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13 Vesícula e pâncreas

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Millena Fernandes l @medmillena 
 
Vesícula biliar e pâncreas 
VESÍCULA BILIAR 
 Localização= lobo direito, quadrante superior direito (fossa 
da vesícula biliar) 
A vesícula biliar (7 a 10 cm de comprimento) situa-se na fossa da 
vesícula biliar na face visceral do fígado (Figuras 5.65B e 5.72). 
Essa fossa rasa está situada na junção das partes direita e 
esquerda do fígado. 
 Ductos intra-hepáticos 
Comunicação da veia porta com a veia central= capilar sinusoide 
Sangue limpo= cheio de nutrientes (veia central -> veia cava) 
Hepatócito encaminha as moléculas de gordura para o ducto 
linfático 
Problema na veia central= sangue não chega de maneira limpa para 
ir para a rede sistêmica 
Ductos intra-hepáticos 
 
 Vesícula= ducto com função de entrada e saída de tudo 
que sai e entra na vesícula 
 Ducto hepático comum e ducto cístico= não são intra 
hepáticos (não estão no tecido hepático) 
 Intra-hepáticos= os que estão diretamente no tecido 
hepático= 
Ducto hepático direito e esquerdo= cada um vai para um lobo 
hepático 
- Não há apenas lobo esquerdo e direito, há também outros 2 que 
podem ser vistos numa vista póstero superior 
- Lobo caudado= ducto direito do lobo caudado e ducto esquerdo do 
lobo caudado 
- Lobo quadrado= ramo do ducto hepático esquerdo 
Trazem a bile produzida pelos hepatócitos para a vesícula biliar 
O ducto colédoco desce posteriormente à parte superior do 
duodeno e situa-se em um sulco na face posterior da cabeça do 
pâncreas. No lado esquerdo da parte descendente do duodeno, o 
ducto colédoco entra em contato com o ducto pancreático. Esses 
ductos seguem obliquamente através da parede dessa parte do 
duodeno, onde se unem para formar uma dilatação, a ampola 
hepatopancreática (Figura 5.69C). A extremidade distal da ampola 
abre-se no duodeno através da papila maior do duodeno (ver Figura 
5.45C). O músculo circular ao redor da extremidade distal do ducto 
colédoco é mais espesso para formar o músculo esfíncter do ducto 
colédoco (Figura 5.69C). Quando esse esfíncter contrai, a bile não 
consegue entrar na ampola e no duodeno; portanto, reflui e segue 
pelo ducto cístico até a vesícula biliar, onde é concentrada e 
armazenada. 
A artéria cística frequentemente origina-se da artéria hepática 
direita no triângulo entre o ducto hepático comum, o ducto cístico 
e a face visceral do fígado, o trígono cisto-hepático (triângulo de 
Calot) 
Ducto extra-hepático 
 
A irrigação arterial do ducto colédoco (Figura 5.71) provém de: 
•Artéria cística: que irriga a parte proximal do ducto 
•Artéria hepática direita: que irriga a parte média do ducto 
•Artéria pancreaticoduodenal superior posterior e artéria 
gastroduodenal: que irrigam a parte retroduodenal do ducto. 
Ducto hepático comum 
Ducto cístico 
Na vascularização do fígado (A. hepática comum -> A. hepática 
esquerda e A. hepática direita) 
Ducto hepático esquerdo se une ao direito, formando o ducto 
hepático comum 
Conexão com a vesícula biliar há ductos hepáticos, intra e extra-
hepáticos 
Ducto colédoco ou ducto biliar comum (formado pelo hepático 
comum e cístico)= coleta a bile armazenada na vesícula e leva para 
o intestino delgado 
Formação da ampola hepatopancreática (ducto colédoco e ducto 
pancreático)= tem abertura para a papila maior do duodeno 
- Obstruções da ampola por substâncias produzidas na vesícula 
biliar= formação de cálculos biliares (colelitíase). Obstrução da 
ampola faz que a bile vá para o ducto pancreático e cause a 
https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527734608/epub/OEBPS/Text/chapter05.html#fig5-65
https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527734608/epub/OEBPS/Text/chapter05.html#fig5-72
https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527734608/epub/OEBPS/Text/chapter05.html#fig5-69
https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527734608/epub/OEBPS/Text/chapter05.html#fig5-45
https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527734608/epub/OEBPS/Text/chapter05.html#fig5-45
https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527734608/epub/OEBPS/Text/chapter05.html#fig5-69
https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527734608/epub/OEBPS/Text/chapter05.html#fig5-71
Millena Fernandes l @medmillena 
 
