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Sistema de Segurança no Brasil - Aula 10

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- -1
SISTEMA DE SEGURANÇA PÚBLICA NO 
BRASIL
O SISTEMA DE SEGURANÇA PÚBLICA E A 
JUSTIÇA CRIMINAL NO BRASIL
- -2
Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1- Avaliar o funcionamento dos Sistemas de Segurança Pública e Justiça Criminal no Brasil;
2- Reconhecer a formação da culpa em um delito penal;
3- Analisar a produção de dados dos Sistemas de Segurança Pública e Justiça Criminal.
Introdução
Nas aulas anteriores, estudamos os órgãos que compõe o Sistema de Segurança Pública e os que compõem o
Sistema de Justiça Criminal.
Nesta aula, vamos discutir o funcionamento e verificar o resultado dos trabalhos destes dois sistemas que reflete
positivamente à sociedade.
Os melhores resultados obtidos por ambos os sistemas, torna possível alcançar a justiça que tanto almejamos.
Justiça realizada é a satisfação do povo.
Não raro, ao assistirmos, diariamente, ao noticiário televisivo e lermos os periódicos, percebemos famílias que
ao perderem seus entes queridos, pedem às autoridades locais que seja feita a justiça ou pessoas que perdem
seus bens, em consequência de roubo ou furto, clamam neste sentido.
Os cartórios estão repletos de processos, as polícias necessitam de efetivo maior, o número de defensores
públicos está aquém da necessidade do povo e os presídios estão lotados.
A lei deve ser obedecida, criam-se os juizados especiais, porém estes já estão abarrotados de processos.
Fala-se em justiça restaurativa, que será a alternativa ao encarceramento, quando adequado e possível, vez que
não são todos os casos que podem ser resolvidos com este novo programa.
Os Sistemas de Segurança Pública e de Justiça Criminal devem caminhar juntos.
1 Dados
Com o advento da tecnologia e do sistema de informação, os governos devem preparar seus agentes para
alimentarem os bancos de dados, de forma uniforme proporcionando que as informações sejam acessadas em
qualquer fase destes sistemas.
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Sabemos que diuturnamente estes dados são acessados, pois nas delegacias policiais as ocorrências são
registradas.
A busca de informações sobre o preso, a necessidade de uma ficha criminal que possa ser acessada em qualquer
estado do país, com os dados reconhecendo se, o preso é primário ou reincidente, tudo isto se faz necessário seja
no momento no qual o preso está em uma delegacia ou no dia do julgamento.
A prestação jurisdicional tem que ser realizada e com louvor.
2 Justiça restaurativa
Observe a imagem abaixo:
Você já ouviu falar em justiça restaurativa?
A justiça restaurativa é uma resposta evoluída ao crime. É o programa que faz com que a vítima, o criminoso e a
comunidade afetada participem da resolução do caso. Punir melhor é a solução.
É realmente inovador! Com a justiça restaurativa torna-se possível promover uma harmonia social. A
recuperação emocional da vítima, a percepção por parte dos criminosos que o comportamento adotado está fora
da legalidade e a própria comunidade, onde ocorreu o crime, todos participando da resolução do crime.
Certamente, a comunidade se sentirá mais protegida contra os delitos. Pensando nisto, a própria comunidade
promoverá algum tipo de prevenção contra crimes de menor potencial ofensivo, ou seja, crimes de pequena
monta.
O uso da justiça restaurativa pode ser feito em qualquer fase do Sistema de Justiça Criminal.
- -4
3 Entendendo melhor o conceito de justiça restaurativa
Trata-se de um acordo (envolve também a comunidade onde ocorreu o crime, ou seja, comunidade, vítima e
infrator) voluntário feito entre as partes, ou seja, vítima e autor do crime.
Antes de concordar em participar desta justiça restaurativa as partes (a vítima e o criminoso) são informadas
dos resultados decorrentes deste programa.
Na hipótese do não cumprimento do programa por uma das partes, elas serão chamadas para uma reunião por
um dos membros deste programa para verificar o motivo do descumprimento das medidas estabelecidas.
É importante esclarecer que a qualquer momento o processo pode retornar ao trâmite comum, ou seja, ser
julgado pelo juiz da causa.
Assim, caso a justiça restaurativa não for adequada ao caso, o crime será julgado pelo juiz natural, ou seja, o juiz
da causa conforme já falamos em aula anterior.
4 Definição de crime
Mais a frente, estudaremos a formação da culpa, mas antes estudaremos sobre o crime.
Muitas são as definições de crime, seguidores das teorias finalista da ação (ou ação finalista) e da teoria
causalista (naturalista, clássica, tradicional que adotam conceitos diferentes.
