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APOSTILA FOCO POLÍCIA PENAL

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Página 1 
 
 
1 FOCO POLICIAL 
Português 
 
Aluno: _________________________________ 
Morfologia 
A Morfologia é o estudo a respeito 
da estrutura, formação e classificação das 
palavras. 
Classes Gramaticais 
 
• Classes de palavras variáveis: substantivo, 
artigo, adjetivo, pronome, numeral e verbo. 
• Classes de palavras invariáveis: advérbio, 
preposição, conjunção e interjeição. 
Nesse sentido, as classes gramaticais variáveis 
são aquelas que admitem flexão de gênero e 
número, enquanto as invariáveis, por sua vez, não 
admitem. 
 
Classes gramaticais: Artigo 
O artigo é um vocábulo que se antepõe aos 
substantivos para designar seres determinados ou 
indeterminados. Assim, o artigo sempre se refere a 
um substantivo. 
• Artigos Definidos: indicam conhecimento prévio, 
por parte dos interlocutores, do ser ou do objeto 
mencionado (o, a, os, as). 
Ex.: Comprei o livro. 
 Adorei a sala. 
 O saber nos faz diferentes da maioria. 
 
• Artigos Indefinidos: denotam desconhecimento, 
por parte de um dos interlocutores, do ser ou do 
objeto (um, uma, uns, umas). 
Ex.: Comprei um livro. 
 Joana tem um andar muito determinado. 
 Uma chance é o que preciso. 
 
DICA 1: atenção às contrações. 
Perceba o seguinte exemplo: “Eu preciso do livro”. 
Nesse caso, “do” é a contração da preposição “de” 
com o artigo definido “o”. 
O mesmo vale para o caso das crases. Ex.: “Maria 
foi à feira”. Nesse caso, “à” é resultado da 
preposição “a” com o artigo definido “a”. 
 
DICA 2: não confunda o artigo com o pronome 
oblíquo. Perceba que, na frase “comprei o livro”, “o” 
é artigo definido, porque está se referindo ao 
substantivo “livro”. Por outro lado, quando se fala 
“comprei-o”, este “o”, na verdade, corresponde a 
“ele”. Desse modo, é um pronome pessoal oblíquo. 
DICA 3: não confunda o artigo “a” com a 
preposição “a”. 
Na frase “comprei a blusa”, a palavra “blusa” é 
substantivo e “a” é um artigo definido que se refere 
a esse substantivo. Por outro lado, na frase “fui a 
Portugal”, “a” é uma preposição. Note que ele 
exercerá essa função quando estiver ligando 
termos ou orações. 
DICA 4: os vocábulos “o”, “a”, “os” e “as”, quando 
estiverem antes de “que” e “de”, geralmente, serão 
pronomes demonstrativos. 
Na sentença “quero o que você comprou”, é 
possível perceber que o “o” pode ser trocado por 
“aquilo”. Logo, ele não é artigo, mas sim pronome 
demonstrativo. 
 
Classes gramaticais: Substantivo 
Pertencem a essa classe todas as palavras que 
designam os seres em geral, as entidades reais ou 
imagináveis. 
Exemplos: mesa, lua, luz, fada, centauro, ilusão, 
tristeza. 
O substantivo dificilmente aparecerá sozinho na 
frase, pois ele possui várias palavras que orbitam 
a seu redor. São os chamados satélites do 
substantivo: artigos, pronomes, numerais, 
adjetivos. 
 
Classificação dos Substantivos 
Simples x Composto 
O substantivo simples é formado por apenas um 
radical (pedra, plano, guarda, água, etc.), ao passo 
que o substantivo composto é formado por mais de 
um radical (petróleo = pedra + óleo; planalto = 
plano + alto; guarda-chuva = guarda + chuva; 
aguardente = água + ardente). 
 
Primitivos x Derivados 
O primitivo dá origem ao derivado. O primeiro não 
possui afixos (pedra), ao passo que o segundo sim 
(pedreiro). 
 
Comum x Próprio x Coletivo 
 O substantivo comum designa uma classe de 
seres. O próprio designa um ser específico da 
classe. E o coletivo designa uma coleção de seres 
da mesma espécie. O substantivo “aluno” é 
 
 
 
Página 2 
 
 
2 FOCO POLICIAL 
comum, pois designa uma classe de seres; “Paulo” 
é um substantivo próprio, pois designa um ser 
específico da classe de seres; já “turma” é um 
coletivo, pois reúne “um monte” de seres da 
mesma classe. 
Concreto x Abstrato 
Os concretos são aqueles que existem por si sós, 
no mundo real ou fictício, ou seja, não dependem 
de outros seres. Já os abstratos não possuem uma 
existência autônoma, pois dependem de outros 
seres para continuar existindo. 
São substantivos concretos todas as coisas 
naturais e materiais, os fenômenos, os 
personagens e os eventos. Por esse critério, 
“Deus” é concreto! É assim também com os 
personagens dos quadrinhos, os superheróis, etc. 
Já os substantivos abstratos são os sentimentos, 
os atributos e as ações. Para que o “estudo” exista, 
é necessário que alguém estude. Portanto, 
“estudo” é abstrato. Para que a “beleza” exista, é 
necessário que alguém detenha esse atributo. 
Portanto, “beleza” é abstrato. 
 
Plural dos substantivos compostos 
 Como regra geral, devemos passar para o plural 
aqueles que possuem plural e “deixar quieto” 
aqueles que não têm essa flexão. Sendo mais 
detalhista, variam substantivos, adjetivos, 
numerais e pronomes e não variam verbos, 
advérbios, preposições, conjunções e interjeições. 
Vejamos: 
1- O plural de guarda-noturno é guardas – 
noturnos. Note que “guarda” é substantivo e 
“noturno”, adjetivo. Como ambos são variáveis, 
variam os dois. 
2- Já o plural de guarda-roupa é guarda – roupas. 
Note que “guarda” é flexão do verbo “guardar” e 
“roupa”, substantivo. Somente o substantivo varia. 
3- O plural de meio-fio é meios – fios. Note que 
“meio” é numeral e “fio”, substantivo. Como ambos 
são variáveis, variam os dois. 
4- Já o plural de beija-flor é beija – flores. Note que 
“beija” é flexão do verbo “beijar” e “flor”, 
substantivo. Somente o substantivo varia. 
5- O plural de cartão-resposta é cartões – 
respostas. Note que “cartão” e “resposta” são 
substantivos. Como ambos são variáveis, variam 
os dois. 
6- Já o plural de abaixo-assinado é abaixo – 
assinados. Note que “abaixo” é advérbio e 
“assinado”, particípio com função adjetiva. 
Somente o particípio varia. 
7- Quando o substantivo composto é formado por 
dois substantivos e o segundo delimita o primeiro, 
conferindo a ele uma ideia de tipo, finalidade ou 
semelhança, ADMITE-SE a flexão apenas do 
primeiro substantivo. O plural de pombo-correio 
pode ser pombos – correios ou pombos – correio. 
Note que “pombo” e “correio” são substantivos e o 
segundo delimita o primeiro. Dessa forma, admite-
se a flexão somente do primeiro substantivo. O 
plural de palavra-chave pode ser palavras – chaves 
ou palavras – chave. Note que “palavra” e “chave” 
são substantivos e o segundo delimita o primeiro. 
Dessa forma, admite-se a flexão somente do 
primeiro substantivo. 
8- Quando o substantivo composto é formado por 
palavras repetidas ou onomatopeias (imitação de 
sons), flexionase apenas o último elemento. É o 
caso de corre-corres, pula-pulas, bem-te-vis, 
pingue-pongues, tique-taques. 
9- Quando o substantivo composto é formado por 
substantivo + preposição + substantivo, flexiona-se 
apenas o primeiro elemento. É o caso de pores do 
sol, fins de semana, pés de moleque, mulas sem 
cabeça, etc. 
 
Classes gramaticais: Adjetivo 
Adjetivo é palavra modificadora do substantivo que 
denota qualidade, defeito, estado, condição, 
característica, etc. Trata-se de classe variável e, 
nesse sentido, o adjetivo sempre acompanha a 
flexão do substantivo a que se refere. 
Exemplos de adjetivos: homem bom, criança 
alegre, livro verde. 
 
Classes gramaticais: Numeral 
O numeral é uma classe de palavras que exprime 
quantidade exata, ordem, múltiplos ou frações dos 
números. No estudo desse assunto, é interessante 
você saber os tipos de numerais e se atentar às 
dicas. Vejamos os quatro tipos: 
a) Cardinais: um, dois, mil, milhão, etc. 
b) Ordinais: primeiro, segundo, milésimo, 
milionésimo, etc. 
c) Fracionários: três quartos, meio, etc. 
d) Multiplicativos: dobro, triplo, etc. 
Página 3 
3 FOCO POLICIAL 
DICA 5: o “um” só será numeral se houver, na 
frase, alguma ideia de quantificação. 
Assim, na frase “comprei um sorvete”, o “um” é 
artigo indefinido. Por outro lado, na frase “comprei 
somente um sorvete”, considerando a presença da 
palavra “somente”, verificamos que o “um” é 
numeral. 
DICA 6: o “um” só será pronome indefinido se 
estiver nafrase em paralelismo com outro pronome 
indefinido. 
Veja o seguinte exemplo: “Um gosta de futebol; 
outro, de vôlei”. 
• PREPOSIÇÃO: a preposição liga as palavras ou
as orações.
Exemplos de preposições: a, ante, até, após,
com, contra, de, desde, em, entre, para,
perante, por, sem, sob, sobre, trás.
“Gosto de pão com manteiga”,
“Ele chegou para resolver”.
Locução prepositiva: conjunto de palavras que 
termina em preposição. 
Ex.: abaixo de, de acordo com, apesar de, junto a, 
etc. 
• INTERJEIÇÃO: trata de vocábulo que indica
nossos estados de emoção.
Exemplos: “oba!”, “puxa!”, “nossa!”, “tomara!”, 
“pelo amor de Deus!”. 
• PRONOME: saiba que o pronome se trata de
palavra que substitui ou acompanha o substantivo,
indicando a pessoa do discurso.
Os pronomes são tradicionalmente divididos em
seis classes: pessoais, demonstrativos,
possessivos, interrogativos, relativos e indefinidos.
Pronomes pessoais 
 
Pronomes de Tratamento 
Os pronomes de tratamento são usados 
principalmente para situações formais, no 
momento de chamar pessoas de poder social ou 
que indicam algum tipo de autoridade, tais como: 
 Vossa Senhoria gostaria de anotar o número; 
 O senhor aceita um pedaço de bolo? 
 Vossa reverendíssima é muito inspiradora. 
Pronomes Demonstrativos 
Os pronomes demonstrativos são usados para 
indicar alguma coisa que já foi dita 
anteriormente em uma situação. Também pode 
ser usado para representar a posição de um objeto 
ou alguém num cenário. 
1ª pessoa → isto, este, esta, estes, estas. 
 2ª pessoa → isso, esse, essa, esses, essas. 
 3ª pessoa → aquilo, aquele, aquela, aqueles, 
aquelas. 
Veja nos exemplos: 
Esta casa é muito bonita; 
 Aqueles cachorros são muito velozes; 
 Este é o casaco de qual lhe falei; 
 Perdi aqueles brincos que você me deu. 
Pronomes Relativos 
Os pronomes relativos, em síntese, são aqueles 
que se referem a um substantivo já dito 
anteriormente na oração. Ou seja, são termos 
específicos, usados para que o texto não fique tão 
repetitivo e mais direto. 
Desse modo, eles retomam substantivos, fazendo 
sua substituição esporádica na oração seguinte. 
Eles são usados constantemente, em todos os 
textos que você lê e escreve. 
São eles: 
 
 
 
Página 4 
 
 
4 FOCO POLICIAL 
Variáveis: o qual, a qual, os quais, as quais, 
cujo, cuja, cujos, cujas, quanto, quanta, 
quantos, quantas; 
Invariáveis: quem, que, onde. 
Exemplos: 
O remédio que preciso custa caro. 
Esta é a menina de quem te falei. 
A casa onde ela mora é muito pequena. 
 
