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Chelicerata e Myriapoda Filogenia de Arachnida (terminar) ***Foca em Salticidae Filogenia de Mandibulata (terminar) Características gerais da morfologia de Pycnogonida Subfilo Chelicerata = Classe Pycnogonida (aranhas marinhas) • 1.330 spp. em 100 gêneros; • Estritamente marinhos; • Pequenos a até 60 cm de diâmetro. Morfologia (anatomia externa) • Abdome miniaturizado; Região anterior: 1)Probóscide com boca terminal; 2) Quelíforos (homólogo a quelíceras); 3) Palpos; 4) 1 par de pernas locomotoras; 5) Ovígeros. Tronco: • 3 pares de pernas locomotoras; Opistossomo/segmento posterior • Abdome vestigial contendo ânus. Evolução dos órgãos respiratórios em Chelicerata As estruturas aéreas de troca gasosa das aranhas incluem os pulmões foliáceos e as traqueias. Como as traqueias ocorrem apenas nos grupos mais distais das aranhas, é provável que tenham evoluído separadamente a partir dos outros aracnídeos e, evidentemente, de maneira independente das traqueias dos insetos e miriápodes. Nas aranhas mais primitivas, essas traqueias provavelmente evoluíram a partir dos pulmões foliáceos e dos apódemas musculares desse segmento. Os espiráculos comunicam-se interiormente com tubos simples ou ramificados. Nas aranhas, as extremidades internas das traqueias não colocam o suprimento de oxigênio em contato direto com os tecidos, como ocorre em muitos insetos; em vez disso, uma quantidade pequena de sangue é necessária como meio de difusão. Troca gasosas das aranhas: traquéia e pulmões foliáceos Traqueias: em grupos distais das aranhas Nas aranhas mais primitivas, essas traqueias provavelmente evoluíram a partir dos pulmões foliáceos e dos apódemas musculares desse segmento. Como são localizados e não se estendem muito para dentro do corpo, os pulmões foliáceos precisam receber sangue circulante suficiente para garantir a distribuição adequada do oxigênio por todo o corpo e a remoção do dióxido de carbono dos órgãos internos. Um pouco para dentro de cada fenda pulmonar há uma câmara expandida (átrio), da qual se estendem numerosos espaços aéreos achatados para dentro da hemocele. Essas bolsas de ar em forma de folha estão separadas umas das outras por extensões finas da hemocele preenchidas com sangue. Embora os pulmões foliáceos sejam relativamente pequenos, essa configuração estrutural assegura uma superfície muito ampla entre as “páginas” dos pulmões foliáceos e o líquido circulante. O sangue que passou por essas superfícies volta diretamente ao seio pericárdico por meio da veia pulmonar. Quando o sistema traqueal é extenso, geralmente há redução nos componentes estruturais do sistema circulatório. Com exceção dos casos em que está reduzido ou ausente, o sistema circulatório dos outros euquelicerados segue o mesmo plano geral descrito antes. A troca gasosa é cutânea nos palpígrados e alguns ácaros, mas nos demais grupos de euquelicerados ocorre por meio dos pulmões foliáceos ou das traqueias. A hemocianina – pigmento respiratório comum dos quelicerados – está dissolvida no plasma sanguíneo. Ao menos nas aranhas, a hemocianina funciona basicamente no armazenamento de oxigênio, não no transporte imediato e no fornecimento de oxigênio aos tecidos. A hemocianina tem altíssima afinidade pelo oxigênio e o libera apenas quando os níveis de oxigênio circundantes são muito baixos. Alimentação de quelicerados e miriápodes Quelicerados Miriápodes Subclasse/clas se Pycnogonida Xiphosura Eurypterida† Arachnida Milípedes (Diplopoda) Centopeia (Chilopoda) Sucção de líquidos através da probóscide Invertebrados epibênticos e da infauna Quelíceras variáveis – fontes alimentares diversas. Quelíceras variáveis – fontes alimentares diversas; Detritívoros, com preferência em material vegetal morta e em decomposição; Predadoras agressivas Alimentação depende da forma da probóscide (Algas, hidrozoários, poliquetas, nudibrânquios, detritívoros) Participação dos apêndices quelados e gnatobases. Pedipalpos - alimentação Papel importante na ciclagem de nutrientes do solo 1º par de apêndices do tronco: forcípulas (veneno). Digestão intracelular. Quelíceras variáveis – fontes alimentares diversas. Predadores noturnos Ácaros e carrapatos: herbívoros e hematófagos, aparelho bucal perfurante Estratégias de captura. ex: Salticidae (papa-moscas), Uso de seda, Veneno nas quelícera Características gerais da morfologia de Chilopoda e Diplopoda Myriapoda Classes Chilopoda Diplopoda Tronco com vários segmentos não fusionados Diplosegmentos 15 – 27 segmentos com pernas; 11-192 segmentos com pernas Forcípulas; Conseguem se enrolar Espiráculos podem se fechar ou não Espiráculos não se fecham Pernas ventrais e curtas Não possuem veneno mas possuem glândulas repugnatórias que produzem substâncias fedorentas e irritantes Sinapomorfias Apêndices da cabeça: •Antenas •Mandíbulas (lábio) •1º par de maxilas •2º par de maxilas
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