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CÓD: SL-113MA-23
0000000
SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE 
SÃO PAULO 
SEE-SP
Professor de Ensino Fundamental e 
Médio - LÍNGUA ESTRANGEIRA - INGLÊS
a solução para o seu concurso!
Editora
EDITAL DE ABERTURA DE INSCRIÇÕES Nº 01/2023
INTRODUÇÃO
a solução para o seu concurso!
Editora
Como passar em um concurso público?
Todos nós sabemos que é um grande desafio ser aprovado em concurso público, dessa maneira é muito importante o concurseiro 
estar focado e determinado em seus estudos e na sua preparação. É verdade que não existe uma fórmula mágica ou uma regra de como 
estudar para concursos públicos, é importante cada pessoa encontrar a melhor maneira para estar otimizando sua preparação.
Algumas dicas podem sempre ajudar a elevar o nível dos estudos, criando uma motivação para estudar. Pensando nisso, a Solução 
preparou esta introdução com algumas dicas que irão fazer toda a diferença na sua preparação.
Então mãos à obra!
• Esteja focado em seu objetivo: É de extrema importância você estar focado em seu objetivo: a aprovação no concurso. Você vai ter 
que colocar em sua mente que sua prioridade é dedicar-se para a realização de seu sonho;
• Não saia atirando para todos os lados: Procure dar atenção a um concurso de cada vez, a dificuldade é muito maior quando você 
tenta focar em vários certames, pois as matérias das diversas áreas são diferentes. Desta forma, é importante que você defina uma 
área e especializando-se nela. Se for possível realize todos os concursos que saírem que englobe a mesma área;
• Defina um local, dias e horários para estudar: Uma maneira de organizar seus estudos é transformando isso em um hábito, 
determinado um local, os horários e dias específicos para estudar cada disciplina que irá compor o concurso. O local de estudo não 
pode ter uma distração com interrupções constantes, é preciso ter concentração total;
• Organização: Como dissemos anteriormente, é preciso evitar qualquer distração, suas horas de estudos são inegociáveis. É 
praticamente impossível passar em um concurso público se você não for uma pessoa organizada, é importante ter uma planilha 
contendo sua rotina diária de atividades definindo o melhor horário de estudo;
• Método de estudo: Um grande aliado para facilitar seus estudos, são os resumos. Isso irá te ajudar na hora da revisão sobre o assunto 
estudado. É fundamental que você inicie seus estudos antes mesmo de sair o edital, buscando editais de concursos anteriores. Busque 
refazer a provas dos concursos anteriores, isso irá te ajudar na preparação.
• Invista nos materiais: É essencial que você tenha um bom material voltado para concursos públicos, completo e atualizado. Esses 
materiais devem trazer toda a teoria do edital de uma forma didática e esquematizada, contendo exercícios para praticar. Quanto mais 
exercícios você realizar, melhor será sua preparação para realizar a prova do certame;
• Cuide de sua preparação: Não são só os estudos que são importantes na sua preparação, evite perder sono, isso te deixará com uma 
menor energia e um cérebro cansado. É preciso que você tenha uma boa noite de sono. Outro fator importante na sua preparação, é 
tirar ao menos 1 (um) dia na semana para descanso e lazer, renovando as energias e evitando o estresse.
A motivação é a chave do sucesso na vida dos concurseiros. Compreendemos que nem sempre é fácil, e às vezes bate aquele desânimo 
com vários fatores ao nosso redor. Porém tenha garra ao focar na sua aprovação no concurso público dos seus sonhos.
Como dissemos no começo, não existe uma fórmula mágica, um método infalível. O que realmente existe é a sua garra, sua dedicação 
e motivação para realizar o seu grande sonho de ser aprovado no concurso público. Acredite em você e no seu potencial.
A Solução tem ajudado, há mais de 36 anos, quem quer vencer a batalha do concurso público. Vamos juntos!
INTRODUÇÃO
a solução para o seu concurso!
Editora
O concurso SEE-SP é uma oportunidade única para quem deseja ingressar no serviço público como servidor da 
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Por isso, é importante se preparar adequadamente para enfrentar 
essa prova desafiadora. A Editora Solução se orgulha de apresentar uma apostila exclusiva para Conhecimentos 
Específicos - Especialidade, a fim de auxiliar os estudantes a alcançar seus objetivos.
Nosso material foi organizado de forma a introduzir o aluno no que é cobrado pelo edital e nas principais 
bibliografias indicadas para o concurso. Ressaltamos que a apostila é uma ferramenta introdutória e complementar 
aos estudos. Para obter um conhecimento completo, é fundamental que o estudante vá atrás de cada bibliografia e 
documento oficial indicado no edital.
Nossa apostila visa auxiliar na compreensão dos principais pontos cobrados no edital, assim como fornecer uma 
base teórica sólida para a resolução de questões. Acreditamos que, com dedicação e empenho, nossos alunos terão 
sucesso nesse desafio.
É importante lembrar que, além do conteúdo abordado na apostila, o edital do concurso SEE-SP também 
exige conhecimentos específicos em outras áreas. Por isso, é fundamental que o estudante busque informações 
complementares em outras fontes.
Por fim, ressaltamos a importância do estudo sério e constante, bem como a dedicação ao aprendizado. 