Pronomes Possessivos 
Os pronomes possessivos, afinal, são aqueles 
usados para indicar posse. Assim, são usados 
para falar de alguma coisa que você ou outros 
possuem. Desse modo, pode ser um objeto, 
um sentimento, uma relação, um espaço entre 
outros. 
Veja a relação de cada pessoa do discurso de 
acordo com os pronomes possessivos: 
 Eu → meu, minha, meus, minhas. 
Tu → teu, tua, teus, tuas. 
Ele → seu, seus sua, suas. 
Nós → nosso, nossos, nossa, nossas. 
Vós → vossa, vosso, vossos, vossas. 
Eles → seu, sua, seus, suas. 
 
Pronomes Interrogativos 
Os pronomes interrogativos, afinal, são palavras 
variáveis e invariáveis, usadas para formular 
perguntas diretas e indiretas. Sendo assim, temos: 
Variáveis: qual, quais, quanto, quantos, 
quanta, quantas; 
Invariáveis: quem, que. 
Exemplos: 
Quanto custa a entrada? 
Quais colares você vai levar? 
Quem estava com Mariana na festa? 
 
Pronomes Indefinidos 
Os pronomes indefinidos, a propósito, são 
empregados na 3ª pessoa do discurso. E, como o 
próprio nome já sugerem, são palavras que 
substituem ou acompanham o substantivo de 
maneira indefinida, vaga, ou imprecisa. Ou seja, 
são usadas para se referir a algo ou alguém sem 
dizer de forma direta quem ou o que é. 
Portanto, também podem ser variáveis e 
invariáveis: 
Variáveis: algum, nenhum, todo, outro, muito, 
pouco, certo, vários, tanto, quanto, qualquer, 
demais; 
Invariáveis: quem, alguém, ninguém, tudo, 
nada, outrem, algo, cada. 
Exemplos: 
Certas pessoas só dão valor depois da perda; 
Algumas meninas veem defeito em tudo, 
menos nelas mesmas; 
Tantos comentários ruins na Internet; 
É cada pessoa querendo aparecer… 
Além disso, os pronomes indefinidos também 
podem aparecer na forma de locuções (cada um, 
cada qual, qualquer um, seja qual for, seja quem 
for, todo aquele que, etc). 
 
Verbos 
Os verbos servem para indicar ação, fenômenos 
naturais, estado, acontecimentos ou desejos. 
Estrutura do Verbo 
O verbo é formado por três elementos: 
1. Radical 
O radical é a base. Nele está expresso o 
significado do verbo. 
Exemplos: DISSERT- (dissert-ar), ESCLAREC- 
(esclarec-er), CONTRIBU- (contribu-ir). 
2. Vogal Temática 
A vogal temática se une ao radical para receber as 
desinências e, assim, conjugar os verbos. O 
resultado dessa união chama-se tema. 
Assim, tema = radical + vogal temática. 
Exemplos: DISSERTA- (disserta-r), ESCLARECE- 
(esclarece-r), CONTRIBUI- (contribui-r). 
A vogal temática indica a qual conjugação o verbo 
pertence: 
1.ª conjugação abrange os verbos cuja vogal 
temática é A: argumentar, dançar, sambar. 
2.ª conjugação abrange os verbos cuja vogal 
temática é E e O: escrever, ter, supor. 
3.ª conjugação abrange os verbos cuja vogal 
temática é I: emitir, evoluir, ir. 
 
3. Desinências 
As desinências são os elementos que junto com o 
radical promovem as conjugações. Elas podem 
ser: 
Desinências modo-temporais quando indicam os 
modos e os tempos. 
 
 
 
Página 5 
 
 
5 FOCO POLICIAL 
 
Desinências número-pessoais quando indicam as 
pessoas. 
Exemplos: 
Dissertávamos (va- desinência de tempo 
pretérito do modo indicativo), (mos- desinência 
de 1.ª pessoa do plural) 
Esclarecerei (re- desinência de tempo futuro do 
modo indicativo), (i- desinência de 1.ª pessoa 
do singular) 
Contribuamos (a- desinência de modo presente 
do modo subjuntivo), (mos- desinência de 1.ª 
pessoa do plural) 
Flexões 
Para conjugarmos os verbos temos de ter em conta 
as flexões a seguir. 
Pessoa: 1.ª (eu, nós); 2.ª (tu, vós) e 3.ª (ele, 
eles). 
Número: Singular (eu, tu, ele) e Plural (nós, 
vós, eles). 
Tempo: Presente, Pretérito e Futuro. 
Modo: Indicativo, Subjuntivo e Imperativo. 
Voz: Voz Ativa, Voz Passiva e Voz Reflexiva. 
Formas Nominais 
As formas nominais são: Infinitivo, Particípio e 
Gerúndio: 
 
Infinitivo Pessoal e Impessoal 
O infinitivo não tem valor temporal ou modal. Ele é 
pessoal quando tem sujeito e é impessoal quando, 
por sua vez, não tem sujeito. 
Exemplos: 
O gerente da loja disse para irem embora. 
(infinitivo pessoal) 
Cantar é uma delícia! (infinitivo impessoal) 
 
Particípio 
O particípio é empregado como indicador de ação 
finalizada, na formação de tempos compostos ou 
como adjetivo. 
Exemplos: 
Feito o trabalho, vamos descansar! 
A Ana já tinha falado sobre esse tema. 
Calados, os filhos ouviram o sermão dos pais. 
 
Gerúndio 
O gerúndio é empregado como adjetivo ou como 
advérbio. 
Exemplos: 
Encontrei João correndo. 
Cantando, terminaremos depressa. 
 
Advérbio 
Os advérbios são palavras que modificam 
um verbo, um adjetivo ou outro advérbio. São 
flexionados em grau (comparativo e superlativo) e 
divididos em: advérbios de modo, intensidade, 
lugar, tempo, negação, afirmação, dúvida. 
 
Classificação dos Advérbios 
De acordo com as circunstâncias que os 
advérbios exprimem nas frases, eles podem 
ser: 
 
Advérbio de Modo 
Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, 
depressa, devagar, acinte, debalde e grande 
parte das palavras que terminam em "-mente": 
cuidadosamente, calmamente, tristemente, 
dentre outros. 
Exemplos: 
Fui bem na prova. 
Estava andando depressa por causa da chuva. 
Advérbio de Intensidade 
Muito, demais, pouco, tão, quão, demasiado, 
bastante, imenso, mais, menos, quanto, quase, 
tanto, assaz, tudo, nada, todo. 
Exemplos: 
Comeu demasiado naquele almoço. 
Ela gosta bastante dele. 
 
Advérbio de Lugar 
Aí, aqui, acolá, cá, lá, ali, adiante, abaixo, 
embaixo, acima, adentro, dentro, afora, fora, 
defronte, atrás, detrás,atrás, além, aquém, 
antes, algures, nenhures, alhures, aonde, 
longe, perto. 
Exemplos: 
Minha casa é ali. 
O livro está embaixo da mesa. 
 
Advérbio de Tempo 
Hoje, já, afinal, logo, agora, amanhã, amiúde, 
antes, ontem, tarde, breve, cedo, depois, enfim, 
entrementes, ainda, jamais, nunca, sempre, 
doravante, outrora, primeiramente, 
imediatamente, antigamente, provisoriamente, 
sucessivamente, constantemente. 
 
 
 
Página 6 
 
 
6 FOCO POLICIAL 
Exemplos: 
Ontem estivemos numa reunião de trabalho. 
Sempre estamos juntos. 
Advérbio de Negação 
Não, nem, tampouco, nunca, jamais. 
Exemplos: 
Jamais reatarei meu namoro com ele. 
Não saiu de casa naquela tarde. 
 
Advérbio de Afirmação 
Sim, deveras, indubitavelmente, 
decididamente, certamente, realmente, 
decerto, certo, efetivamente. 
Exemplos: 
Certamente passearemos nesse domingo. 
Ele gostou deveras do presente de aniversário. 
 
Advérbio de Dúvida 
Possivelmente, provavelmente, acaso, 
porventura, quiçá, será, talvez, casualmente. 
Exemplos: 
Provavelmente irei ao banco. 
Quiçá chova hoje. 
 
Flexão dos Advérbios 
Os advérbios são considerados palavras 
invariáveis, pois não sofrem flexão de número 
(singular e plural) e gênero (masculino, 
feminino). No entanto, os advérbios são 
flexionados nos graus comparativo e 
superlativo. 
Grau Comparativo 
No Grau Comparativo, o advérbio pode 
caracterizar relações de igualdade, 
inferioridade ou superioridade. 
1. Igualdade: formado por "tão + advérbio + 
quanto" (como), por exemplo: Joaquim 
fala tão baixo quanto Pedro. 
2. Inferioridade: formado por "menos + 
advérbio + que" (do que), por exemplo: 
Minha casa é menos perto que a casa de 
Sílvia. 
3. Superioridade: formado por "mais + 
advérbio + que" (do que), por exemplo: Ana 
anda mais depressa que Carolina. 
Grau Superlativo 
No Grau Superlativo, o advérbio pode ser: 
1. Analítico: quando acompanhado de outro 
advérbio, por exemplo: Isabel fala muito 
baixo. 
2. Sintético: quando é formado pelo sufixo -
íssimo, por exemplo: Isabel fala baixíssimo. 
 
Locução Adverbial 
Locução adverbial é uma expressão formada por 
uma ou mais palavras que, juntas, têm a função 
de advérbio. É dessa forma que alteram o sentido 
de um verbo, de um adjetivo ou mesmo de um 
advérbio. 
As preposições iniciam a maior parte das locuções 
adverbiais, que também podem ser formadas pela 
união a um substantivo, adjetivo ou advérbio. 
Classificação 
As locuções adverbiais podem ser classificadas 
em: 
Locução adverbial de lugar: a distância, à 
distância de, de longe, de perto, em cima, à 
direita, à esquerda, ao lado, em volta, por aqui. 
Locução adverbial de tempo: às vezes, à tarde, 
à noite, de manhã, de repente, às vezes, de vez 
em quando, de quando em quando, a qualquer 
momento, de tempos em tempos, hoje em dia. 
Locução adverbial de modo: de cor, em vão, 
em geral, de soslaio, frente a frente, de viva 
voz. 
Locução adverbial de quantidade: em excesso, 
de todo, de muito, por completo. 
Locução adverbial de afirmação: sem dúvida, 
de fato, por certo, com certeza. 
Locução adverbial de negação: de modo 
algum, de forma alguma, de jeito nenhum, de 
forma nenhuma. 
Locução adverbial de intensidade: de muito, de 
pouco, de todo, em excesso. 
Locução adverbial de dúvida: com certeza, 
quem sabe, por certo. 
Locução adverbial de inclusão: além disso. 
 
