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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO II

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TECNOLOGIA DA 
CONSTRUÇÃO II
PROF. ME. EDINALDO GONZALEZ
Reitor: 
Prof. Me. Ricardo Benedito de 
Oliveira
Pró-reitor: 
Prof. Me. Ney Stival
Gestão Educacional:
Prof.a Ma. Daniela Ferreira Correa
PRODUÇÃO DE MATERIAIS
Diagramação:
Alan Michel Bariani
Thiago Bruno Peraro
Revisão Textual:
Gabriela de Castro Pereira
Letícia Toniete Izeppe Bisconcim 
Luana Ramos Rocha
Produção Audiovisual:
Heber Acuña Berger 
Leonardo Mateus Gusmão Lopes
Márcio Alexandre Júnior Lara
Pedro Paulo Liasch
Gestão de Produção: 
Kamila Ayumi Costa Yoshimura
Fotos: 
Shutterstock
© Direitos reservados à UNINGÁ - Reprodução Proibida. - Rodovia PR 317 (Av. Morangueira), n° 6114
 Prezado (a) Acadêmico (a), bem-vindo 
(a) à UNINGÁ – Centro Universitário Ingá.
 Primeiramente, deixo uma frase de 
Sócrates para reflexão: “a vida sem desafios 
não vale a pena ser vivida.”
 Cada um de nós tem uma grande 
responsabilidade sobre as escolhas que 
fazemos, e essas nos guiarão por toda a vida 
acadêmica e profissional, refletindo diretamente 
em nossa vida pessoal e em nossas relações 
com a sociedade. Hoje em dia, essa sociedade 
é exigente e busca por tecnologia, informação 
e conhecimento advindos de profissionais que 
possuam novas habilidades para liderança e 
sobrevivência no mercado de trabalho.
 De fato, a tecnologia e a comunicação 
têm nos aproximado cada vez mais de pessoas, 
diminuindo distâncias, rompendo fronteiras e 
nos proporcionando momentos inesquecíveis. 
Assim, a UNINGÁ se dispõe, através do Ensino a 
Distância, a proporcionar um ensino de qualidade, 
capaz de formar cidadãos integrantes de uma 
sociedade justa, preparados para o mercado de 
trabalho, como planejadores e líderes atuantes.
 Que esta nova caminhada lhes traga 
muita experiência, conhecimento e sucesso. 
Prof. Me. Ricardo Benedito de Oliveira
REITOR
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01
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ..............................................................................................................................................................4
1 - ALVENARIA DE VEDAÇÃO .................................................................................................................................... 5
1.1. FALHAS CONSTRUTIVAS .................................................................................................................................... 13
2 - ATIVIDADES COMPLEMENTARES ..................................................................................................................... 16
2.1. CHAPISCO ............................................................................................................................................................ 17
2.2. COLOCAÇÃO DE CONTRAMARCO .................................................................................................................... 18
2.3. INSTALAÇÃO ELETRODUTOS ............................................................................................................................22
2.4. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS SANITÁRIAS .....................................................................................................23
2.5. ESQUADREJAMENTO DOS AMBIENTES ........................................................................................................ 26
2.6. EXECUÇÃO DE BONECAS OU MOCHETA ....................................................................................................... 28
ALVENARIA E ATIVIDADES COMPLEMENTARES
PROF. ME. EDINALDO GONZALEZ
ENSINO A DISTÂNCIA
DISCIPLINA:
TECNOLOGIA DA 
CONSTRUÇÃO II
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INTRODUÇÃO
O curso de Tecnologia da Construção II terá sequência aos assuntos estudados na 
Tecnologia da Construção I, dando andamento à obra iniciada com a escolha do terreno e, 
portanto, irá seguir com alvenaria, revestimentos argamassados, revestimentos cerâmicos e 
pinturas, como seus principais assuntos.
As duas disciplinas irão fechar todo o assunto necessário para o aluno ter o conhecimento 
de uma obra do início ao fim.
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1 - ALVENARIA DE VEDAÇÃO
Não se assuste em ver o nome Alvenaria de Vedação, ao invés de ser simplesmente 
Alvenaria. O nome vedação significa dizer, ou deixar claro, que a alvenaria não tem função 
estrutural. Muitos leigos acreditam que ao se retirar a alvenaria da construção, esta pode vir 
a desabar. Muito pelo contrário, a alvenaria é um dos elementos que possuem maior peso. Se 
retirar a alvenaria, menos riscos de cair uma obra terá.
Esta Unidade irá discorrer sobre a grande fonte de patologias em obras que é a alvenaria. 
Muitas trincas acontecem nessa atividade devido à má aderência entre a estrutura de concreto e 
a alvenaria de vedação.
É importante saber também que o quantitativo de alvenaria é dado pela área de parede, e 
que aberturas menores do que 2m2 são considerados como parede fechada.
O tijolo ou lajota ou bloco cerâmico, como também é conhecido, é comprado por 
unidade, melhor dizendo por milheiro, e possuem diversos tamanhos, podendo apresentar furos 
quadrados ou redondos (Figura 01).
Figura 01 - Tamanhos de tijolos. Fonte: Tutoriais e Dicas (2018).
 
O assentamento desse tijolo pode ser de duas formas, meia vez quando o tijolo é assentado 
“em pé” (posição representada na Figura 01) ou de uma vez, quando o tijolo é assentado “deitado”.
Outro detalhe importante é que como a compra dos tijolos é feita por unidade e os tijolos 
possuem tamanhos diferentes, então fica difícil quantificar qual tijolo é mais barato. Para isso, 
deve-se avaliar o custo por metro quadrado construído, pois o que interessa para o construtor é 
quanto ele custa na parede.
EXERCÍCIO 01: Em um orçamento de tijolos tem-se duas possibilidades, 9x19x29 
com o custo do milheiro de R$ 480,00 e o 9x19x19 com um custo do milheiro de R$ 350,00. 
Considerando o assentamento de meia vez, qual o tijolo que terá menor custo por m2?
RESOLUÇÃO:
Tijolo: 9x19x29 assentamento meia vez
Considerar 1 centímetro de argamassa no tijolo, afinal a argamassa irá ocupar espaço, 
novo tamanho do tijolo para meia vez = 9x20x30cm
Repare que as medidas dos tijolos terminam em 4 ou 9, para fechar em um número 
“bonito” 5 ou 10.
Cálculo de área em metros que o tijolo ocupará na parede = 0,20m x 0,30m = 0,060 m2
Quantos tijolos por m2?
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Tijolo: 9x19x19 assentamento meia vez
Considerar 1 centímetro de argamassa no tijolo, afinal a argamassa irá ocupar espaço, 
novo tamanho do tijolo para meia vez = 9x20x20cm
Cálculo de área em metros que o tijolo ocupará na parede = 0,20m x 0,20m = 0,040 m2
Quantos tijolos por m2?
Portanto, o tijolo mais barato por m2 é o de tamanho 9x19x29cm, que possui o maior 
valor no milheiro.
Para entender melhor como funciona o processo de execução da alvenaria, passo a passo, 
e os pontos de verificações importantes, segue o processo de trabalho de Ambrozewicz (2003):
• Serviços anteriores
 ✓ Execução dos pilares;
✓ Execução da laje;
✓ Desformada toda a laje;
✓ Chapisco nos pilares e vigas;
✓ Limpeza da laje.
 
• Materiais
✓ Blocos cerâmicos;
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✓ Argamassa;
✓ Água;
✓ Areia;
✓ Cimento.
 
• Equipamentos
Para Limpeza e Marcação
 
✓ Trena metálica;
✓ Linha de nylon;
✓ Vassoura;
✓ Mangueira de nível.
 
Para Elevação da Alvenaria
✓ Prumo de face;
✓ Nível de bolha;
✓ Trena metálica;
✓ Colher de pedreiro;
✓ Régua de alumínio;
✓ Esquadro de alumínio;
✓ Betoneira;
✓ Masseira;
✓ Linha de nylon;
✓ Brocha.
 