Desejamos a todos um excelente preparo e sucesso no concurso SEE-SP. A Editora Solução está à disposição para 
auxiliar no que for preciso.
ÍNDICE
a solução para o seu concurso!
Editora
Conhecimentos 
Da perspectiva da língua inglesa como língua franca, prioriza-se a reflexão e posicionamento crítico sobre seus diver-
sos usos, usuários, repertórios linguísticos e intencionalidades 7
Da diversidade de perspectivas de LEM no mundo e na história 7
Da heterogeneidade da linguagem em suas manifestações e dimensões contextual, social, cultural e histórica 8
Do processo de ensino e da aprendizagem de língua estrangeira não como um fim em si mesmo, mas como constitu-
tivo de um processo interdisciplinar de construção do conhecimento 8
Da construção de conhecimento de forma intercultural, por meio do ensino e da aprendizagem da língua estrangeira 
moderna 10
Das concepções de língua, de ensino e de aprendizagem que subsidiam as práticas, relacionando-as a objetivos estri-
tamente linguísticos daquelas que combinam objetivos linguísticos, culturais e educacionais 11
Dos textos (orais ou escritos) em LEM, de diferentes gêneros, produzidos em diferentes contextos socioculturais 11
Das intertextualidades e multimodalidades inerentes à linguagem e à comunicação na sociedade atual, tanto na língua 
materna quanto nas línguas estrangeiras 12
Dos textos verbais e não verbais para a ampliação dos sentidos discursivos 13
Do papel educacional de LEM, como componente curricular e extracurricular 13
Dos objetivos do currículo e das condições do contexto de ensino de Língua Estrangeira Moderna 14
Dos materiais didáticos quanto à relevância das atividades propostas para o público-alvo 14
Das diferentes propostas metodológicas para o ensino de LEM 15
Dos temas e objeto de conhecimentos previstos no currículo de LEM e as possibilidades coletivas de construção, aná-
lise e problematização de visões de mundo 15
Das possibilidades inovadoras e significativas no processo de ensino aprendizagem 16
Das pesquisas recentes relacionadas ao ensino e à aprendizagem de línguas estrangeiras, bem como os recursos tec-
nológicos 16
Dos objetos de conhecimentos linguísticos com diferentes situações concretas de comunicação, bem como as diferen-
tes estratégias para o ensino de língua estrangeira 17
Das relações entre oralidade e escrita e seus diferentes usos e intencionalidades 18
Das estruturas linguísticas e seus respectivos vocabulários, em conformidade com diferentes contextos 18
Do ensino e da aprendizagem das linguagens como constituintes de significados, conhecimentos e valores 19
De estereótipos e preconceitos linguísticos presentes na sociedade 19
Da estrutura e da organização do sistemae das normas da língua estrangeira 20
Dos níveis e objetivos descritos para as cinco habilidades comunicativas do Quadro Comum Europeu de Referência 
para as Línguas 20
Bibliografia Livros e Artigos - Gerais
1. ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de; BARBIRATO, Rita. Ambientes comunicativos para aprender línguas estrangeiras. Traba-
lhos de Linguística Aplicada, Campinas, v. 36, n. 1, p. 23-42, 2000 ............................................................................................ 25
2. BARCELOS, Ana Maria Ferreira. Reflexões acerca da mudança de crenças sobre ensino e aprendizagem de línguas. Revista 
Brasileira de Linguística Aplicada, Belo Horizonte, v. 7, n. 2, p. 109-138, 2007 .......................................................................... 26
3. JALIL, Samira Abdel; PROCAILO, Leonilda. Metodologia de ensino de línguas estrangeiras: perspectivas e reflexões sobre os 
métodos, abordagens e o pós-método. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 9. ENCONTRO SUL BRASILEIRO DE PSICO-
PEDAGOGIA, 3. Anais ...... Curitiba: PUCPR, 2009. p.774-784 .................................................................................................... 26
4. GUIA para Professores sobre Metodologia CLIL no Ensino Básico – Vol.1 .................................................................................. 27
5. PEREIRA, Ariovaldo Lopes; GOTTHEIM, Liliana (Org.). Materiais didáticos para o ensino de língua estrangeira: processos de 
criação e contextos de uso. São Paulo: Mercado das Letras, 2013 ............................................................................................. 27
ÍNDICE
a solução para o seu concurso!
Editora
Bibliografia Livros e Artigos
1. COYLE, Do; HOOD, Philip; MARSH, David. CLIL: Content language integrated learning. Cambridge: Cambridge University 
Press, 2010 .................................................................................................................................................................................. 29
2. BENTLEY, Kay. The tkt course CLIL module. Cambridge: Cambridge University Press, 2010 ....................................................... 29
3. DALE, Liz; TANNER, Rosie. CLIL activities: a resource for subjects and language teachers. Cambridge: Cambridge University 
Press, 2012 .................................................................................................................................................................................. 30
4. DIXON, Shane. The language learner guidebook powerful tools to help you conquer any language. [S.l.]: Wayzgoose Press, 
2018 ............................................................................................................................................................................................ 30
5. SCRIVENER, Jim. Teaching english grammar: what to teach and how to teach it. [S.l.]: Macmillan Books for Teachers, 2010 .. 31
Publicações Institucionais
1. BRASIL. Quadro Comum Europeu de Referência para as Línguas: aprendizagem, ensino e avaliação. cap. 5, 6 e 7. ................ 33
2. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista (Volume 1). Homologação em agosto de 2019. p. 286-299. 33
3. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista etapa Ensino Médio (Volume 2). Homologação em agosto de 
2020. p. 63-66, 72-110. .............................................................................................................................................................. 34
4. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da educação. Diretrizes Curriculares para os Centro de Estudo de Línguas do Estado de São 
Paulo (CEL). São Paulo: SEDUC, 2020. ........................................................................................................................................ 35
5. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC/CONSED/UNDIME, 2017. p. 239-
261. ............................................................................................................................................................................................ 36
6. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista VOLUME 1. Homologação em agosto de 2019. p. 283 - 302. 