Conjunção 
 
Conjunção é um termo que liga duas orações ou 
duas palavras de mesmo valor gramatical, 
estabelecendo uma relação entre eles. 
Exemplos: 
Ele joga futebol e basquete. (dois termos 
semelhantes) 
https://www.todamateria.com.br/adverbio/
https://www.todamateria.com.br/adjetivos/
https://www.todamateria.com.br/preposicao/
https://www.todamateria.com.br/substantivos/
 
 
 
Página 7 
 
 
7 FOCO POLICIAL 
Eu iria ao jogo, mas estou sem companhia. (duas 
orações) 
 
Classificação das Conjunções 
As conjunções são classificas em dois 
grupos: coordenativas e subordinativas. 
Conjunções Coordenativas 
As conjunções coordenativas são aquelas 
que ligam duas orações independentes. 
São divididas em cinco tipos: 
1. Conjunções Aditivas 
Essas conjunções exprimem soma, adição de 
pensamentos: e, nem, não só...mas também, não 
só...como também. 
Exemplo: Ana não fala nem ouve. 
2. Conjunções Adversativas 
Exprimem oposição, contraste, compensação de 
pensamentos: mas, porém, contudo, entretanto, no 
entanto, todavia. 
Exemplo: Não fomos campeões, todavia exibimos 
o melhor futebol. 
3. Conjunções Alternativas 
Exprimem escolha de pensamentos: ou...ou, já...já, 
ora...ora, quer...quer, seja...seja. 
Exemplo: Ou você vem conosco ou você não vai. 
4. Conjunções Conclusivas 
Exprimem conclusão de pensamento: logo, por 
isso, pois (quando vem depois do verbo), portanto, 
por conseguinte, assim. 
Exemplo: Chove bastante, portanto a colheita está 
garantida. 
5. Conjunções Explicativas 
Exprimem razão, motivo: que, porque, assim, pois 
(quando vem antes do verbo), porquanto, por 
conseguinte. 
Exemplo: Não choveu, porque nada está molhado. 
 
Conjunções Subordinativas 
As conjunções subordinativas servem para ligar 
orações dependentes uma da outra e são divididas 
em dez tipos: 
1. Conjunções Integrantes 
Introduzem orações subordinadas com função 
substantiva: que, se. 
Exemplo: Quero que você volte já. Não sei se devo 
voltar lá. 
 
2. Conjunções Causais 
Introduzem orações subordinadas que dão ideia de 
causa: que, porque, como, pois, visto que, já que, 
uma vez que. 
Exemplo: Não fui à aula porque choveu. 
Como fiquei doente não pude ir à aula. 
3. Conjunções Comparativas 
Introduzem orações subordinadas que dão ideia de 
comparação: que, do que, como. 
Exemplo: Meu professor é mais inteligente do 
que o seu. 
4. Conjunções Concessivas 
Iniciam orações subordinadas que exprimem um 
fato contrário ao da oração principal: embora, ainda 
que, mesmo que, se bem que, posto que, apesar 
de que, por mais que, por melhor que. 
Exemplo: Vou à praia, embora esteja chovendo. 
5. Conjunções Condicionais 
Iniciam orações subordinadas que exprimem 
hipótese ou condição para que o fato da oração 
principal se realize ou não: se, caso, contanto que, 
salvo se, desde que, a não ser que. 
Exemplo: Se não chover, irei à praia. 
6. Conjunções Conformativas 
Iniciam orações subordinadas que exprimem 
acordo, concordância de um fato com outro: 
segundo, como, conforme. 
Exemplo: Cada um colhe conforme semeia. 
7. Conjunções Consecutivas 
Iniciam orações subordinadas que exprimem a 
consequência ou o efeito do que se declara na 
oração principal: (tamanho, tanto, tal) + que, de 
forma que, de modo que, de maneira que. 
Exemplo: Foi tamanho o susto que ela desmaiou. 
8. Conjunções Temporais 
Iniciam orações subordinadas que dão ideia de 
tempo: logo que, antes que, quando, assim que, 
sempre que. 
Exemplo: Quando as férias chegarem, viajaremos. 
9. Conjunções Finais 
Iniciam orações subordinadas que exprimem uma 
finalidade: a fim de que, para que. 
Exemplo: Estamos aqui para que ele fique 
tranquilo. 
10. Conjunções Proporcionais 
Iniciam orações subordinadas que exprimem 
concomitância, simultaneidade: à medida que, à 
proporção que, ao passo que, quanto mais, quanto 
menos, quanto menor, quanto melhor. 
Exemplo: Quanto mais trabalho, menos recebo. 
https://www.todamateria.com.br/conjuncoes-coordenativas/
https://www.todamateria.com.br/conjuncoes-coordenativas/
https://www.todamateria.com.br/conjuncoes-subordinativas/
 
 
 
Página 8 
 
 
8 FOCO POLICIAL 
 
Vamos praticar!!!! 
 
O vocábulo milhão flexiona-se no plural da 
mesma forma que: 
a) mão: mãos. 
b) capitão: capitães. 
c) cidadão: cidadãos. 
d) leão: leões. 
 
 
No trecho, " E ficava, de LONGE , sonhando com 
esse relacionamento que eu queria para mim ", a 
palavra destacada pertence a seguinte classe 
gramatical: 
A Substantivo. 
B Adjetivo. 
C Advérbio. 
D Pronome. 
 
 
Releia este trecho. 
 
“[...] está alinhado com a Lei Pelé em seu Art. 3º IV, 
a qual caracteriza o desporto de formação [...]” Em 
relação à palavradestacada, analise as afirmativas 
a seguir. 
I. Trata-se pronome relativo. 
II. Pode ser substituído pelo pronome “que”. 
III. Sempre deve vir precedido de artigo que 
concorda com o elemento anterior, assim como no 
trecho. 
Estão corretas as afirmativas 
A I e II, apenas. 
B I e III, apenas. 
C II e III, apenas. 
D I, II e III. 
 
Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma 
conjunção conclusiva: 
A por conseguinte. 
B então. 
C porquanto. 
D portanto. 
E assim. 
 
Observe as orações abaixo: 
 
I. “Uma chuva me surpreendeu.” II. “Sendo 
tartaruga me libertei da areia” III. “Pensei em me 
ver no espelho” IV. “Só que meu lado racional me 
mostrou os riscos.” 
As palavras destacadas são, respectivamente: 
A Pronome oblíquo – preposição – substantivo – 
artigo definido; 
B Pronome pessoal reto – preposição – adjetivo – 
artigo definido; 
C Pronome oblíquo – conjunção – verbo – artigo 
definido; 
D Pronome possessivo – preposição – substantivo 
– artigo indefinido. 
 
“Com as mãos David agitou a funda que matou 
Golias;”. Morfologicamente, a palavra destacada, 
empregada nessa oração, é um(a): 
A Pronome relativo; 
B Conjunção coordenativa; 
C Conjunção integrante; 
D Conjunção explicativa. 
 
 
Considere o seguinte trecho do primeiro parágrafo 
para responder à questão. 
• Para isso, lança mão da linguagem jornalística e 
busca popularidade nas redes sociais. 
O termo Para, em destaque, expressa a noção de 
A finalidade. 
B oposição. 
C direção. 
D posse. 
E causa. 
 
Leia com atenção o fragmento do texto. 
ATITUDES E CONDUTAS PROFISSIONAIS 
NECESSÁRIAS AO AGENTE PENITENCIÁRIO 
 
APTIDÃO: que tenha disposição inata, um dom 
natural de lidar com pessoas; 
HONESTIDADE: que seja íntegro. Precisa ser 
parte exemplar da instituição a que pertença e 
conduta inatacável; 
RESPONSABILIDADE: que tenha capacidade de 
entendimento ético e uma determinação moral; 
 
 
 
Página 9 
 
 
9 FOCO POLICIAL 
LEALDADE: que não seja apenas sincero e franco, 
mas principalmente fiel aos seus compromissos e 
honesto com seus pares; 
Analisando morfologicamente as palavras 
destacadas, podemos classificar: 
I. Todas as palavras destacadas apresentam a 
mesma classificação morfológica. 
II. As palavras destacadas apresentam distintas 
classificações. 
III. As palavras destacadas são substantivos 
femininos. 
IV. A palavra aptidão é a única com classificação 
diferenciada. 
V. As palavras honestidade e responsabilidade 
fazem parte de uma classificação diferente das 
palavras aptidão e lealdade. 
Assinale a alternativa correta 
A II, apenas. 
B IV, apenas. 
C I e III, apenas. 
D II e V, apenas. 
E II e IV, apenas. 
 
 
Assinale a alternativa em que a ausência do acento 
muda a classe gramatical. Exemplo: imaginária 
(adjetivo), imaginaria (verbo): 
A fenômeno 
B cérebro. 
C atrás. 
D hábito. 
 
 
“Não vamos satisfazer nossa sede de liberdade 
bebendo da xícara da amargura e do ódio.” (2º§) 
Sobre o emprego da conjunção “e” no trecho 
destacado, é correto afirmar que: 
A Conecta orações independentes sintaticamente. 
B Integra e liga orações coordenadas assindéticas. 
C Constitui coordenação entre ideias articuladas e 
excludentes. 
D Conecta expressões que exercem função 
sintática semelhante. 
 
A palavra destaca no trecho "Porém, começou a 
perceber QUE as pessoas somente a observavam 
de longe", no contexto em que foi empregada, é 
classificada gramaticalmente como: 
A Pronome Interrogativo. 
B Conjunção Coordenativa. 
C Conjunção Integrante. 
D Pronome Relativo. 
 
 
Na frase “Outra possibilidade é que vocalizaçõ
es (...)”, o termo sublinhado é classificado gram
aticalmente como: 
A Advérbio. 
B Pronome. 
C Substantivo. 
D Adjetivo. 
E Preposição. 
 
Em “[...] poxa vida, ainda sou bem mulher!”, o item 
em destaque 
A indica o antônimo de “mal”. 
B poderia ser substituído pelo termo “boa” sem 
prejuízo semântico à frase. 
C atua como intensificador. 
D é um adjetivo que caracteriza o substantivo 
“mulher”. 
E é restrito à variedade padrão da língua. 
 
 
Como é sabido, os adjetivos e advérbios podem 
receber graus comparativo ou superlativo; a frase 
abaixo em que ocorre a gradação de um advérbio 
é: 
A Ela canta bem alto quando toma banho; 
B Ele agora está muito forte; 
C Que extraordinariamente amável é sua 
secretária; 
D Caminhou bastante tempo até a fábrica; 
E Não saiu daqui muito convencido. 
 
 
O valor básico da conjunção E é o de adição e, por 
isso, os termos unidos por ela, nesse caso, podem 
ser trocados de posição na frase, sem que se altere 
o sentido. 
A frase abaixo que mostra modificação no sentido, 
em caso de troca da posição dos termos, é: 
A Comprei cravos vermelhos e rosas amarelas; 
B Vesti a camisa e pus a gravata; 
 
 
 
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10 FOCO POLICIAL 
C Comprei canetas esferográficas e folhas 
pautadas; 
D Comprei móveis novos e aluguei um carro; 
E Pus os óculos e levantei da cadeira. 
 
 
 
No texto 25A1-I, as palavras “isto” (l.5), “mas” (l.9), 
“alpercatas” (l.13), “muito” (l.16), “corra” (l.18) e 
“mimosa” (l.19) pertencem, respectivamente, às 
classes de palavras 
A pronome, preposição, substantivo, adjetivo, 
verbo e adjetivo. 
B preposição, conjunção, advérbio, adjetivo, verbo 
e substantivo. 
C conjunção, preposição, substantivo, advérbio de 
intensidade, verbo e adjetivo. 
D pronome, conjunção, substantivo, advérbio, 
verbo e adjetivo. 
E preposição, conjunção, advérbio de modo, 
adjetivo, verbo e substantivo. 
 
