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PAPA CONCURSOS |DIREITO CIVIL| PROF. RIDSON LUCAS 
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Disciplina: Direito Civil. 
Professor: Ridson Lucas. 
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PAPA CONCURSOS |DIREITO CIVIL| PROF. RIDSON LUCAS 
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QUESTÕES 
1. (2020 - CESPE/CEBRASPE – MPE/CE) 
Quanto aos negócios jurídicos, julgue o item subsequente. 
Na situação em que uma pessoa, por inexperiência, se vincula a uma obrigação de compra de um imóvel pelo triplo 
do valor de mercado, fica caracterizada a coação como defeito do negócio jurídico. 
 
2. (2020 - FCC – TJ/MS - Juiz Substituto) Verificando a condição culturalmente baixa de José Roberto, lavrador em Ribas 
do Rio Pardo, Glauco Silva adquire sua propriedade agrícola por R$ 500.000,00, quando o valor de mercado era o de 
R$ 2.000.000,00. A venda se deu por premente necessidade financeira de José Roberto. Essa situação caracteriza 
A) erro por parte de José Roberto, em função de sua inexperiência e premente necessidade, anulando-se o negócio 
jurídico, sem convalidação por se tratar de erro substancial. 
B) estado de perigo, pela premente necessidade de José Roberto, que o fez assumir prejuízo excessivamente oneroso, 
anulando-se o negócio jurídico, sem possibilidade de convalidação. 
C) dolo de oportunidade de Glauco Silva, anulando-se o negócio jurídico por ter sido a conduta dolosa a causa da 
celebração do negócio jurídico, podendo este ser convalidado somente se for pago o valor correto, de mercado, pelo 
imóvel. 
D) lesão, pela manifesta desproporção entre o valor do bem e o que foi pago por ele, em princípio anulando-se o 
negócio jurídico, salvo se for oferecido suplemento suficiente por Glauco Silva, ou se este concordar com a redução 
do proveito. 
E) tanto lesão como estado de perigo, nulificando-se o negócio jurídico pela gravidade da conduta, sem possibilidade 
de ratificação ou convalidação pela excessiva onerosidade a José Roberto. 
3. (2020 – VUNESP – EBSERH – Advogado) Acerca dos defeitos do negócio jurídico, assinale a alternativa correta. 
A) O erro é substancial quando concerne à qualidade acidental da pessoa a quem se refira a declaração de vontade, 
desde que tenha influído nesta de modo relevante. 
B) O dolo do representante convencional de uma das partes só obriga o representado a responder civilmente até a 
importância do proveito que teve. 
C) Subsistirá o negócio jurídico se a coação decorrer de terceiro e a parte a que aproveite dela tivesse ou devesse ter 
conhecimento, respondendo o autor da coação por perdas e danos. 
D) Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, 
de grave dano desconhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa. 
E) Não se decretará a anulação do negócio por lesão se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida 
concordar com a redução do proveito. 
 
 
 
 
 
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4. (2020 - CESPE/CEBRASPE – TJ/PA) Em abril de 2019, Pedro alienou todos seus bens para seu sobrinho Renato, a 
título gratuito. Ao praticar esse ato, Pedro se tornou insolvente, em manifesto prejuízo a Caio, que era seu credor no 
momento da alienação. Posteriormente, em agosto de 2019, Pedro contraiu nova dívida, desta vez com o credor 
Marcelo. 
De acordo com o Código Civil, é correto afirmar que, nessa situação hipotética, a anulação de negócio jurídico por 
fraude contra credores 
A) independe de ação judicial específica para ser reconhecida. 
B) depende da demonstração de conluio fraudulento entre Pedro e Renato, e tanto Caio quanto Marcelo têm direito 
de pleitear a anulação. 
C) depende da demonstração de conluio fraudulento entre Pedro e Renato, e apenas o credor Caio tem direito de 
pleitear a anulação. 
D) independe da demonstração de conluio fraudulento entre Pedro e Renato, e tanto Caio quanto Marcelo têm direito 
de pleitear a anulação. 
E) independe da demonstração de conluio fraudulento entre Pedro e Renato, e apenas o credor Caio tem direito de 
pleitear a anulação. 
 
5. (2019 – CESPE – TJ/BA) Júnior adquiriu, de boa-fé, um veículo seminovo de Leandro. Sabendo que o negócio jurídico 
não se concretizaria caso Júnior soubesse que o veículo já se envolvera em acidentes de trânsito por três vezes, 
Leandro mentiu ao garantir a Júnior que o veículo jamais se envolvera em qualquer acidente. 
De acordo com o Código Civil, o defeito do negócio jurídico apresentado nessa situação hipotética corresponde a 
A) erro. 
B) coação. 
C) fraude contra credores. 
D) lesão. 
E) dolo. 
 
