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7 ano - O espaço socioeconômico nordestino

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Geografia 
Homem & Espaço 
 
7º ano 
 
 Unidade IV – O Nordeste 
 Capítulo 11 – O espaço socioeconômico nordestino 
 
 
 ELIAN ALABI LUCCI e ANSELMO LAZARO BRANCO 
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Observe as fotos. 
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária 
(Embrapa), a cultura do algodão herbáceo destaca-se como uma das 
mais importantes da região Nordeste, em especial para os pequenos e 
médios produtores do Sertão. Uma das grandes vantagens desta 
atividade é que mais de 75% do custo de produção é com mão-de-obra, o 
que significa ocupação para milhares de trabalhadores rurais. 
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A cidade de Caruaru se destaca como polo turístico, comercial e cultural 
do interior de Pernambuco. A Feira de Caruaru recebeu o título de 
Patrimônio Imaterial Brasileiro. O Alto do Moura, núcleo de produção 
artesanal, é o maior centro de Artes Figurativas da América. Além disso, 
há a grandiosa festa de São João. A cidade se destaca também pelas 
confecções. 
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Hotel em São Luís, MA. 
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Subregiões Nordestinas 
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Fonte: Atlas nacional do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1992 (adaptado). 
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Conversa 
 Quais subregiões do nordeste estão 
presentes nas fotos? 
 Quais são as atividades econômicas 
representadas nas fotos? 
 Que fator facilita a utilização de grande 
quantidade de mão-de-obra na agricultura do 
Sertão? 
 
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A concentração de riquezas e o desenvolvimento 
 Esses fatores são grandes responsáveis 
pela existência de uma distribuição de renda 
acentuadamente desigual. 
Propriedade rural 
Estrutura política 
Fortemente controlada por famílias 
tradicionais, da classe dominante. 
Aspectos importantes na determinação de 
muitos problemas sociais do Nordeste. 
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Fábrica de automóveis que se instalou na 
cidade de Horizonte (CE) e foi beneficiada 
pelas políticas de desenvolvimento 
econômico implantadas pela Sudene e 
pelos governos estaduais. 
O processo de 
urbanização nessa 
região foi iniciado muito 
mais pela estagnação 
do seu meio rural do 
que pela 
industrialização de sua 
economia. Jo
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Passar a fabricar produtos de base tecnológica, como 
aços especiais, automóveis e produtos petroquímicos. 
Porém, o Nordeste tem redescoberto as suas atividades 
tradicionais como o artesanato. 
E desenvolvido novos setores, como a agroindústria 
e o turismo. 
ALÉM DE: 
Como resultado de uma série de políticas de desenvolvimento 
econômico implantadas pela Sudene e por governos estaduais, 
o Nordeste, desde os anos 1970, vem apresentando índices de 
crescimento superiores aos do Centro-Sul e à média brasileira. 
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Apesar de terem ocorrido investimentos no setor 
agropecuário, a prioridade na atuação da Sudene 
passou a ser a industrialização do Nordeste, 
oferecendo incentivos aos empresários que se 
instalassem na região. 
Pode-se dizer que a Sudene não conseguiu atingir plenamente 
seus objetivos de redução das disparidades regionais 
verificadas no interior do espaço geográfico brasileiro. 
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A agropecuária nas subregiões nordestinas 
Zona da Mata 
 Área ocupada 
principalmente 
pelo cultivo da 
cana-de-açúcar, 
importante produto 
agrícola da região 
desde o período 
colonial. 
Usina Monte Alegre, em 
Mamanguape, PB (2007). 
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A estrutura agrária da região, que se mantém até hoje, é 
controlada pelo poder político regional, ocasionando 
grandes desigualdades na distribuição de terras. 
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A cana-de-açúcar é cultivada praticamente em todos os 
estados do litoral oriental, cujos principais produtores são os 
estados de Pernambuco e de Alagoas. 
Sua produção começou a se destacar no início do 
século XIX, especialmente no litoral sul da Bahia, 
nos municípios de Ilhéus e Itabuna. 
Outro produto agrícola importante na região é o cacau. 
Até os anos 1980, o Brasil era um dos 
principais exportadores mundiais de cacau. 
Desde então, a participação das exportações 
brasileiras no mercado mundial apresentou 
uma queda bastante acentuada. 
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Colheita manual de cacau em 
fazenda da Bahia (2002). 
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No final dos anos 1990, 
o Brasil passou a 
importar o produto. 
Essa alteração no 
quadro do comércio 
exterior em relação ao 
cacau deve-se a dois 
fatores basicamente: o 
aumento do consumo 
interno e a queda da 
produção dos cacaueiros 
baianos. 
Além disso, também contribuíram 
as estiagens de 1992 e 1995 e o 
pouco investimento em tecnologia 
para aumento da produtividade. 
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Fumo 
Outros produtos cultivados na 
Zona da Mata são o arroz, o 
coco-da-baía e o sorgo, 
empregado principalmente na 
alimentação de animais. 
As principais áreas produtoras 
são: 
 
