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MATERIAL DE REVISÃO ANNY KAROLINE VALENTE B. VAN SUYPENE | ESTATUTO DA CRIANÇA DE DO ADOLESCENTE Material de Revisão **ECA ** Lei 8.069/90 DADOS HISTÓRICOS Informações Iniciais TERMINOLOGIA DO ECA Ato Infracional = crime ou contravenção Mandado de Busca e Apreensão do adolescente = Mandado de prisão Apreendido = preso Internação Provisória = Prisão provisória Medidas = Pena Representação (incondicionada e exclusiva do MP) = Denúncia Ação Socioeducativa = Ação Penal Representado = Réu Infância: 0 a 6 anos de idade Criança: 0 a 12 anos incompletos. Prática de ato infracional e recebe medida protetiva e conduzida ao conselho tutelar. Adolescentes: entre 12 e 18 anos, pode receber medida protetiva e socioeducativa. Jovem adulto: Entre 18 e 21 anos, praticou ato infracional antes dos 18. Súm 605: completar 18 anos não impede a aplicação de medida socioeducativa, porque quando praticou era inimputável. Para a Convenção internacional, criança é menor de 18. Súm 338: A prescrição penal é aplicada ao adolescente. O ECA leva em consideração o Critério Biológico e Teoria da Atividade, ou seja, a idade na época do fato. O ECA adotou a tipicidade delegada, usa de outras legislações. O ECA deve ser interpretado voltado para fins sociais. TELEOLÓGICA: busca o fim da norma. Fixação de competência: Regra geral: domicílio dos pais ou responsável (para questões cíveis – guarda, tutela ...) Ato Infracional: Local da ação ou omissão, mas a execução da medida socioeducativa pode/deve ser encaminhada para o domicílio dos pais. DIREITOS FUNDAMENTAIS ESPECIAIS: (Art. 7 A 24 ECA) 1. VIDA E SAÚDE 2. RESPEITO A LIBERDADE E RESPEITO À DIGNIDADE 3. CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA É um direito fundamental, então só será afastado da convivência em situações excepcionais. Programa de acolhimento fundamental (orfanatos) = atendimento temporário e coletivo, uma medida provisória enquanto não soluciona. (avaliação a cada 3 meses) Acolhimento familiar= atende apenas uma criança por vez, por meio de cadastramento de famílias. (avaliação a cada 03 meses) Equiparação dos filhos = todos são iguais, da relação ou adoção. Poder Familiar= dever de sustento, guarda dos menores. 22 ECA (tem direito de transmitir crenças e culturas aos filhos, respeitando os direitos fundamentais). Suspensão e perda do poder familiar= 1637 e 1638 CC, inclusão de crianças em família substituta. - castigo imoderado, deixar o filho em abandono, atos contrários aos bons costumes, entregar de forma irregular filhos a terceiros... P.Ú 1638 (violência doméstica familiar, também perde o poder familiar). Direito a convivência familiar e comunitária Exercício do Poder Familiar= pais biológicos e adotivos Família extensa ou ampliada= parentes próximos que tenham relação de afetividade ou afinidade. Modalidade de inclusão em família substituta: Guarda, Tutela e adoção. Dependem de judicialização. Princípios que norteiam a inclusão em família substituta: Convivência com a mãe/pai privado de liberdade Direito da Gestante em escolher a adoção Opinião da Criança/adolescente Não separação de irmãos Grau de afetividade Ambiente familiar adequado Excepcionalidade de família estrangeira Preparação gradativa da criança/adolescente para adoção GUARDA >>> Não exige a suspenção ou destituição do poder familiar. Deve prestar assistência moral, material e educacional. Os pais ainda tem direito de visitas. Caráter de Mutabilidade, é precária. È preferível o programa de acolhimento familiar ao programa institucional. TUTELA>>> Exige a suspensão ou destituição do poder familiar. Pode ser decidida por meio de Testamento. ADOÇÃO>>> Exige a destituição do poder familiar. É uma ficção jurídica de aquisição do poder familiar. Espécies: civil (contratual), estatutária (protetiva, prevista no ECA). Não pode pedido de adoção por procuração. Vedada também por irmãos e ascendentes. (STJ já flexibilizou a adoção pelos avós). É irrevogável a adoção. É possível a devolução da criança se for em busca do melhor interesse da criança e do adolescente, após o Transito em julgado. Adoção Póstuma: Se existe pedido de adoção ou não, o falecido deixou claro que tinha o desejo de adotar, o STJ diz que pode. Consentimento do adolescente em ser adotado. Estágio de convivência: 90 dias para adoção nacional, para internacional no máx 45 dias em território brasileiro. 4. EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER. Objetivos: 205 CF, 53 ECA, assegurar o pleno desenvolvimento da criança e do adolescente. Educação: é direito de todos, busca igualdade. Exemplo: bolsas. Deveres do Estado: educação básica, obrigatória e gratuita. Transporte, saúde e assistência adequada. (atuação em conjunto com outras políticas) Deveres dos Pais: matricular o filho a partir de 4 anos de idade, (configura abandono intelectual) 5. PROFISSIONALIZAÇÃO E PROTEÇÃO NO TRABALHO Idade mínima: 16 anos, exceto se for menor aprendiz. Ator mirim: precisa de autorização judicial. Não pode comprometer a frequência a escola. Direitos trabalhistas: aos maiores de 16 e menor aprendiz. Férias devem coincidir com as escolares + todos os direitos da CLT. PRINCÍPIOS Proteção Integral – Absoluta: o estado deve ter políticas públicas para crianças e adolescentes pois são sujeitos de direito. Responsabilidade tripartida: Família, sociedade, estado Respeito a condição peculiar de pessoa em desenvolvimento Ler também art. 100 do ECA. Ler 228 ao 244B ECA – Crimes tipificados no ECA ART.98 MEDIDAS PROTETIVAS: Aplica-se para crianças que em razão de uma situação precisam ser protegidos ou ao menor infrator. Contexto de vulnerabilidade, ameaça ou violação de direitos. ART, 101 MEDIDAS PROTETIVAS ESPECÍFICAS (rol não taxativo). Situação de risco/vulnerabilidade: ação/omissão dos responsáveis. Encaminhamento aos pais ou responsáveis; Orientação e apoio Matrícula e frequência na escola Inclusão em serviços oficiais de proteção Requisição de tratamento médico, psicológico... Acolhimento institucional Colocação em família substituta Inclusão em programa de acolhimento familiar Orientação e tratamento de alcoólatras e toxicômanos LER Lei Henri Borel 14.8344/22 - Art 21 . MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS: PAI LIO Prestação de serviço à comunidade, Advertência e Internação, Liberdade assistida, Inserção em semi liberdade, Obrigação de reparar o dano. Quanto a duração: não comporta prazo determinado, mas não excederá o prazo de 3 anos, a cada 6 meses o juiz deve revisar. Prestação de serviço: máximo de 6 meses. Internação e inserção e regime de semiliberdade são as mais gravosas. A Liberdade Assistida é uma medida padrão, é a única que tem prazo mínimo de 6 meses. A internação é a ultima ratio. Condutas reiteradas, descumprir medidas ou praticar ato mediante violência ou grave ameaça. Critérios para escolher a medida: Subjetivos: para todas as medidas . Necessidades sociopedagógicas do adolescente . Fortalecimento dos vínculos familiares . Circunstancias do ato . Gravidade do ato . Capacidade de cumprimento da medida Objetivos: apenas para reparação de dano e internação . Reflexos patrimoniais . Que seja possível a restituição . Grave ameaça a pessoa ou violência PROTETIVA SOCIOEDUCATIVA Competência: Juiz e Conselho Tutelar Rol: exemplificativo Abrangência: criança, adolescente e excepcionalmente ao jovem adulto, em situação de vulnerabilidade. Pode aplicar isolada ou cumulativamente. Competência: Exclusiva do Juiz da vara da infância e juventude. Rol: Taxativo Abrangência: Adolescente e excepcionalmente o jovem adulto. Obs.: Podem ser aplicadas isoladas ou cumulativamente. Atenção: A medida de advertência é a única que pode ser aplicada apenas com indícios de autoria e materialidade. RESPONSABILIZAÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Histórico: Indiferença (mesmo tratamento que adultos) Tutelar: buscava a proteção do Estado/situação irregular Responsabilidade/Educação (CF/1988) ATO INFRACIONAL (103): Conduta descrita como crime ou contravenção penal, cometido por adolescente. DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DURANTE A INTERNAÇÃO: I - entrevistar-se pessoalmente com o representante do Ministério Público; II - peticionar diretamente a qualquer autoridade; III - avistar-se reservadamente com seu defensor; IV - ser informado de sua situação processual, sempre que solicitada; V - ser tratado com respeito e dignidade; VI - permanecer internado na