6. (2019 – VUNESP - DAEM - Procurador Jurídico) Ricardo estava em uma embarcação e, acidentalmente, caiu no mar. 
Como não sabia nadar, ao perceber que estava se afogando, e vendo Eustáquio a bordo da embarcação, prometeu a 
ele o valor de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) se o salvasse. Então, Eustáquio pulou no mar e salvou Ricardo. 
Este pagou a Eustáquio o valor prometido. 
Nesse caso, é correto afirmar que o negócio jurídico realizado é anulável, tendo em vista que o negócio jurídico padece 
do vício de 
A) lesão, podendo ser pleiteada a sua anulação no prazo decadencial de 3 anos. 
B) lesão, podendo ser pleiteada a sua anulação no prazo prescricional de 4 anos. 
C) estado de perigo, podendo ser pleiteada a sua anulação no prazo prescricional de 3 anos. 
D) estado de perigo, podendo ser pleiteada a sua anulação no prazo decadencial de 4 anos. 
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E) lesão, podendo ser pleiteada a sua anulação no prazo decadencial de 4 anos. 
 
7. (2020 - CESPE/CEBRASPE – MPE/CE) 
Quanto aos negócios jurídicos, julgue o item subsequente. 
Caso um negócio jurídico nulo contenha premissas que sustentem outro negócio, este poderá subsistir desde que seja 
verificado que o desejo inicial das partes ficará preservado. 
 
8. (2019 - CESPE/CEBRASPE – TJ/BA) Fábio doou um terreno a Fernanda, porém, como resultado de conluio entre 
ambos, o imóvel foi registrado como adquirido por meio de contrato de compra e venda. 
Conforme o Código Civil, essa situação hipotética configura 
A) fraude contra credores, permanecendo válida a doação. 
B) simulação, sendo válido o contrato de compra e venda. 
C) fraude contra credores, o que implica a nulidade da doação. 
D) simulação, o que implica a nulidadeda doação. 
E) simulação, permanecendo válida a doação. 
 
9. (2021 – VUNESP – CODEN/SP – Advogado) É nulo o negócio jurídico quando 
A) celebrado por pessoa relativamente incapaz. 
B) for ilícito, impossível ou indeterminado, mesmo que determinável o seu objeto. 
C) o motivo determinante para uma das partes for ilícito. 
D) os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados, não subsistindo o que se dissimulou, mesmo que 
válido for na substância e na forma. 
E) contiver declaração não verdadeira, subsistindo o que se dissimulou, se válido for na substância e forma. 
 
10. (2021 - CESPE/CEBRASPE – CODEVASF - Assessor Jurídico/Direito) A respeito do negócio jurídico, das obrigações, 
dos contratos, da responsabilidade civil e do direito do consumidor, julgue o item a seguir. 
A conversão substancial do negócio jurídico tem o propósito de sanar a invalidade absoluta. 
 
11. (2020 - CESPE/CEBRASPE – SEFAZ/AL - Auditor Fiscal) Com base no Código Civil, julgue o item a seguir. 
Negócio jurídico celebrado por pessoa menor de dezesseis anos de idade é anulável. 
 
 
 
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12. (2020 – FCC – TJ/MS - Juiz Substituto) Em relação à invalidade do negócio jurídico, considere os enunciados 
seguintes: 
I. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma. 
II. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, embora convalesça pelo decurso do tempo. 
III. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a 
podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade. 
IV. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será 
este de quatro anos, a contar da data da conclusão do ato. 
V. Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não o prejudicará na parte válida, se 
esta for separável; a invalidade da obrigação principal implica a das obrigações acessórias, mas a destas não induz a 
da obrigação principal. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
A) I, III e V. B) I, III, IV e V. C) II, IV e V. D) I, II e III. E) II, III e IV. 
 
13. (2019 - Prefeitura de Birigui/SP – Advogado) O prazo para anulação de negócio jurídico firmado por menor de 14 
anos em 12 de agosto de 2019, que completará 18 anos em 15 de março de 2024, termina em 
A) 12 de agosto de 2022. 
B) 15 de março de 2023. 
C) 12 de agosto de 2023. 
D) 15 de março de 2024. 
E) 15 de março de 2026. 
 
14. (2019 – VUNESP – TJ/AL - Notário e Registrador) Representa a hipótese de nulidade dos negócios jurídicos previsto 
em nosso ordenamento jurídico: 
A) simulação, 
B) erro, 
C) coaçao, 
D) fraude contra credores. 
 
