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RESUMO A2 PROVA DIREITO DAS FAMÍLIAS ROSEMARY

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PROVA FAMÍLIA 
 ALIMENTOS 
Observar a dignidade da pessoa humana. Qualquer necessidade básica que o ser humano possui 
para viver em sociedade. Tudo o que é indispensável para o desenvolvimento da pessoa, estando 
inclusos, além de alimentação, vestuário e habitação. 
 
São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes nem pode prover, 
pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclama pode fornecê-los, sem 
desfalque do necessário ao seu sustento. 
 
Os parentes, os cônjuges ou companheiros podem pedir uns aos outros alimentos de que 
necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender as 
necessidades de sua educação - pode ser requerida por qualquer espécie de parente, podendo 
vir de uma vontade espontânea do alimentante, ser instituído em contrato ou por testamento, mas 
também pode vir de uma sentença condenatória por responsabilidade Civil. 
 
São recíprocos (existe reciprocidade) - Pai deve alimento pra filho e filho deve pra pai. 
 
O direito à prestação de alimentos é recíproco, tendo a obrigação o parente mais próximo. 
Quando existem vários parentes de mesmo grau, a obrigação de prestar alimentos não será 
solidária entre eles e sim divisível, podendo cada um arcar com parte do valor devido, de acordo 
com sua situação financeira. 
 
Quando não existem ascendentes, caberá aos descendentes a prestação de alimentos, levando-
se em conta que primeiramente são chamados a prestar alimentos os parentes em linha. 
 
Princípio da divisibilidade da obrigação alimentícia: Obrigação de Alimentos é divisível. É 
permitido que, em um mesmo processo, vários alimentantes integrem a lide. 
 
Só é solidária no caso dos idosos (art 12 Estatuto do Idoso). 
 
Hipóteses que não há reciprocidade: Quando há abandono do pai, falta de registro e quando o 
indivíduo é menor, poder familiar, não pode exigir de criança. 
 
*Filhos menores, filhos maiores, pais e irmãos, em razão de casamento ou união estável* 
 
FUNDAMENTO DOS ALIMENTOS: 
 
↳ Fundamentos nas Relações de Parentesco: solidariedade familiar - um parente deve assistir 
o outro. 
 
↳ Fundamentos na Relação de Ex cônjuge e ex companheiro: Mútua assistência. A depender 
da situação, mesmo no divórcio ou no rompimento da união estável a mútua assistência ainda 
pode perdurar. 
Não é necessária a separação do casal para existir o pedido de alimentos, bastando apenas que 
se prove que as necessidades de um dos cônjuges não está sendo suprida pelo outro, que teria 
condições de fazê-lo. 
Princípio da solidariedade, analisando-se as circunstâncias de cada caso, cabendo ao juiz 
determinar o que é indispensável à sobrevivência do alimentando, que, eventualmente, pode ser 
o cônjuge culpado, independente de culpa. 
 
Binômio: Necessidade X Possibilidade. 
Trinômio: Necessidade X Possibilidade X Proporcionalidade (verifica a razoabilidade). 
 
 PARENTESCO 
Podem ser naturais (provenientes do nascimento) ou civis (resultantes do casamento). 
Grau de parentesco em linha reta (ascendentes ou descendentes): contar os números de 
gerações. Por exemplo: seu pai e sua mãe são seus parentes de primeiro grau, assim como seus 
filhos. Já seus avós e seus netos são parentes de segundo grau. 
Grau de parentesco colateral: subir até o primeiro ascendente comum e descer contando as 
gerações até chegarmos no parente. Por exemplo: Se queremos saber o grau de parentesco do 
seu tio (irmão da sua mãe) temos que subir até sua avó (2º grau), pois é o ascendente comum e 
descer até o tio (3º grau), contando as gerações. 
GRAU DE PARENTESCO 
 CONSANGUÍNEOS OU POR ADOÇÃO POR AFINIDADE (CIVIL) 
1º GRAU Pais e filhos Sogros e enteados 
2º GRAU Avós, netos e irmãos Avós e netos do companheiro, 
cunhados 3º GRAU Bisavós, bisnetos, tios e sobrinhos 
4º GRAU Primos 
 
Art. 1.595. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da 
afinidade. § 1o O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos 
irmãos do cônjuge ou companheiro. 
Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade. O 
parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge 
ou companheiro. Ou seja: Não pode casamento e união estável com sogros e sogras. 
 
 CASAMENTO 
O casamento é um ato solene (exige formalidades) em que duas pessoas estabelecem plena 
comunhão de vida, no intuito de constituir família. 
Precisa de 2 testemunhas, 4 se a pessoa não souber ler ou 6 se for nuncupativo. 
 
↳ Nulo ART 1548 II: NÃO PRODUZ EFEITOS 
 
Ação proposta por qualquer pessoa capaz ou pelo Ministério Público. 
 
