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Projeto- Crislane Educação Sexual na escola

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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
ALIANE SANTOS FRÓES XAVIER 
ANIELLA SANTOS FRÓES COSTA 
CRISLANE LEAL DE JESUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO SEXUAL NO AMBIENTE ESCOLAR 
COM FOCO NOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALVADOR 
2021 
 
ALIANE SANTOS FRÓES XAVIER 
ANIELLA SANTOS FRÓES COSTA 
CRISLANE LEAL DE JESUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO SEXUAL NO AMBIENTE ESCOLAR 
COM FOCO NOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
UNIP – Universidade Paulista, como requisito 
avaliativo para obtenção do título de Graduado 
em Licenciatura em Pedagogia. 
 
 Orientador: Prof. Laís Alves 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALVADOR 
2021 
 
ALIANE SANTOS FRÓES XAVIER 
ANIELLA SANTOS FRÓES COSTA 
CRISLANE LEAL DE JESUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO SEXUAL NO AMBIENTE ESCOLAR 
COM FOCO NOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL 
 
 
 
 
Aprovado(a) em: xxx/xx/2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALVADOR 
2021 
 
SUMÁRIO 
 
1. TÍTULO 04 
2. SITUAÇÃO PROBLEMA 04 
3. OBJETIVOS 04 
3.1 OBJETIVO GERAL 04 
3.2 OBJETIVO ESPECIFICO 05 
4 JUSTIFICATIVA 05 
5 REFERENCIAL TEÓRICO 06 
5.1 PANORAMA HISTÓRICO-CULTURAL DA EDUCAÇÃO SEXUAL 06 
5.2 A INSERÇÃO DA EDUCAÇÃO SEXUAL NAS ESCOLA 07 
5.3 A CONTRIBUIÇÃO PEGAGÓGICA E CONTEÚDO ESCOLAR SOBRE 
SEXUALIDADE NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM 08 
6 METODOLOGIA 10 
7 RECURSOS 11 
REFERÊNCIAS 12 
ANEXO A 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 TÍTULO 
Educação Sexual No Ambiente Escolar 
2 SITUAÇÃO PROBLEMA 
De acordo com Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) (2001), existem 
alguns objetivos de aprendizagem em relação aos alunos da educação fundamental, 
desta forma, abordam a necessidade de reconhecer e ter o autocuidado com o corpo, 
optando por um estilo de vida mais saudável, sendo responsáveis por sua saúde e a 
de todos. Deste modo, educando e orientando sobre a sexualidade como algo que de 
fato faz parte da vida de cada indivíduo, está ao mesmo tempo ensinando sobre 
saúde, proteção, prevenção, consciência e consequências dos atos, como doenças, 
gravidez na adolescência. 
Porém o pesquisador da Faculdade de Educação da USP (FEUSP), Osmar 
Garcia, realizou uma pesquisa em uma faculdade no interior de São Paulo, onde 
constatou que não há muitas faculdades, que contem disciplinas obrigatórias sobre 
sexualidade, e daí a necessidade de já no ensino fundamental, tratar dessas 
questões, para que quando os alunos procurassem os professores para tratar sobre 
questões sexuais e de gêneros, eles já estejam familiarizados e possam os ajudar 
efetivamente. As dificuldades que os docentes têm em trabalhar com sexualidade nas 
escolas prejudicam os alunos, alguns deles acham que essas questões devem ser só 
tratada em casa, outros não tem bom senso em saber diferenciar como irá abordar 
certos tipos de assuntos com crianças e com adolescentes (BERNANDO,2015) 
Sendo assim, levanta-se uma situação problema: qual a relevância e o impacto 
positivo, de implantar disciplinas no ensino fundamental, para abordar no ambiente 
escolar, a educação sexual? 
 
3 OBJETIVOS 
3.1 OBJETIVO GERAL 
Demostrar de que maneira educar e orientar os alunos, no período do ensino 
fundamental sobre sexualidade, irá impactar positivamente no desenvolvimento 
social, e de autoconhecimento, contribuindo para que eles se tornem adolescentes e 
adultos mais conscientes e responsáveis. 
3.2 OBJETIVO ESPECIFICO 
a) Conceituar o que é educação sexual, e seus aspectos históricos 
b) Compreender de que forma a educação sexual abordada no ambiente escolar pode 
vir a contribuir o desenvolvimento dos alunos 
c) Identificar como as escolas e os professores, podem trabalhar por meio dos 
conteúdos curriculares, a educação sexual no contexto escolar. 
 