• o Recôncavo Baiano; 
• os municípios de São Félix e 
Cachoeira, na Bahia; 
• Arapiraca, em Alagoas, 
responsável pela maior parte 
da produção nordestina. 
O Nordeste dedica-se 
sobretudo à produção de 
fumos escuros, para 
charutos, contribuindo com 
16,5% do total nacional. 
Cultivo que requer grande quantidade de mão-de-obra. 
Produto de destaque na economia regional 
nordestina. 
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Agreste 
A porção leste é uma área coberta por trechos de 
vegetação mais densa. 
Na forma de policultura, diferentemente do que ocorre no Sertão 
e na Zona da Mata, onde predominam as grandes propriedades. 
Há trechos com vegetação de caatinga, principalmente na 
porção oeste. 
Principalmente 
nos estados 
Pernambuco 
Paraíba 
Além da 
pecuária 
leiteira. 
Pratica-se a agricultura em pequenas e médias 
propriedades. 
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Sobressaem-se, na 
agricultura do Agreste, 
o algodão e o sisal ouagave. 
Plantação de algodão no Agreste, em 
Luís Eduardo Magalhães, BA (2007). 
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Dos vários produtos cultivados, destacam-se: 
• os gêneros alimentícios. 
Essas culturas de 
plantas industriais são 
praticadas em 
propriedades de porte 
médio. 
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Sertão 
Uma das principais atividades econômicas é a criação de gado. 
Os caprinos são os que melhor se adaptam ao clima semiárido. 
Quando as secas são mais 
fortes e duradouras, o gado 
é conduzido às regiões 
serranas. 
Criação de gado na região de 
Itamaraju, BA. 
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Mais extensa das subregiões do Nordeste. 
Criação praticada em caráter extensivo, em fazendas de 
grandes dimensões. 
Nos períodos de seca, para 
suprir a falta de espécies 
vegetais, são aproveitados 
alguns tipos de cactos, que 
servem de alimento ao gado. 
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O algodão arbóreo é de grande valor 
para a atividade industrial têxtil. 
As condições de trabalho são 
precárias, pois as máquinas 
utilizadas são extremamente 
arcaicas e não oferecem 
segurança. 
Utilizado para 
confeccionar 
cordas, rechear 
estofamentos e 
produzir pasta 
para a indústria 
de celulose. 
Sisal 
É comum o emprego 
de crianças. 
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A agricultura sertaneja 
é praticada ao longo 
dos cursos de alguns 
rios, nos seus leitos, 
no fundo de lagos e 
lagoas, aproveitando o 
pouco de umidade 
que resta durante a 
seca. 
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Vazante do rio São Francisco em 
Petrolina, PE (2000). 
A essas culturas agrícolas dá-se o nome de cultura de vazante. 
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A produtividade da uva é cerca de 2,5 vezes maior que 
em outras regiões do país. 
Colheita de manga em Petrolina, PE. 
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Em Petrolina, uma das 
principais fontes de renda 
e de geração de 
empregos é a agricultura 
irrigada. 
Nessa região vem 
crescendo também a 
produção de vinho, que 
apresenta boa qualidade 
e tem recebido prêmios 
no Brasil e no exterior. 
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As culturas dos 
projetos de irrigação 
possibilitaram o 
aumento dos 
rendimentos, mas 
acabaram gerando 
renda localizada. 
Colheita de melão em Mossoró, RN. 
Além disso, a utilização intensiva da irrigação pode ocasionar 
problemas ambientais, tanto para o solo, como para os rios 
de onde a água é retirada. 
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Fornos de carvoaria no vale do Jequitinhonha, 
MG (2002). 
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Meio-Norte 
• clima quente e relativamente úmido, 
• compreende parte do Piauí e do Maranhão. 
Da carnaúba tudo se aproveita: 
 