mesma localidade ou naquela mais próxima ao domicílio de seus pais ou responsável; VII - receber visitas, ao menos, semanalmente; VIII - corresponder-se com seus familiares e amigos; IX - ter acesso aos objetos necessários à higiene e asseio pessoal; X - habitar alojamento em condições adequadas de higiene e salubridade; XI - receber escolarização e profissionalização; XII - realizar atividades culturais, esportivas e de lazer: XIII - ter acesso aos meios de comunicação social; XIV - receber assistência religiosa, segundo a sua crença, e desde que assim o deseje; XV - manter a posse de seus objetos pessoais e dispor de local seguro para guardá-los, recebendo comprovante daqueles porventura depositados em poder da entidade; XVI - receber, quando de sua desinternação, os documentos pessoais indispensáveis à vida em sociedade. + assistência religiosa segundo a crença. TABELA DE PRAZOS - Contados em dias corridos Permanência em estabelecimento policial 5 dias corridos Apresentação ao MP 24 horas Internação Provisória 45 dias improrrogável Internação Sanção Até 3 meses Internação Prazo indeterminado, mas Máximo de 3 anos e improrrogável AUTO DE INVESTIGAÇÃO DE ATO INFRACIONAL (171 AO 190 E 109 DO ECA). Fases do Processo de Responsabilização: 1 - POLICIAL Violência ou grave ameaça com flagrante = auto de apreensão (173) Ato infracional sem violência ou grave ameaça = boletim de ocorrência circunstanciado (se o responsável assinar termo de comparecimento em 24h ao MP, pode liberar o adolescente). Grave ameaça e violência, sem flagrante = relatório policial ao MP. O adolescente pode ser internado provisoriamente para manutenção da ordem pública. 2- MINISTERIAL Sem gravidade: notificação e oitiva informal Com gravidade: oitiva, internação provisória ou não + decisão judicial Requisitos para a internação provisória: ❖ Indícios suficientes de autoria e materialidade. (Simetria com o CPP) ❖Necessidade imperiosa (gravidade, repercussão social, segurança pessoal do adolescente). ❖ Fundamentação – art. 108, parágrafo único c/c a 2ª parte do art. 174, do ECA. ❖ Local de cumprimento - art. 185, §§ 1º e 2º do ECA Providências que o MP pode tomar: . Arquivamento (quando não for infração penal, for insignificante, excludente de ilicitude) . Remissão . Oferecimento de acusação REMISSÃO (PERDÃO) 180 E 126 ECA . Benefício/ acordo que pode ser feita pelo MP e pelo Juiz . Pré- Processual (Ministerial) = Com o MP . Fato de menor gravidade, antes de iniciado o processo. . Efeito: exclusão do processo . Precisa da homologação do juiz . Processual (Judicial) = Com o Juiz . Pode conceder antes da sentença Efeito: suspenção ou extinção do processo. Obs. Só existe ação socioeducativa pública. . J* STJ: Se o MP e JUIZ discordarem, os autos devem ser remetidos ao PGJ. Podem cumular a remissão com as medidas socioeducativas, exceto as privativas de liberdade. 3- JUDICIAL SISTEMA NACIONAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO – SINASE O Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) é uma espécie de atendimento muito próximo da Lei de Execução Penal (Lei n.º 7.210/1984) — isso significa que o Sinase tem para os jovens e adolescentes um propósito similar com a Lei de Execução Penal tem para os adultos. Trata-se de um conjunto de regras e princípios, cuja importância não é só para a execução da medida socioeducativa, mas também para uma complementação de regramento para a responsabilização do adolescente autor de ato infracional. Aspectos importantes: 1) PIA - Plano Individual de atendimento, plano que o autor de auto infracional vai seguir durante o cumprimento da medida. 2) Cada programa tem seu regimento disciplinar 3) Deve haver articulação entre as políticas 4) Prioridade nas práticas restaurativas 5) direito do adolescente de ser incluído em programa de meio aberto quando não houver vaga em unidade de internação, exceto: casos de grave ameaça ou violência a pessoa. 