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Resumo ZOO2 - Manu

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Aula 1 – Zoo2 – Bloco 2 
Scalidophora 
 Bentônicos 
 Regiões intersticiais 
Sinapomorfias 
 Escálides sensoriais – Estruturas na região anterior, na abertura bucal (evertidas 
ou revertidas), estruturas musculares internas que permitem esse plano corporal. 
Quem permite isso essa versatilidade, é a mesoderme. 
 Introverte eversível 
 Blastocele ajuda no processo de eversão da introverte 
(Correlação Scalidophora com Nemathoda) 
 Possui trocas (mudas) – Ecdise 
 
3 Filos: Kinorhyncha, Priapulida e Loricifera 
 Kinorhyncha – Tronco segmentado 
 Corpo segmentado (Em geral 11 segementos) 
 Cone oral grande – Escálides grandes e desenvolvidas 
 Loricifera – Corpo vermiforme 
 Cone oral grande – Escálides grandes e desenvolvidas 
 Lorica funciona como uma cutícula, se comportando como uma carapaça 
 Priapulida – Tronco loricado 
 Voltado pra um arranjo vermiforme 
 Boca pequena – Escálides pequenas 
 
Kinorhyncha 
 
Triploblástico bilateralmente segmentados 
Corpo dividido em cabeça, pescoço e tronco com 11 segmentos 
Cabeça dividida em cone oral, e introverte com escálides 
Segmentos formados por aneis cuticulares complexos, ou placas esternais e tergais 
Epiderme celular sem cilios locomotores 
Trato digestivo completo 
 Não possui cavidade corporal tão espaçosa (blastocele) 
 Presença de um par de protonefrídios no segmento 8, mas ausência de estruturas 
especializadas para circulação e trocas gasosas 
 Desenvolvimento direto por seis estágios juvenis, trocam suas cutículas a cada 
ecdise 
 Gonocorísticos 
 Desenv. Embrionário e padrões de clivagem ainda pouco esclarecidos 
 Habitats marinhos bentônicos, águas salobras, habitats epizóicos ou epifiticos 
 
 Espinhos laterais (mecanorecepção) 
Cone oral ( estiletes orais externos – alimentação – pequenas partículas e organismos) – 
Estrutura que pode ser evertidas ou não 
 Introverte 
 Plácides ( quando o cone fecha, as plácides fecham e tampam a entrada e saída 
do cone oral) 
 Pescoço curto 
 Espinoescálides 
Estratégia de everter e verter o cone oral – Para proteger contra danos contra 
predação 
 Articulações com a placa esternal 
Bandas musculares – por baixo da epiderme – movimento 
 Relacionado com blastoceloma e força hidráulica 
 Depositívoros diretos (alimentação parecida com a minhoca – enterram) – 
Escalites acessoras importantes na locomoção da escavação – selecionam as 
partículas no trato 
 Trocas gasosas por difusão 
 Par de protonefrídios (amplitude salina) 
Que situação pode ter surgido essa pressão seletiva? 
 Relação superfície X volume 
 Estruturas se abrem e o flúido é filtrado e excretado 
 Por serem pequenos não aparecem essas estruturas e fazem difusão 
 Variação muito grande de habitats (sais), amplitude salina muda e muda a 
relação osmótica, associada, talvez, com as estruturas protonefridiais 
Importante que tenha esse mecanismo em locais mais salinos para excreção 
Reprodução 
 Gônadas diretas 
 Macho e fêmea 
 Receptáculo para guardar o espermatozoide 
 Existe possibilidade do macho colocar os gametas em um receptáculo (oviducto) 
e fazer fertilização interna 
 Do ovo eclode um juvenil que pussui 9 segmentos, sofre 6 ecdises e na vida 
adulta possui 11 
Filo Priapulida 
Anatomia externa – semelhança com um pênis (k) 
Possíveis celomados? 
 Desenvolveram um cavidade celomática ou cotinuaram com 
blastoceloma (questão não resolvida) 
Características gerais 
 Cutícula fina - > muitas ecdises 
 Sem segmentos 
 Animais vermiformes triplobásticos, bilateralmente simétricos e não 
segmentados (pode ser superficialmente anelados 
 Revestimento da cavidade corporal, supostamente blastocelomado 
 Introverte com espinhos em forma de ganchos 
Introverte ( pode tá pra dentro ou pra fora – cone oral e escálides reduzidas) 
 Sistema nervoso disposto radialmente, na maior parte, intraepidérmico 
 Trato digestivo completo 
 Muitos tem apêndice caudal que pode servir para trocar gases 
 Não tem sistema circulatório 
Não ter sistema circulatório – relacionado ao tamanho pouco maior, como resolve 
essa troca gasosa, cavidade grande interna confunde com celoma assume papel de 
circulação 
 Larvas loricadas singulares 
 Gonocorísticos 
 Clivagem semelhante ao padrão radial 
 Animais marinhos e bentônicos (maioria escavadores) 
 Protonefrídios associados as gônadas como sistema urogenital 
Sistema protonefridial e gonodas que saem do sistema excretor – sem ducto pra 
gonada – pode ser que não ocorra formação da genital e fecundação interna 
 Papilas sensoriais (percepção) 
 Apêndices caudais – realizam trocas gasosas com a superfície 
 Cavidade interna ampliada – Auxilia na Escavação (movimentação peristáltica) 
Esqueleto hidrostático 
Estratégias 
Relação com alimentação 
 Predador 
 Detritívoros 
 
 
Cordão nervoso – conectivos ao longo do corpo 
Ao longo do tubo digestivo – peristalse (controlado pelo sistema nervoso) 
Solenócitos – receptáculos – levam até o ducto urogenital - excretam 
Fecundação externa 
Filo Loricifera 
Características do filo Loricífera 
 Triploblásticos, bilateralmente simétricos, não segmentados – nunca 
vermiformes 
 Revestimento das cavidades, podem ser blastocelomados 
 Corpo dividido em cabeça (com cone oral e introverte), pescoço e tórax e 
abdômen loricado 
 Boca localizada n ocone oral, cerca por espinhos 
 Trato digestivo completo 
 Nenhum sistema aparente para troca gasosa 
 1 par de protonefrídios situado nas gônadas 
 Gonocorísticos, partonogênicos ou hermafroditas 
 Ambientes intersticiais 
Animais que ocupam esses ambientes, possuem baulpan e estrategias de vida 
diferenciados 
 
