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DDS - CONSTRUÇÃO CIVIL

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Paulo Alexandre Gomes 
Técnico em Segurança do Trabalho 
 
2 
 
SUMÁRIO 
01 - LIXADEIRAS E ESMIRILHADEIRAS pág. 05 
02 - LEVANTAMENTO DE PESOS pág. 06 
03 - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL pág. 06 
04 - SOLDA ELÉTRICA pág. 07 
05- PLANEJAR ANTES DE EXECUTAR pág. 08 
06 - CINTO DE SEGURANÇA pág. 08 
07 - CAPACETE pág. 09 
08 - ESMERIL pág. 10 
09 - UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS pág. 11 
10 - ESCAVAÇÕES pág. 11 
11 – TRABALHOS NAS PROXIMIDADES DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E AÉREAS 
ENERGIZADAS pág. 12 
12 - CHOQUE ELÉTRICO pág. 13 
13 - TRABALHOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO pág. 13 
14 - INSTALAÇÕES E MANUTENÇÕES ELÉTRICAS pág. 13 
15 - CHAVE DE BOCA pág. 14 
16 - CHAVES FIXAS pág. 14 
17 - FERRAMENTAS MANUAIS pág. 14 
18 - LIMA pág. 15 
19 - PRANCHÕES PARA ANDAIMES pág. 15 
20 - ANDAIMES PROVISÓRIOS pág. 16 
21 - ANDAIMES SOBRE RODAS pág. 16 
22 - ESCADAS pág. 17 
23 - ESCAVADEIRA pág. 18 
24 - CILINDROS DE GASES pág. 19 
25 - EXTINTOR DE INCÊNCIO DE ÁGUA PRESSURIZADA pág. 19 
26 - EXTINTOR DE INCÊNCIO DE PÓ QUÍMICO SECO – PQS pág. 20 
27 - EXTINTOR DE INCÊNCIO DE GÁS CARBÔNICO – CO² pág. 20 
28 - PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNCIO pág. 21 
29 - BANCADA PARA ARMAR E DOBRAR FERROS pág. 22 
30 - CORTE DE FERRO pág. 22 
31 - MONTAGEM DE ARMAÇÃO EM PILAR DE PERIFERIA pág. 23 
32 - MONTAGEM DE ARMAÇÃO EM VIGAS E LAJES DE PERIFERIA pág. 23 
33 - MONTAGEM DE FORMAS pág. 23 
34 - DESFORMA DE TETO pág. 24 
35 - TRABALHOS DE QUEBRA DE CONCRETO pág. 24 
36 - TRANSPORTE DE ARMAÇÃO E FORMAS pág. 25 
37 - TRABALHOS EM CONCRETO E ARGAMASSA pág. 25 
38 - CONCRETAGEM ATRAVÉS DE GRUA pág. 25 
3 
 
39 - CONCRETAGEM pág. 25 
40 - REVESTIMENTO INTERNO pág. 26 
41 - LEVANTAMENTO DE ALVENARIA pág. 26 
42 - EMASSAMENTO E LIXAMENTO pág. 26 
43 - BANCADA DE SERRA CIRCULAR pág. 27 
44 - FURADEIRA pág. 27 
45 - PISTOLA FINCA PINOS pág. 28 
46 - INSPEÇÃO DIÁRIA DO VEÍCULO pág. 28 
47 - OPERAÇÃO DO VEÍCULO pág. 29 
48 - QUADRO DE TOMADAS NOS ANDARES pág. 29 
49 - QUADRO DE TOMADAS EM CONCRETAGEM pág. 29 
50 - ILUMINAÇÃO NOS ANDARES pág. 30 
51 - OPERAÇÃO DO GUINCHO pág. 30 
52 - CABINE DO GUINCHO pág. 31 
53 - OPERAÇÃO DA GAIOLA pág. 31 
54 - INSPEÇÃO DIÁRIA DA GRUA pág. 32 
55 - OPERAÇÃO DA GRUA pág. 32 
56 - REBAIXAMENTO DE TETO E REVESTIMENTO DE PAREDE EM ÁREAS 
FECHADAS pág. 32 
57 - REBAIXAMENTO DE TETO E REVESTIMENTO DE PAREDE EM ÁREAS 
ABERTA pág. 32 
58 - REVESTIMENTO COM FÓRMICA pág. 33 
59 - PINTURA COM PISTOLA pág. 33 
60 - PINTURA COM ROLO E PINCEL pág. 33 
61 - REVESTIMENTO COM MÁRMORE pág. 34 
62 - COLOCAÇÃO DE ESQUADRIAS DE MADEIRA/METAL pág. 34 
63 - REVESTIMENTO EXTERNO pág. 34 
64 - NO VESTIÁRIO pág. 35 
65 - HIGIENE PESSOAL pág. 35 
66 - NAS INSTALAÇÕES SANITÁRIAS pág. 35 
67 - CONDUTA PESSOAL pág. 35 
68 - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL pág. 36 
69 - MANUTENÇÃO DE E.P.C. pág. 36 
70 - FERRAMENTAS MANUAIS pág. 36 
71 - MANUSEIO E TRANSPORTE DE MATERIAIS pág. 36 
72 - ARMAZENAGEM DE MATERIAIS pág. 37 
73 - TRABALHOS EM ESCAVAÇÃO MANUAL pág. 37 
74 - USO DE CARRINHO DE MÃO pág. 37 
75 - USO DE GIRICA pág. 38 
76 - TRANSPORTE DE ARMAÇÃO E FORMAS – HORIZONTAL pág. 38 
77 - TRANSPORTE DE ARMAÇÃO E FORMAS – VERTICAL pág. 38 
4 
 
78 - QUASE ACIDENTES pág. 38 
79 - ARRUMAÇÃO, LIMPEZA E ORDENAÇÃO pág. 40 
80 - UMA OFICINA LIMPA É UMA OFICINA SEGURA pág. 41 
81 - NINGUÉM DESEJA CULPAR NINGUÉM pág. 42 
82 - FIQUE ATENTO A VIDRO QUEBRADO pág. 43 
83 - PREPARAÇÃO DE ÁREAS SEGURAS DE TRABALHO pág. 45 
84 - ESTEJA ALERTA AOS RISCOS COM BATERIAS pág. 46 
85 - LUBRIFICAÇÃO E REPAROS pág. 47 
86 - ACIDENTES PODEM ACONTECER EM QUALQUER LUGAR pág. 48 
87 - IGNIÇÃO ESPONTÂNEA pág. 49 
88 - RECIPIENTE: LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS pág. 50 
89 - COMO MANUSEAR SOLVENTES INFLAMÁVEIS pág. 50 
90 - COMO PODEMOS PREVENIR INCÊNDIO pág. 51 
91 - E A RESPEITO DE PEQUENOS FERIMENTOS? pág. 52 
92 - PRIMEIROS SOCORROS PARA OS OLHOS pág. 53 
93 - SEGURANÇA COM PRENSA / FURADEIRA PARA METAL pág. 54 
94 - DICAS SOBRE FERRAMENTAS pág. 55 
95 - USE OS MARTELOS COM SEGURANÇA pág. 56 
96 - PREVENÇÃO DE ACIDENTES COM CHAVES DE BOCA pág. 57 
97 - PORQUE INSPECIONAR FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS? pág. 59 
98 - REGRAS DE SEGURANÇA PARA FERRAMENTAS ELÉTRICAS pág. 60 
99 - FURADEIRAS ELÉTRICAS PORTÁTEIS pág. 61 
100 - O RUÍDO. VAMOS NOS PROTEGER!? pág. 63 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
01 - LIXADEIRAS E ESMIRILHADEIRAS 
 
“JAMAIS RETIRE A CAPA DE AÇO DE PROTEÇÃO DA 
ESMERILHADEIRA POIS A SUA FUNÇÃO É A DE EVITAR 
QUE UM PEDAÇO DE DISCO ROMPIDO ATINJA O 
USUÁRIO” 
Um disco de desbaste ou de corte, por incrível que 
pareça, é frágil e pode quebrar. 
Evite batê-los contra o solo ou deixá-los em contato com 
a umidade. 
Um disco de 07” de diâmetro gira numa velocidade de 
8.500 rpm (rotações por minuto), que é alguma coisa parecida 
com 288 Km/h. Quando um disco abrasivo arrebenta, cada um 
dos pedaços dele sai numa direção diferente com a velocidade 
de 288 Km/h, cortando o que aparecer na frente. 
Este é o motivo pelo qual deve – se tomar uma série de 
cuidados antes e durante a operação de Esmerilhadeiras, 
erroneamente chamadas de Lixadeiras: 
 Nunca use discos de corte sem depressão central; 
discos de corte sem depressão central somente 
podem ser usados em máquinas do tipo “cut-off” 
conhecidas como “policorte”; 
 Use ferramentas apropriadas para colocar ou 
remover os discos abrasivos; algumas 
Esmerilhadeiras são enviadas para a obra com um 
par de ferramentas, uma das quais conhecidas 
como “forqueta” e uma chave de boca; 
 A chave de boca fixa o eixo da esmerilhadeira, 
enquanto que a forqueta se encaixa nos furos do 
flange de fixação para apertar ou desapertar; 
 Não há necessidade de apertar com muita força, 
pois o próprio sentido de rotação do disco dará o 
aperto final adequado; 
 Não use esmerilhadeiras que não estejam com o 
plugue de tomada de corrente elétrica; 
 Antes de esmerilhar, deixe a esmerilhadeira 
funcionando com a face de operação virada para o 
solo sem encostar nele por aproximadamente 30 
segundos; 
 Com o motor desligado, o disco continua girando 
por algum tempo ainda; evite contatos violentos 
com o piso, pois isso poderá trincar o disco; 
 Utilize os EPI’s adequados: óculos de segurança 
sob o protetor facial, blusão de raspa, luva de 
raspa, botina de segurança, respirador contra pó e 
poeira e protetor auricular tipo plugue; 
 Não permita que uma pessoa sem treinamento 
utilize uma esmerilhadeira. 
 
 
 
 
6 
 
02 - LEVANTAMENTO DE PESOS 
 
CERTO 
Para se assegurar que você jamais terá problemas na 
coluna por levantamento de pesos, procure levantar pesos de 
acordo com a orientação a seguir: 
 Chegue próximo da carga que será levantada com 
os pés afastados para manter o equilíbrio; 
 Abaixe-se e mantenha a cabeça e as costas numa 
linha reta; 
 Segure firmemente a carga usando a palma das 
mãos; 
 Levante-se usando apenas a força das pernas, 
mantendo os braços esticados ao sustentar; 
 Aproxime bem a carga de seu corpo, mantendo-a 
centralizada em relação às pernas. 
ERRADO 
• Não dobre as costas; 
• Não fique muito longe da carga; 
• Não torça o corpo para erguer a carga; 
• Não vire o corpo com a carga estando as pernas 
fixas no chão; 
• Não escore a carga na perna ou joelho. 
03 - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 
INDIVIDUAL 
 
O EPI poderá talvezevitar uma lesão (um machucado), 
ou amenizar a gravidade da lesão se for utilizado corretamente. 
A falta de uso do EPI recomendado pela empresa, além de 
constituir uma falta grave (passível até de demissão por justa 
causa), poderá ser o principal motivo do surgimento de uma 
lesão ou do agravamento de uma lesão que a pessoa já tenha. 
Na obra que estamos trabalhando existe uma série de 
riscos que nos obrigam a usar EPI’s o tempo todo, entre os 
quais: 
 Óculos de segurança; 
 Botina de couro; 
 Capacete; 
 Luvas em raspa de couro ou de látex; 
 Protetor auricular; 
 Cinto tipo paraquedista. 
 