Disponível em: . Acesso em: 17.02.2021. .................................................................................................................................. 47
7. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista etapa Ensino Médio (Volume 2). Homologação em agosto de 
2020. p. 49 -110, 199 -208, 249 - 256, 271 -285. Disponível em: . Acesso em: 17.02.2021. ...................................................... 47
7
a solução para o seu concurso!
Editora
CONHECIMENTOS
DA PERSPECTIVA DA LÍNGUA INGLESA COMO LÍNGUA 
FRANCA, PRIORIZA-SE A REFLEXÃO E POSICIONAMEN-
TO CRÍTICO SOBRE SEUS DIVERSOS USOS, USUÁRIOS, 
REPERTÓRIOS LINGUÍSTICOS E INTENCIONALIDADES
A língua inglesa desempenha um papel significativo como lín-
gua franca global, sendo amplamente utilizada em diversas esferas 
da comunicação internacional. Nessa perspectiva, é essencial refle-
tir e adotar uma posição crítica sobre os diferentes usos da língua 
inglesa, os usuários envolvidos, os repertórios linguísticos utilizados 
e as intencionalidades subjacentes.
— Diversos Usos da Língua Inglesa como Língua Franca
Comunicação Internacional:
• A língua inglesa é frequentemente utilizada como meio de 
comunicação entre pessoas de diferentes nacionalidades, quando o 
inglês não é a primeira língua de nenhum dos interlocutores.
• Essa forma de uso da língua inglesa como língua franca facil-
ita a comunicação e o entendimento mútuo em contextos globais, 
como negócios internacionais, turismo, diplomacia, entre outros.
Domínio Acadêmico e Científico:
• A língua inglesa é amplamente empregada como língua fran-
ca em contextos acadêmicos e científicos, permitindo a dissemi-
nação de conhecimentos e a colaboração entre pesquisadores de 
diferentes países.
• Artigos, conferências, publicações e intercâmbios acadêmicos 
frequentemente ocorrem em inglês como meio de comunicação 
eficiente e acessível.
— Usuários da Língua Inglesa como Língua Franca
Falantes Não Nativos de Inglês:
• Grande parte dos usuários da língua inglesa como língua fran-
ca são falantes não nativos de inglês, ou seja, pessoas cuja primeira 
língua não é o inglês.
• Esses usuários têm repertórios linguísticos diversos e difer-
entes sotaques, o que contribui para a riqueza e a variedade da lín-
gua inglesa como língua franca.
Proficiência e Competência Linguística:
• É importante reconhecer que os usuários da língua inglesa 
como língua franca possuem diferentes níveis de proficiência e 
competência linguística.
• Nem todos os usuários têm a mesma fluência ou conheci-
mento aprofundado da língua, mas isso não impede a comunicação 
efetiva e a compreensão mútua.
— Repertórios Linguísticos e Intencionalidades
Variedades do Inglês:
• A língua inglesa como língua franca é caracterizada pela pre-
sença de diferentes variedades, como o inglês britânico, o inglês 
americano e outras formas regionais e culturais.
• É importante valorizar e reconhecer essas variedades, 
promovendo uma abordagem inclusiva que valorize a diversidade 
linguística.
Intencionalidades Comunicativas:
• Os usuários da língua inglesa como língua franca têm dif-
erentes intenções comunicativas, que vão além da simples trans-
missão de informações.
• As interações em inglês como língua franca também en-
volvem aspectos culturais, sociais e emocionais, exigindo sensibil-
idade e compreensão intercultural.
A reflexão e o posicionamento crítico em relação à língua ingle-
sa como língua franca são fundamentais para compreender e apre-
ciar sua importância na comunicação internacional. Reconhecer os 
diversos usos, usuários, repertórios linguísticos e intencionalidades 
permite uma abordagem mais inclusiva e respeitosa em relação à 
língua inglesa como língua francaglobal. Promover a compreensão 
intercultural e valorizar a diversidade linguística são elemen-
tos-chave para uma comunicação efetiva e colaboração global.
DA DIVERSIDADE DE PERSPECTIVAS DE LEM NO MUNDO E 
NA HISTÓRIA
A diversidade de perspectivas de línguas estrangeiras moder-
nas (LEM) no mundo e na história é um tema de grande relevância 
no estudo linguístico. As línguas estrangeiras modernas englobam 
uma ampla gama de idiomas, como inglês, francês, espanhol, ale-
mão, chinês, japonês, entre outros, que são estudados e ensinados 
em contextos não nativos.
