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Principais Raças de Suínos no Brasil

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Suinocultura
Principais raças criadas no brasil:
· Landrace: pele branca a rosa, pelagem branca; orelha tipo célticas (caídas grandes) ; perfil reto; muito prolíferas (12-14 leitões/parto); porte grande (500 a 600 kg)fase reprodutiva de 12 a 24 meses; animais dóceis; alto rendimento de carcaça; o cruzamento de animais meio sangue com até 6 raças (F1) animais híbridos são os mais procurados.
· Duroc: pelagem vermelha; rústico e resistente; boa conversão alimentar; carcaça inferior com alto teor de gordura; orelhas tipo ibéricas ou mediterrâneas; de tamanho médio (formato intermediário); alcança 500 kg; 11-12 leitões/parto (média 9);
· Large White: pelagem branca; orelhas tipo asiáticas (em pé); altamente porlífera (10-12 leitões/parto); alta qualidade da carne; porte grande (300 – 400 kg); não são animais relativamente dóceis; perfil côncavo; porte grande; 10-12 leitões/parto; excelente carcaça;
· Wessey saddback: origem inglesa; pelagem preta com faixa branca circundando os membros superiores; perfil subcôncavo; orelhas céçticas; porte grande; 12-14 leitões/parto; fêmea usada no melhoramento como parteira, já que é muito dócil e produz muito leite;
· Hampshire: origem americana; orelha asiática; pelagem preta com faixa branca circundando os membros superiores; perfil reto; 9-11 letões/parto; porte médio; alto rendimento de carcaça; utilizado no melhoramento de híbridos comerciais;
· Pietrain: origem belga; pelagem branca/amarelada com manchas pretas pelo corpo; perfil subcôncavo; orelhas asiáticas ou ibéricas; porte médio; 9-11 leitões/parto; docilidade média; deposição de massa muscular na paleta e sobre a paleta, conferindo
· Caruncho pintado: pelagem branca com malhas pretas; perfil ultracôncavo; porte pequeno com alto teor de gordura; 6-9 leitões/parto;
· Sorocaba: híbrido 3/88 Tamara 2/8 Duroc 3/8 caruncho vermelho;
· Piau: pelagem branca/amarelado com manchas pretas; orelhas ibéricas; perfil reto;
· Pirapitinga: pelagem preta pelada; orelha ibérica intermediária; perfil reto;
· Tatú ou Macau: pelagem preta pelada; perfil reto e orelha asiática.
Principais características dos suínos:
1. Difiodontes: possuem duas dentições, uma de leite com 32 dentes e outra permanente com 44 dentes tuberculados; os caninos são mais desenvolvidos nos machos;
2. Cosmopolitas: são encontrados por todo o mundo;
3. Focinho: longo e resistente; possuem o hábito de fuçar a terra em busca de melhores alimentos (minhcoas, por exemplo);
4. Múltiparas: fêmeas dão vários filhotes por parto; são classificadas de acordo com o número de partos da seguinte maneira: plurípara (vários partos), premípara (um parto); nulípara (fêmea não prenha que nunca pariu); marrã (fêmea prenha do primeiro parto); desmama ocorre com 21 dias;
5. Onívoros: comem tanto vegetal como animal;
6. Monogástricos: único estômago de disgestão enzimática simples, com volume de 8 litros; ceco simples e não funcional; sua capacidade de digerir fibras é pequena (<20%);
7. Intestino volumoso: de 15 a 20 metros de comprimento;
8. Adiposidade: panículo adiposo espesso, ou seja, camada de gordura espessa; possui dificuldade de perda de calor já que a gordura funciona como isolante térmico; logo, é preciso oferecer conforto térmico ao animal; toucinho é proveniente do manto de gordura que recobre o animal;
9. Tetas: possuem 9 pares;
10. Testículos: localizados na região perineal; por isso a castração é cirúrgica, onde o animal é abatido já castrado;
11. Aparelho termorregulador: pouco desenvolvido; glândulas sudoríparas são atrofiadas e em pequeno número; jovens são sensíveis ao frio por possuírem poucos pelos e teor de gordura e os adultos são sensíveis ao calor por possuírem alto teor de gordura;
12. Movimentos respiratórios: 15 a 20/min; perdem calor principalmente pela respiração;
13. Batimentos cardíacos: 70 a 80/min;
14. Temperatura corporal: 39,5°C adultos e 40,5°C leitões.
15. Longevidade e vida últil: 10 anos para o suíno doméstico e 25 anos para o javali; vida útil do macho é de 24 a 36 meses (a utilização do mesmo reprodutor por mais de 36 meses causa um atraso genético); a fêmea tem de 6-7 partos;
Características da carne de suíno:
· Carne nutritiva, saudável e saborosa;
· Não merece ser alvo de preconceito;
· Nos últimos anos houve uma redução (por melhoramento genético) de: 31% no nível de gordura (pernil que antes continha 3-4% de gordura intramuscular, hoje possui 1,8-2%; a paleta e capa tem 2,4% de gordura intramuscular; tem 35% de gordura insaturada; 14% no nível de calorias e 10% no nível de colesterol. 