Os EPI’s acima são de uso obrigatório por parte de todos 
os colaboradores no campo, não importando o cargo ou a função 
da pessoa, mesmo que esteja na condição de visitante, 
procurando emprego ou se desligando da empresa (as últimas 
coisas a serem devolvidas ao almoxarifado serão os EPI’s). 
 
 
 
7 
 
04 - SOLDA ELÉTRICA 
 
A solda elétrica gera radiações não ionizantes conhecidas 
como infravermelho e ultravioleta. 
Estas radiações causam desde simples aquecimento pele 
até sérias queimaduras, principalmente nos olhos. 
Por este motivo é que o soldador e seu ajudante devem 
se proteger adequadamente usando: 
 Blusão de raspa, luva de raspa, perneira de raspa, 
gorro de algodão (couro cabeludo). 
 Óculos de segurança (lentes claras transparentes) 
sob a máscara de solda (inclusive o ajudante); 
 Lentes filtrantes de tonalidade adequadas (10, 12, 
ou 14); 
 No campo e no pipe-shop a máscara de solda 
deverá estar conjugada ao capacete de celeron. As 
mão na frente dos olhos não evitam queimaduras 
causadas pelas radiações da solda; 
 Botina de couro. 
Coloque anteparos (biombos) para evitar que outras 
pessoas tenham seus olhos feridos pelos reflexos da solda. 
Dependendo do tipo de solda, do metal que está soldando 
e das condições ambientais, há a geração de uma série de riscos 
para a sua respiração, tais como poeiras em suspensão, gases 
nitrosos, ozona, fumos metálicos, etc. 
Por este motivo, as seguintes precauções devem ser 
tomadas: 
 Use uma proteção respiratória adequada: 
respirador combinado (filtro químico e mecânico) 
ou sistema de ar mandado (ambientes confinados 
ou atmosferas perigosas), conforme o caso; 
 Providencie uma boa ventilação e exaustão para 
se evitar a inalação de gases, vapores e fumos 
perigosos; 
 Antes de iniciar soldas em locais que tenham 
gases, vapores e produtos perigosos, peça para que 
se faça uma avaliação de explosividade ou 
concentração de contaminantes; 
 Não inicie soldas próximo de inflamáveis, 
combustíveis, pinturas, sem esquema de prevenção 
(afastar ou cobrir os combustíveis, abrir hidrantes 
com jato tipo neblina, definir prioridade de tarefas, 
etc.). 
EVITE FOCOS DE INCÊNDIO 
 Mantenha sempre um extintor de 
incêndio próximo; 
 Certifique-se nos 30 minutos seguintes 
se há algum foco de incêndio e apague. 
 
 
8 
 
05 - PLANEJAR ANTES DE EXECUTAR 
 
“ANTES DE EXECUTAR UMA TAREFA, ESTUDE 
DETALHADAMENTE TODOS OS ASPECTOS DE SEGURANÇA 
ENVOLVIDOS.” 
Muitos acidentes podem ser evitados se isso for praticado 
no dia-a-dia. 
É importante que se discuta com os 
subordinados os seguintes aspectos antes de 
iniciar uma tarefa: 
 Haverá necessidade de andaime? Como será 
montado? Quem irá montar? Quando? Como será 
montado? Quem irá desmontar? Quando? Há tubos 
ou quadros disponíveis? Há ferramentas 
adequadas? Há pranchões adequados? 
 Haverá a necessidade de providenciar exaustão e 
ventilação? Onde colocar? Quem irá instalar? Como 
irá instalar? Quando irá instalar? Quem, como e 
quando irá desmontar? 
 Haverá a necessidade do uso de quais EPI’s? 
 Haverá a necessidade de instalar algum esquema 
especial de prevenção contra incêndio? Qual? 
Onde? Quem irá providenciar? Quem irá operar? 
 Haverá a necessidade de providenciar algum 
recurso para eventual remoção de acidentado? 
 Que outros profissionais, equipamentos, 
ferramentas e máquinas serão necessários? 
 Para cada etapa de execução da tarefa, quais são 
os possíveis riscos de acidentes? 
Para cada um dos riscos possíveis, quais são as medidas 
de prevenção que devem ser tomadas? Quem, como e quando 
irá fazer? 
 
06 - CINTO DE SEGURANÇA 
 
“PRENDA-SE A VIDA: USE O CINTO DE SEGURANÇA” 
Toda vez que você for fazer um trabalho em condições em 
que possa ocorrer uma queda, use o cinto de segurança. 
O único cinto de segurança autorizado para trabalhos em 
altura é o cinto tipo paraquedista. 
Esse tipo de cinto de segurança distribui o peso do corpo 
em queda livre por vários pontos, entre os quais, as duas coxas 
e o peito. 
Dessa forma não há risco de lesões na coluna. Essa 
garantia não existe caso a pessoa esteja usando um cinto de 
segurança tipo abdominal. 
O cinto de segurança tipo abdominal (que envolve a 
cintura) somente poderá ser usado como um limitador de 
distância horizontal. Antes de iniciar um trabalho em alturas, 
9 
 
deverá ser estudada uma ou mais formas seguras para se 
prender o cinto de segurança. 
Se não houver uma opção melhor, deverá ser esticado um 
cabo de aço de dimensões adequadas (mínimo de 3/16”) para 
que o cinto de segurança permita a fixação do cinto e / ou a 
“locomoção do usuário”. Dessa forma, os trabalhos feitos sobre 
piperack, telhados e assemelhados somente poderão ser feitos 
com a fixação prévia desse cabo de aço para a locomoção do 
pessoal (evidentemente deverá ser preparado um “piso seguro” 
feito com pranchões sobre a estrutura do pipe-rack ou telhado). 
Nos deslocamentos verticais sem proteção por guarda-
corpo, deverá ser usado um dispositivo trava-quedas conectado 
ao cinto de segurança. 
Todas as pessoas envolvidas na execução de um trabalho 
em altura, com risco de queda, deverão portar e prender o cinto 
de segurança, mesmo que existam outros meios de proteção 
coletiva, como redes, por exemplo. 
Mesmo com o uso de cinto de segurança, os trabalhos em 
altura deverão ser feitos na companhia de outras pessoas (não 
trabalhar sozinho) para socorrer em caso de emergência. 
Verifique todos os instantes se os pontos de fixação do 
cinto e do cabo de aço que o sustenta estão firmes. 
Verifique, ainda, se os engates e desengates podem ser 
feitos sem perigo. 
A corda que sai do cinto de segurança deve ter um 
tamanho tal que não permita a queda livre superior a 1,00 m, a 
menos que a pessoa esteja usando um dispositivo trava-quedas. 
LEMBRE-SE: 
O único cinto de segurança autorizado para uso em 
trabalhos em altura é o cinto tipo paraquedista. Esse tipo de 
cinto de segurança distribui o peso do corpo em queda livre por 
vários pontos, entre os quais, as duas coxas e o peito. Dessa 
forma não há risco de lesões na coluna. 
Antes de iniciar um trabalho em alturas, deverá ser 
estudada uma ou mais formas seguras para se prender o cinto 
de segurança. Se não houver uma opção melhor, deverá ser 
esticado um cabo de aço de dimensões adequadas (mínimo de 
3/16”) para que o cinto de segurança permita a fixação do cinto 
e / ou a “locomoção do usuário”. Durante a montagem e 
desmontagem de andaimes deverá ser usado o cinto de 
segurança. Os trabalhos feitos sobre andaimes deverão prever o 
uso do cinto de segurança. 
 
07 - CAPACETE 
 
“TOME TODAS AS PRECAUÇÕES POSSÍVEIS CONTRA 
QUEDA DE MATERIAIS” 
O capacete tem a finalidade de proteger a cabeça contra 
ferimentos causados pela queda de materiais. 
O capacete tem o objetivo ainda de proteger contra as 
lesões das batidas da cabeça contra objetos fixos, como 
pranchões de andaimes por exemplo. 
O capacete é constituído de uma suspensão interna 
conhecida como carneira, que deve ser usada bem ajustada à 
cabeça. 
10 
 
Quando um objeto cai sobre o capacete, a carneira 
funciona como um “amortecedor” e diminui o impacto que seria 
totalmente absorvidopela cabeça e pescoço. 
É evidente que o capacete não protege contra o impacto 
de qualquer objeto que cair. Por este motivo que você deve 
evitar ficar embaixo de andaimes e locais onde exista o risco de 
quedas de materiais. 
Nos locais elevados e sujeitos à ação do vento, deverá ser 
usado o capacete que disponha de uma fita de fixação “jugular. 
Trata-se de uma fita que, passando por baixo do queixo, 
evita que o capacete caia quando a pessoa estiver olhando para 
baixo, ou quando soprar um vento muito forte. 
O capacete deverá ser usado com a aba frontal voltada 
para a frente. 
O objetivo dessa aba é o de proteger o nariz da pessoa 
contra a queda de objetos. 
 
ATENÇÃO 
 Nunca use o casco do capacete para beber 
água. Na verdade, você estará bebendo um 
caldo de suor, caspa, sujeira e também água. 
 Não use gorros ou bonés embaixo do 
capacete pois, além de ficar ridículo, diminui a 
eficiência da fixação do mesmo na cabeça. 
 
08 – ESMERIL 
 
“OS TRABALHOS FEITOS NO ESMERIL DEVEM SER FEITOS 
OBRIGATORIAMENTE COM ÓCULOS DE SEGURANÇA” 
Não aproxime dedos da zona de operação do rebolo pois, 
além do ferimento no dedo, há uma grande possibilidade do 
dedo ser “puxado” para a zona de operação, prensando-o e 
mutilando-o. 
Da mesma forma, não se recomenda o uso de luva 
próximo do esmeril. 
Naturalmente a peça irá se aquecer e, se não houver um 
recipiente com água próximo para resfriar a peça, o usuário 
poderá queimar a mão. 
Os rebolos e escovas metálicas deverão estar protegidos 
com a capa de aço de proteção. Sem essa capa, é proibido o uso 
do esmeril. 
Não se deve deixar um óculos de segurança no esmeril 
para uso coletivo. 
O óculos é EPI, e como tal, deverá ser de uso 
estritamente pessoal. 
A afiação de ferramentas deverá ser feita no esmeril. É 
proibido o uso de esmerilhadeira, com a face de operação virada 
para cima. 
 
