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TCC CLAUDENICE OFICIAL-3

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL 
CLAUDENICE FERNANDES BATISTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA HUMANIZAÇÃO NO AMBIENTE 
HOSPITALAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campina Grande 
2020 
 
 
 
 
CLAUDENICE FERNANDES BATISTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL E A IMPORTÂNCIA DA 
HUMANIZAÇÃO NO AMBIENTE HOSPITALAR 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço 
Social da UNOPAR – Universidade Norte 
do Paraná, para a disciplina de Trabalho 
de Conclusão de Curso II 
 
Orientadora Acadêmica: Nelma dos 
Santos Assunção Galli 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINA GRANDE 
2020 
CLAUDENICE FERNANDES BATISTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL E A IMPORTÂNCIA DA 
HUMANIZAÇÃO NO AMBIENTE HOSPITALAR 
 
 
 
Aprovada em ___ de ____________ de 2020. 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
_______________________________________________________________
Prof.ª Simone Ferreira Nascimento Ramos 
Presidente - Orientador 
 
 
_______________________________________________________________ 
Prof.(a) 
Membro Externo 
 
 
_______________________________________________________________ 
Prof. (a) 
 Membro Externo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Agradeço a Deus pai todo 
poderoso, por ter me permitido 
trilhar este caminho até aqui, por 
ter me dado a força necessária 
para seguir em frente quando eu 
pensava em desistir”! 
 
 
 
 
 
DEDICÁTORIA 
 
 
 
Dedico esse trabalho em especial a um ser iluminado que 
passou pela terra e que me ensinou o amor mais sublime, assim como a dor 
mais profunda ao partir prematuramente, meu querido irmão (in memoriam) 
José Edielson Fernandes Batista, pelo orgulho que ele tinha de mim e minhas 
conquistas, sei que onde estiver tem olhado por mim e contribuiu para este 
momento. 
A minha amada mãe Cleonice Fernandes Batista, por ser meu 
exemplo de vida, de mulher forte, destemida e guerreira que me tem em suas 
orações sempre. 
A minha família, que tem me apoiado incondicionalmente, 
compreendendo minhas ausências e dedicação ao meu sonho. 
A orientadora e professores que contribuíram transmitindo e 
compartilhando conhecimento minha gratidão. 
Aos colegas e companheiros de jornada por todos os momentos 
de aprendizado nesses anos. 
Enfim a todos que direta ou indiretamente contribuíram para a 
realização dessa grande conquista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BATISTA, Claudenice Fernandes. O Trabalho do Assistente Social e a 
Importância da Humanização no Ambiente Hospitalar. Trabalho de 
Conclusão de Curso em Serviço Social. UNOPAR – Universidade Norte do 
Paraná. Campina Grande, 2020. 
 
 
RESUMO 
 
 
 
Vislumbrou-se através desta pesquisa conhecer as ações e do Serviço Social 
em relação à Política Nacional de Humanização nas instituições hospitalares 
através da bibliografia vigente. Compreender a humanização na saúde como 
política pública exige uma revisão de literatura a respeito dos determinantes e 
impasses do processo de implementação do SUS em toda sua trajetória. O tema 
humanização não é algo recente, tendo percorrido uma longa caminhada até se 
constituir como uma política pública de saúde, conquistando seu espaço nos 
debates acadêmicos e entre usuários, trabalhadores e gestores, os quais 
vislumbram na humanização subsídios para redimensionar os atendimentos nos 
serviços de saúde em geral. Trouxemos um breve histórico sobre o sus, a PNH 
a bibliografia do Serviço Social na saúde, procuramos identificar a aproximação 
do Serviço Social com Política Nacional de Humanização no ambiente hospitalar. 
 
Palavras-chave: Sistema Único de Saúde, Política Nacional de Humanização, 
Serviço Social, Hospital 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BATISTA, Claudenice Fernandes. The Work of the Social Worker and the 
Importance of Humanization in the Hospital Environment. Graduation Work in 
Social Work. UNOPAR - North University of Paraná. Campina Grande, 2020. 
 
 
ABSTRACT 
 
 
Through this research it was possible to know the actions and the Social Work in 
relation to the National Humanization Policy in hospital institutions through the 
current bibliography. Understanding humanization in health as a public policy 
requires a literature review regarding the determinants and impasses of the SUS 
implementation process throughout its trajectory. The humanization theme is not 
something recent, having gone a long way until it became a public health policy, 
conquering its space in academic debates and among users, workers and 
managers, who envision in the humanization subsidies to resize the assistance 
in health services. general health. We brought a brief history about sus, the PNH 
and the bibliography of Social Work in health, we tried to identify the 
approximation of Social Work with the National Humanization Policy in the 
hospital environment. 
 
Keyword: National Health System, National Humanization Policy, Social 
Service, Hospital 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 9 
2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA ...................................................................... 14 
2.1 Uma abordagem sobre a política de saúde no Brasil ....................................... 14 
3. POLITICA NACIONAL DE HUMNIZAÇÃO-PNH ....................................... 19 
3.1 O Serviço Social no Brasil .............................................................................................. 22 
3.2 Atuação Do Profissional De Serviço Social Na Política Nacional De Humanização No 
Ambiente Hospitalar .......................................................................................................... 25 
4. METODOLOGIA ........................................................................................ 28 
5. CONSIDERAÇOES FINAIS ......................................................................... 29 
5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS........................................................... 31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O nosso tão famoso Sistema Único de Saúde-SUS é resultado 
da Reforma Sanitária, que teve seus primórdios nos anos de 1970 e foi efetivado 
pela 8ª Conferência Nacional de Saúde no ano de 1986. Entender a 
humanização na saúde exige uma análise em relação as determinações que 
fizeram com que o SUS se constituísse nos moldes atuais. Foi assim que o 
Sistema Único de Saúde, como direito de todos e dever do Estado, fosse inserido 
na Constituição Federal Brasileira de 1988. A CF traz elementos primordiais a 
cerca do processo democrático que culminou com o fim da ditadura militar no 
país e principiou um novo conceito de direitos para a população brasileira. 
 A saúde foi instituída neste documento através do artigo 194º, 
que dispõe que a Seguridade Social é um “conjunto integrado de ações de 
iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os 
direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.” (Brasil, 1988). A 
seção, saúde, deste documento, mais especificamente os artigos 196º à 200º, 
apresentam os fundamentos do Sistema Único de Saúde (SUS). 
A saúde é direito fundamental de todo ser humano e dever do 
Estado. Logo após a CF, em setembro de 1990, foi promulgado a lei 8.080/1990 
Lei Orgânica de Saúde (LOS) que dispõe sobre as condições para a promoção, 
proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços 
correspondentes e dá outras providências. (NOGUEIRA, 2006) 
Em seguida e no mesmo ano, surge, como resposta aos vetos 
no texto da Lei 8080/1990, a lei 8.142/1990 que dispõe sobre a participação da 
comunidade e sobre as transferências intergovernamentaisde recursos 
financeiros. O conjunto destas duas leis orgânicas regulamentam os cinco 
artigos (196º à 200º) da Constituição Federal, dando assim início ao SUS como 
um todo. 
 Para a efetiva implementação do SUS, a lei 8.080/1990, no 
artigo 3º aponta que saúde não se reduz à simples ausência de doença, mas a 
uma vida com: alimentação, moradia, saneamento básico, meio ambiente, 
trabalho, renda, educação, transporte, lazer e acesso aos bens e serviços 
essenciais. 
10 
 
