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Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose 1 Legislações Instrução normativa 02 de 08/01/2001: Institui o PNCEBT Instrução Normativa 10 de 03/03/2017: Regulamento técnico do PNCEBT e a Classificação das Unidades da Federação de acordo com o grau de risco para as doenças brucelose e tuberculose Instrução normativa 30 de 07 de Junho se 2006, Estabelece as normas de habilitação de médicos veterinários para atuação junto ao PNCEBT 2 Legislações Instrução de serviço 19/02 de 28/06/2001: Normas para aquisição de antígenos e tuberculinas para o diagnóstico da brucelose e tuberculose Instrução de serviço 21/01 de 07/12/2001: Comercialização e uso da vacina contra brucelose 3 BRUCELOSE 4 Brucelose Doença zoonótica causada pela bactéria Brucella abortus, caracterizada por infertilidade e aborto no final da gestação nas espécies bovina e bubalina Bovinos Doença de Bang; Aborto contagioso; Aborto infeccioso. Homem Febre ondulante; Febre de Malta. Acomete cerca de 500.000 pessoas/ano 5 Brucelose Cocobacilo Gram-negativo Família Brucelaceae Gênero Brucella Parasita intracelular facultativo que sobrevive no interior de macrófagos 6 E s p é c ie s S u s c e p tí v e is Brucella abortus P N C EB T Brucella melitensis* EX Ó TI C A Brucella suis Brucella ovis Brucella canis P R EV A LE N TE 7 Es p éc ie s Su sc ep tí ve is Espécie de animal Hospedeiro preferencial Hospedeiro secundário Bovinos B. abortus B. melitensis** B. suis Ovinos B. melitensis B. ovis B. abortus Caprinos B. melitensis** B. abortus Suínos B. suis B. melitensis** B. abortus Caninos B. canis B. abortus B. melitensis** B. suis 8 Es p éc ie s su sc ep tí ve is Hospedeiro preferencial Hospedeiro secundário Homem B. abortus B. melitensis** B. suis B. inopinata** B. ceti** B.pinnipedialis** B. canis 9 Caracterização do Agente Lipopolissacarídeo (LPS): define a morfologia das colônias de Brucella spp. As bactérias do gênero podem ser classificadas em lisas ou rugosas 10 Caracterização do Agente Lisas Rugosas Cadeia O 11 Caracterização do Agente Lisas Cadeia O Brucella abortus Brucella suis Brucella melitensis B. ceti*, B. pinnipedialis* B. neotomae*, B. microti* Principais ou clássicas Manual técnico PNCEBT 12 Características Microbiológicas Lipídeo A Polissacarídeo O Cerne lissa Formam colônias LISAS Formam colônias RUGOSAS Não tem 13 C a ra ct er iz a çã o d o A ge nt e 14 Caracterização do Agente Produto Tempo de resistência Leite 17 dias Queijos até 6 meses Iogurte até 96 dias Temperatura de 60ºC 10 minutos Temperatura de 71,7ºC 15 segundos 15 Epidemiologia Brucella abortus Brucella suis Mais importante causa em bovinos Baixa prevalência Brucella canis Alta prevalência Humanos: infecções mais brandas Brucella melitensis Mais virulenta para humanos Nunca relatada no Brasil 16 Brucelose Requerem notificação imediata de caso suspeito ou diagnóstico laboratorial. Brucella melitensis Requerem notificação imediata de qualquer caso confirmado. Brucella abortus e B. suis IN 50 2013 Requerem notificação mensal de qualquer caso confirmado. Brucella ovis 17 P a to ge ni a Oral Respiratória Conjuntiva ocular Genital Pele lesada Porta de Entrada Linfonodo regional Hemática Linfática Disseminação Linfonodos Baço e Fígado Sistema reprodutivo Úbere e Articulações (permanece por meses) 18 Doença na Fêmea Retenção de placenta Endometrite Infertilidade Aborto Bezerros fracos Natimortos Tropismo pelo útero gestante e placenta (Eritritol) Placentite necrótica Infecção Fetal 19 Doença da Fêmea Mais comum no primeiro parto pós infeccção A p ó s o p ri m ei ro a b o rt o 20 Doença no Macho Inflamação aguda sistema reprodutivo Orquite uni ou bilateral (pus, fibrose ou necrose), Epididimite,Vesiculite Infertilidade Testículo Epidídimo Vesículas seminais Ampolas seminais Cronificação (assintomática) 21 22 D iss em in a çã o Fêmea infectada Contaminação ambientalRestos de aborto ou placentários, secreção vaginal, uterina e leite Ingestão e Inalação Contato com mucosa Macho infectado Animal Susceptível Inseminação Artificial Monta Natural (Improvável) Animal Susceptível 23 Brucelose Principal fonte de infecção: vaca gestante Vias de transmissão: Água, pastagem, fômites contaminados, sêmen, leite e derivados crus Via de infecção: digestiva e respiratória Via de eliminação: restos de aborto ou placentários, secreção vaginal e uterina, sêmen, leite 24 R es p os ta So ro ló gi ca e m A ni m a is In fe ct a d os 25 R es p os ta So ro ló gi ca e m A ni m a is In fe ct a d os 26 Características Microbiológicas M em b ra n a In te rn a Pe ri p la sm a M e m b ra n a Ex te rn a Brucellas LISAS Cadeia O associadas com antígenos A e/ou M Anticorpos 27 Resposta Sorológica em Animais Infectados Lisas Cadeia O Anticorpos 28 Importância Econômica Custo da enfermidade Aborto Orquite Baixos índices reprodutivos Aumento do intervalo entre partos Perda diretas Infecções humanas Desvalorização comercial Barreiras comerciais internacionais Perdas indiretas 29 Amostra para Diagnóstico M é to d o s d ir e to s Risco biológico (nível 3) Feto Placenta Secreção vaginal Linfonodos Fígado,baço Leite 30 31 32 Diagnóstico 1. Antígeno acidificado tamponado 2. Anel do leite 3. 2-Mercaptoetanol e soroaglutinação em tubos 4. Fixação do complemento 5. Polarização fluorescente PNCEBT 1. ELISA indireto 2. Elisa competitivo 3. Isolamento 4. IHQ 5. PCR Outros métodos 33 Diagnóstico 1. Antígeno acidificado tamponado 2. Anel do leite 3. 