 
Para Execução do Encunhamento, quando aplicável
✓ Andaimes e cavaletes metálicos ou de madeira;
✓ Encunhadeira ou bisnaga.
• Equipamentos de segurança 
✓ Uniforme;
✓ Capacete;
✓ Luvas;
✓ Cinto de segurança para execução de borda;
✓ Calçadode segurança.
 • Procedimentos de execução
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Ligação Pilar-Alvenaria
✓ Antes do início da execução da alvenaria, utilizar, no pilar, chapisco de argamassa 
colante, que é aplicado como se fosse assentar um piso cerâmico (Figura 02). Ele garante maior 
aderência, tendo em vista que, ao utilizar desmoldante na chapa compensada, essa substância fica 
no pilar, dificultando a aderência do chapisco;
Figura 02 - Chapisco de argamassa colante. Fonte: o autor.
✓ É necessário, também, a cada duas a três fiadas de tijolo (também conhecido como 
lajota) fixar umas barras de aço de uns 40cm, para fixar a ligação entre pilar e alvenaria.
Limpeza e Marcação
✓ Fazer limpeza do piso (remoção de pregos da estrutura, aços de amarração dos pilares 
e vigas, poeira e materiais soltos);
✓ Fazer a transferência das cotas de nível para o pilar com nível de mangueira a laser;
✓ Abastecer o pavimento e os locais onde serão executadas as alvenarias com a quantidade 
e tipos de blocos necessários à execução do serviço;
✓ Limpar e umedecer a superfície que receberá a fiada de marcação;
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✓ Iniciar a colocação dos tijolos pelos cantos das paredes conforme as medidas de projeto 
e respeitando o esquadro, alinhamento e nivelamento, centrando o tijolo na viga e no pilar;
✓ Esticar uma linha de nylon de um tijolo de marcação ao outro, alinhar e nivelar;
✓ Nas alvenarias externas alinhar os tijolos pela superfície externa.
Elevação da Alvenaria
✓ Executar as primeiras fiadas seguindo a marcação da alvenaria (Figura 03).
Figura 03 - Uso de escantilhão. Fonte: Ambrozewicz (2003).
O profissional que irá fazer a primeira fiada da alvenaria deve saber muito bem 
ler projeto, ser perfeccionista com as medidas, ter paciência, ser capacitado para, 
então, conseguir transferir do projeto, para a obra todos os detalhes com suas 
medidas. Caso esse profissional erre na medida ou esquadro, isso poderá ser 
executado em toda a parede, ficando errado o pavimento.
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✓ Assentar os tijolos de maneira escalonada, aprumar e nivelar com os tijolos da primeira 
fiada;
✓ Executar juntas com espessura compatível com os materiais utilizados;
✓ As juntas deverão ter espessura máxima de 15mm. Para cálculo de orçamento é 
considerado 10mm;
✓ Amarrar as linhas guias das fiadas em tijolos não assentados ou em pregos cravados 
nas juntas;
✓ Aplicar argamassa de assentamento sobre a superfície horizontal da fiada anterior e na 
face lateral do tijolo;
✓ Pressionar bloco e raspar com colher de pedreiro a argamassa expelida, devolvendo-a 
a caixa de massa;
✓ Nivelar e aprumar os tijolos a cada fiada;
✓ Com uma linha de nylon verifique o alinhamento;
✓ Os vãos para a colocação das portas deverão possuir folga compatível com o projeto;
✓ Inicie a execução da alvenaria pela borda, para abrir frente de trabalho para a colocação 
das vergas nas janelas e para proteger funcionários do risco de queda. Importante: na borda, é 
necessário o funcionário usar cinto de segurança, para evitar que ocorra uma queda;
✓ Ao chegar na altura da janela deve-se executar uma viga. Esta será moldada in loco para 
dar sustentação ao vão que foi aberto devido a janela. Essa viga é chamada Contra-Verga;
✓ Após passar a altura da janela muitos construtores costumam executar uma outra viga, 
conhecida por Verga. O autor da disciplina, porém, recomenda que ao invés de se executar laje 
100% plana, fazer a viga “em pé”, viga alta, nas bordas, para se usar como verga. Isso reduz uma 
série de complicações, que serão estudadas mais adiante.
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Figura 04 - Laje executada com a viga encostando na janela x Parede utilizando verga. Fonte: Sua obra (2018).
A Figura 04, mostra também, marcado em amarelo, as possibilidades de trincas que 
podem ocorrer com a verga. Caso ela fosse eliminada e executada – a viga alta na borda – seria 
eliminada todas as possibilidades de trincas especificadas.
✓ Sempre estar atento à planicidade da parede, prumo, esquadro, nível, alinhamento e 
com a espessura de junta em torno de 10mm.
✓ A planicidade se verifica com uma régua de alumínio, passando pela parede.
✓ Ao final dos serviços, limpar a área de entulhos e sobra de argamassa. 
Muitos construtores também executam as vergas e contra vergas pré-moldadas 
em uma central de produção, depois ela é assentada sobre a alvenaria com 
transpasse mínimo de 40cm para cada lado, porém este autor tem testemunhado 
problemas de aderência entre a viga (verga ou contra-verga) e a alvenaria, surgindo 
trincas.
A falha em prumo ou esquadro trará maior volume de reboco para sua correção e, 
caso não seja resolvido nesse momento, criará em revestimento de azulejo (prumo) 
e piso (esquadro), revelará um formato de cunha no revestimento, mostrando a 
falha construtiva.
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Execução do Encunhamento
Definição: Distância entre alvenaria e a viga do teto que deve ser executado com critério 
para não gerar trincas.
Para o caso onde haja a necessidade de encunhamento, proceder da seguinte forma:
✓ Colocar na última fiada o tijolo com a face lisa para cima;
✓ Deixar folga de 2 a 3 cm no topo da alvenaria para a execução do encunhamento. Se 
for menor que 2cm, dificulta a entrada da argamassa expansiva e se for maior que 3cm, acumula 
muita argamassa e acaba retraindo, ou seja, trincando.
✓ Executar o encunhamento de 15 a 30 dias após o pavimento superior já estiver com a 
alvenaria executada;
✓ Realizar o encunhamento da parede contra a laje do teto no fechamento dos vãos;
✓ Utilizar argamassa expansiva para executar o encunhamento;
✓ O espaço entre a alvenaria e a viga/laje deve ser preenchido com argamassa de 
encunhamento através da encunhadeira ou colher de pedreiro;
Figura 05 - Encunhamento com a encunhadeira. Fonte: Ambrozewicz (2003).
✓ Superfícies de concreto em contato com a alvenaria devem ser previamente chapiscadas, 
conforme exemplificado na Figura 05, com argamassa colante.
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1.1 Falhas Construtivas
Na atividade de alvenaria, é a semente de várias patologias na vida futura da edificação, 
produzidas por descuido, falta de fiscalização, negligencia de engenheiros e arquitetos que não 
acompanham as obras, enfim falhas construtivas.
Portanto, a seguir, serão especificados itens do zelo que a construção deve ter durante a 
execução:
• Uso de argamassa colante em estrutura de concreto, no lugar do chapisco de colher, a 
fim de dar maior aderência e evitar descolamento, consequentemente uma trinca (Figura 06).
Figura 06 - Uso de argamassa colante, como chapisco nos elementos estruturais. Fonte: AECweb (2018).
• Uso de “ferro cabelo”, que são pedaços de aço em bitolas de 6mm ou 8mm que fazem a 
junção entre a estrutura de concreto (pilar) e as fiadas da alvenaria (Figura 07).
Figura 07 - Uso de “ferro cabelo” para dar maior aderência entre pilar e alvenaria. Fonte: Ecivil (2018).
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✓ Encunhamento deve seguir as orientações: chapisco de argamassa colante no fundo 
da viga; distância entre alvenaria e viga de 2cm até 3cm e a mão de obra deve ser por dia, pois 
se for empreitada não será de forma que evite patologias futuras. Essa distância entre 2 a 3 
centímetros deve ser respeitada, pois se for menor, não consegue colocar de forma adequada a 
argamassa expansiva no encunhamento, se for maior a argamassa não fará o efeito esperado.O 
encunhamento pode ser executado com colher ou bisnagas (encunhadeira) e dos dois lados da 
parede. Caso seja mal executado irá surgir, nesse local, uma trinca, e se for parede de fachada irá 
causar umidade interna.
 
Figura 08 - Encunhamento por Colher/Bisnaga. Fonte: Movimento dos pintores (2017) e Betonex (2011).
✓ Contra vergas devem ser executadas. Trata-se de uma viga de altura de 12 ou 14 
centímetros, aproximadamente, moldada in loco, ligando pilar a pilar da estrutura. Podem ser 
executadas utilizando uma forma mais armadura, ou forma mais uma treliça (igual a das lajes, 
porém sem a base de concreto) ou com bloco tipo calha, que dispensa a forma (Figura 09). 
Executando dessa forma se garante aderência nos pilares e na alvenaria, evitando, assim, trincas 
entre concreto e alvenaria.
 
Figura 09 - Opções de execução de contra-verga/vergas. Fonte: O pulo do gado na construção (2016); Twgram 
(2017); Cerâmica Santa Clara (2018).
✓ Verga: a melhor maneira de executar uma verga é “não a executar”. Ela é sinônimo 
de patologias, trincas. Tem uma execução trabalhosa e eternas reclamações de clientes. A melhor 
laje para se executar é a laje plana (sem vigas ou com vigas chatas), e as vigas da borda devem 
ser executadas “em pé” (viga alta), isso dará mais rigidez a estrutura, mais economia de aço e a 
substituição da verga por uma viga realmente estrutural (veja fachada do prédio da Figura 04).
✓ Verga em cima de portas terão que ser executadas da forma apresentadas na Figura 09, 
interligadas entre as demais portas, in loco (não se recomenda pré-moldada, devido a ocorrência 
de descolamentos, trincas entre a verga e a alvenaria), evitando que surjam fissuras.
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Uma regra que se deve lembrar por toda vida profissional é que toda vez que for 
executar algo em formato de “L”, ele trincará no canto com ângulo de 45o. Seja um 
canto de janela, de porta, piso cerâmico, piso de concreto... Portanto, o engenheiro/
arquiteto terá que ter ciência do fato e se precaver, ou evitando o “L” ou fazendo 
medidas preventivas (Figura 10).
✓ Uso de telas metálicas: para aumentar a união entre alvenaria e estrutura, recomenda-
se o uso de telas entre estrutura de concreto e alvenaria, portanto entre pilares e alvenaria e viga 
entre alvenaria (encunhamento). Outro lugar crítico que a presença de telas é importante é nas 
contra verga, já que lá tem-se um “L”, conforme mostram as Figura 10 e 11. É importante que se 
coloque as telas nas paredes externas também, nos mesmos locais especificados.
 
Figura 10 - Telas metálicas em contra verga e junção de pilares e alvenaria. Fonte: o autor.
 