15. (2020 – VUNESP – Valiprev/SP – Procurador) Considere as seguintes situações a seguir: 
(i) Joaquim estava andando pela rua quando reparou que havia uma criança trancada no interior de um veículo 
chorando, procurou o responsável e, não tendo encontrado, decidiu quebrar o vidro do carro e resgatar a criança; 
(ii) José, vendo que a casa do seu vizinho estava pegando fogo, mesmo percebendo que o portão estava aberto, 
destruiu os muros de acesso para tentar apagar o fogo; e 
(iii) João verificou que seu vizinho estava agredindo fisicamente o seu pai idoso e omitiu-se de prestar qualquer ajuda. 
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Diante das situações hipotéticas, assinale a alternativa que corresponde ao(s) indivíduo(s) que praticou(aram) ato(s) 
ilícito(s). 
A) Joaquim, José e João. 
B) Joaquim e José, apenas. 
C) Joaquim e João, apenas. 
D) José e João, apenas. 
E) Apenas José 
 
16. (2018 – FCC – MPE/PE) Leandro, na condução de sua motocicleta, para não causar mal maior, decide 
deliberadamente jogá-la contra o automóvel de Roberto, provocando-lhe dano, evitando, assim, o atropelamento de 
Paulo, que, imprudentemente, atravessou a rua fora da faixa de pedestre e sem se atentar para o trânsito de veículos. 
Nesse caso, no tocante à colisão do veículo, Leandro terá praticado ato 
A) ilícito e injustificável em relação a Roberto, que nada tem a ver com a imprudência de Paulo. 
B) lícito, desde que as circunstâncias o tornassem absolutamente necessário, não excedendo os limites do 
indispensável para evitar o atropelamento de Paulo. 
C) ilícito, porém justificável e legítimo, ainda que houvesse outro meio menos gravoso para evitar o atropelamento de 
Paulo. 
D) lícito, ainda que houvesse outro meio menos gravoso para evitar o atropelamento de Paulo. 
E) que não se qualifica como lícito ou ilícito, ante a excepcionalidade da situação de perigo iminente provocada por 
terceiro 
 
17. (2018 – FCC – SEFAZ/GO – Auditor Fiscal) Para o Código Civil, o abuso do direito 
A) é previsto como ato ilícito e gera responsabilidade ao agente ofensor, por desvio da finalidade social e econômica 
do ato tido por abusivo. 
B) é previsto como ato ilícito, mas não gera responsabilidade ao agente ofensor, por não se tratar de ato ilegal. 
C) é previsto como ato lícito, não gerando responsabilidade ao ofensor. 
D) não é previsto no Código Civil, mas apenas na doutrina e na jurisprudência. 
E) é previsto como ato ilícito, gerando apenas a possibilidade de desfazimento do ato, sem outras cominações legais 
 
18. (2017 – FCC – TST - Juiz do Trabalho Substituto) Em uma pequena comunidade, em que todas as construções 
foram erguidas com a instalação de portas de madeira de alto custo, Nero, ali residente, soltou, em plena época de 
festejos juninos, um balão que caiu sobre a casa de Antônio, incendiando-a por completo. Entre as casas de Antônio 
e de João, ficava a de Pedro, que foi alcançada pelo fogo. João, para evitar o alastramento das chamas e o eventual 
acometimento da morada de sua família, derrubou, a machadadas, a porta da casa de Pedro e, ali dentro, conseguiu 
debelar o incêndio e evitou maiores prejuízos, removendo perigo iminente. Restou constatado que, pelas 
circunstâncias, a conduta de João foi necessária e não excedeu os limites do indispensável para a remoção do perigo. 
Diante de tal cenário, com relação aos estragos ocasionados à porta da casa de Pedro, este 
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A) poderá obter indenização de Antônio, com fundamento no direito de vizinhança, ou de Nero, por culpa deste. 
B) poderá obter indenização de João, apesar de este não ter praticado ato ilícito, ou de Nero, cabendo a João ação 
regressiva contra este. 
C) poderá obter indenização de João, com fundamento na prática de ato ilícito por este, ou de Nero. 
D) não fará jus à indenização de João, pois este agiu em estado de necessidade, nem à indenização de Antônio. 
E) poderá obter indenização de João, apesar de este não ter praticado ato ilícito, cabendo a João ação regressiva contra 
Antônio e Nero. 
 
 
GABARITO 
1. ERRADO 
Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação 
manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. 
2. D 
3. E 
4. E 
5. E 
6. D 
7. CERTO 
Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam 
as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade. 
8. E simulação, permanecendo válida a doação. 
Art. 167 É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma. 
9. E 
10. ERRADO 
Art. 169. O negócio jurídico nulo (INVALIDADE ABSOLUTA) não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo 
decurso do tempo. 
Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam 
as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade. (CONVERSÃO SUBSTANCIAL não 
convalida) 
11. ERRADO 
Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: 
I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz; 
12. A 
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PAPA CONCURSOS |DIREITO CIVIL| PROF. RIDSON LUCAS 
8 
 
13. E 
14. A 
15. D 
16. B 
17. A 
18. B 
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