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Relevo e Solos

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Relevo e Solos
A superfície da Terra: estruturas e formas do relevo
A crosta terrestre (litosfera) é a camada mais rígida e superficial da Terra, sendo muito importante para o homem, já que é o “piso” do estrato geográfico e onde se encontram riquezas minerais, grande parte dos recursos energéticos e os minerais necessários à vida vegetal e animal.
Estrutura da Terra
As principais subdivisões da Terra
A Dinâmica da Crosta
A litosfera (crosta continental e crosta oceânica) não é estática. Algumas teorias explicam as forças internas que influenciam no modelado do relevo e fenômenos como terremotos e vulcanismo. 
Teoria da tectônica de placas: Ela demonstra que a litosfera não é contínua, mas sim separada em diversos blocos ou placas, como placas de cerâmica revestindo um piso.
Ela se alia à teoria da deriva continental, que compreende que os continentes estão se deslocando, alguns oceanos estão se expandindo e outros reduzindo seu tamanho.
A Dinâmica da Crosta
Nos fundos dos oceanos existem áreas geradoras e destruidoras de placas.
Áreas geradoras: terrenos montanhosos dos fundos oceânicos, como cadeias ou dorsais meso-oceânicas. Ocorrência de atividades sísmicas e intensas atividades magmáticas.
Os novos materiais se acrescentam às placas tectônicas e a pressão do magma faz o fundo do oceano se deslocar, abrindo as placas e movendo os continentes.
A Dinâmica da Crosta
Áreas destruidoras: localizadas na margem dos oceanos, marcadas pelo choque de placas. Ocorrência de dobramentos nos continentes (cordilheiras) e das fossas submarinas.
O material rochoso da superfície sofre dobramentos e soerguimentos e parte mergulha por baixo do continente, em direção ao manto.
Macroformas do relevo submarino
O relevo submarino é dividido em margem continental, bacia oceânica e cordilheira meso-oceânica.
Margem continental: terrenos submarinos na margem dos continentes, apresentando menores profundidades e associados à parte crosta continental submersa (mesmas rochas das áreas continentais - ígneas e metamórficas mais antigas, cobertas por rochas sedimentares)
Ela se divide em plataforma continental, menos profunda e mais extensa, e talude continental, menos extenso e mais profundo, estando entre a margem e as partes mais profundas do oceano, as bacias oceânicas. 
Dependendo do tipo de litoral, há presença de fossas ou atividade vulcânica.
Curiosidade: Fossa das Marianas
Local mais profundo dos oceanos, atigindo uma profundidade de 10.984 metros. Está no oceano Pacífico, no limite convergente entre as placas do Pacífico e das Filipinas.
https://www.youtube.com/watch?v=Wal0G4GyzSo - O Tenebroso Fundo Do Mar - As Fossas Marianas - Kapper
As macroformas estruturais do relevo terrestre
Plataformas ou crátons: relevos muito rebaixados por diversas e longas fases erosivas. São terrenos mais antigos, com idades entre 900 milhões e 4,5 bilhões de anos. Apresentam baixos planaltos, depressões posicionadas às margens de bacias sedimentares ou dos cinturões de cadeias orogênicas antigas. Exemplo: Escudo Brasileiro (plataforma sul-amazônica e do São Francisco).
Bacias sedimentares: são formadas por espessos pacotes de rochas sedimentares, recobrindo parcialmente áreas cratônicas ou de plataformas, ocupando 75% da superfície emersa da Terra, ainda que o volume das rochas sedimentares seja menor do que das rochas ígneas e metamórficas. Exemplo: bacias Fanerozoicas (após o Pré-cambriano), como a Bacia Amazônica.
Cinturões orogênicos: Terrenos mais elevados da superfície terrestre. Apresentam grandes dobramentos, intrusões, vulcanismo, abalos sísmicos e falhamentos. Terrenos instáveis, onde ocorrem mais atividades tectônicas. São os terrenos mais recentes, formados entre o fim do Mesozoico e o Cenozoico. Exemplo: Andes, Himalaias, Montanhas Rochosas, Pirineus, Alpes, etc. 
No Brasil, há registros de cadeias orogênicas antigas, como o cinturão orogênico do Atlântico, que engloba serras de nas porções centrais do Brasil.
Solos
Definição: Coleção de corpos naturais dinâmicos, que contém matéria viva, resultante da ação do clima e organismos sobre um material de origem ao longo do tempo e influenciada por um tipo de relevo.
Fatores de formação: clima, organismos, material de origem, relevo e tempo.
Como se formam?
As rochas da litosfera são expostas à atmosfera, sofrendo ação do Sol, das chuvas e do desenvolvimento de organismos. Isso modifica quimicamente os minerais e aspectos físicos, por meio do intemperismo. 
Com o intemperismo, mesmo as rochas mais duras podem se transformar em material solto (saprolito), permitindo a vida de plantas e pequenos animais.
Alguns minerais menos resistentes podem se transformar em argilas, permitindo a infiltração de água das chuvas e os materiais se transportam para partes mais profundas.
Horizontes e perfil de solo
Acima da rocha e do saprolito surgem camadas aproximadamente paralelas à superfície e de diferentes aspectos e materiais, chamados horizontes. 
A seção vertical da superfície até o material geológico se chama perfil do solo.
O perfil de solo completo e bem desenvolvido apresenta cinco horizontes principais, mas nem todos alcançam este patamar de desenvolvimento.
Horizontes e perfil de solo
Solos predominantes no Brasil
“Predominam os Latossolos, Argissolos e Neossolos, que no conjunto se distribuem em aproximadamente 70% do território nacional. As classes Latossolos e Argissolos ocupam aproximadamente 58% da área e são solos profundos, altamente intemperizados, ácidos, de baixa fertilidade natural e, em certos casos, com alta saturação por alumínio. Também ocorrem solos de média a alta fertilidade, em geral pouco profundos em decorrência de seu baixo grau de intemperismo. Estes se enquadram principalmente nas classes dos Neossolos, Luvissolos, Planossolos, Nitossolos, Chernossolos e Cambissolos.” - EMBRAPA
Tipos de solos comuns no Brasil
Além da classificação mais rigorosa dos tipos de solos, como visto no slide anterior, existem tipos de solos com nomes populares distribuídos pelas regiões do país;
Massapê
Formado a partir da decomposição de gnaisses de tonalidade escura, calcário e filito (rochas metamórficas e sedimentar, respectivamente). Solo extremamente fértil localizado na Zona da Mata nordestina, sendo utilizado para cultivar cana-de-açúcar.
Tipos de solos comuns no Brasil
Aluviais
Solos formados pela sedimentação de materiais transportados pelos rios (fluviais), muito comum em zonas alagadas, várzeas e vales pelo país. Possuem um bom nível de fertilidade e são muito utilizados nas culturas de arroz e feijão.
Tipos de solos comuns no Brasil
Terra Roxa
Solo fértil composto por rochas basálticas e com presença de magnetita e óxido de ferro. No sul, sua ocorrência está associada a derrames vulcânicos ocorridos durante a separação do continente da Gondwana, separando África e América do Sul, o que levou à presença de rochas basálticas. Solo fértil e argiloso presente em muitas partes do país, tem como marcante o cultivo de café. O nome terra roxa é um erro de tradução de “terra rossa” (terra vermelha em italiano).
Referências bibliográficas
LEPSCH, I. F. Formação e conservação dos solos. São Paulo: Oficina de Textos, 2002. 178p.
ROSS, Jurandyr L. Sanches, org. Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1996. 546 p.

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