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Figura 11 - Fissuras em janelas e portas. Fonte: Imaizumi (2018).
2 - ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Às atividades complementares é dado esse nome porque é nesse momento que a construção 
tradicional executa a maior parte dos projetos complementares, todos serão embutidos na 
alvenaria. Por se tratar de atividades embutidas em paredes ou sobre a parede, elas devem estar 
compreendidas entre a alvenaria e o reboco. Segue a lista de algumas atividades:
✓ Chapisco na alvenaria.
✓ Colocação de contra-marco.
✓ Instalação de eletrodutos.
✓ Instalações hidráulicas sanitárias.
✓ Esquadrejamento de ambientes.
✓ Execução de bonecas ou mochetas.
• YAZIGI, W. 2017: 8.6.12 Procedimento de Alvenaria. 
• IBAPE-SP 2012: 5.2.2 Principais Anomalias e Falhas / 5.2.3 
Recomendações.
• SALGADO 2014 – 7.10 Controle de Qualidade das Alvenarias
Importante o aluno verificar outras opiniões de outros autores.
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2.1. Chapisco
É uma argamassa usada para revestir paredes ou tetos, com a finalidade de facilitar o 
revestimento posterior, garantindo maior aderência, devido à sua superfície porosa e irregular. O 
seu traço varia conforme o tipo do chapisco que irá ser realizado.
• Chapisco de colher: muito comum em obras, seu traço é composto de cimento, areia 
grossa e aditivo de aderência. Ao arremessar essa solução bem pastosa/líquida contra a parede, 
parte dela cai no chão, havendo muito desperdício (Figura 12).
• Chapisco rolado: muito utilizado por empresas com um processo de trabalho mais 
sofisticado e organizado. É um traço mais rico, pois usa a mesma proporção de argamassa colante, 
cimento e areia grossa, mais o aditivo de aderência. A vantagem desse traço é que ele, apesar de 
ser mais caro, tem menos desperdício (Figura 12).
• Chapisco projetado: esse sistema é uma versão mais industrializada do chapisco, 
que consiste em uso de máquina para sua execução. Geralmente é a mesma máquina ou uma 
adaptação do equipamento de projetar argamassa (Figura 12).
Figura 12 - Tipos de chapiscos. Fonte: Tudo construção (2018) / Ecivil (2018) / Projetores de argamassa (2018).
• Chapisco de argamassa colante: é utilizado um produto próprio para essa finalidade, mas 
na prática se utiliza argamassa colante, pois é forte, com grande aderência e aumenta a superfície 
de contato com o reboco devido às suas ranhuras (Figura 06).
Chapisco rolado não é para “pintar” a parede e, sim, para transferir os produtos 
cimentícios e a areia grossa para a parede, de forma que fique “arrepiado”, gerando 
pontes de aderência. Portanto passou uma vez o rolo, não se passa por cima 
novamente, pois irá derrubar todo chapisco (areia). O rendimento de cada rolo é 
em torno de 1,00m ou 1,50m, mais do que isso é pintura de chapisco.
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2.2. Colocação de Contramarco
A instalação de um contramarco é uma tarefa que exige, paciência, responsabilidade, 
habilidade, pois qualquer erro por menor que seja, irá aparecer muito maior no acabamento e 
algumas vezes impossibilita a colocação da janela.
Existem janelas em kits, já vem prontas é instalado sem contramarco no final da obra, 
essas tem gerado muitas dúvidas em relação sua vedação, passando umidade pelo requadro do 
reboco (pela lateral da janela).
Para melhor entendimento segue o processo de trabalho segundo Ambrozewicz (2003).
• Serviços anteriores
Para Colocação do Contramarco 
✓ Alvenaria interna chapiscadas;
✓ Prumo da fachada. 
Para Colocação de Janela 
✓ Granito de peitoril rejuntado;
✓ Pintura interna restando uma demão;
✓ Pintura externa.
• Materiais
✓ Contramarco;
✓ Janela;
✓ Vidro;
✓ Argamassa;
✓ Prego;
✓ Cimento.
 
•Equipamentos
Para o Assentamento do Contramarco
 ✓ Masseira;
✓ Prumo de face;
✓ Trena;
✓ Brocha;
✓ Linha de nylon;
✓ Colher de pedreiro;
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✓ Nível;
✓ Esquadro;
✓ Martelo.
 
Para a Colocação de Janela
 ✓ Rebitadeira, se necessário;
✓ Aplicador de Silicone;
✓ Parafusadeira.
 
• Equipamentos de proteção individual (EPI)
✓ Uniforme;
✓ Capacete;
✓ Luvas de PVC;
✓ Calçado de segurança.
• Procedimentos de execução
Assentamento do Contramarco
✓ Conferir a prumada do prédio para a colocação do contramarco na fachada;
✓ Nivelar a travessa inferior e superior da esquadria, fixando-o com madeira ou montar 
um molde metálico;
✓ Referenciar o contramarco em relação às taliscas do prumo da fachada;
✓ O contramarco deverá estar no prumo em relação à fachada, no nível em relação às 
demais janelas (alinhadas), estar no esquadro (Figura 13);
Figura 13 - Verificações para a fixação de contramarco de alumínio. Fonte: Alumicom (2018).
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✓ Posicionar os chumbadores na parede e conferir a possível deformação dos montantes 
com uma régua de alumínio;
✓ Fazer o chumbamento com argamassa na vertical, preenchendo todos os espaços.✓ Fazer a fixação na horizontal com bucha e parafuso, devido às vigas de concreto.
Colocação da Janela
✓ A janela deverá ser colocada o mais tarde possível, porém, geralmente, ela coincide 
com a fase de acabamento de pintura, devido à necessidade de fechar a obra, evitando que a chuva 
estrague a massa corrida, por exemplo. Ao coincidir com a pintura, terá problemas de sujar as 
janelas com tinta. O responsável da obra terá que gerenciar isso.
✓ Caso o contramarco tenha ficado fora de esquadro, não conseguirá colocar a janela 
dentro do requadro/contramarco. A solução é arrancar o contramarco e chumbar/fixar novamente.
✓ Aplicar silicone em todo o perímetro do contramarco para o assentamento da janela 
que será feita através de rebites ou parafusos;
✓ Após a fixação da janela, fazer a colocação dos vidros. Algumas empresas já colocam a 
janela com vidro, é uma opção interessante, pois industrializa mais o processo.
YAZIGI, 2017: 11.4 Esquadria de Alumínio.
Nesse tópico, o livro trata de várias observações que deverão ser seguidas para a 
melhor instalação da janela.
Porque o alinhamento da janela deve ser pela fachada e não pela parede interna? 
Porque faz com que toda as janelas do prédio visíveis pela fachada fiquem na 
mesma profundidade da parede.
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No requadro da janela (base, lateral da fachada e uns 30cm na vertical), 
principalmente a parte inferior, é muito propenso a infiltrações, portanto, exija que 
sejam feitas impermeabilizações na base, lateral e vertical do assentamento do 
granito da pingadeira (Figura 14). 
Figura 14 - Impermeabilização da base da janela. Fonte: o autor.
Deve-se, obrigatoriamente, ser impermeabilizado (selado) entre granito da 
pingadeira e o contramarco (Figura 15).
Figura 15 - Impermeabilização entre o contramarco e o granito. Fonte: o autor.
Base
Lateral
Vertical
Contramarco
União entre contramarco e pingadeira 
deve ser impermeabilizado.
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2.3. Instalação Eletrodutos
A instalação de eletrodutos é uma atividade simples, porém deve se ter cuidado para não 
a esmagar, dificultando a passagem da fiação.
Segue o processo de execução do eletroduto, para melhor entendimento, segundo 
Ambrozewicz (2003).
• Serviços anteriores
✓ Alvenaria executada.
• Materiais
 ✓ Eletrodutos;
✓ Argamassa;
✓ Caixas de passagens específicas;
✓ Gesso para marcação (giz). 
• Equipamentos
 ✓ Máquina para corte de parede;
✓ Trena;
✓ Marreta;
✓ Talhadeira.
✓ Colher de pedreiro;
 
• Equipamentos de proteção individual (EPI)
✓ Uniforme;
✓ Capacete;
Caso seja interrompida a passagem, como proceder? Terá que abrir a parede ou 
estrutura de concreto e recuperar o eletroduto, porém, sempre é bom deixar outro 
eletroduto de acesso, interligando o sistema.
Outro cuidado que deve se ter é a posição das caixas de luz, elas devem ficar 
faceadas com o reboco e no nível com as demais.
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✓ Luvas;
✓ Calçado de segurança;
✓ Óculos, para o corte da parede;
✓ Máscara, para o corte da parede.
 
• Procedimento de execução
✓ Marcar na parede os pontos de tomadas, interruptores e outros que estejam definidos 
em projeto;
✓ Com base na marcação, fazer corte na parede para instalação da tubulação;
✓ Após a abertura da parede, proceder a colocação da tubulação, fixando-a com argamassa;
✓ Para a fixação das caixas de passagem, prever a espessura do revestimento que será 
utilizada na parede, e mantê-las niveladas entre si pela face inferior das mesmas.
2.4. Instalações Hidráulicas Sanitárias
A atividade de instalações hidráulica é relativamente simples, porém, é importante estar 
atento à execução para evitar vazamentos ou detalhes durante a execução de outros serviços que 
possam prejudicar a atividade. Por exemplo, fixar pregos na parede para estabelecer algumas 
medidas e furar tubulações.
Por esse motivo, é de grande importância que, no primeiro momento em que for possível 
pôr em funcionamento a caixa d’água do prédio, se encha toda a rede para já resolver problemas 
de vazamentos. 
Segue o processo de execução de instalação hidráulica para melhor entendimento, 
segundo Ambrozewicz (2003).
• Serviços anteriores
✓ Alvenaria encunhada.
Nunca deixe chumbar o eletroduto junto com a atividade de reboco, pois há 
concentração de argamassa e isso faz com que surgem trincas (por retração de 
acumulo de argamassa). Caso tenha muitos eletrodutos juntos, coloque uma tela 
por cima para estruturar e evitar trincas (Figura 10).
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• Materiais 
 ✓ Tubulações específicas;
✓ Conexões;
✓ Solução limpadora;
✓ Cola adesiva;
✓ Giz;
✓ Fita veda-rosca.
 
• Equipamentos
 ✓ Marreta;
✓ Talhadeira;
✓ Alicate;
✓ Serra de arco;
✓ Colher de pedreiro;
✓ Trena;
✓ Lixas.
 
