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CENTRO UNNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI CURSO DE BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL NINA MARA SARAIVA MOURA COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS DO ASSISTENTE NO AMBIENTE HOSPITALAR: REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA SANTA QUITÉRIA – CE 2022 NINA MARA SARAIVA MOURA COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS DO ASSISTENTE NO AMBIENTE HOSPITALAR: REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA Projeto de trabalho de Conclusão de curso apresentado a disciplina de de Projeto de TCC – do Curso de Serviço Social – do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, como exigência para obtenção de título de Bacharel em Serviço Social. Orientador: Maria Resisglaucia Lôbo de Oliveira SANTA QUITÉRIA – CE 2022 FOLHA DE APROVAÇÃO NINA MARA SARAIVA MOURA COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS DO ASSISTENTE NO AMBIENTE HOSPITALAR: REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA Trabalho de Conclusão de Curso aprovado do grau de Bacharel em Serviço Social, sendo-lhe atribuída à nota “______” (_____________________________), pela banca examinadora formada por: ___________________________________________ Presidente: Prof. Maria Reisglaucia Lobo de Oliveira – Orientador Local ____________________________________________ Membro: Ana Sheyla Cesar de Almeida ____________________________________________ Membro: Antônia Geliane Mesquita de Sousa SANTA QUITÉRIA – CE 2022 DEDICATÓRIA Dedico a produção deste trabalho aos meus pais Raimundo Nonato e Francisca Juvina. E ao meu segundo Pai (In Memória) Joaquim Vieira. AGRADECIMENTOS Agradeço ao meu Deus a quem eu deposito toda as minhas conquistas sem ele eu não estaria aqui. Gratidão ao meu Deus por tanto. Agradecer a minha família que são a base de tudo na minha vida aos meus pais Raimundo Nonato Lima de Moura e Francisca Juvina Saraiva Bié, que desde muito cedo me ensinaram o valor de cada caminho trilhado e que nunca desistiram de mim, a minhas irmãs e irmão Marcia Saraiva Moura, Rafaela Saraiva Moura, Bruna Keyla Saraiva Moura, Isabele Saraiva Moura e Felipe Atila Saraiva Moura, que sempre foram e serão meus companheiros de lutas. A Minha amada filha Anna Laura Moura Muniz, que me incentiva todos os dias a lutar pelos meus sonhos a tentar ser alguém melhor, para dar a ela o meu melhor. Ao meu companheiro de vida Arnobio Andrade que me incentivou e me incentiva todos os dias, como ele mesmo diz a única coisa que ninguém pode nos roubar é os nossos conhecimentos, são verdadeiramente seus. Agradecer também a minha segunda família que sempre disponibilizaram para me ajudar em que fosse necessário Jacira Vieira de Sousa, Jaciara Alves de Sousa, Sara Debora Alves de Sousa e Klebiana Vieira de Sousa. E a pessoa que eu jamais poderia esquecer que estaria muito feliz com essa minha conquista, um homem integro e que acreditava tanto em mim Joaquim Vieira de Sousa, Sei que de onde ele estiver estará feliz e celebrando comigo essa grande Conquista. Obrigada família por está sempre comigo. Agradecer também minhas colegas de sala em especial minhas amigas, que sempre seguraram a minha mão e que estiveram comigo nessa longa caminhada Marinalva, Evania, Daniela, Alzeane. E aquelas que também contribuíram mas que trilharam outros caminhos Priscila, Priscila Sales e Rafaela. Agradecer a minha tutora Reisglaucia Lobô por me aturar e ser firme em todas as minhas tentativas de desistir, a Sheila nossa secretaria, coordenadora que sempre deu um jeitinho para que hoje eu possa está aqui. Agradecer a equipe do hospital Municipal de Santa Quitéria por tamanha receptividade, a todos aqueles profissionais que se dedicam e dão o seu melhor todos os dias, em especial minhas supervisoras de campo Antônia Geliane Mesquita de Sousa e Maria Meire Ribeiro. Por terem contribuído tanto para a minha vida acadêmica como para a vida profissional. Quero gradecer a todos que contribuíram direta ou indiretamente na minha formação. Mostra-me, Senhor, os teus caminhos, ensina-se as tuas veredas; guia-me com a tua verdade e ensina-me, pois tu és Deus, meu Salvador, e a minha esperança está em ti o tempo todo (Salmos 25:4-5). RESUMO Desse modo, o assistente social se insere no setor saúde como um profissional que visa contribuir para efetivação dos princípios do SUS e para o acesso aos direitos dos cidadãos compreendendo que esta profissão possui o entendimento sobre o processo saúde e doença em sua totalidade e não considera somente o caráter biológico mas também os determinantes sociais, econômicos e políticos que envolvem todo esse processo. Este trabalho tem como objetivo Identificar na Literatura atual as principais competências do assistente social no ambiente hospitalar. Para isso realizou-se uma revisão integrativa de literatura nas seguintes bases de dados: LILACS, MEDLINES, IBECS disponíveis na BVS através da seguinte operação de busca: assistentes sociais AND Centros de atenção terciária OR Hospitais, resultando em um total de 146 produções. Gerou-se um total de 07 artigos como amostra final do estudo. Como questão norteadora utilizou-se Quais as evidências na literatura atual sobre as competências do Assistente Social no âmbito hospitalar?. permite identificar a importância do profissional assistente social no espaço hospitalar e múltiplas facetas da sua atuação profissional nesse espaço de prática, apesar de ser muitas vezes pouco visto como componente da equipe hospitalar, fica evidente através dos achados que o profissional assistente social atua notoriamente nas mais variadas circunstâncias assistenciais. Assim, foi observado que o papel do assistente social é essencial no ambiente hospitalar seja para atuação direta ao paciente/usuário ou para atuação junto às famílias destes vistos que ele é responsável por lidar com a questão social inerente ao processo saúde-doença que garante a prestação de um cuidado mais qualificado e humanizado. Palavras-Chave: Assistentes Sociais. Centros de Atenção Terciária. Hospitais. ABSTRACT In this way, the social worker is inserted in the health sector as a professional who aims to contribute to the realization of the principles of the SUS and to the access to the rights of citizens, understanding that this profession has an understanding of the health and disease process in its entirety and does not consider only the biological character but also the social, economic and political determinants that involve this whole process. This work aims to identify in the current literature the main competences of the social worker in the hospital environment. For this, an integrative literature review was carried out in the following databases: LILACS, MEDLINES, IBECS available in the VHL through the following search operation: social workers AND tertiary care centers OR Hospitals, resulting in a total of 146 productions. A total of 07 articles were generated as the final sample of the study. As a guiding question, What is the evidence in the current literature on the competences of the Social Worker in the hospital environment?. allows us to identify the importance of the professional social worker in the hospital space and multiple facets of their professional performance in this space of practice, despite beingoften