• a madeira, que é resistente; 
 
• as raízes, para a obtenção de compostos medicinais; 
 
• o fruto, que serve de alimento para o gado; 
 
• as folhas, com as quais são feitas esteiras e redes; 
 
• a semente, de onde se extrai o óleo de cozinha; 
 
• e a cera, sua principal riqueza, extraída da camada 
superficial das folhas. 
Duas espécies de palmeiras constituem fonte de renda para a 
população: a carnaúba e o babaçu. 
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Árvores de carnaúba no delta do 
rio Parnaíba, PI. 
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No Maranhão, nos vales 
dos rios Mearin e 
Pindaré, sobressai o 
cultivo do arroz, que é o 
principal produto 
agrícola desse estado. 
O Piauí ainda tem tradição na plantação de mamona, destinada 
à fabricação de óleo de rícino. 
O babaçu é empregado 
sobretudo na produção 
de óleos. 
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Babaçu na região de 
Santa Inês, MA. 
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Quebradeiras de coco 
em Codó, MA. 
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Trator prepara a terra para o plantio de mamona 
no Núcleo de Produção Comunitária Santa Clara 
(PI), cuja plantação abastece o programa de 
biodiesel do governo federal (2004). 
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Os recursos minerais e a atividade industrial 
No Nordeste são encontrados alguns 
importantes minerais: 
 
• chumbo; 
• tungstênio; 
• magnesita; 
• gipsita; 
• cobre; 
• xisto betuminoso; 
• e urânio. 
Além desses minerais, destaca-se 
também o sal marinho, que tem o 
Nordeste como seu principal produtor 
brasileiro e exportador. 
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Salineiro em 
Pernambuquinha, 
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Plataforma de petróleo no 
campo de Piranema, SE 
(2007). 
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O primeiro poço de 
petróleo encontrado 
no Brasil foi o de 
Lobato, na Bahia, 
mais exatamente no 
Recôncavo Baiano. 
Além do seu uso na 
alimentação, o sal é 
empregado também nas 
indústrias químicas. 
O Nordeste possui outros 
minerais que constituem 
importantes fontes de energia: 
o petróleo e o gás natural. 
Ele continua sendo, até 
hoje, uma das 
principais áreas 
produtoras de petróleo 
do país. 
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Além do Recôncavo Baiano, os estados nordestinos de Sergipe, 
Alagoas, Rio Grande do Norte e Ceará também contribuem para 
a produção nacional de petróleo. 
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Fonte: Ministério de Minas e Energia. Balanço Energético Nacional 2006. 
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A industrialização 
Desde então, foram feitas várias tentativas para industrializar o 
Nordeste, principalmente após a criação da Sudene e a aplicação 
da política de incentivos fiscais para quem quisesse se 
estabelecer na região. 
O pioneirismo da 
industrialização do Nordeste 
coube ao pernambucano 
Delmiro Gouveia. 
Usina hidrelétrica em Paulo 
Afonso, SE (2007). 
Em 1913, inaugurou uma 
usina hidrelétrica em 
Paulo Afonso. 
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Principais setores e centros industriais 
Industrialização 
nordestina 
Dessa forma, indústrias de 
eletrodomésticos e de 
produtos eletrônicos, higiene e 
limpeza fixaram-se na região 
metropolitana de Recife, e de 
produtos alimentícios, na 
região de Fortaleza.A instalação de outros 
setores industriais no 
Nordeste deu-se em 
função dos incentivos 
oferecidos pela 
Sudene. 
Com a descoberta do 
petróleo, passou a se 
destacar também a indústria 
petroquímica. 
Sempre ligada à agricultura da 
cana-de-açúcar e do algodão. 
O que beneficiou o desenvolvimento 
de usinas de açúcar e de fábricas 
de fiação e tecelagem. 
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Em Camaçari (BA), no ano de 2001, foi inaugurada a fábrica da 
Ford, a primeira grande indústria automobilística instalada fora 
do Centro-Sul. 
O 
empreendimento 
recebeu 
incentivos dos 
governos federal, 
estadual e 
municipal. 
Inauguração do Porto da Ford (Terminal 
Portuário Privativo Miguel de Oliveira) em 
Candeiras, BA (2005). 
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A partir da década de 
1990, a instalação de 
indústrias no Nordeste 
passou a ser 
estimulada pelos 
próprios estados, que 
passaram também a 
doar terrenos e a 
investir em 
infraestrutura. 
No Ceará, empresas calçadistas instalaram-se em Sobral, 
Crato e Fortaleza. 
Porto de Suape em Cabo de 
Santo Agostinho, PE (2006). 
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• Em Pernambuco, há o 
polo gesseiro em 
Araripina, que produz 
cerca de 90% do gesso 
do Brasil; nesse estado 
também se destacam as 
confecções de Caruaru. 
• Na Bahia, em Feira de 
Santana encontra-se o terceiro 
principal Centro Industrial do 
estado. 
 