• Equipamentos de proteção individual (EPI)
 ✓ Uniforme;
✓ Capacete;
✓ Calçado de segurança;
✓ Óculos, para o corte de parede ou concreto;
✓ Máscara, para o corte de parede ou concreto. 
• Procedimento de execução
✓ Anteriormente à instalação dos ramais de água fria, faz-se a instalação de todas as 
prumadas de água, conforme local definido em projeto;
✓ As instalações dos ramais de água, deve-se primeiramente rosquear as conexões aos 
registros, utilizando devidamente o cordão com o zarcão, para posterior montagem com as 
tubulações;
✓ Risca-se a parede nos locais onde passarão os ramais, conforme projeto;
✓ Faz-se o corte da parede onde serão instalados os ramais de água;
✓ Medir e serrar as tubulações de acordo com as medidas de projeto;
✓ Iniciar a montagem dos ramais, ligando-os com a prumada;
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✓ Nos locais de emendas ou conexões, as tubulações deverão ser lixadas, limpas com uma 
solução limpadora e coladas com uma cola adesiva (Figura 16);
Figura 16 - Lixa-se a tubulação para melhor aderência. Fonte: Ambrozewicz (2003).
✓ Deve-se conectar todos os pontos de tubulações, registros e conexões, de acordo com 
o projeto (Figura 17);
Figura 17 - Montagem da tubulação e conexão. Fonte: Ambrozewicz (2003).
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✓ Fazer preparação das conexões com fita veda-rosca, para os casos de conexões 
rosqueáveis;
✓ As posições dos pontos de abastecimento de água, registros e tubulações deverão ser 
instaladas prevendo a espessura do revestimento e o acabamento final da parede;
✓ Após o término da instalação, fazer a colocação dos plugs às conexões terminais, para 
evitar que entre algum tipo de material e venham a entupir.
2.5. Esquadrejamento dos Ambientes
O esquadrejamento do ambiente deve ser feito por um funcionário capacitado, que tenha 
paciência para ajustar possíveis erros nas paredes referente a esquadro, pois essa atividade dará 
respaldo ao pedreiro para referenciar o prumo da parede.
Segue o processo de execução de esquadrejamento para melhor entendimento, segundo 
Ambrozewicz (2003).
• Serviços anteriores
✓ Instalações Hidráulicas;
✓ Instalações Elétricas;
✓ Chumbamento dos Contra-marcos.
• Materiais
 ✓ Cimento;
✓ Pastilhas;
✓ Argamassa pré-misturada;
✓ Água.
 
As conexões que fazem ligações com o meio externo da parede, por exemplo, 
chuveiro, torneiras, registro, obrigatoriamente, devem ser chumbadas no esquadro 
com a parede de reboco. 
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• Equipamentos
 ✓ Colher de pedreiro
✓ Trena;
✓ Esquadro metálico;
✓ Régua metálica;
✓ Masseira;
✓ Linha de nylon.
 
• Equipamentos de proteção individual (EPI)
 ✓ Uniforme;
✓ Capacete;
✓ Luvas deLátex;
✓ Calçado de segurança. 
• Procedimento de execução
✓ Iniciar o taliscamento pela parede que possui o batente (considerando sua largura) e, 
na ausência desta, pela parede de maior dimensão;
✓ O assentamento das taliscas deverá ser assentado na parede em torno de 50cm do piso. 
Essa servirá de base para que o pedreiro tenha a referência de prumo da parede quando for iniciar 
o reboco.
✓ A talisca será colocada nos cantos de cada peça, com a verificação do esquadro;
✓ Conferir o alinhamento das taliscas posicionando uma linha de nylon entre as taliscas 
de uma mesma parede. Ajustar se necessário;
✓ Conferir o esquadro entre cantos de paredes com o auxílio de um esquadro metálico. 
Ajustar se necessário.
✓ Através desse ponto do esquadrejamento do ambiente, o pedreiro consegue, com um 
prumo de face, verificar o prumo da parede e, com uma linha de nylon esticada entre duas taliscas 
na mesma parede, distribuir outras taliscas intermediárias (Figura 18). 
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Figura 18 - Acrescentando talisca intermediária em relação ao esquadrejameto. Fonte: Ecivil (2018).
2.6. Execução de Bonecas ou Mocheta 
O termo pode ser usado dependendo da região do país. Seu significado é envelopar 
(embonecar) as prumadas de tubulações de água fria, esgoto, pluvial do prédio, infraestrutura 
de ar condicionado ou qualquer outra situação que se deseja esconder. A Figura 19 mostra uma 
boneca de gesso: 
Figura 19 - Boneca de gesso. Fonte: Researchgate (2018).
Em algumas regiões do país o batente de porta, como foi citado, é conhecido 
como “forra”.
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A Figura 20 mostra um shaft, que é muito semelhante. A diferença é que em um shaft 
existe mais espaço do que o necessário e, se for uma boneca de argamassa, a tubulação é chumbada 
com argamassa. Muitas vezes, o shaft possui, inclusive acesso por portas para manutenção. No 
entanto, a ideia de ambos é a mesma: esconder uma infraestrutura.
Figura 20 - Exemplo shaft (esquerda) e boneca que será revestida de argamassa (direita). Fonte: Ecivil (2018).
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02
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ..............................................................................................................................................................32
1 - REBOCO DE TETO ..................................................................................................................................................34
1.1 PATOLOGIAS REBOCO DE TETO ...........................................................................................................................36
1.1.1. DESPLACAMENTO ..............................................................................................................................................36
1.1.2. FISSURAS EM TETO ..........................................................................................................................................37
2 - REBOCO DE PAREDE INTERNO...........................................................................................................................37
2.1. PATOLOGIA REBOCO DE PAREDE ......................................................................................................................39
2.1.1. DESPLACAMENTO DE REBOCO DOS PILARES ...............................................................................................39
3 - REBOCO DE FACHADA ..........................................................................................................................................40
4 - CONTRAPISO DE ARGAMASSA ...........................................................................................................................44
REVESTIMENTOS ARGAMASSADOS
PROF. ME. EDINALDO GONZALEZ
ENSINO A DISTÂNCIA
DISCIPLINA:
TECNOLOGIA DA 
CONSTRUÇÃO II
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4.1. CONTRAPISOS ......................................................................................................................................................48
4.1.1. CONTRAPISO FLUTUANTE .................................................................................................................................48
4.1.2. CONTRAPISO AUTONIVELANTE ......................................................................................................................49
4.2. PATOLOGIAS .........................................................................................................................................................51
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INTRODUÇÃO
Executada a alvenaria e todas as atividades complementares que, na verdade, são 
atividades preparatórias para o início do reboco, a obra está pronta para nova atividade.
Antes de iniciar a atividade é importante saber se todos os materiais e equipamentos estão 
disponíveis. A argamassa de reboco é composta pelos seguintes materiais: cimento, um produto 
plastificante que dará trabalhabilidade na argamassa, areia, geralmente, de granulometria média 
e água.
Sobre o plastificante é importante saber seus tipos:
✓ Cal Virgem: muito usada, pois é a base de toda argamassa. Quando usada a cal em 
obra, porém, deve-se fazer uma mistura de Cal + Areia + Água, isso é misturado na betoneira e 
é deixado por 24hs para ocorrer o processo que é conhecido por “queima da cal”. Essa mistura 
esquenta e estoura os pequenos grãos de cal. Após esfriar ela está pronta para se adicionar cimento 
na betoneira e na sequencia ser aplicado na parede.
✓ Cal Líquida: é uma ótima opção, por não precisar realizar a queima, e muito prática, 
pois pode ser adicionado no momento em que o cimento, a areia e a água estão na betoneira. 
Outra vantagem é o preço, rende muito, tornando uma das argamassas mais baratas existentes. 
Existe, porém, uma desvantagem, muitos engenheiros acreditam que a cal líquida, a longo prazo, 
proporciona o surgimento de patologias. Existem estudos que comprovam a melhor qualidade da 
argamassa com cal, no entanto, o autor da apostila considera isso tudo muito relativo e atualmente, 
com o avanço da indústria química, esses produtos estão cada vez mais sofisticados.
✓ Argamassa Usinada: é a mais usada atualmente, geralmente utiliza cal. Ela é preparada 
na usina e vem pronta para ser usada, bastando acrescentar cimento e água.
✓ Argamassa Industrializada: ela já vem pronta para uso, bastando acrescentar água. 
Ela vem ensacada, por passar pela indústria. É uma argamassa muito homogênea, portanto, 
muito utilizada em manutenção (prático para diminuir a sujeita em imóvel de clientes) e em 
fachada, por garantir a homogeneidade do traço. Outras vantagens, caso seja usada em fachada, é 
que otimiza o transporte vertical, pois pode ser transportada independente do horário; dispensa 
central de argamassa, podendo, no próprio pavimento, ter uma argamassadeira (Figura 1). Nome 
comercial, por exemplo, Votomassa.
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Figura 1 - Argamassadeira de uso indicado para misturar argamassa industrializada (ensacada). Fonte: CSM 
(2018).
✓ Argamassa Estabilizada: é a melhor argamassa de todas, em todos os sentidos. A 
argamassa estabilizada possui a vantagem de já vir pronta, inclusive com água. Ao chegar na obra, 
basta lançar na parede, portanto, ela já elimina a central de argamassa (elimina mão de obra). 
Outra vantagem é que ela pode ficar pronta sem endurecer por 72hs, pois os aditivos a mantém. 
Desse modo, pode transportar no melhor momento que a obra achar conveniente (otimizando o 
transporte vertical) e deixar pronta para ser utilizada no dia seguinte, sem a cobrança do pedreiro 
de não ter argamassa para atendê-lo. Outra vantagem é a garantia de usar um mesmo traço de 
argamassa emtoda a obra.
Considera-se o concreto, a argamassa, uma receita de bolo. Toda receita contém 
regras e medidas, portanto, em um traço de argamassas também tem. A medida 
utilizada é uma padiola, que corresponde um volume, geralmente, de meio saco 
de cimento.
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Muitas empresas, em determinadas regiões do país usam (ou usavam) saibro (solo 
argiloso) no lugar da cal para assentamento de tijolo, pois o saibro dá, visualmente, 
as mesmas propriedades: liga, trabalhabilidade. O saibro, porém, possui um grave 
efeito colateral ao secar, possui grande retração, surgindo fissuras. Portanto, se a 
questão é preço: utilize a cal líquida. 
1 - REBOCO DE TETO
O reboco de teto é uma atividade em desuso, devido a mão de obra ser mais escassa e mais 
difícil de executar. No lugar dessa atividade, o gesso acartonado ou gesso com placas 60x60cm é o 
que tem sido adotado na maioria das obras. O estudo falará rapidamente sobre o tema, para que 
o aluno tenha conhecimento.
O reboco de teto poderá ser executado em dois momentos a escolher pela construtora. Um, 
antes da alvenaria, com a vantagens de não ter as paredes para atrapalhar; o segundo momento, 
após a alvenaria, porém as paredes estão levantadas dificultando a montagem do andaime.
Segue procedimento de reboco de teto, para melhor explicar a atividade.
• Serviços anteriores
Execução antes da alvenaria
✓ Laje limpa de forma; 
✓ Chapiscada.
Execução depois da alvenaria:
✓ Laje limpa de forma; 
✓ Chapiscada;
✓ Alvenaria executada e encunhada.
• Materiais
✓ Cimento;
✓ Argamassa pré-misturada;
✓ Água.
 