Ao explorar a diversidade de perspectivas de LEM, é fundamen-
tal considerar tanto as variações geográficas quanto as variações 
históricas. Geograficamente, as perspectivas de LEM variam de 
acordo com a região e o contexto cultural em que são ensinadas e 
utilizadas. Por exemplo, o inglês pode ser considerado como uma 
LEM predominante em muitos países, sendo ensinado como segun-
da língua em escolas ao redor do mundo. No entanto, o francês 
pode ter um papel de destaque em outros países, como ex-colônias 
francesas na África.
CONHECIMENTOS
88
a solução para o seu concurso!
Editora
Além das variações geográficas, as perspectivas de LEM tam-
bém se modificaram ao longo da história. A importância e a de-
manda por certas línguas estrangeiras modernas podem ter sofrido 
alterações de acordo com eventos históricos e mudanças políticas. 
Por exemplo, o francês foi amplamente utilizado como língua diplo-
mática no passado, especialmente durante o século XIX, devido à 
influência cultural e política da França. Da mesma forma, o alemão 
era considerado uma LEM relevante antes da Segunda Guerra Mun-
dial, mas perdeu parte de sua influência após o conflito.
A diversidade de perspectivas de LEM também se relaciona 
com as diferentes abordagens metodológicas adotadas no ensino 
e aprendizado dessas línguas. Existem abordagens comunicativas, 
focadas na prática da língua em contextos reais de comunicação, e 
abordagens mais estruturais, voltadas para a aprendizagem grama-
tical e lexical. Cada abordagem pode refletir diferentes perspectivas 
sobre como uma LEM deve ser ensinada e aprendida, levando em 
consideração aspectos linguísticos, culturais e comunicativos.
A diversidade de perspectivas de LEM não implica em uma hie-
rarquia de valor entre os idiomas. Cada língua estrangeira moderna 
possui suas próprias características, importância e influência global, 
dependendo do contexto em que é utilizada. É fundamental adotar 
uma abordagem plural e inclusiva, reconhecendo e valorizando a 
diversidade linguística e cultural representada pelas LEM.
No campo do ensino de línguas estrangeiras modernas, é es-
sencial promover uma educação intercultural, que valorize não 
apenas o aprendizado linguístico, mas também o conhecimento e 
a compreensão das culturas e perspectivas associadas às LEM. Isso 
permite uma maior apreciação da diversidade linguística e cultural 
presente no mundo e contribui para uma comunicação mais eficaz e 
respeitosa entre pessoas de diferentes origens linguísticas.
De todo modo, a diversidade de perspectivas de línguas estran-
geiras modernas no mundo e na história é um tema complexo e 
fascinante. Compreender e apreciar essa diversidade nos ajuda a 
desenvolver uma visão mais ampla e inclusiva das línguas e culturas 
ao nosso redor, promovendo o diálogo intercultural e a construção 
de pontes entre as pessoas.
DA HETEROGENEIDADE DA LINGUAGEM EM SUAS MA-
NIFESTAÇÕES E DIMENSÕES CONTEXTUAL, SOCIAL, 
CULTURAL E HISTÓRICA
A linguagem é um fenômeno complexo e multifacetado, que 
apresenta uma ampla diversidade de manifestações em diferentes 
contextos e ao longo do tempo. A heterogeneidade da linguagem 
abrange suas dimensões contextual, social, cultural e histórica, 
revelando a riqueza e a complexidade das formas de comunicação 
humana.
— Dimensão Contextual da Heterogeneidade da Linguagem
Variação Linguística:
• A linguagem varia de acordo com o contexto em que é utiliza-
da, como a situação de comunicação, o ambiente físico, o propósito 
da interação, entre outros fatores.
• A variação linguística pode ocorrer tanto no nível fonético, 
morfológico, sintático, semântico e pragmático, influenciando o uso 
e a compreensão da linguagem.
Registro Linguístico:
• Os registros linguísticos referem-se às variações de linguagem 
associadas a diferentes contextos comunicativos, como formal, in-
formal, técnico, literário, entre outros.
• Cada registro linguístico possui suas próprias normas e con-
venções, adequadas às situações específicas de uso da linguagem.
— Dimensão Social e Cultural da Heterogeneidade da Lingua-
gem:
Variedades Sociais da Língua:
• As variedades sociais da língua estão relacionadas às dif-
erenças linguísticas associadas a grupos sociais específicos, como 
diferentes classes sociais, gerações, etnias e comunidades linguísti-
cas.
• Essas variedades podem refletir aspectos sociais, culturais e 
identitários das comunidades em que são utilizadas.
Variedades Regionais e Dialetos:
• As variedades regionais e dialetos surgem em diferentes 
regiões geográficas e podem apresentar características linguísticas 
distintas, como pronúncias, vocabulários e estruturas gramaticais 
específicas.
• Essas variações linguísticas regionais enriquecem a diversi-
dade linguística e cultural de uma sociedade.
— Dimensão Histórica da Heterogeneidade da Linguagem:
Mudança Linguística:
• A linguagem está em constante evolução ao longo do tempo, 
sofrendo mudanças fonéticas, morfológicas, sintáticas, semânticas 
e léxicas.
• As mudanças linguísticas refletem processos históricos, in-
fluências culturais e contatos linguísticos, resultando na diversidade 
e na evolução das línguas.