· Rica em vitaminas do Complexo B e minerais essenciais
Destrompe: uso de uma argola de cobre , com 15cm de comprimento e 4mm de diâmetro no focinho do animal, especialmente machos reprodutores que vivem nos piquetes, evitando, assim que este fuce o chão.
· Conformação: 70% do peso está na parte traseira, onde se localizam as carnes nobres como o pernil, e 30 % na dianteira, como a paleta. Anteriormente a relação era diferente.
· Prolificidade: esse aspecto é importante para a produção industrial. Antes uma fêmea dava em média de 9-10 leitões/parto, hoje já são 12-14 leitões/parto; anteriormente o cio se dava somente na primavera, hoje em 21 dias e 3 a 7 dias após desmame. Só se aconselha aproveitar o primeiro ciclo após o desmame se a fêmea tiver 18 a 22 mm de toucinho e não estiver magra, já que do contrário essa fêmea produzirá poucos óvulos e obter uma ninhada fraca. Hoje em dia estimula-se a fêmea a se alimentar na lactação (5 6 refeições diárias), podendo até antecipar ao desmame para 18 – 19 dias. O período de gestação era de 150 dias, hoje são 114. Hoje o número de leitões por porca por ano é de 22-24 em média, e antes eram 15-16.
· Conversão alimentar: medida de eficiência do processo de ganho de peso (crescimento, engorda), em termos de quilograma de matéria seca de alimentos ingeridos por quilograma de ganho de peso. Antes era de 5-6 a 8-10 kg de ração/1kg de peso vivo, hoje são de 2,2kg de ração/1kg de peso vivo. Isso foi possível pois a cada categoria de animal (fêmeas em lactação, em gestação, machos adultos, jovens, etc), o animal possui uma exigência nutricional diferente e dá-se uma ração de acordo com sua idade.
· Precocidade: idade e peso de abate; o peso de abate é de 90-110 kg. Antes a idade era em média de 7 meses, hoje são de 5 meses (140 – 160 dias).
· Rendimento de carne: medida relativa da quantidade de carne presente na carcaça. Antes era de 50%, hoje são de 60-62%. Não fazem parte da carcaça: sangue, pele, pelo, ponta dos cascos e vísceras.
Principais métodos de abate: CO2, choque elétrico, pistola, marreta (pouco usado).
· Espessura do toucinho: como a gordura é barata, quanto maior a espessura do toucinho maior o prejuízo do produtor, pois quanto mais carne menos gordura. Antes era em média de 5-6 cm, hoje são de 2-2,5 cm; a fêmea hoje tem entre 15-25 mm de toucinho. Matriz é selecionada com pelo menos este valor, uma vez que fêmea usa a gordura para compor o leite.
· Desfrute: mede a produtividade de uma cultura. O cálculo da taxa de desfrute de um rebanho suíno se dá por:
Taxa de desfrute = Taxa de crescimento (TC) + Taxa de vendas (TV).
OBS: é importante saber o quanto cresceu. O crescimento de suínos foi maior que 100% devido ao número de cria que é grande.
· Cálculo do intervalo de parto em suíno se dá por:
IP = Período de gestação + período de lactação + intervalo desmama-cio
· O cálculo da quantidade de partos/fêmea/ano se dá por:
365/IP
· Cálculo da leitões/fêmea/ano se dá por:
Número de cria (fêmea) x número de partos/fêmea/ano
· Algumas das causas do baixo desfrute do rebanho suíno brasileiro são:
Baixo número de partos/fêmea/ano: quando se concebe um ou menos parots, quando o ideal são dois ou mais partos. Em um ano ocorre o período de lactação, quando a fêmea não está no cio, o período de gestação. A diminuição do tempo de desmama faz com que o leitão chegue aos 6 kg com menos tempo. O ideal é que o cio ocorra cedo, pois cio tardio duras menos. O aumento do número de partor/fêmea/leitõesaumenta o número de leitões. A presença do macho estimula o cio da fêmea. O desmame ocorre de 21 a 28 dias.
Baixa taxa de concepção: quando menos de 70%. Isso significa que menos de 7 a cada 10 fêmeas são fecundadas. Isso é ruim, uma vez que o ideal é acima de 90%.
Baixo número de leitões nascidos/fêmea/parto: menor que 8, onde o ideal é de 12 a 16. A gestação dura em torno de 114 dias, o aleitamento 21 dias e o retorno ao cio 6 dias, totalizando 141 o ciclo reprodutivo. Logo é possível cada fêmea fazer até 3 partos por ano. A maioria das montas são naturais. Fêmeas gordas absorvem o feto e têm partos ruins, o que se deve, muitas vezes, por serem criadas em gaiolas coletivas. Uma fêmea prenha deve ter o escore corporal normal (avaliação das reservas corporais do animal e reflete o quanto ele está magro ou gordo, numa escala de 1 a 5).