2-Mercaptoetanol e soroaglutinação em tubos 4. Fixação do complemento 5. Polarização fluorescente PNCEBT Reações falso-positivas: Yersinia enterocolotica O9, Salmonella sp, Escherichia coli O:157, Pseudomonas sp, resposta vacinal 34 Medidas de Controle Vacinação Diagnóstico Sacrifício/Destruição Controle Controle de trânsito Desinfecção Piquete parição Complementares 35 Brucelose em Humanos Via oral/ respiratória Via genital 36 Brucelose em Humanos Consumo Ocupacional 37 Brucelose em Humanos No homem: Doença incapacitante – temporariamente ou permanentemente Sinais inespecíficos: febre intermitente calafrios, artrite, endocardite, dificultando o diagnóstico Tratamento é feito com a combinação de antibióticos por 6 semanas 38 Vacinação contra Brucelose 39 Vacinação com a B-19 ObrigatóriaProibido Machos Fêmeas > de 8 meses IN 10/2017 Todas as fêmeas de 3 a 8 meses Comprovar vacinação semestralmente Exceto: Estados classificados como A 40 Vacinação com a RB-51 Obrigatória Proibido Machos IN 10 2017 Todas as fêmeas de 3 a 8 meses Fêmeas acima de 8m não vacinada Comprovar vacinação semestralmente Exceto: Estados classificados como A Facultativo Fêmeas acima de 8 meses vacinadas 41 Vacinação com a B-19 Proibido: Machos Fêmeas com idade superior a 8 meses IN 10 2017 Art 9, 10 e 13 Exceto: Estados classificados como A Obrigatória: Todas as fêmeas entre 3 e 8 meses de idade População Alvo 42 Vacinação com a RB-51 Proibido: Machos IN 10 2017 Art 9, 13, 15 e 17 Permitida: Substituir a B-19 (3-8meses ou >8meses não vacinadas) Reforço vacinal (>8meses) Po p u la çã o A lv o 43 Identificação dos Animais Vacinados IN 10 2017 Art 12 B19- Algarismo final do ano Marcação obrigatória (quando vacinada entre 3 - 8 meses) RB51- V Ambas lado esquerdo 44 Identificação dos Animais Vacinados Registro genealógico Identificadas individualmente Exceto IN 10 2017 B19- Algarismo final do ano RB51- V Ambas lado esquerdo Marcaçãoobrigatória Outras formas de marcação poderão vir a ser utilizadas, após aprovação e nas condições estabelecidas pelo MAPA. 45 Vacina B-19 • Amostra: 19 de Brucella abortus • Dose: única • Classificação: viva atenuada liofilizada • Responsabilidade da vacinação: Médico veterinário Cadastrado ou Serviço de defesa oficial 46 Vacina RB-51 • Amostra: mutante da amostra lisa de Brucella abortus 2308 • Dose: depende da estratégia • Classificação: vacina viva liofilizada • Responsabilidade da vacinação: Médico veterinário Cadastrado ou Serviço de defesa oficial 47 Resposta Vacinal B19 Lisa Ac vacinais = Ac das estirpes que causam infecção Repiques sucessivos em meios seletivos com rifampicina. RB51 Isenta de cadeia O, não induz à formação de anticorpos que interferem no diagnóstico. “R” – Rugosa, “B” – Brucella, 51 cód. interno do laboratório. 48 Resposta Vacinal 49 A proteção é dada pela indução de imunidade celular Anticorpos contra a cadeia “O” não protegem Resposta Vacinal 50 Comercialização da Vacina Ficar disponível, pelo período de um ano, no estabelecimento comercial, para fiscalização 51 Comparando B19 x RB51 Amostra B-19 Amostra RB-51 Legislação IN 10/17 IN 10/17 Interferência no diagnóstico Sim Não Responsabilidade Médico veterinário cadastrado no serviço de defesa do estado Comercialização Estabelecimentos comerciais registrados Cuidados com a manipulação Mesmo para ambasReceituário Atestado de rebanho geral e registro genealógico Marcação Algarismo final do ano V 52 Comparando B19 x RB51 Amostra B-19 Amostra RB-51 População alvo Fêmeas bovinas e bubalinas entre 3-8 meses de idade Fêmeas bovinas com idade superior a 8 meses vacinadas ou não com a B-19 na idade certa Proibido Fêmeas acima de 8 meses Macho de qualquer idade Machos de qualquer idade 53 Comprovação da Vacinação 54 TUBERCULOSE 55 Tuberculose • Zoonose de evolução crônica, causada pelo Mycobacterium bovis, que provoca lesões granulomatosas, afetando principalmente as espécies bovina e bubalina IN 06 2004 Foto: Ana Paula Franzoni 56 Tuberculose Complexo MT (CMT): – M. tuberculosis - TB humana – M .africanum – TB humana na África – M. bovis (inclui BCG) – TB bovina – M. microti – roedores – M. tuberculosis subs. canetti – variante do MT na Somália – M. tuberculosis subs. caprae – caprinos – M. pinnipedii – leões marinhos Micobacterias não tuberculosas (MOTT ou MNT) – MAIS (M. avium, M. intracellulare, M. scrofulaceum – MAP ( M. avium paratuberculosis) – outras (M. leprae, saprófitas) 57 Agente Etiológico Característica Morfotintorial: BAAR* Família Mycobacteriaceae Gênero Mycobacterium Aeróbios estritos *bacilos álcool- ácido resistentes Parasita intracelular facultativo que sobrevive no interior de macrófagos 58 Características Microbiológicas Ácido micólico: 1. Define a característica morfotintorial Bacilos Álcool Ácido Resistentes (BAAR) Crescimento lento 59 Importância Econômica Queda no ganho de peso Diminuição na produção de leite Descarte precoce Eliminação de animais de alto valor zootécnico Condenação de carcaças Morte de animais Perda de credibilidade da unidade de criação Sa ú d e p ú b lic a 60 P a to gê ns e Respiratória Oral Conjuntiva ocular Porta de Entrada Alvéolo Pulmonar Fagocitose com perpetuação do agente 61 P a to gê ns e Multiplicação do agente no interior do macrófago 1. Reconhecimento 2. Fagocitose 3. Recrutamento de células de defesa 4. Formação do Granuloma 5. Reativação 6. Liberação do agente 62 P a to gê ns e 1. Reconhecimento e fagocitose do agente por macrófagos 2. Multiplicação do agente nos macrófagos leva a liberação de fatores quimiotáticos para outros macrófagos- formação do Tubérculo Inicial 3. Após algumas semanas, os macrófagos no centro do tubérculo são destruídos (hipersensibilidade) liberando bacilos e formando um material caseoso 63 P a to gê ns e 4. A doença poderá se tornar dormente culminando coma formação de um tubérculo maduro 5. O processo de destruição de células de defesa pode aumentar a liquefação do tubérculo que se rompe e possibilita a disseminação do agente para outros sítios- Tuberculose Miliar 64 Constituição do Granuloma 1. Parte central: necrose de caseificação e Mycobacterium 2. Cél. epiteliódeis e gigantes 3. Linfócitos e macrófagos 4. Fibroblastos 65 Características dos Tubérculos Coloração Amarelado bovino Esbranquiçada em búfalos Tamanho 1-3 cm de diâmetro Centro da lesão Caseoso ou calcificado Locais frequentes da lesão Linfonodos (mediastinais, retrofaríngeo, bronquiais, parotídeos, cervicais inguinais superficiais e mesentéricos. Pulmão e fígado 66 Sinais Clínicos • Pouco frequentes na maioria dos animais • Em estágios avançados: –Dispnéia –Infertilidade –Caquexia progressiva; –Tosse seca curta e repetitiva –Hiperplasia dos linfonodos superficiais ou profundos 67 Resumo •Principal fonte de infecção: Animal doente •Vias de transmissão: ar expirado, água, pastagem, fômites contaminados, leite e derivados crus •Via de infecção: respiratória e digestiva •Via de eliminação: aerossóis, leite, fezes e urina 68 Diagnóstico 1. Importante para animais com tuberculose avançada