Antomia 
 
 
Estrtuturas de percepção – Escalides (clavoescalides – espinoescalides – Tricoescálides) 
Sistema reprodutor – gônadas muito grandes 
Difusão 
Liquido que circula – possui hemeritrina 
Protonefrídios 
Musculatura especifica que trabalha na movimentação da introverte 
Larvas de Higgins 
Ovo liberado no estágio avançado e libera essas larvas bentônicas 
 Artelhos – que permitem a larva se movimentar 
Estratégias diferenciadas 
Partonogenese 
Femea X Macho 
Ovo fecundado – embrião – larva eclodida – Larva sofre mudas, solta a lorica, cresce 
em tamanho – Alteração no ciclo, pode entrar em momentos diferentes em um ciclo 
(maturação interna ou externa) – pode entrar em um ciclo de reprodução assexuada 
(partonogenese – acumula larvas fantasmas e embriões – libera e ficam muito tempo no 
sedimento, como se tivessem hibernando) – Larvas ativam e produzem larvas 
neotênicas – e ainda como larvas, elas reproduzem (em umestágio imaturo consegue 
reproduzir, pode levar a um desenvolvimento diferente, responder a pressões seletivas e 
sofrerem mutações) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 3 – Bloco 2 – Arthropoda 
 
 
RESUMOS DOS SUBFILOS DE ARTRÓPODES VIVOS 
 
SUBFILO CRUSTACEA 
Caranguejos, lagostas, camarões, saltões-da-praia, tatuis (tatuzinhos) etc. 
Cerca de 70.000 espécies vivas descritas. Em geral, o corpo é dividido em 
três tagmas: cabeça (céfalo), tórax e abdome (a exceção mais importante é a 
classe Remipedia, que tem apenas cabeça e tronco); apêndices unirremes ou 
birremes; 5 pares de apêndices cefálicos – as primeiras antenas pré-orais 
(antênulas) e quatro pares de apêndices pós -orais; segundas antenas (que 
migram para uma “posição pré-oral” nos adultos), mandíbulas, primeiros 
maxilares (maxílulas) e segundos maxilares; gânglios cerebrais tripartites 
(com deutocérebro); olhos compostos, geralmente com um cone cristalino 
tetrapartite; gonóporos localizados posteriormente no tórax ou 
anteriormente no abdome. Hoje se sabe que os crustáceos constituem um 
grupo parafilético, porque os hexápodes originaram-se desse subfilo. 
SUBFILO HEXAPODA 
Insetos e seus parentes; monofiléticos. Quase um milhão de espéciesvivas 
descritas. O corpo é dividido em três tagmas: cabeça (céfalo), tórax e 
abdome; com quatro pares de apêndices cefálicos: antenas, mandíbulas, 
maxilas e lábios (segundas maxilas fundidas); tórax com três segmentos e 
pernas unirremes; gânglio cerebral tripartite (com deutocérebro); olhos 
compostos com cone cristalino tetrapartite; troca gasosa por meio dos 
espiráculos e da traqueia; com túbulos de Malpighi derivados da ectoderme 
(proctodeu); os gonóporos abrem-se sobre o segmento abdominal 7, 8 ou 9. 
SUBFILO CHELICERATA 
Caranguejos-ferradura, escorpiões, aranhas, ácaros, “aranhas -do-mar” etc. 
Monofilético. Cerca de 113.335 espécies descritas. O corpo é dividido em 
dois tagmas: prossomo anterior (cefalotórax) e opistossomo posterior 
(abdome); opistossomo com até 12 segmentos (mais um télson); prossomo 
com seis somitos, cada qual com um par de apêndices unirremes (quelíceras, 
pedipalpos e quatro pares de pernas); troca gasosa por meio de brânquias 
foliáceas, pulmões foliáceos ou traqueias; excreção realizada pelas 
glândulas coxais e/ou túbulos de Malpighi derivados da endoderme (trato 
digestivo médio); olhos mediais simples e olhos compostos laterais; gânglio 
cerebral tripartite, com o deutocérebro inervando as quelíceras. 
 
Sucesso evolutivo 
 Adaptações – Diversificação estrutural 
 Bauplans diversificados – estratégias de vida 
Adaptação X Ambiente 
Ambiente -> pressão seletiva -> formas ancestrais -> Adaptação -> Mudança 
genética 
Cambriano – possibilidade de evolução no mar – Havia vidas abundantes no mar, 
ocorreu pressões seletivas para a vida na terra, os organismos se adaptaram de maneira a 
responder isso e começaram a se diversificar e gerar planos corpóreos distintos. 
Seleção natural 
 Variabilidade genética 
 Variação hereditária 
 Capacidade de sobrevivência 
 Capacidade reprodutiva 
Sucesso reprodutivo = Interação indivíduo ambiente 
Filos segmentados 
 Annelida 
 Arthropoda (responderam na sua forma de crescer – ecdse – troca de mudas) 
 Exoesqueleto rígido = hemocele aberta e apêndices articulados 
 Seleção com segmentos – fusão de segmentos formando regiões no 
corpo (apêndices) 
Filo Arthropoda 
Características do filo Arthropoda 
 Corpo segmentado, tanto interna quanto externamente; os segmentos formam-se 
por crescimento teloblástico(mostrando expressão do gene en). 
 
 Corpo dividido, no mínimo, em cabeça (céfalo) e tronco; comumente com mais 
especialização regional do corpo ou tagmose; nos casos típicos, há um escudo 
cefálico ou carapaça cobrindo os segmentos cefálicos fundidos. 
 
 Cabeça com labro (ou clipeolabro) (mostrando a expressão do gene Distalless)e 
com ácron não segmentado. 
 
 A cutícula forma o exoesqueleto bem-desenvolvido, geralmente com placas 
esclerotizadas espessas (escleritos), que consistem em tergitos dorsais, pleuritos 
laterais e esternitos ventrais; a cutícula do exoesqueleto consiste em quitina e 
proteínas (incluindo resilina) com graus variados de calcicação; não tem 
colágeno. 
 
 Cada segmento corporal verdadeiro tem primitivamente um par de apêndices 
segmentados (articulados) fixados ventralmente, mostrando grande variação de 
especializações entre os diversos táxons; os apêndices são formados por um 
protopodito proximal e um telopodito distal (ambos multiarticulados); os 
componentes do protopodito podem ter enditos mediais ou exitos laterais. 
 
