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Carolina Siqueira – 2º Período – » Sistema circulatório: sistema que vão passar líquidos que vão fluir pelo corpo, algum desses líquidos estarão totalmente dentro de sistemas de canais e alguns desses líquidos vão estar em tecidos e podem entrar nesses canais. » Sistema arteriovenoso – fechado, todo o sangue está dentro do coração ou de artérias e veias. » Pequena circulação: a partir do sangue que sai do coração vai para os pulmões fazer a troca gasosa – hematose, volta oxigenado para o coração e esse sangue é distribuído para todos os tecidos. Constituição: 1. Sistema Sanguíneo: • Coração e pericárdio • Vias condutoras • Nervos do coração • Complexo estimulador do coração 2. Sistema Linfático: • Vias condutoras • Órgãos Linfoides – Linfonodos e Tonsila » Sistema linfático é aberto. Uma maneira de fazer uma “contenção” para que algo mais grave não aconteça. » Líquido que está nos tecidos, entre as células, liquido no tecido intersticial – decorrente da chegada do sangue através das artérias, que vão se dividindo, e vai distribuindo para determinados tecidos e esse sangue é recolhido por veias e capilares, para fazer com que esse sangue volte para o coração. O sangue chega com pressão, o coração bombeia, mas as veias não possuem a pressão para que volte todo o sangue, com isso precisa de um sistema de captação desse liquido que é o sistema linfático. Esse sistema retira o excesso de liquido que fica acumulado e que não é levado pelo sistema venoso. Esse sistema termina em uma veia, por isso não é um sistema fechado. » Função: retirada do excesso de liquido que fica no tecido - fisiologicamente. » Quando há uma lesão/trauma vai ter uma lesão tecidual e a necessidade de reparo – para que o reparo aconteça é preciso que tenha células de reparo em grande quantidade, para que essas células entrem no tecido é preciso que aumente a permeabilidade vascular, com isso aumenta o espaço entre as células do vaso, consequentemente aumenta a saída de liquido, com isso há o edema. O edema é uma consequência de a permeabilidade vascular aumentar o espaço. » Câncer – a principal via de metástase é venosa. Analisar a cadeia linfática porque faz parte da drenagem corporal. Sistema linfático é uma maneira de fazer uma “contenção” de algo que venha a poder trazer um processo mais grave. 3. Sistema Hematopoiético: • Medula Óssea • Órgãos • Linfoides • Baço • Timo » ARTÉRIA IRRIGA – sai do coração » VEIA DRENA – chega no coração » Artéria não dá origem a veia e nem veia dá origem artéria » Artéria dá origem a artéria e irrigam – dá uma série de ramos Por convenção: tudo que sai do coração é artéria, independente do que está passando nos vasos sanguíneos, inclusive o sangue venoso que está indo para os pulmões. » O coração é uma bomba muscular que ejeta sangue para a grande circulação – órgãos e tecidos – e recebe o sangue que passou por esses tecidos para ir para a pequena circulação que é – coração → Pulmão → Hematose → Coração. » O sangue que está no coração e é ejetado para os pulmões leva sangue venoso, mas vai para os pulmões pela artéria pulmonar. O que chega sempre é veia, após a hematose o sangue oxigenado volta para o coração pelas veias pulmonares. Carolina Siqueira – 2º Período - Dupla • Circulação Pulmonar • Circulação Sistêmica - Fechada - Completa » O coração é uma estrutura predominantemente muscular; não depende do sistema nervoso central para funcionar. Sistema de condução do coração – fibras cardíacas especializadas (originadas na embriogênese). O sistema nervoso autônomo influencia, como em casos que ocorre uma descarga adrenérgica o SN Simpático agindo no coração aumenta a frequência cardíaca. SN Parassimpático agir faz com que haja uma bradicardia. Quando interrompe o SNA não significa que o coração vai parar, pois ele tem o sistema próprio de condução que NÃO é de nervos, são FIBRAS CARDÍACAS ESPECIALIZADAS (exemplo - em morte encefálica). » Não deve fazer atividade física durante a digestão, por exemplo, porque o fluxo sanguíneo cerebral diminui. » O coração tem sua característica de autoestimular, não precisa do sistema nervoso e sua função é distribuir o sangue. » Quem nutre o coração são as coronárias, que saem da aorta, irrigam o coração para que esse possa distribuir todo o sangue. Quando há uma obstrução das coronárias ocorre o infarto do miocárdio. ▪ “Coração direito” = só passa sangue venoso ▪ “Coração esquerdo” = só passa sangue arterial • Artéria pulmonar sai do ventrículo direito • Artéria aorta sai do ventrículo esquerdo • Artéria aorta está à direita da artéria pulmonar (elas se cruzam – “X”) !!! Cuidado com as cores!!! SISTEMA SANGUÍNEO Funções: • Transporte de nutrientes, hormônios • Veículo para eliminação de resíduos do metabolismo celular (linfa) • Transporte de células do sistema de coagulação • Transporte de células de defesa • Transporte de gases VIAS CONDUTORAS • Artérias: transporte de sangue sob alta pressão e alta velocidade (parede com mais musculatura para resistir a pressão) • Veias: transporte sob baixa pressão. Paredes finas. Importante reservatório. (possui mais tecido elástico) • Capilares: trocas entre sangue e espaço intersticial. Constituído por camada única de células endoteliais. Veias largas, dilatadas e formam as varizes Varizes de membro inferior – falha de função da parede/ estrutura venosa, capacidade de retorno do sangue diminuída – sangue extasiado, pouco funcional – aumenta as chances de formar trombos (quando esse trombo descola pode cair na coronária, artéria pulmonar, cerebral e segmentos de artérias e causar embolias) As varizes comprometem o bom fluxo sanguíneo Carolina Siqueira – 2º Período SISTEMA VASCULAR • Túnica íntima - revestimento endotelial • Túnica média (muscularis) • Túnica externa (adventícia) Estrutura dos vasos: 1-Túnica externa: é composta basicamente por tecido conjuntivo. Nesta túnica encontramos pequenos filetes nervosos e vasculares que são destinados à inervação e a irrigação das artérias. Encontrada nas grandes artérias somente. 2-Túnica média: é a camada intermediária composta por fibras musculares lisas e pequena quantidade de tecido conjuntivo elástico. Encontrada na maioria das artérias do organismo. 3-Túnica íntima: forra internamente e sem interrupções as artérias, inclusive capilares. São constituídas por células endoteliais. » Uma característica que as artérias não tem, mas que uma boa parte das veias possuem são as válvulas, principalmente na região inferior. Cada vez que a panturrilha contrai o sangue flui para o coração. O fluxo é unidirecional. Quando passa do membro inferior e está na cavidade pélvica e abdominal, não tem músculos que vão apertar, tem pressão intracavitária – quando inspira – tórax abre – diminui a pressão dentro do tórax e dentro do abdome aumenta, expiração – caixa toráxica fecha – aumenta a pressão. A veia jugular não tem válvula. » Não deve espremer espinha no triângulo perigoso da face – não tem válvulas SISTEMA VASCULAR SISTEMA VASCULAR - ARTÉRIAS • Artérias elásticas: próximas ao coração- elastina e colágeno em grande quantidade • Artérias musculares ou condutoras: contém espessa camada de músculo liso, suprido por fibras vasoconstritoras do simpático. São as principais responsáveis pela resistência periférica total (RPT) • Arteríolas: são artérias de pequeno calibre, com características e funções semelhantes às artérias musculares. Também são capazes de potente vasoconstrição, contribuindo para a RPT. • Próximo à extremidade capilar, o músculo liso circular das arteríolas forma anéis, chamados de esfíncteres pré-capilares, que controlam o fluxo de sangue para os capilares. • Capilares: paredes finas, com camada única de células endoteliais e lâmina basal. Carolina Siqueira – 2º Período SISTEMAVASCULAR – VEIAS • Levam o sangue para o coração • Têm parede fina e “transparente” • Circulação passiva, dependente da musculatura estriada adjacente sem pressão ou pulsação • Alta distensão e número maior que as artérias: compensação para fluxo lento • Contêm válvulas, que mantêm o fluxo unidirecional, mas dependente de músculos próximos • Algumas regiões não possuem válvulas: • Encéfalo e pescoço • Plexo venoso para-vertebral » Lugar de muitas metástases por não ter válvulas – metástase óssea na coluna vertebral » Em casos de operações que necessitam de repouso – fisioterapia e profilaxia trombolítica » Por exemplo fratura de quadril a pessoa precisa ficar muito tempo deitada, com isso precisa fazer um estimulo no membro inferior – dorsiflexão do pé – para contrair e o sangue dentro das veias não fique parado. A profilaxia trombolítica é para evitar a formação de trombo e que esse se desloque até artérias (depende do tamanho e da quantidade de trombos) » Pessoas mais velhas tem mais chance de sobreviver ao infarto do que os jovens, porque o coração de uma pessoa mais velha tem mais colaterais – sistema de distribuição. CORAÇÃO Conceito e Função: Generalidades: • Volume do coração=volume do próprio punho • Peso médio=300g • Coração propulsiona 70ml de sangue a cada contração • Contrações rítmicas=72/min • Em 1 minuto, o sangue circula pela grande e pequena circulação e retorna ao ponto de origem Carolina Siqueira – 2º Período » Fratura de esterno (esterno para dentro) - esquírola óssea (fragmento ósseo – pontas) – parte do coração afetada é normalmente, em trauma cardíaco, ventrículo direito e átrio direito. » Coração repousa sobre o diafragma (“aquele que deixa passar”), que separa o tórax do abdome. » O ápice do coração fica aproximadamente na linha hemiclavicular (mais próximo da parede), aproximadamente