Clínico 1. Importante para animais com tuberculose avançada Anátomo-histopatológico 69 A m os tr a p a ra D ia gn ós ti co Métodos diretos Risco biológico (nível 3) Orgãos com lesões caseosas Linfonodos mediastinais Linfonodos bronquiais Linfonodos pulmonares Linfonosdos mesentéricos 70 Amostra para Diagnóstico Métodos Indiretos 71 Medidas de Controle Diagnóstico Sacrifício/Destruição Monitorar saúde dos trabalhadores Controle Controle de trânsito Desinfecção Adequação das instalações Complementares Atenção!!! NÃO adota vacinação como medida preventiva 72 Tuberculose em Humanos Via respiratória Via genital MUITO RARA 73 Tuberculose em Humanos Consumo Ocupacional 74 Testes de diagnóstico 75 Cronograma 1. Estrutura da rede diagnóstico a) Veterinário cadastrado b) Veterinário habilitado c) Veterinário serviço oficial 2. Classificação dos testes a) Classificação b) Resposta avaliada 3. Diagnóstico Brucelose a) População b) Testes c) Árvore decisória 2. Diagnóstico tuberculose a) População b) Testes c) Árvore decisória 76 Classificação dos Testes Rotina Confirmatório Rebanho Primeiro teste de diagnóstico. Visa identificar animais com suspeita de infecção ou obter diagnóstico conclusivo Testes utilizados (1 ou mais) para obter diagnóstico conclusivo em animais com reação prévia em teste de rotina Testes (1 ou mais) aplicados simultaneamente em todos os animais de um rebanho (excluindo-se aqueles que não devem ser submetidos a testes de diagnóstico IN 1 0, 2 01 7 A rt 2 77 Características Gerais dos Testes de Rotina Desvantagem Apresenta resultados falsos positivos Vantagens Pode ser aplicado em um grande número de animais com condição sanitária desconhecida Fácil execução, barato e de boa sensibilidade 78 Características Gerais dos Testes de Confirmatórios Desvantagem Testes mais elaborados Vantagens Apresenta boa sensibilidade e alta especificidade 79 Insumos para o Exame de Brucelose A distribuição de insumos é controlada pelo SVO e poderá ser executada pela iniciativa privada Fornecidos somente a médicos veterinários habilitados, a laboratórios credenciados e a instituições de ensino ou pesquisa IN 1 0 2 01 7 A rt 22 Antígeno Soro do animal testado Exame indireto- sorológico 80 População a ser Testada Contra Brucelose IN 10 2017 Art 24 idade ≥ 24 m vacinadas entre 3-8 m Vacinadas com B-19 idade > 8 m Vacinadas com RB-51 Destinados a reprodução: idade > 8 m Todos os animais devem estar individualmente identificados 81 82 TestePopulação Alvo a ser Testada Contra Brucelose • A critério do médico veterinário habilitado, outras categorias poderão ser testadas • Fêmeas testadas no intervalo de 15 dias antes até 15 dias depois do parto ou aborto, cujos resultados sejam negativos, deverão ser retestadas entre 30-60 dias pós parto ou aborto Aborto ou parto (Dia 0) Teste -15 +15 IN 10 2017 Art 24 Retestar, se elas forem negativas 83 Exames de Rotina Antígeno acidificado tamponado Brucelose Teste do anel do leite Amostra colhida por médico veterinário habilitado ou oficial; Os testes podem ser realizados por médico veterinário habilitado, médico veterinário oficial ou por laboratório da Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do SUASA. IN 10 2017 Art 2584 Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) • Características gerais: – Antígeno: Antígeno diluído (8% v/v) em tampão ácido (3,65) corado com rosa bengala – Tipo de teste: Soroaglutinação – Classificação da Prova: Individual e Qualitativa (Presença/ Ausência de IgG1) O pH acidificado da mistura (soro-antígeno) inibe a aglutinação do antígeno pelas IgM 85 Presença de qualquer aglutinação Animais não reagentes R e ag e n te Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) N eg at iv o IN 10 2017 Art 25 86 87 Técnica oficial Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) IN 10 2017 Art 25 Animais reagentes deverão ser submetidos a teste confirmatório ou, a critério do médico veterinário responsável pela coleta e do proprietário dos animais, serem destinados ao abate sanitário ou à eutanásia até 30 dias após a realização do exame Habilitado ou oficial Ambos SIO Na propriedade 88 Teste do Anel do Leite (TAL) Utilizado pelo SVO oficial ou por médico veterinário habilitado, para monitoramento de estabelecimentos, ou para outros fins, a critério do serviço veterinário oficial Características gerais: 1. Antígeno: Antígeno diluído (4% v/v) corados com hematoxilina 2. Tipo de teste: Soroaglutinação 3. Classificação da Prova: Conjunto de animais e Qualitativa (Presença/ Ausência de IgG1) IN 10 2017 Art 29 89 Intensidade da cor do anel for igual ou maior que a da coluna de leite Intensidade da cor do anel for menor que a da coluna de leite R ea ge n te Teste do Anel do Leite (TAL) N eg at iv o IN 10 2017 Art 29 Detecta rebanho infectado 90 91 Não menciona o teste que deve ser empregado Teste do Anel do Leite (TAL) IN 10 2017 Art 29 Em rebanhos reagentes, os animais do estabelecimento de criação deverão ser submetidos a testes sorológicos individuais para diagnóstico de brucelose 92 Exames- Confirmatórios 2 ME Brucelose Fixação do Complemento Polarização fluorescente Amostra colhida e encaminhada por médico veterinário habilitado ou oficial Realizado somente por laboratório da Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do SUASA 93 94 2-Mercaptoetanol (2-ME) Características gerais: 1. Tipo de teste: Soroaglutinação 2. Classificação da Prova: Individual e Quantitativa (Titulação de IgG) 3. Peculiaridades: Executada em paralelo com a soroaglutinação lenta em tubos (SAL) IN 10 2017 Art 26 95 Fêmeas com Idade Igual ou Superior a 24 meses Vacinadas entre 3-8 meses 2-ME: 2-mercaptoetanol SAL: soro-aglutinação lenta NR: não reagiu a Inc: reação inconclusiva IN 10, 2017 Art 26 Interpretação do resultado Soroaglutinação Lenta (UI/mL) 2-ME (UI/mL) Resultado Positivo Negativo Inconclusivo 25 25 25 25 50 100 ≥ ≥ ≥ ≤ < < 96 Fêmeas com Idade Igual ou Superior a 24 meses Vacinadas entre 3-8 meses 2-ME: 2-mercaptoetanol SAL: soro-aglutinação lenta NR: não reagiu a Inc: reação inconclusiva IN 10, 2017 Art 26 Interpretação do resultado Soroaglutinação Lenta (UI/mL) 2-ME (UI/mL) Resultado Positivo Negativo Inconclusivo 25 25 25 25 50 100 ≥ ≥ ≥ ≤ < < 97 Fêmeas não Vacinadas ou Vacinadas