 A partir disso são formulados os princípios da universalidade, 
integralidade de assistência, autonomia das pessoas na defesa de sua 
integridade física e moral, igualdade da assistência à saúde, direito à informação, 
divulgação de informações, utilização da epidemiologia para o estabelecimento 
de prioridades, participação da comunidade, descentralização político-
administrativa, integração em nível executivo das ações de saúde, conjugação 
dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos, capacidade de 
resolução dos serviços e organização dos serviços públicos. 
O assunto humanização já circula nos serviços de saúde há 
alguns anos, no entanto quando é abordada a reação dos profissionais de saúde 
ainda causa espanto e confusão. Aqueles que desenvolvem ações humanizadas 
sentem-se finalmente reconhecidos e encontram ainda mais motivação para o 
desenvolvimento de suas ações, mas a maioria acha a humanização distante de 
sua realidade e são muitos os fatores que os levam a isso. 
Entretanto, tão logo se começa a discutir a humanização como 
o processo de construção de uma ética relacional que recupera valores 
humanísticos esquecidos pelo cotidiano institucional ora acelerado, ora 
desvitalizado, fica claro a importância de trazer tal discussão para o campo da 
saúde. Humanizar entra em cena como uma garantia do sensibilizar com uso da 
linguagem, toque, olhar, palavra e encontro com o outro e a sua dignidade ética 
(BRASIL, 2005). 
Com o surgimento de muitos conflitos uma das estratégias que 
o Ministério da Saúde criou, foi tentar incluir a humanização na saúde. Em 2000 
surge o Programa Nacional de Humanização da Atenção Hospitalar (PNHAH) 
que propõe mudar o padrão de assistência aos usuários nos hospitais públicos 
do Brasil, melhorando a qualidade e a eficácia dos serviços. (BRASIL, 2001). 
Em 2003 no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, foi elaborado 
a Política Nacional de Humanização (PNH), com o propósito de “valorizar os 
diferentes sujeitos implicados no processo de produção da saúde: usuários, 
trabalhadores e gestores” (BRASIL, 2013, P.8), visando efetivar os princípios do 
Sistema Único de Saúde. 
 É sabido que a prática da humanização como atendimento de 
qualidade, vem se articulando ao avanço tecnológico. O bom relacionamento 
parte do pressuposto que os processos de subjetivação é produzido no mesmo 
ato que os de trabalho. 
11 
 
 Humanizar a assistência à saúde é dar lugar não só à 
palavra do usuário como também à palavra do profissional de saúde, de forma 
que tanto um quanto outro possam fazer parte de uma rede de diálogo. A 
humanização em saúde é resgatar o respeito à vida humana, levando-se em 
conta as circunstâncias sociais, éticas, educacionais e psíquicas em todo 
relacionamento humano. 
 É através do corpo que a pessoa se sente fragilizada, 
pois a doença instala o estresse, os próprios valores são questionados, a 
finitude da vida, e novas situações se apresentam à frente, por vezes 
agravando problemas anteriores ao evento “hospitalização”, enquanto situação 
nova e às vezes inusitada para o indivíduo, mostrando o momento de crise em 
que a doença revela e alimenta a fragilização do ser humano. 
Muitos profissionais de saúde sequer olham para os usuários, 
ou escutam de fato seus problemas, e se posteriormente tivessem que 
identificá-los por qualquer motivo, não poderiam, porque de fato jamais 
enxergaram ou escutaram aquele ser humano, principalmente no âmbito 
hospitalar devido a rotatividade tanto de profissionais quanto de pacientes, 
onde não é possível estabelecer vínculos, ou dar continuidade ao atendimento, 
salvo aqueles que passam muitos dias internos, e ainda assim estes quando 
se estabelecem são de forma precária. 
Da falta de leitos hospitalares e de médicos à falta de 
humanismo no atendimento, o Sistema de Saúde anda mal e isso é uma 
realidade tanto no serviço público como também no serviço privado. O mais 
comum nos serviços de saúde do Brasil é deparar-se com a ausência de 
serviço, falta de profissionalismo, humanismo, ética e resolutividade; e com isso 
o atendimento humanizado passou a ser artigo de luxo, que dificilmente se 
encontra nesses serviços. 
 
O atendimento direto aos usuários se dá nos diversos espaços 
de atuação profissional na saúde, desde a atenção básica até os 
serviços que se organizam a partir de ações de média e alta 
complexidade, e ganham materialidade na estrutura da rede de 
serviços brasileira a partir das unidades da Estratégia de Saúde 
da Família, dos postos e centros de saúde, policlínicas, 
institutos, maternidades, Centros de Apoio Psicossocial (CAPs), 
hospitais gerais, de emergência e especializados, incluindo os 
universitários, independente da instância a qual é vinculada seja 
federal, estadual ou municipal.(CEFESS, 2009, p 41) 
 
12 
 
O que se constitui um desafio para a gestão da Saúde Pública, 
bem como, para o assistente social, que é um profissional garantidor do direito 
social e historicamente ligado ao “humanismo e a solidariedade”, é uma nova 
conduta baseada nos princípios e diretrizes da Política Nacional de 
Humanização, a fim de garantir a população um atendimento de saúde que 
ofereça oposição à violência, compreendida como a negação do outro, em sua 
humanidade; atendimento de qualidade, articulando os avanços tecnológicos ao 
acolhimento; através da melhoria das condições de trabalho do profissional, 
ampliação do processo de comunicação entre os atores do processo saúde-
doença e a promoção da união e integração entre os servidores destes serviços. 
Qual a influência da aplicação dessa política no contexto hospitalar? 
 
O compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população, 
aí incluída a publicidade dos recursos institucionais, instrumento 
indispensável para a sua democratização e universalização e, 
sobretudo, para abrir as decisões institucionais à participação dos 
usuários, (NETTO, 2006, p. 15-16). 
 
 
Avançamos em conhecimento científico e em tecnologia, e a 
cada dia que se passa as técnicas médicas evoluem, contudo o ser humano 
continua o mesmo, e reage apático e mecanizado diante da doença e do 
problema que acomete o outro ser humano. Porém o usuário precisa confiar em 
quem o trata, e através disto ser gerado um vínculo que propicie a adesão efetiva 
ao tratamento. Desta forma, faz-se necessário competência, dedicação e 
tratamento humanizado por parte dos profissionais de saúde para termos 
serviços de saúde cada vez mais qualificados e eficazes em sua atuação, 
resolvendo os anseios da população e gerando um ambiente de trabalho 
harmonioso e eficaz para aquele que necessita dele. 
A pesquisa teve como objetivo geral analisar a luz da literatura 
vigente a importância da humanização no ambiente hospitalar. Os objetivos 
específicos foram: Conhecer a Política Nacional de Humanização no contexto 
histórico da implementação do Sistema Único de Saúde; Identificar no exercício 
profissional do Assistente Social nos hospitais as ações que se relacionam com 
a Política Nacional de Humanização para que assim este relatório de pesquisa 
pudesse ser apresentado como trabalho de conclusão de curso. 
O caminho metodológico percorrido foi o da pesquisa qualitativa 
sendo que a primeira fase foi a elaboração do projeto de pesquisa, a segunda 
13 
 
fase demandou uma revisão bibliográfica sobre a política de saúde no Brasil e a 
história da humanizaçãono SUS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA 
2.1 Uma abordagem sobre a política de saúde no Brasil 
 
A saúde Brasileira se tornou importante para o Estado mediante 
grandes lutas sociais e a correlação de forças estabelecidas entre os diversos 
movimentos de classe. Deste modo, os contextos histórico e social tiveram um 
papel decisivo neste interesse do Estado pela saúde. Assim, a saúde só se torna 
foco de atenção quando apresenta ameaça ao modelo agro-exportador com o 
surgimento das grandes epidemias, pois os navios estrangeiros se recusavam a 
atracar nos portos brasileiros, o que também reduzia a imigração de mão-de-
obra. Desta maneira, o foco da atenção do governo brasileiro se situava, 
estrategicamente, nos chamados espaços de circulação de mercadorias, ou 
seja, as estradas e os portos. 
Nesse sentido, foram tomadas as primeiras providências pelo então 
presidente da época Rodrigues Alves que, lança o programa de 
saneamento e o combate à febre amarela, tendo como principal 
objetivo a erradicação ou o controle de doenças que poderiam 
prejudicar a exportação. Ainda neste período endêmico o atual 
presidente do Brasil, nomeia o médico Oswaldo Cruz, como Diretor 
do Departamento Federal de Saúde Pública, que se propôs a 
erradicar a epidemia de febre-amarela. Ele ainda criou o controle 
epidemiológico, instituindo a vacina contra a varíola como medida 
obrigatória no ano de 1904. Esta medida não foi aceita pela 
população da cidade do Rio de Janeiro, devido à falta de 
esclarecimentos e as arbitrariedades. (POLIGNANO, 2001, p.4-5). 
 
 
Nesse período era comum se utilizar da força e da autoridade 
para obter êxito nas ações, causando assim, revolta na população que se 
manifestou, organizando a Revolta da Vacina. Foi uma manifestação popular 
contra a imposição da vacinação obrigatória, mesmo por que, grande parte das 
pessoas não conhecia o que era uma vacina e tinham medo de seus efeitos. 
Embora seu objetivo fosse positivo, ela foi aplicada de forma autoritária e 
violenta. (BERTOLLI, 2011). Este modelo de intervenção ficou conhecido como 
campanhista. No entanto, apesar da violência usada nessas campanhas 
conseguiram grandes feitos como por exemplo, a erradicação da febre amarela 
no Rio de janeiro. 
 
 
 
15 
 
Com a promulgação da Lei Eloy Chaves no ano de 1923, é criado o 
que hoje conhecemos como Previdência Social, as Caixas de 
Aposentadorias e Pensões (CAPs). Vinculadas a grandes empresas, 
destinavam-se a fornecer serviços de assistência médica aos 
trabalhadores e seus dependentes, em troca de contribuições mensais 
efetuadas pelos empregados e empregadores. Dentre os benefícios 
garantidos pelas CAPs estavam previstos: assistência médica-curativa 
e fornecimento de medicamentos, aposentadoria por tempo de serviço, 
velhice e invalidez, pensão para os dependentes e auxílio funeral; 
estes eram proporcionais às contribuições. (LIMA, 2010, p. 02). 
 
 
A Lei Eloy Chaves tinha como propósito ser aplicada somente 
ao operariado urbano. Para que fosse aprovada no Congresso Nacional, 
dominado na sua maioria pela forma de governo que concentra o poder em suas 
mãos, foi imposta à condição de que este benefício não seria estendido aos 
trabalhadores rurais. Fato que na história da previdência do Brasil perdurou até 
a década de 1960, quando foi criado o Fundo de Assistência ao Trabalhador 
Rural. (Decreto de Lei 4.682/23). 
Na era Getúlio Vargas foi criado o Ministério da Educação e 
Saúde, onde as caixas são substituídas pelos Institutos de Aposentadoria e 
Pensões (IAPs), que, por causa do modelo sindicalista de Vargas, passam a ser 
dirigidos por entidades sindicais e não mais por empresas como as antigas 
caixas. 
Com a unificação das CAPs em (1933-1938) em um regime 
único para todos os trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis 
Trabalhistas (CLT), acarretou uma série de exclusões como dos trabalhadores 
rurais, empregadas domésticas e funcionários públicos. Essa unificação teve 
como consequência a criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) 
no ano de 1966. Surgiu então uma demanda muito maior que a oferta, sendo 
assim, a solução encontrada pelo governo foi pagar a rede privada pelos serviços 
prestados à população. 
No ano de 1978, essa estrutura foi se modificando e foi criado o 
Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), que 
ajudou nesse trabalho nos repasses para iniciativa privada. Na medida em que 
o sistema previdenciário crescia, tornava-se cada vez mais centralizado no 
Estado, ficando mais clara a dicotomia entre as ações de saúde pública e a 
assistência médica previdenciária. Nesse período a política de saúde era: 
 
 
 
 
16 
 
 
Era de caráter nacional, organizada em dois subsetores: o de saúde 
pública e o de medicina previdenciária. O subsetor de saúde pública 
será predominante até meados de 60 e centralizou-se na criação de 
condições sanitárias mínimas para as populações urbanas e, 
restritamente, para as do campo. O subsetor de medicina 
previdenciária só virá sobrepujar o de saúde pública a partir de 1966. 
(BRAVO, 2006, p. 04). 
 