little seen as a component of the hospital team, it is evident through the findings that the professional social worker works notoriously in the most various assistance circumstances. Thus, it was observed that the role of the social worker is essential in the hospital environment, whether for direct action with the patient/user or for acting with the families of these visas, which he is responsible for dealing with the social issue inherent to the health-disease process that guarantees the provision of a more qualified and humanized care. Keywords: Social Workers. Tertiary Care Centers. Hospitals. LISTA DE SIGLAS ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS AIS AÇÕES INTEGRADAS EM SAÚDE BVS BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE CF CONSTITUIÇÃO FEDERAL CNS CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE CONASP CONSELHO NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA JBI JOANNA BRIGGS INSTITUTE LOS LEI ORGÂNICA DE SAÚDE NOB NORMA OPERACIONAL BÁSICA RAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE SUS SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 12 2. APRESENTAÇÃO DO TEMA ............................................................................ 15 2.1 Aspectos Históricos do Serviço Social no Brasil.................................... 15 2.2 A inserção do Serviço Social na Saúde ................................................... 18 3. PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA E A RELAÇÃO COM A QUESTÃO SOCIAL 21 3.1 O Sistema Único de Saúde (SUS) ............................................................. 21 4. JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 25 5. OBJETIVO DA PESQUISA ................................................................................ 26 5.1 Objetivo Geral ............................................................................................. 26 6. METODOLOGIA DA PESQUISA .................................................................... 27 6.1 Tipo de estudo ............................................................................................ 27 6.2 Construção da Questão Norteadora ......................................................... 27 6.3 Período do Estudo ..................................................................................... 27 6.4 Busca em Bases de dados e Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) 27 6.5 Estabelecimento dos Critérios de Inclusão e Exclusão ......................... 28 6.6 Análise das Informações ........................................................................... 29 6.7 Aspectos Éticos ............................................................................................. 29 7. RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................... 30 7.1 Caracterização dos estudos incluídos ..................................................... 30 7.2 Compreendendo a prática profissional do Assistente Social no Ambiente hospitalar ............................................................................................. 32 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 36 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 38 12 1. INTRODUÇÃO A saúde é marcada por intensas lutas e percorreu um caminho árduo nesse processo de concretização para garantia da sua qualidade e totalidade, de forma contemporânea, as práticas em saúde apontam a necessidade da humanização no atendimento principalmente após a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) com a Constituição Federal de 1988, que estabeleceu a saúde como um direito de todos e um dever do estado na qual acarretou uma série de discussões a respeito da forma de fazer saúde em todos os níveis de atenção (BRASIL, 1988). Nessa perspectiva a saúde na atualidade é organizada por meio de um sistema de redes que visam modificar o sistema fragmentado de atenção à saúde isolado e incomunicados em que há uma estruturação hierárquica marcada por diferentes níveis de complexidade (MENDES, 2011). Desse modo, surge as Redes de Atenção à Saúde (RAS) como uma forma de comunicar atenção primária, secundária e terciária de maneira a prestar uma atenção contínua a população e proporcionar um sistema de saúde integrado organizando-se por conjuntos coordenados de pontos para prestar assistência (ARRUDA et al., 2015). Esse processo permite uma agregação dos níveis de assistência a saúde de forma a proporcionar uma atenção mais integral e dessa forma mais qualificada possibilitando a garantia do atendimento a todas as necessidades da população que procuram os serviços de saúde. No que se refere ao nível terciário, especificamente a atuação no ambiente hospitalar é requerida uma atenção multiprofissional mínima para o atendimento de qualidade aos usuários, sendo o assistente social um dos profissionais que compões esta equipe, tendo em vista ser um espaço sócio-ocupacional que expressa manifestações da questão social (VIDAL; GUILHERME, 2019). Desse modo, o assistente social se insere no setor saúde como um profissional que visa contribuir para efetivação dos princípios do SUS e para o acesso aos direitos dos cidadãos compreendendo que esta profissão possui o entendimento sobre o processo saúde e doença em sua totalidade e não considera somente o caráter biológico mas também os determinantes sociais, econômicos e políticos que envolvem todo esse processo (RUEDA; CARNEIRO E SILVA, 2021). O seu exercício profissional nesta área tem, ao longo dos anos, juntamente com as transformações ocorridas na sociedade seja de teor político, econômico ou 13 ideológico, juntamente com os profissionais de Serviço Social enquanto categoria, sofrido transformações que conseqüentemente, traz consigo rebatimentos da prática profissional do Assistente Social, este enquanto defensor dos direitos humanos, tem como princípios a busca pela concretização desses direitos e, no caso da saúde em particular acesso a tudo que prevê a Constituição Federal de1988 e a Lei orgânica de saúde – LOS (Lei federal nº 8.080/1990). De fato, o exercício deste profissional nessa área tem, ao longo dos anos, juntamente com todas as transformações ocorridas na sociedade seja no âmbito político, econômico ou ideológico juntamente com os profissionais do serviço social enquanto categoria sofrido transformações diversas que consequentemente traz rebatimentos quanto aos princípios pela busca e concretização dos direitos aos usuários pela sua saúde (BRASIL, 1990). Assim, diante dos limites impostos pela burocratização ao acesso à saúde o Assistente social tem como instrumento legal que regulamenta sua prática profissional o seu respectivo código de ética que lhe dá subsídios na busca de estratégias de abordagem para a atuação como uma forma de tornar real seus serviços e o pleno desfrute dos direitos. Diante disso, estabelece-se a seguinte questão norteadora para o estudo: Quais as evidências na literatura atual sobre as competências do Assistência Social no âmbito hospitalar? Para isso, pretende-se realizar uma buscar na literatura brasileira acerca das principais atribuições deste profissional neste local de trabalho e principalmente relacionadas ao nível terciário de assistência. Diante dos limites postos pela burocratização ao acesso à saúde, o Assistente Social tem como instrumento legal a lei que regulamenta a profissão e o Código de Ética