 Céfalo com um par de olhos facetados laterais (compostos) e um ou vários 
ocelos medianos simples; os olhos compostos, os ocelos ou ambos foram 
perdidos por vários grupos. 
 
 Celoma reduzido às regiões dos sistemas reprodutivo e excretor; a cavidade 
principal do corpo é uma hemocele aberta (= mixocele); o sistema circulatório é 
amplamente aberto; o coração dorsal é uma bomba muscular com óstios laterais 
para retorno do sangue. 
 
 O trato digestivo é complexo e altamente regionalizado, com estomodeu e 
proctodeu abertos e bem-desenvolvidos; o material digestivo (e comumente 
também as fezes) é encapsulado por uma membrana peritróca quitinosa. 
 
 Sistema nervoso com gânglios (supraentéricos) dorsais (= gânglios cerebrais), 
conectivos circum-entéricos (circum-esofágico) e cordões nervosos ventrais 
pareados com gânglios esses últimos geralmente fundidos até certo ponto. 
 
 Crescimento por “muda” mediada pelo ecdisona (ecdise); com glândulas 
ecdisiais cefálicas. 
 
 Músculos dispostos metamericamente, estriados e agrupados em faixas 
intersegmentares isoladas; musculatura longitudinal dorsal e ventral presente; há 
um sistema de tendões intersegmentares; sem musculatura somática circular. 
 
 A maioria é gonocorística e tem desenvolvimento direto, indireto ou misto; 
algumas espécies são partenogenéticas 
 
Origem no Período Siluriano (pós cambriano – explosão da megafauna) 
 Momento que a terra se modificou imensamente e de formas variáveis, 
fazendo com que o ambiente selecionasse organismos mais aptos e 
aclimatados 
 Derretimento das calotas polares 
 Terras lentamente levantadas 
 Continentes se separando 
 Clima quente 
 Pressão seletiva no ambiente marinho = passagem para o ambiente 
terrestre 
 Colonização do ambiente terrestre 
Artrópode em diferentes ambientes 
 Foram os primeiros animais na terra – artrópodes 
 Para estar na terra tem que ter adaptações muito específicas e diferentes do 
ambiente aquático 
 
 Água 
Ambiente marinho tem maior estabilidade, pois o organismo tem uma relação com a 
excreção maior, características de sais na água parecida com o interior do animal, 
flutuabilidade = sustentação, questões com reprodução = fertilização externa. 
 Terra 
Organismo sofrem pressão da gravidade, perda de água (dessecação), como fazer 
estruturas respiratórias ficarem úmidas, na água excretam amônia, na terra não é 
possível poi precisa economizar água, reprodução modificada = fertilização interna. 
Novidade evolutivas 
Irradiação adaptativa 
 Maior biodiversidade 
 Maior plasticidade genotípica 
Sinapomorfias para o ambiente terrestre 
 Artropodização – modelo corpóreo que exige a construção específica para o 
artrópode 
 Metameria evidente 
 Tagmose – fusão de segmentos que formam um tagma (distintos em cada 
arthropoda – interação com os apêndices) 
 Formação de apêndices – formados por partes (partículas conectadas – 
articulares) 
 Apêndices podem sofrem modificações regionais – otimiza e amplifica 
acapacidade demoldar o plano corpóreo 
 Exoesqueleto – crescimento e troca de exoesqueleto 
 Base da epiderme – neurônios – irrigam as cerdas – estruturas articulares e 
mecoreceptoras – importantes na percepção do ambiente 
 Cefalização – cérebro tripoartido (tritocérebro, protoverebro, irrigam partes 
diferentes – otimiza a percepção e as respostas) 
 Exoesqueleto duro e articulado – Artropodização 
 Perda de todos os cílios locomotores 
Articulações – impede flexibilidade = resilina (proteína fundamental para 
garantir a flexibilidade no corpo) 
 Apêdices 
 Regionalização da musculatura – movimentar uma perna sem 
movimentar as demais formas do corpo 
Hemocele 
 A hemocele não é um celoma verdadeiro, seja sob o ponto de vista evolutivo, 
seja pelo ontogenético, mas pode ser considerada um resquício persistente da 
blastocele. Desse modo, poderíamos primeiramente raciocinar que os artrópodes 
são (em termos técnicos) blastocelomados. Contudo, a inexistência de um 
celoma corporal volumoso nos artrópodes é uma condição secundária resultante 
da perda da cavidade corporal celômica ancestral durante a evolução do plano 
corpóreo desses animais, não uma condição primária, como a que se observa nos 
blastocelomados verdadeiros, dos quais ao menos alguns provavelmente nunca 
tiveram um celoma verdadeiro em sua ancestralidade. Uma perda secundária 
semelhante do celoma ocorreu, de modo diferente, nos moluscos. 
Hemocele é uma cavidade pois tem um liquido que distribui gasese nutrientes no 
corpo (sistema aberto). Entretanto, não é cavidade celomática pois não tem 
peritônio envolvendo. 
 Perda do peristaltismo 
Sistema circulatório aberto – Todo o sistema funciona com o propósito de circular o 
liquido no corpo do animal, mas não tem vasos e tubos 
Vaso dorsal – Comunica o eixo posteriopr com o anterios – uma região do vaso vai ter 
uns buraquinhos q se chamam ostio, onde ocorre pressão hidráulica e entra liquido, esse 
vaso tem uma região muscular que contrai que impulsonia o liquido q entrou para 
região anterior, então o vaso se abre e o líquido vai para o coração 
 
 
 
 
 
Crescimento 
Mudas/Ecdise = regulação hormonal 
Padrão descontínuo 
 
 
Vantagens biológicas 
 
 Proteção contra danos físicos, predação e estresse fisiológicos 
 Controle da homeostase corporal 
 
Sucesso dos arthropoda 
 Tagmose – fator muito importante – proteção do exoesqueleto 
 Cabeça, por exemplo, tem 5 segmentos formando uma cabeça 
 Regiões tagmáticas – se especializam em funções 
 Motivos de artrópodes serem modificados é porque seus apêndices modificaram 
muito 
Parede do corpo 
 Células epiteliais secretam o exoesqueleto (cálcio e quitina) 
 Prócuticula - se divide em endo e exocutícula, exocutícula é a primeira parte 
modificada quando o artrópode vai crescer e sofrer a muda 
 Epicutícula – possui uma cera 
Desafios evolutivos 
 Exigências que um animal precisa pra colonizar um ambiente 
 Estresse osmótico e iônico 
 Sustentação 
 