4 JUSTIFICATIVA 
A sexualidade pode ser entendida como uma construção social, histórica e 
cultural; o gênero, por sua vez refere-se à construção social do sexo anatômico. Se 
faz necessário distinguir a dimensão biológica da social. De acordo com Campos 
(2015) ”Se ser macho ou fêmea é determinado pela anatomia, a maneira de ser 
homem e de ser mulher é resultado da cultura, da realidade social”. Trata-se de um 
tema considerado tabu, em especial no que diz respeito ao universo infantil, uma vez 
que as pessoas estigmatizam o tema e desconhecem a importância da educação de 
gênero e sexualidade nas escolas. 
Desta forma, surge a necessidade de se incluir tal discussão na escola. De 
acordo com Maia et al., (2012) a escola é um espaço privilegiado para o tratamento 
pedagógico desse desafio educacional contemporâneo, isto porque se trata de um 
espaço de formação humana e de humanização, onde há transmissão e apropriação 
de conhecimentos variados, de ordem científica, filosófica, artísticos etc. Tais 
conhecimentos permitem uma compreensão acerca do mundo, e oportuniza a 
transformação da realidade. 
De acordo com Maia et al., (2012), ao abordar a sexualidade, gênero e 
diversidade sexual nas escolas se contribuirá para um processo de humanização, que 
permitirá que o assunto seja entendido, ocasionando na desestigmatização do tema 
e acabando com ideias erroneamente construídas na sociedade. Desta forma justifica-
se discutir sobre o tema, para que se possa discutir sobre o papel da escola na 
formação dos alunos do ensino fundamental, em relação a orientação sexual, afim de 
formar seres humanos conscientes das relações sociais. 
 
 
5 REFERENCIAL TEÓRICO 
5.1 PANORAMA HISTÓRICO-CULTURAL DA EDUCAÇÃO SEXUAL 
Historicamente, a Educação Sexual sempre esteve atrelada às discussões 
médicas que abordavam principalmente aspectos relativos à reprodução e à 
prevenção de doenças. Dessa maneira as discussões de sexualidade, no espaço 
escolar, têm ficado, tradicionalmente, restritas às disciplinas de Ciências e Biologia, 
como se as questões da sexualidade estivessem restritas apenas a aspectos 
anatômicos e fisiológicos. Sabemos que não funciona dessa maneira. Assim, 
aspectos relativos à cultura e ao próprio ordenamento da sociedade são deixados de 
lado (BUENO, RIBEIRO,2018). 
A este respeito, Vianna (2012), a discussão acerca da abrangência da 
sexualidade no currículo escolar não é recente, entretanto, nos últimos tempos é que 
o tema ganhou maior enfoque, segundo o autor “a proposição desta temática 
enquanto norteadora de políticas públicas federais na área da educação, muito menos 
ao se relacionar o tema da sexualidade ao reconhecimento da diversidade sexual 
ainda não ganhou o destaque necessário” (VIANNA, 2012). 
De acordo com Figueiró, (1998), a primeira tentativa de incorporar a educação 
sexual no ambiente escolar ocorreu em 1930, no Colégio Batista, no Rio de Janeiro. 
O experimento durou alguns anos, até que os professores responsáveis pelo projeto 
foram demitidos e processados, em 1934. De acordo com Rosemberg (1985, p. 12), 
“[...] A Igreja Católica foi um dos freios mais poderosos até a década de 1960, que 
impediu que a educação sexual formal adentrasse no sistema Escola brasileira. 
A sexualidade passa por outros caminhos que extrapolam o biológico. 
(FOUCAULT M., 2014), ao estudar sobre a história da sexualidade, compreende-se a 
importância dos discursos sobre a sexualidade, que não apenas falam sobre sexo e 
das práticas sexuais, mas instituem o que deve ser considerado normal e o que é 
desvio, anormalidade ou perversão. A Psicanálise, a Medicina e a Pedagogia, entre 
outros saberes, indicaram os comportamentos corretos a partir de uma “ciência 
sexual” que classificou os comportamentos sexuais.O ponto principal que está por 
trás dessa classificação é a capacidade reprodutiva. 
Existe o reconhecimento da importância da Educação Sexual de uma 
perspectiva educacional mais ampla. Entretanto, isso não ocorre na prática. Em 
relação à formação acadêmica, é recorrente, entre docentes e estudantes de 
licenciatura, a noção de que a formação acadêmica. O fundamental para a abordagem 
educacional é que esta seja trabalhada e discutida sob o enfoque da integralidade 
que, de acordo com Machado et al. (2007), trata-se de abordar os indivíduos, grupos 
e coletividade tendo o usuário como sujeito histórico, social e político, articulado ao 
seu contexto familiar, ao meio ambiente e à sociedade na qual se insere. 
Conforme apontou César (2009), nos últimos 20 anos, devido ao surgimento 
da epidemia de AIDS / HIV e ao aumento da gravidez na adolescência, o 
comportamento sexual tem se constituído como uma forma de temas recorrentes nas 
instituições escolares estão constantemente ligados à prevenção. Entretanto, os 
processos políticos, ocasionadas pela ditadura militar na metade da década de 1960, 
foi interrompido proibindo professores de sociologia e biologia de discutir questões 
sexuais e contraceptivas e, em última análise, proibiu explicitamente qualquer 
discussão de ensino sobre esse assunto nas escolas. Por causa dessa proibição, a 
educação sexual se tornou um dos sinais de resistência e resistência à ditadura. O 
movimento feminista brasileiro afirmava debater gênero, feminismo e educação sexual 
nas escolas, com o objetivo de propor propostas para libertar "o corpo, a mulher e o 
sujeito" e fazer da escola um lugar privilegiado no processo de redemocratização 
(CÉSAR, 2009, p. 41). 
Segundo Vianna (2012), a educação sexual, dentro da escola, pode preparar 
cidadãos a exercer a liberdade do exercício “responsável” da sexualidade. Além de 
informar e proporcionar prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, gravidez 
indesejada, e conscientização de respeito aos corpos. Entretanto, ainda há uma 
escassez de pesquisas voltadas ao tema, o que torna o processo ainda mais 
complicado. Observa-se uma necessidade de observar a questão com a devida 
atenção, de forma a implementar esta disciplina no currículo escolar. A este respeito, 
o tópico a seguir traz reflexões que corroboram tal argumento. 
 