profissional, que lhe dão subsídios na busca de estratégias de abordagem para que o seu agir profissional seja omeio de tornar real, ao usuário de seus serviços, o pleno desfrute desse direito na sua totalidade e integralidade, conforme rege a CF/88 e a LOS. Para isso, realizar-se-á, uma revisão integrativa de literatura em bases de dados nacionais a partir de publicações brasileiras, nos últimos 5 anos que visem responder a seguinte questão norteadora: Quais as evidências na literatura atual sobre as competências do Assistente Social no âmbito hospitalar?. Acredita-se que este trabalho seja relevante para a disseminação da prática profissional do assistente social bem como contribuir para a garantia de direitos dos 14 usuários aos serviços de saúde tendo em vista que este é um profissional que atua diretamente na efetivação destes. Assim, compreende-se que o acesso a saúde não equivale à simples utilização do serviço, mas também a oportunidade de utilização dos serviços fornecidos em circunstâncias que permitem o apropriado uso dos mesmos a partir de padrões eficazes (SANCHEZ; CICONELLI, 2012). E é nesse processo que este profissional visa atuar. A escolha pela temática se deu em razão da aproximação com ela em virtude das práticas realizadas durante o estágio supervisionado realizado no Hospital Municipal de Santa Quitéria (Zezé Benevides) que possibilitou a vivência prática com as atribuições do assistente social no ambiente hospitalar, a rotina diária com os usuários neste serviço bem como operacionalizar o papel burocrático inerente a ele. 15 2. APRESENTAÇÃO DO TEMA 2.1 Aspectos Históricos do Serviço Social no Brasil O serviço social surge no Brasil, na década de 30, neste período o país passava por uma intensificação do processo de urbanização e industrialização, a carência pela profissão foi decorrente da necessidade de conter as camadas populares e assim impossibilitar um avanço do comunismo. Essas mudanças no contexto sociopolítico e econômico brasileiro iniciaram com a Revolução de 1930, nesse período a questão social era vista como o conjunto de desigualdades sociais marcada pela sociedade capitalista que não possuía intermediação do Estado possuindo caráter coletivo e sendo fruto da própria atividade humana (IAMAMOTO, 2007). Nesse contexto, o serviço social possuía características assistencialistas e controladoras que eram tipicamente ligadas à aspectos catolicistas e ao estado pois possuíam mediação com o capital e trabalho, com vistas a manter o controle da classe trabalhadora e a legitimidade da classe dominante. Assim, para que essa nova atividade se firmasse como profissão e ganhasse o reconhecimento social tornou-se necessário a elaboração de um conjunto de conhecimentos próprios assim como a formação de profissionais competentes que dessem uma contribuição significativa a sociedade. Com isso, foram organizados cursos de Serviço Social, sendo fundada, em 1936, a primeira escola de Serviço Social em São Paulo. A década de 60 tem como marco a crise ideológica, política e de eficiência da profissão, questionando a burocratização do Serviço Social, seu caráter importador e a sua ligação com as classes dominantes. Foi quando no ano de 1965 aconteceu o I Seminário Latino americano onde foram questionados os métodos tradicionais do Serviço Social e seus fundamentos ideológicos, teóricos e metodológicos de suas raízes sociopolíticas da direção social gerando a necessidade de uma reconceituação da profissão. O movimento de reconceituação do Serviço Social contribuiu com a ruptura do seu conservadorismo que serviu de referência para um projeto e prática profissional vinculada a projeto social colaborando com a desalienação do cotidiano e exigindo do profissional uma postura crítica (IAMAMOTO, 2007). 16 Nos anos 1970, a sociedade brasileira foi marcada pelas discussões de um método único de intervenção com diagnóstico, tratamento e avaliação que trás de volta o método conservador e aborda uma visão liberal da intervenção social embasada em um esforço individual do Código de Ética de 1975 norteado pelas concepções apontadas pelo neotomismo. O Neotomismo reconhece o homem como um ser repleto de razão, sendo responsável por realizar escolhas e ao mesmo tempo uma criatura finita e imagem e semelhança de Deus e que portanto, possui a capacidade de aperfeiçoar-se materialmente e espiritualmente baseada em aspectos perfeitos (SOARES, 2017). Durante isso, a profissão manteve seu viés conservador, controlando a classe trabalhadora, desde o seu surgimento até a década de 70. Com as lutas contra a ditadura e pelo acesso a melhores condições de vida, ao longo de 1980, o Serviço Social também experimentou novas influências, a partir de então, a profissão começou a negar seu viés conservador e começa a afirmar um projeto profissional comprometido com a democracia e com o acesso universal aos direitos sociais, civis e políticos (IAMAMOTO; CARVALHO, 1995; NETTO, 1996; PEREIRA; 2008). O compromisso com a democracia começa a dar ao serviço social uma característica que mais próxima a população a que busca e enaltece realmente os direitos individuais e coletivos e que dessa forma procura garantir o acesso aos bens e serviços essenciais à população. Nessa perspectiva, a década de 1980 é marcada por uma fase em que passa- se por um amadurecimento da produção teórica profissional e do reencontro do Serviço Social consigo mesmo, pois se instituiu o debate acadêmico que é marcado pelo processo de ruptura com o conservadorismo, pelo fortalecimento da orientação marxista para a construção do projeto ético-político profissional que coloca como valor princípios de democracia, liberdade, justiça social e dignidade pelas políticas sociais em especial na área do tripé da seguridade social: Previdência Social, Assistência Social e Saúde (BOURGUIGNON, 2007). Na década de 1990, o serviço social com densas mudanças tem que reavaliar o mundo capitalista em que a sociedade está inserida sem meios de proteção social que ajudam na reiteração das desigualdades sociais dessa vez mais nítidas e sem políticas relacionadas às questões sociais, tais como direitos essenciais na vida da população como o direito a saúde e a educação. 17 Segundo Yazbek (2000), o Serviço Social nos anos 90 se vê confrontado com as transformações da sociedade, a qual é desafiada a compreender as novas configurações e manifestações da questão social que expressam a precarização do trabalho e a penalização dos trabalhadores na sociedade capitalista e nelas intervir. “[...] num ordenamento social com regras democráticas, uma profissão é sempre um campo de lutas, em que os diferentes segmentos da categoria, expressando a diferenciação ideopolítica existente na sociedade, procuram elaborar uma direção social estratégica para sua profissão” (NETTO, 1996, p. 116). Assim, o que se observa é que em meio a um processo tão burocrático cheio de normas e regras a existência de uma profissão dotada de preceitos que englobam a luta por direitos sociais que viabilizam também a busca por garantir o direito da população torna-se importante nos dias atuais. Desse modo, o código de ética do Profissionais Assistentes Sociais apontam que a profissão envolve uma série de desafios que envolve ainda escolhas teóricas, ideológicas e políticas das categorias e dos profissionais a partir de uma identificação ética dos