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Uso inadequado de equipamentos de proteção individual
Quando buscamos símbolos de representação para segurança do trabalho nas empresas, sempre nos deparamos com logotipos de capacetes, óculos de segurança, máscaras respiratórias, ou outros equipamentos de proteção individual – EPI. Enraizado na cultura prevencionista, esse recurso muitas vezes é utilizado de maneira inadequada, tornando-se essencial ao profissional prevencionista conhecer a sua correta aplicação para garantia da saúde e integridade dos trabalhadores 
 Objetivos da aula
Para o conteúdo a seguir iremos abordar a importância do EPI – Equipamento de Proteção Individual e as possíveis consequências de seu mau uso, destacando aspectos históricos, conceituais e aqueles importantes para manutenção de medidas protetivas e práticas para sua utilização eficiente e adequada, conhecendo as exigências legais e consequências de não atendê-las, trazendo um case prático sobre o papel da empresa no uso do equipamento pelos trabalhadores.
 
Resumo
Conhecido desde a antiguidade, os equipamentos de proteção individual desempenham um papel crucial na proteção da saúde e segurança, prevenindo o surgimento de doenças ocupacionais.
O EPI, possuindo como definição: todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho, foi descrito oficialmente pela primeira vez por Plínio, escritor romano, (23-79 d.C.), que descreveu, em seu tratado “De Historia Naturalis”, as condições de saúde dos trabalhadores com exposição ao chumbo e poeiras. Ele fez uma descrição dos primeiros equipamentos de proteção respiratórios conhecidos, como panos ou membranas de bexiga de animais para o rosto.
Porém, quando observamos as armaduras que os soldados romanos utilizavam para proteção individual, muito antes do registro de Plínio, percebemos que esse conceito de equipamentos é muito mais antigo do que podemos imaginar.
No Brasil, a NR-06 de Equipamentos de Proteção Individual – EPI, é quem dispõe das diretrizes de objetivos; campo de aplicação; disposições gerais; informações; competências; comercialização; utilização; responsabilidades da organização, dos trabalhadores, dos fabricantes e importadores; treinamentos e Certificado de Aprovação CA, para uso desses equipamentos.
Através dessa mesma norma podemos observar as possibilidades de campo de aplicação de equipamentos de proteção individual em comparação às partes do corpo que poderão ser protegidas.
Fonte: MELERO, Anexo I – NR 06 do Ministério do Trabalho, 2022.
Os equipamentos de proteção individual devem ser utilizados para o fim ao qual se destinam, porém, com frequência são observadas situações que contradizem essa diretriz. Para exemplificar, existem diversos tipos de máscaras de proteção individual, para um diversificado número de produtos químicos, por esse motivo, é muito comum observar medidas de controle respiratórias equivocadas, fornecendo muitas vezes máscaras para outros fins que não aqueles correspondentes às atividades, colocando em risco a integridade e saúde dos trabalhadores.
Outra situação comum é o uso de EPI fora do ambiente de trabalho, quando, por exemplo, o trabalhador utiliza o calçado de segurança em outros momentos que não os relacionados às suas atividades profissionais, podendo danificar o equipamento, diminuindo sua eficácia na proteção contra os riscos ocupacionais.
Assim, podemos observar que muitos acidentes de trabalho podem ocorrer derivados do uso inadequado de equipamentos de proteção individual, como aqueles impróprios ao tipo de atividade, ou em mau estado de conservação, ou sem o treinamento para utilização, potenciais ocorrências geradoras de acidentes de trabalho e consequentes doenças ocupacionais.
Os prejuízos pelo não uso dos equipamentos podem se estender não apenas para os trabalhadores, que colocam em risco sua saúde, mas também poderão sofrer demissão por justa causa, constituindo ato faltoso quando na recusa injustificada ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa, mas também para a empresa, que estará sujeita a prejuízos pela ausência do trabalhador acidentado em suas dependências, bem como poderá ser autuada por fornecer EPI de maneira inadequada aos trabalhadores.
Em várias ocasiões, profissionais de prevenção encontram dificuldades em criar hábitos de utilização de EPI pelos trabalhadores, isso ocorre pelo fato que o uso desse recurso pode aumentar os pré-requisitos para realização das tarefas, além de ser considerado desconfortável para muitos profissionais, no entanto, podem ser adotadas metodologias contínuas para incentivo da prática de emprego de EPI.
Reconheça: Comemore resultados positivos, destaque os resultados e a relação do uso dos equipamentos de proteção e outras medidas como fatores essenciais. Todos os índices que merecem destaque devem ser divulgados.
Campanhas: Utilize mídias como: e-mails, cartazes, quadros de aviso, faixas para divulgar o uso do EPI. Promova desafios de desempenho entre filiais, setores, ou departamentos da empresa.
Normas Internas: Crie procedimentos internos com as características das atividades desenvolvidas e ambientes de trabalho de cada local. Isso facilita a aplicabilidade da medida de proteção por torná-la customizada, além de garantir o gerenciamento da utilização dos EPIs.
Palestras e Treinamentos: Além dos treinamentos obrigatórios, promova palestras motivacionais, incentivando o uso do EPI com exemplos práticos do dia a dia.
A Norma regulamentadora NR-6, estipula obrigatoriedades para empregadores e trabalhadores quanto aos equipamentos de proteção individual.
Responsabilidades das empresas: substituir imediatamente o EPI quando danificado ou extraviado; responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada, registrar o fornecimento do EPI ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.
Responsabilidades dos trabalhadores: Usar o EPI, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; responsabilizar-se pela guarda e conservação do EPI; comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
Casos que resultam em finais felizes têm sido constantemente noticiado pela imprensa, como foi o que ocorreu com o trabalhador da construção civil “Leandro Moreira”, que teve a vida salva e voltou a trabalhar após oito dias de recuperação de um acidente de trabalho. O retorno só foi possível pelo fato de estar utilizando capacete (EPI) no momento que foi atingido na cabeça por um balde cheio de massa de concreto, enquanto trabalhava.
O fato chamou a atenção da imprensa local e trouxe uma maior conscientização da importância do uso de equipamentos de proteção individual no trabalho, sendo que depois do tratamento médico, o azulejista foi recebido pelos colegas da obra, todos usando capacete e outros equipamentos de segurança.
 
