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CASO CONCRETO 5 Em 2013, determinado Município concedeu isenção do ISSQN, por 10 (dez) anos, para as empresas prestadoras de serviços que viessem se instalar naquele território, gerando, em cada uma delas 25 (vinte e cinco) empregos diretos. Várias dessas empresas, atraídas por esse incentivo fiscal, lá se instalaram. E no ano de 2016, surgiu uma outra norma jurídica revogando essa isenção do ISSQN.Responda: a) Este caso concreto refere-se a qual espécie de isenção? R= Prazo Certo, Onerosa, Subjetiva e Condicionada b) Pode esta isenção ser revogada? Qual(is) princípio(s) deve(m) ser observado(s)? R= De acordo com o art. 178 do CTN, a lei que concede isenção pode ser revogada, porém nas isenções de Prazo Certo e Onerosa, não cabe a revogação, pois estaria violando o Princípio da Segurança Jurídica e o princípio constitucional da anualidade (§ 29 do art. 153 da Constituição Federal de 1967). c) É possível o ajuizamento de alguma ação para evitar a revogação da isenção mencionada no caso concreto? Caso positivo, qual(is)? R= Sim. Mandado de Segurança ou Ação Declaratória. Ação de contestação dos efeitos da lei com pedido de liminar de concessão, já que a matéria não diz respeito à expectativa de direitos, mas sim de direito adquirido. Ver súmula 544 STF(Isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não podem ser livremente suprimidas). QUESTÃO OBJETIVA O Tribunal de Contas a. auxilia o Legislativo na fiscalização da aplicação de subvenções e na apreciação de renúncia de receitas.
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