casos que os profissionais assistem (NETTO, 1999). Assumir o projeto ético-político supõe que o profissional faça a opção política de contrapor-se ao projeto, hoje, hegemônico, o que significa um compromisso de remar na contracorrente da história e/ou contra a maré. Também merece destaque nesse mesmo período, a construção do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), como estratégia de resgate da LOAS e fortalecimento descentralizado e participativo. Há de salientartambém neste mesmo ano o Código de Ética de 1993, que é expressão de um processo de renovação teórica e política da categoria e de suas entidades representativas, que em 1960 iniciou-se. Um dos pontos marcantes da questão social é o processo de exclusão social que está relacionada à crise política, econômica e social do mundo, e tem como fenômenos significativos a reestruturação produtiva que se caracteriza por intensas transformações no processo produtivo passando a produzir mais em pouco tempo de acordo com o mercado, pois ele é quem define a oferta e a demanda, a terceirização da mão de obra que contribui para o desemprego, em conseqüência uma economia informal, a globalização que é a mundialização do capital, maior intercâmbio de idéias na informativa com a intensificação das trocas econômicas internacionais e o 18 neoliberalismo que defende a privatização, não intervenção estatal e redução de gastos em ações sociais (GUIMARÃES, 2003). Portanto, um profissional de Serviço Social tem que ter primeiramente sensibilidade para os problemas sociais, gostar de lidar com pessoas, estar disposto a enfrentar desafios, sentir prazer em ajudar e resolver problemas, ter habilidade para trabalhar em equipe; embasar as suas ações em conhecimentos teóricos das diversas ciências sociais, ter habilidade para utilizar os conhecimentos teóricos na prática profissional, ter compromissos com princípios éticos e históricos da população brasileira, ter capacidade para executar e elaborar políticas sociais públicas. 2.2 A inserção do Serviço Social na Saúde O Brasil assistiu uma reorientação política e institucional da saúde iniciada em meada da década de 70, antes só tinha acesso a saúde quem poderia pagar por ela, o governo só se responsabilizava pelas endemias e epidemias como a da febre amarela e da Malária, portanto, grande parcela da população estava insatisfeita e além desse fator outro muito importante para a conquista do SUS foi o surgimento do Movimento de Reforma Sanitária que colaborou com mudanças na organização desta política resultando em um novo conceito de saúdo, incorporado na constituição de 1988. A saúde não é um conceito abstrato. Define-se no contexto histórico de determinada sociedade e num dado momento do seu desenvolvimento, devendo ser conquistada pela população em suas lutas cotidianas. Em seu sentido mais abrangente, a saúde é a resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, transporte, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde. É assim, antes de tudo, o resultado de organização social da produção, as quais podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida. (Anais da 8ª Conferência Nacional de Saúde, 1987, p.382) Ao reconhecer a saúde como resultado das condições econômicas, políticas, sociais e culturais, o Serviço Social passa a fazer parte do conjunto de profissões necessárias à identificação e análise dos fatores que intervém no processo saúde/doença, uma vez que de acordo com a constituição de 1988, a saúde é entendida como um direito de todos e um dever do estado garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução de riscos à saúde (BRASIL, 1988). 19 Outro fato que vem contribuir para a ampliação da inserção do assistente social no campo foi à mudança no processo de gestão da política de saúde, tendo na descentralização política e administrativa a principal estratégia. É dentro da relação de dever e direito à saúde que o trabalho dos assistentes sociais vem se desenvolvendo e, a cada dia, tem se tornado uma prática necessária para a promoção e atenção à saúde. É assim então, considerando que a saúde é construída a partir de necessidades históricas e socialmente determinada, que o Assistente Social a defende como direito de todo cidadão e dever do Estado, propondo-se a contribuir para assegurar o respeito aos princípios de universalidade, equidade e integralidade. Entretanto várias foram as dificuldades enfrentadas pelo assistente social nesse processo, tendo em vista que nem sempre a prática profissional foi vista com bons olhos, principalmente quando não se tinha noções explícitas do que seria saúde e das necessidades da população. O assistente social inicialmente atuou em práticas educativas, relacionadas com a higiene nesse período o trabalho era caritativo e assistencialista, sendo o exercício da profissão voltado aos doentes e aos pobres. Neste contexto o assistente social começou a se tornar participante na saúde junto a uma equipe multiprofissional. Segundo Vasconcelos (2007) tomar como objeto o trabalho dos assistentes sociais é antes de tudo reconhecer esse profissional como um dos profissionais articuladores dentro de uma equipe multiprofissionais que poderá propiciar uma visão abrangente da situação de saúde de um indivíduo a partir de conjunto de práticas. Nessa perspectiva, o trabalho em equipe multiprofissional é compreendido como um eixo orientador na formação e trabalho conjuntamente com a intersetorialidade para a construção de uma assistência integral às necessidades de saúde da população no sistema pública de saúde (PAIVA et al., 2019). Assim, inserir o assistente social nesta equipe contribui efetivamente tanto para o processo de articulação profissional como articulação intersetorial. Para Bravo (et al., 2007) o exercício profissional do assistente social não se reduz à ação exclusiva sobre as questões subjetivas vividas pelo usuário e nem pela defesa de uma suposta particularidade do trabalho desenvolvido pelos assistentes sociais nas diferentes especialidades da medicina. Esta última perspectiva fragmenta a ação do assistente social na saúde e reforça a concepção de especialização nas diversas patologias médicas. 20 O trabalho do assistente social na saúde deve ter com eixo central a busca criativa e incessante da incorporação destes conhecimentos, articulados aos princípios do projeto de reforma sanitária e pelo projeto ético-político do Serviço Social. É sempre na referência a estes dois projetos que se poderá ter a compreensão se profissional está de fato dando respostas qualificadas às necessidades apresentadas pelos usuários do Serviço Social. Portanto, observa-se tudo isso afeta a Saúde Pública no Brasil que reflete a grave situação de pobreza, miséria, exclusão e seletividade existente no país. Depara- se com sérios problemas na área da saúde pública como o difícil acesso da população aos serviços especializados, a escassez de hospitais especializados que atendam pelo Sistema Único da Saúde, o que leva o cidadão doente a ficar horas em uma fila de espera e ainda assim, não ter a garantia de receber um serviço de qualidade. 