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Millena Fernandes l @medmillena Vesícula biliar e pâncreas VESÍCULA BILIAR Localização= lobo direito, quadrante superior direito (fossa da vesícula biliar) A vesícula biliar (7 a 10 cm de comprimento) situa-se na fossa da vesícula biliar na face visceral do fígado (Figuras 5.65B e 5.72). Essa fossa rasa está situada na junção das partes direita e esquerda do fígado. Ductos intra-hepáticos Comunicação da veia porta com a veia central= capilar sinusoide Sangue limpo= cheio de nutrientes (veia central -> veia cava) Hepatócito encaminha as moléculas de gordura para o ducto linfático Problema na veia central= sangue não chega de maneira limpa para ir para a rede sistêmica Ductos intra-hepáticos Vesícula= ducto com função de entrada e saída de tudo que sai e entra na vesícula Ducto hepático comum e ducto cístico= não são intra hepáticos (não estão no tecido hepático) Intra-hepáticos= os que estão diretamente no tecido hepático= Ducto hepático direito e esquerdo= cada um vai para um lobo hepático - Não há apenas lobo esquerdo e direito, há também outros 2 que podem ser vistos numa vista póstero superior - Lobo caudado= ducto direito do lobo caudado e ducto esquerdo do lobo caudado - Lobo quadrado= ramo do ducto hepático esquerdo Trazem a bile produzida pelos hepatócitos para a vesícula biliar O ducto colédoco desce posteriormente à parte superior do duodeno e situa-se em um sulco na face posterior da cabeça do pâncreas. No lado esquerdo da parte descendente do duodeno, o ducto colédoco entra em contato com o ducto pancreático. Esses ductos seguem obliquamente através da parede dessa parte do duodeno, onde se unem para formar uma dilatação, a ampola hepatopancreática (Figura 5.69C). A extremidade distal da ampola abre-se no duodeno através da papila maior do duodeno (ver Figura 5.45C). O músculo circular ao redor da extremidade distal do ducto colédoco é mais espesso para formar o músculo esfíncter do ducto colédoco (Figura 5.69C). Quando esse esfíncter contrai, a bile não consegue entrar na ampola e no duodeno; portanto, reflui e segue pelo ducto cístico até a vesícula biliar, onde é concentrada e armazenada. A artéria cística frequentemente origina-se da artéria hepática direita no triângulo entre o ducto hepático comum, o ducto cístico e a face visceral do fígado, o trígono cisto-hepático (triângulo de Calot) Ducto extra-hepático A irrigação arterial do ducto colédoco (Figura 5.71) provém de: •Artéria cística: que irriga a parte proximal do ducto •Artéria hepática direita: que irriga a parte média do ducto •Artéria pancreaticoduodenal superior posterior e artéria gastroduodenal: que irrigam a parte retroduodenal do ducto. Ducto hepático comum Ducto cístico Na vascularização do fígado (A. hepática comum -> A. hepática esquerda e A. hepática direita) Ducto hepático esquerdo se une ao direito, formando o ducto hepático comum Conexão com a vesícula biliar há ductos hepáticos, intra e extra- hepáticos Ducto colédoco ou ducto biliar comum (formado pelo hepático comum e cístico)= coleta a bile armazenada na vesícula e leva para o intestino delgado Formação da ampola hepatopancreática (ducto colédoco e ducto pancreático)= tem abertura para a papila maior do duodeno - Obstruções da ampola por substâncias produzidas na vesícula biliar= formação de cálculos biliares (colelitíase). Obstrução da ampola faz que a bile vá para o ducto pancreático e cause a https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527734608/epub/OEBPS/Text/chapter05.html#fig5-65 https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527734608/epub/OEBPS/Text/chapter05.html#fig5-72 https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527734608/epub/OEBPS/Text/chapter05.html#fig5-69 https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527734608/epub/OEBPS/Text/chapter05.html#fig5-45 https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527734608/epub/OEBPS/Text/chapter05.html#fig5-45 https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527734608/epub/OEBPS/Text/chapter05.html#fig5-69 