Baixo número de desmamados/fêmea/parto: menor que 6, onde o ideal é 10 a 12. Não se deve desmamar o leitão com menos de 6kg. Quanto mais água e leite ingere, mais leite produz e a desmama é mais rápida. A idade ideal para desmama é de 18 a 35 dias. O flushing é a ração dada a fêmea aos o desmame ou no fim da gestação para aumentar a viabilidade dos óvulos para o próximo ciclo, já contém mais energia e proteínas. Assim, o leitão também tem mais viabilidade ao nascer. É importante lembrar que o flushing deve ser bem controlado, pois a fêmea não pode ficar com sobrepeso.
· Elevada idade ao abate: 10 meses, onde o ideal são de 4 a 6 meses ou 140-160 dias com peso de 90 a 110 kg. Para se alcançar o ideal de peso é preciso oferecer um bom manejo (alimentação e instalações adequadas), além de genética e sanidade adequados.
· Elevada idade ao abate: 10 meses, onde o ideal são de 4 a 6 meses ou 140-160 dias com peso de 90 a 110 kg. Para se alcançar o ideal de peso é preciso oferecer um bom manejo (alimentação e instalações adequadas), além de genética e sanidade adequados.
Elevada idade ao abate: 10 meses, onde o ideal são de 4 a 6 meses ou 140-160 dias com peso de 90 a 110kg. Para se alcançar o ideal de peso é preciso oferecer um bom manejo (alimentação e instalações adequadas), além de genética e sanidade adequados. 
Elevada mortalidade ao nascer: mais de 20%, onde o ideal é de 6-8% no máximo. É comum ocorrerem esmagamentos quando as maternidades são pequenas e não possuem protetores. Na gaiola ideal (dimensões: 1,0x2,2x0,6), a mortalidade é em torno de 1-3%.
Medidas profiláticas e sanitárias deficientes: o uso de cal somente, onde o ideal é usar desinfetantes também; baixo controle vacinação.
Falta de melhoramento genético e seleção
Manejo precário e deficiente: quando não há cuidados com os leitões 24h/dia. Quando há uma pessoa ajudando no momento da parição aumenta em média 1 leitão por fêmea. 
Instalações inadequadas;
Mão de obra não qualificada;
Falha de apoio dos órgãos governamentais.
Cuidados e manejos com leitões:
· Limpar, secar e desobstruir as narinas e massagear o leitão;
· Corte do umbigo e desinfecção (3 a 4cm, iodo 2 a 3%)
· Colocar o leitão para mamar o colostro que é rico em substâncias que darão imunidade ao leitão. Quanto mais se passam as horas, se diminui a absorção dessas substâncias. 
· Corte dos dentes para não ferirem as tetas ou machucar os outros leitões. Só retira com alicate. 
· Corte da cauda (terço final), pois evita o canibalismo (pode ser feito com uma tesoura). O ideal é padronizar com tamanhos iguais. O cortador elétrico corta e cauteriza ao mesmo tempo.
· Pesagem do leitão;
· Contagem de tetas (animais destinados a reprodução);
· Identificação: tatuagens (alicate com numeração, letras, brincos ou chapas, que são grampeados na orelha da matriz, principalmente, ou em animais isolados).
· Aplicação de solução de glicose 5%
· Aplicação de vitaminas A, D3 e E. 
· Verificar a fonte de calor (32 p/ leitão e 18-20 p/ matriz). Usa resistência no piso. 
· Transferência unilateral e cruzada de leitões. Passar leitões de uma matriz para outras com mais tetas. Existe também banco de colostro para caso de morte da matriz. 
· Medição contra anemia ferropurina – terra (absorve pela língua); pó, pasta ou comprimidos (pela boca), injetável (mais usados).
· Fornecimento de ração, que é dado só para leitões. A ração láctea serve para que o leitão não rejeite comida depois da desmama.
· Castração dos machos – para evitar que alguma substância dê gosto ruim a carne. Quanto mais tarde castrar é pior, pois quando jovens, a cicatrização é rápida e, se o jovem morre, o prejuízo é menor.
· Água dos leitões;
· Desmama (retirada das porcas). Retira-se os leitões mais fortes primeiro. As porcas vão para o local de aguarde do cio e os leitões para as creches. Três dias antes da desmama é comum a retirada da ração da fêmea a fim de estimular a diminuição do fluxo do leite. Não é viável forçar a fêmea entrar no cio em lactação porque produz poucos leitões.