21 3. PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA E A RELAÇÃO COM A QUESTÃO SOCIAL 3.1 O Sistema Único de Saúde (SUS) O SUS teve seus princípios determinados na Lei Orgânica de Saúde 8.080/1990 embasados no artigo 198 da Constituição Federal de 1988 na qual são estabelecidos como princípios a universalidade, integralidade e equidade também chamados de ideológicos ou doutrinários e os princípios da descentralização, regionalização e hierarquização também chamados de princípios organizacionais (BRASIL, 1990). Com a promulgação da Constituição de 1988 foi oficializada a abertura da assistência à saúde a iniciativa privada o que foi um marco histórico no que tange ao modelo assistencial de saúde no Brasil. Enquanto resultante dos embates e das diferentes propostas em relação ao setor saúde presentes na Assembleia Nacional Constituinte, a CF/88 aprovou a criação do Sistema Único de Saúde, reconhecendo a saúde como um direito a ser assegurado pelo Estado e pautado pelos princípios de universalidade, equidade, integralidade e organizado de maneira descentralizada, hierarquizadae com participação da população (CUNHA; CUNHA, 1998). Hoje, compete ao Estado garantir a saúde do cidadão e da coletividade, ou seja, abandonou-se um sistema que apenas considerava a saúde pública como dever do Estado no sentido de coibir ou evitar a propagação de doenças que colocavam em risco a saúde da coletividade e assumiu-se que o dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais, além da prestação de serviços públicos de promoção, prevenção e recuperação. A visão epidemiológica da questão saúde-doença, que privilegia o estudo de fatores sociais, ambientais, econômicos, educacionais que podem gerar a enfermidade, passou a integrar o direito à saúde. Esse novo conceito de saúde considera as suas determinantes e condicionantes (alimentação, moradia, saneamento, meio ambiente, renda, trabalho, educação, transporte etc.), e impõe aos órgãos que compõem o SUS o dever de identificar esses fatos sociais e ambientais e ao Governo o de formular políticas públicas condizentes com a elevação do modo de vida da população (CARRAPATO; CORREIA; GARCIA, 2017). 22 A partir disso, são princípios doutrinários e Organizativos do SUS: • Universalidade: Que tem como meta o acesso às ações e serviços a todas as pessoas sem distinção de sexo, raça, renda, ocupação ou outras características sociais, ideológicas ou pessoais; • Equidade: Presa pela Racionalidade. Deve organizar as ações assistenciais de maneira que seja oferecidos ações e serviços de acordo com as necessidades da população. Para isso, o SUS deve organizar a partir de pequenas regiões e ser planejado para suas populações, de acordo com o que elas precisam e não o que alguém decide. • Integralidade: Deve-se atuar de maneira integral, isto é, não se deve ver a pessoa como um amontoado de partes, mas sim como um ser integral que faz parte da sociedade, o que significa que as ações de saúde devem ser voltadas, ao mesmo tempo, para o indivíduo e para a comunidade. • Hierarquização: É vista como um conjunto articulado e contínuo de ações e serviços preventivos e curativos que são exigidos para garantir a autonomia de Estados e Municípios. • Participação Popular: deve ser democrática, ou seja, deve assegurar o direito de participação de todos os seguimentos envolvidos com o sistema - dirigentes institucionais, prestadores de serviços, trabalhadores de saúde e, principalmente, a comunidade, a população, os usuários dos serviços de saúde. • Descentralização: o poder de decisão deve ser daqueles que são responsáveis pela execução das ações, pois, quanto mais perto do problema, mais chance se tem de acertar sobre a sua solução. Isso significa que as ações e serviços que atendem à população de um município devem ser municipais; as que servem e alcançam vários municípios devem ser estaduais; e aquelas que são dirigidas a todo o território nacional devem ser federais. A Lei nº. 8.080/90 estabeleceu que os recursos destinados ao SUS seriam provenientes do Orçamento da Seguridade Social. A mesma lei estabelece a forma de repasse de recursos financeiros a serem transferidos para estados e municípios, que são baseados nos seguintes critérios: perfil demográfico; perfil epidemiológico; rede de serviços instalada; desempenho técnico; ressarcimento de serviços 23 prestados. Este artigo foi substancialmente modificado com a edição das Normas Operacionais Básicas1 (NOBs) que regulamentaram a aplicação desta lei. É válido mencionar que no modelo assistencial à saúde aqui apresentado existem competência definidas que designam ações para cada uma das três esferas do governo. Assim, para esfera federal compete a formulação de políticas nacional, planejamento, normatização e avaliação assim como controle do sistema de abrangência nacional; Na esfera estadual compete a formulação da política estadual de saúde e a coordenação e o planejamento do sistema de abrangência estadual; E por fim, na esfera municipal compete-se a formulação da política municipal de saúde para provisão das ações e serviços de saúde que denotam as práticas assistenciais nessa localidade. Cabe citar ainda a 8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), ela significou um marco na formulação das propostas de mudança do setor saúde, consolidadas na Reforma Sanitária brasileira. Seu documento final sistematiza o processo de construção de um modelo reformador para a saúde, que é definida como resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde. É assim, antes de tudo, o resultado das formas de organização social da produção, as quais podem gerar desigualdades nos níveis de vida. Este documento serviu de base para as negociações na Assembléia Nacional Constituinte, que se reuniria logo após (CUNHA e CUNHA, 1998). Entre 1981 e setembro de 1984, o país vivencia uma crise econômica explícita, e é quando se iniciam as políticas racionalizadoras na saúde e as mudanças de rota com o CONASP2 - Conselho Consultivo da Administração da Saúde Previdenciária e as AIS - Ações Integradas de Saúde. Este é um momento tumultuado na saúde, tendo em vista a quebra de hegemonia do modelo anterior (FRANÇA, 1998). A partir do plano do CONASP, surgiu o Programa de Ações Integradas de Saúde, que ficou conhecido como AIS. Tinha o objetivo de integrar os serviços que 1 As Normas Operacionais Básicas tratam da edição de normas operacionais para o funcionamento e operacionalização do SUS de competência do Ministério da Saúde, tendo sido editadas até hoje: a NOB-SUS 01/91, NOB-SUS 01/93, NOB-SUS 01/96, e que serão mencionadas em outras partes deste texto. ³Art. 1o O Conselho Nacional de Segurança Pública - CONASP, órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa, que integra a estrutura básica do Ministério da Justiça, tem por finalidade, respeitadas as demais instâncias decisórias e as normas de organização da administração pública, formular e propor diretrizes para as políticas públicas voltadas à promoção da segurança pública, prevenção e repressão à violência e à criminalidade, e atuar na sua articulação e controle democrático. 24 prestavam a assistência à saúde da população de uma região. No governo da Nova República, a proposta das Ações Integradas de Saúde - AIS são fortalecidos e este fortalecimento passa pela valorização das instâncias de gestão colegiada, onde esta gestão tem o paio e a participação de usuários dos serviços de saúde. Portanto, cabe ao assistente social atua por meio das suas legislações a fim de garantir a efetivação dessas políticas politicas públicas em todos os níveis assistenciais, mas como objeto desse trabalho pretende-se averiguar a sua atuação diante do atenção terciária, ou seja, no âmbito hospitalar. 