com RB-51 e Machos com mais de 8 meses 2-ME: 2-mercaptoetanol SAL: soro-aglutinação lenta NR: não reagiu a Inc: reação inconclusiva IN 10, 2017 Art 26 Interpretação do resultado Soroaglutinação Lenta (UI/mL) 2-ME (UI/mL) Resultado Positivo Negativo Inconclusivo 25 25 25 25 25 50 ≥ ≥ ≥ ≤ < < 98 2-Mercaptoetanol (2-ME) Teste confirmatório em animais reagentes ao Teste de Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) Abate sanitário ou eutanásia P o si ti vo In co n cl u si vo Opções do Veterinário que coletou e Proprietário 1. Abate sanitário ou eutanásia 2. Submetido ao FPA (até 30 d) 3. Retestado no 2-ME (30-60d), se novamente inconclusivo será classificado como positivo N e ga ti vo IN 10, 2017 Art 26 99 Polarização Fluorescente (FPA) Pode ser usado como teste confirmatório em animais reagentes ao teste do AAT ou inconclusivos no teste do 2-ME. IN 10, 2017 Art 27 Características gerais: 1. Antígeno: Polissacarídeo O conjugado com fluoresceína 2. Tipo de teste: Sorológico (Fluorescência) 3. Classificação da Prova: Individual e Quantitativa (Titulação de IgG) 4. Peculiaridades: Leitura baseada em movimentos aleatórios das moléculas em solução 100 Polarização Fluorescente (FPA) Abate sanitário ou eutanásiaP o si ti vo In co n cl u si vo Opções do Veterinário que coletou e Proprietário 1. Abate sanitário ou eutanásia 2. Submetido ao FC (até 30 d) 3. Retestado no FPA (30-60d), se novamente inconclusivo será classificado como positivo N e ga ti vo IN 10, 2017 Art 27 Mais de 20 mP De 10 a 20 mP M en o s d e 1 0 m P mP: unidade de luz polarizada ou milipolarização 101 Fixação do Complemento Características gerais: 1. Antígeno: Partes da bactéria 2. Tipo de teste: Sorológico 3. Classificação da Prova: Individual e Quantitativa (Titulação de IgG) 4. Peculiaridades: Detecta IgG e IgM. É um teste muito trabalhoso e requer pessoal treinado. Teste confirmatório para animais reagentes no AAT, 2-ME ou FPA e usado no trânsito internacional de animais IN 10, 2017 Art 28 102 Exame de Brucelose: Comparações Realizado por laboratório da Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do SUASA Triagem Confirmatório Realizado por médico veterinário habilitado, médico veterinário oficial ou por laboratório da Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do SUASA Quanto a competência legal para realização dos teses 103 Todos testes são individuais Triagem Confirmatório ATT- teste individual TAL- teste de rebanho Exame de Brucelose: Comparações Quanto ao número de animais testados 104 Testes quantitativosTestes qualitativos Triagem Confirmatório Exame de Brucelose: Comparações Quanto ao tipo de resultado 105 Diagnóstico para Brucelose IN10 2017 AAT 2-ME FPA FC TAL P N N P N P I 106 Diagnóstico para Brucelose AAT 2-ME FPA FC TAL P N N P N P I 30-60 dias IN10 2017 107 Diagnóstico para Brucelose AAT 2-ME FPA FC TAL P N N P N P I 30 dias IN10 2017 108 Diagnóstico para Brucelose AAT 2-ME FPA FC TAL P N N P N P I N P I 30-60 dias IN10, 2017 109 Diagnóstico para Brucelose AAT 2-ME FPA FC TAL P N N P N P I N P I 30 dias IN01 2017 110 Diagnóstico para Brucelose AAT 2-ME FPA FC TAL P N N P N P I N P I NP IN01 2017 111 112 Diagnóstico de Tuberculose 113 Insumos para o Exame de Tuberculose A distribuição de insumos é controlada pelo SVO e poderá ser executada pela iniciativa privada • Fornecidos somente a médicos veterinários habilitados, a laboratórios credenciados e a instituições de ensino ou pesquisa e a responsáveis técnicos de GRSC IN 10 2017 Art 32 Antígeno Animal testado Exame indireto- teste alérgico 114 Insumos para o Exame de Tuberculose • Apresentação: – PPD* bovino: líquido incolor – PPD aviário: líquido avermelhado • Conservação: – Manter sob temperatura de 2 a 8°C (não congelar) – Validade: 1 ano *Derivado Proteico Purificado 115 População a ser Testada Contra Tuberculose IN 10 2017 Art 33 Bovinose Bubalinos com idade igual ou superior a 6 semanas 1. Os animais devem estar individualmente identificados 2. Por se tartar de um teste alérgico, deve-se respeitar o intervalo mínimo entre dois testes. 116 População Alvo a ser Testada Contra Tuberculose • A critério do médico veterinário habilitado, outras categorias poderão ser testadas • Fêmeas testadas no intervalo de 15 dias antes até 15 dias depois do parto/aborto, cujos resultados sejam negativos, deverão ser retestadas entre 60 a 90 dias pós parto/aborto (respeitando um intervalo mínimo de 60 dias entre os testes) IN 10 2017 Art 33 Teste Aborto ou parto (Dia 0) Teste -15 +15 Retestar, se elas forem negativas 117 População a ser Testada: Comparação Brucelose x Tuberculose Teste Aborto ou parto (Dia 0) Teste -15 +15 Fêmeas testadas no intervalo de 15 dias antes até 15 dias depois do parto/aborto, cujos resultados sejam negativos Deverão ser retestadas entre 30 a 60 Brucelose Deverão ser retestadas entre 60 a 90 Tuberculose Após parto ou aborto 118 Teste Cervical Simples (TCS) • Características gerais: –Antígeno: PPD bovino –Tipo de teste: Alérgico –Classificação da Prova: Individual e Quantitativa 119 Teste Cervical Simples 1. Tricotomia 2. Mensuração da espessura da dobra cutânea com cutímetro com mola IN 10 2017, Art 36 120 Teste Cervical Simples 1. Tricotomia 2. Espessura da dobra da pele medida com cutímetro 3. Inoculação intradérmica • PPD bovina- 0,1 mL • Região cervical ou escapular • Mesmo lado de todos os animais do estabeleciment o de criação IN 10 2017, Art 36 121 Teste Cervical Simples 1. Tricotomia 2. Espessura da dobra da pele medida com cutímetro 3. Inoculação intradérmica PPD bovina- Dosagem de 0,1 mL Região cervical ou escapular Mesmo lado de todos os animais do estabelecimento de criação 4. Leitura 72 horas +/- 6h 5. Nova medida da dobra da pele, no local de inoculação 6. ∆B= Medida da dobra pós inoculação –Medida da dobra antes da inoculação IN 10 2017, Art 36 122 Teste Cervical Simples Interpretação do teste cervical simples em bovinos IN 10 2017, Art 36 123 Teste Cervical Simples (TCS) 1. Abate sanitário ou eutanásia 2. Retestar com TCC Positivo Inconclusivo Negativo IN 10, 2017 Art 36 1. Abate sanitário ou eutanásia 2. Retestar com TCC A medida será escolhida a critério do médico veterinário responsável pela realização do exame e do proprietário Retestar entre 60 e 90 dias 124 Teste da Prega Caudal (TPC) • Características gerais: –Antígeno: PPD bovino –Tipo de teste: Alérgico –Classificação da Prova: Individual e Qualitativa (reação alérgica presente ou ausente) 125 Teste da Prega Caudal Teste de rotina exclusivamente na pecuária de corte, não podendo ser utilizado em animais cuja finalidade seja a reprodução 1. Porque o teste da prega caudal é empregado somente em rebanho de corte? 