Como aplicar na prática o que aprendeu
Mediante ao aprendizado e entendimento conceitual sobre Equipamentos de Proteção Individual – EPI, o profissional prevencionista poderá desenvolver melhores aplicações desse tipo de recurso na segurança do trabalho, observando o equipamento mais adequado para cada tipo de atividade, ambiente e parte do corpo do trabalhador a ser protegida.
Conforme observado durante a aula, existem consequências para o mau uso do EPI, que podem levar a ocorrências de acidentes de trabalho e surgimento de doenças ocupacionais.
Observamos que podem ser adotadas ações voltadas ao incentivo de boas práticas no uso de equipamentos de proteção individual, comemorando resultados positivos, utilizando mídias internas da empresa para promoção do seu uso, criando procedimentos internos com as características das atividades desenvolvidas e ambientes de trabalho de cada local, facilitando a aplicabilidade da medida de proteção, bem como criar e ministrar treinamentos obrigatórios, somando palestrasmotivacionais, incentivando o uso do EPI com exemplos práticos do dia a dia.
 
Conteúdo bônus
Conforme regra da NR-1, a aplicação de medida de proteção por EPI deverá ser precedida de outras recursos para controle dos riscos ocupacionais, assim, recomenda que quando comprovada pela organização a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva, ou quando não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação ou, ainda, em caráter complementar e emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo hierarquicamente em primeiro lugar a utilização medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho para depois recorrer à utilização de equipamento de proteção individual - EPI.
 
 
Referência Bibliográfica
Norma Regulamentadora No. 6 | Brasília | Ministério do Trabalho e Previdência. Disponível em: <https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-06-atualizada-2022.pdf>. Acesso em: 7 jul. 2022.
Introdução a Higiene Ocupacional | São Paulo | FUNDACENTRO - Fundação Jorge Duprat Figueiredo. Disponível em: < http://antigo.fundacentro.gov.br/biblioteca/normas-de-higiene-ocupacional>. Acesso em: 7 jul. 2022.  
Trabalhador que foi salvo pelo capacete volta a trabalhar | Cascavel | Sintrivel. Previdência. Disponível em:< https://sintrivel.com.br/noticia/trabalhador-que-foi-salvo-pelo-capacete-volta-a-trabalhar/>. Acesso em: 7 jul. 2022.
Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho – SMARTLAB | Brasília | MPT – Ministério Público do Trabalho. Disponível em: < https://smartlabbr.org/sst  >. Acesso em: 7 jul. 2022.
01
Qual definição correta para EPI – Equipamento de Proteção Individual?
02
São exemplos de possíveis causas de ocorrências de acidentes de trabalho por uso inadequado de EPI:
03
Poderão sofrer demissão por justa causa, constituindo ato faltoso quando na recusa injustificada ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa. Essa afirmação é voltada para:
04
Qual ação a seguir não corresponde à promoção de incentivo da prática de emprego de EPI.