No trecho “Não gosto muito de programas 
infantis...”, assinale a alternativa correta, em 
relação às palavras sublinhadas: 
A A palavra “programa” é um substantivo (nome), 
e a palavra “infantis” é uma qualidade do nome. 
B A palavra “programa” é uma qualidade do nome, 
e a palavra “infantis” é um substantivo (nome). 
C As duas palavras são verbos (ações). 
D As duas palavras são qualidades de um nome. 
 
 
A vogal “a”, quando inserida em orações e textos, 
assume funções e classificações distintas. Analise 
o seu uso no enunciado a seguir: “E o seu parente 
fidalgo veio/ De longe a me a tirar,” [...] Assinale a 
alternativa que apresenta correta e 
respectivamente a classificação dos termos em 
destaque. 
a) A primeira vogal “a” é um artigo regido pelo 
verbo “vir” e a segunda é um pronome pessoal reto. 
b) A primeira vogal “a” é uma preposição regida 
pelo verbo “vir” e a segunda é um pronome pessoal 
oblíquo. 
c) A primeira vogal “a” é uma conjunção regida pelo 
verbo “vir” e a segunda é um artigo definido. 
d) A primeira vogal “a” é um advérbio regido pelo 
verbo “vir” e a segunda é um pronome indefinido. 
 
 
De acordo com a morfologia, assinale a alternativa 
que indica, correta e respectivamente, a classe de 
palavras dos termos destacados no trecho a seguir 
“A habilidade narrativa determina quem tem voz”. 
A substantivo / pronome pessoal / substantivo. 
B adjetivo / pronome relativo / substantivo. 
C substantivo / pronome interrogativo / adjetivo. 
D adjetivo / pronome pessoal / adjetivo. 
 
 
“olho o foco” 
 
Página 1 
 
 
1 FOCO POLICIAL 
Aluno: _________________________________ 
Acentuação gráfica 
Regras Gerais 
 Proparoxítonas 
 TODOS os vocábulos proparoxítonos são 
acentuados. 
Exemplos: ÁRvore, metaFÍsica, LÂMpada, 
PÊSsego, quiSÉSsemos, África, ÂNgela. 
 
Oxítonas 
São acentuados os vocábulos terminados em: 
 a(s), e(s), o(s): maracuJÁ, caFÉ, voCÊ, domiNÓ, 
paleTÓS, voVÔ, ParaNÁ. 
 em/ens: armazÉM, vintÉM, armaZÉNS, reFÉM, 
aMÉM. 
 
Paroxítonas 
aqui nós temos o maior número de palavras. 
Consequentemente, teremos o maior número de 
regras. São acentuados os vocábulos paroxítonos 
terminados em: 
 i(s), us: júri, júris, lápis, tênis, vírus, bônus, ônus, 
biquíni, etc. 
 um/uns: álbum, álbuns, fórum, fóruns, etc. Para 
assimilar essa regra, é só pensar que as oxítonas 
ficaram com “em”, “ens” e as paroxítonas, com 
“um”, “uns”. 
 - r, -n, -x, - l: caráter, mártir, revólver, tórax, ônix, 
látex, hífen, pólen, mícron, próton, fácil, amável,indelével, etc. 
 ditongos seguidos ou não de “s”: Itália, Áustria, 
memória, cárie, róseo, Ásia, Cássia, fáceis, 
imóveis, fósseis, jérsei. 
 tritongos: deságuem, deságuam, enxáguem, 
enxáguam, delínquem, etc. 
 ão(s), ã (s): órgão(s), sótão(s), órfão(s), 
bênção(s), órfã(s), ímã(s). 
 on/ons: próton, prótons, cátion, ânion, fóton, etc. 
É só lembrar da Química, para assimilar essa 
regra! ;) 
 ps: bíceps, tríceps, quadríceps, fórceps, etc. 
Regra do Hiato 
Coloca-se acento nas vogais i e u, tônicas, que 
formam hiato com a VOGAL ANTERIOR. 
Detalhe: essas vogais precisam estar isoladas na 
sílaba ou acompanhadas de “s”. sa-í-da, sa-ís-te, 
sa-ú-de, ba-la-ús-tre, ba-ú, ra-í-zes, ju-í-zes, Lu-ís, 
pa-ís, He-lo-í-sa, Ja-ú. 
 
Regra dos Ditongos Abertos 
 Acentuam-se os ditongos de pronúncia aberta 
éu, éi, ói APENAS em palavras oxítonas ou 
monossilábicas: chapéu, céu, anéis, pastéis, 
coronéis, herói, etc. 
 Não se acentuam os ditongos abertos de 
palavras paroxítonas: jiboia, plateia, estreia, 
paranoia, heroico, ideia, etc 
 
Acento Diferencial 
 
Os verbos derivados de ter e vir levam acento 
agudo na 3ª pessoa do singular e acento 
circunflexo na 3ª pessoa do plural do presente do 
indicativo: 
 ele retém/eles retêm; 
ele intervém/eles intervêm. 
 Recebem acento diferencial as seguintes 
palavras: pôr (verbo), para diferenciar de por 
(preposição); pôde (3ª pessoa do singular do 
pretérito perfeito), para diferenciar de pode (3ª 
pessoa do singular do presente do indicativo) 
 não há mais acento no EE e OO, presente em 
palavras como voo, sobrevoo, enjoo, veem, leem, 
creem. 
Monossílabos Tônicos 
acentuam-se os monossílabos terminados em 
a(s), e(s) e o(s). É o caso de “má”, “lá”, “pés”, “pó”, 
... 
Noções de Fonologia 
Estudo dos fonemas 
Regra Geral: O número de letras é igual ao de 
fonemas. 
MATO (são 4 letras e 4 fonemas); POSTE (são 5 letras e 
5 fonemas) 
Hoje? 
Hora? 
Amanhã 
Chuva? 
 
Dígrafos 
DÍGRAFO ocorre quando 2(DUAS) LETRAS 
equivalem a apenas 1(UM) FONEMA. 
Dígrafos consonantais 
É o encontro de duas letras que formam um único 
som consonantal. Exemplos: lh, ch, nh, rr, ss, qu, 
gu, sc, sç, xc, xs. 
 
“olho o foco” 
 
Página 2 
 
 
2 FOCO POLICIAL 
• CH: chuva, chaveiro, choro, churros 
• LH: lhama, telha, alho, calha, milho, agulha 
• SS: massagem, assumir, pássaro, pêssego 
• RR: cachorro, carro, torre, morro, carreto 
• NH: dinheiro, sonho, sobrinho 
• GU: guirlanda, guitarra, dengue, guerra 
• QU: questão, máquina, querosene, aquele 
• SC: descida, crescer, descendência, 
piscina 
• SÇ: cresça, desça, nasço 
• XC: exceto, exceção, excelente 
• XS: exsudativo, exsurgir 
Dígrafos vocálicos 
É o encontro de duas letras que formam um único 
som vocálico. Quando as vogais vêm seguidas das 
consoantes M e N, representando fonemas 
vocálicos nasalizados. Exemplos: am, em, im, om, 
um, an, en, in, on, un. 
• AM: amparo, ambulância, campeão, 
ambição, ampla 
• EM: empecilho, lembrança, sempre 
• IM: símbolo, cachimbo, limpo 
• OM: ombro, sombra, tombo 
• UM: cumprimento, chumbo, umbigo 
• AN: anta, sangue, tanque, antítese 
• EN: pente, mentira, entrada 
• IN: tinta, introdução, lindo, cinto 
• ON: onça, ponte, fonte 
• UN: mundo, sunga, denúncia 
Obs: QU e GU, pois dependendo da forma como a 
palavra é pronunciada, pode ser ou não um 
dígrafo. Para entendermos melhor abaixo, dois 
grupos de palavras que ilustram a situação: 
Eloquência –a vogal u é pronunciada, portanto não 
apresenta dígrafo. 
Questão – a vogal u não é pronunciada, portanto 
possui o dígrafo QU. 
Linguiça - a vogal u é pronunciada, portanto não 
apresenta dígrafo. 
Gueixa – a vogal u não é pronunciada, portanto 
possui o dígrafo GU. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vamos praticar!!!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.infoescola.com/linguistica/antitese/
 
“olho o foco” 
 
Página 3 
 
 
3 FOCO POLICIAL 
O vocábulo, presente na tirinha, “grávida” é acentuado 
pela regra ortográfica descrita em: 
Alternativas 
A proparoxítona a ser sempre acentuada. 
B paroxítona a ser sempre acentuada. 
C oxítona a ser sempre acentuada. 
D paroxítona terminada em vogal ‘a’ deve ser sempre 
acentuada. 
E oxítona terminada em vogal ‘a’ deve ser sempre 
acentuada. 
 
 
 
Assinale a alternativa que possua vocábulo acentuado 
pela mesma justificativa empregada em terapêutico: 
A saúde. 
B benefícios. 
C esquizofrênico. 
D até 
E responsável. 
 
 
 
 
Devem ser acentuadas todas as palavras da opção: 
A ritmo - boia – lapis. 
B trofeu - juri – gas. 
C chines - ruim – Piaui. 
D uriti - gratis – atras. 
E feiura – deem – pera. 
 
Com o advento do sistema ortográfico alterado há cerca 
de dez anos, certas palavras ainda provocam dúvida 
quanto ao emprego do acento. A alternativa a seguir 
que apresenta todas as palavras na forma correta em 
ortografia e acentuação está em: 
A eleitor – voto – próximos – vigilantes. 
B eitor – vaga – idéia – unidos. 
C eleitor- úrna – capazes – informados. 
D eleitoral – comicio – vaga – políticos. 
E comite – câmara – conscientes – fieis. 
 
 
Das alternativas a seguir, uma contém termo que sofreu 
alteração com o Acordo Ortográfico atual. Temos esse 
termo em: 
A estoico. 
B desarmônico. 
C convênio. 
D proteção. 
E homônimo. 
 
 
A opção em que todas as alternativas apresentam 
dígrafo é: 
A assim – magro – espelho. 
B estante – manhã – pierrô. 
C carroça – perdido – achado. 
D coalhada – nascimento – grude. 
E mudança – ninho- bicicleta. 
 
 
“olho o foco” 
 
Página 4 
 
 
4 FOCO POLICIAL 
 
ara trabalhar com sua turma a noção de dígrafo - 
encontro de duas letras que representam apenas um 
som, um fonema – uma professora do quinto ano 
distribuiu cartões com palavras do texto, a serem 
analisados pelos grupos. O cartão que contém três 
palavras com dígrafo é o que traz as palavras: 
A CHUVA, SOL, ANEL. 
B AQUILO, ISTO, DINHEIRO. 
C CHUVA, DINHEIRO, TRANQUILO. 
D CHUVA, AQUILO, ESCOLHENDO. 
E TRANQUILO, SOL, DINHEIRO. 
 
 
 
 
 
Todas as alternativas abaixo apresentam par de 
palavras com dígrafos, EXCETO em: 
A vizinha – pássaro. 
B filhote – águia. 
C terra – enquanto. 
D extensão – que. 
E nascente – grasnou. 
 
Observe o verbo destacado no fragmento: “Os 
deslocamentos humanos ou processos migratórios 
ambientais têm ganhado uma atenção especial.” 
Assinale a alternativa que indica o mesmo parâmetro 
utilizado para acentuação. 
A A caixa contém material frágil, por isso cuidado! 
B Os alunos vêm de bairros diferentes 
C Ele não pôde chegar cedo na semana passada 
D Manuais de instrução têem letras pequenas 
E Não lê antes de assinar, assim faz o comprador 
apressado 
 
Em “... alguns tipos de pacientes e alguns quadros 
clínicos têm um resultado já atestado...”, o verbo em 
destaque está: 
A incorretamente empregado, pois não deveria ter 
acento. 
B incorretamente empregado, pois não deveria ter 
acento após a Reforma Ortográfica. 
C corretamente empregado, pois deveria ter acento 
após a Reforma Ortográfica. 
D corretamente empregado, pois o acento é obrigatório 
por concordar com “alguns tipos de pacientes” e 
“alguns quadros clínicos”. 
E corretamente empregado, pois o acento se justifica 
por flexão no singular. 
 