Influências Históricas na Linguagem:
• Fatores históricos, como colonização, migrações, conquistas 
e contatos entre diferentes culturas, deixam marcas na linguagem, 
incorporando novos vocábulos, estruturas e influências gramaticais.
Conclusão: A heterogeneidade da linguagem em suas mani-
festações e dimensões contextual, social, cultural e histórica revela 
a complexidade e a diversidade da comunicação humana. Com-
preender e valorizar essa heterogeneidade é fundamental para 
uma comunicação efetiva e para o reconhecimento da importância 
da diversidade linguística e cultural. A linguagem é um reflexo da 
sociedade.
DO PROCESSO DE ENSINO E DA APRENDIZAGEM DE LÍN-
GUA ESTRANGEIRA NÃO COMO UM FIM EM SI MESMO, 
MAS COMO CONSTITUTIVO DE UM PROCESSO INTERDIS-
CIPLINAR DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
O processo de ensino e aprendizagem de língua estrangeira vai 
além do mero aprendizado da língua em si. Ele desempenha um 
papel fundamental na construção do conhecimento de forma inter-
disciplinar, permitindo a integração de diferentes áreas e enriquec-
endo a formação dos estudantes.
CONHECIMENTOS
9
a solução para o seu concurso!
Editora
— Contextualização do Ensino de Língua Estrangeira
No processo de ensino e aprendizagem de língua estrangeira, a 
contextualização desempenha um papel crucial. A língua estrangei-
ra não deve ser ensinada de forma isolada, desconectada da real-
idade dos estudantes. Pelo contrário, é fundamental estabelecer 
uma relação significativa entre a língua estrangeira e o contexto em 
que os estudantes estão inseridos.
A contextualização envolve considerar os interesses, as ex-
periências e as necessidades dos estudantes. É importante criar 
situações de aprendizagem que sejam relevantes para a vida cotid-
iana dos estudantes, levando em conta a sua realidade sociocul-
tural. Dessa forma, os estudantes podem perceber a utilidade e a 
aplicabilidade da língua estrangeira, tornando a aprendizagem mais 
motivadora e significativa.
Além disso, a contextualização promove uma visão mais am-
pla da língua estrangeira ao conectar seu ensino a outras áreas do 
conhecimento. É possível explorar temas interdisciplinares que 
abrangem aspectos linguísticos, culturais, históricos, geográficos, 
científicos, artísticos,entre outros. Essa abordagem permite que os 
estudantes compreendam a língua estrangeira como um meio de 
acesso a diferentes formas de conhecimento e de compreensão do 
mundo.
A contextualização também favorece a aprendizagem signifi-
cativa, pois os estudantes podem relacionar o novo conhecimen-
to ao que já conhecem, estabelecendo conexões e construindo 
pontes entre diferentes áreas do saber. Ao trazer situações reais, 
autênticas e desafiadoras para a sala de aula, os estudantes têm 
a oportunidade de aplicar a língua estrangeira em contextos con-
cretos, desenvolvendo habilidades comunicativas e ampliando seu 
repertório linguístico.
É importante ressaltar que a contextualização não se restringe 
apenas ao ambiente escolar. O uso da língua estrangeira pode ser 
explorado em situações reais fora da sala de aula, como visitas a 
museus, intercâmbios culturais, pesquisas de campo, participação 
em projetos sociais, entre outras atividades extracurriculares. Essas 
experiências contribuem para uma aprendizagem mais autêntica, 
proporcionando aos estudantes a oportunidade de vivenciar a 
língua estrangeira em diferentes contextos e interagir com falantes 
nativos.
A contextualização do ensino de língua estrangeira é funda-
mental para tornar a aprendizagem mais significativa, motivadora 
e integrada ao contexto dos estudantes. Ao estabelecer conexões 
com a realidade, explorar temas interdisciplinares e promover situ-
ações autênticas de uso da língua estrangeira, é possível poten-
cializar o processo de ensino e aprendizagem, permitindo que os 
estudantes desenvolvam habilidades linguísticas, interculturais e 
cognitivas de forma mais ampla e enriquecedora.
— Integração de Conteúdos Interdisciplinares
No processo de ensino e aprendizagem de língua estrangeira, 
a integração de conteúdos interdisciplinares desempenha um papel 
fundamental. Essa abordagem visa conectar a língua estrangeira a 
outras áreas do conhecimento, permitindo uma aprendizagem mais 
ampla, enriquecedora e contextualizada.
A integração de conteúdos interdisciplinares envolve explorar 
temáticas que transcendem os limites da língua estrangeira em si. É 
uma oportunidade de estabelecer pontes entre diferentes discipli-
nas, como história, geografia, ciências, artes, literatura, entre out-
ras, e a língua estrangeira em estudo. Dessa forma, os estudantes 
podem ampliar seu repertório cultural, compreender diferentes 
perspectivas e desenvolver uma visão mais abrangente do mundo.
Por exemplo, ao aprender sobre a cultura de um país onde a 
língua estrangeira é falada, os estudantes podem explorar a história 
desse país, sua geografia, sua culinária, suas tradições e sua arte. 
Eles podem investigar questões socioambientais, científicas e políti-
cas relacionadas a esse país, discutindo-as em língua estrangeira. 