Quando pelo menos um dos cônjuges tiverem impedidos de casar nos termos da lei (artigo 1.521 
do Código Civil). O vicio é muito grave e a consequência é a inexistência do ato e seus 
efeitos. Quando contraído por infringência de impedimentos. 
 
Casamento nulo é aquele que, embora existente é inválido e ineficaz, pois decorre “da falta de 
qualquer dos requisitos legais da formação do ato ou de expressa disposição da lei. ( pelo 
enfermo mental sem o necessário discernimento para os atos da vida civil, por infringência de 
impedimento). 
 
Não podem casar: (infringência de impedimento) 
I – os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; 
II – os afins em linha reta; 
III – o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; 
IV – os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; 
V – o adotado com o filho do adotante; 
VI – as pessoas casadas; 
VII – o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra seu 
consorte. 
 
Sem validade desde o instante de sua celebração, tendo, portanto, o efeito ex tunc, não podendo 
ser convalidado e não produz os efeitos civis do matrimônio, salvo nos casos de boa-fé dos 
nubentes. 
 
↳ Anulável: PRODUZ EFEITO ATÉ SUA ANULAÇÃO 
 
Ação proposta, apenas pelo cônjuge prejudicado, seus pais ou representantes legais. 
 
Quando o vicio que contamina o ato do casamento não é tão grave, e se não for alegado dentro o 
prazo, o torna válido, mantendo os seus efeitos. 
 
Art. 1.550. É anulável o casamento: 
I - de quem não completou a idade mínima para casar; 
II - do menor em idade núbil, quando não autorizado por seu representante legal; 
III - por vício da vontade, nos termos dos arts. 1.556 (erro essencial quanto à pessoa do outro.) a 
1.558 (mediante coação ; 
IV - do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento; 
V - realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da revogação do 
mandato, e não sobrevindo coabitação entre os cônjuges; 
VI - por incompetência da autoridade celebrante. 
 
 
Quem não atingiu a idade núbil = anulável 
Art. 1.550. É anulável o casamento: I - de quem não completou a idade mínima para casar; 
Art. 1.520. Não será permitido, em qualquer caso, o casamento de quem não atingiu a idade 
núbil, observado o disposto no art. 1.517 deste Código. 
 
↳ Inexistente: 
 
Construção doutrinária destinada a explicar situações nas quais não se justifica a aplicação da 
teoria das nulidades. não chegam a se formar, por faltar-lhes uma condição necessária à 
existência jurídica. 
 
Hipóteses: A celebração perante a autoridade legalmente investida de poderes. quando 
faltar a vontade de um dos nubentes para a celebração desse contrato. Isso pode ocorrer 
quando faltar a declaração de vontade, quando ocorrer a coação absoluta, ou, ainda, 
quando a vontade não for exteriorizada. 
 
A celebração por juiz absolutamente incompetente, em razão da matéria (por exemplo, juiz 
criminal), e a violência física. O casamento inexistente, por ser o nada jurídico, não pode obter a 
declaração de putatividade. 
 
Obs: Namoro não gera efeito jurídico, apenas a União Estável (requisitos: publicidade, 
continuidade, estabilidade e intuito de constituição de família). 
 
↳ Tipos de casamento (putativo, nuncupativo,in extremes, religioso, reflexivista) 
 
- Casamento putativo: “É o casamento nulo, ou anulável, que, contraído de boa-fé por ambos ou 
pelo menos, um dos esposos, tem, em razão dessa boa-fé, efeitos civil reconhecidos por lei” 
 
Contraído de boa fé e produz efeitos mesmo sendo nulo ou anulável até que termine o trânsito 
em julgado. 
Em razão da presença de boa-fé, protege-se a família e os filhos advindos de tais casamentos. 
 
Boa-fé de ambos os cônjuges, de apenas um deles ou mesmo de nenhum deles: os efeitos do 
casamento podem sobreviver, apesar da nulidade: 
- Se de ambos os cônjuges – a favor de ambos são aproveitados os efeitos. 
- Se apenas de um deles – a favor deste aproveitam-se os efeitos. 
- Se nenhum deles estava de boa-fé, os efeitos serão aproveitados para a prole. 
 
Efeitos: são produzidos (a quem endereçados, conforme a boa-fé), até a data da sentença 
anulatória (ex nunc e não ex tunc) 
 
O cônjuge de má-fé perde as vantagens econômicas (meação/comunhão de bens, herança, etc); 
mas partilham-se os bens adquiridos pelo esforço comum, por questão de eqüidade. 
O cônjuge menor que se emancipou com o casamento putativo não terá revogada sua 
emancipação, salvo se casou de má-fé. 
 
Declaração de putatividade: o pedido de putatividade deve ser incluído na pretensão anulatória, 
mas nada impede que as partes o façam no curso da ação, verificado o estágio do processo. 
 