11 
 
09 - UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS E 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
 
Não faça gambiarras elétricas! - Não improvise ligações 
elétricas! - Não mexa em painéis elétricos! 
Os fios e cabos elétricos para iluminação e para 
ferramentas elétricas devem permanecer muito bem isolados 
(isolamento elétrico). 
Não arraste fios e cabos elétricos pela chão. 
Proteja os fios e cabos elétricos contra o trânsito de 
máquinas, quedas de objetos e superfícies cortantes. 
As lâmpadas portáteis deverão ter uma empunhadura de 
borracha e uma gaiola metálica de proteção. 
Em ambientes com produtos inflamáveis ou combustíveis, 
as lâmpadas deverão ser a prova de explosão. 
O Eletricista de Manutenção é a única pessoa que está 
autorizada a fazer instalações e reparos em instalações elétricas 
de baixa tensão. 
Importante: “O uso de Benjamins (T) sobrecarrega o 
ponto de tomada de corrente, 
 Não ligue duas máquinas na mesma tomada; 
 Não use máquinas ou ferramentas elétricas que 
não tenham plugue; 
 Devolva ao almoxarifado as ferramentas elétricas 
com fios gastos, não isolados ou com defeito. 
10 – ESCAVAÇÕES 
 
“AS VALAS, ESCAVAÇÕES, FUNDAÇÕES, POÇOS E 
TRINCHEIRAS COM MAIS DE 1,15 METROS DE 
PROFUNDIDADE DEVEM SER ESCORADAS INTERNAMENTE 
PARA IMPEDIR O SOTERRAMENTO DE TRABALHADORES” 
Deve-se retirar ou fixar tudo que possa cair sobre os 
trabalhadores, como árvores pedras, postes, pranchões 
passarelas, etc. 
Enquanto não houver dispositivos de proteção das 
paredes internas da vala, não se deve permitir o início dos 
trabalhos. 
Deverá ser colocada uma escada dentro da vala para 
facilitar a saída das pessoas. As valas deverão ser escoradas 
numa faixa de pelo menos 0,40 cm em cada lado. 
Quando a largura da vala for superior a 0,80 cm, deverá 
ser prevista a colocação de uma passarela protegida com 
corrimão e rodapé para a locomoção de pessoas sobre a 
mesma. 
ESCAVAÇÕES NAS PROXIMIDADES DE INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS ENTERRADAS 
“ANTES DE INICIAR AS ESCAVAÇÕES NAS 
PROXIMIDADES ONDE HÁ INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
ENTERRADAS, A EQUIPE ENVOLVIDA DEVERÁ SER 
INFORMADA DA POSIÇÃO, TENSÃO ( VOLTS ) E 
PROFUNDIDADE DA MESMA” 
12 
 
Não se recomenda fazer escavação mecanizadas num raio 
de 02 metros ou menos de distância de instalações elétricas 
enterradas. 
O percurso (caminho) das tabulações e conduítes que 
contém fios e cabos elétricos deverá ser sinalizado, à flor da 
terra, através de placas e piquetes, durante todo o tempo de 
execução dos trabalhos. 
A segurança dos trabalhos deverá ser garantida pelo 
desligamento da energia elétrica. 
Ao mesmo tempo, deverá haver uma pessoa esclarecida, 
advertindo os trabalhadores, para com a aproximação de 
ferramentas a 1,5 metros de distância das tubulações e 
conduítes. A partir desse instante todo cuidado é pouco! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 - TRABALHOS NAS PROXIMIDADES DE 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E AÉREAS 
ENERGIZADAS 
“NUNCA APROXIME SEU CORPO, SUA FERRAMENTA, 
ESTROPO, CABO DE AÇO, UTENSÍLIOS, PEÇAS METÁLICAS 
E LINHA DE CARGA DE GUINDASTE, DE FIOS E CABOS 
ELÉTRICOS ENERGIZADOS” 
A menor distância para a realização de trabalhos 
próximos de instalações elétricas é de: 
 3.00 metros para tensões abaixo de 57.000 
VOLTS; 
 5.00 metros para tensões acima de 57.000 
VOLTS. A rede elétrica deverá ser desenergizada: 
 Quando essas distâncias não puderem ser 
respeitadas e a rede elétrica não puder ser 
desligada, os fios e cabos elétricos deverão ser 
isolados com o uso de mantas barreiras e 
dispositivos isolantes, solidamente fixados para se 
evitar qualquer tipo de contato que será fatal. 
A empresa concessionária de energia elétrica deverá ser 
consultada para se proceder a colocação das barreiras e 
dispositivos isolantes. 
 
 
 
13 
 
12 - CHOQUE ELÉTRICO 
 
“NA AUSÊNCIA DE INFORMAÇÕES PRECISAS, TODO FIO E 
CABO ELÉTRICO DEVERÁ SER CONSIDERADO 
ENERGIZADO” 
Nunca encoste num fio ou cabo elétrico de uma rede 
aérea, mesmo de baixa tensão, que estiver arrastando pelo 
solo. 
Comunique imediatamente o fato ao Eletricista de 
Manutenção. 
Quando você perceber que uma máquina não está 
funcionando bem, avise imediatamente o Eletricista de 
manutenção. 
 
13 - TRABALHOS EM INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO 
 
O Eletricista de Manutenção é a única pessoa que está 
autorizada a fazer instalações e reparos em instalações elétricas 
de baixa tensão. 
Mesmo que você tenha conhecimentos de instalações e 
manutenção elétrica, não faça qualquer tipo de ligação ou 
reparo sem que a empresa o qualifique e o credencie por 
escrito. 
 
14- INSTALAÇÕES E MANUTENÇÕES 
ELÉTRICAS 
 
NÃO OPERE, NÃO REPARE E NÃO TESTE NENHUMA 
MÁQUINA OU EQUIPAMENTO ELÉTRICO A MENOS QUE 
FAÇA PARTE DE SUAS ATRIBUIÇÕES. 
O Eletricista de manutenção é a única pessoa que está 
autorizada a fazer instalações e reparos em instalações elétricas 
de baixa tensão. 
Esse profissional conhece bem os riscos da eletricidade, e 
antes de efetuar instalações e reparos, ele toma alguns cuidados 
básicos, tais como: 
 Desliga previamente o circuito certo; 
 Coloca etiquetas e cadeado para sinalizar e 
bloquear o circuito, impedindo o seu acionamento 
acidental por outras pessoas; 
 Equipa-se com EPI’s especiais (luvas isolantes, 
calçados sem componentes metálicos, óculos de 
segurança, etc.); 
 Providencia recursos de proteção coletiva antes de 
iniciar o trabalho (varas de manobra, tapetes de 
borracha, placas, cavaletes, avisos, sinalizações, 
etc.); 
 Utiliza o instrumento adequado para a verificação 
de corrente e tensão; 
 Utiliza ferramentas manuais com cabos isolados. 
14 
 
15 - CHAVE DE BOCA 
 
Cada chave é fabricada com o tamanho de cabo adequado 
ao esforço que irá fazer. 
Não prolongue os cabos de chaves usando tubos para 
diminuir o seu esforço. 
Agindo assim, você poderá danificar as roscas do 
parafuso, quebrar a porca ou danificar a chave. 
Escolha em cada caso, a chave adequada as porcas e 
parafusosque serão apertados. 
Não use chaves abertas ou gastas, pois uma chave gasta 
ou rompida com certeza. 
 
16 - CHAVES FIXAS 
 
Devido à sua simplicidade as chaves fixas tornam-se, as 
vezes, causadores de acidentes com graves lesões. 
Grande parte desses acidentes podem ser evitados com 
algumas medidas simples de prevenção: 
 Esteja certo de que a chave se ajuste 
perfeitamente à cabeça da porca ou parafuso; 
 Não utilize chaves fixas cujas bocas estejam 
gastas ou deformadas (devolva para o 
almoxarifado); 
 Quando você for fazer força com uma chave, 
procure sempre fazer o movimento de puxar (não 
empurre); 
Segure a chave com firmeza e apoie-se firmemente sobre 
o solo ou estrutura; geralmente uma porca ou parafuso 
“rebelde” pode ser afrouxada com o uso de óleo ou mediante o 
calor de um maçarico; 
 Não use um tubo (cano) para aumentar o braço 
de alavanca de chave fixa (a chave poderá 
quebrar); 
 Não golpeie a chave fixa, como martelo ou 
alavanca; 
 Não use a chave fixa como martelo ou alavanca; 
 Quando estiver fazendo um trabalho em altura, 
amarre um pequeno pedaço de corda no pulso e na 
chave fixa para que a mesma não caia. 
 
17 - FERRAMENTAS MANUAIS 
 
As ferramentas manuais deverão ser usadas de acordo 
com os propósitos pelos quais elas foram fabricadas e, deverão 
ser inspecionadas periodicamente para se verificar se elas não 
apresentam defeitos. 
A ferramenta que apresentar algum tipo de defeito, 
deverá ser identificada como “sem condições de uso” e deverá 
15 
 
ser devolvida para o almoxarifado, que providenciará os reparos 
e trocas necessários. 
As ferramentas que apresentarem depressões, trincas, 
rachaduras, cabeças deformadas (em forma de cogumelo), 
cabos frouxos, soltos ou inexistentes, folgas lascas e desgastes 
não deverão ser usadas. 
Os punções e ponteiros com cabeças deformadas, ou seja, 
em forma de cogumelo, soltam lascas quando golpeados pela 
marreta e podem ferir seus olhos e suas mãos. Esmerilhe as 
pequenas rebarbas das pontas. 
NÃO IMPROVISE 
Não use ferramentas em mau estado de conservação ou 
funcionamento; 
Devolva ao almoxarifado as ferramentas que não 
estiverem em bom estado; Existe sempre uma ferramenta 
adequada para cada tipo de trabalho. 
 
18 - LIMA 
DETALHES BÁSICOS PARA UM TRABALHO SEGURO: 
 Antes de usar uma lima, cuide para que ela 
esteja com um cabo bem ajustado, uma vez 
que é arriscado trabalhar com essa 
ferramenta sem cabo; 
 Exerça apenas a pressão necessária para 
que a linha continue cortando; 
 Quando estiver fora de uso, cubra as faces 
da lima com papel para mantê-la bem afiada; 
 Somente limpe as faces de uma lima com 
escovas adequadas; 
 Sob hipótese alguma use uma lima com 
alavanca; 
 Quando estiver fazendo um trabalho em 
altura, amarre um pequeno pedaço de corda 
no passador da calça ou cinto para que a 
lima não caia. 
 
19 - PRANCHÕES PARA ANDAIMES 
 
Utilize apenas madeira de boa qualidade, ou seja: 
 Sem nós, furos, brocas ou cupim; 
 Sem rachaduras ou trincas;  Sem 
empenamentos; 
 Com superfície limpa (sem pregos, cimento, 
graxa, óleo, areia, etc.). 
As extremidades dos pranchões devem ser cintadas; 
Os pranchões que estiverem fora de uso devem estar 
protegidos contra o sol e contra umidade; Pranchões de 
andaimes devem ter a espessura de 2”. 
16 
 
É PROIBIDO O USO DE MADEIRITE OU MADEIRA DE 
EMBALAGENS NO PISO DE ANDAIMES. SOMENTE O 
PRANCHÃO DE 2” DE ESPESSURA É O TIPO AUTORIZADO 
 
20 - ANDAIMES PROVISÓRIOS 
Todos os trabalhos em altura, mesmo de caráter 
provisório, devem ser planejados antes de serem realizados, 
para evitar improvisações desastrosas. 
Um trabalho em altura seguro deve ser feito sobre 
andaimes seguros. Tambores, cavaletes, baldes de tinta, latas, 
tijolos e assemelhados não são superfícies seguras de trabalho 
e, portanto, não é autorizado o seu uso. 
Não se esqueça de providenciar os recursos básicos de 
proteção num andaime: 
 Monte o andaime sobre uma superfície 
sólida, limpa e nivelada; 
 Os andaimes deverão ter um guarda-corpo 
para proteger contra quedas acidentais de 
pessoas; 
 Os andaimes deverão ter um rodapé de 
proteção para evitar a queda de ferramentas, 
objetos e materiais; 
 Os pranchões deverão ficar unidos, sem 
frestas entre eles e cobrir todo o piso do 
andaime (não poderá haver buracos no piso 
do andaime); 
 Providencie uma escada de acesso ao 
andaime; 
 Andaimes com altura superior a 03 metros, 
deverão dispor de contraventamentos e 
estaiamentos; 
 Ao terminar o uso do andaime, desmonte-o 
imediatamente e guarde seus componentes. 
É PROIBIDO O USO DE MADEIRITE OU MADEIRA DE 
EMBALAGENS NO PISO DE ANDAIMES. SOMENTE O 
PRANCHÃO DE 2” DE ESPESSURA É O TIPO AUTORIZADO. 
 