no sexto espaço intercostal. - Foco mitral: situa-se no 5º espaço intercostal (EIC) esquerdo na linha hemiclavicular e corresponde ao ictus cordis. Formação sacular que envolve o coração e os vasos da base, com camada externa fibrosa e camada interna serosa, preenchida por liquido viscoso. Músculo cardíaco – miocárdio » Hábito de fazer atividade física continuamente – coração aumentado fisiologicamente » Atleta vai ter cardiomegalia – demanda maior, precisa que o coração bata com mais força e hipertrofia, porque tem maior fator de ejeção. E quando está em repouso o coração bate menos - bradicardia, devido ao coração ser mais forte. » Coração está localizado no mediastino, entre os pulmões, revestido pelo pericárdio (saco fibroso). - Sístole – contração - Diástole – relaxamento » Função do pericárdio = delimita/ limita o espaço e movimentos para que não haja colapso circulatório (proteção). O coração não pode ter a capacidade de fazer movimentos bruscos, apenas bater. Se em alguma cirurgia precisar retirar o pericárdio é preciso reconstruir, visto que se por acaso o coração rodar o indivíduo morre. O pericárdio é fixado no diafragma. » Resumindo, a função do pericárdio é dar uma limitação para o coração (dinâmica cardíaca) e uma certa proteção. » Coração não precisa de nervos para funcionar, mas chegam nervos nele, como o frênico, para acelerar ou diminuir o ritmo e, esses nervos, chegam através do pericárdio. » Coração não tem sensibilidade de toque, calor, frio, mas em um infarto sente dor, porque faz respiração anaeróbica, produz ácido lático e afeta na percepção dolorosa. » A dor depende do tipo de receptor. » Face anterior = face esternal Carolina Siqueira – 2º Período PERICÁRDIO • Membrana fibro-serosa em forma de bolsa que recobre o coração Fibroso: diafragma, esterno e órgãos do mediastino; Seroso: o Lâmina visceral ou epicárdio, que reveste e adere ao miocárdio, o Lâmina parietal, que reveste internamente o pericárdio fibroso. Cavidade Pericárdica Pericárdio: » Membrana com tecido conjuntivo, com certa elasticidade, firme, fixada ao diafragma (aquele que deixa passar) » Objetivo é envolver o coração e dar limitação e fixação. » A sístole e a diástole fazem com que o coração tenha movimento. » Vasos da base não podem sofrer danos, visto que está o maior fluxo sanguíneo venoso e arterial, se o coração sofrer algum tipo de movimento que possa comprometer a estrutura da base, o problema será em todo o sistema circulatório. » Diafragma é um músculo que separa fisicamente tórax do abdome. » Não existe separação física do tórax para o pescoço, se distingue por pontos anatômicos » Veia cava inferior – traz sangue de toda região inferior para chegar ao coração e para isso perfura o diafragma, entre a veia cava e o forame no diafragma existe tecidos fibrosos e elásticos que fecham hermeticamente o diafragma de maneira que o entorno da veia cava será preenchido. » O liquido que está no abdome não sobe e o liquido pleural não se comunica com o abdome » Pericárdio está fixado no diafragma, assim como está fixado em estruturas vasculares como aorta, veia cava superior, artéria pulmonar... » O pericárdio se “fecha” unindo a estrutura na parte de cima e de baixo, por exemplo, na parte de cima o pericárdio se funde com a camada mais externa do vaso (túnica adventícia), todas as projeções de veia e artérias tem fixações no diafragma (?), com isso não tem saída do liquido » Liquido pericárdico: lubrificante que diminui o atrito entre o coração e pericárdio e com isso o coração consegue ter uma boa dinâmica de contração e relaxamento sem muito desgaste em termos de contato. » Pericárdio tem relação anatômica anteriormente com o esterno e posteriormente com a traqueia, esôfago e terão ligamentos. Carolina Siqueira – 2º Período Formação do pericárdio » 3 lâminas » Lâmina mais externa = pericárdio fibroso – mais espesso - » Pericárdio seroso é subdividido em duas lâminas Lâmina parietal: próxima do pericárdio fibroso Lâmina visceral: próxima ao coração » Liquido pericárdico fica entre as duas lâminas serosas → parietal e visceral » Lâmina visceral é o epicárdio » Pericárdio seroso visceral = epicárdio = coração » Epicárdio é a camada mais externa do coração » Quando a lâmina parietal se dobra e recobre o tórax é lâmina visceral e está fixada no tórax então ela também é coração. » Infecção bacteriana que compromete o pericárdio – PERICARDITE BACTERIANA – produz secreção purulenta, não é o liquido que faz a lubrificação, porque tem pus, processo inflamatório e vai diminuir a lubrificação e ausculta um atrito pericárdico. » O espaço que o liquido pericárdico fica é virtual e com a pericardite passa a produzir muita secreção e aumenta a quantidade de liquido pericárdico e, com esse afastamento torna-se um espaço real. » Se não tratado tem a restrição da capacidade do coração funcionar, não consegue fazer diástole e o sangue não chega e não ejeta, ou seja, coração não consegue bombear, com isso o paciente tem um tamponamento cardíaco, choque sistêmico. » Pericardite é inflamação » Derrame pericárdico = liquido em maior quantidade » Derrame pericárdico pode ser hemorrágico = acúmulo de sangue CORAÇÃO - Coração repousa sobre o diafragma e entre os pulmões – mediastino CORAÇÃO: Estruturas de Paredes Miocárdio: maior porção da estrutura do coração Endocárdio: lâmina Epicárdico: lâmina – pericárdio seroso visceral = coração CORAÇÃO - ENDOCÁRDIO • Reveste a parte interna das paredes atriais e ventriculares • Constituído principalmente por células endoteliais • Possui camada subendocárdica: vasos, filetes nervosos e tecido condutor. Carolina Siqueira – 2º Período CORAÇÃO – MIOCÁRDIO • Camada média muscular • Formada por fibras musculares cardíacas e feixes de tecido conjuntivo fibroso interligados que dão sustentação à musculatura cardíaca, às valvasátrio-ventriculares e contribuem para a preservação da forma do coração • Grande responsável pela função de bomba o coração » Do lado direito passa sangue venoso e do esquerdo arterial » Não se comunica sangue venoso com arterial » Segmento do sangue venoso: veia cava → átrio direito → ventrículo direito → artéria pulmonar → pulmão → hematose → veias pulmonares → átrio esquerdo → ventrículo esquerdo → aorta » Quando tem uma comunicação interatrial ou interventricular, devido a má formação congênita → bebê com cianose – porque ocorre a mistura de sangue oxigenado » Ventrículo esquerdo é mais espesso porque a força que o musculo faz é maior, visto que o sangue vai para todo o corpo » Ventrículo direito faz uma força menor, com isso é menos espesso que o esquerdo, visto que o sangue vai para os pulmões fazer hematose » Mais força do lado esquerdo em relação ao direito, com isso tem uma hipertrofia » Atleta → cardiomegalia fisiologia, porque a demanda é maior, devido a necessidade. LEI DO TUDO OU NADA: Se o impulso nervoso não atinge um limiar mínimo sensível pela fibra muscular ela permanece inerte, mas se o estímulo atinge valor igual ou maior ao do limiar ela contrai de forma máxima. CORAÇÃO - Estruturas Internas » Do lado direito passa sangue venoso e do esquerdo arterial » Região interventricular: tecido predominantemente muscular » Região interatrial: tecido predominantemente fibroso Carolina Siqueira – 2º Período • Câmaras superiores: átrios direito e esquerdo • Câmaras inferiores: ventrículos direito e esquerdo • Valvas internas: tricúspide, mitral (bicúspide), pulmonar e aórtica • Artérias e veias coronárias - Vasos da Base: Aorta, Artéria Pulmonar, VCS, VCI, Veias Pulmonares • Sistema de formação e condução do estímulo elétrico TEM QUE SABER » Ventrículo esquerdo → sai artéria aorta » Ventrículo direito → sai artéria pulmonar (leva sangue venoso) → tronco da artéria pulmonar dá origem a duas artérias pulmonares e quatro veias (saem duas veias de cada lado dos pulmões). » Entre os átrios e os ventrículos existem barreiras físicas, porque o sangue chega no átrio, enche o átrio e esvazia para o ventrículo ejetar seja para aorta ou para o pulmão Valvas atrioventriculares » Valva tricúspide é do lado direito, entre o átrio e o ventrículo direito » Valva mitral ou bicúspide é do lado esquerdo, entre o átrio e o ventrículo esquerdo. OBS: é valva, porque possui válvulas. Bicúspide = 2 cúspides/válvulas. Tricúspide = 3 cúspides/válvulas » As valvas servem para fazer um “delay”/ espaço entre átrios e ventrículos no enchimento → sangue chega pelo lado direito pelas veias cavas, enche o átrio direito, chega no átrio esquerdo pelas veias pulmonares, enche o átrio esquerdo e tem a contração, que joga o sangue do átrio para o ventrículo é o TUM. » Sístole contrai o átrio e o ventrículo para o sangue ser jogado do átrio para o ventrículo e desse para a pulmonar ou para a aorta, então há um pequeno espaço de tempo entra a contração atrial e a contração ventricular, porque precisa que o sangue desça do átrio para o ventrículo para que esse possa contrair – é muito rápido e não tem percepção na ausculta. » O sangue passa para o ventrículo e esse contrai, parte do sangue não volta porque tem as valvas → se falhar tem insuficiência bicúspide, mitral – sobrecarga atrial, sobrecarga com aumento de volume – coração hipertrofia, retenção de sangue onde não deveria – insuficiência de valvas → troca de valva Endocardite que comprometeu a valva mitral → pode levar a complicações a distância Valvas semilunares - Valva semilunar aórtica - Valva semilunar pulmonar » No ventrículo tem o músculo papilar » No átrio tem o músculo pectíneo » Se a fossa oval não se fechar é uma má conformação congênita chamada de comunicação interatrial e ocorre a mistura de sangue