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RESUMO CONCURSO - DIREITO ADMINISTRATIVO - AGENTES PÚBLICOS

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DIREITO ADMINISTRATIVO 
AGENTES PÚBLICOS 
 
AGENTES PÚBLICOS -> São pessoas que exercem cargo, emprego ou função pública, de natureza civil ou militar, 
ainda que transitoriamente ou sem remuneração. 
 
- Trata-se de um termo utilizado em sentido amplo, abrangendo servidores, empregados, estagiários, etc, que exercem 
função pública de alguma forma. Assim, mesmo as entidades privadas que colaboram de alguma forma com a 
Administração Pública são compostas por agentes públicos. 
Qualquer pessoa que age em nome do Estado é agente público, independentemente de vínculo jurídico, ainda 
que atue sem remuneração e transitoriamente. 
 
AGENTES 
PÚBLICOS
ATIVIDADE
Transitória
Permanente
INVESTIDURA
Eleição
Concurso
Processo 
seletivo
Nomeação
Designação
EXERCÍCIO
Mandato
Cargo
Exercido por 
servidores 
púbicos
Regime 
Estatutário
Entidades de 
Dir. Públ.
Emprego 
público
Exercido por 
empregados 
públicos
Regime 
CeletistaFunção
EXERCÍCIOS 
Os agentes públicos podem exercer cargo público, função pública ou emprego público. 
 
• Cargo: São exercidos por servidores públicos e regidos por Estatutos (regimes legais). 
Em regra, apenas se aplicam às empresa públicas de Direito Público. 
 
• Emprego: São exercidos por empregados públicos e regidos pela CLT. Existe um vínculo contratual/bilateral 
de forma que apenas se houver a concordância de ambas as partes o contrato pode ser alterado. Os 
empregados públicos também são submetidos ao concurso público. 
Em regra, apenas se aplicam às empresas públicas de Direito Privado. 
Não possuem estabilidade. 
 
• Função pública: Conjunto de atribuições públicas que não correspondem a cargos ou empregos. Tratam-se de 
funções autônomas, quais sejam a função temporária e a função de confiança1, exercíveis independentemente 
de concurso público2. 
 
CARGO EM COMISSÃO FUNÇÃO DE CONFIANÇA 
São novas pessoas, exercendo uma atividade específica. 
São cargos de livre nomeação e exoneração. 
Ocupantes por cargos de provimento efetivo. É a 
designação de um novo conjunto de atribuições a um 
servidor público que já exerce funções típicas. 
 
Art. 37, V: As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, 
e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e 
percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e 
assessoramento. 
 
 
 
 
 
1 A função de confiança apenas pode ser exercida por servidor público efetivo. Contudo, a nova função não tem relação com o cargo e as 
atividades exercidas nestes. 
2 O concurso público apenas é exigível nos casos de função de confiança. 
A lei pode estabelecer condições para o 
preenchimento de cargos comissionados, de forma 
que algum destes podem ter como requisito o 
preenchimento por servidores de carreira. 
 
REGIME JURÍDICO ÚNICO -> Abrange os servidores da administração direta, das autarquias e das fundações públicas. 
 
CLASSIFICAÇÃO DE AGENTES PÚBLICOS 
 
AGENTES 
ADMINISTRATIVOS 
(servidor público em 
sentido amplo) 
A função pública é sua função típica. Mantem com o estado um vínculo profissional. 
São subclassificado em servidores públicos (servidores estatutários efetivos e 
comissionados), empregados públicos e empregados temporários. 
AGENTES POLÍTICOS 
São aqueles que atuam no exercício da função política de Estado, possuindo cargos 
estruturais e inerentes à Organização política do país. 
Possuem atribuição ou vinculação dentro do vínculo constitucional. Na maior parte das 
vezes, são cargos de autoridade. 
São agentes políticos o Chefe do Executivo e seus auxiliares imediatos, os 
parlamentares, Poder Judiciário. 
Os agentes políticos não necessariamente exercem cargos eletivos. 
Ex.: Juízes. 
PARTICULARES EM 
COLABORAÇÃO 
Não possuem vínculo direito com a AP, mas atuam em colaboração com o Estado. 
São subclassificado como agentes delegados (cartórios), honoríficos (convocados 
para atender um chamado do estado), credenciados e voluntários. . 
Outros exemplos: leiloeiros, tradutores e intérpretes públicos. 
 