25 4. JUSTIFICATIVA O Trabalho justifica-se pela necessidade de conhecer a importância do profissional assistente no âmbito da atenção terciária compreendendo sua atuação crítica, comprometida e dotada de competência particulares embasadas na questão social (BRANDÃO et al., 2018). Logo, ao aprofundar os conhecimentos sobre as competências do Assistente Social no âmbito Hospitalar, pode-se contribuir para a compreensão da profissão e servir como ferramenta de apoio para o entendimento de sua organização e de seu projeto profissional, principalmente pela importância dos profissionais do Serviço Social no âmbito dos direitos sociais no âmbito do SUS, uma vez que constituem uma esfera exemplar na garantia e consolidação destes. 26 5. OBJETIVO DA PESQUISA 5.1 Objetivo Geral • Identificar na Literatura atual as principais competências do assistente social no ambiente hospitalar27 6. METODOLOGIA DA PESQUISA 6.1 Tipo de estudo Trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa do tipo revisão integrativa de literatura, esse tipo de estudo possibilita a síntese de múltiplos estudos já publicados de maneira que permite tirar conclusões através da interpretação e síntese dos achados permitindo a construção de uma análise ampla da literatura (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 2008). No que se refere a pesquisa qualitativa, Gil (2017) relata que a mesma é empregada para que o pesquisador possa analisar a qualidade dos resultados possíveis de uma determinada pesquisa para isso torna-se necessário saber como os dados foram obtidos como também os procedimentos adotados durante sua análise e interpretação. 6.2 Construção da Questão Norteadora Para a escolha da questão norteadora será utilizada a estratégia PICo considerando a dimensão qualitativa da Revisão Integrativa, a partir da recomendação do Joanna Briggs Institute (JBI, 2015) que direciona a modificação do acrômio para PICo (na qual P constituem os participante, I o fenômeno, e Co o contexto). Assim, a condução da questão norteadora da presente revisão integrativa está devidamente delineada no quadro 1. P - Assistente Social Quais as evidências na literatura atual sobre as competências do Assistente Social no âmbito hospitalar? I - Competências Co - âmbito Hospitalar Fonte: Dados da pesquisa (2022). 6.3 Período do Estudo O estudo teve início no mês de junho de 2022 com a elaboração do pré- projetação de trabalho de Conclusão de Curso. A busca nas bases de dados foi realizada nos meses de setembro e outubro de 2022. E a finalização do estudo ocorreu no mês de Novembro de 2022 com a defesa da Monografia. Assim, o estudo teve duração de 04 meses. 6.4 Busca em Bases de dados e Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) 28 As buscas serão realizadas nas bases de dados National Library of Medicine (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Portais das Secretárias dos Estados de Saúde, Índice Bibliográfico Español en Ciências de la Salud (IBECS) disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) através da seguinte operação de busca: assistentes sociais AND Centros de atenção terciária OR Hospitais, resultando em um total de 146 produções. 6.5 Estabelecimento dos Critérios de Inclusão e Exclusão Como critérios de inclusão irão ser adotados a disponibilidade online e na íntegra, serem publicados nos últimos 05 anos (2017-2022) e em idioma inglês, português e espanhol. Após a adoção dos critérios, o estudo obteve uma amostra inicial de 62 artigos. Como ferramenta de suporte a análise e organização dos achados será utilizado o Software online Rayan. Após a análise de títulos e rastreio inicial foram incluídos 16 estudos para leitura na íntegra. Como critérios de exclusão irão ser adotados a duplicidade, sendo mantida somente a primeira versão do estudo, a ausência de resposta para a questão norteadora e estudos que tenham em sua metodologia a revisão de literatura. Após a leitura dos estudos incluídos na íntegra e adoção dos critérios de inclusão gerou-se uma amostra final de 07 estudos para compor a presente revisão integrativa. O Fluxograma de seleção de estudos está corretamente identificado na figura 1. Figura 1. Fluxograma de Seleção de estudos incluídos na revisão integrativa. Santa Quitéria, CE, Brasil, 2022. https://www.nlm.nih.gov/medline/medline_overview.html https://www.nlm.nih.gov/medline/medline_overview.html https://www.nlm.nih.gov/medline/medline_overview.html https://www.nlm.nih.gov/medline/medline_overview.html https://www.nlm.nih.gov/medline/medline_overview.html 29 6.6 Análise das Informações Para análise das informações será utilizada a análise temática de Minayo (2014), na qual é divida em três fases: a pré-analise: na qual se baseia na escolha inicial dos documentos que serão utilizados para construção dos indicadores de análise. A segunda é a exploração do material: Faz referência aos índices e elaboração dos indicadores propriamente ditos, preparando o material para exploração. E por fim, o tratamento e Interpretação: São estabelecidos os resultados e as informações são fornecidas pela análise. 6.7 Aspectos Éticos A pesquisa não envolverá seres humanos, entretanto, a autora garante o atendimento a ausência de plágios de forma que todas as produções que serão utilizadas neste estudo estarão rigorosamente refincadas de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 30 7. RESULTADOS E DISCUSSÃO 7.1 Caracterização dos estudos incluídos Foram incluídos para compor a presente revisão integrativa 07 estudos que estão devidamente identificados no quadro 02 no que se refere a título, autoria, ano, idioma e objetivo do estudo. No que se refere ao ano de publicação, pode-se perceber que aproximadamente 42,8% (n = 3) foram publicados no ano de 2022, 14,2% (n = 1) foi publicado no ano de 2019, 14,2% (n = 1) foi publicado no ano de 2018 e 28,8% (n = 2) foram publicados no ano de 2017). Quanto ao idioma de publicação aproximadamente 14,2% (n = 1) foram publicados em espanhol, 14,2% (n = 1) foram publicados em português) e 71,6% (n = 5) foram publicados em idioma Inglês. Os dados refletem a importância da busca em bases de dados diversificadas para contemplar maiores dados de pesquisas, assim como a importância de contemplar estudos internacionais nos resultados para abarcar um quantitativo maior de estudos e resultados mais confiáveis considerando o alto potencial científico dos estudos internacionais. TÍTULO AUTORIA ANO IDIOMA OBJETIVO Biblioteconomía y trabajo social: uma combinación estratégica para enfrentar pandemias CHÁVEZ- MARTÍNEZ, Omar 2022 Espanhol Identificar como as intervenções de profissionais dos trabalhos sociais e bibliotecários podem satisfazer as necessidades de informação durante a pandemia In the centre or caught in the Middle? – Social workers’ and healthcare professionale views on user involvement in Coordinated Individual Plans in Sweden MATSCHECK, David; PIUVA, Katarina 2022 Inglês como os profissionais veem o envolvimento do usuário em esforços colaborativos no planejamento do cuidado, usando como exemplo o Plano Individual Coordenado (CIP) na Suécia. “I Have Failed Them and Failed My Duties”: Experiences of Hospital Social Workers Discharging Patients into Homelessness MORRIS, Rae et al 2022 