5.2 A INSERÇÃO DA EDUCAÇÃO SEXUAL NAS ESCOLAS 
 
Por muito tempo, o cotidiano escolar foi visto como um espaço trivial na escola, 
e a sala de aula como o principal espaço das funções educativas por meio do cotidiano 
dos alunos, exercícios, regras de conduta, atribuições e tarefas são focados em estar 
perto do conteúdo entregue pelas palestras, livros e quadros negros do professor. 
No entanto, recentemente, os fatos da vida escolar diária, conversas e 
experiências em espaços de sala de aula, corredores, banheiros, playgrounds e 
refeitórios começaram a ser considerados espaço de formação, como espaço possível 
de composição temática (CAMARGO, 2007). Também destacou que a construção da 
identidade será um ponto básico da maturidade sexual juvenil e deve ser considerada 
no tratamento de gênero e comportamento sexual. Sendo Hall, (2000) é importante 
lembrar que a identidade é construída de forma relacional. O estabelecimento da 
identidade depende de coisas fora dela, de coisas que são consideradas diferentes. 
Essa diferença é contextual. Dependendo de onde e quando ocorre, algumas 
diferenças são mais importantes do que outras. 
Portanto, a construção da identidade é simbólica e social, as marcas simbólicas 
são os meios pelos quais entendemos as práticas e relações sociais e definimos 
grupos de pertença Isto a diferenciação social excluída ou incluída em uma 
determinada classificação será vivenciada nas relações sociais, portanto a 
conceituação da identidade leva em consideração essa “lista” de categorizar e refletir 
a organização e divisão social do trabalho (HALL, 2000). 
Nesse sentido, Larrosa (2002) acredita que a forma como a educação formal é 
realizada se apresenta a partir do conhecimento que vem sendo classificado, 
formatado e estabilizado, e quase não há possibilidade de problematização, o que 
muitas vezes acaba dificultando a conexão entre educação e a experiência e o 
conhecimento do aluno levaram ao problema de não excluir a participação no tema, 
dificultando a vivência. É neste ponto, conforme destaca Camargo (2007), que a 
atuação do/a professor/a vai fazer a diferença, pois ele/ela é aquele/a capaz de unir 
as experiências cotidianas, da vida comum, ao seu conhecimento e aos conteúdos à 
serem ministrados. 
 