E foi assim que os movimentos progressistas se tornaram cada 
vez mais acirrados demonstrando a insatisfação da população ficando contra a 
ditadura exigindo mudança do modelo médico-assistencial privatista. Tais 
movimentos passaram a denunciar o caos da política de saúde pública vigente 
e dos serviços previdenciários de atenção médica, reivindicando das autoridades 
soluções urgentes para os seus problemas. Diante disso surge o movimento de 
reforma sanitária que segundo Mendes se conceitua como sendo: 
 
Um processo modernizador e democratizante de transformação nos 
âmbitos político-jurídico, político-institucional e político-operativo, para 
dar conta da saúde dos cidadãos, entendida como um direito universal 
e suportado por um Sistema Único de Saúde, constituído sob 
regulação do Estado, que objetive a eficiência, eficácia e equidade [...] 
criação de mecanismos de gestão e controle populares sobre o 
sistema. (MENDES, 1993, p.42). 
 
A Reforma Sanitária situa-se como um projeto peculiar, 
juntamente com outros projetos econômicos e sociais reformadores que se 
consubstancia por sua vez em uma série de projetos parciais que giram em torno 
dos seguintes eixos: 
a) Unificação do Sistema de Saúde e sua hierarquização e 
descentralização para estados e municípios, com unidade na Política 
de Saúde; b) Universalização do atendimento e equalização do acesso 
com extensão de cobertura de serviços; c) Participação da população 
através – de entidades representativas – na formulação, gestão, 
execução e avaliação das políticas e ações de Saúde; d) 
Racionalização e otimização dos recursos setoriais com financiamento 
do Estado através de um Fundo Único de Saúde a nível federal 
(GALLO. 1988 p. 01-02). 
 
Assim, o Movimento de Reforma Sanitária consolidou-se na 8ª 
Conferência Nacional de Saúde, em 1986, com o apoio de milhares de 
representantes de todos os seguimentos da sociedade civil, dentre eles, 
intelectuais, profissionais de saúde, organizações e associações discutiram um 
novo modelo de saúde para o Brasil. O resultado foi garantir na Constituição, por 
meio de emenda popular, que a saúde é um direito do cidadão e um dever do 
Estado. Dentre as propostas da 8ª Conferência Nacional de Saúde destaca-se o 
17 
 
conceito ampliado de saúde, trazendo uma nova visão, que vai além da 
assistência médica curativa e aspectos biológicos que estão apenas focados na 
doença. Assim temos: 
 
 
Em seu sentido mais abrangente, a saúde é a resultante das condições 
de alimentação, habitação, educação, renda, meio-ambiente, trabalho, 
transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e 
acesso a serviços de saúde. É, assim, antes de tudo,o resultado das 
formas de organização social da produção, as quais podem gerar 
grandes desigualdades nos níveis de vida. (BRASIL, 1988, p. 04). 
 
 
Com esse pensamento, a Reforma Sanitária enquanto marco 
histórico e social tem como objetivo modificar os âmbitos jurídico, institucional e 
operativo, a fim de proporcionar a população uma saúde eficiente, eficaz e igual 
para todos, sem distinção, entendida como um direito universal. 
Assim, o direito à saúde constitui que o Estado garanta 
condições dignas de vida e de acesso universal e igualitário às ações e serviços 
de promoção, proteção e recuperação de saúde, em todos os níveis de atenção 
(Brasil, Art. 196, 1988). 
Então, a saúde passa a ser compreendida como resultante dos 
modos de organização social da produção, como efeitos da composição de 
diversos fatores, exigindo que o Estado assuma a responsabilidade por uma 
política de saúde integrada às demais políticas sociais e econômicas. 
A política de saúde no Brasil sofreu diversas transformações ao 
longo de sua trajetória, utilizava-se inicialmente de uma prática médica curativa, 
individual e lucrativa, as ações e serviços de saúde eram destinados apenas a 
determinados grupos, aqueles que podiam contribuir. E aqueles que não 
possuíam condições financeiras para custear eram excluídos ficavam a mercê 
da caridade dos profissionais privados e das Santas Casas de Misericórdias. 
A partir da Constituição Federal de 1988 a saúde passa a ser 
considerada como um dos direitos sociais e integra, juntamente com a 
Assistência Social e a Previdência Social, o Tripé da Seguridade Social, 
regulamentado pelo art. 194, no intuito de compor um Sistema de Proteção 
Social. A ideia era integrar as três políticas numa só, no entanto, não se 
materializou como previsto, pois as políticas específicas foram regulamentadas 
por leis distintas, [...] conjugando direitos derivados e dependentes do trabalho 
18 
 
(previdência) com direitos de caráter universal (saúde) e direitos seletivos 
(assistência social)”. (BOSCHETTI, 2004, p.114). 
Desse modo, a Constituição Federal de 1988 legitimou grande parte 
as propostas da Reforma Sanitária, sendo assim, um marco na história da saúde pública 
do Brasil ao definir, como "direito de todos e dever do Estado". Assegurou também, 
diversas garantias constitucionais, com o objetivo de dar maior efetividade aos direitos 
fundamentais. 
O Sistema Único de Saúde (SUS) foi proveniente de lutas e 
mobilizações de grupos profissionais de saúde, articulados ao movimento popular, 
pautando-se em críticas ao modelo de saúde vigente e na denúncia da situação 
sanitária da população, e, teve como principais ideais a democratização do acesso, 
a universalidade das ações e a descentralização do controle social. (CUNHA,2014) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
3. POLITICA NACIONAL DE HUMNIZAÇÃO-PNH 
 
Nos anos de 1950 o Movimento em prol da humanização 
aparece, por meio do Movimento Feminista, que apresenta como linha de frente, 
a humanização do atendimento, ao questionar os valores instrumentais e 
masculinos da sociedade industrial, criticar a medicalização do parto e a 
transformação do nascimento em modelo biomédico que “trata o parto como um 
evento patológico e arriscado, que utiliza tecnologia agressiva, invasiva e 
potencialmente perigosa” (DINIZ e CHACHAN, 2002). 
Nesse período, modelo considerado até então “humanizado” 
começa a ser questionado, tanto por obstetras, Movimento Hippie, como 
também, e principalmente, pelo Movimento Feminista, que tem um papel muito 
importante nesse processo. 
 