Sabemos que no estudo do Direito sempre encontraremos uma, duas, três ou mais correntes com entendimentos
diversos sobre determinado tema, com a definição de crime não poderia ser diferente.
Adotaremos a seguinte:
É todo fato típico antijurídico e culpável.
Saiba mais
Para conhecer mais a respeito da Justiça Restaurativa acesse o Supremo Tribunal Federal no
YouTube, note que a reportagem contém o depoimento de Juízes do Distrito Federal, Minas
Gerais e outros Estados, perceba a composição dos membros deste programa:
http://www.youtube.com/watch?v=5pRsxJr6YL0
Saiba mais
Fato típico é o comportamento do homem por ação (positivo) ou por omissão (negativo) que
- -5
A punibilidade
A punibilidade é apenas uma consequência jurídica do delito.
A punição aplicada ao criminoso é calculada levando em consideração alguns fatores, porém a aplicação da pena
não é objeto do nosso estudo neste momento.
5 Excludente de ilicitude
Não estamos em um curso de Direito, porém algumas definições serão passadas de forma objetiva e simples para
que possamos entender a formação da culpa.
O Código Penal Brasileiro prevê, no artigo 23, os casos de excludente de ilicitude, ou seja, mesmo ocorrendo um
fato típico antijurídico e culpável, não há de se falar em crime, pois a própria norma o exclui como ilícito.
Assim reza o artigo 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:
I. Em estado de necessidade;
II. Em legítima defesa;
III. Em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
Vale ressaltar que a lei prevê o excesso, nestes três casos, como punível, ou seja, se o indivíduo não for punido
pela benesse deste artigo poderá ser punido pelo excesso cometido em sua conduta.
Assim, em estado de necessidade, legítima defesa ou em cumprimento de dever legal ou no exercício regular de
direito, havendo excesso, o indivíduo que o cometeu será punido.
Vamos entender isto a seguir.
Fato típico é o comportamento do homem por ação (positivo) ou por omissão (negativo) que
provoca um resultado, previsto por lei, como uma infração penal.
Assim, se uma pessoa fizer algo ou deixar de fazer algo que deveria, provocando um resultado
previsto no Código Penal Brasileiro como crime, cometeu um crime.
Fato antijurídico é aquele contrário à lei, ou seja, contra o ordenamento jurídico.
A culpabilidade é a reprovação da lei pelo fato do homem estar ligado a um fato típico e
antijurídico. Na verdade, a culpabilidade é elemento para impor a pena pela reprovação da
conduta humana. A culpabilidade não é característica ou mesmo aspecto do crime, é o que
condiciona à punição.
- -6
6 Estado de necessidade, artigo 24 do Código Penal
Artigo 24 - Considera estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provou por
sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não
era razoável exigir-se.
Explicando o Artigo...
Quando a norma penal nos reporta ao estado de necessidade, ela considera o indivíduo que se encontra em um
perigo naquele instante e que ele não o provocou por sua vontade, nem o podia evitar.
Assim, se um indivíduo provoca um sinistro por sua própria vontade, não podemos falar em estado de
necessidade. No entanto, se o um grupo de pessoas perdida, em uma floresta, sem alimento, um indivíduo do
grupo comete antropofagia para sobreviver, é estado de necessidade.
Estado de necessidade é uma ação praticada pelo indivíduo. Vamos nos atentarque o estado de necessidade
pode ser praticado em defesa própria ou em favor de outra pessoa.
7 Legítima defesa, artigo 25 do Código Penal
Artigo 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta
agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
Muito ouvimos a respeito da legítima defesa, porém devemos ter em mente que para ser caracterizada, a
agressão que tem que ser atual ou iminente e injusta, e o uso dos meios tem que ser moderado.
Explicando o Artigo...
Caso o indivíduo resolva repelir uma agressão justa não podemos falar em legítima defesa ou ainda, resolva
repelir uma agressão verbal com disparos de arma de fogo, nada poderá caracterizar o uso moderado da força.
Legítima defesa é uma reação que o indivíduo pratica. Vamos nos lembrar de que a legítima defesa pode ser
praticada em defesa própria ou em favor de outra pessoa.
8 Estrito cumprimento do dever legal ou exercício regular 
de direito
A lei prevê para os indivíduos que cumprem um dever, não podem cometer ilícito.
Assim sendo, a conduta é adequada em alguns casos, devido a profissão desempenhada pelo indivíduo.
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Desta forma, temos como exemplo algumas profissões que são diferenciadas devido o serviço desempenhado
pelos funcionários:
• Os agentes penitenciários que empurram os detentos para o interior do presídio, em um momento de 
fuga de presos, evitando que marginais da lei fujam.
• Policiais que entram no quintal de uma casa para salvar a vítima de um acidente de trânsito.