Vantagens na criação de suínos:
1. Grande transformador de alimentos em carne e gordura: ocorre quando alimentando dentro das exigências nutricionais que incluem os aminoácidos essenciais (metionina, lisina e triptofano) encontrados no farelo de soja e milho. Pode ser usado também resíduos industriais como complemento, como a cevada, baratenado o custo de produção (por exemplo, 70% de ração e 30% de cevada);
2. Excelente rendimento ao abate: rendimento de carcaça em cerca de 75 – 80% (o bom é 180 kg/ano de ração). O rendimento de carcaça é dado pelo peso da carcaça dividido pelo peso viso multiplicado por 100 (RC = peso da carcaça/peso vivo x 100). No momento do abate o animal deve estar em jejum, evitando vômitos durante o processo. Deve-se evitar também o estresse, que libera adrenalina, resultando em uma carne PSE (pálida, mole e aquosa). Já quando o suíno tem perda de energia a carne pode ficar DFD (dura, seca e escura).
3. Rápida reversão de capital: se deve principalmente a 3 fatores: ciclo reprodutivo curto (primeiro parto aos 10-11 meses), alta prolificidade (mais de 20 leitões/fêmea/ano), animal precoce (abatido com 90 a 100 kg em 140-150 dias);
4. Requer pequena área: em média 1hectare para 300 – 500 leitões;
5. Pequeno capital inicial: pode-se começar com 10 – 20 animais;
6. Mercado fácil;
7. Alimentação variada;
8. Produzem carne macia, suculenta e saborosa de alto valor nutricional;
9. Grandes fornecedores de proteína e energia as populações rurais;
10. Os animais descartados da reprodução alcançam bons preços de venda.
Limitações na criação de suínos:
a) Por serem monogástricos, necessitam de alimentos balanceados.
b. Alta mortalidade quando jovens (sensíveis ao frio). Ao nascer, os jovens precisam de uma temperatura de 32°C.
c. Alta mortalidade embrionária e fetal (em torno de 40%).
d. Exigem cuidados higiênicos e sanitários.
e. Aparelho termo regulador pouco desenvolvido. Quando jovens, sentem frio- perdem calor. Quando adultos, sentem calor- dificuldade de perda de calor.
Alto custo de produção e de instalações (2.500 reais por fêmea alojada)
Grande capacidade de poluir o meio ambiente.
Sistemas de produção:
· Sistema Confinado de Alta Tecnologia e Eficiência: caracteriza-se pelo aspecto empresarial com instalações sofisticadas, com animais de alto potencial genético e alta taxa de reposição;
· Sistema Confinado Tradicional de Baixo Custo e/ou Baixa Tecnologia: caracteriza-se por não ser uma atividade principal, com instalações mais simples, reposição às vezes com animais próprios, machos adquiridos de outras grankas, onde as modernas técnicas de manejo são aceitas ou não. Diferencia-se do anterior pelo acesso controlado ou a a piquetes para machos, feemas de reposição, vazias, em gestação e/ou lactação com os leitões. O crescimento e a terminação ocorrem em confinamento.
· Sistema de Criação ao Ar Livre (SISCAL): caracteriza-se pelas fases de reprodução, maternidade e creche ocorrerem em piquetes com pequenas edificações e com rotação das áreas ocupadas. Na terminação são confinados. Na área de 200 m2/fêmea tem melhor bem estar. Deve haver rodízio de piquetes para não depreciar o solo. Ocorre6-8 fêmeas por piquete.
· Sistema Extensivo: caracteriza-se por todas as fases de produção em piquetes (cobertura, gestação, aleitamento, crescimento e terminação). Normalmente são criações com baixa tecnologia e produtividade e encontram-se nas regiões Norte, Nordeste e áreas do Centro-oeste.
· Sistema intensivo: atividade que acumula o trabalho e o capital em terreno relativamente restrito, apresentando preocupação coma produtividade e economicidade;
· Sistema de criação misto ou semiconfinado: tradicional, onde a gestação, cobrição e machos ficam em piquetes e o parto, aleitamento, recria e terminação, são confinados. A solta é controlada (piquetes com áreas de 200 m2/fêmea);
· Sistema de criação de suínos confinados: todas as categorias estão sob piso e cobertura.
Finalidades da criação de suínos:
· Produção de suínos em ciclo completo;
· Produção de leitões;
· Produção de terminados;
· Produção de reprodutores;
· Produção para industrialização.
· No dimensionamento das instalações devemos observar:
1. Composição do rebanho e índices zootécnicos (parâmetros reprodutivos/produtivos, espaço útil por animal).
2. Dados de clima da região (temperatura, ventos dominantes, insolação, umidade relativa do ar);
3. Modelo profilático a adotar;
4. Futuras ampliações;
5. Projeto de destino dos dejetos.
· Princípios básicos para manter a temperatura interna das instalações dentro da zona de conforto térmico dos suínos:
Localização: direção dos ventos, radiação solar, barreiras naturais, topografia levemente ondulada e afastamento entre instalações. 