Um dos princípios constitucionais do SUS garante ao cidadão o direito 
de acesso a todas as esferas de atenção em saúde, contemplando, 
desde ações assistenciais, até atividades inseridas nos âmbitos da 
prevenção de doenças e de promoção da saúde. Prevê-se, portanto, a 
cobertura de serviços em diferentes eixos, o que requer a constituição 
de uma rede de serviços (integração de ações), capaz de viabilizar uma 
atenção integral. Por outro lado, cabe ressaltar que por integralidade 
também se deve compreender a proposta de abordagem integral do 
ser humano, superando a fragmentação do olhar e intervenções sobre 
os sujeitos, que devem ser vistos em suas inseparáveis dimensões 
biopsicossociais. (PNH, 2008, p. 62 e 63) 
 
Posteriormente outro contribuinte de grande importância na 
implementação da Política Nacional de Humanização, foi o Movimento de Luta 
Antimanicomial que inicia um debate a respeito da Saúde Mental no Brasil. Esse 
movimento ganha expressão em 1970, a partir da grande mobilização de setores 
da sociedade civil organizada, particularmente de trabalhadores e estudiosos da 
área, em um momento de luta pela redemocratização do país, a partir da 
discussão acerca das características da assistência psiquiátrica oferecida nos 
manicômios às pessoas com transtorno mental no Brasil. Esse movimento 
pressupunha, entre outras coisas, a extinção de castigos corporais, mentais, 
psicológicos, considerados tratamentos, bem como do uso abusivo de 
medicamentos (CONCEIÇÃO, 2009). 
No âmbito da saúde, o tema da humanização se espalhou, 
sendo, no entanto, a área hospitalar o lócus principal. Casate e Corrêa (2005) 
dizem que essa discussão tem início de forma simplória nas décadas de 1950 a 
20 
 
1970, quando as referências giravam em torno do confronto tecnologia x 
humanização, enxergando-se na humanização uma possibilidade de resgatar 
“valores caritativos/religiosos”. 
Compreende-se que o resgate do cuidado não é rejeição aos 
aspectos técnicos, nem aos aspectos científicos. Ambos devem articular-se de 
modo a proporcionar um projeto terapêutico ampliado aos usuários, sem que a 
técnica predomine, deixando o atendimento mecanizado, tampouco apenas 
articulado com base nos sentimentos, perdendo a objetividade do cuidado. Neste 
mesmo texto, Casate e Corrêa (2005) ainda trazem que: 
 
[...] a humanização é enfocada, predominantemente, de modo 
circunscrito às relações interpessoais estabelecidas com o doente, 
bem como às questões administrativas de dada instituição 
(predominantemente hospitalar), mostrando-se desarticulada das 
dimensões político-sociais do sistema de saúde (CASATE; CORREA, 
2005, p. 109). 
 
 
É sabido que a prática da humanização como atendimento de 
qualidade, vem se articulando ao avanço tecnológico. O bom relacionamento 
parte do pressuposto que os processos de subjetivação é produzido no mesmo 
ato que os de trabalho. Em relação à comunicação, alerta para o fato de que, às 
vezes, a estratégia de comunicação é não comunicar, pois as palavras são tão 
humanas que se assemelham aos seres humanos. Conforme o caso, podem não 
ser apenas boas, pois enganam, ocultam, velam e destroem (CAMPOS, 2004). 
 Neste contexto a afetividade, mostra-se no ser gentil, amável, 
sorridente, compreensível, respeitoso e que demonstra consideração pelo outro. 
O tocar o ombro ou as mãos de quem está precisando de ajuda é um ato intuitivo 
e multicultural. E embora não se resuma a um mero contato físico, é parte ativa 
do cuidado emocional. Sabemos o quanto isso é importante em nosso dia a dia. 
A humanização em saúde é uma possibilidade política de se 
alterar uma lógica utilitária e autoritária que produz sujeitos cerceados, 
fragmentados e incapazes. Ela poderá instaurar, no interior das organizações, 
espaços de liberdade de acolher, amparar, sustentar e dar significado à presença 
e às ações de profissionais de saúde, gestores e pacientes, ao considerar 
dimensões subjetivas e singulares. (LOPES, 2016) 
21 
 
 Ou seja, existe a necessidade continua da reflexão, do olhar 
crítico diante da realidade local e da prática criativa no enfretamento dos 
desafios. Nenhum método, nenhum conceito, nenhum modelo devem excluir 
nosso maior atributo, o dever de pensar. 
 O movimento de humanização nos hospitais évoltado para o 
processo de educação e treinamento dos profissionais de saúde, mas também 
para intervenções estruturais que façam a experiência da hospitalização ser mais 
confortável para o paciente. 
A necessidade de humanização e o estreitamento da relação 
entre o “cuidador” e aquele que é “cuidado”, não se resume apenas ao serviço 
hospitalar, mas a todos os serviços prestados pelo SUS, através da Política 
Nacional de Humanização-PNH. A intenção de humanizar, como o próprio nome 
diz, remete às características de humanidade, de respeito com o próximo. 
.O PNHAH se deu inicialmente como um projeto piloto 
implantado em 10 hospitais, situados em três regiões diferentes que foram os 
seguinte: Região Nordeste − Hospital Geral César Cals/CE; Hospital Getúlio 
Vargas/PE. Região Sudeste − Hospital João XXIII/MG; Hospital Geral do 
Bonsucesso/RJ; Hospital Dr. Mário Gatti/SP; Hospital Santa Marcelina/SP; 
Hospital Ipiranga/SP; Hospital Leonor Mendes de Barros/SP; Hospital do 
Mandaqui/SP. Região Sul - Hospital Nossa Senhora da Conceição/RS. (VIANA, 
2004), por um período de cinco meses, de julho a dezembro de 20009. Teve a 
Coordenação do Comitê Técnico de Humanização da Assistência Hospitalar, 
designado pela Portaria SAS/MS nº 210 de 20/6/2001, o trabalho foi 
desenvolvido por dois profissionais em cada hospital (multiplicadores), com o 
acompanhamento e supervisão de mais sete profissionais (supervisores), além 
dos integrantes do Comitê (LOPES, 2016). Os principais objetivos do projeto-
piloto: 
 
deflagrar um processo de humanização dos serviços de forma vigorosa 
e profunda, processo esse destinado a provocar mudanças 
progressivas, sólidas e permanentes na cultura de atendimento à 
saúde, em benefício tanto dos usuários-clientes quanto dos 
profissionais; b) produzir um conhecimento específico acerca destas 
instituições, sob a ótica da humanização do atendimento, de forma a 
colher subsídios que favoreçam a disseminação da experiência para 
os demais hospitais que integram o serviço de saúde pública no Brasil. 
(BRASIL, 2001). 
 