2. Porque o teste não poderá ser empregado em reprodutores? 126 Teste da Prega Caudal Teste de rotina exclusivamente na pecuária de corte, não podendo ser utilizado em animais cuja finalidade seja a reprodução Inoculação intradérmica PPD bovina- Dosagem de 0,1 mL 6 a 10 cm da base da cauda na junção das peles pilosa e glabra Mesmo lado de todos os animais do estabelecimento de criação IN 10, 2017 Art 37 127 Teste da Prega Caudal Inoculação intradérmica PPD bovina- Dosagem de 0,1 mL 6 a 10 cm da base da cauda na junção das peles pilosa e glabra Mesmo lado de todos os animais do estabelecimento de criação Leitura 72 horas +/- 6h Compara-se a prega inoculada com a prega do lado oposto Avaliação visual e palpação Reagente: animal com qualquer aumento de espessura na prega inoculada IN 10, 2017 Art 37 128 Teste da Prega Caudal 129 Teste da Prega Caudal (TPC) 1. Abate sanitário ou eutanásia 2. Retestar com TCC Positivo Negativo IN 10, 2017 Art 37 A medida será escolhida a critério do médico veterinário responsável pela realização do exame e do proprietário Retestar entre 60 e 90 dias 130 Teste Cervical Comparativo (TCC) • Características gerais: –Antígeno: PPD Bovina e PPD Aviária –Tipo de teste: Alérgico –Classificação da Prova: Individual e Quantitativa 131 Teste Cervical Comparativo Teste de rotina ou confirmatório em animais reagentes ao teste cervical simples ou ao teste da prega caudal IN 10, 2017 Art 38 1. Tricotomia 132 Teste Cervical Comparativo 2. Mensura espessura da dobra da pele medida com cutímetro 1. Tricotomia IN 10, 2017 Art 38 133 Teste Cervical Comparativo Tricotomia Espessura da dobra da pele medida com cutímetro 3. Inoculação intradérmica PPD aviária e bovina- Dosagem de 0,1 mL Região cervical ou escapular de bovinos Mesmo lado de todos os animais IN 10, 2017 Art 38 134 Teste Cervical Comparativo 3. Inoculação intradérmica • PPD aviária e bovina- Dosagem de 0,1 mL • Região cervical ou escapular de bovinos • Mesmo lado de todos os animais do estabelecimento de criação Cranial Caudal IN 10, 2017 Art 38 135 Teste Cervical Comparativo 1. Tricotomia 2. Espessura da dobra da pele medida com cutímetro 3. Inoculação intradérmica PPD bovina- Dosagem de 0,1 mL Região cervical ou escapular Mesmo lado de todos os animais do estabelecimento de criação 4. Leitura 72 horas +/- 6h 5. Nova medida da dobra da pele, no local de inoculação 6. ∆ B= Pós inoculação – Antes da inoculação 7. ∆ A= Pós inoculação – Antes da inoculação 8. ∆ B - ∆ AIN 1 0 , 2 01 7 A rt 38 136 Teste Cervical Comparativo IN 10, 2017 Art 38 Mesmo critério será utilizado para bovinos e bubalinos 137 TCC Leitura 138 Teste Cervical Comparativo (TCC) 1. Abate sanitário ou eutanásia Positivo Inconclusivo Negativo IN 10, 2017 Art 38 1. Abate sanitário ou eutanásia 2. Retestar com TCC 3. Inconclusivos em 2 testes consecutivos = positivos A medida será escolhida a critério do médico veterinário responsável pela realização do exame e do proprietário Retestar entre 60 e 90 dias 139 Comparando os Testes para Tuberculose Cervical simples Prega caudal Cervical comparativo Finalidade Triagem Triagem Confirmatório Rebanho Qualquer Somente corte Qualquer Antígeno (PPD) Bovina Bovina Bovina e aviária Dose PPD 0,1mL 0,1mL 0,1mL Leitura Cutímetro Apenas aumento Cutímetro comparado 140 Comparando os Testes para Tuberculose Cervical simples Prega caudal Cervical comparativo Local de inoculação (PPD) Região cervical ou escapular 6 a 10 cm da base da cauda Região cervical ou escapular Leitura 72h ± 6h 72h ± 6h 72h ± 6h Inconclusivo Reteste TCC Não tem Reteste TCC Período entre testes 60 a 90 d 60-90 dias 60 a 90 d Positivo Reteste TCC Reteste TCC Sacrifício ou destruição 141 Diagnóstico Tuberculose 142 Classificação dos Testes Rotina Confirmatório Rebanho Primeiro teste de diagnóstico. Visa identificar animais com suspeita de infecção ou obter diagnóstico conclusivo Testes utilizados (1 ou mais) para obter diagnóstico conclusivo em animais com reação prévia em teste de rotina Testes (1 ou mais) aplicados simultaneamente em todos os animais de um rebanho (excluindo-se aqueles que não devem ser submetidos a testes de diagnóstico IN 10, 2017 Art 2 143 Requisitos para Habilitação Estar inscrito no CRMV da(s) UF(s) de atuação; Apresentar ao SDSA da(s) UF(s) de atuação certificado registrado de participação e aprovação em cursos e seminários reconhecidos pelo Departamento de Saúde Animal; Dispor de infraestrutura e material adequados à execução dos testes de diagnóstico para brucelose e tuberculose, IN 33 2006 144 Requisitos para Habilitação Ambiente climatizado (22ºC ± 4ºC aferida por termômetro) Geladeira e freezer Micropipetador automático IN 33 2006 Diagnóstico de brucelose 145 Requisitos para Habilitação Placa de vidro para soroaglutinação Material para colheita de sangueFerros para marcação de animais reagentes positivos IN 33 2006 Diagnóstico de brucelose 146 Teste do anel de leite Requisitos para Habilitação – tubos de 10mm X 75mm ou 10mm X 100mm – grade para tubos –Pipetas – estufa ou banho-maria a 37°C IN 33 2006 Diagnóstico de brucelose 147 Seringa multidose Cutímetro com mola Ferro Requisitos para Habilitação IN 33 2006 Diagnóstico de tuberculose 148 Requisitos para Habilitação IN 33 2006 Diagnóstico de tuberculose 149 Até 5 médicos veterinários que atuam em sociedades formais ou cooperativas podem compartilhar equipamentos e/ou instalações Requisitos para Habilitação IN 33 2006 Brucelose Tuberculose Compartilhado Encaminhar amostras exclusivamente para laboratórios credenciados ou oficiais credenciados Dispensado 150 Obrigações 1. Cumprir o Regulamento Técnico do PNCEBT e normas complementares 2. Apresentar uma via dos atestados de realização de com periodicidade mensal, até o 5o dia do mês subseqüente; 3. Apresentar relatório de utilização de antígenos e tuberculinas, com