https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527734608/epub/OEBPS/Text/chapter05.html#fig5-71 Millena Fernandes l @medmillena pancreatite (Extremamente agressiva para as células do pâncreas, causando um processo inflamatório no pâncreas) Pancreatite é uma consequência da colelitíase O músculo esfíncter do ducto pancreático (ao redor da parte terminal do ducto pancreático), o músculo esfíncter do ducto colédoco (esfíncter do colédoco – ao redor da extremidade do ducto colédoco) e o músculo esfíncter da ampola hepatopancreática (de Oddi), ao redor da ampola hepatopancreática, são esfíncteres de músculo liso que impedem o refluxo das secreções digestivas e do conteúdo duodenal. Desses apenas o músculo esfíncter do ducto colédoco tem participação significativa no controle do fluxo da bile para o duodeno. Divisão anatômica Fundo Corpo Colo Infundíbulo= marca o afunilamento/transição entre o corpo e o colo Vascularização Drenagem colo e ducto cístico: Veias císticas (veias em geral pequenas que penetram diretamente no fígado para a veia porta; Drenagem fundo e do corpo: Vv. que segue para a face visceral e drenam para sinusóides hepáticos (sistema porta) Inervação Inervação simpática: plexo nervoso celíaco (fibras - de dor - aferentes viscerais e simpáticas) Plexo celíaco= acima do tronco celíaco Inervação parassimpática: nervo vago Inervação somática: nervo frênico direito (na verdade, fibras aferentes somáticas) O suco pancreático é rico na pró-enzima da fosfolipase A2 que é ativada pela tripsina e, assim como a colesterol-esterase, tem sua atividade aumentada na presença de sais biliares. Essa enzima é a responsável pela degradação dos fosfolipídios por meio da remoção de um ácido graxo do carbono 2 de um fosfolipídeo, originando um lisofosfolipídeo. O ácido graxo que resta no carbono 1 pode ser removido posteriormente pela lisofosfolipase, originando a base glicerilfosforil. Drenagem linfática Linfonodos císticos => linfonodos hepáticos => linfonodos celíacos => tronco intestinal => cisterna do quilo => ducto torácico! PÂNCREAS O pâncreas pode ser dividido em 4 partes: cabeça, contida na concavidade do duodeno; colo, região de transição; corpo, a maior parte do órgão e cauda, em conexão direta com o baço pelo ligamento pancreático-esplênico. A bile formada pelos hepatócitos segue para os canalículos biliares, os quais drenam para os ductos biliares interlobulares e, depois, coletores, formando os ductos hepáticos direito e esquerdo. Após deixarem a porta do fígado, eles formam o ducto hepático comum, o qual recebe o ducto cístico e forma o ducto colédoco. O ducto colédoco se une ao ducto pancreático (de Wiesung) para formar a ampola hepatopancreática (de Vater), que desemboca na papila duodenal maior. 5-3-6-2-4-7-1-8 Millena Fernandes l @medmillena 1- ampola hepatopancreática (de Vater) 2- ductos hepáticos direito e esquerdo 3- canalículos biliares 4- ducto hepático comum 5- hepatócitos 6- ductos biliares interlobulares e coletores 7- ducto colédoco 8- papila maior do duodeno Após o armazenamento, a vesícula biliar libera a bile pelo seguinte caminho: ducto cístico -> ducto colédoco -> ducto hepatopancreático -> porção descendente do duodeno. A maioria das vísceras abdominais têm seu sangue venoso drenado para a veia porta, a qual o carrega por dentro do fígado para as veias hepáticas, que irão desencanar na veia cava inferior. Irrigação Artérias pancreatoduodenais superiores anterior e posterior (ramos da a. Gastroduodenal)= irrigam a porção superior da cabeça do pâncreas. Artérias pancreatoduodenais inferiores anterior e posterior (ramos da a. Mesentérica superior)= irrigam a porção inferior da cabeça do pâncreas. Artérias pancreática dorsal, pancreática magna e pancreática caudal (ramos da artéria esplênica)= irrigam o restante do pâncreas Artéria pancreatoduodenalsuperior posterior= ramo da artéria gastroduodenal Artéria pancreatoduodenal superior anterior= ramo da artéria gastroduodenal Artéria pancreatoduodenal inferior posterior= ramo da artéria mesentérica superior Artéria pancreatoduodenal inferior anterior= ramo da artéria mesentérica superior
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