21 - ANDAIMES SOBRE RODAS 
 
Andaimes sobre rodas devem ser fixados e travados 
durante a sua utilização para evitar deslocamentos acidentais ou 
o balanço de sua estrutura. 
Ninguém está autorizado a permanecer sobre o andaime 
enquanto ele estiver sendo deslocado para uma nova posição. 
Não se esqueça de providenciar os recursos básicos de 
proteção num andaime: 
 Monte o andaime sobre uma superfície 
sólida, limpa e nivelada; 
 Os andaimes deverão ter um guarda-corpo 
para proteger contra quedas acidentais de 
pessoas; 
17 
 
 Os andaimes deverão ter um rodapé de 
proteção para evitar a queda de ferramentas, 
objetos e materiais; 
Os pranchões deverão ficar unidos, sem frestas entre eles 
e cobrir todo o piso do andaime (não poderá haver buracos no 
piso do andaime); 
 Todos os pranchões deverão estar 
amarrados nas duas extremidades; 
 Providencie uma escada de acesso ao 
andaime; 
 Andaimes com altura superior a 03 metros, 
deverão dispor de contraventamentos e 
estaiamentos; 
 Ao terminar o uso do andaime, desmonte-o 
imediatamente e guarde seus componentes. 
É PROIBIDO O USO DE MADEIRITE OU MADEIRA DE 
EMBALAGENS NO PISO DE ANDAIMES. SOMENTE O 
PRANCHÃO DE 2” DE ESPESSURA É O TIPO AUTORIZADO. 
 
 
 
 
 
22 - ESCADAS 
 
Os pontos básicos de prevenção de acidentes com 
escadas estão relacionados nos pontos a seguir: 
 Prenda a escada no solo e na parte 
superior; 
 Jamais use mesas, caixas, tijolos, ou 
qualquer outro tipo de apoio que permita que 
a escada se movimente e consequentemente, 
que o seu usuário caia; 
 Nunca se posicione acima da penúltima 
travessa de uma escada; neste caso use um 
andaime; 
 Suba e desça uma escada sempre de frente 
para ela; 
 
Não use escadas com as mãos ocupadas com sacos, 
ferramentas, cabos, materiais, etc.; use uma sacola porta - 
ferramentas, ou então amarre o material com uma corada e 
puxe-os depois de subir; 
 Não apoie as escadas de mão contra 
vidraças, superfícies recentemente pintadas, 
portas, janelas ou locais de trânsito de 
pessoas ou equipamentos. 
 Quando apoiar uma escada de mão, 
procure mantê-la afastada da parede ou 
18 
 
apoio aproximadamente ¼ de sua altura, por 
exemplo, se a escada tiver 3,00 metros de 
altura, deixe-a afastada 75 cm na base. 
NÃO É PERMITIDA A PINTURA DE ESCADAS, POIS TAL 
ATITUDE PODERÁ ENCOBRIR NÓS, RACHADURAS E 
DEFEITOS DA MADEIRA. PARA CONSERVAÇÃO, PASSAR 
DUAS DEMÃOS DE VERNIZ CLARO OU ÓLEO DE LINHAÇA 
QUENTE. 
 
23 - ESCAVADEIRA 
 
Os pontos básicos de prevenção de acidentes com 
retroescavadeiras estão relacionados a seguir: 
ESCAVAÇÕES 
Todos os cuidados deverão ser tomados pelo operador e 
pelo encarregado da frente de serviço para prevenir acidentes 
com: 
 Tubos enterrados; 
 Rede elétrica enterrada ou aérea; 
 Malhas de aterramento; TRANSPORTE DE 
CAÇAMBAS E OUTROS EQUIPAMENTOS: 
Durante o transporte de pessoas e 
equipamentos na caçamba ou pá da 
retroescavadeira, o operador e o encarregado 
da frente de serviço devem atentar para os 
seguintes pontos: 
 As cargas devem seramarradas e bem 
distribuídas na caçamba ou pá; 
 A descarga deve ser feita em terreno limpo
 e nivelado; 
 Não descarregar enquanto houver pessoas 
numa distância inferior a 03 metros da 
carga; 
DESLOCAMENTO E OPERAÇÃO DA RETROESCAVADEIRA: 
Durante o deslocamento, o operador deverá observar os 
seguintes pontos: 
 É expressamente proibido dar carona na 
máquina; 
 Devem ser respeitados os limites de 
velocidade, conforme sinalizações; 
 Durante o deslocamento, a pá dianteira 
deverá ser conduzida numa altura que não 
prejudique a visão do operador; 
 Durante deslocamentos, a caçamba de 
escavação traseira deverá ser totalmente 
recolhida; 
 O operador deverá usar os EPI’s 
adequados: óculos tipo “ampla visão” 
protetor auricular (abafador de ruído), 
capacete, botina. 
RETROESCAVADEIRAS SOMENTE PODEM SER OPERADAS 
POR PESSOAS TREINADAS E CREDENCIADAS. 
19 
 
24 - CILINDROS DE GASES 
 
“OS CILINDROS DE GASES DEVERÃO SER ARMAZENADOS 
E OPERADOS NA POSIÇÃO VERTICAL, PRESOS DE 
MANEIRA QUE NÃO CAIAM E PROTEGIDOS CONTRA 
QUEDA DE MATERIAIS E BORRAS.” 
Certifique-se que os cilindros de gases estejam situados 
em locais limpos, longe de óleo, graxa, sem exposição a raios 
solares e protegidos contra qualquer fonte de calor. 
Os cilindros de gases devem ser armazenados em locais 
arejados e protegidos com extintores de incêndio. Gases 
combustíveis inflamáveis, como acetileno e GLP, por exemplo, 
não devem ser armazenados no mesmo local que os cilindros de 
oxigênio, a menos que entre eles exista uma parede resistente 
ao fogo. 
O acetileno que é um gás dissolvido no interior do cilindro 
não deve, em hipótese alguma, ser armazenado ou operado na 
posição horizontal, pois o gás que está dissolvido por intermédio 
de acetona, dentro de uma massa porosa, tem a tendência de 
escapar pela válvula, quando o cilindro estiver na horizontal e o 
acetileno vai passar a ficar comprimido de maneira instável e 
gerar uma explosão no cilindro. 
Ao transportar cilindros, use gaiolas, berços caçamba ou 
carrinho sobre rodas. Nunca faça o içamento de cilindros com 
estropos. 
Todo cilindro de gás, cheio ou vazio, deverá estar com a 
sua respectiva tampa de proteção quando não estiver com uma 
válvula reguladora conectada. 
Essa tampa protege a válvula contra impactos que 
causariam a rápida liberação de pressão, transformando o 
cilindro num busca pé. 
Verifique frequentemente, com espuma de água e sabão, 
se existe vazamento de gás nas uniões das mangueiras, 
maçaricos, válvulas e cilindros. 
 
25 - EXTINTOR DE INCÊNCIO DE ÁGUA 
PRESSURIZADA 
 
INSTRUA-SE SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE COMBATE A 
INCÊNDIO EXISTENTES NO SEU LOCAL DE TRABALHO.” 
Não obstrua e não permita que outras pessoas obstruam 
o acesso rápido e seguro aos extintores de incêndio e hidrantes. 
Ajude a prevenir incêndio: Extintores de incêndio que 
estejam com o lacre rompido devem ser retirados do uso e 
encaminhado para uma recarga imediatamente. 
Como usar: 
 Leve o extintor de Água Pressurizada 
próximo do local do fogo (mais ou 
menos 2,5 metros); 
 Retire a trava de segurança, rompendo 
o lacre; 
 Retire o difusor, segurando pela 
extremidade; 
20 
 
 Ataque rapidamente o fogo, dirigindo o 
jato para a base do fogo (raiz), com 
rápidos movimentos circulares do bico 
da mangueira (difusor). 
Onde usar: 
Combustíveis da CLASSE A (Papel, madeira, tecidos, 
borracha, fibras). 
 
26 - EXTINTOR DE INCÊNCIO DE PÓ 
QUÍMICO SECO – PQS 
 
“INSTRUA-SE SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE COMBATE A 
INCÊNDIO EXISTENTES NO SEU LOCAL DE TRABALHO.” 
Não obstrua e não permita que outras pessoas obstruam 
o acesso rápido e seguro aos extintores de incêndio e hidrantes. 
Ajude a prevenir incêndio: 
Extintores de incêndio cujos reservatórios de gás 
propelente (ampola lateral) estejam com o lacre rompido devem 
ser retirados do uso e encaminhados para uma recarga 
imediatamente. 
Como usar: 
 Leve o extintor de PÓ QUIMICO SECO 
próximo ao local do fogo (mais ou 
menos 2,5 metros); 
 Rompa o lacre abrindo a válvula do 
reservatório de gás propelente (ampola 
lateral). Esta operação injeta dentro do 
extintor de incêndio o gás que irá 
expulsar o PÓ QUÍMICO SECO; 
 Retire o bico da mangueira e aperte o 
gatilho; 
 Ataque rapidamente o fogo, dirigindo o 
jato para a base do fogo (raiz), com 
rápidos movimentos circulares do bico 
da mangueira (difusor). 
Onde usar: 
Combustíveis da CLASSE B (gasolina, diesel, álcool, 
etc.); Combustíveis da CLASSE C (equipamento elétrico 
energizado). 
 
27 - EXTINTOR DE INCÊNCIO DE GÁS 
CARBÔNICO – CO² 
 
“INSTRUA-SE SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE COMBATE A 
INCÊNDIO EXISTENTES NO SEU LOCAL DE TRABALHO.” 
Não obstrua e não permita que outras pessoas obstruam o 
acesso rápido e seguro aos extintores de incêndio e hidrantes. 
Ajude a prevenir incêndio: 
21 
 
Extintores de incêndio que tenham perdido mais de 10% de seu 
peso, ou que estejam com o lacre rompido devem ser retirados 
do uso e encaminhado para uma recarga imediatamente. 
Como usar: 
 Leve o extintor de CO2 próximo do 
local do fogo (mais ou menos 2,5 
metros); 
 Retire a trava de segurança, rompendo 
o lacre; 
 Retire o difusor, segurando pela 
empunhadura de borracha; 
 Ataque rapidamente o fogo, dirigindo o 
jato para a base do fogo (raiz), com 
rápidos movimentos circulares do bico 
da mangueira (difusor). 
Onde usar: 
Combustíveis da CLASSE B (gasolina, diesel, álcool, 
etc.); Combustíveis da CLASSE C (equipamento elétrico 
energizado). 
 
 
 
 
28 - PREVENÇÃO E COMBATE A 
INCÊNCIO 
 
“INSTRUA-SE SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE COMBATE A 
INCÊNDIO EXISTENTES NO SEU LOCAL DE TRABALHO.” 
Não obstrua e não permita que outras pessoas obstruam o 
acesso rápido e seguro aos extintores de incêndio e hidrantes. 
Ajude a prevenir incêndio: 
 Comunicando os riscos de incêndio 
existentes no seu local de trabalho; 
 Conservando inflamáveis em 
recipientes de metal, longe de fonte de 
calor; 
 Evitando o acúmulo ou armazenamento 
de resíduos, trapos, estopas, etc., 
impregnados de óleo, gasolina ou outro 
produto inflamável; 
 Evitando o derramamento de 
inflamáveis e, quando acontecer, 
remover imediatamente; 
 Instalando linhas de prevenção 
(mangueira de hidrante com esguicho 
aberto em forma de neblina) e 
colocando barreiras resistentes ao fogo 
(lonas anti chama umedecidas) para 
proteger os produtos inflamáveis e os 
22 
 
materiais de fácil combustão, antes de 
iniciar trabalhos de esmerilhamento 
(lixadeiras), corte com maçarico, solda; 
 Removendo para um local seguro, os 
produtos inflamáveis e os materiais de 
fácil combustão, antes de iniciar 
trabalhos de esmerilhamento 
(lixadeiras), corte com maçarico, solda; 
 Não permitindo a existência de 
instalações elétricas em mal estado de 
conservação ou de uso; 
 Mantendo um extintor de incêndio 
próximo dos locais onde haverá uso de 
fogo, calor, esmerilhadeiras, solda e 
corte. 
 