Essa abordagem permite que os estudantes desenvolvam habil-
idades linguísticas enquanto adquirem conhecimentos em outras 
áreas.
Além disso, a integração de conteúdos interdisciplinares pro-
move a compreensão da língua estrangeira como um instrumen-
to de comunicação em diferentes contextos. Os estudantes têm 
a oportunidade de usar a língua estrangeira para acessar infor-
mações, ler textos autênticos, realizar pesquisas e expressar suas 
ideias sobre temas variados. Isso contribui para o desenvolvimento 
da competência comunicativa, bem como para a ampliação do vo-
cabulário e da gramática em contextos reais de uso da língua.
A abordagem interdisciplinar também fomenta a reflexão 
crítica e o pensamento analítico. Os estudantes são incentivados a 
analisar diferentes perspectivas, confrontar ideias e formular argu-
mentos fundamentados. Eles aprendem a buscar informações em 
fontes diversas, a avaliar criticamente o conteúdo encontrado e a 
apresentar suas conclusões de forma clara e coesa.
Por fim, a integração de conteúdos interdisciplinares no ensi-
no de língua estrangeira promove a interação entre os estudantes, 
incentivando o trabalho colaborativo e o respeito à diversidade 
de opiniões. Através de atividades em grupo, projetos temáticos e 
debates, os estudantes desenvolvem habilidades sociais e emocio-
nais, como a empatia, a escuta ativa e a capacidade de negociar 
significados.
Em resumo, a integração de conteúdos interdisciplinares no 
ensino de língua estrangeira proporciona uma aprendizagem mais 
significativa, abrangente e contextualizada. Ao conectar a língua 
estrangeira a outras áreas do conhecimento, os estudantes desen-
volvem habilidades linguísticas, interculturais e cognitivas de forma 
integrada, ampliando seu repertório cultural, sua visão de mundo e 
sua capacidade de reflexão crítica. Essa abordagem contribui para 
uma formação mais completa e prepara os estudantes para enfren-
tar os desafios da sociedade atual de forma mais eficaz.
— Abordagens Metodológicas Integradoras
No processo de ensino e aprendizagem de língua estrangeira 
como parte de um processo interdisciplinar, é importante adotar 
abordagens metodológicas integradoras. Essas abordagens visam 
proporcionar uma experiência de aprendizagem dinâmica, partici-
pativa e envolvente para os estudantes, promovendo a construção 
do conhecimento de maneira interconectada.
Uma das abordagens metodológicas que pode ser utilizada é 
a abordagem de projetos temáticos. Nessa abordagem, os estu-
dantes são desafiados a investigar e explorar um tema relevante 
que envolva tanto a língua estrangeira quanto outras disciplinas. 
Por exemplo, os estudantes podem desenvolver um projeto sobre 
sustentabilidade, no qual pesquisam sobre questões ambientais, 
elaboram materiais educativos em língua estrangeira e realizam 
apresentações para a comunidade escolar.
Outra abordagem interessante é a utilização de estudos de 
caso. Os estudantes são convidados a analisar situações reais ou 
fictícias que envolvam a língua estrangeira e outros conteúdos in-
CONHECIMENTOS
1010
a solução para o seu concurso!
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terdisciplinares. Eles investigam o contexto, identificam problemas, 
discutem soluções e apresentam suas conclusões em língua es-
trangeira. Essa abordagem estimula o pensamento crítico, a res-
olução de problemas e a aplicação dos conhecimentos de forma 
integrada.
Além disso, as simulações também são uma forma eficaz de in-
tegrar conteúdos interdisciplinares no ensino de língua estrangeira. 
Os estudantes são colocados em situações simuladas que envolvem 
a língua estrangeira e outras áreas do conhecimento. Por exemplo, 
eles podem participar de uma simulação de uma conferência in-
ternacional, onde devem apresentar pesquisas e discutir questões 
globais em língua estrangeira. Essa abordagem desenvolve habili-
dades comunicativas, argumentativas e de trabalho em equipe.
As tecnologias digitais também desempenham um papel impor-
tante nas abordagens metodológicas integradoras. Os estudantes 
podem utilizar recursos como vídeos, jogos educativos, plataformas 
de aprendizagem online e ferramentas de colaboração para ex-
plorar conteúdos interdisciplinares e praticar a língua estrangeira. 
Essas tecnologias oferecem oportunidades de aprendizagem mais 
interativas, personalizadas e acessíveis, ampliando as possibilidades 
de integração entre diferentes áreas do conhecimento.
É fundamental ressaltar que as abordagens metodológicas 
integradoras no ensino de língua estrangeira requerem um 
planejamento cuidadoso e uma colaboração entre os professores 
de diferentes disciplinas. É necessário estabelecer objetivos claros, 
definir estratégias de ensino adequadas e promover momentos 
de reflexão e avaliação conjunta. A colaboração entre os docentes 
permite explorar de forma mais efetiva as conexões entre a língua 
estrangeira e os conteúdos interdisciplinares, enriquecendo a 
experiência de aprendizagem dos estudantes.