JURISPRUDÊNCIA IMPORTANTE! O STF entende que não há violação à vedação de nepotismo nos casos em que há 
nomeação de parentes a cargos comissionados por agentes políticos, salvo nos casos que extrapolam em muito os 
limites do razoável. 
 
AGENTE DE FATO -> Tem algum tipo de relação com o Estado, exercendo função pública, mas não possuem investidura 
normal e regular. 
Podem ser classificados como: 
• Agentes necessários: Que integram a AP nos casos em que há urgência. Esta impede que seja formalizado 
um vínculo junto à Administração Pública. 
 
• Agentes putativos: São agentes que possuem regularidade em sua investidura. Por alguma razão, sua forma 
de admissão não ocorreu da forma correta. 
Os atos administrativos dos agentes putativos obedecem a teoria da aparência, de forma que possuem 
presunção de legitimidade. 
 
Os atos administrativos realizados por agentes de fato são considerados válidos com relação a terceiros de boa-fé. 
 
USURPADOR DE FUNÇÃO PÚBLICA -> Golpistas. Particular que se faz passar por agente público. 
- Trata-se de ato administrativo inexistente. 
 
A ESTABILIDADE DOS SERVIDORES PÚBLICOS -> É uma garantia de que os servidores poderão exercer suas funções 
com autonomia. Dessa forma, apenas poderá ocorrer o afastamento nas hipóteses previstas em lei. 
→ Tem estabilidade quem exerce cargo público efetivo (concurso) por ao menos 3 anos e após avaliação de 
desempenho (estágio probatório). 
 
→ No caso de servidores públicos que investiram sem concurso antes da promulgação da CF/88, estes 
serão considerados estáveis caso em exercício há pelo menos 5 anos. 
 
A perda do cargo pode ocorrer em quatro hipóteses: 
1) Sentença judicial com trânsito em julgado 
2) PAD 
3) Avaliação periódica de desempenho 
4) Excesso de despesa com pessoal 
 
 
 
 
 
 
ACESSO A CARGOS, FUNÇÕES E EMPREGOS 
 
Art. 37, I, CF: O cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os 
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma lei. 
 
 
 
 
 
 
 
Os requisitos para o ingresso em cargos, empregos ou funções públicas apenas existem se regulamentados por lei. Na 
ausência desta, qualquer brasileiro pode ocupar uma dessas atividades. Seguem abaixo jurisprudências sobre as 
limitações de acesso. 
 
• Idade: O STF indica que apenas a lei pode determinar essa limitação. O edital não é instrumento hábil para tal. 
 
• Exame psicotécnico: O STF diz que apenas por lei o candidato pode ser submetido a esta diligência. O edital 
não é instrumento hábil. 
O STF ainda define que a lei mencionada deve ser razoável e compatível com as atividades a serem exercidas 
no caso de nomeação. 
 
• Tatuagem: Em regra, não se pode limitar o ingresso no cargo público em razão de tatuagens, senão se as 
tatuagens ofendam valores constitucionais, como tatuagens nazistas. 
 
NORMAS CONSTITUCIONAIS SOBRE OS AGENTES PÚBLICOS 
DO CONCURSO PÚBLICO 
❖ Trata-se de regra geral para investidura de agentes públicos. Podem ser utilizados para cargos públicos e 
empregos públicos. 
Não se aplicam, entretanto, aos cargos comissionados, os quais são de livre nomeação e exoneração. 
 
❖ Prazo de validade: Até 2 anos, prorrogável uma vez por igual período. 
Trata-se de norma de eficácia contida, de 
forma que a lei infraconstitucional pode 
estabelecer restrições ao exercício de 
cargos, empregos e funções públicas. Na 
falta de lei, há o direito de ingressar no 
cargo. 
 
O direito de estrangeiros a ocupar 
estas atividades apenas existe se 
houver lei que permita. 
 