 
 
 
 
FOCO POLICIAL CONCURSOS 
 
Página 1 
 
 
1 FOCO PC/PP 
Português 
 
Aluno: _________________________________ 
AULA 02 
 
- ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS 
 
Existem dois processos básicos pelos quais se 
formam as palavras: a derivação e a composição. 
A diferença entre ambos consiste basicamente em 
que, no processo de derivação, partimos sempre 
de um único radical, enquanto no processo de 
composição sempre haverá mais de um radical. 
Derivação é o processo pelo qual se obtém uma 
palavra nova, chamada derivada, a partir de outra 
já existente, chamada primitiva. 
Pode ser: 
 Prefixal prefixo + palavra primitiva. 
 
 
Sufixal palavra primitiva + sufixo. 
 
 
3. Prefixal e sufixal 
 prefixo+ palavra primitiva + sufixo. 
des (prefixo) + leal (palavra primitiva) + dade 
(sufixo) = deslealdade 
 in (prefixo) + feliz (palavra primitiva) + mente 
(sufixo) = infelizmente 
 
4. Parassintética - prefixo + palavra primitiva + 
sufixo. 
 e (prefixo) + mudo (palavra primitiva) + ecer 
(sufixo) = emudecer 
 des (prefixo) + alma (palavra primitiva) + ado 
(sufixo) = desalmado 
Outros exemplos de derivação parassintética: 
“aclarar”, “ensurdecer”, “empobrecer”, “enobrecer”, 
“entardecer”. Faça o teste de tirar o prefixo ou o 
sufixo e veja se a palavra resultante “funciona”. 
 
Regressiva- palavra formada a partir da redução 
de uma outra. 
 
 
Derivação Imprópria (Conversão) 
 Pronto, chegamos ao último tipo de derivação, 
chamada de imprópria (também chamada de 
conversão). Nela, verificamos a formação de 
palavras por meio da mudança da categoria 
gramatical sem a modificação da forma (ou seja, 
sem a adição ou redução de afixos). Vamos ver o 
caso do advérbio de negação não. O uso dessa 
forma está associado a verbos, correto? Por 
exemplo: 
Ele não dorme bem há meses. 
 
No entanto, essa forma adverbial pode ser usada 
como um substantivo, em função sintática de 
sujeito: O não é uma forma adverbial que denota 
negação. O mesmo pode acontecer com verbos, 
que passam a substantivos: 
Sempre vejo aquele pássaro cantar em minha 
varanda. (forma verbal) 
O cantar daquele pássaro é muito bonito. (forma 
substantiva) 
Percebeu que houve uma mudança de classe, mas 
não houve mudança de forma? Nesse caso, como 
estamos vendo, estamos diante de uma derivação 
imprópria (ou conversão). 
 
Composição 
 
Vimos que tanto na flexão quanto na derivação, um 
afixo é somado a um radical. Encontramos algo 
diferente com a composição. Nela, há a soma de 
dois radicais: 
Justaposição – ocorre quando os elementos da 
combinação não sofrem alteração fonética ou 
gráfica. São exemplos: 
Bem-me-quer 
Pontapé 
Pé-de-moleque 
 
FOCO POLICIAL CONCURSOS 
 
Página 2 
 
 
2 FOCO PC/PP 
Roda-viva 
Girassol... 
 
 
Aglutinação – ocorre quando um dos elementos 
da combinação sofre alteração fonética ou gráfica. 
Vejamos, pois, os exemplos: 
Pernalta 
Planalto 
Aguardente 
Embora 
Vinagre= Vinho+Acre 
 
Outros Processos de Formação de Palavras 
 
Abreviação 
A abreviação é a representação escrita de uma 
palavra grafando-se apenas algumas de suas 
sílabas ou letras. 
 
A abreviatura é a representação reduzida de uma 
palavra, por meio da letra inicial, das letras ou 
sílabas iniciais ou de letras iniciais, médias ou 
finais. Como características, a abreviatura leva 
ponto abreviativo, tem geralmente a inicial em 
minúscula, mantém a flexão (de gênero e número) 
e a acentuação. 
lég. (légua); légs. (léguas). 
 
A sigla é o conjunto de iniciais dos nomes próprios, 
principalmente de locuções substantivas próprias. 
Como característica, a sigla é formada com inicial 
maiúscula e não leva ponto abreviativo. Quando 
pluralizada, pode-se acrescentar um s minúsculo 
ao final ou se pode duplicar as letras que compõem 
a sigla. 
APAE (Associação de Pais e Amigos dos 
Excepcionais); 
APAES (Associações de Pais e Amigos dos 
Excepcionais); 
EE UU (Estados Unidos). 
 
O símbolo, por fim, é a letra ou sinal representativo 
de uma palavra ou expressão. Caracteriza-se por 
não levar ponto final abreviativo e por não ser 
pluralizado. 
m (metro/metros); h (hora/horas). 
 
Hibridismo, Neologismo e Estrangeirismo 
Para se caracterizar um hibridismo, é preciso 
analisar a origem etimológica dos morfemas. 
Assim, uma palavra como sambódromo é um 
hibridismo porque tem morfemas de línguas 
distintas: samba (grupo linguístico banto) + dromo 
(língua grega). 
Autoclave – Auto (grego) + clave (latim) 
Bicicleta – Bi (latim) + ciclo (grego) + eta (-ette, 
francês) 
Burocracia – Buro (francês) + cracia (grego) 
Endovenoso – Endo (grego) + venoso (latim) 
Hiperacidez–Hiper (grego) + acidez (português) 
Monocultura – Mono (grego) + Cultura (latim) 
Psicomotor – Psico (grego) + motor (latim) 
Romanista – Romano (latim) + -ista (grego) 
Sociologia – Socio (latim) + -logia (grego) 
 
Um neologismo, por sua vez, é o emprego de 
novas palavras, derivadas ou formadas de outras 
já existentes (incluindo morfemas), na mesma 
língua ou não (ou seja, podem ocorrer com 
elementos de outras línguas). Um exemplo de 
neologismo recorrente é o nome de comércios. Já 
leu ou ouviu falar sobre “açaiteria”, “temakeria”, 
“esmalteria”? Pois então, todos esses nomes são 
neologismos. Você sabe que existe, por exemplo, 
a palavra (dicionarizada) sorveteria, na qual o 
sufixo -eria significa “local em que...”. Esse mesmo 
morfema é agora anexado a “açaí”, formando “o 
local em que se vende açaí” – açaiteria. 
Por fim, o estrangeirismo é a incorporação de um 
termo estrangeiro incorporado a uma língua 
receptora. Nessa incorporação, há duas 
possibilidades: • (i) manter a autonomia sonora da 
língua estrangeira; ou • (ii) adaptar-se à 
fonologia/grafia da língua receptora. No primeiro 
caso, temos palavras como “know-how” (termo em 
inglês que significa “saber fazer”). No segundo 
caso, temos termos como “abajur” (termo do 
francês “abat-jour”, que originalmente significa 
“espécie de janela que permite graduar a entrada 
de luz”). 
• futebol (do inglês football) 
• basquetebol (do inglês basketball) 
• abajur (do francês abat-jour) 
• sutiã (do francês sutien) 
• batom (do francês bâton) 
• bege (do francês beige) 
• bife (do inglês beef) 
 
FOCO POLICIAL CONCURSOS 
 
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3 FOCO PC/PP 
• esporte (do inglês sport) 
 
Vamos praticar!! 
 
 
(IADES/AUXILIAR ADMINISTRATIVO/CRC-MG/2015) 
A palavra “incapacidade” é formada por derivação: 
a) prefixal. 
b) parassintética. 
c) sufixal. 
d) imprópria. 
e) prefixal e sufixal. 
 
 
(IADES/ADVOGADO/CRC-MG/2015) A respeito do 
processo de formação de palavras, é correto afirmar 
que o vocábulo “castigos” é formado por: 
a) composição por justaposição 
b) derivação imprópria 
c) derivação regressiva 
d) derivação parassintética 
e) composição por aglutinação 
 
(IADES/LEITURISTA/ELETROBRAS/2015) Quanto à 
formação da palavra “impossível”, assinale a alternativa 
correta. 
a) derivação prefixal. 
b) composição por justaposição. 
c) parassíntese. 
d) derivação imprópria. 
e) derivação regressiva. 
 
(IADES/NÍVEL MÉDIO/CAU-RJ/2014) Com relação ao 
processo de formação de palavras, é correto afirmar 
que o vocábulo “sustentabilidade” é formado por 
derivação: 
a) imprópria. 
b) prefixal. 
c) sufixal. 
d) regressiva. 
e) parassintética. 
 
(FCC/AGENTE TÉCNICO LEGISLATIVO/AL-SP/2010) 
Formaram-se pelo processo de derivação sufixal as 
palavras: 
a) realidade e temporal. 
b) representativos e espaço. 
c) visão e momento. 
d) cronologia e análoga. 
e) relógios e tempo. 
 
(CETREDE/PROFESSOR/PREFEITURA DE SÃO BENEDITO-
CE/2015) Marque a opção em que a palavra foi formada 
por aglutinação. 
a) Girassol. 
b) Desconforto. 
c) Refazer. 
d) Vinagre. 
e) Amanhecer 
 
(CETREDE/GUARDA/PREFEITURA DE ARQUIRAZ-
CE/2017) Marque a opção CORRETA em relação ao 
processo de formação das palavras. 
a) Vinagre – composição por justaposição. 
b) Passatempo – derivação. 
c) Burocracia – hibridismo. 
d) Compor – derivação sufixal. 
e) Infelizmente – parassíntese. 
 
(INSTITUTO SELECON/TÉCNICO/SECITEC-MT/2018) 
Ficar grudado no smartphone é antissocial ou 
hipersocial? 
 Muitos estudiosos têm chamado atenção para as 
consequências do uso excessivo dos smartphones... 
No título, o elemento que evidencia a polêmica em 
torno do assunto abordado é: 
a) estrangeirismo - “smartphone”. 
b) informalidade - “grudado”. 
c) conectivo - “ou”. 
c) prefixo - “hiper”.0 
 
(IDECAN/AGENTE/COREN-MA/2013) “O gasto com 
celular já havia aumentado...” Quanto ao processo de 
formação de palavras, a palavra “gasto” constitui 
exemplo de derivação: 
a) sufixal. 
 b) prefixal. 
c) imprópria. 
d) regressiva. 
e) parassintética.FOCO POLICIAL CONCURSOS 
 
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4 FOCO PC/PP 
 
No que se refere à estrutura e aos processos de 
formação de palavras retiradas do texto, avalie as 
afirmações que seguem: 
I. Os vocábulos ‘profundamente’ e ‘resolvermos’ são 
formados por sufixação. 
II. Em ‘ilimitado’ ocorrem prefixo e sufixo. 
III. A palavra ‘automóveis’ é exemplo de hibridismo, 
nome dado à formação de palavras com elementos de 
idiomas diferentes. 
Quais estão corretas? 
A Apenas I. 
B Apenas II. 
C Apenas III. 
D Apenas I e II. 
E Apenas II e III. 
 