Orientação;
Largura;
Pé direito;
Comprimento;
Cobertura (lanterin);
Áreas circundantes;
Sombreamento.
Instalações para pré-cobrição e gestação:
Baias coletivas: fêmeas de reposição até o primeiro parto e as porcas até 28 dias de gestação.
Baias individuais: fêmeas desmamadas até 28 dias de gestação. Os machos ficarão em baias individuais. 
Baias tem como área recomendada (m2/animal) variam de acordo com a categoria: gestação individual (1.32), leitoas em baias coletivas (2,0), porcas em baias coletivas (3,0), machos (6,0). O número de animais por baia (gestação coletiva/reposição/pré-cobrição) é de 6 a 10. Área de piquete por fêmea deve ser de 200 m2.
Maternidade:
1. Em piquetes: 200 m2/fêmea (cabana tipo IGLU com 1,5 x 3,0 x 1,10).
0. Em baias convencionais: 6 a 8 m2/fêmea e leitegada com protetor contra esmagamento e escamoteador (creep);
0. Em celas ou gaiolas individuais.
Área recomendada para a parição:
Área: superior a 3,96 m2;
Espaço para a porca: 0,60m X 2,20m;
Espaço para leitões: 0,60m X 2,20m de cada lado;
Altura da cela parideira: 1,10m
Altura das divisórias: 0,50m. 
Espaço para a porca: 0,60m x 2,20 m;
Baia convencional:
–  Área de piso 6 a 8 m²
–   Altura do protetor 0,20 m
–   Distância do protetor 0,15 m
–   Escamoteador: área mínima de piso 0,70 m²
–  Largura mínima do corredor 1,0 m.
· Creche: podem ser abertas, com cortinas e forro isolante térmico para amenizar o estresse calórico. Os tipos são:
I. Suspensas em módulos com piso totalmente ou parcialmente riipado e área de 0,35 m2/leitão, sendo 1 a 2 leitegadas por módulo;
AI. Em piso com área de 0,40m2/leitão e declive de 5%.
· Instalação destinada aos animais desde a saída da creche até a comercialização. O piso das baias pode ser:
Totalmente ripado,
Parcialmente ripado
Totalmente compactado com declive de 3 a 5%.
· As áreas por animal são:
I.   0,7 a 0,8 m² para totalmente ripado
AI. 0,8 a 1,0 m² para parcialmente ripado
BI. 1,0 a 1,2 m² para totalmente compactado.
· As baias podem ter: de 20 a 30 animais (em baias convencionais), 100 a 200 animais (em cama sobreposta).
· Elevada idade ao abate: 10 meses, onde o ideal são de 4 a 6 meses ou 140-160 dias com peso de 90 a 110 kg. Para se alcançar o ideal de peso é preciso oferecer um bom manejo (alimentação e instalações adequadas), além de genética e sanidade adequados.
Reprodução de suínos:
O aparelho genital do macho é composto por testículos ou glândulas sexuais masculinas, aparelho excretor de sêmen, glândulas acessórias (vesículas seminais, próstata e glândulas bulbo uretrais) e pênis (glande em forma de saca-rolha). O aparelho reprodutor feminino das fêmeas é composto por ovário, sistema condutor feminino (ovidutos, útero, colo uterino ou cérvix, vagina e genitália externa).
· A puberdade refere-se a fase em que o animal está apto a reprodução, com a produção de espermatozoides viáveis no macho e ovulação da fêmea. Os fatores que afetam são: 1) consanguinidade, 2) raças, 4) sexo, 5) nutrição. A idade para iniciar a reprodução são:
Fêmeas: 7 meses ou 120 kg.
Machos: 8 meses ou 140 kg.
· Fatores de manejo como proximidade ou presença do varrão, sociabilidade, estresse moderado, uso de drogas, são fatores que afetam a puberdade dos suínos.
· Ciclo estral dura em média 21 dias (18 a 22 dias). As fases do ciclo estral são: pró estro ou fase de proliferação (2 dias), estro ou cio (2 a 3 dias), meta estro (2 dias), diestro (14 dias). O estro ou cio é o período que a fêmea aceita o macho. A ovulaçõa ocorre entre 24 a 48 horas após o início do cio. A taxa ovulatória ou número de ovos varia de 8 a 25 e pode ser afetada por: idade, nível nutricional, raça e fatores de meio (clima, manejo). A vida fértil dos óvulos é de até 11 horas.
· Os tipos de cio são: normal, silencioso (exteriorizado), pós-parto, pós desmama, pseudo cio (ocorre durante a gestação). Sintomas ou características do cio incluem:
Intumescimento da vulva (avermelhada);
Procuram o macho;
No início montam as fêmeas e no fim deixam-se montar;
Respondem positivamente ao reflexo de imobilização do homem (pressão na garupa);
Nervosismo e excitação;
Redução do apetite;
Micção frequente;
Às vezes corrimento vaginal cristalino.