 
 
 
 
 
 
29 - BANCADA PARA ARMAR E DOBRAR 
FERROS 
Mantenha a bancada afastada da fiação e de qualquer 
outro posto de trabalho. 
Mantenha sempre limpo o piso a seu redor. 
Use: 
 Óculos de segurança; 
 Luvas de raspa de couro; 
 Avental de raspa; 
 Capacete de segurança; 
 Botina de couro; 
30 - CORTE DE FERRO 
Use tesoura e máquina de cortar com lâminas afiadas, 
para evitar esforço excessivo. 
Arrume as pontas de ferro. 
Use: 
 Óculos de segurança; 
 Luvas de raspa de couro; 
 Avental de raspa; 
 Capacete de segurança; 
 Botina de couro; 
23 
 
31 - MONTAGEM DE ARMAÇÃO EM PILAR 
DE PERIFERIA 
 
Feche todas as aberturas do piso antes do início da 
montagem. 
Trave a ferragem quando colocá-la antes da forma. 
Amarre a armação até fazer o travamento. 
Use: 
 Óculos de segurança. 
 Luvas de raspa de couro. 
Capacete de segurança. 
 Botina de couro. 
 
32 - MONTAGEM DE ARMAÇÃO EM VIGAS 
E LAJES DE PERIFERIA 
 
Feche todas as aberturas do piso antes do início da 
montagem. 
Use: 
 Cinto de segurança tipo paraquedista. 
 Óculos de segurança. 
 Luvas de raspa de couro. 
 Capacete de segurança. 
 Botina de couro. 
 
33 - MONTAGEM DE FORMAS 
 
Feche, provisoriamente, todas as aberturas do piso. Trave 
a forma de pilar, logo após colocá-la. 
Não ande pelo fundo da viga e nem pelos painéis laterais. 
Alinhe a viga com auxílio de um colega. 
Pregue as escoras de periferia ao piso e ao fundo da viga. 
Não use o gastalho do pilar como escada. 
Use andaime ou escada de mão amarrada. 
Use: 
 Cinto de segurança tipo paraquedista, 
para serviços de periferia. 
 Óculos de segurança. 
 Luvas de raspa de couro. 
 Capacete de segurança. 
 Botina de couro. 
 
24 
 
34 - DESFORMA DE TETO 
 
Evite a presença de pessoas estranhas. 
Isolar e sinalizar o local da desforma. 
Segure, ao retirar escoras metálicas, abaixo de sua 
regulagem (peça mais grossa). 
Não deixe peças presas sem escoramento. 
Arrume as peças da desforma. 
Use: 
 Cinto de segurança tipo paraquedista, 
para serviços de periferia. 
 Óculos de segurança. 
 Luvas de raspa de couro. 
 Capacete de segurança. 
 Botina de couro 
 
 
 
 
 
DESFORMA DE PERIFERIA 
 
Amarre as peças antes de retirá-las. 
Use: 
 Cinto de segurança tipo paraquedista. 
 Óculos de segurança. 
 Luvas de raspa de couro. 
 Capacete de segurança. 
 Botina de couro. 
35 - TRABALHOS DE QUEBRA DE 
CONCRETO 
 
Serviços de apicoamento e corte de concreto deve 
Usar: 
 Óculos de segurança. 
 Luvas de raspa de couro. 
 Capacete de segurança. 
 Botina de couro. 
 Protetor auricular. 
 
25 
 
36 - TRANSPORTE DE ARMAÇÃO E 
FORMAS 
 
No elevador: 
 Amarre a armação ao transportá-la. 
Na grua: 
 Amarre em dois pontos a armação ao transportá-
la. 
 
37 - TRABALHOS EM CONCRETO E 
ARGAMASSA 
 
Use: 
 Cinto de segurança tipo paraquedista 
próximo a periferia. 
 Óculos de segurança. 
 Respirador para pó e poeira. 
 Luvas de raspa de couro. 
 Capacete de segurança. 
 Botina de couro ou bota de borracha, 
dependendo do serviço. 
38 - CONCRETAGEM ATRAVÉS DE GRUA 
 
Movimente a grua no sentido da beirada para o meio da 
laje. 
Mantenha a carga a uma distância mínima de 3,00 m de 
qualquer obstáculo. 
É importante ter sempre 2 sinaleiros com colete refletivo 
e rádio de comunicação com o Operador da Grua, sendo no piso 
inferior e o outro no piso superior. 
 
39 - CONCRETAGEM 
 
Não acumule quantidade excessiva de material, num 
único ponto, ao lançar concreto. 
Concrete sempre no sentido da beirada para dentro da 
laje. 
Use óculos de segurança, avental de trevira, luvas de 
PVC, botas de borracha, calça, camisa. 
Use cinto de segurança tipo paraquedista nos trabalhos de 
periferia. 
Carregue o vibrador pela alça ao removê-lo. 
Use pranchas sobre as ferragens durante a concretagem. 
 
26 
 
40 - REVESTIMENTO INTERNO 
 
Em serviços de revestimento de teto: 
 Utilize andaime; 
 Use óculos de segurança; 
 Use luvas de látex; 
 Use cinto de segurança tipo paraquedista 
nos trabalhos próximos à periferia; 
 Use botina de couro; 
 Use capacete de segurança; 
 Use calça e camisa. 
Use os seguintes equipamentos de proteção ao cortar 
ladrilhos 
 Use óculos de segurança; 
 Use luvas de látex; 
 Use capacete de segurança; 
 Use calça e camisa. 
 
 
 
41 - LEVANTAMENTO DE ALVENARIA 
 
Recoloque as proteções coletivas, logo após o término da 
marcação da alvenaria. 
Faça o travamento provisório, ao término da alvenaria. 
Use andaime. 
Use os seguintes EPI: 
 Luvas de Látex; 
 Cinto de segurança tipo paraquedista nos 
trabalhos de periferia; 
 Capacete de segurança; 
 Óculos de segurança; 
 Calça e camisa. 
 
42 - EMASSAMENTO E LIXAMENTO 
 
Mantenha o local ventilado. 
Use defletor para evitar luminosidade excessiva sobre os 
olhos. 
 Use andaime. 
Use os seguintes EPI: 
27 
 
 Óculos de segurança; 
 Protetor respiratório; 
 Capacete de segurança; 
 Luvas de látex; 
 Calça e camisa; 
 Botina de couro. 
 
43 - BANCADA DE SERRA CIRCULAR 
 
O operador deve ser carpinteiro, qualificado e indicado 
pelo mestre de obra. 
Não retire a coifa de proteção. 
Retire a serragem duas vezes ao dia. 
Mantenha limpo o piso ao redor da bancada. 
Utilize um ajudante ao trabalhar com madeiras 
compridas. 
Utilize um empurrador de madeira ao final do corte para 
madeiras menores. 
Use os seguintes EPI, operador e ajudante: 
 Capacete de segurança; 
 Protetor facial; 
 Protetor auricular tipo concha; 
 Avental de raspa; 
 Máscara contra pó; 
 Calça e camisa. 
 
44 - FURADEIRA 
 
Não use brocas defeituosas. 
Interrompa temporariamente o trabalho, quando a broca estiver 
muito quente. 
Não use degraus da escada para trabalhar e sim andaime. 
Verifique o estado de conservação da furadeira antes de iniciar 
os serviços. 
Use furadeira com cabo sem emendas e ligada na tomada 
através de pino (plugue). 
Use os seguintes EPI: 
 Capacete de segurança; 
 Cinto de segurança tipo paraquedista 
próximos a periferia ou locais de risco de 
queda acima de 2 m; 
 Protetor auricular; 
 Óculos de segurança; 
28 
 
 Botina de couro; 
 Calça e camisa. 
 
45 - PISTOLA FINCA PINOS 
 
Transporte a pistola Finca Pinos descarregada. 
Teste a pistola antes de usá-la, acionando o gatilho sem o 
cartucho e sem o pino. 
Não use a pistola com bocal defeituoso. 
Espere 15 segundos e em seguida retire o cartucho e 
coloque-o dentro d’água, em caso de falha da detonação. 
Apoie totalmente o bocal na superfície de trabalho. 
Use os seguintes EPI: 
 Capacete de segurança; 
 Protetor auricular tipo concha; 
 Óculos de segurança; 
 Luvas lona brim; 
 Botina de couro; 
 Calça e camisa. 
Fique embaixo ou atrás da pistola e NÃO ao lado, no 
momento do disparo. 
Amarre a escada portátil de uso individual na parte 
superior. 
Ao utilizar escada de abrir, peça ao ajudante para segurar 
a escada. 
Isole a área com tela tapume. 
Coloque placas de sinalização de segurança. 
Não permita a presença de qualquer pessoa nas 
proximidades do local do disparo. 
 
46 - INSPEÇÃO DIÁRIA DO VEÍCULO 
 
Antes de iniciar o trabalho verifique: 
 Água do radiador; 
 Óleo do cárter do motor; 
 Óleo do sistema hidráulico; 
 Água da bateria; 
 Nível de combustível no tanque; 
 Óleo e as condições dos freios. 
 Estado e a calibragem dos pneus; 
 Condições dos pinos de lubrificação; 
 Sistema hidráulico após ligar o motor. 
29 
 
Comunique a seu encarregado qualquer irregularidade 
encontrada no veículo. 
 
47 - OPERAÇÃO DO VEÍCULO 
 
Obedeça a limite de peso e altura de carga. 
Obedeça as normas de sinalização da empresa quando 
estiver operando no canteiro de obras. 
Obedeça as normas de trânsito em serviços externos. 
Mantenha consigo sua carteira de motorista. 
Paralise os serviços quando verificar qualquer 
irregularidade. 
Não dê “carona”. 
Não fume durante seu trabalho. 
Não abandone o veículo com chave na ignição. 
Limpe seu veículo e entregue a chave no escritório ao 
final do expediente. 
Estacione de preferência em local nivelado. 
 
 
48 - QUADRO DE TOMADAS NOS 
ANDARES 
 
Instale no mínimo, duas tomadas: 
 Monofásicas de 110v; 
 Bifásicas de 220v; 
 Trifásicas de 220v; Ligue as tomadas a uma 
chave blindada ou a um disjuntor. 
Faça somente ligações com pino (plugue). 
Não permita mais de um equipamento na mesma tomada. 
As ligações só devem ser executadas pelo eletricista. 
 
49 - QUADRO DE TOMADAS EM 
CONCRETAGEM 
 
 Instale, no mínimo, duas tomadas trifásicas de220 v. 
 
Faça somente ligação com pino (plugue). 
As ligações só devem ser executadas pelo eletricista. 
 