 
A questão refere-se ao seguinte texto: “O uso de 
biomassa como fonte de energia tem recebido muita 
atenção por se tratar de uma fonte de energia 
renovável, que reduz os danos ao ambiente quando 
produzida de forma sustentável. As fibras de 
biomassa mais utilizadas atualmente, no Brasil, para 
produção de biocombustíveis são a cana-de-açúcar e 
os óleos vegetais. O Instituto Nacional de Ciência e 
Tecnologia de Energia e Ambiente mantém diversas 
linhas de pesquisa sobre aspectos da produção de 
combustíveis a partir de materiais vegetais e animais e 
de seu emprego nos veículos que circulam no país, 
contribuindo com os avanços científicos e tecnológicos 
necessários para tornar a `energia verde' cada vez mais 
competitiva e valorizada.” 
(Fonte: GUARIEIRO, Lílian L. N.; TORRES, Ednildo A.; 
ANDRADE, Jailson B. de. Energia verde. Ciência hoje, n 
285, v. 48, p. 37, set. 2011. Grifos nossos) 
Esta questão avalia conhecimentos sobre diferentes 
itens do conteúdo previsto para a prova. Assinale a 
alternativa correta. 
A O pronome “seu” (3º período) retoma “materiais 
vegetais e animais”. 
B Na palavra “cana-de-açúcar” (2º período), usou-se 
indevidamente o hífen. 
C A palavra “biocombustíveis é formada por derivação 
parassintética. 
D Os substantivos “emprego” e “avanço” são formados 
por derivação regressiva. 
E As palavras “mais” (nas duas ocorrências) e “uso” 
foram empregadas, respectivamente, como pronome 
indefinido e verbo. 
 
 
Em relação ao processo de formação de palavras, 
assinalar a alternativa que apresenta uma palavra f
ormada por derivação parassintética: 
A Infelizmente. 
B Desigualdade. 
C Infielmente. 
D Entardecer. 
E Pedreira. 
 
 
O vocábulo “intrínsecos”, empregado no último 
período do terceiro parágrafo, é formado por derivação 
prefixal, mediante o acréscimo do prefixo de negação –
in. 
 
 
A palavra “decorrência” (segundo parágrafo) é formada 
pelo processo de derivação sufixal, a partir do 
verbo decorrer e do sufixo –ência. 
 
A palavra “dessalgado” (l.6) é composta por prefixação. 
 
O radical grego das palavras taquígrafo, taquicárdico e 
tacógrafo significa rápido. 
 
As palavras “conspiração”, “sutilmente” e “terríveis” 
são formadas pelo processo morfológico de formação 
de palavras denominado sufixação. 
 
 
As palavras “guarda-chuva” e “sobrecarga” são 
formadas pelo processo de aglutinação. 
 
 
 
 
FOCO POLICIAL CONCURSOS 
 
 
 
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1 FOCO PC/PP 
Português 
 
Aluno: _________________________________ 
 
 
Tempos Verbais 
Tomando-se como referência o momento em que se 
fala, a ação expressa pelo verbo pode ocorrer em 
diversos tempos. Veja: 
1. Tempos do Indicativo 
O verbo expressa uma ação que provavelmente 
acontecerá, uma certeza, trabalhando com reais 
possibilidades de concretização da ação verbal ou com 
a certeza comprovada da realização daquela ação. 
Presente - Expressa um fato atual. Por exemplo: 
Eu estudo neste colégio. 
 
Pretérito Imperfeito - Expressa um fato ocorrido num 
momento anterior ao atual, mas que não foi 
completamente terminado. 
 
Por exemplo: 
Ele estudava as lições quando foi interrompido. 
Pretérito Perfeito - Expressa um fato ocorrido num 
momento anterior ao atual e que foi totalmente 
terminado. 
 
Por exemplo: 
Ele estudou as lições ontem à noite. 
Pretérito Perfeito (composto) - Expressa um fato que 
teve início no passado e que pode se prolongar até o 
momento atual. Por exemplo: 
Tenho estudado muito para os exames. 
Pretérito-Mais-Que-Perfeito - Expressa um fato 
ocorrido antes de outro fato já terminado. 
Por exemplo: 
Ele já tinha estudado as lições quando os amigos 
chegaram. (forma composta) 
Ele já estudara as lições quando os amigos chegaram. 
(forma simples) 
Futuro do Presente (simples) - Enuncia um fato que 
deve ocorrer num tempo vindouro com relação ao 
momento atual. 
 
Por exemplo: 
Ele estudará as lições amanhã. 
 
Futuro do Presente (composto) - Enuncia um fato que 
deve ocorrer posteriormente a um momento atual, mas 
já terminado antes de outro fato futuro. 
Por exemplo: 
 
 
 
FOCO POLICIAL CONCURSOS 
 
 
 
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2 FOCO PC/PP 
Antes de bater o sinal, os alunos já terão terminado o 
teste. 
Futuro do Pretérito (simples) - Enuncia um fato que 
pode ocorrer posteriormente a um determinado fato 
passado. Indica uma ação hipotética. 
 
Por exemplo: Se eu tivesse dinheiro, viajaria nas férias. 
Futuro do Pretérito (composto) - Enuncia um fato que 
poderia ter ocorrido posteriormente a um determinado 
fato passado. Por exemplo: 
Se eu tivesse ganhado esse dinheiro, teria viajado nas 
férias. 
Os tempos do subjuntivo 
O modo subjuntivo é utilizado para indicar um fato 
incerto, exprime condição, incerteza e dúvida. 
 
Presente do subjuntivo: Uma ação duvidosa, incerta, 
que poderá ser realizada ou não: 
 
Quem sabe ela venha à reunião? 
 Um desejo, uma vontade: Então, que você seja muito 
feliz no seu novo colégio. 
Pretérito imperfeito do subjuntivo: O pretérito 
imperfeito do subjuntivo se refere a um fato que pode 
ter ocorrido ou não e é expresso pelas desinências –
sse, -sses, -ssemos, -sseis, -ssem. Frequentemente, ele 
remete aos desejos, vontades, imaginação ou 
sentimentos do falante. 
 
Dona Maria esperava que o neto chegasse em casa com 
segurança. 
Nenhum dos filhos tinha segredos que não contassem à 
mãe. 
Se chovesse, o incêndio que assola a região há semanas 
cessaria. 
Se tivesses feito a aposta, terias ganhado o prêmio. 
Futuro do subjuntivo: indica fatos possíveis, mas ainda 
não concretizados no momento em que se fala ou 
escreve: 
 
Quando comprovar sua situação, será inscrito. 
Quem obtiver o primeiro prêmio receberá bolsa 
integral. 
Se ela for a Siena, não quererá mais sair de lá. 
 
O MODO IMPERATIVO 
O imperativo é o modo verbal que expressa 
conversa diretamente com o interlocutor e transmite 
ordem, conselho, pedido ou solicitação. 
 
 
 
FOCO POLICIAL CONCURSOS 
 
 
 
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3 FOCO PC/PP 
 
 
 
 
Vamos praticar!!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FOCO POLICIAL CONCURSOS 
 
 
 
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4 FOCO PC/PP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A quarentena surpreendeu a todos. Havíamos recém 
entrado em março (...)”. O tempo verbal de “Havíamos” 
no pretérito imperfeito do subjuntivo é: 
A haveremos. 
B houvéssemos. 
C houvemos. 
D havemos. 
E houvermos. 
 
 
 
 
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“A vaga é minha” 
 
 
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1 FOCO POLICIAL 
PORTUGUÊS AULA 04 
 
 
 
 
 
Aluno: _________________________________ 
 
VOZES VERBAIS 
 
Vozes do verbo: voz ativa, passiva e reflexiva 
 
Voz ativa 
Ocorre quando o sujeito pratica a ação verbal, sendo o 
agente da oração. 
Exemplos: 
• Eu comi macarrão. 
• Os alunos leram os livros. 
 
Voz passiva analítica e sintética 
É quando o sujeito sofre a ação verbal, ou seja, é o 
paciente da oração. 
 
Voz passiva analítica 
Possui a seguinte estrutura: 
sujeito paciente + verbo auxiliar (SER) + verbo no 
particípio (terminação -ado ou -ido) + preposição + 
agente da passiva. 
Exemplos: 
O macarrão foi comido por mim. 
Os livros foram lidos pelos alunos. 
 
Voz passiva sintética 
Tem como estrutura: verbo transitivo + pronome “se” + 
artigo + sujeito paciente. 
Exemplos:Comeu-se o macarrão. 
Leram-se os livros. 
 
Voz reflexiva 
Usamos a voz reflexiva quando o sujeito pratica e sofre 
a ação ao mesmo tempo. 
Exemplos: 
Ela se machucou com o alicate. 
Eles se olharam. 
Eu me alimento de forma saudável. 
 
Classificação dos verbos 
 
Verbos regulares 
 
São aqueles cuja flexão não provocam nenhuma 
modificação nos radicais, ou seja, a conjugação se 
encaixa nos modelos fixos de conjugação e não altera os 
radicais ou as terminações. 
Por exemplo (verbo amar): amar, amei, amarei, amava, 
amasse. 
 
Verbos irregulares 
 
São os verbos que, quando conjugados, sofrem 
alterações tanto nos radicais quanto nas terminações. 
Eles não seguem os modelos fixos da conjugação que 
integram. Exemplo (verbo fazer): faço, fazia, fiz, fizera, 
fizesse, farei, faria. 
 
Verbos anômalos 
 
Dentro da classificação dos verbos, os anômalos são 
aqueles que passam por grandes alterações nos radicais 
no momento que são conjugados. É o caso dos verbos 
ser e ir. 
Verbo ser: sou, foste, era, fôramos, sereis, seriam, seja. 
Verbo ir: vou, fui, irei, ia, ireis, iriam. 
 
Verbos defectivos 
Em virtude de fatores morfológicos, fonéticos ou 
semânticos, os defectivos não apresentam todas as 
formas verbais, pois não podem ser conjugados em 
determinados tempos, modos ou pessoas. Eles são 
identificados como: 
 
Impessoais – são os verbos que não têm sujeito e 
geralmente são conjugados apenas na terceira pessoa do 
singular. Os principais desse tipo são o verbo haver (no 
sentido de existir) e o verbo fazer (no sentido de tempo 
decorrido). 
Exemplos: 
Havia muitas crianças no parque hoje. 
Houve uma manifestação no centro da cidade pela 
manhã. 
Faz uma hora que espero o ônibus passar. 
Faz dois anos que não viajo. 
Além desses, todos os verbos que apontam fenômenos 
naturais são também impessoais. 
Ventar, Amanhecer, Anoitecer, Chover, Chuviscar, 
Escurecer, Esquentar, Estiar, Garoar, Nevar, 
Relampejar, Saraivar, Trovejar 
 
Os verbos que remetem aos fenômenos podem ser 
conjugados apenas no sentido figurado, em contexto 
literário. Exemplo: Amanheci com ótimo humor. 
 
Unipessoais – mesmo apresentando um sujeito, são 
verbos cuja conjugação é realizada somente na terceira 
 
FOCO POLICIAL CONCURSOS 
“A vaga é minha” 
 
 
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2 FOCO POLICIAL 
pessoa do singular e na terceira do plural. Servem para 
representar as vozes ou ações de animais, e indicar uma 
necessidade ou sensação em orações subordinadas 
substantivas. 
Exemplos: 
Os cachorros latiram durante toda a noite. 
Meu gato mia loucamente quando está com fome. 
É importante você chegar mais cedo. 
Custa ir trabalhar na segunda-feira. 
Assim como os impessoais, a conjugação apenas é 
possível quando a frase é em sentido figurado. Exemplo: 
Ela sempre rosnava diversos xingamentos quando ficava 
nervosa. 
 