periodicidade mensal, até o 5o dia do mês subseqüente, 4. Proceder à marcação dos animais positivos com a letra “P” 5. Notificar os resultados positivos em até 1 (um) dia útil 6. Atender às convocações do serviço oficial. IN 33 2006 151 Atuação do Médico Veterinário • Cadastrado no SDO estadual • Executa a vacinação • Marcação de fêmeas vacinadas Cadastrado • Aprovado em Curso de Treinamento em Métodos • Realiza exames • Responsável pela certificação Habilitado • Médico veterinário do serviço de defesa oficial. • Vedada habilitação, permitida vacinação Serviço Oficial 152 Atribuições do Serviço de Defesa Oficial 1. Habilitar médicos veterinários que atuam no setor privado e credenciar laboratórios que não pertencem à rede do MAPA 2. Monitorar e fiscalizar IN 10 2017 153 Atribuições do Serviço de Defesa Oficial 3. Pode assumir a responsabilidade técnica ou mesmo a execução da vacinação. IN 06 2004 154 Atribuições do Serviço de Defesa Oficial 4. Controlar a distribuição de antígenos 5. Fiscalizar a destruição de animais IN 10 2017 155 Serviço de Inspeção Oficial • Participa do PNCEBT, visando melhorar a eficácia das ações de vigilância sanitária, tendo como atribuições específicas: 1. acompanhar o abate sanitário de animais positivos para brucelose ou tuberculose, cumprindo os procedimentos higiênico-sanitários e fazendo o julgamento e destinação de carcaças e vísceras, conforme previsto na legislação pertinente; 2. colher e encaminhar para diagnóstico laboratorial material para vigilância de tuberculose e brucelose; e 3. comunicar ao serviço de saúde animal achados post mortem, em carcaças e vísceras, sugestivos de tuberculose e de brucelose. IN 10 2017 156 Atuação em Focos 157 Animais Reagentes Positivos nos Testes para Brucelose e Tuberculose • Serão marcados, pelo veterinário responsável pelo exame, a ferro candente ou nitrogênio líquido, no lado direito da cara com um “P”. 158 Marcação de Animais Vacinação contra brucelose Lado esquerdo B-19 algorismo do ano RB-51- V Animal positivo para brucelose ou tuberculose Lado direito 159 • O SIO deverá ser notificado com antecedência mínima de 12h . • Os animais deverão chegar acompanhados de GTA, informando a condição de positivo. Animais Reagentes Positivos nos Testes para Brucelose e Tuberculose Marcação do lado direito Isolados do rebanho e afastados da produção leiteira Abatidos em estabelecimento sob inspeção oficial. 3 0 d ia s 160 Abate de Animais Positivos para Brucelose em Estabelecimento com SIO • Abate no final da matança, com manipulação por profissionais providos de EPI, sendo as carcaças, órgãos e vísceras encaminhados obrigatoriamente ao DIF; • Carcaças com lesões, extensas ou localizadas, deverão ser julgadas conforme Riispoa; e • Carcaças que não apresentarem lesões serão liberadas para consumo em natureza, devendo ser condenados o úbere, o útero, anexos do trato genital, miúdos e sangue. 161 Animais Reagentes Positivos nos Testes para Brucelose e Tuberculose Marcação do lado direito Isolados do rebanho e afastados da produção leiteira Abatidos em estabelecimento sob inspeção oficial. 3 0 d ia s Se não for possível abarter nesse tipo de estabelecimento? 162 1. O veterinário habilitado que realizou o diagnóstico deverá notificar o SVO em até 1 dia útil. 2. O veterinário oficial deverá realizar a eutanásia dos animais reagentes positivos. 3. O proprietário é responsável por viabilizar as medidas previstas, arcando com os custos inerentes à destruição das carcaças. Animais Reagentes Positivos nos Testes para Brucelose e Tuberculose Marcação do lado direito Isolados do rebanho e afastados da produção leiteira Eutanásia no estabelecimento de criação 163 Título 30 dias 164 Certificação de Propriedades 170 O certificado é emitido pelo serviço veterinário estadual e tem validade nacional. A adesão é voluntária, mas deve ser solicitada formalmente. Estabelecimento de Criação Livre para Brucelose e Tuberculose • Estabelecimento de criação que obteve certificado de livre de brucelose após concluir saneamento para esta enfermidade e mantém rotina de diagnóstico prevista no regulamento 171 Obrigações do Estabelecimento Certificado como Livre • Cumprir medidas de controle e erradicação previstas na IN10/2017; • Supervisão técnica de médico veterinário habilitado; • Sistema de identificação individual dos animais aprovado pelo serviço veterinário oficial; e • Custear as atividades de controle e erradicação Cancelamento do certificado Descumprimento das normas estabelecidas na IN10/2017 A pedido do produtor 172 Certificação para Brucelose e Tuberculose • Adesão voluntária • Validade do certificado 12 meses • Testar todo o rebanho • Vacinação contra brucelose • Eliminar animais positivos • Isolar animais inconclusivos até o reteste • Lesões sugestivas de tuberculose devem ser submetidas ao exame bacteriológico 173 Certificação de Estabelecimentos Livres de Brucelose IN 10 2017 Todas as fêmeas entre 3-8 meses B-19 RB-51 1 2 2 negativos consecutivos Intervalo: 6-12 meses Teste diagnóstico 3 Reteste do rebanho negativo com intervalo máximo de 12 meses 174 Teste Diagnóstico para Certificação de Livre de Brucelose IN 10 2017 idade ≥ 24 m vacinadas entre 3-8 m B-19 idade > 8 m RB-51 Destinados a reprodução: idade > 8 m AAT FPA FC 175 Teste Diagnóstico para Certificação de Livre de Brucelose IN 10 2017 AAT FPA FC Sacrifica/abate todos os positivos Retesta até que todos sejam negativos Negativos Negativos- Laboratório SUASA 6 a 12 meses 176 Ingresso de Animais em Estabelecimentos Certificados/ em Certificação para Brucelose Oriundo de propriedade livre 1 2 Exame negativo até 60 dias após desembarque- destino M in 3 0 d Exame negativo 30 dias antes do embarque- origem Isolamento 3 Exame negativo 60 dias antes do embarque- origem Não é possível respeitar o isolamento 177 Se a Propriedade Livre de Brucelose se tornar um Foco? IN 10 2017 AAT FPA FC Sacrifica/abate todos os positivos Reteste entre 30-90 dias até que todos sejam negativos Negativos Negativos- Laboratório SUASA 30 -90 dias 178 Certificação de Estabelecimentos Livres de Tuberculose IN 10 2017 Todos os animais a partir de 6 semanas de idade 1 2 2 negativos consecutivos Intervalo: 6-12 meses Teste diagnóstico 3 Reteste do rebanho negativo