Carolina Siqueira – 2º Período » Cordas tendíneas: são fixadas no músculo do coração, ou seja, fixam a parede ventricular as valvas, através de projeções dos músculos papilares. » Se por algum motivo romper o musculo papilar ou a corda, vai ter insuficiência valvar VENTRÍCULOS » Quando o sangue está saindo do átrio e indo para o ventrículo a válvula está aberta e quando o ventrículo contrai fecha a válvula e escuta o TUM. O TA são as semilunares aórtica e pulmonar se fechando. ESTRUTURAS VALVARES • Conjunto de estruturas que tornam possível a abertura e fechamento dos canais de comunicação entre as câmaras e as grandes artérias do coração. • Constituídas por: Anel fibroso: sustentação às cúspides Cúspides: membranas de tecido conjuntivo, ligadas ao anel fibroso e às demais cúspides (conjunto de cúspides = valva) Cordas tendíneas: filamentos de tecido conjuntivo que prendem as cúspides aos músculos papilares Músculos papilares: evitam a inversão das cúspides durante a sístole Carolina Siqueira – 2º Período CORAÇÃO - ESTRUTURAS VALVARES » Anel fibroso: esqueleto cardíaco – fica mais na parte central → tecido fibroso para ancoragem/fixação » Anel fibroso é parte do esqueleto que fica ao redor das valvas CORAÇÃO - ESTRUTURAS VALVARES »Todo sangue venoso chega no átrio direito »Quem nutre o coração são as coronárias »Veias cardíacas drenam o sangue do coração que chega no AD »Diástole: sangue vai estar saindo do coração, as valvas atrioventriculares precisam estar abertas para o sangue sair do átrio para o ventrículo, ao mesmo tempo vai está acontecendo o retorno do sangue que vai encher as coronárias, visto que a valva fica fechada para evitar que esse sangue volte para os ventrículos. »As atrioventriculares estão abertas na diástole, para passar o sangue do átrio para o ventrículo e as semilunares vão estar fechadas para que não haja o refluxo. - TUM = fechamento das valvas atrioventricular - TA = fechamento das valvas semilunares » As valvas atrioventriculares e semilunares não estão abertas e fechadas ao mesmo tempo, porque ao mesmo tempo que está indo sangue do átrio para o ventrículo, tem sangue da artéria pulmonar e aorta retornando para o ventrículo, elas têm que fechar para que não haja o retorno. Se falha a valva, tem-se uma insuficiência valvar – começa a ter refluxo, enche a cavidade que não era para receber mais sangue. Com isso, tem uma sobrecarga, precisa de mais força porque o volume é maior, o coração começa a hipertrofia – miocardiopatia hipertrófica. Se não controlar com medicamento é preciso trocar a valva. Carolina Siqueira – 2º Período VASCULARIZAÇÃO CARDÍACA: Arterial e Venosa » Todo tecido tem que ser nutrido direta ou indiretamente por vasos sanguíneos » As artérias coronárias são os primeiros ramos da artéria aorta e irrigam o coração, logo que ela se origina » São duas coronárias, uma direita e uma esquerda e se distribuem para todo o coração Coronária esquerda → Artéria Interventricular anterior ou descendente anterior (passa entre os ventrículos) → Ramo diagonal - maioria dos infartos do miocárdio (infarto – obstrução do fluxo sanguíneo – se o sangue não chega não chega oxigênio, o coração continua batendo como um todo, ou seja, vai trabalhar sem oxigênio – respiração anaeróbica – produção de ácido lático, que provoca dor, então dor precordial o indivíduo está tendo um sobrecarga de atividade com baixo fluxo e baixa oxigenação → Artéria circunflexa Coronária direita → Ramo marginal → Interventricular posterior (continuação da coronária direita) » Envolve a parte superior do coração – sulco coronário passa as coronárias e separa átrio e ventrículo » Artéria interventricular anterior passa no sulco interventricular anterior » Artéria interventricular posterior passa no sulco interventricular posterior (local do septo interventricular) Relembrando: Uma valva é constituída por válvulas Valva mitral ou bicúspide (2 válvulas) – entre o átrio e o ventrículo ESQUERDO Semilunar aórtica e semilunar pulmonar – 3 cúspides • Para que servem as valvas Quando há uma contração – SISTOLE – o sangue tem a tendência do sangue se direcionar para o local que está vazio; um dos locais é a aorta ou a pulmonar e o outro espaço são os átrios, caso não tenha barreiras ocorrerá o refluxo sanguíneo. Para que isso não ocorra as valvas se fecham, as quais são seguradas pelas cordas tendíneas que as fixam aos músculos papilares (exclusivos dos ventrículos). Não basta apenas ter as valvas, porque se não o próprio sangue empurraria, precisa da musculatura para segurar. Esse processo não acontece nas semilunares, aórtica e pulmonar, porque o sangue quando está vindo já fecha pelo contexto anatômico e a pressão é menor. Quando o sangue é empurrado pela sístole ventricular (do ventrículo esquerdo), quando relaxa – diástole - não tem mais pressão de ejeção, não tem força e também pela gravidade. Vascularização cardíaca O coração é uma estrutura predominantemente muscular Pericárdio e miocárdio – músculo estriado cardíaco Como qualquer célula, precisa ser nutrido. Isso é feito pelas artérias coronárias (que passam pelo suco coronário) As coronárias direita e esquerda saem da aorta, sendo os primeiros ramos da artéria aorta Toda a vascularização surge a partir da aorta Óstio – orifício de entrada das coronárias Carolina Siqueira – 2º Período Na diástole, quando o sangue não está mais sendo bombeado, o sangue, que por uma questão gravitacional não passou, faz um retorno e entra nas coronárias. O sangue que vai nutrir o próprio coração é na DIÁSTOLE atrioventricular O fechamento da valva semilunar aórtica, ou seja, no momento da diástole que o coração é nutrido. Os outros órgãos são nutridos na sístole OBS: aórtica e pulmonar = semilunares Tricúspide e mitral = atrioventriculares Diástole = sangue saindo do átrio para o ventrículo, para na sístole o ventrículo ejetar seja para os pulmões ou para o sistema. O sangue que está sendo ejetado está passando pela aorta e pela artéria pulmonar. Na diástole tem o relaxamento para receber de novo o sangue no ventrículo. Nesse momento, o sangue que está na curva não tem força de ejeção tende a cair e as valvas semilunares seguram e precisam estar fechadas, ou seja, está na diástole. Mal fechamento das valvas, o sangue passa e faz um sopro. OBS: Os sons podem mudar conforme haja alterações/defeitos/ deficiências nas valvas. OBS: Pericárdio = saco fibroso que envolve o coração. Esse saco possui um líquido dentro que irá diminuir o atrito. Uma inflamação do pericárdio produzirá pus, fibrina e etc, que formam um líquido mais viscoso, aumentando o atrito. É possível perceber um som diferente na hora da ausculta. LEMBRANDO: aorta sai do ventrículo esquerdo, porém ela é à direita da artéria pulmonar que sai do ventrículo direito, ou seja, ocorre um cruzamento. Artéria pulmonar leva sangue venoso (é artéria porque sai do coração) para os pulmões – hematose Artéria aorta leva sangue arterial que está indo para os órgãos OBS: os sangues não se misturam, só se misturam se tiver uma falha ou comunicação através do septo. - Comunicação interventricular (CIV) - Comunicação interatrial (CIA) RAMOS DA CORONÁRIA Artéria coronária esquerda: se ramifica em artéria circunflexa e a artéria interventricular anterior ou descendente anterior (que passa no sulco interventricular anterior), saindo da interventricular anterior tem um ramo diagonal. Artéria coronária direita: origina o ramo marginal. Além disso, continua para a região posterior que vai dar origem a artéria interventricular posterior (se comunica com a interventricular anterior) ou descendente posterior. Essas artérias fazem parte de uma grande rede de comunicação que se chama ANASTOMOSES, que servem para irrigar toda área cardíaca. Ramo diagonal é o ramo comum de ocorrência dos infartos Para que servem as anastomoses? - Caso haja interrupção do fluxo, como uma placa de ateroma, na região que o sangue não chega ocorre isquemia do tecido (falta de oxigenação), passando a realizar respiração anaeróbica com a produção de ácido lático, então isso é compensado pelas anastomoses. Ao longo do tempo, à medida que os vasos vão sendo obstruídos, ocorre uma neovascularização. Por isso um indivíduo com mais idade tem maior chance de sobreviver a um infarto fulminante do que um jovem, o qual não desenvolveu ainda uma circulação colateral adequada, então quando obstrui um ramo importante, como o ramo diagonal ou interventricular anterior, fica com uma área extensa sem suprimento sanguíneo, porque não tem colaterais, uma rede anastomótica capaz de dar suporte e, então, o coração sem oxigênio, principalmente no ventrículo esquerdo, perde a capacidade de fazer ejeção; área de infarto no jovem é maior. Quando tem a rede de anastomoses, colaterais, elas dão mais suporte de oxigenação. As coronárias percorrem o sulco coronário, que fica na região superior do coração O sulco coronário separa átrio de ventrículo Septo interventricular separa os ventrículos, que fica na mesma topografia dos sulcos interventriculares O ventrículo direito fica na face posterior voltado para o esterno ARTÉRIAS CORONÁRIAS • A Artéria Coronária Esquerda passa entre a aurícula esquerda e o tronco pulmonar. Divide-se em dois ramos: ramo interventricular anterior (ramo descendente anterior esquerdo) e um ramo circunflexo. A ramo interventricular anterior passa ao longo do sulco interventricular em direção ao ápice do coração e supre ambos os ventrículos. O ramo circunflexo segue o sulco coronário em torno da margem esquerda até a face posterior do coração, originando assim a artéria marginal esquerda que supre o ventrículo esquerdo. Carolina Siqueira – 2º Período • A Artéria Coronária Direita corre no sulco coronário ou atrioventricular e dá origem ao ramo marginal direito que supre a margem direita do coração à medida que corre para o ápice do coração. Após originar esses ramos, curva-se para esquerda e contínuo o sulco coronário até a face posterior do coração, então emite a grande artéria interventricular posterior que desce no sulco interventricular posterior em direção ao ápice do coração, suprindo ambos os ventrículos. - Toda a vascularização (de vermelho) é arterial. Esse sangue precisa voltar para ser drenado pelas veias, que vão voltar para o coração para ser jogada para os pulmões para fazer hematose. - Essas veias do coração (veias cardíacas) vão se juntar todas em um reservatório venoso (veia maior), seio coronário, que se localiza no sulco coronário. Esse seio coronário recebe milhares de veias. OBS: artéria não dá origem a veia, veia não dá origem a artéria. Veia drena, artéria irriga. Principais veias cardíacas: - Veia Cardíaca Magna (maior) - Veia Cardíaca Parva (menor) Desembocam no átrio direito – todo sangue venoso chega no átrio direito pelas veias cavas ou seio coronário. Seio coronário = seio venoso Carolina Siqueira – 2º Período Vista anterior Vista posterior SEIO VENOSO Seio coronário e veias cardíacas: O seio coronário é a principal veia do coração. Ele recebe quase todo o sangue venoso do miocárdio. Fica situado no sulco coronário abrindo-se no átrio direito. É um amplo canal venoso para onde drenam as veias. Recebe a veia cardíaca magna (sulco interventricular anterior) em sua extremidade esquerda, veia cardíaca média (sulco interventricular posterior) e a veia cardíaca parva em sua extremidade direita. Diversas veias cardíacas anteriores drenam diretamente para o átrio direito. Carolina Siqueira – 2º Período Doença coronariana: - Forma ao longo do tempo uma placa, que ao longo do tempo vai obstruindo progressivamente, até quea obstrução da passagem sanguínea seja intensa, que pode ocorrer o infarto. Pode começar com angina - Coração não é perceptível ao toque, calor, frio, mas é perceptível a ação química, o ácido lático produz irritação nas terminações nervosas. - Infarto é a necrose/ morte celular de determinada parte que não está sendo irrigada e pode acontecer em diversos órgãos. - Obstrução = placa de ateroma -Utilização de stent – quando chega no ponto, o balão distende. CORAÇÃO – VASOS DA BASE Os vasos da base são: -Tronco pulmonar, que origina as artérias pulmonares - Veias cavas - Artéria aorta Carolina Siqueira – 2º Período • Porções da Artéria Aorta Primeira porção (subindo): Artéria Aorta Ascendente - Saem as Artérias Coronárias Segunda porção (curva): Arco da Aorta - Lado direito: tronco braquiocefálico (saem artérias que vão para o braço, cabeça e pescoço) Artéria Carótida Comum → vai para cabeça e pescoço Artéria subclávia → vai para o braço - Lado esquerdo: saem separadamente, diretamente do arco da aorta. NÃO tem tronco braquiocefálico. Artéria Carótida Comum Artéria Subclávia Terceira porção (descendo): Aorta Descendente - A. Aorta descendente desce até a região abdominal - Ao descer, passa pelo tórax que é A. Aorta Descendente Torácica = Aorta Torácica - Perfura o diafragma, entra no abdome é A. Aorta Descendente Abdominal = Aorta Abdominal CORAÇÃO – SISTEMA ELÉTRICO Conjunto de estruturas responsáveis pela formação e propagação da atividade elétrica cardíaca 1. Formado por sistema de nós e feixes, todos constituídos por células especializadas para determinadas funções. 2. Constituição: Nó sinoatrial ou sinusal; Feixes intermodais; Nó atrioventricular; Feixe de His Fibras de Purkinje. - Nó sinusal ou nó sinoatrial: marcapasso natural - São células miocárdicas especializadas que se desenvolveram no período embrionário. NÃO é nervo. - Nó fica no átrio direito, próximo a veia cava superior e distribui a condução elétrica para os átrios até chegar no nó atrioventricular (próximo da valva tricúspide). Nó sinusal (átrio direito) → vias internodais → nó atrioventricular → feixes de His → Fibras de Purkinje (ápice do coração) → distribuição do impulso para todo o coração. Carolina Siqueira – 2º Período SISTEMA ARTERIAL Primeira porção (subindo): Artéria Aorta Ascendente - Saem as Artérias Coronárias Segunda porção (curva): Arco da Aorta - Lado direito: tronco braquiocefálico (saem artérias que vão para o braço, cabeça e pescoço) Artéria Carótida Comum → vai para cabeça e pescoço → vai se dividir em Carótida interna e externa Artéria subclávia → vai para o braço - Lado esquerdo: saem separadamente, diretamente do arco da aorta. NÃO tem tronco braquiocefálico. Artéria Carótida Comum Artéria Subclávia RELEMBRANDO: A. Subclávia, ao passar na 1ª costela, passa a se chamar A. Axilar, está termina na borda do M. redondo maior e passa a se chamar A. Braquial, que ao chegar na fossa cubital se divide em A. Radial e A. Ulnar. Terceira porção (descendo): Aorta Descendente - A. Aorta descendente desce até a região abdominal - Ao descer, passa pelo tórax que é A. Aorta Descendente Torácica = Aorta Torácica - Perfura o diafragma, entra no abdome é A. Aorta Descendente Abdominal = Aorta Abdominal - Dá origem a ramos parietais, viscerais (esôfago, brônquio, intercostais, intestino, baço etc.) Quando chega no final do abdome ela se divide em dois ramos, não sendo mais chamada de Aorta. Se divide em duas Artérias Ilíacas. - Artéria Ilíaca Comum Esquerda e Artéria Ilíaca Comum Direita, essas se dividirão em interna (para dentro da pelve) e externa (para fora da pelve). - A. Ilíaca Externa dá origem a A. femoral (ao passar o ligamento inguinal e entrar na coxa) - OSTEOFILIA: aproximação dos ossos, ou seja, os grandes vasos tendem a ficar em uma topografia mais próxima dos grandes ossos, como fêmur, úmero, radio, ulna, coluna vertebral, porque são vasos calibrosos, que precisam de mais proteção. Proteção dos grandes vasos. Carolina Siqueira – 2º Período RELEMBRANDO: - Coração tem 4 cavidades: 2 átrios e 2 ventrículos - Sulco coronário separa átrio de ventrículo - As coronárias passam no sulco coronário, que fazem parte da irrigação do coração – já que é o órgão bomba - Septo interatrial separa os átrios - Septo interventricular separa os ventrículos - Sulco interventricular anterior passa a A. interventricular anterior que sai da A. coronária esquerda - Sulco interventricular posterior passa a A. interventricular posterior que sai da A. coronária direita - Entre os sulcos interventriculares anterior e posterior é que há a projeção dos septos, visto que se encontram dentro do coração. - Do ventrículo direito sai o tronco da artéria pulmonar - Do ventrículo esquerdo sai a aorta - A aorta está à direita do tronco pulmonar porque elas se cruzam - Por convenção, o que sai do coração é artéria, independente do conteúdo, e o que chega é veia - As veias chegam sempre nos átrios e as artérias, seja aorta ou pulmonar, nos ventrículos - Todo sangue venoso chega no átrio direito, pelas veias cavas e pela própria veia do coração – seio coronário/venoso, que fica no sulco coronário - O ventrículo direito fica de frente para o esterno e o ventrículo esquerdo para o pulmão esquerdo e o átrio direito fica para o pulmão direito - Face lateral direita ou pulmonar é composta predominantemente pelo átrio direito e a face pulmonar ou cardíaca esquerda é composta predominantemente pelo ventrículo esquerdo e a face anterior pelo ventrículo direito - 2 artérias pulmonares e 4 veias pulmonares (saindo 2 de cada pulmão) SISTEMA VASCULAR – principais artérias da base cardíaca 1) Sistema do tronco pulmonar: sangue rico em gás carbônico 2) Sistema da artéria aorta: sangue rico em oxigênio 1 – Sistema do Tronco Pulmonar: o tronco pulmonar sai do coração pelo ventrículo direito e se bifurca em duas artérias pulmonares, uma direita e outra esquerda. Cada uma delas se ramifica a partir do hilo pulmonar em artérias segmentares pulmonares. Ao entrar nos pulmões, esses ramos se dividem e subdividem até formarem capilares, em torno alvéolos nos pulmões. O gás carbônico passa do sangue para o ar é exalado. O oxigênio passa do ar, no interior dos pulmões, para o sangue. Esse mecanismo é denominado HEMATOSE. - O tronco pulmonar dá origem a duas artérias pulmonares e quatro veias – duas de cada pulmão – que estão chegando no átrio esquerdo, ou seja, sangue oxigenado chega no átrio esquerdo. - Sangue venoso chega no átrio direito, pelas veias cavas e seio venoso/coronário. 