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• Equipamentos
Para o Chapisco, Taliscamento e Preparo da Base 
✓ Colher de pedreiro;
✓ Trena;
✓ Régua metálica;
✓ Masseira;
✓ Linha de nylon.
 
Para Preparação de Argamassa de Revestimento 
✓ Betoneira;
✓ Pá;
✓ Gerica;
✓ Padiola.
 
Para a Execução do Reboco Teto
 ✓ Desempenadeira de madeira;
✓ Desempenadeira de madeira com espuma;
✓ Brocha;
✓ Andaimes;
✓ Régua metálica;
✓ Masseira. 
• Equipamentos de proteção individual (EPI)
 ✓ Uniforme;
✓ Capacete;
✓ Luvas de Látex;
✓ Cinto de segurança, se for executado antes da alvenaria;
✓ Calçado de segurança. 
• Procedimento de execução
✓ Montar andaime;
✓ Considerar um ponto de referência de nível em cada canto da parede e, através desse 
ponto, colocar as taliscas no teto;
✓ Esticar linhas em cada talisca e cruzá-las, verificando se há algum ponto encostando no 
teto. Caso haja, deve-se aumentar a espessura da talisca, mantendo o teto no nível;
✓ Estando correta a espessura da talisca, colocar outras no teto, para servir de referência;
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✓ É importante o uso de cinto de segurança se a execução for feita antes da alvenaria;
✓ Chapar a argamassa no teto de maneira uniforme, com a espessura aproximada que 
ficou a talisca;
✓ Após aproximadamente 2,0hs, sarrafear o reboco, cortando o excesso e dando 
acabamento;
✓ Retirar as taliscas logo após o sarrafeamento;
✓ Desempenar a argamassa com desempenadeira de madeira assim que esta apresentar 
o ponto de desempeno;
✓ Dar planicidade da superfície com desempenadeira de madeira revestida com espuma.
1.1 Patologias Reboco de Teto
A atividade apresenta algumas patologias muito comuns, ocorridas por falha de execução 
ou devido ao material.
1.1.1. Desplacamento
 Desprendimento de parte do reboco do teto (Figura 2).
Figura 2 - A foto mostra a falta de chapisco na laje, repare que há presença de mofo, portanto a umidade ajudou no 
desplacamento. Fonte: Ellen Andrade (2011)
Causa: Chapisco com pouca aderência ou inexistência.
Solução: Verificar se existem mais partes soltas e refazer chapisco e reboco de teto.
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1.1.2. Fissuras em teto
Muito comum quando se utilizam as lajes com enchimento de EPS. Esta tem mais 
dificuldades em aderência e, após 3 dias da execução do serviço, fissura inteira.
Causa: EPS em laje.
Solução: Recuperam-se as fissuras com material elástico e acabamento de pintura.
2 - REBOCO DE PAREDE INTERNO
Finalizado o reboco de teto inicia-se a próxima etapa o reboco de parede. Essa atividade 
é a última chance do engenheiro/arquiteto corrigir erros de prumo ou esquadro existentes nos 
ambientes.
Segue o processo de execução de reboco de parede para melhor entendimento, segundo 
Ambrozewicz (2003).
• Serviços anteriores
 ✓ Reboco de Teto;
✓ Instalações Hidráulicas;
✓ Instalações Elétricas;
✓ Chapisco;
✓ Chumbamento dos Contramarcos. 
• Materiais 
✓ Cimento;
✓ Argamassa usinada;
✓ Água.
 
• Equipamentos
Para Preparação de Argamassa de Revestimento
✓ Betoneira;
✓ Pá;
✓ Gerica;
✓ Padiola.
 
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Para a Execução do Reboco Interno 
✓ Desempenadeira de madeira;
✓ Desempenadeira de madeira com espuma;
✓ Trincha;
✓ Andaimes, se necessário;
✓ Régua metálica;
✓ Régua de madeira para requadro;
✓ Masseira. 
• Equipamentos de proteção individual (EPI)
 ✓ Uniforme;
✓ Capacete;
✓ Luvas de Látex;
✓ Calçado de segurança. 
• Procedimento de execução
✓ A verificação do prumo deve ser feita em relação às taliscas de esquadrejamento, fixada 
à talisca superior;
✓ O espaçamento na horizontal entre as taliscas não deve ser superior a 1,80 m. Essa 
medida é devido ao tamanho da régua de alumínio que fará o sarrafeamento;
✓ Conferir o alinhamento das taliscas posicionando uma régua metálica nas portas e 
aberturas de janelas, considerando o alinhamento das paredes;
✓ Antes do início do serviço, colocar chapa compensada ou tábua de madeira no chão, 
junto à parede a ser rebocada, para recolher o excesso de argamassa que se desprende durante a 
aplicação da argamassa ou sarrafeamento;
✓ Molhar a superfície a ser rebocada, se necessário;
✓ Aplicar e comprimir argamassa na alvenaria e cortar as mestras de acordo com a 
espessura do taliscamento;
✓ Recolher o excesso de argamassa do piso durante a execução;
✓ Sarrafear a argamassa com uma régua metálica, apoiada sobre as mestras, assim que 
esta apresentar o ponto de sarrafeamento (Figura 3);
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Figura 3 - Sarrafeamento do reboco. Fonte: Ambrozewicz (2003).
Retirar as taliscas logo após o sarrafeamento;
✓ Conferir o esquadro. Sugestão: utilize um piso cerâmico para verificar e ajustar o 
esquadro nos cantos das paredes, caso necessite.
✓ Desempenar a argamassa com desempenadeira de madeira, assim que essa apresentar 
o ponto de desempeno;
✓ Verificar eventual ocorrência de fissuras para corrigir no ponto de desempeno;
✓ Dar planicidade da superfície com desempenadeira de madeira revestida com espuma;
✓ Ao final dos serviços, limpar a área de entulhos e sobra de argamassa. 
2.1. Patologia Reboco de Parede
2.1.1. Desplacamento de reboco dos pilares
É comum ocorrer desplacamento de reboco em pilares devido à falta de aderência entre 
ambos, pilar x reboco.
Causa: para evitar que as formas colam no concreto, e diminuam sua vida útil, é necessário 
utilizar produtos desmoldantes, porém este fica aderido à estrutura que prejudica a fixação do 
chapisco.
Solução: deve-se utilizar chapisco de argamassa colante, que possui maior aderência no 
pilar e refazer o reboco.
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3 - REBOCO DE FACHADA
O reboco de fachada é muito parecido com o interno. Apresenta algumas particularidades 
que serão vistas no processo de trabalho a seguir.
• Serviços anteriores✓ Chapisco argamassa colante - estrutura;
✓ Chapisco comum na alvenaria externa;
✓ Encunhamento da alvenaria externa;
✓ Tela metálica nas junções de pilares, encunhamento e contra verga;
✓ Taliscar fachada, conforme o prumo.
• Materiais 
✓ Cimento;
✓ Argamassa Usinada;
✓ Argamassa de encunhamento;
✓ Tela metálica;
✓ Fibras de poliéster, (figura 4).
Figura 4 - Fibra de poliéster, estrutura o reboco evitando fissuras, se assemelha à corda moída. Fonte: Torri (2017).
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Para Preparação de Argamassa de Revestimento
 ✓ Betoneira;
✓ Pá;
✓ Gerica;
✓ Padiola.
 