5.3 A CONTRIBUIÇÃO PEGAGÓGICA E CONTEÚDO ESCOLAR SOBRE 
SEXUALIDADE NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM 
 
Segundo a PCNs (2001), a sexualidade é abordada primeiro pela família, esse 
é o primeiro contato que a criança tem com o tema de forma mais abrangente ou não, 
assim a criança recebe os valores e os princípios da sua família, e o direcionamento 
de como a família espera que ela irá agir. Ao contrário a essa metodologia, as 
instituições escolares, devem relatar vários pontos de vistas, valor, crença, que existe 
sociedade, para que desta forma cada aluno possa se encontrar e se sentir 
representado dentro do que se identifica. Desta forma, intuito da escola é de 
proporcionar Orientação Sexual, o que não substituirá, nem competirá com as funções 
da família, mas a complementará, construindo processos que precisam de 
planejamento, organização e intervenção dos profissionais da educação. 
A noção de sexualidade pode ser associada a uma multiplicidade de aspectos. 
Conforme Louro (2001), a vivência da sexualidade, assim como a forma de nos 
constituirmos como sujeitos, está ligada a inúmeros fatores: afeto, desejo, geração, 
raça, nacionalidade, religião, classe, etnia, dentre outras. A visão da sexualidade 
apenas como algo que homens e mulheres possuem “naturalmente”, algo intrínseco 
ao ser humano, que desconsidera o seu caráter construído e sua dimensão social e 
política é respaldada na visão de que todos vivem seus corpos de forma igualmente 
universal. 
Neste sentido, de acordo com Foucault (1984), a sexualidade seria uma 
invenção social ao se constituir historicamente a partir dos discursos que normalizam, 
regulam e constituem saberes e verdades sobre o que é o sexo, o feminino, o 
masculino e toda a imensa rede que os envolvem. O autor destaca ainda que a 
sexualidade teria uma função estratégica em relação à ampla rede ao qual está 
atrelada. 
Assim, o currículo surge para gerenciar o que os/as professores/as deveriam 
abordar em sala de aula, sendo a prescrição curricular um forte aliado do 
estabelecimento do que pode ou não ser desenvolvido e de que forma. Goodson 
(2007) ressalta ainda o quanto os grupos de disciplinas escolares tendem a enfatizar 
o conhecimento teórico, distanciando-se da vida cotidiana dos/as estudantes. 
Desta forma, o currículo prescritivo, assim como o interesse dos grupos 
dominantes, parece estar relacionado em uma parceria ao longo da história, 
estruturando o currículo de forma a subverter qualquer tentativa de inovações ou 
reformas. Acrescenta: “as prescrições fornecem “regras de jogo” bem claras para a 
escolarização e os financiamentos e recursos estão atrelados a essas regras” 
(GOODSON, 2007, p. 247). 
Os educadores devem admitir, no que diz respeito às crianças e aos jovens, a 
busca do prazer e a óbvia curiosidade sobre o sexo, uma vez que a sexualidade faz 
parte do processo de desenvolvimento de cada um. Os professores transmitem 
informações e valores sobre a sexualidade de forma diária dentro da sua atividade 
profissional, tirando as dúvidas e os questionamentos que os alunos venham a ter, 
por mais simplório que sejam. Visto isto é fundamental que os professores recebam 
treinamento especial para lidar e ajuda as crianças e jovens em relação a sexualidade 
e gênero, estabelecendo uma posturaprofissional e séria ao lidar com esta questão. 
PCNs (2001) 
Ainda de acordo com a PCNs (2001), para que haja um Orientação Sexual no 
ambiente escolar, é indispensável que haja entre alunos e professores confiança. Para 
que isto ocorra, o professor deve ser capaz de falar a qualquer momento, sobre 
qualquer assunto, sem nenhum julgamentos e opiniões pessoais, sempre embasadas 
com referências teóricas, respondendo as dúvidas de maneira, direta, clara e precisa 
com visão cientifica, visando sempre esclarecer de maneira que o aluno se sinta 
confortável, tranquilo, e que entenda o que se foi passado, pois esses 
questionamentos são importantes para o autoconhecimento sobre o corpo, 
prevenções, cuidados com a saúde mental e física, gravidez indesejada na 
adolescência, relacionamentos abusivos, e abuso sexual. 
 