Inglês Elucidar observações e experiências de assistentes sociais hospitalares que dão alta a pacientes em situação de rua Social Worker Integrated Care Competencies Scale (SWICCS): Assessing social worker clinical competencies for health care settings DAVIS, Tamara S et al. 2019 Inglês Avaliar as competências clínicas dos assistentes sociais para ambientes de saúde através da Escala de Competências de Cuidado 31 Integrado do Assistente Social Cohort study of a specialist social worker intervention on hospital use for patients at risk of long stay OSBORNE, Sonya et al 2018 Inglês Determinar se um modelo de atendimento especializado liderado por assistente social estava associado a uma redução no tempo de permanência para pacientes clinicamente estáveis com necessidades psicossociais complexas que estavam em risco de longa permanência e determinar o valor econômico desse modelo em relação a a disposição dos tomadores de decisão em pagar pelos dias de cama liberados. Cultural Psychiatry: A Spotlight on the Experience of Clinical Social Worker’s Encounter with Jewish Ultra-Orthodox Mental Health Clients FREUND, Anat; BAND- WINTERSTEIN, Tova 2017 Inglês Explora a experiência de encontro de assistentes sociais com as percepções culturais de clientesde saúde mental na comunidade Haredi à luz da Psiquiatria Cultural Comunitária Avaliação da cultura de segurança do paciente em unidades de neonatologia na perspectiva da equipe multiprofissional NOTARO, Karine Antunes Marques 2017 Português Analisar a cultura de segurança do paciente em três unidades de neonatologia de hospitais públicos na perspectiva da equipe multiprofissional. A análise dos objetivos permite identificar a importância do profissional assistente social no espaço hospitalar e múltiplas facetas da sua atuação profissional nesse espaço de prática, apesar de ser muitas vezes pouco visto como componente da equipe hospitalar, fica evidente através dos achados que o profissional assistente social atua notoriamente nas mais variadas circunstâncias assistenciais. Assim, percebe-se que A prática profissional do assistente social vem se desenvolvendo e tornando-se cada vez mais necessária frente à política de promoção da saúde dos cidadãos, desta forma sua prática institucionalizada anda junto às diretrizes da política de saúde. Nessa perspectiva, elucida-se que é na prática profissional cotidiana que o sujeito se defronta com atividades normatizadas, técnico-burocráticas, visto que a preocupação está mais voltada para a produção quantitativa de aparência imediata, 32 que para os resultados qualitativos e duradouros exigindo do profissional todos os seus sentidos, suas habilidades, seus conhecimentos, suas ideologias em funcionamento, a fim de responder os desafios permanentes que lhe são colocados (BAPTISTA, 1998). 7.2 Compreendendo a prática profissional do Assistente Social no Ambiente hospitalar De forma geral, precisa iniciar esta discussão compreendendo que o assistente social começa sua prática profissional imerso em uma equipe multiprofissional e como componente dela exerce diversas atividades relacionadas a questão social, passa isso realiza a articulação e o debate com outros profissionais para ampliar os seus conhecimentos sendo capacitados para trabalhar as determinações sociais no processo saúde e doença de forma comprometida com o aprofundamento dos direitos tendo como objetivo principal atuar junto as demanda sociais que influenciam na saúde do usuário (MOURA; MIRANDA; SILVA, 2021) Além disso, esse trabalho na equipe multidisciplinar é visto por Chávez- Martínez na saúde uma forma de melhorar os canais de fluxo de informação no âmbito hospitalar, fomento a ações humanizadas em saúde e ações de inclusão social em atitudes voltadas ao apoio de familiares durante a pandemia da COVID-19 tendo em vista a necessidade de hospitalizações que impediram o contato com destes com seus familiares internados (CHÁVEZ-MARTÍNEZ, 2022). Desde o início de sua atuação, em todo o processo histórico, o serviço social traz em sua atuação a família como objeto de trabalho, no entanto, ainda exige-se consensos quanto a concepção do trabalho que estes executam junto a elas trabalhos voltados a emancipação, desenvolvimento e proteção concreta além de buscar despertar consciência crítica dos seus componentes para conquista da cidadania (PROENÇA; TEIXEIRA; OLIVEIRA, 2012). Existem de fato dos eixos que abordam o trabalho do assistente social junto as famílias o eixo da normatividade ou estabilidade e o eixo do conflito ou transformação sendo este primeiro relacionado a modelos clássicos de intervenção profissional e o segundo por medidas socioeducativas que visam direitos e construção da cidadania (MIOTO, 2002). Quanto a sua atuação ficou evidente que enquanto componente dessa equipe houve uma relação da sua prática a um menor risco de eventos adversos comparado a outros profissionais (NOTARO, 2017). Sabe-se que os eventos adversos são 33 sabidamente o maior agravo que aumenta os custos e diárias de internação dos pacientes, dessa forma, contribuir para a diminuição desses casos torna-se prática fundamental no espaço hospitalar (BRANDÃO; BRITO; BARROS, 2018). Espera-se que o assistente social atue como defensor do usuário/paciente ao mesmo que atue em uma função de controle, acredita-se que a atuação embasada em um Plano Individual Coordenado para Assistente Sociais prevê suficientemente fatores que possam contrabalancear o poder de profissionais em relação aos usuários no processo de planejamento de cuidados (MATSCHECK; PIUVA, 2022). A organização do cuidado social a partir da construção desse processo terapêutico realizado de forma embasada pelo assistente social é feita de forma dinâmica e que requer conhecimentos suficientes tanto científicos quanto clínicos sobre os casos dos pacientes. Outro processo constantemente enfrentado pelos assistentes sociais nos hospitais foi estudado por Morris e colaboradores (2022) que são os sem-teto que procuram os serviços hospitalares muitas vezes sem documentações e imersos por questões sociais complexas e difíceis de resolver, assim, a alta desses pacientes pode exacerbar lacunas e encargos nos sistemas de saúde dos locais que prestaram assistência. Assim, pode-se perceber que esses pacientes sem moradia são realmente pacientes complexos para o serviço de saúde hospitalar que geram barreiras sistêmicas, lacunas de recursos socioassistenciais que por diversas vezes devem gerar a necessidade de acionamento de outros serviços (atuação intersetorial) como o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) e/ou Centro de Referencial Especializado em Assistência Social (CREAS) entre outros, assim como impacto negativo nos assistente sociais, outrora, essas mudanças são múltiplas e cruzam a necessidade da soma de esforços para superação de iniquidades sociais no esforço de identificar as políticas públicas necessárias (MORRIS et al., 2022). As competências da assistência social no Cuidado Integrado em Saúde ainda visam a redução das disparidades sociais e das desigualdades nos serviços entre as pessoas de maior de risco, para isso, esses profissionais devem possuir conhecimentos e habilidades relevantes para prestar cuidados de qualidade a diversas populações (DAVIS et al., 2019). Osborne et al (2018) realizou um estudo na qual identificou a intervenção do