Variabilidade 
Reprodução sexuada 
 Estratégias reprodutivas diferenciadas 
 
 Cooevolução – dois organismos evoluírem paralelamente 
Apesar de um organismo divergir, a resposta da seleção, vai ser o outro organismo se 
adaptar a essa estratégia, pois dependem um do outro para equilibrarem suas populações 
 
Subfilo Myriapoda 
 Milípedes, centípedes etc.; monofiléticos. Mais de 16.350 espécies vivas 
descritas. Corpo dividido em dois tagmas: cabeça (céfalo) e tronco longo 
multissegmentado homônimo; quatro pares de apêndices cefálicos (antenas, 
mandíbulas, primeiras maxilas e segundas maxilas); primeiras maxilas livres ou 
coalescidas; segundas maxilas podendo estar tanto ausentes quanto parcial ou 
totalmente fundidas; todos os apêndices unirremes; gânglios cerebrais com 
deutocérebro, mas sem tritocérebro; na maioria dos casos, espécies vivas sem 
olhos compostos (mas presentes nos escutigeromórficos); túbulos de Malpighi 
derivados da ectoderme (proctodeu); gonóporos no terceiro ou no último somito 
do tronco 
 Animais pioneiros na terra 
 Relativa baixa diversidade fenotípica (corpo padrão homônomo) 
 Artrópode no mar que deram origem a artrópodes terrestres 
Origem Myriapoda 
 Siluriano 
Quando ocorreu a provável movimentação nas placas continentais 
Homeostase genética e morfológica 
 Homeostase é a propriedade de um sistema biológico aberto de regular o seu 
equilíbrio dinâmico, isto é, manter estáveis as condições internas, através de 
ajustes por mecanismos de regulação positiva e negativa, independentemente das 
condições ambientais externas 
Bauplan Myriapoda 
 Construção de corpos de acordo com o ambiente, porém uma diversificação de 
corpo não tão diferenciada 
 Padrão homônomo 
 Metameria evidente 
 De arthropodas 
 Tagmose 
 Quatro pares de apêndices cefálicos (antena, olho, mandíbula e maxilas 
fundidas) 
Diversidade Myriapoda 
 Menor diversidade 
 Espécies igual ou maior que annelida 
Espécies 
 Diplopoda (gongolos) 
Cada segmento tem dois pares de pernas 
Detritivoros 
 Chilopoda (lacraias) 
Um par de pernas por segmento 
 Pauropoda 
Falsa fusão de segmentos 
 Organismos sem cor – Enterrados ou carvenículas 
 Symphyla 
Falsa divisão de segmentos 
 
Apêndices locmotores 
 
 
Classe Chilopoda 
Ordens 
 Scolopendromorfa 
 Corpo robusto 
 Regiões quentes 
 Solo 
 Casca de árvores 
 Sob pedras 
 Sinapomorfia – Forcícula – Garra de veneno 
 Pernas anais – química e mecanosensoriais 
 Cutícula rígida, mas não calcificada 
 
 Geophilomorpha 
 Cego 
 Vive no solo, serapilheira 
 Tergitos com mesmo comprimento (placas dorsais) 
 Forcícula 
 Até 193 pares de pernas 
 
 Scutigeromorpha 
 Antena e pernas anéis enormes 
 Lacraia doméstica cosmopolita 
 Fósseis mais antigos de Chilopoda 
 
 Lithobiomorpha 
 Forcicula 
 Pernas anais 
 Antenas 
 Corpo robusto e achatados 
 Solo, pedras e casca de árvores 
 Tergito curto e longo (alternância entre as placas dorsais) 
 
Classe Diplopoda 
 Os segmentos do tronco estão fundidos em pares nos diplossegmento 
 As formas mais comuns são subcilíndricas e vermiformes com pernas curtas, 
que podem enrolar e formar uma espiral firme quando o animal é perturbado 
 Os Espineretos, que contêm os orifícios das glândulas produtoras de seda, estão 
algumas vezes presentes na extremidade caudal do corpo 
 Os telopódios é modificado na forma de gonopódios 
 Os espiráculos (orifícios traqueais) estão situados perto da base das pernas. 
 Na subclasse Penicillata, o exoesqueleto é macio 
 Nos Chilognatha, a cutícula é calcificada, dura e rígida. 
 
Subclasse Pencillata 
 Cutícula macia e não calcificada; 9 a 11 diplossegmentos cobertos por tufos de cerdas; 
machos sem apêndices copulatórios 
Ordem Polyxenida – mais basais 
 Tufos laterais saindo das placas 
 Cerdas serradas 
 Plano corporal basal 
 Não possui glândulas repulsivas (substancia excretada que repulsa o predador) 
 Espermatóforo depositado em teia de seda 
 
Subclasse Chilognatha 
 Exoesqueleto duro e calcificado 
 Cutícula calcificada 
 Bolsas traqueais largas 
 Os espermatozoides são transferidos ativamente pelo macho para dentro do 
orifício genital feminino 
 Apêndices reprodutores = gonópodes 
 Cerdas esparsas 
 
Ordem Polydesmida – cosmopolitas 
 Coloração forte- aposemáticas 
 Secreção de defesa – Cianureto (veneno) 
 
Ordem Julida (gongolos) 
 Mais comum 
 Cosmopolitas 
 Grande porte 
 Corpo liso 
 Cilíndricos 
 Brilhantes 
 Enrola – habito de proteção para manter a umidade 
 Substancia repugnante 
 