2- Sistema da Artéria Aorta (sangue oxigenado): É a maior artéria do corpo, com diâmetro de 2 a 3 cm. Suas quatro divisões principais são a aorta ascendente, o arco da aorta, a aorta torácica e aorta abdominal. A aorta é o principal tronco das artérias sistêmicas. A parte da aorta que emerge do ventrículo esquerdo, posterior ao tronco pulmonar, é a aorta ascendente. Carolina Siqueira – 2º Período Ramos da aorta ascendente Primeiros ramos arteriais - Quem seriam? As artérias coronárias - Porque? Porque são os primeiros ramos da aorta ascendente, as quais vão nutrir o coração. Ramos do arco da aorta Do arco da aorta vai sair diretamente a A. Carótida esquerda e A. Subclávia Esquerda - Do lado direito tem o tronco braquiocefálico, de onde sai a A. Carótida Direita e A. Subclávia Direita OBS: No sistema vascular ARTERIAL existe apenas UM TRONCO BRAQUIOCEFÁLICO, que sai do lado DIREITO. No sistema vascular VENOSO existem DOIS TRONCOS BRAQUIOCEFÁLICOS (esquerdo e direito). Logo em seguida a artéria aorta se encurva formando um arco para a esquerda dando origem a três artérias (artérias da curvada aorta) sendo elas: 1 – Tronco Braquiocefálico Arterial 2 – Artéria carótida Comum Esquerda 3 – Artéria Subclávia Esquerda O tronco braquiocefálico arterial origina duas artérias: 4 – Artéria Carótida Comum Direita 5 – Artéria Subclávia Direita Os primeiros ramos da aorta, porção ascendente, são as artérias coronárias; Arco da aorta: tronco braquiocefálico (lado direito), carótida comum esquerda, subclávia esquerda, carótida comum direita, subclávia direita; Da Subclávia sai uma artéria: A. Vertebral, artéria que passa no processo/forame transverso da vértebra cervical. A artéria vertebral vai para o crânio, para formar um circuito. Situação prática: A pessoa começa a desmaiar com frequência. Indivíduo fumante, 68 anos, sedentário. Exame mostra placa de ateroma obstruindo 70% da luz da carótida comum, ou seja, menos sangue indo para a região do encéfalo. Porque a pessoa não morre? Porque a A. vertebral, que é um sistema paralelo de fluxo sanguíneo, tenta compensar a perda desse fluxo causada pela obstrução da carótida comum. Se não tivesse esse sistema paralelo, teria isquemia. Carolina Siqueira – 2º Período Ramos do arco da aorta - Da A. Subclávia sai a A. Vertebral que vai subir pelos forames transversos das vértebras cervicais e vai entrar no crânio. Do lado direito e do lado esquerdo elas se juntam e forma uma única artéria chamada Artéria Basilar, que dará origem a algumas artérias importantes que participam do circuito vascular dentro da cabeça, que é o Circuito ou Polígono de Willis, que tem contribuição da A. Carótida Interna e da A. Basilar. - A. Basilar se origina das duas A. Vertebrais Situação prática: Placas de ateroma na A. Carótida - Individuo começa a ter desmaios → baixa oxigenação cerebral (baixo fluxo cerebral) - A. Vertebral também entra no crânio e irriga o sistema nervoso central - Então, quando a A. Carótida quando está ineficiente na sua nutrição do cérebro é compensada pela A. Vertebral, porque a A. Vertebral não é ramo da carótida e sim da subclávia, a qual não está obstruída. - A subclávia emite troncos, um dos troncos mais importantes, logo no início é o Tronco Tireocervical, que vai para o pescoço e tireoide. - Artéria tireóidea inferior, que vai irrigar a glândula tireoide, tem a contribuição a partir da A. Subclávia - Artéria tireóidea superior – carótida - Cirurgia de remoção de tireoide → lesão do nervo laríngeo recorrente, que inerva a laringe, esse cruza com a tireóidea inferior (ramo da subclávia) e quando vai ligar a artéria lesiona o nervo, e a pessoa fica rouca, uma vez que na laringe estão as cordas vocais. Se a lesão for pequena, tende a melhorar, se for mais extensa fica rouco pelo resto da vida. Carolina Siqueira – 2º Período - Resumindo: a subclávia irrigando através da vertebral faz com que chegue sangue no cérebro, compensando o déficit da carótida e como tem nos dois lados, faz uma anastomose e irriga, não é 100% eficiente, as vezes falha e o indivíduo desmaia. - Se não tivesse o sistema vertebral poderia ter infarto ou isquemia cerebral. - De um tronco da subclávia vai sair uma artéria importante – Artéria Tireóidea Inferior – que é uma das artérias que vai irrigar a tireoide. - Artéria Tireóidea Superior sai da A. Carótida Importância da A. Tireóidea Inferior: antes de chegar na tireoide, ela cruza com o nervo Laríngeo, que inerva a laringe. A cirurgia de tireoide é comum, e, em uma tireoidectomia e precisa ligar a artéria que irriga, mas pode lesionar o nervo laríngeo e a pessoa fica com rouquidão (trauma do nervo), caso a lesão seja pequena pode melhorar e se for uma lesão maior a rouquidão será eterna. Se ligar dos dois lados paralisa as cordas vocais, porque o laríngeo inerva a musculatura das cordas vocais. Importante! A. Carótida Interna NÃO dá ramos no pescoço, ela só se bifurca dentro do crânio. Já a A. Carótida Externa, que irriga o pescoço, possui ramos. Assim, a identificação das duas se dá pela presença ou não de ramos. - Paciente com trauma grave cervical e começa sangrar muito, e a única opção é ligar a carótida, obviamente não se liga a carótida comum, porque se não o paciente fica em estado vegetativo. Nesse caso, liga a carótida externa, que irriga face e pescoço (a carótida interna irriga intracranial). Para escolher, visto que se ligar a carótida interna o paciente morre e ligando a externa o paciente tem chance, para saber qual é a carótida externa é verificar se está saindo ramos. (Tumor de região facial) Relembrando: !!!!!TEM QUE SABER!!!!!! - Característica que só tem a vertebra cervical: Forame transverso, que passa a Artéria Vertebral, a qual é ramo da A. Subclávia. ARTÉRIAS DO PESCOÇO E CABEÇA As artérias vertebrais direita e esquerda e as artérias carótida comum direita e esquerda são responsáveis pela vascularização arterial do pescoço e da cabeça. Antes de entrar na axila, a artéria subclávia dá um ramo para o encéfalo, chamada artéria vertebral, que passa nos forames transversos da C6 à C1 e entra no crânio através do forame magno. As artérias vertebrais unem-se para formar a artéria basilar (supre o cerebelo, ponte e ouvido interno), que dará origem as artérias cerebrais posteriores, que irrigam a face inferior e posterior do cérebro. Na borda superior da laringe, as artérias carótidas comuns se dividem em artéria carótida externa e artéria carótida interna. A artéria carótida externa irriga as estruturas externas do crânio. A artéria carótida interna penetra no crânio através do canal carotídeo e supre as estruturas internas do mesmo. Os ramos terminais da artéria carótida interna são a artéria cerebral anterior (supre a maior parte da face medial do cérebro) e artéria cerebral média (supre a maior parte da face lateral do cérebro). Artéria carótida externa: irriga pescoço e face. Seus ramos colaterais são: artéria tireoide superior, artéria lingual, artéria facial, artéria occipital, artéria auricular posterior e artéria faríngea ascendente. Seus ramos terminais são: artéria temporal e artéria maxilar. - A carótida comum direita e esquerda – divide em carótida interna, que vai para dentro do crânio e carótida externa, que irriga pescoço e parte externa da cabeça. - NÃO há ramos na carótida interna na região do pescoço, ela só se divide dentro do crânio. Ela entra para o crânio pelo forame carotídeo. - Carótida externa tem que tem ramos na região do pescoço - Forame Jugular – para sair a veia jugular Carolina Siqueira – 2º Período ARTERIAIS SUPERFICIAIS – RAMOS DA CARÓTIDA EXTERNA - Carótida externa do lado direito e do lado esquerdo, vai fazer uma rede de anastomoses – comunicação. ARTERIAIS PROFUNDAS – RAMOS DA CARÓTIDA INTERNA Polígono de Willis: • A vascularização cerebral é formada pelas artérias vertebrais direita e esquerda e pelas artérias carótidas internas direita e esquerda. • As vertebrais se anastomosam originado a artéria basilar, alojada na goteira basilar, ela se divide em duas artérias cerebrais posteriores que irrigam a parte posterior da face inferior de cada um dos hemisférios cerebrais. • As artérias carótidas internas em cada lado originam uma artéria cerebral média e uma artéria cerebral anterior. • As artérias cerebrais anteriores se comunicam através de um ramo entre elas que é a artéria comunicante anterior. • As artérias cerebrais posteriores se comunicam com as arteriais carótidas internas através das artérias comunicantes posteriores. • Para saber mais sobre o Polígono de Willis, veja Sistema Nervoso (Vascularização do Encéfalo). - Polígono de Willis → Rede de anastomoses para distribuir no encéfalo (cérebro + tronco encefálico) - A. carótida comum se divide em A. carótida externa (que irriga face e pescoço) e A. carótida interna- A. carótida interna entra na base do crânio pelo forame carotídeo e se divide em duas artérias: A. Cerebral Anterior e A. Cerebral Média - As A. vertebrais (direita e esquerda) que estão subindo pelos forames transversos entram também no crânio pelo forame magno, se juntam e forma a A. Basilar, que dá origem a A. Cerebral Posterior - Existem duas artérias que servem para comunicar esse circuito, são as Artérias Comunicantes Anterior e Posterior, para juntar A. Cerebral Anterior e Posterior - A. Cerebral média não faz parte do polígono - A. Comunicante Anterior é apenas uma e A. Comunicante Posterior são duas. (A artéria comunicante posterior liga a anterior na posterior e a anterior liga as duas anteriores) • Prática: local mais comum de aneurisma cerebral é a Artéria Comunicante Anterior. → Diplopia (visão dupla), distúrbio visual, é um indicativo de aneurisma, porque pode comprimir o quiasma óptico, local que faz parte do nervo óptico Carolina Siqueira – 2º Período RAMOS DA ARTÉRIA SUBCLÁVIA Carolina Siqueira – 2º Período ARTÉRIAS DOS MEMBROS SUPERIORES Explicação da tabela: a artéria subclávia (direita ou esquerda), logo após o seu início, origina a artéria vertebral que vai auxiliar na vascularização cerebral, descendo em direção a axila recebe o nome de artéria axilar, e quando, finalmente atinge o braço, seu nome muda para artéria braquial (umeral). Na região do cotovelo ela emite dois ramos terminais que são as artérias radial e ulnar que vão percorrer o antebraço. Na mão essas duas artérias se anastomosam formando um arco palmar profundo que origina as artérias digitais palmares comuns e as artérias metacarpianas palmares que vão se anastomosar. RAMOS DA ARTÉRIA SUBCLÁVIA - A. subclávia ao passar pela 1ª costela → A. axilar - A. axilar ao passar pela borda do M. redondo maior → A. braquial - A. braquial ao passar na fossa cubital se divide em A. radial e A. ulnar - Na região do arco palmar: o arco palmar superficial, composição superficial é pela A. radial, e arco palmar profundo, composição feita pela A. ulnar. - A subclávia é dividida em três porções: 1ª) Artéria Vertebral – dá origem a A. Basilar, que vai dar origem a A. cerebral posterior 2ª) Artéria Torácica Interna = A. Mamária Interna – ponte de mamária (quando não se opta pela ponte de safena). Ponte de safena – a safena magna é uma veia no membro inferior, que passa na porção medial da perna, percorrendo o maléolo medial. A veia safena tem válvula e quando faz a ponte precisa reverter. No entanto, alguns cirurgiões preferem artéria torácica interna – ponte mamária. 