Pessoais – também têm sujeito, mas não possuem 
algumas flexões por razões morfológicas e eufônicas. O 
verbo falir, por exemplo, quando conjugado no presente 
do indicativo (falo, fales, fale), apresenta formas 
idênticas ao verbo falar – o que pode gerar certa 
confusão na hora da interpretação. 
Já o verbo computar no presente do indicativo (computo, 
computas, computa), possui uma sonoridade 
considerada “desagradável” por alguns gramáticos, 
sendo normalmente substituído por sinônimos durante a 
formação das frases. 
Exemplo: Eu calculei todas as despesas da casa este 
mês. (O verbo calcular pode ser usado no lugar do 
computar: Eu computei todas as despesas da casa este 
mês.) 
 
Verbos abundantes 
De acordo com a classificação dos verbos, os chamados 
abundantes têm duas formas aceitas pela gramática 
normativa. Ou seja, podem ser encontrados tanto no 
particípio regular como irregular. 
Exemplos: 
Infinitivo: eleger, entregar, enxugar, expulsar, inserir, 
pagar, matar. 
Particípio regular: elegido, entregado, enxugado, 
expulsado, inserido, pagado, matado. 
Particípio irregular: eleito, entregue, enxuto, expulso, 
inserto, pago, morto. 
 
Verbos pronominais 
Os pronominais se unem aos pronomes oblíquos átonos 
(me, te, se, nos, vos, se) no momento que são 
conjugados. Esses pronomes estão sempre relacionados 
ao pronome reto ou à mesma pessoa do sujeito, 
estabelecendo as seguintes conjugações: 
Pronominal reflexiva: a ação remete ao próprio sujeito. 
Ex: Ele penteia-se ou ele se penteia. 
Pronominal recíproca: a ação remete a cada um dos 
sujeitos, que devem estar no plural. Ex: Eles abraçaram-
se ou eles se abraçaram. 
Os verbos pronominais ainda são classificados 
em essenciais – verbos que são usados apenas nas 
formas pronominais (arrepender-se, suicidar-se, zangar-
se, queixar-se, abster-se, dignar-se) – e acidentais, que 
podem ser utilizados tanto na forma pronominal como 
na simples (lembrar/lembrar-se/ sentar/sentar-se, 
enganar/enganar-se). 
 
Verbos auxiliares 
Entre a classificação dos verbos, os auxiliares são os que 
acompanham as formas nominais do verbo principal, 
apontando o tempo, modo, número ou pessoa da ação. 
São aplicados nos tempos compostos, locuções verbais e 
voz passiva. Exemplos: ser, estar, ter, haver, ir, ficar. 
 
Verbos principais 
Como a categoria já sugere, os principais são aqueles 
que não precisam de outros verbos para expressar a 
totalidade da ação verbal. Exemplos: correr, brincar, 
estudar, saltar, dançar, sorrir. 
 
Verbos de ligação 
Também chamados de copulativos, os verbos de 
ligação indicam um estado ao ligar uma característica ao 
sujeito. Eles não relacionam uma ação efetuada e 
também não são os núcleos dos predicados. 
Exemplos: Permanecer, Ficar, Ser, Estar, Continuar, 
Andar, Parecer e Tornar-se. 
Eu sou ansiosa. 
Juliana parece animada. 
 
Verbos significativos 
Conforme a classificação dos verbos, os 
significativos mostram uma ação. Como funcionam 
como núcleos dos predicados verbais, podem ser 
intransitivos ou transitivos (transitivo direto, transitivo 
indireto ou transitivo direto e indireto). 
Verbos intransitivos: não precisam de objeto direto ou 
indireto para dar sentido as orações. Exemplos: morrer, 
nascer, andar, viver, voltar, chegar. 
Verbos transitivos: necessitam de um complemento 
verbal para ter sentido. 
Exemplos: 
Verbo transitivo direto: quebrar, querer, ler, fazer, ter, 
causar. 
Verbo transitivo indireto: acreditar, saber, obedecer, 
necessitar, lembrar, concordar, 
Verbo transitivo direto e indireto: comunicar, agradecer, 
pagar, emprestar, perdoar, dar. 
 
 
 
 
 
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/verbos-de-ligacao
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/verbos-de-ligacao
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/verbos-intransitivos
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/verbo-transitivo-direto
 
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“A vaga é minha” 
 
 
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3 FOCO POLICIAL 
Vamos praticar!!! 
 
Em “Consertou-se o computador do laboratório.”, o 
verbo está na voz: 
A ativa. 
B reflexiva. 
C reflexiva recíproca. 
D passiva analítica. 
E passiva sintética. 
 
Assinale a alternativa que está na Voz Passiva. 
A A médica fez a cirurgia. 
B Ele guardou os documentos. 
C A cirurgia foi realizada por mim. 
D Ele anotou todas as perguntas. 
E Ela se cortou com o bisturi. 
 
 
Se a frase “Um pouco mais adiante, junto às geladeiras 
de laticínios, são guardados os ovos.” for passada para a 
voz passiva sintética, o verbo deverá assumir a forma: 
A guardavam-se 
B guardam-se 
C guardou-se 
D guardar-se-ão 
E guardaram-se 
 
 
A frase “A ficha de admissão deveria ser 
preenchida pelos trabalhadores.”, se transformada para a 
voz ativa, o verbo assumiria a seguinte forma: 
A será preenchida. 
B deveriam preencher. 
C seriam preenchidas. 
D deveria preencher. 
E seria preenchida. 
 
Em “O menino machucou-se ao sair da cadeira do 
dentista.”, o verbo destacado apresenta-se na mesma voz 
do verbo da opção: 
A A mãe queixou-se ao dentista. 
B Precisa-se de atendentes dentários. 
C Olhou-se no espelho antesde sair do consultório. 
D Crianças devem ser levadas ao dentista. 
E Os clientes cumprimentaram-se na antessala. 
A voz verbal indica se o sujeito gramatical é agente ou 
paciente da ação expressa pelo verbo. Existem três vozes 
do verbo ou vozes verbais no português. São elas: 
A relativa, subordinada e predominante. 
B predominante, relativa e reflexiva. 
C ativa, predominante e relativa. 
D subordinada, predominante e reflexiva. 
E ativa, passiva e reflexiva 
 
À forma de voz passiva analítica destacada em: “... 
imagine que a lógica irrefutável desses argumentos 
SEJA APRESENTADA a uma criança de 10 anos...” 
corresponde, na passiva sintética a: 
A se apresenta. 
B apresentou-se. 
C apresentava-se. 
D se apresente. 
E apresentar-se-ia. 
 
 
O verbo da oração “FUI SURPREENDIDA por 
uma andorinha solitária” encontra-se na voz 
passiva analítica. Ao ser passado para a voz ativa, 
deve assumir a forma: 
A surpreendia-me. 
B surpreendeu-me. 
C surpreende-me. 
D surpreenda-me. 
E surpreendera-me. 
 
A ação verbal destacada na frase “O mendigo 
QUEIMOU-SE ao esquentar sua comida.”, está na 
mesma voz verbal que em: 
A Alugam-se casas para temporada de verão. 
B Vive-se muito bem no campo sulino. 
C A criança machucou-se ao brincar com a faca. 
D Consertam-se bicicletas no centro da cidade. 
E Pai e filho queriam-se muito bem antes da briga. 
 
Se redigido na voz ativa, o verbo da frase O 
RELATÓRIO DEVERIA SER PREENCHIDO PELOS 
FUNCIONÁRIOS DA LIMPEZA deve assumir a 
seguinte forma: 
A será preenchido. 
B seria preenchido. 
C deveria preencher. 
 
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“A vaga é minha” 
 
 
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4 FOCO POLICIAL 
D seriam preenchidos. 
E deveriam preencher. 
 
Se a frase “esses profissionais serão valorizados pela 
população.” for passada para a voz ativa, o verbo deverá 
assumira forma: 
A valorizam. 
B valorizou. 
C valorizará. 
D valorizem. 
E valorizariam. 
 
 
 
Na transposição da frase “Lá dentro viu dependurados 
compridos casacos de peles.” para a voz passiva 
analítica, a forma verbal VIU mudará para: 
A serão vistos. 
B foram vistos. 
C eram vistos. 
D fossem vistos. 
E seriam vistos. 
 
Se a frase: “É recebido por uma revoada rasante de 
pombos...” for passada para a voz ativa, o verbo deverá 
assumir a forma: 
A recebe. 
B recebeu. 
C recebería. 
D tinha recebido. 
E tinha sido recebida 
 
 
No parágrafo: “Muitos especialistas em saúde pública 
calculam que os índices de mortalidade infantil 
poderiam diminuir significativamente, se houvesse 
prevenção da gravidez na adolescência, no Brasil.”, o 
verbo HAVER classifica-se como: 
A auxiliar, pois ajuda no entendimento do substantivo 
“prevenção”. 
B principal, pois ajuda no entendimento do substantivo 
“prevenção”. 
C auxiliar, pois modifica a forma “significativamente”. 
D principal, pois modifica a forma “significativamente”. 
E impessoal, pois substitui o verbo ‘existir’. 
 
 
“Um minuto depois, percebeu que estava num bosque, à 
noite, e que havia neve sob os seus pés, enquanto outros 
flocos tombavam do ar.” A respeito do trecho acima, 
quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, 
analise as afirmativas a seguir. 
I. A expressão UM MINUTO DEPOIS possui valor 
temporal. 
II. A forma verbal HAVIA é impessoal. 
III. DO AR é uma locução adjetiva. 
Está correto apenas o que se afirma em: 
Alternativas 
A I. 
B II. 
C I e II. 
D I e III. 
E II e III. 
 
No segmento “Deixavam-se os instrumentos cirúrgicos 
bem protegidos dentro do laboratório.”, o verbo em 
destaque está na voz: 
(A) Reflexiva recíproca. 
(B) Passiva analítica. 
(C) Passiva sintética. 
(D) Reflexiva. 
(E) Ativa. 
Em “O modo rápido como se espalham...” (L 11/12), o 
verbo encontrado é do tipo: 
(A) irregular. 
(B) reflexivo. 
(C) pronominal. 
(D) abundante. 
(E) defectivo. 
Em “O uso da máscara é individual”, encontra-se: 
(A) um predicativo do sujeito e um verbo de ligação. 
(B) não há predicativo do sujeito. 
(C) somente o verbo de ligação. 
(D) não há verbo de ligação. 
(E) somente o predicativo do sujeito. 
 