6) o adolescente casado ou em união estável pode receber visita intima e visita dos filhos independente da idade. CRIMES PRATICADOS CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE. 228 ao 244 – B do ECA – Crimes Todos os crimes são de Ação penal Pública incondicionada (Denuncia do MP). Prescrição: a mesma do código penal (art. 109). Criança vítima de abuso sexual, a prescrição começa a contar quando completar 18 anos. Competência: Justiça comum Estadual ou Federal. J* STF: Quando se tratar de pedofilia, se ocorreu por meio de internet livre, a competência é da Justiça Federal, se for na área privada (wattsapp) é justiça Estadual. Apenas os artigos 228 e 229 podem ser punidos a título de culpa. 245 ao 258-C = Infrações Administrativas . Mediante representação: MP, Conselheiro . Processo administrativo . Aplica-se: ECA e Administrativo. . Prescrição: 5 anos . Pena: Multa - Pedofilia (240 á 241-E) . Produção de material pornográfico . Crime comum . Sujeito passivo: criança e adolescente . Não precisa contato físico (formal) . Tipo penal, misto alternativo . Cabe tentativa. . Aumento de pena: quem cometeu estava no exercício de cargo, função pública, situação doméstica ou for parente até 3 grau. Comercio de Material Pornográfico . Sujeito Ativo: Qualquer pessoa . Sujeito Passivo: Criança/ adolescente . Formal . Tipo penal Misto Alternativo: vender (instantâneo) ou expor a venda (Permanente) Divulgação (Difusão) da pedofilia . Utilizar qualquer meio para divulgar registro que contenha cena de sexo ou pornografia envolvendo Crianças e adolescentes. . Tipo penal misto. . A pena é diminuída se for pouca quantidade. . Se o material estiver guardado para denunciar, não há pena. Aliciamento de Menores . Classificação: Comum/doloso/comissivo/tipo penal misto alternativo. O adolescente não entra nesse caso, apenas a criança (pessoa de 0 a 12 anos incompletos), cabendo nele também suspensão condicional do processo LEI N. 13.441, DE 8 DE MAIO DE 2017/INFILTRAÇÃO VIRTUAL Permite a infiltração em casos dos crimes como os do ECA que envolvem pornografia infantil (arts. 240 a 241-D), do Código Penal (art. 159-A) e aqueles relacionados a dignidade sexual da criança. Em casos em que haja indícios de que uma pessoa está produzindo material pornográfico infantil (art. 240 do ECA) para venda, a autorização pode ser pedida ao juiz pela autoridade policial (por meio de representação) ou por um membro do Ministério Público (por meio de requerimento). • Não poderá exceder o prazo de 90 dias. • Eventuais renovações: totalizando 720 dias. INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA 255 e 256 . Exibir filme, trailer, show que não é apropriado para crianças, bem como locadora de filmes. . Respeitar o cadastro de adoção. . Deixar o médico/enfermeiro de comunicar a vontade de colocar a criança para adoção. . Pessoa Jurídica fornecer bebida ou algo que cause dependência ao menor. AUTORIZAÇÃO PARA VIAJAR . Menor de 16 não pode viajar pelo território nacional sem acompanhamento de responsável ou autorização dos pais ou juiz. . Viagem p exterior: regra geral autorização do juiz. Exceto se estiver com ambos os pais ou um pai e autorização do outro com firma reconhecida. . Viagem em território nacional: . Acompanhado de um responsável, parente até 3 grau, ou autorização do juiz. . Obs: Primo é parente de 4 grau. DA PREVENÇÃO . Art. 70 ECA e 227 CF, É dever de todos prevenir a ocorrência de violação ou ameaça a direito. . Entes públicos devem agir de maneira articulada para a criação de políticas públicas para proibir castigo físico ou tratamento cruel/degradante. . Art. 18 – A : Castigo físico = envolve lesão, força física. . Tratamento cruel ou degradante= ridiculariza, humilha ou ameaça a criança. . Ações: Campanhas educativas, capacitação de profissionais ... 70-A Proibições: . Venda de armas e munições, bebida alcoólica, substancia que possa causar dependência, fogos de estampido que possa causar lesão = crime. Bilhete lotérico, revistas pornográficas= infrações administrativas / multa. MEDIDAS APLICADAS AOS PAIS Art. 129 ECA . Perda da guarda, obrigação de matricular menor na escola, destituição do poder familiar, inclusão em programa de auxilio, encaminhamento para tratamento psicológico/psiquiátrico, destituição da tutela. DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE . Difusos: natureza indivisível . Coletivos: indivisíveis de grupos Ações de responsabilidade por ofensa ao direito da criança: Vara da infância e juventude Art. 208. Rol exemplificativo, pode ser