3ª) Tronco Tireocervical sai a Artéria Tireoidea inferior (sai da subclávia) Importante: veia subclávia está anterior a artéria subclávia. No acesso venoso profundo tem que puncionar a veia. Entre a veia e a arteria tem o músculo escaleno separando. Importante: Músculo escaleno separa a veia subclávia da artéria subclávia, percorrendo sobre ele passa o nervo frênico, o qual inervs o diafragm, então uma lesão no nervo frênico causa paralisia diafragmática. Atrás do M. escaleno sai o plexo braquial. Carolina Siqueira – 2º Período RAMOS DA ARTÉRIA AXILAR RAMOS DA ARTÉRIA BRAQUIAL Aplicações práticas - Pulso radial e carotídeo - Carótida comum se bifurca em duas: carótida interna e carótida externa – elas se dividem da borda superior da cartilagem tireoide (“gogo”) - Irrigação de face e cabeça externamente – A. carótida externa RAMOS DA AORTA TORÁCICA Artéria Aorta – Porção Torácica: Após a curva ou arco aórtico, a artéria começa a descer do lado esquerdo da coluna vertebral dado origem aos ramos: Viscerais (nutrem os órgãos): 1- Pericárdicos 2- Bronquiais 3- Esofágicos 4- Mediastinais Parietais (irrigam a parede dos órgãos): 5- Intercostais posteriores 6- Subcostais 7- Frênicas superiores Artéria Aorta – Porção Abdominal: Ao atravessar o hiato aórtico do diafragma até a altura da quarta vértebra lombar, onde termina, a aorta é representada pela porção abdominal. Nesta porção a aorta fornece vários ramos colaterais e dois terminais. Carolina Siqueira – 2º Período Porções Descendente da Aorta: - A região torácica tem uma série de vísceras e músculos, com isso são diversos ramos - Parte do arcabouço torácico: esterno e costelas; na borda inferior das costelas tem o sulco costal que passa o feixe vásculo-nervoso, a artéria que passa vem da aorta torácica. - A aorta dá ramos para a parede = costela, músculos, pele, pela subcutânea, ou seja, são ramos parietais e para as vísceras (pulmão, esôfago, traqueia, timo etc) - Pulmão é irrigado pela aorta, não é a artéria pulmonar que irriga o parênquima pulmonar (parte funcional), porque essa leva sangue venoso para fazer hematose. Quem irriga a estrutura pulmonar são as artérias brônquicas, que são ramos da aorta. Existe também um pequeno percentual de irrigação das veias pulmonares. - Quando a aorta torácica entra no abdome, ela começa a emitir ramos para as vísceras abdominais, como baço, fígado, rins, estômago, e também vai par a parede anterolateral do abdome (M. reto do abdome, bainha do reto, músculo da parede posterior do abdome = psoas), quem faz essa irrigação são os ramos parietais a partir da aorta. - Então, a aorta emite ramos para as paredes – ramos parietais e para as vísceras – ramos viscerais. - Quando a aorta abdominal está chegando próximo a pelve ela se bifurca e passa a se chamar artéria ilíaca comum direita e artéria ilíaca comum esquerda. Uma vai para a região interna da pelve para irrigar as vísceras – artéria ilíaca interna e a outra vai para a região externa, membro inferior – artéria ilíaca externa - Marco anatômico que faz com que a artéria ilíaca externa entre na perna e se passe a se chamar artéria femoral é o ligamento inguinal. - Ramos para o baço, estômago, pâncreas surgem através do Tronco Celíaco - Divisão física que separa tórax de abdome = diafragma. Ao passar pelo diafragma, a aorta descendente torácica passa a se chamar aorta abdominal. Ao passar pelo diafragma emite seu primeiro ramo que é a Artéria Frênica Inferior (significa que tem Artéria Frênica Superior) - Então, o último ramo da aorta torácica ou primeiro da aorta abdominal são as A. frênicas - Depois tem o tronco celíaco - A. Mesentérica superior e A. Mesentérica inferior = intestino - Último ramo é Artéria sacral mediana – que vai para o sacro → último ramo da aorta - Ilíaca comum direita e esquerda Carolina Siqueira – 2º Período ARTÉRIAS DOS MEMBROS INFERIORES » Artéria femoral ao chegar na fossa poplítea vai se dividir em tibial anterior e tibial posterior. » Tibial anterior → a. dorsal » Tibial posterior → vai dar o ramo fibular → arco plantar RELEMBRANDO: A artéria poplítea após percorrer o hiato dos adutores em sua região ínfero-lateral ramifica-se: Artéria tibial anterior: Atravessa a membrana interóssea entre o músculo tibial anterior e músculo extensor longo dos dedos e em sua região terminal se torna a artéria dorsal do pé. Artéria tibial posterior: É continuação da artéria poplíteo, dá um ramo lateral – artéria fibular, em sua região terminal se ramifica na artéria plantar medial e plantar lateral. Nutre todo o compartimento posterior da perna e do pé. Artéria fibular: Principal ramo da artéria tibial posterior, seus principais ramos são a artéria nutrícia fibular, ramo perfurante na membrana interóssea, ramos para o músculo poplíteo, ramos maleolares terminais e laterais que se anastomosam com ramos do tornozelo e calcanhar. Carolina Siqueira – 2º Período SISTEMA VENOSO » As veias vão fazer o sentido contrário, vão drenar → centrípeto → vindo para o coração, trazendo sangue de todas as regiões do corpo, inclusive do próprio coração, através do seio coronário,que fica no suco coronário. » Artéria irriga → centrífugo - As veias que vão drenar o coração são três principais ▪ Veia Cardíaca Magna (maior) ▪ Veia Cardíaca Parva (menor) ▪ Todas as demais que desembocam a partir dessas duas, formarão o seio coronário (sulco coronário fica na parte posterior do coração). O seio coronário termina no átrio direito, assim como todo sangue venoso. (seio é uma veia dilatada, um reservatório) - Existe apenas UM tronco braquiocefálico arterial, que fica no lado direito. Mas em relação as veias existem DOIS troncos braquiocefálicos venosos – direito e esquerdo. - Tronco braquiocefálico venoso – são formados pelas veias jugulares internas e subclávias – que vai dar origem a veia cava superior Carolina Siqueira – 2º Período - Todo sangue venoso termina no átrio direito - Nem toda veia termina no átrio direito, as veias pulmonares terminam no átrio esquerdo – sangue oxigenado. - Veia jugular interna recebe sangue de dentro do crânio e vai recebendo na sua trajetória até chegar ao tórax vasos da face e pescoço, através inclusive da jugular externa, então tem drenagem cervical, facial - Veia jugular interna se junta com a veia subclávia e forma o tronco braquiocefálico venoso do lado direito e esquerdo, e esses dois troncos formam a veia cava superior Sistema Venoso É constituído por tubos chamados de veias que tem como função conduzir o sangue dos capilares para o coração. As veias, também como as artérias, pertencem a grande e a pequena circulação. O circuito que termina no átrio esquerdo através das quatro veias pulmonares trazendo sangue arterial dos pulmões chama-se de pequena circulação ou circulação pulmonar. E o circuito que termina no átrio direito através das veias cavas e do seio coronário retornando com sangue venoso chama-se de grande circulação ou circulação sistêmica. Algumas veias importantes do corpo humano: Veias da circulação pulmonar (ou pequena circulação): As veias que conduzem o sangue que retorna dos pulmões para o coração após sofrer a hematose (oxigenação), recebem o nome de veias pulmonares. São quatro veias pulmonares, duas para cada pulmão, uma direita superior e uma direita inferior, uma esquerda superior e uma esquerda inferior. As quatro veias pulmonares vão desembocar no átrio esquerdo. Estas veias são formadas pelas veias segmentares que recolhem sangue arterial dos segmentos pulmonares. Veias da circulação sistêmica (ou da grande circulação): duas grandes veias desembocam no átrio direito trazendo sangue venoso para o coração. São elas: veia cava superior e veia cava inferior. Temos também o seio coronário que é um amplo conduto venoso formado pelas veias que estão trazendo sangue venoso que circulou no próprio coração. VEIA CAVA SUPERIOR Veia Cava Superior: a veia cava superior tem o comprimento de cerca de 7,5 cm e diâmetro de 2 cm e origina-se dos dois troncos braquiocefálicos (ou veia braquiocefálica direita e esquerda). Cada veia braquiocefálica é constituída pela junção da veia subclávia (que recebe sangue do membro superior) com a veia jugular interna (que recebe sangue da cabeça e pescoço). Veia Cava Inferior: a veia cava inferior é a maior veia do corpo, com diâmetro de cerca de 3,5 cm e é formada pelas duas veias ilíacas comuns que recolhem sangue da região pélvica e dos membros inferiores. Seio Coronário e Veias Cardíacas: O seio coronário é a principal veia do coração. Ele recebe quase todo o sangue venoso do miocárdio. Fica situado no sulco coronário abrindo-se no átrio direito. É um amplo canal venoso para onde drenam as veias. Recebe a veia cardíaca magma (sulco interventricular anterior) em sua extremidade esquerda, veia cardíaca média (sulco interventricular posterior) e a veia cardíaca parva em sua extremidade direita. Diversas veias cardíacas anteriores drenam diretamente para o átrio direito. Carolina Siqueira – 2º Período VEIAS DA CABEÇA E PESCOÇO - Veia facial se comunica com a veia que vem de dentro do crânio, a veia oftálmica, significa