9 Dolo ou culpa
Quando o indivíduo comete um crime, este pode ser:
Doloso: Por crime doloso entende-se todo aquele praticado com a intenção de cometê-lo.
Assim, dizemos que o crime é doloso quando o indivíduo o pratica conscientemente e voluntariamente.
Culposo: Os crimes culposos são assim definidos quando o indivíduo deu causa ao resultado crime.
Estas são as três formas da culpa: Imprudência, Imperícia e Negligência, as quais veremos, detalhadamente, a
seguir.Quanto à espécie, a culpa pode ser consciente ou inconsciente. A culpa é uma ação ou omissão humana
que resulta em um efeito não querido, porém previsível.
10 Formas da culpa
Imprudência
É a falta de cautela do indivíduo. Exemplo: Dirigir à noite sem os óculos de grau que o indivíduo necessita por ter
problemas de visão.
Imperícia
É a falta dos conhecimentos técnicos no exercício de uma profissão. É a inexistência de uma habilidade, é a falta
de conhecimento do indivíduo. Exemplo: Indivíduo que não sabe dirigir um veículo, mesmo assim sai de casa de
carro e em seguida, comete um acidente.
Negligência
É a displicência do indivíduo, é a preguiça da pessoa fazendo com que deixe de tomar as cautelas previsíveis.
Exemplo: Deixar substâncias venenosas próximas de crianças, tornando-as vítimas fatais, após o consumo do
veneno.
11 Exclusão da culpabilidade
Você já sabe que existem as excludentes de ilicitude, agora vamos estudar a exclusão da culpabilidade.
A norma legal prevê a exclusão da culpabilidade, condição essencial para a aplicação da pena, como não há culpa
por parte do indivíduo, não há de se falar em pena.
•
•
- -8
Nos casos de imputabilidade do agente (artigos 26, 27 e 28 Parágrafo 1º, todos do Código Penal), inexistência da
possibilidade de conhecimento ilícito (artigos 20 Parágrafo 1º, 22 e 23, segunda parte, todos do Código Penal) e
no caso de coação moral irresistível não há de se falar em culpa por parte do agente (artigo 22, primeira parte,
do Código Penal).
12 Agravantes e Atenuantes
O Código Penal ainda prevê algumas circunstâncias que podem agravar ou atenuar a pena do criminoso, todas
estão descritas nos artigos 61 a 65 do Código Penal.
Utilizando destes artigos a autoridade policial ou judiciária poderá aumentar ou diminuir o tempo da pena do
indivíduo.
13 A Formação da Culpa
Além das provas testemunhais e documentais, o juiz para sua convicção na prolação da sentença condenatória
ou absolutória, analisa a espécie de culpa, se consciente ou inconsciente.
De acordo com o disposto no artigo 59, do Código Penal, o juiz atentará para a culpabilidade, aos antecedentes, à
conduta social, à personalidade do criminoso, aos motivos, às circunstâncias e às consequências do crime, bem
como ao comportamento da vítima e estabelecerá a pena ao criminoso.
14 A Produção de dados
A produção de dados é necessária para que as instituições que compõe o Sistema de Segurança Pública e o
Sistema de Justiça Criminal no Brasil se tornem eficientes.
Fique ligado
Consciente: O indivíduo prevê o resultado, mas acredita que o resultado não ocorrerá, ou seja,
o indivíduo crê que poderá evitar a consequência, o fruto de sua conduta.
Exemplo: Fulano de Tal ao verificar que seu amigo está sendo atacado por um tigre, saca da
arma acreditando que acertará apenas o animal, porém fere mortalmente seu amigo.
Inconsciente: É a culpa comum, manifestada pela imprudência, imperícia e negligência. Estas
três formas de culpa já estudamos nesta aula.
- -9
Atualmente a informação aliada à tecnologia avançada faz com que seja possível alcançar resultados, antes
inatingíveis.
Percebemos que de nada adiantará se aumentarem o número de policiais nas ruas, se admitirem novos juízes,
promotores e defensores caso as autoridades da área correlata não dispuserem das informações (dados)
organizadas e disponíveis para o uso imediato, quando se fizer necessário.
15 SINESP
É o Sistema Nacional de Estatística de Segurança Pública e Justiça Criminal. Com este sistema é possível
monitorar mais de 50 delitos diferentes, em vários municípios brasileiros, cuja população seja acima de 224 mil
habitantes.
Este sistema torna possível identificar as vítimas, os autores do crime e se houve o uso de armas de fogo. Trata-
se de um avanço tecnológico em auxílio da Segurança Pública e da Justiça Criminal. Em 2012, nosso país avançou
na área de Segurança Pública, com a aprovação da Lei 12.681 que institui o SINESP.
