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Existem características ou gostos que são tipicamente considerados como "masculinos" ou "femininos", mas todos eles são observados tanto em homens quanto em mulheres. A natureza não é composta por um determinismo sobre os gêneros. As diferenças biológicas são evidentes, mas não determinam, por exemplo, que as mulheres devam lavar a louça e os homens, o carro; ou ainda que dançar é coisa de mulher enquanto que aos homens compete jogar bola. A discussão sobre os padrões pré-estabelecidos é importante, pois possibilita mudanças de postura. Neste sentido, é possível perceber que os papéis de gênero não possuem um embasamento natural, mas é uma construção social. Desta forma, a tão almejada igualdade entre gêneros pode de fato acontecer. Só deste modo, as verdadeiras oportunidades para os talentos e habilidade individuais podem florescer. Enfim, os argumentos favoráveis à inclusão das questões de gênero nos currículos devem apontar para a inexistência de bases biológicas ou genéticas que justifiquem as regras e os papéis de gênero já estabelecidos. Nesta abordagem, as diferenças que existem entre nós são um somatório de características individuais que independem de sexo.
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