com intervalo máximo de 12 meses 179 Teste Diagnóstico para Certificação de Livre de Tuberculose IN 6 2004 TCS TCC TPC Sacrifica/abate todos os positivos Retesta até que todos sejam negativos Negativos Negativos 6 a 12 meses 180 Exame negativo até 90 dias após desembarque- destino M in 6 0 d Ingresso de Animais em EstabelecimentosCertificados/ em Certificação para Tuberculose Oriundo de propriedade livre 1 2 Exame negativo 60 dias antes do embarque- origem Isolamento Exame negativo 90 dias antes do embarque- origem Não é possível respeitar o isolamento 3 181 Se a Propriedade Livre de Tuberculose se tornar um Foco? IN 10 2017 TCS TCC TPC Sacrifica/abate todos os positivos Retesta entre 60-90 dias até que todos sejam negativos Negativos Negativos 90 - 120 dias 182 Ingresso de Animais Brucelose Exame negativo até 90 dias após desembarque- destino M in 6 0 d Exame negativo 60 dias antes do embarque- origem Isolamento Tuberculose Exame negativo até 60 dias após desembarque- destino M in 3 0 d Exame negativo 30 dias antes do embarque- origem Isolamento 183 Ingresso de Animais Brucelose Tuberculose Exame negativo 90 dias antes do embarque- origem Não é possível respeitar o isolamento Exame negativo 60 dias antes do embarque- origem Não é possível respeitar o isolamento 184 Saneamento da Propriedade Foco de Brucelose IN 10 2017 AAT FPA FC Sacrifica/abate todos os positivos Retesta em até 90 dias (respeitar 30-90 dias de intervalo) Negativos Recomenda-se vacinar fêmeas >8 meses O proprietário arca com os custos inerentes; e O SVO fiscaliza o processo de saneamento. 185 Saneamento da Propriedade com Rebanho Misto Foco de Tuberculose IN 6 2004 > 6 sem TCS TCC TPC Sacrifica/abate todos os positivos Retesta em até 90 dias (respeitar 60-90 dias de intervalo) Negativos O proprietário arca com os custos inerentes O SVO fiscaliza o processo de saneamento Animais oriundos de estabelecimentos em saneamento somente poderão transitar para o abate imediato ou com atestado negativo 186 Saneamento da Propriedade de CORTE Foco de Tuberculose IN 6 2004 TCS TCC TPC Sacrifica/abate todos os positivos Retesta em até 90 dias (respeitar 60-90 dias de intervalo) Negativos O proprietário arca com os custos inerentes O SVO fiscaliza o processo de saneamento Animais oriundos de estabelecimentos em saneamento somente poderão transitar para o abate imediato ou com atestado negativo Fêmeas > 24 meses Machos reprodutores 187 O programa sanitário 188 Atuação do Médico Veterinário 1. Cadastrado Atua no setor privado, cadastrado no SVE para executar a vacinação contra a brucelose O SVO pode assumir a responsabilidade técnica pela vacinação se não houver veterinários cadastrado ou se não tiver número suficiente IN 10, 2017 Art 2 e 11 189 Requisitos para Cadastramento Estar inscrito no CRMV da(s) UF(s) de atuação; Cadastro gratuito Emitir receita para aquisição de vacinas • Emitir atestado de vacinação Responsável técnico pela vacinação e marcação de animais vacinados (pode incluir em seu cadastro vacinadores auxiliares) IN 10, 2017 Art 11, 16 e 20 190 Receita para Aquisição de Vacinas 191 Atestado de Vacinação 192 Comparando B19 x RB51 Amostra B-19 Amostra RB-51 Legislação IN 10/17 IN 10/17 Interferência no diagnóstico Sim Não Responsabilidade da vacinação Médico veterinário cadastrado no serviço de defesa do estado Comercialização Estabelecimentos comerciais registrados, mediante apresentação de receituário emitido por Veterinário cadastrado 193 Atuação do Médico Veterinário 2. Habilitado Atua no setor privado e que, aprovado em Curso de Treinamento em Métodos de Diagnóstico e Controle da Brucelose e Tuberculose está apto a executar determinadas atividades previstas no PNCEBT, sob a supervisão do SVO 194 Requisitos para Habilitação É vedada a habilitação de médicos veterinários do SVO de defesa sanitária animal (não pode atuar no setor privado) IN 30 2006 Art 1 Pode realizar acompanhamento de exames com finalidades oficiais (validação de condição sanitária e saneamento) IN 30 2006 Art 9 IN 10, 2017 Art 49 e 69 195 Requisitos para Habilitação Estar inscrito no CRMV da(s) UF(s) de atuação; • Solicitar Unidade Local do serviço de defesa sanitária animal do(s) Estado(s) onde irá atuar e ser habilitado pela SFA; Apresentar ao SDSA da(s) UF(s) de atuação certificado registrado de participação e aprovação em cursos e seminários reconhecidos pelo Departamento de Saúde Animal; Dispor de infraestrutura e material adequados à execução dos testes de diagnóstico para brucelose e tuberculose, IN 30 2006 Art 1 e 2 196 Requisitos para Habilitação Ponto de água Ambiente climatizado (22ºC ± 4ºC aferida por termômetro) Geladeira e freezer Micropipetador automático Fonte de iluminação indireta Cronômetro IN 30 2006 Art 4 Infraestrutura para Diagnóstico de Brucelose 197 Requisitos para Habilitação Placa de vidro para soroaglutinação Material para colheita de sangue Formulários para emissão de atestados Ferros para marcação de animais reagentes positivos IN 30, 2006 Art 4 Infraestrutura para Diagnóstico de Brucelose 198 Requisitos para Habilitação – Tubos de 10mm X 75mm ou 10mm X 100mm –Grade para tubos –Pipetas – Estufa ou banho-maria a 37°C IN 30 2006, Art 4 Infraestrutura para Diagnóstico de Brucelose Teste do Anel do leite 199 Requisitos para Habilitação Médicos veterinários que atuam em sociedades formais ou cooperativas, até o limite de 5 profissionais PODEM compartilhar as instalações e equipamentos descritos IN 30, 2006 Art 4 Infraestrutura para Diagnóstico de Brucelose 200 Requisitos para Habilitação O médico veterinário que declarar que encaminhará amostras para diagnóstico de brucelose exclusivamente para laboratórios credenciados, ou laboratórios oficiais credenciados, só precisa adquirir: Infraestrutura para Diagnóstico de Brucelose Fe rr o p ar a m ar ca r p o si ti vo s M at er ia l p ar a co le ta d e sa n gu e IN 30, 2006 Art 4 201 Requisitos para Habilitação O médico veterinário que optar pelo encaminhamento de amostras clínicas: IN 30, 2006 Art 4 Fica impedido de adquirir antígenos e realizar testes de diagnóstico para brucelose. Deverá emitir atestado de realização do teste, anexando o resultado do exame emitido pelo laboratório credenciado 202 Seringa multidose (pelo menos 