Para a Execução do Reboco Interno
✓ Desempenadeira de madeira;
✓ Brocha;
✓ Balancim;
✓ Régua metálica;
✓ Régua de madeira para requadro;
✓ Masseira. 
• Equipamentos de proteção individual (EPI)
 ✓ Uniforme;
✓ Cinto de segurança;
✓ Trava quedas;
✓ Capacete;
✓ Luvas de Látex;
✓ Calçado de segurança. 
• Procedimento de execução
✓ O prumo da edificação é verificado fixando um arame preso no último pavimento e 
soltando com um peso de concreto na base. Isso faz com que se tenha o alinhamento da fachada, 
podendo, assim, fixar as taliscas. A Figura 5 mostra a diferença de prumo de uma fachada e suas 
taliscas.
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Figura 5 - Prumada da fachada do prédio. Fonte: IAU USP (2018).
✓ O reboco somente poderá iniciar após, pelo menos, 24 horas de cura, caso contrário 
ele não fixa na parede, podendo se soltar;
✓ Molhar a superfície a ser rebocada, se necessário;
✓ Aplicar e comprimir argamassa na alvenaria e cortar as mestras de acordo com a 
espessura do taliscamento;
✓ Recolher o excesso de argamassa do piso durante a execução;
✓ Sarrafear a argamassa com uma régua metálica, apoiada sobre as mestras, assim que 
esta apresentar o ponto de sarrafeamento;
✓ Retirar as taliscas logo após o sarrafeamento;
Em todo produto que em que se acrescenta cimento deve ser feito a cura, ou seja, 
molhar por 2 ou 3 dias, isso fará ele ter o máximo desempenho.
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O reboco de fachada se diferencia em alguns pontos: 
Uso de fibra de poliéster (Figura 4) para estruturar o reboco, evitando fissuras.
✓ Deverá ser executado dois frisos técnicos no reboco: 
∘No encunhamento da alvenaria: como é uma área possível para trincas, o friso irá 
direcionar uma possível trinca, que será tratada antes de acontecer, na atividade de 
pintura.
∘Na platibanda: lado de cima da laje, pois, devido às dilatações térmicas, é muito 
comum a dilatação nesse local.
✓ Travar o balancim para que ele não fique batendo na edificação à noite ou no final de 
semana e não deixar materiais ou equipamentos nele.
As patologias mais comuns são desplacamentos, que já foram citadas no reboco interno 
de parede.
Serão realizados frisos no reboco em locais mais fáceis de apresentar a trinca 
(encunhamento e base da platibanda). Mas essa técnica parece errada, afinal se 
estaria retirando material, enfraquecendo a região, facilitando o surgimento da 
trinca. Essa técnica é correta? Sim, é correta, pois a ideia é essa mesma, favorecer 
que a trinca ocorra, ou melhor, se ela ocorrer, será dentro do friso, disciplinando 
a trinca; caso contrário ela surgirá em formato zig e zag. Esse friso, porém, será 
realizado, preparado (material elático) para, se houver a trinca, não entrar umidade.
É possível reaproveitar a argamassa que cai do sarrafeamento? Sim, pode ser 
aproveitada usando uma proporção no traço até 25% em novo reboco. Se for para 
fazer enchimentos, chumbar eletrodutos e outros, pode utilizar 75% da mistura.
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Exercícios 02: Calcule a quantidade de argamassa necessária para realizar um reboco em 
uma parede de 4m x 2,8m, com uma espessura de 2cm.
Resolução:
Volume de argamassa: área da parede x espessura de reboco
Volume de argamassa: (4m x 2,8m) x 0,02m
Volume de argamassa: 0,23m3 de argamassa
Exercício 03: Calcule a quantidade de saco de cimento que será utilizado para rebocar a 
parede citada no exercício anterior, supondo um consumo médio de 4 sacos por m3.
Resolução:
Quantidade de saco de cimento = Saco de cimento por m3 x Volume de argamassa
Quantidade de saco de cimento = 4und. x 0,23m3
Quantidade de saco de cimento = 1 saco.
4 - CONTRAPISO DE ARGAMASSA
Também conhecido como “regularização”. No início, havia apenas o contrapiso de 
argamassa, hoje existem muitos outros, por exemplo, contrapiso flutuante, autonivelante, entre 
outros.
A argamassa de contrapiso utiliza no traço Cimento, Cal e Areia grossa, correto? 
NÃO!!! A função da cal é dar trabalhabilidade na argamassa e fazer colar na parede. 
Para pisos não há necessidade da Cal.
A argamassa do contrapiso é muito seca, compara-se a uma “farofa”, pois quanto 
mais água se colocar, mais poderá murchar, ficando irregular e dificultando o 
assentamento do piso cerâmico.
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Para maiores esclarecimentos segue o processo de execução, segundo Ambrozewicz 
(2003):
• Serviços anteriores
✓ Reboco interno (parede e teto);
✓ Execução de infraestruturas, quando for o caso.
• Materiais
 ✓ Argamassa para contrapiso;
✓ Cimento;
✓ Areia grossa;
✓ Adesivo PVA;
✓ Água.
 
• Equipamentos
Para Limpeza da Laje
 ✓ Cavadeira reta;
✓ Talhadeira;
✓ Marreta;
✓ Vassoura;
✓ Mangueira.
 
Para Nivelamento
 ✓ Mangueira de nível, ou nível a laser;
✓ Régua metálica;
 
Para a Execução do Contrapiso
 ✓ Vassoura;
✓ Colher de pedreiro;
✓ Pá;
✓ Balde;
✓ Enxada;
✓ Régua metálica;
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✓ Desempenadeira.
 
• Equipamentos de proteção individual (EPI)
 
✓ Uniforme;
✓ Luvas;
✓ Botina;
✓ Capacete;
✓ Máscara de proteção para a aplicação do pó de cimento.
 
• Procedimento de execução
Limpeza da Laje
✓ Executar a limpeza da laje antes da execução do contrapiso, removendo as sujeiras, 
inclusive restos de argamassa ou outros materiais;
✓ Varrer o local onde será executado o contrapiso.
Nivelamento
✓ Definir o nível do piso, fazendo o nivelamento a partir dos cantos das paredes ou 
batentes das portas;
✓ Marcar os pontos de nível nos locais onde será executado o contrapiso;
✓ Identificar os desníveis entre cômodos e definir os caimentos do piso;
✓ Colocar as mestras no piso afastadas umas das outras, a uma distância coerente para 
o posterior sarrafeamento com a régua metálica;
✓ Para demarcar a área do banheiro, colocar o número de mestras necessárias no seu 
contorno para que não ocorra erro de caimento para o ralo.
Preparo do Contrapiso
✓ A laje deve estar limpa, livre de entulho e areia;
✓ Molhar a laje com água para iniciar os preparos da atividade;
✓ Preparar a mistura de adesivo PVA (nome comercial bianco, colamax, entre outros), 
cimento e água e molhar a laje com essa mistura. 
Nesse momento, os batentes das portas já foram colocados, o contrapiso tem 
que ser exato em relação à porta, caso contrário terá uma porta maior ou menor 
do que o padrão.
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✓ Após isso, espalhar o pó de cimento na laje à medida que for executando o contrapiso 
(Figura 6).
Figura 6 - Espalhando pó de cimento na laje. Fonte: o autor.
Contrapiso
Começar a execução do contrapiso pelos cômodos em direção a saída do apartamento;
✓ Utilizar a argamassa de contrapiso na consistência seca – “farofa”;
✓ Colocar, na borda dos ambientes, EPS com espessura de 1cm,para deixar o contrapiso 
dilatado;
✓ Espalhar a argamassa de modo que esta fique um pouco mais alta do que o nível das 
mestras;
✓ Usar uma desempenadeira para ajudar no espalhamento da massa e pressioná-la 
contra a laje;
✓ Sarrafear a argamassa, respeitando o nível das mestras (Figura 7);
Caso demore para colocar a argamassa e a laje fique seca, poderá seguir a 
atividade? Não, pois, ao secar, o produto perde a aderência. Será necessário 
realizar as etapas novamente.
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Figura 7 - Sarrafeamento contrapiso. Fonte: Ambrozewicz (2003).
✓ Recolher o excesso de argamassa nos encontros com as paredes e usar uma 
desempenadeira para dar acabamento.
4.1. Contrapisos
Existem outros contrapisos que sugiram nos últimos anos. Segue uma explicação rápida 
de cada um deles.
4.1.1. Contrapiso flutuante
Nada mais é que executar um contrapiso sobre uma manta de proteção de ruído (Figura 
8). Muito em alta nos últimos anos devido a algumas exigências da norma de desempenho. Essa 
manta deverá abraçar todo o contrapiso, não deixando tocar nas paredes ou laje, caso contrário o 
ruído passará por esse contato.
 
Figura 8 - Contrapiso flutuante. Fonte: Techné (2010).
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Outro ponto importante a salientar é que esse contrapiso não necessita de fazer todo 
aquele preparo especificado na Figura 6, exatamente porque ele não terá aderência na laje. Terá 
som de chocho? Muito provavelmente se o contrapiso ficar com espessura inferior de 5 cm.
4.1.2. Contrapiso autonivelante
É uma grande sensação, pois garante o nivelamento do piso e seu aspecto acabado é 
formidável (Figura 9), porém tem problemas e limitações. 
Figura 9 - Contrapiso autonivelante. Fonte: Lafargeholcim (2018).
A laje não pode ter furos, as bonecas têm que estar bem fechadas, caso contrário terá 
vazamento do (líquido) contrapiso para o pavimento inferior. Em locais que é preciso deixar 
caimentos, como ralos de sacada, box etc., não é possível executá-lo. Outro detalhe, devido aos 
aditivos para deixá-lo nessa forma líquida, ele se torna mais caro.
Nessa unidade tivemos como foco o uso de argamassas. Na maioria das vezes 
a argamassa é produzida e aplicada na própria obra, sendo assim, o contato com 
cimento é grande. A NR-15 Atividade Insalubres classifica o cimento e a cal como 
de risco “Fabricação e transporte de cal e cimento nas fases de grande exposição 
a poeiras”. Como há manuseio de cimento e cal na obra, este é um alerta para o 
contato com esses produtos.
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Será que o contato com o cimento em obra, pode trazer danos à saúde do 
trabalhador, tanto respiratório quanto por contato? 
1- Respiratório: possui três classificações quanto ao tamanho das partículas 
relacionadas à segurança do trabalho:
Diâmetro superior a 10 micra: não respiráveis – é a poeira que fica retida no próprio 
nariz. Poeira mais pesada, é o primeiro filtro.
Diâmetro inferior a 10 micra: respiráveis – são aquelas que o pulmão respira. 
Algumas voltam, outras ficam retidas no pulmão.
Diâmetro inferior a 3 micra: alvéolos pulmonares – causam danos ao pulmão, 
elas são muito leves e, ao serem respiradas, não conseguem sair mais, elas se 
alojam no pulmão e formam uma necrose. No caso da construção civil, o mais 
comum são as poeiras de silícicas (corte de pedras de granito – Figura 10, piso 
de concreto etc.) e contato com o cimento. O cimento é a perfeição do processo 
que todos gostariam de vivenciar em sua laje, porém, a partícula de cimento entra 
nas vias aéreas do trabalhador, entra no pulmão, não consegue sair, se aloja e 
necrosa e, como no pulmão existe umidade, tem-se aí a “perfeição” da cura do 
cimento. Provavelmente essa partícula irá atingir mais que 60Mpa no pulmão do 
trabalhador. Com o passar do tempo ao encher o pulmão de partículas de cimento, 
o trabalhador terá dificuldade de respirar (claro, ele terá um pulmão concretado, a 
60Mpa), provavelmente isso desenvolverá câncer que o levará a óbito.
 