que há uma comunicação da região facial com a região intracraniana. - As veias da face não possuem válvulas - Espremer espinhas nessa região, pode parte do conteúdo entrar e cair no sistema venoso, que pode cair no sistema intracraniano e as bactérias que formam as acnes podem atingir as meninges e dá origem a meningite - Não pode espremer espinha no trígono perigoso da face Face: Normalmente as veias tireóidea superior, lingual, facial e faríngica se anastomosam formando um tronco comum que vai desembocar na veia jugular interna. O plexo pterigoideo recolhe o sangue do território vascularizado pela artéria maxilar, inclusive de todos os dentes, mantendo anastomose com a veia facial e com o seio cavernoso. Os diversos ramos do plexo pterigoideo se anastomosam com a veia temporal superficial, para constituir a veia retromandibular. Essa veia retromandibular que vai se unir com a veia auricular posterior para dar origem à veia jugular externa. A cavidade orbital é drenada pelas veias oftálmicas superior e inferior que vão desembocar no seio cavernoso. A veia oftálmica superior mantém anastomose com o início da veia facial. Pescoço: descendo pelo pescoço, encontramos quatro pares de veias jugulares. Essas veias jugulares têm o nome de interna, externa, anterior e posterior. Veia Jugular Interna: vai se anastomosar com a veia subclávia para formar o tronco braquiocefálico venoso. Veia Jugular Externa: desemboca na veia subclávia. Veia Jugular Anterior: origina-se superficialmente ao nível da região supra-hioidea e desemboca na terminação da veia jugular externa. Veia Jugular Posterior: origina-se nas proximidades do occipital e desce posteriormente ao pescoço para ir desembocar no tronco braquiocefálico venoso. Está situada profundamente. » Veia jugular interna vem a partir de dentro do crânio » Algumas veias da região da cabeça e pescoço drenam em uma quantidade menor de sangue para a veia jugular externa. » Veia jugular externa desemboca na veia subclávia, que no final vai para o tronco braquiocefálico, e formam a veia cava Carolina Siqueira – 2º Período VEIAS DOS MEMBROS SUPERIORES » Existe um sistema de drenagem superficial e profundo ▪ Profundo: é feito pelas veias radial, ulnar e braquial ▪ Superficial: é feito pelas veias basílicas (passa medialmente) e cefálica (passa lateralmente) ▪ Comunicando basílica com cefálica, na prega cubital, tem a veia mediana do cotovelo (local que tira sangue) » Veia cefálica percorre entra no sulco deltopeitoral e cai na axilar As veias profundas dos membros superiores seguem o mesmo trajeto das artérias dos membros superiores. As veias superficiais dos membros superiores: A veia cefálica tem origem na rede de vênulas existente na metade lateral da região da mão. Em seu percurso ascendente ela passa para a face anterior do antebraço, a qual percorre do lado radial, sobe pelo braço onde ocupa o sulco bicipital lateral e depois o sulco deltopeitoral e em seguida se aprofunda, perfurando a fáscia, para desembocar na veia axilar. A veia basílica origina-se da rede de vênulas existente na metade medial da região dorsal da mão. Ao atingir o antebraço passa para a face anterior, a qual sobe do lado ulnar. No braço percorre o sulco bicipital medial até o meio do segmento superior, quando se aprofunda e perfura a fáscia, para desembocar na veia braquial medial. A veia mediana do antebraço inicia-se com as vênulas da região palmar e sobe pela face anterior do antebraço, paralelamente e entre as veias cefálica e basílica. Nas proximidades da área flexora do antebraço, a veia mediana do antebraço se bifurca, dando a veia mediana cefálica que se dirige obliquamente para cima e lateralmente para se anastomosar com a veia cefálica, e a veia mediana basílica que dirige obliquamente para cima e medialmente parase anastomosar com a veia basílica. Carolina Siqueira – 2º Período Veias do tórax - Sistema ázigos Tórax: encontramos duas exceções principais: – A primeira se refere ao seio coronário que se abre diretamente no átrio direito. – A segunda disposição venosa diferente é o sistema de ázigos. As veias do sistema de ázigo recolhem a maior parte do sangue venoso das paredes do tórax e abdome. Do abdome o sangue venoso sobe pelas veias lombares ascendentes; do tórax é recolhido principalmente por todas as veias intercostais posteriores. O sistema de ázigo forma um verdadeiro “H” por diante dos corpos vertebrais da porção torácica da coluna vertebral. O ramo vertical direito do “H” é chamado veia ázigos. O ramo vertical esquerdo é subdividido pelo ramo horizontal em dois segmentos, um superior e outro inferior. O segmento inferior do ramo vertical esquerdo é constituído pela veia hemiázigos, enquanto o segmento superior desse ramo recebe o nome de hemiázigo acessória. O ramo horizontal é anastomótico, ligando os dois segmentos do ramo esquerdo com o ramo vertical direito. Finalmente a veia ázigo vai desembocar na veia cava superior. » Cada veia do tórax, intercostal, esôfago, musculatura, brônquios entre outras não vão direto para o coração → vão para o sistema ázigo » Sistema Venoso Ázigo drena dorso, paredes toracoabdominais e as vísceras do mediastino » Veia ázigos é do lado direito e a hemiázigos é do esquerdo » Veia hemiázigos recebe o sangue vindo de vários lugares e joga na veia ázigos, ou seja, tem uma comunicação » Veia ázigos joga o sangue na veia cava » Veia hemiázigos acessória é na parte superior » Às vezes a veia hemiázigo acessória se une à veia hemiázigo e drena com ela na veia ázigo. Carolina Siqueira – 2º Período » Sangue da cabeça e pescoço e membro superior chegam no coração pela veia cava superior » Abdome, pelve e membros inferiores → veia cava inferior » Parte do tórax, ou seja, entra a cava superior e inferior, as veias não desembocam diretamente no coração, mas sim na veia ázigos – principal veia do tórax – do lado direito, e termina na veia cava superior. » A drenagem do lado esquerdo é feita por uma outra veia desse mesmo sistema, que é chamada de veia hemiázigos e hemiázigos acessória, as quais terminam jogando sangue drenado para a veia ázigos (fica do lado direito), que termina na veia cava superior. » Veia cava superior é formada pelos dois troncos braquiocefálicos, os quais são formados pela veia jugular (drena pescoço e cabeça) e veia subclávia (drena membro superior) VEIAS DO ABDOME VEIAS QUE FORMAM A VEIA CAVA SUPERIOR E O SISTEMA PORTA-HEPÁTICO » Veia ázigos e hemiázigos se comunicam com uma veia importante do abdome que é a VEIA PORTA » Cirrose hepática, hipertensão portal, barriga d’água etc, tem uma relação com o sistema ázigos » O que é sistema porta? » Quando temos o sangue saindo do coração, chega no órgão e depois é drenado pelo sistema venoso para voltar para o coração » Todo sangue drenado do APARELHO DIGESTÓRIO não vai diretamente para a veia cava inferior. Antes passa por uma outra via. » Antes do sangue do aparelho digestório chegar a veia cava inferior passa pelo fígado, ou seja, tem uma passagem a mais » Ex: intestino (órgãos do aparelho digestório) vai para o fígado e através das veias hepáticas, depois caem na veia cava inferior para ir para o coração » TODAS as VEIAS do APARELHO DIGESTÓRIO + BAÇO (veia esplênica) vão se juntar e formar a veia porta, essa veia entra no fígado, sofrem uma distribuição para que os hepatócitos façam sua função metabólica, para depois as veias hepáticas desembocarem na veia cava inferior. Artéria hepática que nutre o fígado. » As veias renais, ovarianas, entre outras vão para a veia cava inferior Carolina Siqueira – 2º Período • Abdome: no abdome, há um sistema venoso muito importante que recolhe sangue das vísceras abdominais para transportá-lo ao fígado. É o sistema da veia porta. • A veia porta é formada pela anastomose da veia esplênica (recolhe sangue do baço) com a veia mesentérica superior. • A veia esplênica, antes de se anastomosar com a veia mesentérica superior, recebe a veia mesentérica inferior. • Depois de constituída, a veia porta recebe ainda as veias gástrica esquerda e prepilórica. • Ao chegar nas proximidades do hilo hepático, a veia porta se bifurca em dois ramos (direito e esquerdo), penetrando assim no fígado. • No interior do fígado, os ramos da veia porta realizam uma verdadeira rede. • Vão se ramificar em vênulas de calibre cada vez menor até a capilarização. • Em seguida os capilares vão constituindo novamente vênulas que se reúnem sucessivamente para formar as veias hepáticas as quais vão desembocar na veia cava inferior. RESUMINDO O SISTEMA PORTA-HEPÁTICO: A circulação porta hepática desvia o sangue venoso dos órgãos gastrointestinais e do baço para o fígado antes de retornar ao coração. A veia porta hepática é formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica. A veia mesentérica superior drena sangue do intestino delgado e partes do intestino grosso, estômago e pâncreas. A veia esplênica drena sangue do estômago, pâncreas e partes do intestino grosso. A veia mesentérica inferior, que deságua na veia esplênica, drena partes do intestino grosso. O fígado recebe sangue arterial (artéria hepática própria) e venoso (veia porta hepática) ao mesmo tempo. Por fim, todo o sangue sai do fígado pelas veias hepáticas que deságuam na veia cava inferior. Veias do membro inferior Carolina Siqueira – 2º Período Veias profundas As veias profundas dos membros inferiores seguem o mesmo trajeto das artérias e dos membros inferiores. Sistema de drenagem profundo: » Veia tibial, fibular, femoral acompanham os ossos longos Sistema de drenagem superficial: » Veia safena parva (passa lateralmente, pelo maléolo lateral) e veia safena magna (passa