· O manejo da cobrição e/ou inseminação se dá por:
Preparo da fêmea (peso e flushing);
Instinto genésico;
Inicio do cio e momento da ovulação;
Vida fértil dos espermatozoides (até 10 horas);
· Manejo de cobrição:
Duração: 5 a 10 minutos na monta natural e 4 a 5 minutos na IA;
Volume do ejaculado: 150 a 300 mL;
Concentração de espermatozoides por mL de ejaculado 200 a 300 milhões;
Total de espermatozoides por ejaculado 40 a 60 bilhões;
Realizar 2 saltos ou a 2 inseminações por fêmea com espaço de 8 a 12 horas;
Na monta natural levar sempre a fêmea a baia do macho;
Realizar práticas nas horas mais frecas do dias;
Após cobrição ou IA não movimentar muito a fêmea para evitar o refluxo de sêmen que influenciará na fertilização;
Fazer exames periódicos do sêmen dos varrões;
Manter os varrões com perfeito plano nutricional nas épocas de maior número de saltos e coletas;
· Técnicas ou métodos de reprodução em suínos incluem:
I. Monta natural (cobrição): que pode ser livre (ou a campo), mista (ou controlada); dirigida (ou à mão);
AI. Inseminação artificial;
BI. Criopreservação de gametas: congelamento de embriões, banco de genes, conservação de linhagem, ou raças em vias de extinção ou risco sanitário.
IV. Fertilização in vitro: acelera o melhoramento genético, disponibilizando embriões para estudos de xenotransplantes, transgênese e clonagem;
V. Clonagem: importante para melhoramento genético, biomedicina e outras pesquisas.
VI. Animais transgênicos e xenotransplante: possuem uma ou várias copias de um gene exógeno permanente na linhagem das células germinativas. A aplicação traz vantagens de aumento da prolificidade e performance reprodutiva.
VII. Marcadores moleculares: usados em programas de melhoramento genético avançado para reduzir o atraso genético das granjas comerciais, exigências específicas de mercado, identificação individual de animais portadores de genes de interesse comercial, diagnósticos e controle de doenças genéticas, determinar e comprovar animais oriundos de elevada genética.
· A gestação dura: 112 a 118 dias (média de 114 dias).
· O manejo da fêmea em gestação se dá por:
Local: em gaiolas individuais ou em baias coletivas ou em piquetes;
Água limpa e fresca a vontade;
Arraçoamento:
   Primeiros 35 dias ração de gestaçãoou de lactação 1,8 a 2,0 kg por dia;
I.   Primeiros 35 dias ração de gestação ou de lactação 1,8 a 2,0 kg por dia;
I. Primeiros 35 dias ração de gestação ou lactação 1,8 a 2,0kg por dia;
II. Dos 36 aos 85 dias ração de gestação 2,5 kg por dia;
III. Dos 86 aos 105 dias ração de gestação 3,5 kg por dia;
Realizar as vacinações que forem necessárias (Peste suína, pneumoenterite, rinite atrófica, etc);
Realizar o controle de endoparasitas (verminoses) com vermífugos na ração 9de preferência 2 semanas antes do parto) e de ectoparasitas (sarnas, piolhos e carrapatos) com banhos.
Manter a fêmea em jejum um pouco antes do parto (administração de laxante, para limpar o trato GI)
Conduzir a fêmea uma semana antes de parir para a maternidade (dar banho antes);
Verificar a ficha da fêmea. 
· O parto tem duração de 2 a 6 horas. Os cuidados antes do parto incluem: não fornecer ração (o trato GI cheio pode dificultar o parto), verificar a cama e a fonte de aquecimento dos leitões, verificar se a fêmea não está constipada.
· Os cuidados e manejo com os leitões recém-nascidos inclui:
I.   Limpar, secar, desobstruir as narinas e massagear o leitão;
AI. Corte, ligadura e desinfecção do umbigo (3 a 4 cm, iodo 3 a 5%),
BI. Colocar o leitão para a primeira mamada (colostro);
IV.	Após mamarem o colostro deve-se fazer desbaste ou corte dos dentes afimd e evitar que os jovens firam as tetas da fêmea, corte do terço final da cauda afimd e evitar canibalismo, pesagem do leito (1300 gramas), que se faz em grandes granjas. Não se pesa leitão para abate.
V. Contagem das tetas: para animais que irão vender animais reprodutores;
VI.	Identificação (tatuagem, brincos ou chapas nas oreçhas ou sistema australiano de identificação);
	VII.
	Suplementação com glicose a 5 % e vitamina A, D e E (se o animal nascer fraco);
	VIII.