 
22 
 
Os objetivos desse projeto piloto, era disseminar um processo 
de humanização dos serviços de forma eficiente, ensejando mudanças sólidas e 
permanentes. Aqui não podemos deixar de adiantar uma crítica e nos 
perguntarmos como fazer isto sem tratar a reorganização da rede, pensando 
apenas em ações pontuais dentro dos hospitais, sem relacionar esta pretensão 
como planejamento, gestão e financiamento do Sistema. 
A metodologia adotada previa cinco fases que incluía 
sensibilização, criação do Grupo de Trabalho de Humanização Hospitalar (GTH), 
elaboração do Plano de Ação, implantação ampla do Programa e avaliação da 
implantação. E em 2001, o MS publicou as portarias a) Portaria GM/MS nº 881, 
de 19.06.2001, b) Portaria SAS/MS nº 202, de 19.06.2001, c) Portaria SAS/MS 
nº 210, de 20.06.2001, que criam o Programa Nacional de Humanização do 
atendimento Hospitalar – PNHAH.(LOPES,2016) 
O PNHAH foi constituído como uma política ministerial, 
destinada a “promover uma nova cultura de atendimento à saúde”. Seu objetivo 
principal seria “aprimorar as relações entre profissionais de saúde e usuários, 
dos profissionais entre si, e do hospital com a comunidade” (BRASIL, 2001). 
O Programa Nacional de Humanização da Assistência 
Hospitalar, agrupou em ações de humanização que já haviam sido realizadas, 
com destaque nas áreas da saúde da mulher e da criança, trabalhando em 
frentes como humanização do atendimento; humanização do acolhimento; 
humanização do parto, entre outras, e quase que exclusivamente em hospitais. 
Ao longo da trajetória o termo humanização se incorpora e se 
amplia, abrangendo desde a busca pelo direito das mulheres a um parto mais 
seguro e acolhedor até a atenção hospitalar, como exemplo, a instituição do 
PNHAH que uniu essas ações isoladas, de modo a reuni-las, mas que na maioria 
das ações, continuou a imprimir o mesmo direcionamento. 
 
3.1 O Serviço Social no Brasil 
 
Os primórdios do Serviço Social surgiram na década de 1930, 
movido pelas mudanças advindas do processo de industrialização e urbanização 
no Brasil. Nesse período a profissão estava relacionada diretamente a classe 
alta formada pelos poderes dominantes como: burguesia industrial, oligarquias 
cafeeiras, igreja católica e Estado de Vargas. Sua principal meta era controlar as 
23 
 
insatisfações populares dos trabalhadores e frear qualquer possibilidade de 
reivindicação. 
O Serviço Social no Brasil remonta aos primeiros anos da década de 
30, como fruto da iniciativa particular de vários setores da burguesia, 
fortemente respaldados pela Igreja Católica e tendo como referencial o 
serviço social europeu. Evidentemente não pode ser entendido como 
uma simples transposição de modelos ou mera importação de ideias, 
pois suas origens estão profundamente relacionadas com o complexo 
do quadro histórico conjuntural que caracterizava o país naquele 
momento (MARTINELLE, 2011, p.122). 
 
Buscou-se aproximar a classe trabalhadora da igreja como forma de 
acomodá-la diante do contexto atual. Os movimentos leigos que nesse momento 
já tinham grande expressão no Brasil, inclusive contanto com certa estrutura 
organizacional, foram os parceiros acionados pela igreja para atuar com os 
operários. Em São Paulo, numa configuração de esforços da nascente burguesia 
e de setores da própria Igreja Católica havia sido criado na esteira do movimento 
constitucionalista de 1932, o Centro de Estudos e Ação Social-CEAS, que 
desempenhou um importante papel no sentido de qualificar os agentes para a 
realização da prática social (MARTINELLE, 2011, p. 122 a 123). 
 
A profissão é aqui compreendida como um produto histórico e, como 
tal, adquire sentido e inteligibilidade na história da sociedade da qual é 
parte e expressão, a autora diz que o serviço social afirmar-se como 
uma especialização do trabalho coletivo, inscrito na divisão sócio 
técnica de trabalho, ao se constituir em expressão de necessidades 
históricas derivadas da prática das classes sociais no ato de produzir 
seus meios de vida e de trabalho de forma socialmente determinada. 
Assim seu significado social depende da dinâmica das relações entre 
as classes e dessas com o Estado nas sociedades nacionais em 
quadros conjunturais específicos, no enfrentamento da questão social 
(IAMAMOTO, 2012, p.203) 
 
 
Os profissionais atuam como objeto na intervenção das 
expressões da questão social que se expressam nas desigualdades sociais, 
frutos das contradições sociais presentes na sociedade capitalista que geram o 
agravamento das condições de vida da população. A questão social está 
equacionada e entendida como objeto sob o qual incide ação do profissional que 
está relacionado com o conjunto das expressões das desigualdades da 
sociedade capitalista madura que tem uma raiz comum: a produção é cada vez 
24 
 
mais coletiva, o trabalho tornar-se mais amplamente social, enquanto a 
apropriação dos seus frutos mantém-se privado e monopolizado por uma parte 
da sociedade (IAMAMOTO, 2009, p.27) 
É visível o surgimento do serviço social ao processo de 
industrialização, do qual as empresas tiveram influência na institucionalização 
da profissão, ou seja, como afirma (MOTA, 1998, p.41). 
 