assistente social especialista em uso hospitalar para risco de longa permanência na 34 qual foi possível perceber que os profissionais realmente capacitados reduzem o tempo e custos de internação de pacientes. Percebe-se então, que a atuação do assistente social é além de meramente social, mas amplamente clínica também. Sob uma perspectiva de atuação dos pacientes que possuem enfoque mais psiquiátrica e que por essa forma precisam de assistência hospitalar, observou-se que o profissional assistente social tem atuação voltada a busca de ajuda para a saúde mental, busca também de sistema de apoio e preservação das estruturas informais de ajuda existentes (FREUND; BAND-WINTERSTEIN, 2017). É no sentido e garantia do exercício da cidadania, inserido no contexto da saúde enquanto “dever do Estado e direito do cidadão”, que a prática do serviço social se desenvolve de forma a trabalhar com a mediação entre os interesses institucionais e dos usuários. Assim, nas instituições prestadoras dos serviços de saúde, os assistentes sociais podem empreender o papel de viabilizar da questão da cidadania. No contexto hospitalar considera-se como campo de atuação do assistente social as unidades de internação, emergências e ambulatório e como principais atribuições e competências desses profissionais configura-se a: visita de pacientes nos mais diversos contextos de internação para resolução de problemas sociais, fornecimento de orientação e esclarecimentos acerca de normas e rotinas do hospital, notificações as conselhos municipais de saúde, comunicar alta, tomar providências relacionada a alta de paciente de portadores de doenças infecto-contagiosas e vítima de violênciasseja urbana ou doméstica, informar postos de saúde, regionais sobre alta, remoção e transferência de pacientes, orientar casos de óbitos, informar sobre direitos, informar sobre data e horário de cirurgias, contatar por telefone e/ou telegrama alteração de datas de consultas e cirurgias, orientar familiares e/ou pacientes no caso de cirurgias de grande ou médio porte sobre a importância ou necessidade de doação de sangue, inserir usuários na rotina, Trabalhar preventivamente na democratização de informações e conhecimentos voltados para a promoção da saúde, prevenção de doenças, danos, riscos e agravos para o tratamento médico. Reforçar a importância de campanhas e multidões que o hospital realiza (OLIVAR; VIDAL, 2006). Desta forma, percebe-se a ação dos profissional tanto junto ao paciente como junto a família, com o objetivo de implantar as medidas políticas adotadas pela instituição no qual está inserido, além de agir levando em consideração a rotina do 35 local, o código de ética que rege a profissão e os acordos com a equipe multidisciplinar. Ao compor essa equipe o assistente social dispõe de diretrizes particulares na interpretação das condições de saúde do usuário, apesar de muitas vezes esse profissional ter dificuldades no diálogo com a equipe de saúde para esclarecer suas atribuições e competências face à dinâmica de trabalho imposta nas unidades de saúde. Neste sentido, os assistentes sociais têm a organização de suas atividades subordinadas a essas instituições, no caso em particular, do Estado, através dos meios e recursos, do estabelecimento de prioridades, da interferência na definição de papéis e funções que conformam o cotidiano do trabalho profissional nessas instituições (IAMAMOTO, 1998,p. 63) Assim, são múltiplas as atribuições do assistente social no contexto hospitalar cabe então a este profissional estar compromissado com a equipe multidisciplinar na qual se insere, com o seu serviço de saúde e, sobretudo, com o paciente/usuário do SUS na garantia e defesa dos seus direitos. 36 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo teve como intuito demonstrar as principais competências do assistente social no ambiente hospitalar e a importância do profissional do serviço social neste ambiente através da realização de uma revisão integrativa de literatura, percebeu-se que o objetivo foi alcançado a medida que identificou-se diversas atribuições desse profissional e consequentemente como sua participação é fundamental. Assim, foi observado que o papel do assistente social é essencial no ambiente hospitalar seja para atuação direta ao paciente/usuário ou para atuação junto às famílias destes vistos que ele é responsável por lidar com a questão social inerente ao processo saúde-doença que garante a prestação de um cuidado mais qualificado e humanizado. Assim foi observado que são muitas as atribuições desses profissionais como na prestação de cuidados direitos voltados a visitas nas mais diversas unidades de internação hospitalar, composição da equipe multiprofissional, defesa de direitos e garantia dos mesmos na elucidação de políticas públicas, orientações quanto a normas e rotinas entre outros aspectos que contemples todo o processo de social do indivíduo além da construção de Plano individualizado que contribui positivamente para a perspectiva clínica do cuidado. No entanto, são muitas as dificuldades do profissional no serviço hospitalar, considerando que muitas pessoas não encaram o profissional como um integrante importante da equipe multiprofissional o que gera a falta de reconhecimento. Acredita- se que o desenvolvimento desta pesquisa possa contribuir positivamente para reverter esse processo visto que foram identificadas competências e atribuições importantes do assistente social no contexto hospitalar. A prática profissional do assistente social frente a um serviço de saúde é muito importante no que diz respeito a um atendimento mais humanizado e que priorize as necessidades sociopolíticas do cidadão a fim de garantir os seus direitos e assim proporcionar um serviço mais qualitativo no que diz respeito a sua saúde, além de proporcionar um acolhimento e observar o paciente de maneira integral, atendendo os princípios doutrinário do Sistema único de saúde – SUS. Do ponto de vista desse estudo, o Assistente Social, tem intenção de articular seu trabalho com os interesses e necessidades dos usuários dos seus serviços, mas não têm tido condições objetivas para que a partir de uma leitura crítica da realidade 37 específica com a qual trabalham possam reafirmar os interesses e necessidades dos usuários, captando possibilidades de ações contidas na realidade. Ao não se apropriarem constantemente do referencial teórico ético e político necessário ficam impossibilitadas de prever, projetar e, consequentemente de realizar um trabalho que rompa com práticas conservadoras e/ou de dominação. Acredita-se que algumas limitações foram observadas com o desenvolvimento desse estudo como a utilização de poucas bases de dados internacionais que gerou uma amostra reduzida de estudos. Assim, sugere-se para novas pesquisas uma ampliação da temática com uma abrangência maior de estudos internacionais. 38 REFERÊNCIAS ARRUDA, Cecília et al. Redes de atenção à saúde sob a luz da teoria da complexidade. Escola Anna Nery. V. 19, n. 1, 2015. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/ean/a/RGjRnvjbyMstF7VF6wtr7LD/?format=pdf&lang=pt> . Acesso em 14 jun 2022. BAPTISTA, Myriam Veras. A ação profissional no cotidiano. In: O uno e o múltiplo nas relações entre as áreas do saber. São Paulo: Cortez, 1998. BARROS, Lívia Moreira. 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