	Transferência unilateral e cruzada de leitões: ocorre quando há muitos letões e tetas
	
	insuficientes, onde se transfere um animal a outra leitoa, mascarando o cheiro da
	
	outra porca com alguma substância. A cruzada é usada em granjas com muitos partos,
	
	afim de uniformizar os animais mais fracos para ninhadas mais fortes e vice-versa.
	IX.
	Medicar ao 3° ou 4° dia contra a anemia ferropriva (terra, pó, pasta ou comprimido e
	
	solução injetável feita na tábua do pescoço do animal). O leite da mãe é pobre em
	
	ferro e para não haver deficiência deste, faz-se essa suplementação. O mais usado é o
	
	injetável (intramuscular na tábua do  pescoço,  subcutânea  atrás  da  orelha  e
	
	intravascular acima da orelha).
X. Fornecer ração (a partir do 5° dia);
XI.	Castração dos machos destinados ao abate: entre 3 a 15 dias. Corte longitudinal na parte de baixo para facilitar a drenagem; não se faz o corte na horizontal e na parte superior. Quanto mais cedo se faz a castração melhor, pois a recuperação é mais rápida, bem como a cicatrização, os animais nessa díade são menos sensíveis.
XII.	Vacinas;
XIII.	Água dos leitões: mesmo antes da desmama.
· Cuidados com a fêmea pós-parto:
Verificar se apresenta leite;
Se necessário revitalizá-la com soro glicosado;
Verificar se apresenta o complexo MMA (mastite, metrite, agalaccia)
Se necessário realizar a infusão uterina (permanganato de potássio 1/1000 ou furacim a 2%). Isso para se fazer a lavagem do aparelho genital da matriz, e com isso há involução mais rápida do aparelho genital da fêmea. 
Alimentação (2kg mais 300 a 500g por leitão pardo de ração de lactação por dia); uma fêmea com 10 leitões, considerando 400g para cada, serão 4kg de ração de reprodução e mantença 2,0kg. No total 6kg de ração por dia. 
Água limpa e fresca a vontade (30 a 45L de água por dia)
Limpeza e retirada dos restos placentários (fossa séptica, fogo crematório ou compostagem).
Tipos de desmama:
1. Total: fêmea aguarda o retorno do cio e leitões vão para creche;
2. Interrompida: intercalagem entre horas mamando e horas desmamando;
0. Parcial: leitões maiores são desmamados mais cedo para que os mais fracos possam mamar por mais tempo recuperarem a condição corporal dos outros;
1. Retirar a porca e deixar os leitões por mais 3 a 4 dias: leitões não vão diretamente para a creche.
· Creche: fase compreendida da desmama (21 a 49-70 dias). Os tipos de creche:
Suspensa (com piso ripado plástico ou pré-moldado de alvenaria).
Em piso.
Espaço – 0,30 a 0,50 m² / leitão.
Em cama sobreposta 1.20 m² / leitão.
Podem ser agrupados por idade, sexo e peso.
Deve-se:
I. Colocar por boxe de 12 a 20 animais em baias suspensas ou em piso e de 50 a 200 em cama sobreposta.
AI. Bebedouros de fácil acesso, boa pressão, altura e vazão 1 bebedouro para cada 10 animais.
BI. Comedouros com abertura da boca de 18cm (ração a vontade uma abertura para cada
3 a 4 animais.
IV.	Temperatura – ideal início 28 ºC e na saída 22 ºC.
V. Manejo da ração – fornecer ração a vontade manualmente 2 a 4 vezes ao dia ou em comedouros automáticos.
VI.	Fazer a limpeza das baias 3 vezes por semana em baias suspensas.
VII.	Vacinar os leitões na saída da creche de acordo com o plano de vacinações.
· Recria ou crescimento e terminação, engorda, acabamento ou ceva (depois de 70 dias):
Usar o sistema todos dentro todos fora;
Ideal manter o mesmo grupo de animais da creche;
Manter se possível a temperatura entre 16 e 22 ºC;
Ração a vontade e comedouro com espaço de abertura de 28 cm para 3 a 4 animais;
Monitorar (vistoriar) as salas pelo menos 3 vezes ao dia para verificar as condições dos animais, bebedouros, comedouros, ração e temperatura ambiente;
Limpar as baias diariamente com pá e vassoura, esvaziar e lavar semanalmente as calhas coletoras de dejetos;
Utilizar de 1,0 a 1,2 m² / suíno em baias convencionais e de 1,2 a 1,5 m² / suíno em cama sobreposta
Formar lotes de 20 a 30 animais e em cama sobreposta até 500.