2) Cutímetro com mola (escala em décimos de mm) Ferro para marcação Requisitos para Habilitação IN 30 2006, Art 4 Infraestrutura para Diagnóstico de Tuberculose 203 Requisitos para Habilitação IN 30 2006, Art 4 Infraestrutura para Diagnóstico de Tuberculose Aparelho para tricotomia 204 Requisitos para Habilitação Médicos veterinários que atuam em sociedades formais ou cooperativas, até o limite de 5 profissionais PODEM compartilhar seringas e cutímetros IN 30, 2006 Art 4 Infraestrutura para Diagnóstico de Brucelose 205 Obrigações do Veterinário Habilitado 1. Cumprir o Regulamento Técnico do PNCEBT e normas complementares; 2. Atender às convocações do serviço oficial. IN 30 2006 Art 6 206 Obrigações do Veterinário Habilitado 3. Apresentar uma via dos atestados de realização com periodicidade mensal, até o 5o dia do mês subseqüente; IN 30 2006 Art 6207 Obrigações do Veterinário Habilitado 4. Apresentar relatório de utilização de antígenos e tuberculinas, com periodicidade mensal, até o 5o dia do mês subseqüente, IN 30 2006 Art 6 Mensal 208 Obrigações do Veterinário Habilitado 5. Registrar as informações dos testes de tuberculose em formulário próprio, que poderá ser solicitado a qualquer momento pelo serviço oficial de defesa sanitária animal IN 30 2006 Art 6209 Obrigações do Veterinário Habilitado Proceder à marcação dos animais positivos com a letra “P” Notificar os resultados positivos em até 1 (um) dia útil IN 30 2006 Art 6 IN 10 2017 Art 42 210 Validade da Habilitação • A habilitação terá validade dentro da(s) Unidade(s) Federativa(s) de atuação do médico veterinário para a(s) qual(is) foi habilitado. IN 30 2006 Art 3 e 8 Fica automaticamente suspensa a distribuição de antígenos e tuberculinasaos veterinários habilitados que descumprirem com as obrigações (até regularização) 211 Cancelamento da Habilitação Descumprimento do Regulamento Técnico do PNCEBT, ou de outras normas estabelecidas em legislação sanitária do MAPA ou do SVE IN 30 2006 Art 10 O veterinário somente poderá requerer nova habilitação depois de decorrido um ano do cancelamento, que poderá ou não ser concedida Leva-se em conta a irregularidade cometida no momento concessão 212 Cancelamento da Habilitação Por interesse próprio, e, nesse caso, o médico veterinário poderá requerer nova habilitação a qualquer momento, cumprindo as formalidades previstas IN 30 2006 Art 10 213 Atuação do Médico Veterinário 3. Serviço Veterinário Oficial Composto pelas autoridades veterinárias oficiais, pertencentes ao MAPA e aos serviços veterinários estaduais IN 10, 2017 Art 2 Unidade Local do Serviço Veterinário Estadual: escritório do serviço veterinário estadual que, sob coordenação de médico veterinário oficial, é responsável pelas ações de vigilância e atenção veterinária em um ou mais municípios. 214 Atribuições do Serviço de Defesa Oficial 1. Cadastrar e habilitar médicos veterinários que atuam no setor privado e credenciar laboratórios que não pertencem à rede do MAPA IN 10, 2017 Art 6 e 8 2. Monitorar e fiscalizar (vacinas, distribuição de antígenos, atuação dos veterinários) 215 Atribuições do Serviço de Defesa Oficial 3. Pode assumir a responsabilidade técnica ou mesmo a execução da vacinação. IN 10, 2017 216 Atribuições do Serviço de Defesa Oficial 4. Controlar a distribuição de antígenos 5. Fiscalizar a destruição de animais/ Realizar eutanásia IN 10, 2017 Art 22 217 Médico Veterinário Oficial • O médico veterinário oficial poderá, em qualquer momento e sem ônus para o proprietário, colher material biológico para testes de diagnóstico para brucelose e acompanhar ou realizar testes de diagnóstico para tuberculose, com o objetivo de verificar e validar a condição sanitária do estabelecimento de criação certificado, ou em certificação IN 10, 2017 Art 49 218 Serviço de Inspeção Oficial • Participação visa melhorar a eficácia das ações de vigilância sanitária, tendo como atribuições específicas: 1. acompanhar o abate sanitário de animais positivos, cumprindo os procedimentos higiênico-sanitários e fazendo o julgamento e destinação de carcaças e vísceras; 2. colher e encaminhar material para vigilância de tuberculose e brucelose; e 3. comunicar ao SSA achados post mortem sugestivos de tuberculose e de brucelose. IN 10 2017 Art 83 e 84 219 Resumo • Atua no setor privado • Cadastrado no SVE • Executa a vacinação contra a brucelose Cadastrado • Atua no setor privado • Aprovado em Curso de Treinamento em Métodos de diagnóstico- Realiza exames • Responsável pela certificação Habilitado • Médico veterinário do serviço de defesa oficial. • Vedada habilitação, permitida vacinação Serviço Oficial 220 221 Classificação das Unidades da Federação A - E Prevalência Classes 0 - 3 Ações de DSA Níveis 230 Classificação das Unidades da Federação Prevalência dos focos (%) Classe Nível Inicial Qualidade da execução das ações Baixa Média Alta < 2 A 0 1 2 3 ≥ 2 < 5 B 0 1 2 3 ≥ 5 < 10 C 0 1 2 3 ≥ 10 D 0 1 2 3 Desconhecida E 0 0 0 0 231 Classificação de Risco para Brucelose Prevalência dos focos (%) Classe Nível Inicial Qualidade da execução das ações Baixa Média Alta < 2 A 0 1 2 3 ≥ 2 < 5 B 0 1 2 3 ≥ 5 < 10 C 0 1 2 3 ≥ 10 D 0 1 2 3 Desconhecida E 0 0 0 0 Risco desprezível Risco muito baixo Risco baixo Risco médio Risco alto Risco desconhecido 232 Classificação de Risco para Tuberculose Prevalência dos focos (%) Classe Nível Inicial Qualidade da execução das ações Baixa Médi a Alta < 2 A 0 1 2 3 ≥ 2 < 3 B 0 1 2 3 ≥ 3 < 6 C 0 1 2 3 ≥ 6 D 0 1 2 3 Desconhecida E 0 0 0 0 Risco desprezível Risco muito baixo Risco baixo Risco médio Risco alto Risco desconhecido 233 Evolução da Classificação de Risco para Brucelose E- Risco desconhecido • Cobertura vacinal > 80% • Estudo epidemiológico D (risco alto) e C (risco médio) • Cobertura vacinal >80% 234 Evolução da Classificação de Risco para Brucelose B (risco médio/ muito baixo) • Cobertura vacinal >80% • Saneamento obrigatório de focos • Vigilância epidemiológica para detectar focos A (risco muito baixo/ desprezível) • Saneamento dos focos detectados • Vigilância para detecção 235 Evolução da Classificação de Risco para Tuberculose E- Risco desconhecido • Estudo epidemiológico D a A • Vigilância e detecção dos focos • Saneamento obrigatório dos focos detectados 236