Figura 10 - Corte de piso de concreto, repare a máscara de proteção utilizada pelo trabalhador. 
Fonte: o autor.
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2- Veja a Figura 11, na qual o trabalhador desenvolveu dermatose por contato com 
cimento, dispensando qualquer explicação.
 
Figura 11 - Dermatose causada por contato pelo cimento. Fonte: Google Images (2019).
4.2. Patologias
Muitas patologias têm sua origem na falha da execução. Por esse motivo os engenheiros e 
arquitetos têm que estar atentos aos processos de execução, tem que fiscalizar.
As patologias mais comuns nessa atividade são:
• Descolamento de contrapiso: muito comum ocorrer por falha em sua execução. Por 
apresentar som de chocho, o cliente imagina que é o piso cerâmico que está se soltando, na 
verdade é o contrapiso.
Causa: contrapiso menor do que 3cm ou falta de limpeza do substrato, a poeira soltou 
da laje e, consequentemente, soltou o contrapiso ou não fez o preparo sugerido no processo da 
Figura 06.
Solução: remover o contrapiso e refazer seguindo as orientações dadas nesse texto.
• Contrapiso com trincas: após 3 dias do contrapiso executado, começam a surgir trincas.
Causa: falta de junta de dilatação de borda.
Pode se executar contrapisos finos menores do que 3cm? Não, eles acabam 
trincando e soltando com o tempo, a espessura mínima de um contrapiso deve 
ser maior do que 3cm.
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Solução: remover e fazer novamente com a junta de dilatação nas bordas. Caso não seja 
feito isso, poderá trincar o piso cerâmico.
• Contrapiso fora de nível/imperfeições: no momento da execução fica perfeito, porém, 
depois que seca, o contrapiso apresenta irregularidades.
Causa: excesso de água no traço, quando a água evapora o contrapiso murcha, ou quando 
usa areia fina, ou falha da mão de obra.
Solução: remover e fazer novamente.
Exercícios 04: Qual é a quantidade de saco de cimento necessária para executar um 
contrapiso em uma sala de 9m x 5m, com uma espessura 6cm. Supor o consumo de 5 sacos de 
cimento por m3 de argamassa de contrapiso.
Resolução:
Volume de argamassa = Área de piso x Espessura do contrapiso
Volume de argamassa = (9m x 5m) x 0,06m
Volume de argamassa = 2,7m3
Quantidade de saco de cimento = Quantidade de saco por m3 x Volume de argamassa
Quantidade de saco de cimento = 5 sacos por m3 x 2,7m3
Quantidade de saco de cimento = 13,5 sacos de cimento
Quantidade de saco de cimento para pedido = 14 sacos de cimento
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03
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ..............................................................................................................................................................54
1 - ALVENARIA ESTRUTURAL ....................................................................................................................................55
2 - PAREDES DE CONCRETO .....................................................................................................................................62
3 - GESSO ACARTONADO ..........................................................................................................................................66
4 - STEEL FRAME .......................................................................................................................................................69
SISTEMAS CONSTRUTIVOS ALTERNATIVOS
PROF. ME. EDINALDO GONZALEZ
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DISCIPLINA:
TECNOLOGIA DA 
CONSTRUÇÃO II
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INTRODUÇÃO
O sistema tradicional, que vem sendo estudado desdeda disciplina de Tecnologia da 
Construção I até o momento, é o que prevalece na maioria das construções. No entanto, existem 
soluções antigas em outros países que, somente agora, vêm tomando uma maior participação 
no mercado brasileiro por motivos de falta de mão de obra, por anseios de uma construção 
mais otimizada e mais rápida. Enfim, por motivos diversos que hoje esses tipos de construções 
começam a ter uma participação do mercado.
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1 - ALVENARIA ESTRUTURAL
Esse tipo de sistema construtivo é muito utilizado em empresas que possuem projetos 
modulares, mais compactos e querem maior agilidade na execução do que o sistema tradicional. 
Por ser um método modular não possui projetos arquitetônicos tão arrojados e, na maioria das 
vezes, é associado a moradias populares.
O processo pode dispensar formas, pois a laje pode ser pré-moldada ou laje treliçada, 
diminuindo muito o entulho na obra. 
O nome alvenaria estrutural é dado devido a alvenaria ser o suporte de toda a edificação, 
o pilar estará embutido dentro da alvenaria, dentro dos blocos estruturais. Desse modo, quando 
se executa a alvenaria, está sendo executada a estrutura do prédio também, por esse e outros 
motivos o sistema é mais rápido do que o tradicional.
Na alvenaria estrutural não se pode cortar blocos e o uso de formas é mínimo ou 
inexistente. Para isso existem algumas opções de blocos para serem utilizados (Figura 1).
Figura 1 - Tipos de blocos de alvenaria estrutural. Fonte: Construção Mercado (2014).
Dos blocos apresentados, a calha merece destaque, pois consegue fazer vigas, contravergas 
etc. Os blocos compensadores têm a função de ajustar pequenas medidas de projeto ou ajuste de 
obra. Os blocos “J” fazem a função de altura da laje, um lado do “J” apoia a laje, o outro serve de 
“forma lateral de laje” (Figura 2).
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Figura 2 - Detalhe da execução utilizando bloco “J”. Fonte: Seleta Soluções em Blocos (2009).
Outras opções de blocos podem ser visualizadas na Figura 3.
Figura 3 - Tipos de blocos de alvenaria estrutural. Fonte: Construção Mercado (2014).
A alvenaria estrutural também necessita de um projeto diferenciado, cada parede em 
planta baixa terá uma vista. Para visualizar todos os detalhes, observe a Figura 4.
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Figura 4 - Planta de vista. Fonte: Comunidade da Construção (2018).
Segue o procedimento de execução de alvenaria estrutural.
• Serviços anteriores
✓ Laje liberada;
• Materiais 
✓ Blocos de concreto, nos tamanhos e tipos;
✓ Argamassa de assentamento;
✓ Graute;
✓ Armadura para cintas e pilares;
✓ Tela galvanizada.
 
Devido ao bloco de concreto ter uma superfície mais áspera não há necessidade 
de realizar chapisco.
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• Equipamentos
Para Marcação
 ✓ Trena metálica;
✓ Esquadro;
✓ Linha de nylon.
 
Para Elevação do Blocos
 ✓ Prumo de face;
✓ Esquadro;
✓ Linha de nylon; 
✓ Bisnaga ou colher palheta;
✓ Colher de pedreiro;
✓ Régua de alumínio;
✓ Nível de mangueira ou laser;
✓ Gericas;
✓ Masseira;
✓ Escantilhão.
 
 
• Equipamentos de segurança do trabalho (EPIs)
 ✓ Uniforme;
✓ Capacete;
✓ Cinto de segurança;
✓ Luvas;
✓ Calçado de segurança.
 
• Procedimentos de execução
Marcação
✓ Marcar os eixos principais ortogonais;
✓ Marcar as paredes, verificando nível, alinhamento e esquadro;
✓ Ajustar os dutos de elétrica e hidráulica, embutidos na laje, para ficarem dentro da 
parede. Nesse método construtivo não se pode quebrar a parede.
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Elevação dos Blocos
✓ Nas caixas de passagem elétrica deverão ser utilizadas blocos adequados, evitando 
cortar;
✓ Assentar as fiadas utilizando o escantilhão, um de cada lado das paredes (Figura 5);
Figura 5 - Repare a marcação vermelha é a junta da argamassa. Fonte: EquipaObra (2015).
✓ O escantilhão auxilia no alinhamento dos blocos, ajuda também no nível.
✓ Na alvenaria estrutural é importante o prumo, esquadro, alinhamento, nível e o tamanho 
das juntas serem uniformes e em torno de 1,0 a 1,5cm. No que diz respeito ao prumo, precisa ser 
impecável para que o peso da estrutura fique rigorosamente um em cima do outro.
✓ Os blocos deverão ser assentados utilizando dois filetes de argamassas, podendo ser por 
bisnaga ou com colher palheta, como mostra a Figura 6.
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Figura 6 - Assentamento de bloco estrutural. Fonte: Scanmetal (2018).
✓ Em interseção de paredes, utilizar tela metálica para ajudar na união.
✓ Conforme projeto, estará especificado quais blocos serão considerados pilares e, 
portanto, esses terão armadura e serão preenchidos de graute.
✓ A cada duas fiadas, preencher os blocos com o graute e com um soquete. Não deixar 
espaços vazios, afinal esses serão os pilares da alvenaria estrutural.
O prumo da edificação é rigorosamente fiscalizado, afinal, a própria parede é o 
pilar ou a viga. Caso essa parede fique, por exemplo, 5cm fora do prumo, gerará 
um esforço muito grande nos demais elementos estruturais, por exemplo, na 
alvenaria estrutural.
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A alvenaria estrutural é, geralmente, empregada para moradias de baixa renda, 
como prédios de 4 pavimentos. No entanto, existem possibilidades de utilizar 
em prédios muito mais altos. Como resolver a questão dessa parede de bloco de 
concreto que suporta 4 pavimentos e suporta também 19 pavimentos? Os blocos 
estruturais mudam a resistência à compressão de 2 em 2 Mpa, portanto é possível 
iniciar uma obra que no 1º pavimento o bloco possui 8 MPa e no último 2MPa.
A construção Passo a Passo, Volume 4, retrata o processo detalhado da execução 
de alvenaria estrutural, é importante que o aluno busque informações adicionais 
para consolidar conhecimento.
Tendo em vista o comentário anterior, a alvenaria estrutural é projetada em um 
layout de apartamento e não poderá ser alterado. Posso abrir uma porta ou uma 
janela de um apartamento em alvenaria estrutural? Não, porque o cálculo já foi 
concebido com aquela parede, ao retirar, seria como retirar parte de uma viga no 
sistema tradicional.
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2 - PAREDES DE CONCRETO
Método construtivo que está em expansão no Brasil todo, principalmente para obras 
populares que necessitam de grandes volumes e, portanto, exigem rapidez na execução, que não 
é possível no método tradicional.
Parede de concreto é um processo simples, mas por trás de toda essa simplicidade existe 
muita tecnologia, muita pesquisa. 
Especificações técnicas gerais:
✓ Espessura da parede: 10cm
✓ Malha quadrada: 100mm
✓ Diâmetro da malha: 4,2mm
✓ Fck do concreto: 25 Mpa
✓ Resistência mínima após as 15hs: 1,8Mpa
✓ Slump Test: 22±2cm – concreto auto adensável, nesse caso o slump test é medido 
conforme um diâmetro de pizza. O termo utilizado não é “abatimento” e sim “espalhamento” 
(Figura 7).
Figura 7 - Slump Test em concreto auto adensável. Fonte: Mundo Concreto (2015).
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A rapidez do processo é impressionante. Em média, a cada 5 dias se faz um 
pavimento e, em comparação com o sistema tradicional, a parede de concreto 
entrega uma superfície pronta para pintura. Ou seja, a parede de concreto se 
equivale a estrutura de concreto + alvenaria de vedação + chapisco + reboco, tudo 
isso em 5 dias.
Na alvenaria estruturalnão há possibilidade de retirada de parede ou aberturas 
de vãos. E no processo construtivo de parede de concreto, é possível? Não, pois o 
princípio da alvenaria estrutural é que toda parede é um elemento estrutural, e isso 
se mantém na parede de concreto.
Para melhor entendimento, segue o passo a passo para execução do sistema de parede de 
concreto.
• Serviços anteriores
✓ Fundação liberada;
✓ Laje liberada.
• Materiais
 ✓ Concreto auto adensável;
✓ Malha de aço.
 
