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FILOSOFIA MEDIEVAL 1. PATRÍSTICA Etimologia: remete aos padres que desenvolveram essa filosofia. Período: Século V Contexto: O cristianismo estava em seu início, tinha acabado de se tornar a religião oficial do império romano, contudo, os cristãos ainda sofriam muitos ataques de outras religiões e a fé católica precisava ser explicada e desenvolvida. Objetivo: explicar a lógica cristã, desenvolver o cristianismo e conseguir fiéis. Influencia: Platão. Principal pensador: Agostinho de Hipona (Santo Agostinho) Agostinho de Hipona ou Santo Agostinho (Numídia, 354 – 430) · Agostinho pegou o conceito platônico que dividia "real" e "ideal" e acrescentou mais uma categoria, sendo então: "mundo sensível", "razão inferior" e "razão superior". Esta última seria a razão que vem de Deus, assim, a verdade só poderia ser conhecida pelo homem caso Deus permitisse com a sua graça. · A origem do mal é a ausência do bem e consequência do livre-arbítrio do homem. 2. ESCOLÁSTICA Etimologia: remete as várias escolas católicas da época onde se desenvolveu essa filosofia. Período: Século XIII Contexto: expansão árabe que trouxe consigo as traduções das obras aristotélicas. Objetivo: provar a existência de Deus. Influencia: Aristóteles. Principais pensadores: Tomás de Aquino (São Tomás de Aquino) e Guilherme de Ockham São Tomás de Aquino (Itália, 1225 – 1274) · Provas da existência de Deus: 1 - primeiro motor imóvel; 2 - graus de perfeição: animais, humanos, anjos, Deus; 3 - Há uma ordem suprema com inteligência suprema no mundo; 4 - Todo ser veio de outro ser, logo, há um ser necessário do qual todos os outros são possíveis; 5 - Tomás de Aquino usa o conceito aristotélico de "causa eficiente" (origem das coisas) e explica que Deus é causa eficiente de todas as coisas. Eficiência é a capacidade de realizar um ato perfeito, logo, a causa primeira é perfeita e só pode ser Deus. Guilherme de Ockham (Inglaterra, 1285 - 1349) · Navalha de Ockham – Princípio da Parcimônia: ao explicar as coisas, nenhuma suposição desnecessária deveria ser feita, em outras palavras, as explicações devem sempre ser tão parcimoniosas (simples) quanto possível. · Empirismo radical. · Ockham dizia que a existência de Deus nunca poderia ser confirmada pelo estudo da natureza, devendo simplesmente ser aceita pela fé.
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