 
30 
 
50 - ILUMINAÇÃO NOS ANDARES 
 Instale a fiação do corredor, no mínimo, a 2.50 m do piso. 
Prenda a fiação somente em material isolante (exemplo a 
madeira). 
Faça as ligações com pino (plugue) E PROTEÇÃO NAS 
LÂMPADAS. 
Coloque defletor nos serviços de pintura. Instale luminária 
à prova de explosão nos serviços de aplicação de laminados. 
Não improvise instalações elétricas. 
As ligações só devem ser executadas pelo eletricista. 
Faça emendas resistentes e proteja com fia isolante, 
mantendo a bitola do fio. 
Substitua as instalações elétricas em mau estado. 
Recolha as instalações e equipamentos elétricos fora de 
uso. 
Faça o aterramento de todos os equipamentos. 
Não utilize tubulações e ferragens para o aterramento. 
Avise aos trabalhadores antes de desligar um circuito. 
Verifique as instalações das máquinas e equipamentos 
antes do início das atividades. 
 
 
51 - OPERAÇÃO DO GUINCHO 
 
 Não transporte pessoas na prancha de carga. 
Obedeça o limite de carga afixado. 
Não movimente a prancha sem rodapé frontal. 
Amarre peças compridas. 
Não movimente a prancha de carga, se tiver dúvidas 
quanto ao sinal recebido, aguarde novo sinal. 
Para somente nos pavimentos que tenham passarela de 
acesso. 
Coloque a trava de segurança, ao parar a prancha de 
carga nos pavimentos. 
Não permita que pessoas não qualificadas operem a 
gaiola. 
Mantenha uma das mãos no freio de emergência, durante 
a movimentação da gaiola. 
Não permita que os passageiros apoiem os calcanhares 
nas portas da gaiola. 
 
 
 
 
31 
 
52 - CABINE DO GUINCHO 
 
 Coloque uma placa na constando Foto, Nome, Função de 
Operador de Guincho. 
Não saia da cabine, se a prancha de carga não estiver na 
base da torre. 
Feche a cabine ao se ausentar dela. 
Mantenha a cabine e o Guincho limpos. 
Não permita que pessoas não qualificadas permaneçam 
na cabine ou operem o Guincho. 
Antes de iniciar a operação, verifique: 
 Travas do freio de segurança; 
 Freio manual; as bronzinas; 
 Limite superior; 
 Se a torre está livre. 
Mantenha a marcação dos pavimentos no cabo de tração 
bem visível. 
Comunique ao seu encarregado qualquer irregularidade 
no equipamento. 
 
 
 
53 - INSPEÇÃO DE GAIOLAS 
 
Antes de iniciar a operação, verifique: 
 Freio manual; 
 Cabo de aço; 
 Limites superior e inferior; 
 Freio de emergência elétrico; 
 Limite de curso da porta; 
 Se a torre está livre. Mantenha a cabine do 
guincho fechada. 
Comunique ao seu encarregado qualquer irregularidade 
no equipamento. Pare somente nos pavimentos que tenham 
passarela de acesso. 
Obedeça o limite de passageiros. 
Saia da gaiola somente no pavimento térreo e tranque a 
porta. 
 
 
 
 
 
32 
 
54 - INSPEÇÃO DIÁRIA DA GRUA 
 
Antes de iniciar o trabalho verifique: 
 Cabo de aço; 
 Enrolamento do cabo no tambor; 
 Limite de carga; 
 Trava de segurança do gancho; 
 Sinal sonoro; 
 Existência de sinaleiros; 
 Tipos e trajetos das cargas. 
 
55 - OPERAÇÃO DA GRUA 
Transporte peças compridas com, no mínimo, dois cabos 
de aço ou duas correias. 
Acione a campainha durante a movimentação da carga. 
A amarração da carga deve ser feita sempre por 
profissionais qualificados. 
Isole a área do local de descarga. 
Opere com auxílio de pelo menos um sinaleiro quando não 
houver visibilidade do ponto de carga utilize uma extensão da 
botoeira e opere próximo à beirada da laje. Use cinto de 
segurança tipo paraquedista nos trabalhos de periferia. 
56 - REBAIXAMENTO DE TETO E 
REVESTIMENTO DE PAREDE EM ÁREAS 
FECHADAS 
 
O andaime deve ocupar toda a área de cômodo, onde 
estiver sendo rebaixado o teto. 
Use os seguintes EPI: 
 Capacete de segurança; 
 Óculos de segurança; 
 Luvas de látex; 
 Botina de couro; 
 Calça e camisa. 
57- REBAIXAMENTO DE TETO E 
REVESTIMENTO DE PAREDE EM ÁREAS 
ABERTA 
Use andaime ocupando toda a área da varanda. Use 
guarda corpo em toda a beirada da laje. 
Use os seguintes EPI: 
 Capacete de segurança;  Óculos de 
segurança;  Luvas de látex;  Botina de 
couro;  Cinto de segurança tipo 
paraquedista;  Calça e camisa. 
 
33 
 
58 - REVESTIMENTO COM FÓRMICA 
 
Utilize roupas de algodão. 
Mantenha as latas de cola e solventes fechadas. 
Não Fume. Mantenha no local apenas as latas de solvente 
e cola que estiverem sendo utilizadas. 
Use os seguintes EPI: 
 Capacete de segurança; 
 Óculos de segurança; 
 Luvas de neoprene; 
 Botina de couro; 
 Cinto de segurança tipo paraquedista; 
 Calça e camisa. 
Mantenha o local de trabalho com ventilação natural ou 
forçada. 
Coloque, na porta de acesso, placa proibindo a entrada de 
pessoas estranhas ao serviço. 
Evite qualquer atividade que provoque centelhamento ou 
chamas nas proximidades de serviços com cola. 
Mantenha um extintor de pó químico seco ou CO2. 
Utilize iluminação com cabo sem emendas e com plugue e 
luminária a prova de explosão. 
59 - PINTURA COM PISTOLA 
 
Mantenha local ventilado 
Não fume e nem produza centelhas, chamas ou calor 
excessivo. 
Sinalize o local adequadamente. 
Use protetor respiratório e luvas de látex. 
Mantenha a lata de tinta fechada após o uso e longe do 
compressor. 
Mantenha um extintor de CO2 ou pó químico seco no 
local. 
 
60 - PINTURA COM ROLO E PINCEL 
 
Mantenha local ventilado. 
Use os seguintes EPI: 
 Capacete de segurança; 
 Óculos de segurança; 
 Luvas de látex; 
 Protetor respiratório; 
 Botina de couro;  Calça e camisa. 
34 
 
61 - REVESTIMENTO COM MÁRMORE 
 
Use banqueta para apoiar o mármore. 
Use serra de cortar mármore com o cabo sem emendas e 
ligado na tomada através de pino (Plugue). 
Mantenha a proteção do disco da serra. 
Use água para evitar poeira. 
Use óculos de segurança. Use protetor respiratório. 
 
62 - COLOCAÇÃO DE ESQUADRIAS DE 
MADEIRA/METAL 
 
Amarre o contramarco antes de chumbá-lo. 
Faça imediatamente o travamento provisório. 
Amarre a folha da janela, antes de colocá-la, quando ela 
abrir para fora. 
Use andaimes e cinto de segurança. 
 
 
 
63 - REVESTIMENTO EXTERNO 
 
Verifique, antes de iniciar o trabalho: 
 Fixação dos cabos de aço do andaime; 
 Corda para fixação do cinto de segurança; 
 Travas de segurança; 
 Estado de conservação do guarda-corpo e 
do piso do andaime. 
Mantenha o andaime suspenso, nivelado e amarrado na 
estrutura do prédio, de forma a ficar rente à fachada. 
Mantenha o andaime sem sobrecarga e limpo. 
Trabalhe somente sobre o piso do andaime e Não use 
escadas ou caixotes. 
Em pinturas use luvas de látex. 
Use o cinto de segurança amarrado ao cabo trava quedas. 
Não movimente o andaime sozinho. 
Use óculos de segurança e protetor respiratório na 
limpeza de pastilhas ou lixamento de concreto. 
 
 
 
35 
 
64 - NO VESTIÁRIO 
 
Guarde suas Roupas no armário. 
Conserve o vestiário limpo. 
Não feche a ventilação do local. 
Não guarde calçado ou roupa molhada no armário. 
Não use a fiação elétrica para pendurar roupas. 
Não tome bebidas alcoólicas e não use drogas; elas são 
prejudiciais à saúde. 
Realize suas refeições apenas no refeitório. 
 
65 - HIGIENE PESSOAL 
 
Higiene pessoal conserva a saúde e proporciona bem-estar. 
Escove os dentes pela manhã, à noite e após as refeições. 
Tome banho após o trabalho. 
Mantenha os cabelos limpos e penteados. Mantenha as unhas 
aparadas e limpas. 
Evite o contato das mãos com a boca, olhos nariz e ouvidos. 
Beba somente água potável, em copo individual ou no 
bebedouro. Conserve sua roupa de trabalho limpa. Lave-a 
quando necessário. 
66 - NAS INSTALAÇÕES SANITÁRIAS 
 
Lave as mãos antes e após usar o banheiro. 
Use papel higiênico e coloque o papelusado no respectivo 
depósito. 
Dê a descarga após usar a bacia sanitária. 
 
67 - CONDUTA PESSOAL 
 
Não traga qualquer tipo de arma para a obra. 
Não faça algazarra, ela pode causar acidente. 
Seja educado respeite os seus colegas. 
Evite brincadeiras no horário de trabalho. 
Não desvie a atenção de quem está trabalhando. 
Mantenha e incentive clima de paz e harmonia. 
 
 
 
 
36 
 
68 - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 
INDIVIDUAL 
 
O canteiro de obras apresenta risco de acidente para a cabeça e 
para os pés, permanentemente. 
Use sempre capacete e botas. 
Solicite a substituição do E.P.I., quando não estiver em condição 
de uso. 
Guarde e conserve seu E.P.I. 
Mantenha limpos seu calçado de segurança, suas luvas e 
máscara. 
Limpe diariamente o seu capacete principalmente a carneira. 
Lave as botas de borracha ao término do trabalho. 
 
69 - MANUTENÇÃO DE E.P.C. 
 
Os equipamentos de proteção coletiva preservam sua vida. 
Não retire a madeira da proteção para usá-la em suas tarefas. 
Recoloque as proteções ao final dos serviços. 
Informe a existência de qualquer local desprotegido. 
Participe e colabore com a CIPA. 
70 - FERRAMENTAS MANUAIS 
 
 
Confira o estado de conservação das ferramentas manuais ao 
recebê-las no almoxarifado. 
Verifique com atenção a fixação dos cabos das ferramentas. 
Utilize somente ponteiros e talhadeiras somente quando 
estiverem amolados. 
Limpe as ferramentas antes de devolvê-las ao almoxarifado. 
Essas são as suas ferramentas de trabalho. 
“CONSERVE-AS EM BOM ESTADO” 
 
71 - MANUSEIO E TRANSPORTE DE 
MATERIAIS 
 
Levante corretamente os materiais depositados no piso. 
Levante cargas acima de 40 Kg com a ajuda de um colega. 
Transporte individualmente cargas até 40 Kg. 
Use somente as mãos e os ombros para carregar cargas 
individualmente. 
Use luvas de raspa de couro. 
37 
 
Transporte corretamente chapas largas ou excessivamente 
largas. 
Respeite o peso máximo de 40 Kg por pessoa. 
Empilhe qualquer material aprumado. 
Use luvas de raspa de couro e fique próximo ao seu colega ao 
jogar tijolos ou blocos. 
 
72 - ARMAZENAGEM DE MATERIAIS 
 
Estoque a ferragem onde não haja fiação e circulação. 
Separe por bitola, usando espaçadores. 
Use luvas de raspa 
Empilhe tijolos ou blocos no local de sua aplicação, no máximo, 
com 1,50 m de altura e afastado da beirada da laje pelo menos 
1,50 m. 
Use luvas de raspa de couro. 
 