Classe Symphyla 
 Não têm olhos 
 Tronco com 14 segmentos, dos quais o último está fundido ao télson 
 Cada um dos 12 primeiros segmentos do tronco tem um par de pernas (em alguns 
casos, o primeiro é vestigial) 
 O penúltimo segmento tem espineretos e um par de pelos sensoriais longos 
 A superfície dorsal tem 15 a 24 placas tergais 
 Cutícula macia e não calcificada 
 Antena longa, filiforme, com até 50 segmentos 
 Primeiras maxilas medialmente coalescidas; segundas maxilas totalmente fundidas, 
formando um lábio complexo 
 Um par de espiráculos abrindo-se na cabeça 
 A traqueia supre os três primeiros segmentos do tronco 
 Os gonóporos abrem-se no terceiro segmento do tronco. 
 Os sínfilos são geralmente incomuns e ocorrem no solo e na vegetação em 
decomposição. 
 Existem cerca de 200 espécies descritas. 
 14 segmentos e tergitos divididos 
 Solo e folhiço 
 Uma única ordem 
 Fiandeira (produz seda) no 13º segmento 
 
Classe Pauropoda 
 Minúsculos 
 Não têm olhos 
 Apresentam quatro ou seis antenas birremes segmentadas com três flagelos e um 
órgão sensorial globular ou em formato de candelabro singular 
 Tronco com 11 segmentos e tergitos pouco esclerotizados, exceto em algumas 
famílias 
 8 a 11 pares de pernas (nenhuma no primeiro segmento do tronco) 
 Os tergitos dos segmentos do tronco geralmente cobrem mais de um segmento 
cada 
 As primeiras maxilas estão fundidas em um gnatoquilário; as segundas maxilas 
estão ausentes 
 A maioria das espécies não tem sistema traqueal ou circulatório 
 Gonóporos localizados no terceiro segmento do tronco. 
 Embora sejam encontrados em todas as partes do mundo, os paurópodes não são 
comuns e ocorrem principalmente em solos úmidos e nas camadas de folhas em 
decomposição das florestas (folhiço). Cerca de 850 espécies já foram descritas. 
 Grupo irmão de Diplipoda 
 
Cabeça e apêndices bucais 
 
Chilopoda 
 
Apêndices bucais modificam muito 
 
 
Diplopoda e Pauropoda 
Gnatoquilário – mandibulas fundidas – fileras de dentes e força mecânica pra triturar 
 
Symphyla 
Orgão Tomosvary – Análogo do estatocisto – perceber sua posição no ambiente 
 
 
Diversidade X Adaptação 
 
Locomoção 
 Os miriápodes dependem de seu exoesqueleto bem-esclerotizado para 
sustentação do corpo. 
 
 
 
 
Chilopoda 
 
 Pernas longas, mas que ficam estendidas lateralmente, mantendo o corpo perto 
do chão de forma a conservar a estabilidade e, ao mesmo tempo, permitir 
passadas longas e locomoção geralmente rápida. 
 Movimentos rápidos – movimento metracronal 
 Predadoras 
Diplopoda 
 Na Nos milípedes, as pernas originam-se da superfície ventral e são curtas, 
também mantendo o corpo perto do chão e, ao mesmo tempo, assegurando 
locomoção forte, ainda que lenta. 
 Detritívoros – enterram no solo – Lentos e com pernas com movimentação mais 
forte –Redução do atrito 
 
Estratégias alimentares 
 A maioria das centopeias é predadora ativa e agressiva de invertebrados 
menores, especialmente vermes, caracóis e outros artrópodes. Os seus primeiros 
apêndices do tronco formam garras grandes conhecidas como preensores ou 
forcípulas. Esses membros raptoriais estão localizados em posição ventral à área 
oral e são usados para segurar a presa e injetar veneno. O veneno é produzido 
em glândulas de veneno grandes, que geralmente se localizam nos artículos 
basais das forcípulas. 
 A estratégia alimentar dos milípedes é muito diferente. A maioria desses animais 
consiste em detritívoros que se movem lentamente, com preferência por matéria 
vegetal em decomposição ou morta, embora existam relatos de que algumas 
espécies (p. ex., Blaniulus guttulatus) tenham causado danos às plantas 
cultivadas. Os milípedes desempenham um papel importante na reciclagem da 
camada de folhas mortas de muitas partes do mundo. 
 Glândula digestiva – secreção de enzimas 
 Forcícula (não se chama maxilípide) 
 Intestino – região média grande, onde ocorre a digestão 
 Porção final do intestino – Tubulos de Malpighi –fazem o processo de excreção 
e osmorregulação – marcam a passagem do intestino médio para o posterior 
Papo 
  Diplopoda e Plauropoda (maxilas fundidas que ajudam na digestão 
mecânica . detritívoro) 
Moela 
 
 Ausência de cecos digestivos – aumentam absorção formando dobras 
 Membrana peritrófica – secretada pelo epitélio do intestino médio – função de 
proteger o epitélio intestinal da abrasão do bolo alimentar 
 
Chilopoda e Pauropoda 
 Glândulas de veneno – Gnatoquilário 
 
 
 
Circulação 
 Sistema aberto dento da cavidade hemocelomática 
 O sistema circulatório dos miriápodes inclui um coração tubular dorsal, que 
bombeia o líquido hemocélico (sangue) em direção à cabeça. O coração estreita-
se anteriormente, formando uma aorta semelhante a um vaso, a partir da qual o 
sangue flui para os segmentos posteriores por meio de câmaras hemocélicas 
grandes, antes de retornar ao seio pericárdico e, por fim, voltar ao coração por 
meio dos óstios laterais pareados. A circulação é lenta e a pressão do sistema é 
relativamente baixa. Nos diplópodes, o coração tem dois pares de óstios em cada 
diplossegmento; nos quilópodes, existe um par de óstios em cada segmento. O 
pigmento respiratório, hemocianina, contendo cobre foi encontrado no sangue 
das centopeias escutigeromorfas e em alguns milípedes. 
 
 
Sistema traqueal 
 
 A maioria dos miriápodes depende de um sistema traqueal para as trocas gasosas 
(Figura 23.5). Conforme está explicado no Capítulo 20, as traqueias são 
invaginações tubulares extensas da parede corporal, que se abrem através da 
cutícula por poros conhecidos com espiráculos. As traqueias que se originam de 
um espiráculo comumente se anastomosam com outras, formando redes 
ramificadas que penetram na maior parte do corpo. 
 Espiráculo – se comunica com o ambiente externo para entrada de ar 
 Válvulas – membrana que fecha – importante pra impedir a entrada de ar ou 
perca de água e calor pela superfície (ambiente terrestre e controle do espiráculo 
para evitar perda de água) 
 Plauropoda – não tem sistema de trocas gasosas – porque ele é muito pequeno – 
difusão 
 
 Tubulos de Malpighi – evolução independente em Myriapoda e Hexapoda 
 
Cefalização 
 
 Há pouquíssima fusão secundária dos gânglios, e o cordão nervoso ventral 
conserva grande parte de sua estrutura dupla primitiva, com um par de gânglios 
fundidos em cada segmento. 
 