medialmente) » Veia safena magna termina na raiz da coxa desembocando na veia femoral » Veia safena parva termina no joelho, na fossa poplítea, desembocando na veia poplítea » Veia safena magna é a maior veia do corpo, terminando 1/3 proximal da coxa, próximo ao ligamento inguinal e tem início no maléolo medial » As veias possuem válvulas, visto que está contra a gravidade, o principal auxilio para o sangue voltar é a muscular » Nas contrações musculares, principalmente na panturrilha, que são os gastrocnêmicos e o sóleo, faz uma contração vigorosa e empurra o sangue e quando o há o relaxamento, o sistema de válvulas faz um impedimento da volta do sangue, para que não acumule no membro inferior. OBS: quando tem a necessidade de ficar sem movimentação e com os membros posicionados para baixo, deve sempre movimentar o tornozelo para que a panturrilha seja contraída. Pacientes internados por muito tempo precisam fazer movimento, sendo indicado a fisioterapia. O indivíduo que fica restrito a leito por muito tempo, o sangue começa a acumular e ficar muito tempo parado o sangue começa a coagular e quando começa a fazer os movimentos, a panturrilha começa a contrair e o trombo pode deslocar, pode não acontecer nada, porém se for um trombo grande pode cair na veia femoral, veia cava e coração que pode cair no tronco pulmonar ou aorta, que pode chegar no cérebro – tromboembolismo cerebral, na coronária – tromboembolismo coronariano, se cair no tronco pulmonar pode fazer uma embolia pulmonar Veias superficiais As Veias Superficiais dos Membros Inferiores: Veia Safena Magna: origina-se na rede de vênulas da região dorsal do pé, margeando a borda medial desta região, passa entre o maléolo medial e o tendão do músculo tibial anterior e sobe pela face medial da perna e da coxa. Nas proximidades da raiz da coxa ela executa uma curva para se aprofundar e atravessa um orifício da fáscialata chamado de hiato safeno. A Veia Safena Parva: origina-se na região de vênulas na margem lateral da região dorsal do pé, passa por trás do maléolo lateral e sobe pela linha mediana da face posterior da perna até as proximidades da prega de flexão do joelho, onde se aprofunda para ir desembocar em uma das veias poplíteas. A veia safena parva comunica-se com a veia safena magna por intermédio de vários ramos anastomóticos. Carolina Siqueira – 2º Período Sistema circulatório – patologias Doenças venosas » Quando as válvulas começam a falhar – pela idade, patologias, atividades diárias etc – o sangue passa acumular, a veia dilata e ao longo do tempo essas dilatações começam a aumentar e ficar mais evidentes e surgem as varizes de membro inferior, significa que está acumulando sangue, sangue não circula bem – estase – causa trombo e dependendo do grau precisa tirar. » As aplicações obstruem a veia e não fecha, para de passar o sangue » Safenectomia – retirada da safena (tem uma compensação por outras veias) » Pela dificuldade de circulação tem dificuldade de cicatrização – úlceras de membro inferior Patologia - Síndrome da veia cava superior Tumores na região do mediastino » Podem adentrar e comprimir a veia cava superior, quando o tumor cresce, a veia cava superior perde a capacidade de receber todo o sangue que recebia. O tronco braquiocefálico, que forma a veia cava consequentemente é prejudicado, visto que dificulta o retorno venoso da cabeça, pescoço e braço » Com isso, uma série de veias ficam mais exuberantes, porque, apesar da obstrução, tem uma tendência natural do sangue voltar para o coração, então forma uma circulação colateral (caminho alternativo) » As veias que tinham calibre menor começam a se dilatar e formar varizes (dilatações das veias) para compensar o sangue que não chega na veia cava superior, chegar na veia cava inferior Carolina Siqueira – 2º Período Sistema porta hepático – patologia » Veia porta drena todo o sangue do aparelho digestório para o fígado » Figado com comprometimento que impede o sangue de passar e chegar nele » Cirrose = fibrose, exemplo hepatite C vai produzir um processo inflamatório e o processo de recuperação é a fibrose. » Veia porta que traz o sangue para o figado não consegue desembocar, devido à fibrose. O sangue começa a acumular. » Nesse caso, tem-se a importância do sistema ázigos, porque as veias do esôfago (parte abdominal) drenam para o sistema porta, e a parte torácica drena para o sistema ázigos. Assim, como há uma interrupção do sangue pelo sistema porta, as veias esofagianas começam a desviar o sangue para as veias do esôfago torácico que vai drenar pro sistema ázigo que vai drenar para a veia cava superior. » Assim, as veias do esôfago torácico ficam super dilatadas, pelo aumento do fluxo sangue, devido à obstrução do sistema porta. » Dilatação de veia significa varizes, nesse caso, ocorre o que chamamos de varizes esofágicas. » Resumindo: O esôfago tem uma porção abdominal e uma porção torácica. A parte abdominal se dirige à veia porta, enquanto que a porção torácica para o sistema ázigo. Em casos que há obstrução da veia porta, o sangue que passava por essa região será drenado pela parte torácica, ou seja, sistema ázigos. Varizes esofágicas » Varizes esofágicas: Dilatação de veias devido à obstrução do sistema porta. A obstrução do sistema porta decorre de: alcoolismo, consumo excessivo de gordura, hepatite. O risco de as varizes romperem é alto e isso causa hemorragia digestiva alta, podendo levar a pessoa à morte. Doenças arteriais Carolina Siqueira – 2º Período SISTEMA DE DRENAGEM DO CRÂNIO » A veia jugular interna importante veia de drenagem da face e pescoço, só que ela começa dentro do crânio » Artéria carótida interna + artéria basilar, formada pelas artérias vertebrais → Polígono de Willis » Sistema de drenagem: Seios da Dura » A dura-máter é uma meninge/membrana mais externa que reveste o encéfalo. Em sua estrutura existem canais que drenam o sangue do encéfalo » A drenagem venosa tem que voltar para o coração – átrio direito – e os seios da dura é que participam dessa drenagem (sistema + dilatado) » Essas veias percorrem ao longo da região intracraniana formando circuitos de comunicação » Trígono perigoso da face, porque tem comunicação da veia facial com a veia oftálmica – quando espreme uma acne parte desse conteúdo pode cair no sistema de veias. Veia oftálmica drena um desses seios e pode levar a uma meningite grave ou a morte – trombose bacteriana de seios da face, principalmente o mais central (seio cavernoso) » Não tem válvulas nas veias que drenam cabeça e pescoço – a favor da gravidade » No final os seios vão se confluir em um local chamado Confluência de Seios e terminam formando um S, uma veia calibrosa, que é o Seio Sigmoide » O SEIO SIGMOIDE, um de cada lado, é que vai dar ORIGEM a VEIA JUGULAR INTERNA – sai do crânio pelo forame da base do crânio = forame jugular » Saindo pelo forame jugular, a veia jugular interna (esquerda e direita) percorre a região do pescoço recebendo mais sangue do pescoço e parte a face para terminar se juntando com a veia subclávia, dando origem ao tronco braquiocefálico Carolina Siqueira – 2º Período Constituição: 1. Sistema Sanguíneo: o Coração e pericárdio o Vias condutoras o Nervos do coração o Complexo estimulador do coração 2. Sistema Linfático: o Vias condutoras o Órgãos Linfoides o Linfonodos o Tonsila 3. Sistema Hematopoiético: o Medula Óssea o Órgãos o Linfoides o Baço o Timo » Faz parte do sistema circulatório e vascular, mas não é arterial e nem venoso. » Carrega o liquido linfático. » Sistema aberto, o qual começa na estrutura tecidual. » NÃO temos sistema linfático no sistema nervoso central (crânio e coluna vertebral), nesse caso existe outro sistema que é o líquor. » Praticamente todos os locais, regiões, tecidos do corpo humano possuem sistema linfático, com exceção do SNC. » Não tem gânglios no SNC, logo não existe ínguas intracraniana (pode ter na base do crânio). Conceito: O sistema linfático é uma rede complexa de órgãos linfoides, linfonodos, ductos linfáticos, tecidos linfáticos, capilares linfáticos e vasos linfáticos que produzem e transportam o fluido linfático (linfa) dos tecidos para o sistema circulatório, ou seja, é constituído por uma vasta rede de vasos semelhantes às veias (vasos linfáticos), que se distribuem por todo o corpo e recolhem o líquido tissular que não retornou aos capilares sanguíneos, filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sanguínea. Funções: • Remoção dos fluidos em excesso dos tecidos corporais; • Absorção dos ácidos graxos e transporte subsequente da gordura para o sistema circulatório; • Produção de células imunes (como linfócitos, monócitos e células produtoras de anticorpos conhecidas como plasmócitos). Linfa • É um líquido transparente, esbranquiçado (algumas vezes amarelado ou rosado), alcalino e de sabor salgado, que circula pelos vasos linfáticos. Cerca de 2/3 de toda a linfa derivam do fígado e do intestino. • Sua composição é semelhante à do sangue, mas não possui hemácias, apesar de conter glóbulos brancos dos quais 99% são linfócitos. • A linfa é transportada pelos vasos linfáticos em sentido unidirecional e filtrada nos linfonodos (também conhecidos como nódulos linfáticos ou gânglios linfáticos). Após a filtragem, é lançada no sangue, desembocando nas grandes veias torácicas. CIRCULAÇÃO LINFÁTICA • A circulação linfática é responsável pela absorção de detritos e macromoléculas que as células produzem durante seu metabolismo, ou que não conseguem ser captadas pelo sistema sanguíneo. • O sistema linfático coleta a linfa, por difusão, através dos capilares
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