Em resumo, as abordagens metodológicas integradoras no 
ensino de língua estrangeira como parte de um processo interdis-
ciplinar proporcionam uma aprendizagem mais dinâmica, signifi-
cativa e contextualizada. Pormeio de projetos temáticos, estudos 
de caso, simulações e o uso de tecnologias digitais, os estudantes 
têm a oportunidade de explorar a língua estrangeira em conexão 
com outras áreas do conhecimento, desenvolvendo habilidades 
linguísticas, interculturais e cognitivas de maneira integrada. Essas 
abordagens estimulam a participação ativa dos estudantes, a reflex-
ão crítica e a construção colaborativa do conhecimento.
— Avaliação Formativa e Feedback Construtivo
No processo de ensino e aprendizagem de língua estrangeira 
como parte de um processo interdisciplinar, a avaliação formativa 
desempenha um papel fundamental. A avaliação formativa ref-
ere-se a um processo contínuo de acompanhamento e feedback 
que visa monitorar o progresso dos estudantes, identificar suas ne-
cessidades de aprendizagem e fornecer orientações para o aprimo-
ramento das habilidades linguísticas e interdisciplinares.
A avaliação formativa vai além da simples atribuição de notas 
ou classificações. Ela busca compreender o processo de aprendiza-
gem dos estudantes, identificando seus pontos fortes, desafios e 
áreas que necessitam de maior desenvolvimento. Dessa forma, os 
professores podem adaptar suas estratégias de ensino, oferecer 
suporte adequado e promover um ambiente de aprendizagem in-
clusivo e estimulante.
Uma das estratégias utilizadas na avaliação formativa é o uso 
de instrumentos diversificados. Os professores podem utilizar dif-
erentes tipos de atividades, como tarefas escritas, apresentações 
orais, projetos, debates e resolução de problemas. Essa variedade 
permite uma avaliação mais abrangente das habilidades linguísti-
cas, interculturais e cognitivas dos estudantes, levando em consid-
eração suas diferentes formas de expressão e estilos de aprendiza-
gem.
Além disso, é importante fornecer feedback construtivo aos es-
tudantes. O feedback deve ser específico, claro e direcionado para 
o desenvolvimento das competências em língua estrangeira e nas 
áreas interdisciplinares. Os estudantes devem receber orientações 
sobre seus pontos fortes, aspectos a serem melhorados e estraté-
gias de aprimoramento. O feedback também pode ser fornecido de 
forma individualizada ou coletiva, por meio de comentários escri-
tos, discussões em sala de aula ou revisões conjuntas de trabalhos.
A autoavaliação também desempenha um papel importante na 
avaliação formativa. Os estudantes são incentivados a refletir sobre 
seu próprio progresso, identificar suas necessidades e estabelecer 
metas de aprendizagem. A autoavaliação permite que os estu-
dantes assumam a responsabilidade por seu próprio aprendizado, 
desenvolvam habilidades metacognitivas e se tornem mais autôno-
mos na busca pelo conhecimento.
É fundamental que a avaliação formativa seja realizada 
de maneira contínua e ao longo de todo o processo de ensino e 
aprendizagem. Os estudantes devem ter a oportunidade de receber 
feedback regularmente, revisar seu trabalho, refletir sobre suas 
práticas e realizar ajustes necessários. Isso cria um ambiente de 
aprendizagem mais dinâmico e estimulante, no qual os estudantes 
se sentem encorajados a se engajar ativamente e a buscar a 
excelência.
A avaliação formativa e o feedback construtivo no ensino de 
língua estrangeira como parte de um processo interdisciplinar con-
tribuem para uma aprendizagem mais personalizada, significativa 
e orientada para o crescimento. Essa abordagem valoriza o pro-
cesso de aprendizagem dos estudantes, promove a autorreflexão, 
estimula a autonomia e cria um ambiente de aprendizagem colab-
orativo. A avaliação formativa e o feedback construtivo fornecem 
informações valiosas tanto para os estudantes quanto para os pro-
fessores, auxiliando no aprimoramento constante do processo de 
ensino e aprendizagem.
DA CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO DE FORMA INTER-
CULTURAL, POR MEIO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM 
DA LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
A construção de conhecimento de forma intercultural por meio 
do ensino e da aprendizagem da língua estrangeira moderna é um 
processo enriquecedor e fundamental na formação dos estudantes. 
O aprendizado de uma língua estrangeira vai além do domínio das 
habilidades linguísticas e se estende à compreensão e apreciação 
das diferentes culturas e perspectivas representadas por essa lín-
gua.
A língua estrangeira moderna é uma ferramenta poderosa para 
o estabelecimento de pontes entre diferentes culturas, permitindo 
a comunicação e a compreensão mútua. Através do ensino e apren-
dizagem da língua estrangeira, os estudantes têm a oportunidade 
de entrar em contato com modos de vida, valores, tradições e vi-
sões de mundo diferentes das suas próprias. Isso promove a em-
patia, a sensibilidade intercultural e a capacidade de se colocar no 
lugar do outro.
CONHECIMENTOS
11
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A aprendizagem da língua estrangeira moderna é acompanha-
da pelo estudo da sua cultura associada. Isso implica na exploração 
de manifestações artísticas, literárias, históricas e sociais da comu-
nidade que fala essa língua. Por exemplo, ao aprender inglês, os 
estudantes podem se aprofundar na literatura britânica ou norte-a-
mericana, nas tradições teatrais e cinematográficas desses países, 
assim como nas suas dinâmicas sociais e históricas. Dessa forma, a 
língua estrangeira se torna um veículo para a descoberta e o enten-
dimento de diferentes culturas.