É possível fazer dois concursos públicos para o mesmo cargo/emprego? 
- Na CF, é possível desde que atendidas as prioridades de nomeação dos candidatos aprovados no primeiro 
certame. 
- Na Lei 8.112,não pode fazer outro concurso enquanto existirem candidatos pendentes de nomeação. 
 
❖ Composição: O concurso pode ser tanto de provas quanto de provas e títulos. Não se admite concurso público 
apenas de títulos. Além disso, a prova de títulos jamais será eliminatória. 
 
❖ Violação: A violação das regras relativas ao concurso público podem gerar a nulidade do ato e a 
responsabilização do agente responsável. 
 
❖ Homologação: Não existe prazo constitucional para que o concurso seja homologado. 
 
DIREITO À NOMEAÇÃO 
Em regra, o direito à nomeação existe enquanto o concurso público estar dentro de sua validade. 
Em algumas hipóteses, o candidato terá o direito à nomeação, de forma que, caso não nomeado, poderá acionar os 
mecanismos judiciais para tanto. As hipóteses são definidas jurisprudencialmente e são as seguintes: 
 
• Candidato aprovado dentro das vagas, salvo se houver alguma situação superveniente, grave e excepcional 
que possa afastar esse direito. 
A exceção a essa regra foi muito utilizada durante a pandemia. Contudo, o STJ deixou claro que é preciso que a 
Administração Pública comprove cabalmente que não houve outra alternativa senão a não nomeação. 
 
• Apesar de estar fora das vagas inicialmente, passou a constar dentro delas em razão de alguma 
ocasião. Como se fosse uma fila de suplência. 
 
• Preterição, quando a Administração Pública afasta as regras de nomeação, violando regras de classificação, 
por exemplo. 
 
• Surgimento e novas vagas após o lançamento do concurso público – PRETRIÇÃO ARBITRÁRIA. Segundo o 
STF, quando surgir novas vagas e ocorrer uma preterição arbitrária, surgirá o direito subjetivo de nomeação. 
 
 
DIREITO À LIVRE ASSOCIAÇÃO E À GREVE 
A CF garante aos agentes públicos o direito à livre associação e à greve. A greve, entretanto, deve ser exercido nos 
termos e nos limites definidos em lei específica. 
Ante a ausência da lei que regulamenta o direito à greve, o STF determinou que se aplica no que couber a Lei de Greve, 
editada para o setor privado. Contudo, devem ser observadas as limitações relacionadas aos princípios do interesse 
público e da continuidade dos serviços públicos. 
 
IMPORTANTE! Policiais militares e civis não podem entrar em greve. A limitação aos militares é determinada em lei, 
enquanto aos policiais civis é determinada jurisprudencialmente e estendida aos agentes de segurança pública. 
Também não lhes é permitida a sindicalização, mas tão somente a associação profissional. 
 
ACUMULAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS 
REGRA GERAL: Não pode ter a acumulação de cargos, empregos e funções públicos. 
Tal regra se aplica à AP direta e à indireta. 
 
EXCEÇÕES 
❖ Compatibilidade de horários – Para o STF, não existe limites de horas. 
 
❖ Teto constitucional – Para o STF, nos casos de cumulação, o teto será analisado isoladamente. 
 
❖ Hipóteses permitidas pela Constituição 
→ Dois cargos de professor 
→ Um cargo de professor + Um cargo técnico e científico 
→ Dois cargos de saúde regulamentados 
→ Vereador + Cargo público 
→ Magistrado + professor 
→ Ministério Público + professor 
→ Militar da saúde + Cargo da saúde 
 
SOBRE A ACUMULAÇÃO EM MANDATO ELETIVO 
• Federal/estadual/distrital -> O servidor será afastado do cargo. 
 
• Prefeito -> Será afastado do cargo, sem opção de escolher. Mas poderá optar pela remuneração que lhe é 
mais favorável. 
 
• Vereador -> Caso não exista compatibilidade de horários, aplica-se a mesma regra dos prefeitos. 
Noutro lado, caso exista compatibilidade de horários, é possível a acumulação de mandatos. 
 
ATENÇÃO! As regras de acumulação aplicam à Administração Pública Direta e Indireta. 
Além disso, nos casos em que se exige o afastamento, o tempo de serviço já cumprido será considerado para todos os 
efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.

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