· Parâmetros produtivos a observar em uma granja de suínos:
Taxa de parto >90%
Taxa de repetição do cio <10%
Nº de partos/femea/ano >2,3
Nascidos vivos/parto >10
Taxa de natimortos <6%
Nº de desmamados/parto >9,5
Nº de desmamados/matriz/ao >22;
Taxa de mortalidade nasc/des. <10,0%
Taxa de aborto <10,0%
Consumo de ração/matriz 1080 kg ou 90kg/mês •Nº de terminados/parto>9
Nº de terminados/matriz/ano >21
Mortalidade na creche <3,0%
Mortalidade na terminação <1,5%.
· Categorias, fases, tipos de ração e peso médio de suínos do nascer até 150-160 dias
Cria ou aleitamento – período que vai do nascimento até a desmama (21 a 28 dias).
Peso médio – ao nascer 1500g. A desmama 6,5kg (21 dias), 9kg (28 dias). Tipo de ração nesta fase: pré-inicial do 5° dia até uma semana pós-desmama,
Recria ou crescimento – período que vai desde a desmama (21-28 dias) até 105-112 dias. Peso vivo médio de 6,5 a 9,0 e 60 a 65kg. 
Creche – período compreendido na recria que vai da desmama (21-28 dias) até 50 -70 dias). Peso de entrada na creche 6 a 8 kg. Peso de saída da creche 18 a 31 kg. Tipo de ração: Até 28 ou 35 dias ração Pré inicial. Dos 35 até 49 dias ração Inicial I. Dos 49 até 70 dias ração Inicial II. Saída da creche 49 – 70 dias peso aproximado 18 a 31 kg até o fim da recria (105 a 112 dias) peso aproximado 60 a 65 kg. Tipo de ração: Dos 70 até 105 -112 dias ração crescimento.
Terminação, acabamento, engorda ou ceva – período que vai dos 105-112 dias (60-65kg) até 140 -160 dias (90-110kg). Tipo de ração: dos 112 ate 133 dias de ração = terminação I. Dos 133 até 160 dias = ração terminação II. 
· A rápida evolução do suíno moderno e as condições de alojamento trouxeram problemas para o seu aparelho locomotor e como conseqüência as claudicações. O maior problema ocorre nos cascos, devido ao desgaste da sola e as lesões da parede do casco, atingindo o tecido mole ocasionando as claudicações
· Classificação das claudicações de acordo com a sua gravidade:
A. Leve – Alterações discretas no andar do animal, quando parada alternância no apoio dos membros.
1. Média – Distúrbio locomotor perfeitamente perceptível no andar do animal, quando parada alternância do apoio e na posição do membro.
1. Grave – Alteração grave no deslocamento o animal pisao membro com dificuldade.
1. Muito grave – O animal procura permanecer deitado, levanta com dificuldade, dificilmente apóia o membro comprometido.
· Perdas econômicas relacionadas com as claudicações:
· Perdas de reprodutores por mortes.
Perdas de reprodutores por mortes;
Descarte antecipado de reprodutores (12 a 30% ou até 50%)
Aumento da taxa de natimortos e da morte de leitões durante a lactação.
Aumento do período de terminação;
Abate de animais antecipado
Atraso no desenvolvimento de leitões
Problemas reprodutivos, infertilidade, retorno ao cio ou nascimento de leitegadas pequenas.
As matrizes apresentam problemas urinários. 
· Prevenção em matrizes alojadas individualmente: pulverizar com solução de formol a 10% e sulfato de cobre a 5% duas a três vezes por semana.
· Tratamento das claudicações:
· Formalina (anti-séptico e endurecedor dos cascos).
Formalina (anti-séptico e endurecedor dos cascos)
Passar lote de matrizes por pedilúvio com solução de formol a 10% (formalina) duas a três vezes por semana. 
· Utilização de biotina na ração: dá resistência ao casco, ou pedilúvio que da resistência, como formol, iodo.
· Instalações usadas na suinocultura: 1) Baias coletivas 2) baias individuais, 3) maternidade em piquetes 4) maternidade em baias convencionais 5) maternidade em celas ou gaiolas individuais 5) creche 6) recria e crescimento 7)terminação 8) rampa de embarque 9) fábrica de ração 10) silos 11) escritório 12) abatedouro 13)central de inseminação artificial 14) quarentenário 15) esterqueira 16)biodigestor 17) compostagem 18) lagoa de decantação 19) instalação para fumigação 20) rodolúvio 21) casa de caseiro 22) fossa séptica 23) forno crematório.
· Equipamentos usados na suinocultura: escamoteador, protetores contra esmagamento, ventilador, exaustores, bebedouro, comedouro, dosador de ração semi-automático, cocho, balança, carrinho para transporte de ração, caixa de manejo de leitão, suporte para contenção de leitão, equipamentos de escritório, equipamentos de limpeza, pulverizadores, cortinas e forros, alicate para desbaste de leitões, cavalete para monta de suínos, concha para ração, cortador para caudectomia de suínos.
fêmeas são fecundadas. Isso é ruim, uma vez que o ideal é acima de 90

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