A implantação do serviço social se dá no decorrer do processo 
histórico, não se baseará no entanto, em medidas coercitivas 
emanadas do Estado. Surge da iniciativa particular de grupos e frações 
de classe, que se manifestam, principalmente, por intermédio da Igreja 
Católica, como autora afirmar foi a partir daí que se iniciou uma base 
social bem delimitada e fontes de recrutamento e formação de agentes 
sócias formados por uma ideologia igualmente determinada, são estas 
especificidades que reveste o serviço social desde a sua implantação 
no âmbito das características que marcaram esta profissão 
(IAMAMOTO, 2009, p.135)Este movimento tem profunda relação com as realidades sócio-
político dos países da América Latina esse pautado fundamentalmente pela 
longa insatisfação dos profissionais, por suas limitações teóricas instrumentais e 
também político-ideológicas e institui-se uma perspectiva de mudança social 
(NETTO, 2010, p.321). Com esta dinâmica posta pelo desenvolvimento da 
sociedade faz-se necessário uma alteração no código de ética do Assistente 
Social em 1965, tais mudanças visaram adequar-se as dimensões políticas do 
momento, em meio às mudanças ocorridas, as mudanças análogas e às vezes, 
concomitantes à América Latina agravada pelo regime ditatorial e militar 
implantado em abril de 1964 (SILVA, 2008, p.101). 
Para propiciar ao profissional do Serviço Social atributos que 
atendam suas necessidades quanto a essa nova perspectiva, em 1975, foi 
reformulado pela terceira vez o código de ética, norteado pela permanência da 
moral a criticar a neutralidade, tendo como base o processo de transição do 
projeto ético-político. Aparentemente, o código de 1975 é uma continuidade dos 
anteriores; porém uma análise cuidadosa para uma alteração significativa frente 
ao anterior. O código de 1975 reproduz os mesmos postulados tradicionais 
abstratos: o bem comum, a autodeterminação, subsidiariedade e participação da 
pessoa humana e justiça social (BARROCO, 2010, p.128) 
25 
 
Com o movimento de reconceituação do Serviço Social houve 
uma ruptura com o tradicionalismo onde a realidade controladora da profissão 
fica explicitada através de elementos manifestos e práticas (SILVA e SILVA, 
2009 p.37). 
 
O Serviço Social procurou quebrar com sua acepção tradicional e se 
formar como especialização do trabalho coletivo inscrito na divisão 
sócio técnica do trabalho, [...] à inserção da categoria trabalho debita-
se a capacidade clarificar a utilidade social da profissão, ressaltando 
suas formas de participar na produção e reprodução da vida social. 
(ARAUJO, 2008, p.17). 
 
 
Não podemos esquecer que na década de 1990 foi aprovada a 
lei de regulamentação da profissão- Lei nº 8.662 e atual código de ética do 
Assistente Social, ambos em 1993. No caso específico do Código de Ética 
Profissional, entendemos que foi síntese de lutas e conquistas, revelando o 
amadurecimento das reflexões enunciadas na virada das décadas de 1970 
a1980 expressa no código de 1986. Esse código foi fruto de construção coletiva 
da categoria que se revelou insuficiente entre outras questões na subordinação 
entre ética e política e na ausência de mediações entre Projeto Societário e 
Projeto Profissional. 
O código de ética vigente preserva as conquistas pretéritas registradas 
no Código de Ética Profissional de 1986 e avança com o que de melhor 
o Serviço Social brasileiro aprendeu e produziu sobre os fundamentos 
ontológicos do ser social e sobre a relação estratégica entre Projeto 
Profissional, defesa dos direitos e Projeto Societário (BARROCO, 
2012, p.11/12). 
 
 
3.2 Atuação Do Profissional De Serviço Social Na Política Nacional De 
Humanização No Ambiente Hospitalar 
 
 
No dia 06 de março de 1997, o Assistente Social é reconhecido 
como um profissional da saúde, através da Resolução nº 218 do Conselho Nacional 
de Saúde, no entanto ademais da Resolução, o Código de Ética de 1993, a Lei de 
Regulamentação da Profissão também de 1993, e o Conselho Federal de Serviço 
Social de 1999 são expressões concretas desta afirmativa. 
 
26 
 
o projeto da reforma sanitária vem apresentando como demandas que 
o assistente social trabalhe as seguintes questões: democratização do 
acesso as unidades e aos serviços de saúde; estratégias de 
aproximação das unidades de saúde com a realidade; trabalho 
interdisciplinar; ênfase nas abordagens grupais; acesso democrático 
às informações e estímulo à participação popular. (CFESS, 2009, p. 26). 
 
 
Também como marco legal e normativo, torna-se indispensável 
ressaltar um importante documento que traz as referências para o exercício 
profissional, os Parâmetros para Atuação de Assistentes Sociais na Política de 
Saúde. Elaborados a partir de ampla participação da categoria profissional e 
lançados pelo Conselho Federal de Serviço Social, tem como finalidade "referenciar 
a intervenção dos profissionais na área da saúde" (CFESS, 2009, p. 11). 
A atuação do Assistente Social, no âmbito hospitalar, permeia 
em reforçar a garantia de direitos fundamentais voltadas a população usuária o 
acesso as demais políticas sociais, na perspectiva do alcance da 
intersetorialidade como condição primordial para melhoria do processo saúde e 
doença. 
Não há dúvidas quanto à relevância e importância do trabalho realizado 
pelo assistente social para a consolidação do SUS, e que para realizar 
um atendimento, por mais simples que possa parecer à atividade e os 
meios utilizados, o assistente social necessita conhecer não apenas o 
funcionamento da instituição e/ou a unidade em que trabalha, mas a 
lógica de funcionamento do sistema de saúde (rede), a dinâmica e a 
capacidade de atendimento de outras instituições públicas e privadas 
que envolvam e/ou se apresentem como um meio de viabilizar o 
atendimento das necessidades da população e que extrapolam a 
capacidade de atendimento exclusivo das instituições de saúde 
(COSTA, 2006, p.39). 
 
 Esse profissional é mediador entre as demandas institucionais 
e as demandas apresentadas pelos usuários dos serviços de saúde, 
especificamente aquelas cujos determinantes advêm da precariedade de vida e 
que interferem significativamente no binômio saúde/doença, tendo como 
compromisso ético-político a defesa do SUS, de forma a representar, de maneira 
significativa, sua contribuição em torno da conquista da saúde como bem 
público. 
Trata-se, então, de apreender, compreender e interpretar que a ação 
dos assistentes sociais se materializa em meio às relações sociais 
contraditórias de interesses e necessidades distintas, nas quais, 
atualmente, o universal é substituído pelo focalizado, a gratuidade é 
vista como ônus da máquina estatal provocando atraso no 
desenvolvimento e no crescimento econômico. Deve-se considerar 
que as desigualdades sociais expressadas nas iniquidades 
econômicas, sociais, políticas e culturais da classe trabalhadora e 
subalterna, são as bases para se pensar e propor as intervenções 
(SILVA, 2008, p. 116). 
27 
 