• Em Ilhéus, formou-se um polo 
de informática e indústrias 
eletroeletrônicas, em virtude de 
incentivos oferecidos pelo 
município, pelo estado e pela 
Sudene. 
Em todos esses casos, a mão-de-obra barata também é um 
forte atrativo para as empresas. 
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A atividade turística 
Crescimento da atividade 
turística nas capitais do 
Nordeste, inclusive para 
turistas estrangeiros. 
Os turistas são atraídos principalmente pelas belas praias 
e pela perspectiva de calor praticamente o ano todo. 
A partir dos anos 1980. 
Importante fonte de 
renda para o Nordeste. 
. E gera milhares de 
empregos na região. 
Houve também 
investimentos estrangeiros 
em diversos pontos do litoral 
nordestino, com a 
construção de hotéis 
semelhantes aos existentes 
nos grandes centros 
turísticos internacionais. 
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Os governos estaduais 
passaram a estimular a 
atividade turística, veiculando 
comerciais nos meios de 
comunicação de outros 
estados do Brasil, 
principalmente São Paulo, o 
estado mais populoso e com 
maior poder aquisitivo 
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Arquipélago de Fernando de Noronha, PE (2000). 
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Parque Nacional dos Lençóis 
Maranhenses, MA (2006). 
Praia de Iracema, em 
Fortaleza, CE (2007). 
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Vale do Pati no Parque 
Nacional da Chapada 
Diamantina, BA (2007). 
Visitantes observam paredão de 
pinturas rupestres no Parque 
Nacional da Serra da Capivara, 
PI (2004). 
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Aureliano Müller/Folha Imagem 
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Observe a foto. 
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A imagem mostra parte do centro histórico da 
cidade de São Luís (MA), que foi revitalizado. A 
capital maranhense também é palco de uma das 
mais belas e expressivas manifestações culturais 
do Brasil: a festa do Bumba-meu-boi. Alguns 
projetos de recuperação e preservação de áreas 
históricas, associados a ações de reestruturação 
urbana, foram realizados no Brasil, a partir da 
década de 1980. Além de São Luís, outros 
exemplos são o Pelourinho, em Salvador (BA), e o 
centro histórico do Recife (PE). 
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Conversa 
 Em sua opinião, na cidade onde você mora 
há um bairro ou uma rua que poderia passar 
por um projeto de restauração desse tipo? 
Explique por quê. 
 
 Para quais atividades esse bairro ou essa 
rua deveria ser destinado? 
 Geografia 
Homem & Espaço 
 
7º ano 
 
 Unidade IV – O Nordeste 
 Capítulo 11 – O espaço socioeconômico nordestino 
 
 
 ELIAN ALABI LUCCI e ANSELMO LAZARO BRANCO 
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