 
 
 
 
73 - TRABALHOS EM ESCAVAÇÃO 
MANUAL 
 
Use luvas de raspa de couro e botas de borracha. 
Mantenha a escada de acesso à escavação no local. 
Não escave por baixo do talude. Ele pode desmoronar. 
Mantenha distância de seus companheiros para não atingi-los. 
Lance o material escavado afastado das bordas da escavação. 
 
74 - USO DE CARRINHO DE MÃO 
 
Ao descer rampas com inclinação acentuada, coloque o carrinho 
de mão à frente e ao subir, coloque-o atrás. 
Coloque carga bem à frente da caçamba, equilibrada, e sem 
ultrapassar 100 Kg. 
Segure os cabos do carrinho de mão próximo às suas 
extremidades. 
Use proteção lateral para as mãos, quando transitar por 
caminhos estreitos. 
 
 
 
38 
 
75 - USO DE GIRICA 
 
Empurre a girica, não a puxe. 
Utilize a ajuda de um colega no caso de rampas com grande 
inclinação. 
Verifique a calibragem dos pneus, diariamente. 
Distribua uniformemente a carga a ser transportada. 
 
76 - TRANSPORTE DE ARMAÇÃO E 
FORMAS - HORIZONTAL 
 
Levante a armação respeitando o limite de 40 kg por pessoa. 
Transporte a armação com mais de 4.00m de comprimento com 
ajuda de colegas. 
Use ombreiras de raspa de couro e luvas de raspa. 
No transporte de forma, os trabalhadores devem ter, mais ou 
menos, a mesma altura. 
Respeite o limite de peso de 40 Kg por pessoa no levantamento 
de formas para transporte. 
Use ombreiras e luvas de raspa de couro. 
Transporte formas com mais de 4.00 m de comprimento com o 
auxílio, de pelo menos, dois colegas. 
77 - TRANSPORTE DE ARMAÇÃO E 
FORMAS - VERTICAL 
 
Use cinto de segurança na passagem de formas e armações de 
uma laje para a outra. 
Use luvas de raspa de couro. 
 
78 - QUASE ACIDENTES SÃO SINAIS DE 
ALERTA 
 
Muitos acidentes quase acontecem... 
São aqueles que não provocam ferimentos apenas porque 
ninguém se encontra numa posição de se machucar. 
Provavelmente, se nós tivéssemos conhecimento dos 
fatos, descobriríamos que existem muito mais acidentes que não 
causam ferimentos do que aqueles que causam. 
Você deixa alguma coisa pesada cair de suas mãos e não 
acerta o próprio pé. Isto é um acidente, mas sem grandes 
consequências ou mesmo um pequeno ferimento. 
Você sabe o que geralmente faz com que um quase 
acidente não seja um acidente com ferimentos? 
Geralmente é uma fração de segundo ou uma fração de 
espaço. Pense bem. 
39 
 
Menos de um segundo ou um centímetro separa você ou 
uma pessoa de ser atropelado por um carro. 
Esta diferença é apenas uma questão de sorte? Nem 
sempre. 
Suponha que você esteja voltando para a casa à noite de 
carro e por pouco não tenha atropelado uma criança correndo 
atrás de uma bola na rua. 
Foi apenas sorte você ter conseguido frear no último 
segundo a poucos centímetros da criança? Não. 
Um outro motorista talvez tivesse atropelado a criança. 
Neste exemplo os seus reflexos podem ter sido mais rápido, ou 
talvez você estivesse mais alerta ou mais cuidadoso. 
Seu carro pode ter freios melhores, melhores faróis ou 
melhores pneus. De qualquer maneira, não se trata de sorte, 
apenas o que faz com que um quase acidente não se torne um 
acidente real. 
Quando acontece algo como no caso da criança quase 
atropelada, certamente, você reduzirá a velocidade sempre que 
passar novamente pelo mesmo local, você sabe que existem 
crianças brincando nos passeios e que, de repente, elas podem 
correr para a rua. 
No trabalho um quase acidente deve servir como aviso da 
mesma maneira. 
A condição que quase causa um acidente pode facilmente 
provocar um acidente real da próxima vez em que você não 
estiver tão alerta ou quando seus reflexos não estiverem 
atuando tão bem. 
Tome por exemplo, uma mancha de óleo no chão. 
Uma pessoa passa, vê, dá a volta e nada acontece. 
A próxima pessoa a passar pelo local não percebe o óleo 
derramado, escorrega e quase cai. 
Sai desconcertado e resmungando. 
A terceira pessoa, infelizmente, ao passar, escorrega, 
perde o equilíbrio e cai, batendo com a cabeça em qualquer 
lugar ou esfolando alguma parte do corpo. 
Tome um outro exemplo. Um material mal empilhado se 
desfaz no momento que alguém passa por perto. 
Pelo fato de não ter atingido esta pessoa, ela apenas se 
desfaz do susto e diz. “Puxa, essa passou por perto!” 
Mas se a pilha cai em cima de alguém que não conseguiu 
ser mais rápido o bastante para sair do caminho e se machuca, 
faz-se um barulho enorme e investiga-se o acidente. 
A conclusão é mais do que óbvia. 
NÓS DEVEMOS ESTAR EM ALERTA PARA O QUASE 
ACIDENTE. 
Assim evitamos ser pegos por acidentes reais. 
Lembre-se que os quase acidentes são sinais claros de 
que algo está errado. 
Exemplo: Nosso empilhamento de material pode estar 
mal feito; a arrumação do nosso local de trabalho pode não 
estar boa. 
40 
 
Vamos verificar nosso local de trabalho, a arrumação das 
ferramentas e ficar de olhos bem abertos para as pequenas 
coisas que podem estar erradas. 
Relate e corrija estas situações. 
Vamos tratar os quase acidentes como se fossem um 
acidente grave, descobrindo suas causas fundamentais 
enquanto temos chance, pois só assim conseguiremos fazer de 
nosso setor de trabalho um ambiente mais sadio. 
 
79 - ARRUMAÇÃO, LIMPEZA E 
ORDENAÇÃO SÃO BONS HÁBITOS 
 
Todos os empregados tem suas tarefas para fazer. 
Os 5 S - senso de utilização, ordenação, limpeza, asseio e 
disciplina - fazem parte de nossas obrigações.Mas o que é isto afinal? “ 
Arrumação, limpeza, ordenação, asseio e disciplina” 
significa manter as coisas arrumadas e ordenadas, o chão limpo, 
sem papel, óleo derramado, graxas nas paredes e assim por 
diante. 
É aquele empilhamento de material corretamente, 
máquinas de pequeno porte guardadas nos seus devidos 
lugares, chaves e ferramentas acomodadas nos lugares certos e 
limpos. 
A boa arrumação significa ter livre acesso quando numa 
emergência de primeiros socorros e a equipamentos de combate 
a incêndio. 
Significa muitas coisas, mas a definição mais curta é: 
“UM LUGAR APROPRIADO PARA CADA COISA E CADA 
COISA NO SEU DEVIDO LUGAR”. 
Todos os empregados podem ajudar no esforço de 
arrumação, fazendo o seguinte: 
- Manter pisos, corredores e áreas de trabalho 
razoavelmente livre de itens desnecessários, delimitando os 
locais com faixas, inclusive corredores; 
- Confinar resíduos em locais apropriados; 
- Guardar todos os equipamentos de proteção individual 
em locais adequados. 
Nada indica mais uma área desorganizada, desarrumada 
e suja do que os copos de papel, restos de lanches espalhados 
pelo chão, sobre a mesa, em bancadas de trabalho, em 
passarelas e assim por diante. 
O bom resultado da arrumação, ordenação, limpeza, 
asseio e disciplina, não é obtida por mutirões de limpeza. 
Ela é o resultado de um esforço diário. 
Se cada empregado arrumasse pelo menos uma coisa 
todos os dias, os resultados seriam surpreendentes. 
A hora de fazer a limpeza é toda hora. 
 
41 
 
80 - UMA OFICINA LIMPA É UMA 
OFICINA SEGURA 
 
Todos nós já ouvimos alguma vez que uma oficina limpa é 
uma oficina segura. 
Mas como podemos manter nossa oficina limpa e segura? 
É só uma questão de um pouco de atenção com a arrumação, 
com cada um de nós fazendo a sua parte. 
Uma faxina geral é uma boa ideia. 
Toda oficina ou mesmo nossa casa precisa de uma faxina 
geral ocasionalmente. Entretanto, a “arrumação, ordenação, 
limpeza, asseio e disciplina” é mais que isso. 
5 S significa limpeza e ordem: um lugar para cada coisa e 
cada coisa em seu lugar. 
Significa recolher e limpar tudo depois de cada tarefa. Se 
uma tarefa provocar muita desordem, tente manter a mesma a 
nível mínimo, tomando um pouco mais de cuidado. 
Lixo e óleo incendiasse facilmente. Um incêndio é ruim 
para a Empresa e para nós. Sujeira é apenas material fora do 
lugar. 
O óleo que derramou no chão tinha papel a cumprir na 
máquina. 
O chão é apenas mais uma fonte de risco. 
Cubra o óleo derramado com material absorvente ou 
tente coletar quando houver possibilidade de derramamento 
para seu reaproveitamento. 
Com isto você poderá evitar que alguém tenha um tombo. 
Observe onde você deixa ferramentas ou materiais. 
Nunca os coloque num chassi de máquina ou numa peça 
móvel da máquina. 
Nunca empilhe coisas em cima de armários. 
Observe os espaços sob as bancadas e escadas, não 
deixando refugos e entulhos. 
Mantenha portas e corredores livres de obstrução para 
serem acessados em caso de emergência. 
O verdadeiro segredo de uma oficina limpa e segura é 
nunca deixar para depois o trabalho de limpeza e arrumação, 
fazendo-o imediatamente enquanto dá pouco trabalho. 
Vá fazendo a limpeza e a coleta de coisas espalhadas 
quando concluir uma tarefa ou quando seu turno estiver 
terminando. 
 