 
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Português 
 
 
 
 
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Regência Verbal e Nominal: Conceitos Básicos 
 
A regência verbal e nominal têm relação com 
a transitividade, isto é, tratam da exigência ou não 
de uma preposição por um verbo ou nome. Em 
outras palavras, regência verbal e nominal é 
uma relação de complementação que se 
estabelece entre termos de uma oração. 
Regência Verbal 
A regência verbal identifica o verbo que exige ou 
não complemento. O verbo que exige 
complemento é chamado de transitivo e o que não 
a exige é chamado de intransitivo. 
Verbo Transitivo Direto 
O verbo transitivo direto é aquele que exige 
complemento SEM preposição, como os 
exemplos abaixo: 
O candidato realizou a prova. 
Ele estudou a matéria. 
Note que os termos “a prova” e “a matéria” são 
complementos diretos do verbo e são chamados 
de objetos diretos. Normalmente, indica-se o 
reconhecimento do objeto direto com a pergunta “o 
quê?” ao verbo: 
O candidato realizou o quê? (resposta: a prova) 
Ele estudou o quê? (resposta: a matéria) 
 
Verbo Transitivo Indireto 
Os verbos transitivos indiretos exigem 
complemento verbal COM preposição. Veja os 
exemplos: 
O candidato duvidou do gabarito da prova. 
Ele gosta de Matemática. 
Note que os termos “do gabarito da prova” e “de 
Matemática” são complementos indiretos do verbo 
e são chamados de objetos indiretos. 
Normalmente, indica-se o reconhecimento do 
objeto indireto com a pergunta “de/com/em/a quê?” 
ao verbo: 
O candidato duvidou de quê? (resposta: do 
gabarito da prova) 
Ele gosta de quê? (resposta: de Matemática) 
Verbo Intransitivo 
Os verbos intransitivos não exigem 
complementos verbais (objetos direto ou 
indireto), mas podem exigir circunstâncias 
adverbiais, como de lugar, modo, tempo etc: 
Os problemas ocorreram. 
Os problemas ocorreram naquela época na 
empresa. 
Viajei para São Paulo. 
Vim da Bahia ontem. 
Na oração “Os problemas ocorreram.“, há o 
sujeito “Os problemas” e o verbo intransitivo 
“ocorreram”. 
Na oração “Os problemas ocorreram naquela 
época na empresa.“, há o sujeito “Os problemas”, 
o verbo intransitivo “ocorreram”, o adjunto 
adverbial de tempo “naquela época” e o adjunto 
adverbial de lugar “na empresa”. 
Na oração “Viajei para São Paulo“, há o verbo 
intransitivo “Viajei” e “para São Paulo” é o adjunto 
adverbial de lugar . 
Por fim, na oração “Vim da Bahia ontem.“, o verbo 
“Vim” é intransitivo, “da Bahia” é o adjunto 
adverbial de lugar e “ontem” é o adjunto adverbial 
de tempo. 
 
Transitividade e Contexto 
É preciso também entender que a transitividade de 
um verbo sempre dependerá do contexto. 
Devido a isso não podemos estudar regência 
decorando simplesmente a transitividade, mas o 
emprego do verbo no contexto. 
Vejamos o verbo “estudar”! 
Tal verbo normalmente é transitivo direto, isto é, 
exige complemento verbal direto. Veja os 
exemplos abaixo: 
Estudo Matemática todos os dias. 
Eu estudo todos os dias 
Note que, na primeira oração, “Estudo” exige o 
complemento direto “Matemática”, o qual tem o 
nome sintático de objeto direto. Além disso, é 
seguido do adjunto adverbial de tempo “todos os 
dias”. 
Mas, na oração “Eu estudo todos os dias“, o autor 
entendeu não ser necessário nenhum 
complemento, isto é, não é necessário 
demonstrar o que é estudado, mas quando é 
estudado. 
 
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Assim, nesta última oração (“Estudo todos os 
dias“), o verbo é apenas intransitivo. 
 
Regência Nominal 
A regência nominal ocorre quando um nome 
(substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio) é 
transitivo e, por conseguinte, exige um 
complemento. 
Vejamos os exemplos abaixo: 
O acesso ao estudo é a chave do 
desenvolvimento do país. 
A sociedade é obedienteàs leis. 
Moro longe de você. 
Na primeira oração, note que o substantivo 
“acesso” exigiu o complemento nominal “ao 
estudo”. 
Na segunda oração, o adjetivo “obediente” exigiu 
o complemento nominal “às leis” . 
Na terceira oração, o advérbio “longe” exigiu o 
complemento nominal “de você”. 
Assim, podemos dizer que os nomes “acesso”, 
“obediente” e “longe” são nomes transitivos, os 
quais exigem o termo complemento nominal. 
 
Lista de Regência Nominal 
A regência nominal é bem variável, pois os nomes 
admitem muitas preposições, mas segue abaixo 
uma lista dos principais: 
acostumado a, com curioso de 
afável com, para desgostoso com, de 
afeiçoado a, por desprezo a, de, por 
aflito com, por devoção a, por, para, com 
alheio a, de devoto a, de 
ambicioso de 
dúvida em, sobre, acerca 
de 
amizade a, por, com empenho de, em, por 
amor a, por falta a, com, para 
ansioso de, para, por imbuído de, em 
apaixonado de, por imune a, de 
apto a, para inclinação a, para, por 
atencioso com, para incompatível com 
aversão a, por junto a, de 
ávido de, por preferível a 
conforme a propenso a, para 
constante de, em próximo a, de 
constituído com, de, por 
respeito a, com, de, por, 
para 
contemporâneo a, de situado a, em, entre 
contente com, de, em, 
por 
último a, de, em 
cruel com, para único a, em, entre, sobre 
 
Lista de Regência Verbal 
A transitividade é muito ampla e não se esgota 
naqueles verbos listados nas gramáticas tampouco 
aqui neste artigo, mas vemos que os concursos 
se baseiam nestes verbos mais comuns, os 
quais são listados a seguir. 
a) Agradar: transitivo direto, com o sentido de 
“fazer agrado”, “fazer carinho”. 
Ela agradou o filho. 
Transitivo indireto, com a preposição a, com o 
sentido de “ser agradável”. 
O assunto não agradou ao homem. 
 
b) Ajudar, satisfazer, presidir, preceder: 
transitivos diretos ou indiretos, com a preposição a. 
Satisfiz as exigências. ou Satisfiz às exigências. 
 
c) Amar, estimar, abençoar, louvar, 
parabenizar, detestar, odiar, adorar, 
visitar: transitivos diretos. 
Estimo o colega. Adoro meu filho. 
 
d) Aspirar: transitivo direto quando significa 
“sorver”, “inspirar”, “levar o ar aos 
pulmões”: 
 Aspiramos o ar frio da manhã. 
Transitivo indireto, com a preposição a, quando 
significa “desejar”, “almejar”: 
Ele aspira ao cargo. 
 
e) Assistir: é transitivo direto no sentido de “dar 
assistência”, “amparar”. 
 O médico assistiu o paciente. 
Mas também é aceito como transitivo indireto, com 
a preposição a, neste mesmo sentido: 
 O médico assistiu ao paciente. 
Transitivo indireto, com a preposição a, com o 
sentido de “ver”, “presenciar”. 
Meu filho assistiu ao jogo. 
Transitivo indireto, com a preposição a, com o 
sentido de “caber”, “competir”. 
 Esse direito assiste ao réu. 
Intransitivo, com a preposição em, com o sentido 
de “morar”. 
 
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Seu tio assistia em um sítio. (o termo “em um sítio” 
é o adjunto adverbial de lugar) 
Neste sentido, admite o pronome relativo 
“onde”: Este é o local onde assisto (onde moro). 
 
f) Avisar, informar, prevenir, certificar, 
cientificar: 
São normalmente transitivos diretos e indiretos, 
admitindo duas construções. 
Avisei o gerente do problema. 
Avisei-o do problema. 
Avisei ao gerente o problema. 
Avisei-lhe o problema. 
Avisei o gerente de que havia um problema. 
Avisei ao gerente que havia um problema. 
Cuidado! Veja que tanto o objeto direto quanto o 
indireto podem ser expressos também por 
pronomes oblíquos átonos ou orações 
subordinadas substantivas. 
 
g) Atender: é transitivo direto, podendo ser 
também transitivo indireto no sentido de dar 
atenção a, receber alguém, seguir, acatar: 
Não costuma atender os meus conselhos. 
O ministro atendeu os funcionários que o 
aguardavam. 
Não atendeu à observação que lhe fizeram. 
Transitivo indireto no sentido de responder, prestar 
auxílio a: 
Os bombeiros atenderam a muitos chamados. 
O médico atendeu aos afogados na praia. 
 
h) Chegar: É intransitivo, no sentido de movimento 
a um destino, exigindo a preposição “a”. Com ideia 
de movimento de um lugar origem, usa-se a 
preposição “de”. Deve-se evitar a preposição “em”, 
muito usada na linguagem coloquial, mas não é 
admitida na norma culta. 
 
 Cheguei a Fortaleza. 
 Cheguei de Fortaleza. 
Esse verbo admite o advérbio “aonde” ou a 
locução “para onde”, não admitindo apenas 
“onde”. 
Note que, nas orações anteriores, os termos “a 
Fortaleza” e “de Fortaleza” são adjuntos adverbiais 
de lugar. 
 
Transitivo indireto, quando transmite valor de 
limite: 
Seu estudo chegou ao extremo do entendimento. 
 
i) Chamar: é transitivo direto com o sentido de 
“convocar”. 
Chamei-o aqui. 
Transitivo direto ou indireto, indiferentemente, com 
o sentido de “qualificar”, “apelidar”; nesse caso, 
terá um predicativo do objeto (direto ou indireto), 
introduzido ou não pela preposição de. 
 
 Chamei-o louco. 
 Chamei-o de louco. 
 Chamei-lhe louco. 
 Chamei-lhe de louco. 
A palavra louco, nos dois primeiros exemplos, é 
predicativo do objeto direto; nos dois últimos, 
predicativo do objeto indireto. 
 
j) Custar: é intransitivo, quando indica preço, 
valor. 
Os óculos custaram oitocentos reais. 
Obs.: adjunto adverbial de preço ou 
valor: oitocentos reais. 
 
Transitivo indireto, com a preposição a, 
significando “ser custoso”, “ser difícil”; com esse 
sentido, normalmente estará seguido de um 
infinitivo: 
Custou ao aluno entender a explicação do 
professor. 
Obs: A expressão “entender a explicação do 
professor” é sujeito oracional e “ao aluno” é o 
objeto indireto. (Isso custou ao aluno) 
 
k) Esquecer, lembrar, recordar: são transitivos 
diretos, sem os pronomes oblíquos átonos (me, te, 
se, nos, vos): 
 Ele esqueceu o livro. 
 Lembrou a situação. 
 Recordou o fato. 
 
Transitivos indiretos com pronomes oblíquos 
átonos, exigindo preposição de. 
 Ele se esqueceu do livro. 
 Lembrou-se da situação. 
Recordou-se do fato. 
 
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No sentido figurado, há ainda a possibilidade de o 
sujeito do verbo “esquecer” não ser uma pessoa, 
mas uma coisa: 
Esqueceram-me as palavras de elogio. 
Esqueceu-se verificar o número da placa. 
Essa mesma regência vale para “lembrar”, isto é, 
há na língua o registro de frases como “Não me 
lembrou esperá-la”, em que “lembrar” significa “vir 
à lembrança”. O sujeito de “lembrou” é “esperá-la”, 
ou seja, esse fato (o ato de esperá-la) não me veio 
à lembrança. 
Os verbos Lembrar e recordar também podem 
ser transitivos diretos e indiretos: 
Lembrei ao aluno o dia do teste. 
 
l) Implicar: é transitivo direto quando significa 
“pressupor”, “acarretar”. 
Seu estudo implicará aprovação. 
Transitivo direto e indireto, com a preposição em, 
quando significa “envolver”. 
Implicaram o servidor no processo. 
Transitivo indireto, com a preposição com, quando 
significa “demonstrar antipatia”, “perturbar”. 
Sempre implicava com o vizinho. 
 
m) Morar, residir, situar-se, estabelecer-
se pedem adjuntos adverbiais com a 
preposição em, e não a: 
Morava na Rua Onofre da Silva. 
Cabe aqui observar que o vocábulo “onde” não 
pode receber preposição com este verbo. A 
estrutura “aonde moro” está errada 
gramaticalmente, o correto é: onde moro. 
 
n) Namorar: transitivo direto: 
 Ela namorou aquele artista. 
 
o) Obedecer e desobedecer: transitivos indiretos, 
com a preposição a. 
 Obedeço ao comando. 
 Não desobedeçamos

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