 
O trabalho do assistente social é de tem sido de grande 
importância no âmbito hospitalar, ao longo da história a profissão de Serviço 
Social vem se consolidando e avançando por meio da conquista de novas 
responsabilidades profissionais e de novos espaços ocupacionais tem surgido a 
cada dia, onde se impõem exigências de expansão qualitativa e quantitativa de 
conhecimentos no campo teórico e prático. 
Como destaca Cunha (2010), o assistente social que atua na 
saúde lida cotidianamente com a realidade do hospital, que precisa desocupar o 
leito, possibilitando novas internações, tão logo usuário tenha condições de alta; 
o direito do usuário que está na fila de espera do hospital para ser atendido e 
que, muitas vezes, precisa se sujeitar a ficar vários dias na emergência até 
conseguir um leito e, por outro lado, o direito deste usuário internado, que 
necessita conhecer a rede e seus direitos para poder se reorganizar em função 
do adoecimento e de suas implicações. 
Sendo assim, se faz necessário que o profissional compreenda 
as necessidades da população, para que possa de forma qualitativa e eficaz 
intervir na realidade do usuário expressadas nas diversas faces da questão 
social. 
 
As atribuições e competências dos profissionais de Serviço Social, 
sejam aquelas realizadas na saúde ou em outro espaço sócio 
ocupacional, são orientadas e norteadas por direitos e deveres 
constantes no Código de Ética Profissional e na Lei de 
Regulamentação da Profissão, que devem ser observados e 
respeitados, tanto pelos profissionaisquanto pelas instituições 
empregadoras. (CFESS, 2009, p. 33). 
 
 
A atuação do profissional de Serviço Social no ambiente 
hospitalar possibilita em seu cotidiano profissional a desenvolver ações e 
estratégias necessárias que facilitem o acesso aos direitos e proporcionem aos 
usuários transformações em suas condições de vida, levando em consideração 
seus determinantes e condicionantes de saúde, compreendendo deste modo, os 
usuários de maneira integral. 
 
 
 
 
28 
 
4. METODOLOGIA 
 
Entendemos por metodologia o caminho e o instrumento 
próprios de abordagem da realidade. Nesse sentido, a metodologia ocupa o lugar 
central no interior das teorias sociais, pois faz parte intrínseca da visão social de 
mundo veiculada na teoria. A metodologia inclui as concepções teóricas de 
abordagem, o conjunto de técnicas que possibilitam a apreensão da realidade e 
também o potencial criativo do pesquisador (MINAYO, 2004 p.22). 
Esse trabalho teve como abordagem metodológica a pesquisa 
bibliográfica, que segundo Lakatos e Marconi (2012 p.43,44), “trata-se de 
levantamento de toda a bibliografia já publicada, em forma de livros, revistas, 
publicações avulsas e imprensa escrita, sua finalidade é colocar o pesquisador 
em contato direto com tudo o que foi escrito sobre determinado assunto”. 
Na operacionalização desta revisão, utilizou-se as seguintes 
etapas: seleção das questões temáticas; estabelecimento dos critérios para a 
seleção da amostra; representação das características da pesquisa original; 
análise dos dados; interpretação dos resultados; apresentação da revisão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
5. CONSIDERAÇOES FINAIS 
 
 
o trabalho do assistente social tem sido requisitado cada vez 
mais nos espaços públicos de saúde, onde as desigualdades sociais se 
sobrepõem principalmente na área hospitalar, onde os serviços de saúde são 
precários e o acesso limitado, pois em sua maioria, na prática só quem tem tido 
direito são aqueles que podem pagar, resultando assim em um atendimento 
excludente. Além de que, a saúde é considerada como um campo desafiador 
para os assistentes sociais, neste sentido, estes profissionais enfrentam 
dificuldades para efetivar suas ações, devido à existência de empecilhos como: 
a desarticulação dos profissionais de saúde dificultando o trabalho em equipe, 
visto que, neste espaço ocupacional a integralidade das ações é de fundamental 
importância para viabilizar os serviços de saúde que o usuário necessita. 
Os fundamentos do SUS apontam para um projeto de saúde 
público e coletivo para a sociedade brasileira, implicando mudanças 
significativas nas formas de gestão, enfrentamento dos interesses clínicos, 
curativos, da indústria médico-hospitalar de medicamentos entre outros, para de 
fato os serviços serem direito de cidadania. 
Analisamos que muitos são os desafios a serem enfrentados 
pelos profissionais devido à saúde ser uma área que requisita a resolução de 
demandas complexas, onde o Assistente Social vivencia situações que precisam 
de tempo e infraestrutura para ser resolvidas, levando em consideração as 
condições objetivas de trabalho e das políticas públicas. Sendo assim, existem 
limitações, mas não isentam os profissionais dos compromissos éticos e direção 
social, onde se faz necessário compreender os limites do fazer profissional em 
função das políticas implementadas e ter a capacidade de questionar, refletir e 
socializar o que está posto, apontando sempre na perspectiva de garantir e 
ampliar direitos. 
As baixas remunerações e a inexistência de um piso salarial 
também são fatores negativos para a profissão, principalmente em cidades do 
interior, desencadeando outros problemas como o subemprego, onde 
profissionais tem que se desdobrarem para outros vínculos no intuito de melhorar 
o salário interferindo diretamente na qualidade do serviço prestado. Neste 
sentido temos profissionais cansados e desiludidos no âmbito dos campos de 
30 
 
trabalho desenvolvendo serviços mecânicos onde a população que necessita 
desses serviços ficam prejudicadas e consequentemente temos também 
profissionais despreparados por não ter condições soco econômicas de investir 
em educação permanente. 
Diante desse cenário se faz necessário urgentemente 
lutarmos incessantemente por um piso salarial descente que nos ofereça 
condições de trabalhar dignamente tendo tempo para a família e o lazer, assim 
como as instituições e empregadores devem investir em educação permanente 
em serviço para preparar nossos profissionais para as novas demandas que 
estão surgindo a cada dia, atualmente enfrentamos uma novidade com a qual 
nunca sonhamos em contar que é a pandemia do covid-19, onde tivemos que 
correr atrás de novos conceitos adaptativos para uma nova realidade sombria e 
invisível que assombra o mundo. 
Ser assistente social e enfrentar as diversas questões sociais 
que surgem a cada dia não é fácil e nem nunca vai ser, o profissional do futuro 
precisa estar preparado para essas novas adaptações, precisa ser dinâmico e 
principalmente ter visão de futuro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
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