 Os milípedes têm dois pares de gânglios fundidos em cada 
diplossegmentoGânglio forcipular – controle da forcícula 
 
 O gânglio cerebral dos miriápodes inclui três regiões distintas: 
 
 O protocérebro pré-antenal (associado aos olhos, quando existem) 
 
 O deutocérebro (associado às antenas) 
 
 O tritocérebro. 
 
 Um gânglio subesofágico controla as partes orais, as glândulas salivares 
e parte da musculatura local 
 
 Em muitas espécies, um órgão de Tömösváry está localizado na base de cada 
antena (Figura 23.8). Cada parte desse órgão pareado consiste em um disco com 
um poro central para o qual convergem as extremidades dos neurônios 
sensoriais. A função exata desse órgão ainda não foi claramente definida e as 
especulações variam amplamente, desde quimiossensibilidade, percepção de 
pressão e detecção de umidade até audição (detecção de sons ou vibração). A 
hipótese da detecção sonora é provavelmente a mais popular hoje em dia. 
Também existe debate quanto à possibilidade de que o órgão de Tömösváry 
detecte vibrações do ar (impulsos auditivos), ou apenas vibrações do solo. 
 
Reprodução 
 
 Os miriápodes são gonocorísticos e ovíparos, embora a partenogênese ocorra em 
várias famílias de milípedes e algumas centopeias, paurópodes e sínfilos. Assim 
como a maioria dos aracnídeos, muitos miriápodes dependem de copulação 
indireta e inseminação. Pacotes de espermatozoides (espermatóforos) são 
depositados no ambiente ou guardados pelo macho e recolhidos pela fêmea. 
Todos os miriápodes têm desenvolvimento direto, com os jovens eclodindo 
como “adultos em miniatura”, embora muitas vezes com menos segmentos 
corporais 
 
Tipos de desenvolvimento 
 Epimórfico 
 Anamórfico 
 
 
Symphyla 
Fêmea por quimiotaxia sente cheiros do espermatóforo depositado no solo pelo macho, 
a fêmea se alimenta dos espermatozoides e vai ser fecundada. 
 
Aula 4 – Zoo 2 – Bloco 2 
Subfilo Crustacea 
 
Características do subfilo Crustacea 
 Corpo formado por uma cabeça com 6 segmentos, ou céfalo (mais o ácron) e um 
tronco pós-cefálico longo; tronco dividido e dois tagmas mais ou menos bem 
definidos (p.ex., tórax e abdome) em quase todos os crustáceos, exceto 
remipédios e ostracodes. 
 Cabeça composta pelos seguintes elementos (da região anterior para a posterior): 
ácron pré-segmentar (indistinto), segmento protocerebral (sem apêndices), 
segmento antenular, segmento antenal, somito mandibular, somito maxilular e 
somito maxilar; um ou mais toracômeros anteriores podem reunir-se com a 
cabeça dos membros de algumas classes (p.ex., Remipediae Malacostraca), nos 
quais seus apêndices formam maxilípedes. 
 Escudo cefálico ou carapaça presente (extremamente reduzido nos anostracos, 
anfípodes e isópodes). 
 Apêndices poliarticulados, uni-ou birreme. 
 Mandíbulas como apêndices geralmente multiarticulados, que têm as funções de 
morder, perfurar ou macerar/triturar. 
 Troca gasosa por difusão aquosa através de superfícies branquiais 
especializadas, sejam estruturas semelhantes às brânquias, sejam regiões 
especializadas da superfície corporal. 
 Excreção por estruturas nefridiais verdadeiras (p.ex.,glândulas antenais, 
glândulas maxilares). 
Ocelos simples e olhos compostos na maioria dos táxons (exceto Remipedia), ao 
menos em algum estágio do ciclo de vida; olhos compostos geralmente elevados 
por pedúnculos. 
 Tubo digestivo com cecos. 
 Larva náuplio (desconhecida em qualquer outro subfilo de artrópodes); 
desenvolvimento misto ou direto. 
Como os apêndices se diversificam na atual classificação do Subfilo Crustacea 
 Maior biomassa no mar é a de crustáceos 
 Serviços ecológicos fundamentais em grandes escalas, a retira dos animais desse 
subfilo do ambiente tem um impacto muito forte em forma de desiquilíbrio 
ecológico 
 O que de fato caracteriza esses papeis diferentes, para crustácea, é discutir a 
diversificação de apêndices que explica a forma de ocupar habitats tão distintos 
 
 
 Resumo dos táxons de Crustacea 
Subfilo Crustacea 
 Corpo composto de uma região cefálica (ou céfalo) com seis segmentos 
(mais o ácron pré-segmentar) e um tronco pós-cefálico multissegmentado; o 
tronco pode ser dividido em tórax e abdome (exceto nos remipédios e nos 
ostrácodes); os segmentos da cabeça contêm o primeiro par de antenas 
(antênulas), o segundo par de antenas, as mandíbulas, as maxílulas e as 
maxilas (ver Tabela 20.2); um ou mais toracômeros anteriores podem estar 
fundidos com a cabeça (p. ex., Remipedia e Malacostraca), com seus 
apêndices formando maxilípedes (modificados secundariamente para 
alimentação); escudo cefálico ou carapaça presentes (perdida 
secundariamente em alguns grupos); com glândulas antenais ou maxilares 
(nefrídios excretores); ocelos simples e olhos compostos na maioria dos 
grupos, ao menos em algum estágio do ciclo de vida; olhos compostos 
pedunculados em vários grupos; com estágio larval de náuplio (suprimido ou 
ignorado em alguns grupos), e geralmente uma série de estágios larvais 
adicionais. Existem cerca de 70.000 espécies vivas distribuídas em mais de 
1.000 famílias. 
Classe Remipedia 
 Até 32 segmentos 
 Observar o padrão em relação aos apendices desse corpo, Remepedia tem 
cabeça e tronco (tagmose – 2 tagmas), como apêndices, antenas birremes 
acessoras na estratégia alimentar, homonomia em segmentos após a cabeça, 
não se separa o abdomem em diferentes apendices 
 