Não pode casamentos ou união estável simultâneas (nem putatividade). 
 
- Casamento nuncupativo ou in extremis: há risco de vida, está pra morrer e não há tempo pro 
trâmite comum, sem presença da autoridade celebrante, com 6 testemunhas. 
Visa facilitar o casamento para harmonizar situações preexistentes, legitimar filhos naturais, 
consolidar uniões duradouras. 
 
Ambos podem estar em iminente risco de vida, mas em plenitude de discernimento. A presença 
de autoridade celebrante pode ser suprimida; os próprios contraentes celebram o casamento 
São necessárias 6 testemunhas (não pode parente em linha reta, nem colateral em segundo 
grau). 
 
Prazo de 10 dias para as testemunhas tomarem suas declarações a termo: a) foram convovadas 
pelo enfermo; b) parecia em perigo de vida, mas em perfeito juízo; c) que declararam que se 
recebiam por marido e mulher. 
 
Juiz ouve MP e diligencia para verificar veracidade dos fatos e idoneidade dos contraentes; 
decisão sujeita a recurso nos dois efeitos – LRP – art. 76, § 4º; transitada em julgado, transcreve 
no livro de registro de casamentos; assento retroage à data da celebração. 
 
Se nubente convalescer, comparece (no prazo de 10 dias), ratifica e dispensa as testemunhas 
Casamento não ratificado (testemunhas ou convalescido) será inexistente. 
 
- Moléstia grave ou in extremis: Doente, mas em plenitude de discernimento – moléstia mental 
tornará inexistente o consentimento. 
O Celebrante vai à casa do doente, hospital ou casa de saúde e é necessário apenas duas 
testemunhas. Ambos podem estar acometidos de moléstia grave. Dispensam-se os atos 
preparatórios da habilitação e proclamas 
 
- Feito por procuração: Um ou ambos os cônjuges impedido de comparecer à celebração, dá 
procuração (com poderes especiais) a outra pessoa para que o represente nas núpcias. 
Razões: por estar distante, ou viajando 
 
Feito por escritura pública; prazo de duração da procuração é até 90 dias; os dois contraentes 
não podem eleger o mesmo procurador; mas ambos os contraentes podem estar representados. 
Na celebração, apresenta-se o instrumento procuratório. 
 
Pode ser revogado a qualquer tempo; não é necessária a ciência do procurador ou do outro 
contraente para que a revogação produza efeitos. Se causar prejuízo, responde por ele. 
 
- Casamento religioso com efeito civil: Constituição Federal/1988 prevê efeitos civis para o 
casamento religioso, “nos termos da lei”. 
Procedimento “nos termos da lei”: Habilitação normal; pedem ao oficial certidão, com prazo de 
validade, para se casarem perante autoridade religiosa. O termo será idêntico ao do casamento 
civil. Prazo de 30 dias para requerer o registro ao oficial do registro civil. O registro produz efeitos 
retroativos à data da celebração do casamento religioso. 
 
 
 REGIME PATRIMONIAL ENTRE CÔNJUGES (REGIME DE BENS) 
Não existe casamento sem regime de bens, passa a vigorar a partir do casamento. Até a lei do 
divórcio, era feito por Comunhão universal de Bens, após, o regime comum é COMUNHÃO 
PARCIAL DE BENS. 
OS NUBENTES PODE DECIDIR O QUE LHES APOUVER. 
 
Feito através de pacto anti-nupcial (ou pré-nupcial). Quando não há pacto, é comunhão parcial de 
bens. 
 
Exceções (OBRIGATÓRIO SEPARAÇÃO DE BENS): maior de 70 anos, todos os que 
dependerem de suprimento judicial e inobservância das causas suspensivas da celebração 
do casamento. 
São elas: (não devem casar, aconselhamento, objetivo: para não confundir patrimônio) 
- O viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do 
casal e der partilha aos herdeiros; 
- A viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses 
depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal; 
- O divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal; 
- O tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, 
com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem 
saldadas as respectivas contas. 
 
Art.1.524. As causas suspensivas da celebração do casamento podem ser arguidas pelos 
parentes em linha reta de um dos nubentes, sejam consanguíneos ou afins, e pelos colaterais em 
segundo grau, sejam também consanguíneos ou afins. 
 
Meação: Presente em regime de bens vem de metade. Partilha no divórcio. Não se confunde 
com a sucessão: Decorre de morte, tira o patrimônio do companheiro vivo e inventaria o 
patrimônio do morto. 
 
SEPARAÇÃO SEM OFICIALIZAR O DIVÓRCIO: A separação de fato extingue a solidariedade 
familiar. 
 
UNIÃO ESTÁVEL POR CONVIVÊNCIA PÚBLICA: O patrimônio adquirido da nova união é 
independente do patrimônio do primeiro casamento.

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