cobrado via judicial todos os demais direitos. Competência absoluta: 209. todas serão propostas no foro do local onde ocorreu ou deva ocorrer a ação ou omissão Home Scream: ensino domiciliar não é direito público subjetivo, mas pode ser feito mediante Lei Federal. Vacinação: obrigatória, é infração administrativa dos pais RECURSOS Caso um adolescente se oponha à medida socioeducativa posta, ele deverá recorrer seguindo a sistemática processual civil (e não a sistemática processual penal). I - Os recursos serão interpostos independentemente de preparo; II - Em todos os recursos, salvo nos embargos de declaração, o prazo para o Ministério Público e para a defesa será sempre de 10 (dez) dias; (Redação dada pela Lei n.º 12.594, de 2012) III - Os recursos terão preferência de julgamento e dispensarão revisor; VII - Antes de determinar a remessa dos autos à superior instância, no caso de apelação, ou do instrumento, no caso de agravo, a autoridade judiciária proferirá despacho fundamentado, mantendo ou reformando a decisão, no prazo de cinco dias; VIII - Mantida a decisão apelada ou agravada, o escrivão remeterá os autos ou o instrumento à superior instância dentro de vinte e quatro horas, independentemente de novo pedido do recorrente; se a reformar, a remessa dos autos dependerá de pedido expresso da parte interessada ou do Ministério Público, no prazo de cinco dias, contados da intimação. (JUIZ NECESSÁRIO DE RETRATAÇÃO). OBS. EFEITOS NA AÇÃO DE ADOÇÃO: Art. 199-A. A sentença que deferir a adoção produz efeito desde logo, embora sujeita a apelação, que será recebida exclusivamente no efeito devolutivo, salvo se se tratar de adoção internacional ou se houver perigo de dano irreparável ou de difícil reparação ao adotando. (Incluído pela Lei n.º 12.010, de 2009). O legislador traz um regramento específico para o efeito devolutivo somente para adoção, com exceção para adoção internacional (nos casos de dano irreparável), gerando um vazio em relação aos demais temas, a exemplo da medida socioeducativa. Súmulas cabe princípio da insignificância em matéria de ato infracional. relatório técnico não vincula o Juiz. medida de semiliberdade não se vincula a taxatividade do 122. a internação provisória não pode exceder o prazo máximo de 45 dias. internação sanção não pode exceder o prazo de até 3 meses. Súmula 338 – A prescrição penal é aplicável nas medidas socioeducativas. completar a maioridade não impede a aplicação de medida socioeducativa (até 21 anos). Critério biológico, idade na época do fato. atos infracionais compreendidos na remissão não caracterizam antecedentes e nem responsabilidade. Ação de investigação de paternidade é imprescritível. Corrupção de menores no ECA é um delito formal, independe do resultado. Súmula 108 – A aplicação de medidas socioeducativas ao adolescente, pela prática de ato infracional, é da competência exclusiva do juiz. Súmula 265 – é necessária a oitiva do menor infrator antes de decretar-se a regressão da medida socioeducativa. Súmula 342 – No procedimento para aplicação de medida socioeducativa, é nula a desistência de outras provas em face de confissão do adolescente. Súmula 383 – A competência para processar e julgar as ações conexas de interesse de menor é, em princípio, do foro do domicílio do detentor da sua guarda. Súmula 492 – O ato infracional análogo ao tráfico de drogas, por si só, não conduz obrigatoriamente à imposição de medida socioeducativa de internação do adolescente. (apenas se houver reiteração delitiva) Súmula 500 – A configuração do crime do art. 244-B do ECA independe da Prova da efetiva corrupção do menor, por se tratar de delito formal. Súmula 593 – O crime de estupro de vulnerável se configura com a conjunção carnal ou a prática de ato libidinoso com menor de 14 anos, sendo irrelevante eventual consentimento da vítima para a prática do ato, sua experiência sexual anterior ou existência de relacionamento amoroso com o agente. Súmula 605 - A superveniência da maioridade penal não interfere na apuração de ato infracional nem na aplicabilidade de medida socioeducativa em curso, inclusive na liberdade assistida, enquanto não atingida a idade de 21 anos. Observações:
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