 Processo do alongamento do eixo corpóreo 
 
 
Classe Cephalocarida 
 Membros torácicos são similares entre si 
 Bem pequenos 
 Não possuem olhos ou muito reduzidos 
 Não possuem membros abdominais 
 Segundo par de maxilas similar ao de apêndices torácicos 
 Corpo e hábito de vida – Corpo tubular, sem olhos, hábito bentônico e 
detritívoras, a estrutura do corpo não mostra ser um animal natatório, apêndices 
alongados q ajudam no habito alimentar detritívoro 
 
Classe Branchiopoda 
 
 Água doce com tagmose reduzida (pressão seletiva forte – algumas imposições 
físicas – sais e íons – mecanismo de osmorregulação e sustentação diferentes – 
quanto mais sal melhor a flutuabilidade) 
 Apêndices como estruturas respiratórias – água doce, nem sempre em local de 
corredeira, interessante q tenham esses acessórios para trabalhar na respiração e 
provocar ventilação nas estruturas de respiração 
 Ciclos de vida curto = produção de cistos (importância pra diversificação dos 
animais – na água doce a sazonalidade pode ser um pressão seletiva para 
diminuir o ciclo de vida, para ter tempo de chegar a vida adulta onde tenha um 
ambiente mais vantajoso – cistos são estruturas reprodutivas que conseguem 
suportar ambientes desfavoráveis e quando o ambiente ta ok, o ciclo continua 
normalmente) 
 Grupo monofilético/ausência de maxilípedes 
o Sinapomorfia do grupo – perda de maxilípedes (tipo de apêndice no 
acessório bucal) 
 
Ordens 
 
 Anostraca (Artênias) 
 
 Filopódios – esquema diferenciado para locomoção, gera uma 
onde q faz com que se locomova de costas (região dorsal para 
baixo) 
 Baixa cefalização 
 Apêndices birremes (importantes para locomoção – batimento 
metacronal – essa onda do nado faz com que o bicho tenha 
sensação de nadar de costas) 
 Ramo caudal (sensorial) 
 Ovissaco (incubar os ovos no início do desenvolvimento – evita 
predação) 
 Não apresentam carapaça – exoesqueleto fino e maleável 
 Vivem em poças temporárias e lagos salinos (habitats – poças 
história de evolução em local onde a água vai se exaurir, 
capacidade de responder a esse ambiente, a produção de cistos 
pra esses ambientes desfavoráveis – lagos salinos, se a historia 
dessse grupo tiver habitats com habitats salinos grandes, está 
ligado nessa relação de osmorelgular e equilibrar essa questão 
dos sais) 
 Item alimentar de aves aquáticas 
 Hábito alimentar – Suspensívoros (coluna de água), Raspadoras 
(raspam substratos) e Predadoras 
 
 
 
 
 
 
 
 Notostraca 
 Apenas 12 espécies 
 Carapaça ampla e corpo estreito – “girino” 
 Longo ramo caudal – interessante estrutura que é também 
importante pra percepção do ambiente, assim como a antena – 
mecanoreceptores 
 Placa subfrontal na região da boca 
 Antena e antênula curtas 
 Não é uma construção corporal própria para o nado, animais mais 
bentônicos 
 Águas de salinidade variada -> Nnehuma espécie ocorre no 
oceano 
 Gênero Triops – Chama atenção pela importância econômica – 
Comum em águas temporárias, alagadas – Importuno na 
monocultura do arroz, se alimenta do broto da raiz das plantas, 
pode causa um prejuízo na lavoura 
 Ovos resistentes e ciclo de vida curto 
 Dióicos 
 Hemafroditas 
 Algumas espécies partenogenéticas –Estratégia interessante, caso 
o ambiente fique favorável não precisa de um animal do sexo 
oposto para completar o ciclo 
 Estruturas ampliadas para troca gasosa 
 
 
 
 
 
 
 
 Diplostraca 
 Carapaça bivalve exclusiva do grupo 
 Apêndices não muito utilizados para locomoção e sim para 
alimentação 
 Diferente construção do bauplan 
 Segmentação corpórea reduzida – tronco 
 Apêndices modificados para transferir espermatozoides para 
fêmeas 
 Cercópodes – ramo caudal 
 Subordem Cladocera – A carapaça não recobre todo o corpo 
 Pulga d’agua 
 Maioria de água doce 
 Espécies norte americanas marinhas 
 Corpo reduzido 
 Bentônicos 
 Planctônicas utilizam antenas mais desenvolvidas para o nado 
 Raspadoras, suspensívoras e predadoras – pressão seletiva biótica 
e competição por recurso alimentar e levou as espécies dessa 
subordem a ter modos alimentares diversos 
 Reprodução sexuada – Desenvolvimento direto, sem estágio 
larval 
 Embriões retidos no efípio (semelhante a exúvia de tardigrados) – 
colocam ovos nesse exoesqueleto de muda antiga 
 Reprodução assexuada 
 Partenogênese = machos anões – capacidade desse animais 
responderem com ovos não fertilizados 
 Morfotipos diferentes de acordo com a sazonalidade – estratégia 
para reprodução e maturidade sexual atingida mais precocemente 
 Ovos com pouco vitelo – indica que o embrião que for gerado ali 
pode ter uma demanda por alimentação maior 
 Ciclomorfose 
 
 
Classe Malacostraca 
 Corpo com 19 a 20 segmentos, incluíndo 6 segmentos cefálicos, o tórax com 8 
segmentos e o pléon com 6 segmentos (ou 7 segmentos nos leptóstracos) mais o 
télson; com ou sem ramos caudais; a carapaça recobre parte ou todo o tórax, 
sendo reduzida ou ausente; nenhum ou até três pares de maxilípedes; 
toracópodes primitivamente birremes, unirremes em alguns grupos, polipodiais 
apenas nos membros da subclasse Phyllocarida; antênulas e antenas geralmente 
birremes; abdome (pléon) geralmente com 5 pares de pleópodes birremes e um 
par de urópodes birremes; olhos compostos geralmente presentes, pedunculados 
ou sésseis; predominantemente gonocorísticos; os gonóporos femininos estão 
situados no sexto toracômero, enquanto os poros masculinos estão no oitavo. 
Quando existem urópodes, eles geralmente são amplos e achatados e estão 
situados ao longo do télson largo formando um leque caudal. 
 