6 METODOLOGIA 
Trata-se de uma revisão integrativa e sistemática da literatura, descritiva, de 
aspecto qualitativo, método que oferece, como resultado, a situação atual acerca do 
conhecimento sobre o tema investigado. Consiste em um método amplo de pesquisa 
baseada em evidências, onde permite a combinação de dados da literatura empírica e 
teórica e a inclusão de estudos experimentais e não experimentais, que estão 
relacionados à sistematização e publicação dos resultados de uma pesquisa 
bibliográfica. Tem como principal objetivo a integração entre a pesquisa científica e a 
prática profissional (MENDES, SILVEIRA, GALVAO, 2008) 
Para tanto, para conferir rigor metodológico, serão percorridas as seguintes 
etapas para a realização deste estudo: identificação de problema, com a definição da 
questão de pesquisa; estabelecimento de critérios para inclusão e/ou exclusão de 
estudos para a busca de literatura científica; definição das informações a serem 
extraídas dos estudos; avaliação dos estudos; interpretação dos resultados e 
apresentação da revisão/síntese do conhecimento (SOUZA, SILVA, CARVALHO, 2010) 
A busca será realizada em quatro bases de dados e em um banco de dados: 
SCIELO, SCHOLAR. Nas seguintes etapas: escolha e delimitação do tema; 
estabelecimento das palavras-chave e critérios de inclusão e exclusão, e análise das 
informações colhidas. Na busca serão utilizados os seguintes descritores, em português 
“Escola”, Ensino Fundamental”, “Educação Sexual” e seus similares em inglês: “School”, 
Elementary School”, “Sex Education” 
Os critérios de inclusão serão: artigos no período de 2011 a 2021, (sendo 
necessário referenciar artigos mais antigos, por serem fundamentais para contar pontos 
importantes sobre o tema), que apresentaram abordagem ao tema, que na qual possui 
relevância acadêmica e social, por proporcionar a discussão e demonstrar a importância 
desta discussão em salas de aula, visto que, a educação sexual é transformadora e 
permite que as crianças se tornem cidadãos conscientes e tolerantes, que compreendam 
e respeitem as diferenças. Os critérios de exclusão serão: artigos pagos, artigos não 
associados ao tema e as duplicações de indexação de artigos foram excluídos. 
 
7 RECURSOS 
Neste referido trabalho, foi elaborado em grupo, de cunho bibliográfico, portanto 
cada integrante ficou responsável por uma parte da pesquisa. Foram utilizados 
computadores, internet e luz, para a realização da pesquisa e escrita deste artigo, sem 
a necessidade de comprar livros e de assinar sites pagos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BUENO, Rita Cássia Pereira; RIBEIRO Paulo Rennes Marçal. História da educação 
sexual no brasil: apontamentos para reflexão. Revista Brasileira de Sexualidade 
Humana, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.35919/rbsh.v29i1.41. Acesso em: 
25 nov 2021. 
 
CAMARGO, A. M. e MARIGUELA, M.(orgs). GALLO, S. Acontecimento e 
Resistência: educação menor no cotidiano da escola. In: Cotidiano Escolar, 
emergência e invenção. Piracicaba: Jacintha Editores, 2007. p. 21-40. 
 
FOUCAULT, M. (2014). A história da sexualidade. Vol 1. São Paulo: Paz e Terra. 
GOODSON, I. Currículo, narrativa e o futuro social. Revista Brasileira de 
Educação, v.12, n. 35, 241-252, 2007. 
HALL, S. Quem precisa de identidade? In: Silva, T.T.; Hall, S. e Woodward, K. 
Identidade e diferença: A perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000. 
LOURO, Guacira Lopes .WEEKS, J. O corpo e a sexualidade. In:. O corpo 
educado: pedagogias da sexualidade. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010. 
p. 35-82. 
MACHADO N. et al. Características sócio demográfica e reprodutivas dos 
adolescentes. Rev Bras. Cresc. Desen. Humano, 2007. 
MENDES,Karina, SILVEIRA,Renata, GALVÃO Cristina. Manual revisão 
bibliográfica sistemática integrativa: A pesquisa baseada em evidências. GRUPO 
ĂNIMA EDUCAÇÃO, 2014. 
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Orientação Sexual. 2001. 
PINTO, H. A individualidade impedida: adolescência e sexualidade no espaço 
escolar. In: AQUINO, J. G. Sexualidade na escola Alternativas Teorias e Práticas. 
São Paulo: Summus, 1997. 
 
SOUSA, Marcela, SILVA, Michelly, CARVALHO, Rachel. Revisão integrativa: o que 
é e como fazer. Einstein. 2010; 8(1 Pt 1):102-6. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/eins/a/ZQTBkVJZqcWrTT34cXLjtBx/?format=pdf&lang=pt. 
Acesso em: 25 nov 2021 
 
VIANNA, Cláudia. Gênero, sexualidade e políticas públicas de educação: um 
diálogo com a produção acadêmica. 2ed. Campinas: Pro-Posições, 2012. 
 
 
 
ANEXO A

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