA 2024,00 0,92 - 2200 ABC R2 RESERVA 2024,00 0,92 - 2200 ABC ALIMENTADOR - 4784,00 0,87 - 5483,31 ABC TOTAL FASE A C1, C2, R1, R2 1594,67 - - 1827,77 33,33% TOTAL FASE B C1, C2, R1, R2 1594,67 - - 1827,77 33,33% TOTAL FASE C C1, C2, R1, R2 1594,67 - - 1827,77 33,33% Fonte: Os próprios autores. Tabela 58 – Quadro de Força do Motor do Portão. QF-BP CIRCUITO IDENTIFICAÇÃO POTÊNCIA ATIVA (W) FP RENDIMENTO POTÊNCIA APARENTE (VA) FASE C1 MOTOR DO PORTÃO 184,00 0,68 0,547 494,68 C R1 RESERVA 2024,00 0,92 - 2200 C R2 RESERVA 2024,00 0,92 - 2200 C ALIMENTADOR - 4232,00 0,86 - 4894,68 C TOTAL FASE C C1, R1, R2 4232,00 - - 100,00% 33,33% Fonte: Os próprios autores. Tabela 59 – Quadro de Força da Bomba de Pressurização. QF-BPR CIRCUITO IDENTIFICAÇÃO POTÊNCIA ATIVA (W) FP RENDIMENTO POTÊNCIA APARENTE (VA) FASE C1 BOMBA DE PRESSURIZAÇÃO 2944,00 0,82 0,885 4056,77 ABC C2 BOMBA DE PRESSURIZAÇÃO RESERVA - - - - ABC R1 RESERVA 2024,00 0,92 - 2200 ABC R2 RESERVA 2024,00 0,92 - 2200 ABC ALIMENTADOR - 6992,00 0,83 - 8456,77 ABC TOTAL FASE A C1, C2, R1, R2 2330,67 - - 2818,92 33,33% TOTAL FASE B C1, C2, R1, R2 2330,67 - - 2818,92 33,33% TOTAL FASE C C1, C2, R1, R2 2330,67 - - 2818,92 33,33% Fonte: Os próprios autores. Tabela 60 – Quadro de Força da Bomba de Piscina. QF-BPI CIRCUITO IDENTIFICAÇÃO POTÊNCIA ATIVA (W) FP RENDIMENTO POTÊNCIA APARENTE (VA) FASE C1 BOMBA DE PISCINA 2208,00 0,85 0,865 3003,06 ABC R1 RESERVA 2024,00 0,92 - 2200 ABC R2 RESERVA 2024,00 0,92 - 2200 ABC ALIMENTADOR - 6256,00 0,85 - 7403,06 ABC TOTAL FASE A C1, R1, R2 2085,33