• Equipamentos
 ✓ Vibrador de agulha, uso eventual;
✓ Nível a laser.
 
• Equipamentos de segurança do trabalho (EPIs)
✓ Uniforme;
✓ Capacete;
✓ Luvas;
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✓ Cinto de segurança;
✓ Calçado de segurança.
 
• Procedimentos de execução
✓ Para apoios das formas, deve-se deixar em volta do seu perímetro da laje 8cm maior.
✓ As paredes possuem largura de 10cm, mais 8cm de forma de cada lado, totalizando 
26cm de parede.
✓ Os arranques são executados a cada 50 cm, com aço CA-60, ø 5 mm, na sequência a 
tela na altura da parede.
✓ Nas janelas e portas se faz o corte da tela metálica e o reforço nos cantos;
✓ Na sequência faz-se aplicação do desmoldante à base de óleo mineral nas faces internas 
das fôrmas metálicas (Figura 8);
Figura 8 - Montagem de formas de parede de concreto. Fonte: Téchne (2011).
✓ Os eletrodutos e instalações hidráulicas e outros complementares são feitos de acordo 
com o projeto, fixadas na malha de aço (Figura 9). As tubulações acima de 40 mm de diâmetro 
são colocadas, posteriormente, em shafts.
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Figura 9 - Caixa elétrica fixadas na malha. Fonte: AECweb (2018).
✓ É importante o uso de espaçadores para evitar que a malha entre em contato com a 
fôrma. Deve-se colocar a cada 50cm, pois a parede de concreto é muito fina.
✓ A concretagem das paredes é feita com o auxílio de caçambas transportadas por gruas.
✓ A desenforma das paredes é realizada pelo menos após 15 horas da concretagem, após 
ter verificado o resultado da resistência à compressão do concreto. 
✓ Para fixação das formas são necessários alguns furos na parede, para passagem dos 
parafusos de travamento. O preenchimento desses dos furos são feitos com a inserção de 
argamassa de cimento e areia média (traço 1:3), antes do acabamento final dessas paredes.
Em termos de patologias (trinca), a concretagem é feita em um único momento, paredes e 
laje, e com um mesmo material (concreto), isso diminui bastante as possibilidades de descolamento 
(trincas) entre materiais, tipo pilares e alvenaria, como é conhecido no sistema tradicional.
A sustentabilidade também é um fato importante para ser levado em consideração, já 
que os resíduos produzidos são mínimos. Não existe recorte de parede, formas de madeira, 
desperdício de argamassa (pois nem é utilizada). Enfim, possibilita obra limpa com baixíssimo 
resíduo produzido.
No sistema construtivo parede de concreto o custo das formas metálicas é muito 
alto e seu uso é estimado em 1.000 utilizações. Deste modo, deve-se elaborar um 
projeto que possibilita essas repetições, sem alterações.
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3 - GESSO ACARTONADO
Diferente dos demais processos apresentados, o gesso acartonado será sempre associado 
a algum outro processo construtivo, pois sua utilização é exclusivamente interna, não estrutural.
 O gesso acartonado ou drywall é composto de uma estrutura metálica e chapa de gesso.
Tem vários tipos de chapa, na cor rosa – resistente ao fogo, verde – resistente à umidade 
e a branca – uso geral, mais utilizada.
O sistema de gesso acartonado possui várias vantagens, segundo Yazigi (2017). Seguem 
as principais delas:
✓ Leveza nas paredes, possibilitando uma redução do cálculo estrutural.
✓ Rapidez e facilidade na execução das paredes.
✓ Estética, acabamento final é perfeito, não necessitando maiores preocupação se a parede 
irá ficar áspera devido a areia do reboco.
✓ Ganho de área útil, tendo em vista que a espessura da parede é menor.
Segue o passo a passo da execução de gesso acartonado, segundo Yazigi (2017) e Prata 
(2011).
• Serviços anteriores
✓ Contrapiso de argamassa; ou
✓ Piso cerâmico.
Obs.: algumas empresas colocam as paredes de gesso acartonado diretamente no 
contrapiso, mas isso pode restringir mudanças no layout no futuro. Por esse motivo se recomenda 
instalar sobre o piso cerâmico.
• Materiais 
✓ Perfil de zinco;
✓ Chapa de gesso acartonado.
 
• Equipamentos
 ✓ Furadeira;
✓ Serra copo;
✓ Prumo de face;
✓ Cordão de demarcação;
✓ Espátula;
✓ Nível a laser.
 
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• Equipamentos de segurança do trabalho (EPIs)
 ✓ Uniforme;
✓ Capacete;
✓ Luvas;
✓ Cinto de segurança;
✓ Calçado de segurança.
 
• Procedimentos de execução
✓ Com um nível a laser e uma trena, inicie as marcações no chão, respeitando as distâncias 
estabelecidas no projeto e no teto.
✓ Demarca no piso e teto, com o cordão de demarcação, a posição da parede.
✓ Coloca-se os montantes a cada 60cm, no máximo, verificando o prumo (Figura 10).
Figura 10 - Parede de gesso acartonado sendo instalado os montantes. Fonte: Gesso Acartonado (2015).
Fixa a chapa em apenas um lado da parede, com 1cm do piso (Figura 11).
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Figura 11 - Pronta para passagem das instalações. Fonte: Construções Dicas (2013).
✓ Executa os eletrodutos, a instalação hidráulica e outras atividades complementares.
✓ Caso o projeto peça, coloque a lã de rocha ou de vidro.
✓ Em locais estratégicos é importante fazer algum reforço em madeira dentro da parede 
de gesso, tipo em armários da cozinha, painel para colocação da TV. 
✓ Fecha o outro lado da parede, parafusando a chapa de gesso.
✓ A chapas deverão ser tratadas nas emendas e nos parafusos, para não fissurar nas 
emendas e dar melhor acabamento.
Nos vãos de portas e janelas deverão ter reforço em madeira dentro do perfil 
metálico para fixação futura, colocação dos batentes com as portas e a janelas.
O livro Construção Passo a Passo, (todos os volumes), retrata várias etapas do 
processo de execução Drywall (Gesso Acartonado). É importante que o aluno 
busque informações adicionais para consolidar conhecimento.
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4 - STEEL FRAME
Steel Frame é um dos sistemas mais novos existentes no Brasil, que começa a se popularizar. 
Nos Estados Unidos, porém, é basicamente o sistema tradicional que se tem hoje. Na construção 
nos Estados Unidos é muito utilizada a Steel Frame e o Wood Frame, os dois são muito parecidos, 
a maior diferença é que a Steel Frame usa, em seu revestimento externo, chapa cimentícia ou OSB, 
enquanto o Wood Frame usa madeira (Figura 12).
Figura 12 - Construção de casa em Steel Frame. Fonte: Meia Colher (2013).
O processo é muito prático e rápido, a construção é montada em poucas semanas, muito 
comum em construção de casas, porém o método pode chegar até 5 pavimentos. Por ser uma 
estrutura leve, sua fundação é mais simples, e a criatividade de construção arquitetônica é grande. 
Outra grande vantagem em relação ao sistema tradicional é a quantidade de resíduos, 
que é muito pouca se comparada com o tradicional. Inclusive, parte desses resíduos pode ser 
reciclado. 
Uma desvantagem é que o método ainda se torna caro em relação a outros sistemas, 
mais especificamente o sistema tradicional. Outras vantagens, porém, podem suprir essas 
desvantagens. Talvez outra grande dificuldade seja a questão cultural, as pessoas podem ficar 
com dúvidas no sistema.
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