pancreatite (Extremamente agressiva para as células do pâncreas, 
causando um processo inflamatório no pâncreas) 
Pancreatite é uma consequência da colelitíase 
O músculo esfíncter do ducto pancreático (ao redor da parte 
terminal do ducto pancreático), o músculo esfíncter do ducto 
colédoco (esfíncter do colédoco – ao redor da extremidade do 
ducto colédoco) e o músculo esfíncter da ampola 
hepatopancreática (de Oddi), ao redor da ampola 
hepatopancreática, são esfíncteres de músculo liso que impedem o 
refluxo das secreções digestivas e do conteúdo duodenal. Desses 
apenas o músculo esfíncter do ducto colédoco tem participação 
significativa no controle do fluxo da bile para o duodeno. 
Divisão anatômica 
 
 Fundo 
 Corpo 
 Colo 
Infundíbulo= marca o afunilamento/transição entre o corpo e o colo 
Vascularização 
 
 
 Drenagem colo e ducto cístico: Veias císticas (veias em 
geral pequenas que penetram diretamente no fígado para 
a veia porta; 
 Drenagem fundo e do corpo: Vv. que segue para a face 
visceral e drenam para sinusóides hepáticos (sistema 
porta) 
Inervação 
 
 Inervação simpática: plexo nervoso celíaco (fibras - de dor 
- aferentes viscerais e simpáticas) 
Plexo celíaco= acima do tronco celíaco 
 Inervação parassimpática: nervo vago 
 Inervação somática: nervo frênico direito (na verdade, 
fibras aferentes somáticas) 
O suco pancreático é rico na pró-enzima da fosfolipase A2 que é 
ativada pela tripsina e, assim como a colesterol-esterase, tem sua 
atividade aumentada na presença de sais biliares. Essa enzima é a 
responsável pela degradação dos fosfolipídios por meio da remoção 
de um ácido graxo do carbono 2 de um fosfolipídeo, originando um 
lisofosfolipídeo. O ácido graxo que resta no carbono 1 pode ser 
removido posteriormente pela lisofosfolipase, originando a base 
glicerilfosforil. 
Drenagem linfática 
Linfonodos císticos => linfonodos hepáticos => linfonodos celíacos => 
tronco intestinal => cisterna do quilo => ducto torácico! 
PÂNCREAS 
O pâncreas pode ser dividido em 4 partes: cabeça, contida na 
concavidade do duodeno; colo, região de transição; corpo, a maior 
parte do órgão e cauda, em conexão direta com o baço pelo 
ligamento pancreático-esplênico. 
A bile formada pelos hepatócitos segue para os canalículos biliares, 
os quais drenam para os ductos biliares interlobulares e, depois, 
coletores, formando os ductos hepáticos direito e esquerdo. 
Após deixarem a porta do fígado, eles formam o ducto hepático 
comum, o qual recebe o ducto cístico e forma o ducto colédoco. 
O ducto colédoco se une ao ducto pancreático (de Wiesung) para 
formar a ampola hepatopancreática (de Vater), que desemboca na 
papila duodenal maior. 
5-3-6-2-4-7-1-8 
Millena Fernandes l @medmillena 
 
1- ampola hepatopancreática (de Vater) 
2- ductos hepáticos direito e esquerdo 
3- canalículos biliares 
4- ducto hepático comum 
5- hepatócitos 
6- ductos biliares interlobulares e coletores 
7- ducto colédoco 
8- papila maior do duodeno 
 
Após o armazenamento, a vesícula biliar libera a bile pelo seguinte 
caminho: 
ducto cístico -> ducto colédoco -> ducto hepatopancreático -> 
porção descendente do duodeno. 
 
A maioria das vísceras abdominais têm seu sangue venoso drenado 
para a veia porta, a qual o carrega por dentro do fígado para as 
veias hepáticas, que irão desencanar na veia cava inferior. 
Irrigação 
Artérias pancreatoduodenais superiores anterior e posterior 
(ramos da a. Gastroduodenal)= irrigam a porção superior da cabeça 
do pâncreas. 
Artérias pancreatoduodenais inferiores anterior e posterior 
(ramos da a. Mesentérica superior)= irrigam a porção inferior da 
cabeça do pâncreas. 
Artérias pancreática dorsal, pancreática magna e pancreática 
caudal (ramos da artéria esplênica)= irrigam o restante do pâncreas 
Artéria pancreatoduodenalsuperior posterior= ramo da artéria 
gastroduodenal 
Artéria pancreatoduodenal superior anterior= ramo da artéria 
gastroduodenal 
Artéria pancreatoduodenal inferior posterior= ramo da artéria 
mesentérica superior 
Artéria pancreatoduodenal inferior anterior= ramo da artéria 
mesentérica superior

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