SINESP é um avanço
Em 2012, nosso país avançou na área de Segurança Pública, com a aprovação da Lei 12.681 que institui o
SINESP.
Tempos atrás, cada estado da Federação produzia seus próprios dados, suas próprias informações, com
metodologias diferentes, impossibilitando uma leitura dos números nacionais para análise da criminalidade no
país.
O SINESP integra estas informações, consolidando os números, tornando-se possível um planejamento.
A forma de inserir os dados deve ser idêntica em todos os estados-membros. Até 2014, esta é a previsão do
Governo Federal, todos os estados da Nação atualizarão os bancos de dados.
Até 2014, esta é a previsão do Governo Federal, todos os estados da Nação atualizarão os bancos de dados.
16 Feitos na área
O Governo Federal, através do Ministério da Justiça, apoia os trabalhos realizados pela Secretaria Nacional de
Segurança Pública.
Cursos online, com duração de 7 semanas, em áreas diversas, são colocados à disposição dos funcionários da
área de segurança pública. Cursados, estes agentes de segurança pública obtêm o certificado de conclusão do
curso e oferecem um melhor serviço à sociedade.
- -10
Sabemos que muito há de ser feito, porém já foi conquistado um grande avanço. Nosso país é a vitrine do mundo
no momento.
Enquanto a Europa sofre com o desemprego em massa e déficit econômico, os EUA sofrem com ataques
terroristas; a programação no Brasil é a seguinte:
• a Jornada Mundial da Juventude Católica;
• o Jogo da Copa das Confederações;
• o Rock in Rio;
• os Jogos da Copa do Mundo;
• os Jogos da Copa do Mundo;
• os Jogos Olímpicos ;
• os eventos culturais nunca antes disponíveis no eixo Rio-São Paulo e em outras regiões do país.
Por todos estes eventos já programados e outros que ainda irão acontecer, em nosso solo, os governos se
preocupam com a segurança dos nacionais e dos estrangeiros que poderão visitar o país, pois chefes de Estados
e chefes de Governo não podem sofrer qualquer ataque em terra brasileira. A permanência deles deveser
tranquila não só durante os grandes eventos, mas também após.
A alimentação dos dados de maneira uniforme, em todos os estados da Nação, facilita a identificar a área do país
onde há maior incidência de determinado delito e, com isto aumenta a possibilidade de promover ações
conjuntas entre os estados em busca da melhor solução para extirpar o crime.
17 Justiça
De acordo com o dicionário da Língua Portuguesa justiça é atribuir a cada um aquilo que de direito lhe pertence,
ou seja, é dar a cada pessoa o que é certo, de acordo com as leis vigentes.
Você sabe o que é justiça? De acordo com o dicionário da Língua Portuguesa justiça é atribuir a cada um aquilo
que de direito lhe pertence, ou seja, é dar a cada pessoa o que é certo, de acordo com as leis vigentes.
A representação da justiça como uma mulher com venda na face, cobrindo os olhos, tendo em um dos braços,
uma espada e no outro uma balança, significa a ideia que ninguém está acima da lei. A venda nos olhos passa a
mensagem de imparcialidade. A espada, a punição. A balança, a igualdade.
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Saiba mais
Você já notou que existem diversos símbolos da Justiça?
Acesse o site do Supremo Tribunal Federal e navegue para conhecê-los e saber dos significados
de cada imagem:
http://www.stf . jus.br/portal/cms/verTexto.asp?
servico=bibliotecaConsultaProdutoBibliotecaSimboloJustica&pagina=inicial
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O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você vai estudar:
• O que é o SUSP?
• Qual a Política Nacional de Segurança Pública adotada no Brasil?
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Compreendeu o funcionamento do Sistema de Justiça Criminal e do Sistema de Segurança Pública 
Brasileiro.
• Aprendeu como é formada a culpa de um delito penal.
• Analisou a produção de dados no Sistema de Justiça Criminal e no Sistema de Segurança Pública 
Brasileiro.
•
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	Olá!
	Introdução
	1 Dados
	2 Justiça restaurativa
	3 Entendendo melhor o conceito de justiça restaurativa
	4 Definição de crime
	5 Excludente de ilicitude
	6 Estado de necessidade, artigo 24 do Código Penal
	7 Legítima defesa, artigo 25 do Código Penal
	8 Estrito cumprimento do dever legal ou exercício regular de direito
	9 Dolo ou culpa
	10 Formas da culpa
	11 Exclusão da culpabilidade
	12 Agravantes e Atenuantes
	13 A Formação da Culpa
	14 A Produção de dados
	15 SINESP
	16 Feitos na área
	17 Justiça
	O que vem na próxima aula
	CONCLUSÃO

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