 Apêndicesde estratégia alimentar – maxila, maxilípede, mandíbula 
 Apêndices que se especializam mais nas estratégias de alimentação 
 Pleón (abdômen) e Pereón (cefalotórax) 
 Apendices birremes – uropodes - que abrem junto com o telson para dar impulso 
de natação 
 Seleção sexual da fêmea – tamanho dos apêndices pelípedes (pinças grandes) 
 
Classe Branchiura – Ectoparasitas 
 Apendices relacionados com a fixação no hospedeiro 
Classe Pentastomida 
 Endoparasitas de intestino de peixe, perdem uma serie de apêndices, 
modificações muito drásticas, se alimenta de fluidos corpóreos do peixe 
 
 
 
 Classe Maxillopoda 
 Grupo artificial 
 Plasticidade genotípica – respostas distintas a nichos Ausência de uma 
série complementar de apêndices 
 Corpo encurtado e com abdômen reduzidos 
 Especialização mínima dos apêndices – tudo se reduz 
 Olho naupliar bastante desenvolvido 
 PROVA - Neotenia – questão com desenvolvimento, muito 
precocemente desenvolvimento de reprodução, antes mesmo de 
terminar a metamorfose 
 Subclasse Cirripedia 
 Cracas – Escavadores – Rizocéfalos 
 Grupo diversificado em quantidade 
 Maioria cracas e lepas de vida livre 
 Formas de vida séssil ou parasita, mudanças no plano de construção 
corpórea 
 Bauplan modificado na subclasse – Abdômen reduzido – Carapaça - 
sustentação, proteção 
 Concha de placas calcárias 
 Carapaça bivalve na larva cipris 
 Forma pedunculada (lepas) 
 Forma parasitária 
 Abdômen sem apêndices 
 Télson ausente 
 Olhos compostos perdidos nos adultos – parasitas e sésseis não 
necessitam – Como o papel funcional que o animal exerce compõe o seu 
bauplan 
 Relação superfície volume 
 Fixação em hospedeiro – redução de apêndices 
 
Locomoção 
 Cracas e lepas = restrita ao estágio larval 
 Cracas – Fixação em Hospedeiros – Cascos de animais marinhos – 
locomoção por esses animais 
 Fixação em objetos flutuantes – Cascos de navio e outros objetos 
antrópicos 
 Esses objetos aceleram a colonização de animais em outros ambientes, 
podendo causar desequilíbrio no ambiente e impactos ecológicos em 
cadeias tróficas 
 
Reprodução 
 
 Estratégia hermafrodita – Hábito séssil, sem locomoção, não tem como 
encontrar um parceiro, interessante possuir isso em todos para liberação 
de gametas sésseis e levados pela corrente para outros organismos 
(PROVA) 
 Eclode larva náuplio -> Larva cipris (metamorfose larval em alguns 
grupos) 
 Corpos muito distintos – mudanças graduais no plano corpóreo 
 Direciona o indivíduo para um processo de percepção de assentamento, 
descer na coluna d’água e terminar de sofrer metamorfose 
 Larva cipris se fixam pelas primeiras antenas o substrato 
 Existe uma região próximo as antenas que secretam substâncias 
cimentantes para fixação no substrato, então a larva assenta, perde 
olhos, secretam placas, os apêndices mudam e se especializam em 
cirros que fazem suspensivoria (PROVA) 
 Ciclo vital de Sacculina – parasita de caranguejo 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classe Copepoda 
 Abundância gigantesca no mar – comparado com a abundância das 
formigas na terra 
 Maioria marinho mas existem muitos de água doce 
 Parasitas – Simbiontes – Vida livre 
 CALANUS – grande importância ecológica 
 Dominam primeiro o nível trófico 
 Maior biomassa do zooplâncton 
 Dieta de peixes 
Reprodução 
 Dióicos – maior variabilidade genética 
 Fertilização interna, mesmo no mar e sendo abundante (pressão seletiva 
talvez para cópula) – Existe uma transferência indireta dos 
espermatozoides pelo espermatóforo 
 Acentuado dimorfismo (machos e fêmeas distintos) 
 Ovos liberados em água ou em ovissacos 
 Desenvolvimento com estágios de náuplio e copepodito 
 Cefalossomo – Cinco pares de apêndices 
 Antênulas unirremes 
 Antenas pequenas e birremes 
 Maxilípede 
 Metassomo 
 
 Variação na forma do corpo 
 
 Calanóide 
 
 Harpacticóide 
 
 Ciclopóide 
 
 Espécies planctônicas 
 Quando com abundância grande, impactam a dinâmica do ambiente 
marinho 
 Um único indivíduo pode ingerir 373.000 diatomáceas em um dia 
 Maioria suspensívoros 
 Alguns herbívoros e predadores 
 Armazenam lipídeos – fonte rápida de energia – importante na cadeia 
alimentar 
 Troca gasosa pela superfície corporal e trato digestivo – animal pequeno 
 Algumas espécies parasitas possuem brânquias 
 
Estrutura e função 
 
 Coração pericárdico ou movimentos pulsáteis 
 Excreção por glândulas antenais e maxilares 
 Sistema nervoso variado 
 
 
Locomoção 
 
 Calanóides – Colunas d’agua, plactonicos e através de antenas (segundo 
par de antenas) – Natação rápida 
 Harpacticóide – Bentônicos 
 Ciclopoide - Nataçaão rápida 
 Antênulas = para-quedas em formas planctônicas e sensoriais 
 
Migração vertical diária 
Comum durante o dia onde predadores usam fotorecepção, esses organismos se 
escondem na coluna d’água e a noite migram para superfície pois os predadores 
não os visualizam. 
 
Corpépodes parasitas 
 
 Ecto e endo parasistas 
 Alto grau de modificações – Endoparasitas altamente derivados 
 Apenas adultos são parasitas 
 Espécie Ergasilus 
 
 
 
Classe Ostracoda 
 
 Carapaça pouco esclerosada 
 Crustáceo com menor número de apêndices 
 Um par de antena 
 Antênula 
 Mandíbula 
 Pernas 
 Bentônicos com hábitos alimentares distintos 
 Animal muito pequeno 
 Alimentação e locomoção por apêndices cefálicos

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