 
 
 
42 
 
81 - NINGUÉM DESEJA CULPAR 
NINGUÉM 
 
Tentamos fazer um bom trabalho de verificação nas 
inspeções de risco e seguimos as recomendações que saem 
destas inspeções. 
Tentamos fazer um trabalho completo de investigação das 
causas de todos os acidentes. 
Não fazemos isto para colocar alguém na berlinda ou para 
culpar alguém. 
Fazemos isto apenas por um motivo: evitar que novos 
acidentes ocorram. 
Provavelmente alguns de vocês estejam pensando: 
“Nenhuma investigação impediu o acidente que está sendo 
investigado”. 
Se é isto que vocês estão pensando, vocês estão 
completamente certos. 
Porém, boas investigações, criteriosas, não tendenciosas 
podem ajudar em muito na prevenção do próximo acidente. 
Todos os acidentes são provocados - eles não acontecem 
por acaso. 
Se descobrirmos a causa do acidente, podemos fazer 
alguma coisa para eliminá-la e impedir que outro acidente como 
aquele aconteça. 
Mas se apenas dermos de ombros, se apenas dissermos: 
“Foi uma coisa desagradável, que podemos fazer? Estas coisas 
acontecem. Foi um azar”, então podemos estar certos de que 
outros acidentes como aquele acontecerão. 
A maioria dos acidentes apresenta mais de uma causa. 
Por exemplo, um homem perde o equilíbrio e cai de uma 
escada. 
Se na investigação a conclusão teve como causas: “o 
funcionário não teve cuidado” ou “a proteção não estava no 
lugar”, estamos parando a investigação sem termos esgotados 
todas as possibilidades. 
Peguemos o caso novamente. 
O homem que perdeu o equilíbrio e caiu da escada. 
Pergunta-se: a escada estava com defeito? 
E se estava porque ela estava sendo usada? 
O homem sabia que a escada estava em boas condições 
de uso e relatou isto? 
Se não sabia, ele foi instruído corretamente sobre como e 
o que inspecionar numa escada, ou a escada estava em boas 
condições mas foi usada de matreira inadequada? 
Ela foi colocada num corredor onde uma pessoa poderia 
esbarrar? 
Se foi, porque não havia uma pessoa no pé da escada 
para manter as outras pessoas afastadas? 
Ela deveria ter sido presa no topo? 
43 
 
Ela tinha o tamanho correto para o local? 
Ela foi posicionada com o ângulo certo em relação à 
parede, ou foi o próprio trabalhador que fez algo inseguro? 
Ele estava subindo com algum objeto pesado que poderia 
ter sido içado por uma corda? 
Se estava, foi dito a ele para usar uma corda? Ele 
segurava objetos com as mãos soltas? 
Ele tentou virar-se para descer a escada de costas para 
ela? 
Ele tentou segurar algo que foi jogado para ele e perdeu o 
equilíbrio? 
Estas são, acredite ou não, apenas algumas perguntas 
que podem ser feitas sobre um acidente muito simples. 
Se investigarmos a fundo em busca da causa ou causas 
fundamentais, então estamos contribuindo para que possa 
evitar outros acidentes dessa natureza. 
Acima de tudo a Segurança quer saber se foi totalmente 
uma questão de falta de cuidado, ou se existiram outras 
condições que contribuíram para provocar o acidente. 
A investigação de acidente que seja real, sólida, 
consistente, profunda e que atinja todas circunstâncias que 
envolve o acidente é um dos melhores instrumentos que 
precisamos dominar para trabalhar com segurança. 
Todos saem lucrando com a investigação neste 
departamento e lucram com as investigações feitas em outras 
áreas da Empresa. 
A mesma coisa acontece com as inspeções de segurança 
e os acompanhamentos das recomendações de segurança. 
Elas são realizadas para e preparadas para identificar ou 
eliminar as condições de risco. 
Todos os maus hábitos, todas as peças defeituosas dos 
equipamentos, todas as inconformidades deverão ser relatados 
ao Gerente, antes que alguém se acidente. 
Lembre-se: não estamos atrás da cabeça de ninguém. 
Não estamos querendo colocar ninguém na berlinda. 
Apenas queremos impedir que algum de nós se machuque 
por um acidente. 
 
82 - FIQUE ATENTO A VIDRO QUEBRADO 
 
Recentemente uma mulher trabalhando num balcão de 
supermercado teve sua rotina subitamente interrompida, 
quando uma garrafa de soda caiu e estourou perto dela, sendo 
atingida pelos cacos onde sofreu pequenos cortes. 
Um vendedor de uma loja de luminárias demonstrava 
abajur de louça, quando o cliente caiu acidentalmente sobre o 
abajur sofrendo cortes no punho. 
Um trabalhador de manutenção foi atingido no olho por 
um caco de vidro quando uma janela de vidro caiu. 
44 
 
A lista de feridos poderia continuar, passando pelo caso 
de uma pessoa que tromba com uma porta de vidro até aqueda 
de um copo de vidro no banheiro. 
Porém, a história da segurança não termina com 
ferimentos. 
Alguém tem que limpar o vidro quebrado e esta tarefa 
exige o maior cuidado. 
Os ferimentos causados ao recolher os cacos de vidro, ou 
por não recolhê-los, não costumam virar “manchete de jornal”, 
mas fazem seus estragos com freqüência através de cortes, 
ferimentos atingindo pequenas artérias e posteriores infecções. 
Tome cuidado quando lidar com cacos de vidro. Se você 
se cortar busque os primeiros socorros imediatamente. 
Garrafas ou copos quebrados nunca devem ser 
depositados diretamente no lixo. Acondicione os cacos numa 
folha de jornal ou outro papel resistente e se possível rotular 
com o dizer “contém vidro quebrado”. Se estiver trabalhando 
com maquinário, desligue-o antes de começar a remoção do 
mesmo. 
Os trabalhadores que forem regularmente expostos a 
riscos de vidro quebrado, devem usar o equipamento de 
proteção individual apropriado. Este equipamento é constituído 
de óculos de segurança, luvas ou máscaras, dependendo do tipo 
de trabalho. As luvas e protetores de braços, assim como a bota 
de segurança são necessárias. 
Ocasionalmente, nós mesmos quebramos um copo de 
vidro ou objeto de vidro. 
Neste caso os cacos podem ser coletados usando se um 
pedaço de papelão. As partículas menores podem ser recolhidas 
com folhas absorventes umedecidas, que devem ser enroladas e 
marcadas como tendo vidro quebrado. 
Nunca use toalhas ou guardanapos de tecido para coletar 
as partículas de vidro. 
O uso de uma pazinha de lixo, de uma vassoura ou rodo 
de borracha também é um método seguro para lidar com esta 
situação. 
As pessoas que trabalham com vidro devem ser alertadas 
constantemente quanto a quebra, mal empilhamento e caixas 
defeituosas. 
Um ferimento sério pode ocorrer se você cair ou esbarrar 
numa caixa ou prateleira onde o vidro quebrado possa ter sido 
deixado. 
Algum dia você pode lidar ou tentar abrir recipientes de 
vidro que podem quebrar. 
Neste caso proteja suas mãos com toalhas grossas. Se 
houver suspeita de vidro quebrado num local contendo água, 
primeiramente faça a drenagem da água do local para posterior 
remoção do vidro. 
Seria virtualmente impossível cobrir todos os casos em 
que você pode defrontar com o problema do vidro quebrado. 
Lembre-se, porém, de que o vidro quebrado deve ser 
coletado e descartado imediatamente e de uma maneira que 
seja segura para você, sua família e para os outros. 
 
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83 - PREPARAÇÃO DE ÁREAS SEGURAS 
DE TRABALHO 
 
É impossível eliminar todos os riscos à nossa volta. 
O melhor que podemos fazer é eliminar alguns e 
minimizar o máximo possível outros. 
Uma pessoa que tenha que dirigir em estradas asfaltadas 
e escorregadias em dias chuvosos, não pode eliminar os riscos 
devidos à tração deficiente ou a má visibilidade, mas pode 
minimizálos. 
Em primeiro lugar não deve usar pneus lisos, deve 
verificar se os limpadores de para-brisa estão funcionando bem 
e outros acessórios para uma eficaz operação. 
Quando chegar à estrada, a pessoa deverá ser cautelosa, 
procurando uma velocidade compatível com aquelas condições 
de tráfego. 
Ela abaixará as janelas frequentemente para diminuir o 
embaçamento. 
Deverá manter a distância maior de outros veículos. 
No geral, a pessoa deverá intensificar suas táticas de direção 
defensiva, esperando pelo pior, mas sempre procurando dar o 
melhor de si para que não ocorra acidentes. 
O que tudo isto tem a ver com a preparação de áreas 
seguras de trabalho? Tem tudo a ver. 
É exatamente isto que é a preparação de áreas de 
trabalho, ou seja, a eliminação ou minimização dos riscos. 
Na verdade o programa inteiro de prevenção de acidentes 
é apenas isto. 
Eis aqui um outro exemplo comum: 
Uma escada numa residência de dois andares é essencial, 
por razões óbvias. 
Muitas pessoas morrem ou ficam feridas todos os anos 
em acidentes em escadas. 
Naturalmente a escada não pode ser eliminada, mas os 
riscos podem ser minimizados. 
Para tanto providenciamos corrimão na altura 
recomendada, pisos aderentes, inclinação, quantidade de 
degrau recomendado, espaçamento entre degraus e altura dos 
degraus dentro das normas e iluminação apropriada. 
Além disto, devemos treinar as crianças para usar 
escadas com segurança, subir e descer um degrau de cada vez, 
usar o corrimão e não correr. 
Agora esta escada pode ser usada com segurança 
relativa. Suas condições de riscos foram minimizadas e a 
conscientização através do treinamento apropriado às crianças 
deve eliminar os atos inseguros. 
Vejamos como estes princípios se aplicam em nosso 
trabalho. Suponha que temos um projeto que exija de nós 
reparos em instalações subterrâneas num cruzamento de rua 
movimentado. 
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A quebra do asfalto e a abertura de um buraco 
certamente apresentam muitos riscos que não podem ser 
eliminados. 
 
84 - ESTEJA ALERTA AOS RISCOS COM 
BATERIAS 
 
As baterias comuns de automóveis parecem inofensivas. 
Isso pode representar o maior perigo, porque muitas 
pessoas que trabalham com elas ou próxima delas parecem 
desatentas em relação a seus riscos em potencial. 
O resultado é o crescente número de acidentes no 
trabalho relacionados com o mal uso ou abuso das baterias. 
Muitos dos acidentes podem ser evitados se respeitarmos 
os principais riscos da bateria. 
- O elemento eletrolítico nas células das baterias é o ácido 
sulfúrico diluído, que pode queimar a pele e os olhos. 
Mesmo a borra que se forma devido o derrame do ácido é 
prejudicial a pele e os olhos; 
- Quando uma bateria está carregada, o hidrogênio pode 
se acumular no espaço vazio próximo da tampa de cada célula 
e, a meios que o gás possa escapar, uma centelha pode inflamar 
o gás aprisionado e explodir. 
O controle desses riscos é bastante simples. 
Quando você estiver trabalhando próximo a baterias, use 
as ferramentas metálicas com muito cuidado. 
Uma centelha provocada pelo aterramento acidental da 
ferramenta, pode inflamar o hidrogênio da bateria. 
Por este mesmo motivo nunca fume ou acenda fósforos 
próximos a baterias. 
Ao abastecer a bateria com ácido, não encha com excesso 
ou derrame. 
Se houver o derrame, limpe-o imediatamente, tomando 
cuidado para proteger os olhos e a pele. 
O pó formado pelo acúmulo de massa seca, pode 
facilmente penetrar nos seus olhos. 
Portanto proteja-os com óculos de segurança. 
O abuso da bateria pode eventualmente causar 
vazamentos de ácidos e vazamentos de hidrogênio que 
encurtam sua vida e que podem ser perigosos para qualquer um 
que esteja trabalhando próximo. 
O recarregamento da bateria provoca o acúmulo de 
hidrogênio, que é altamente inflamável. 
Assim, faça o recarregamento ao ar livre ou num local 
bem ventilado, com as carregador nos polos e posteriormente 
ligue o carregador na tomada de alimentação. 
 
 
 
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85 - LUBRIFICAÇÃO E REPAROS 
 
Não existe máquina que não precise ser lubrificada de vez 
em quando. 
Muitas máquinas precisam de uma limpeza regularmente 
e todas as máquinas, de vez em quando, precisam de reparos 
ou ajustes. 
Algumas vezes, achamos que podemos lubrificar, limpar 
ou ajustar uma máquina em funcionamento. 
Porém uma máquina ligada pode cortar, esmagar, ferir ou 
matar. 
Por isso é importante desligar a máquina antes de iniciar 
qualquer trabalho. 
Os minutos a mais que você ganharia na produtividade 
com a máquina funcionando, não vale o risco que você assume, 
por se colocar próximo a engrenagens, correias e dentes que 
não estão protegidos. 
Um ferimento que exige atendimento no ambulatório, 
consumirá mais tempo do que aquele ganho por manter a 
máquina em funcionamento. 
Um ferimento que leve um funcionário a um hospital 
custará muito para ele mesmo e para a Empresa muitas vezes 
mais o que você poderia ganhar numa vida inteira

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