O ensino intercultural da língua estrangeira moderna vai além 
do mero aprendizado de vocabulário e gramática. Ele incentiva a 
reflexão crítica sobre as semelhanças e diferenças entre a cultura 
nativa e a cultura-alvo, levando os estudantes a questionarem es-
tereótipos e preconceitos. Essa abordagem promove a consciência 
cultural, a tolerância e a valorização da diversidade, preparando os 
estudantes para uma participação ativa em uma sociedade globa-
lizada.
Além disso, a construção de conhecimento de forma inter-
cultural por meio do ensino e aprendizagem da língua estrangeira 
moderna desenvolve habilidades comunicativas avançadas. Os es-
tudantes aprendem a se expressar de forma adequada e respeitosa 
dentro de diferentes contextos culturais, adaptando sua comunica-
ção de acordo com as normas e expectativas da comunidade falante 
da língua estrangeira. Essa competência intercultural é valiosa tanto 
em contextos pessoais como profissionais, permitindo uma intera-
ção mais efetiva e harmoniosa com pessoas de diferentes origens 
linguísticas e culturais.
Para promover a construção de conhecimento de forma inter-
cultural, é necessário adotar uma abordagem pedagógica que inte-
gre a língua estrangeira à cultura e que promova a interação entre 
estudantes de diferentes origens culturais. Atividades colaborati-
vas, projetos de pesquisa e intercâmbios culturais são estratégias 
eficazes para estimular o diálogo intercultural e a troca de experiên-
cias entre os estudantes.
Assim, o ensino e a aprendizagem da língua estrangeira mo-
derna proporcionam uma valiosa oportunidade de construção de 
conhecimento de forma intercultural. Além de adquirir habilidades 
linguísticas, os estudantes têm a chance de explorar diferentes cul-
turas, perspectivas e modos de vida. Essa experiência promove a 
empatia, a sensibilidade intercultural e o desenvolvimento de ha-
bilidades comunicativas avançadas. Ao preparar os estudantes para 
um mundo globalizado, o ensino intercultural da língua estrangeira 
contribui para a formação de cidadãos conscientes, tolerantes e cul-
turalmente competentes.
DAS CONCEPÇÕES DE LÍNGUA, DE ENSINO E DE APREN-
DIZAGEM QUE SUBSIDIAM AS PRÁTICAS, RELACIONAN-
DO-AS A OBJETIVOS ESTRITAMENTE LINGUÍSTICOS DA-
QUELAS QUE COMBINAM OBJETIVOS LINGUÍSTICOS, 
CULTURAIS E EDUCACIONAIS
As concepções de língua, ensino e aprendizagem que subsidiam 
as práticas educacionais desempenham um papel fundamental no 
desenvolvimento das competências linguísticas, culturais e educa-
cionais dos estudantes. Essas concepções variam de acordo com as 
abordagens pedagógicas adotadas, influenciandoos objetivos e as 
metodologias utilizadas no processo de ensino e aprendizagem da 
língua estrangeira.
Uma concepção de língua estritamente linguística enfoca o 
ensino e a aprendizagem da língua como um conjunto de regras 
gramaticais, vocabulário e habilidades comunicativas. Nessa pers-
pectiva, o objetivo principal é o desenvolvimento da proficiência 
linguística, com ênfase na gramática, pronúncia e capacidade de se 
comunicar de forma precisa e eficaz. As práticas pedagógicas base-
adas nessa concepção podem priorizar atividades estruturais, como 
exercícios de tradução, análise gramatical e repetição de diálogos.
Por outro lado, as concepções que combinam objetivos lin-
guísticos, culturais e educacionais reconhecem a língua como uma 
expressão cultural e social. Nessa abordagem, o ensino e a apren-
dizagem da língua estrangeira estão intrinsecamente ligados ao co-
nhecimento e à compreensão das culturas e sociedades nas quais a 
língua é falada. O objetivo é formar estudantes interculturalmente 
competentes, capazes de se comunicar de forma efetiva em con-
textos diversos e de compreender as nuances culturais por trás da 
linguagem.
As práticas pedagógicas baseadas nessa concepção incluem 
atividades que estimulam a exploração da cultura-alvo, como es-
tudos literários, análise de filmes e músicas, discussões sobre ques-
tões sociais e históricas, entre outros. O uso autêntico da língua é 
enfatizado, proporcionando aos estudantes a oportunidade de se 
envolverem em situações reais de comunicação, estimulando a cria-
tividade, a reflexão crítica e a consciência intercultural.
A integração de objetivos linguísticos, culturais e educacionais 
no ensino e aprendizagem da língua estrangeira traz benefícios sig-
nificativos aos estudantes. Eles desenvolvem habilidades linguís-
ticas avançadas, bem como competências interculturais, que são 
fundamentais em um mundo globalizado. Além disso, adquirem 
uma compreensão mais ampla das diferenças culturais e aprendem 
a respeitar e valorizar a diversidade.
A escolha das concepções que fundamentam as práticas edu-
cacionais deve levar em consideração o contexto específico e as ne-
cessidades dos estudantes. Ambas as abordagens têm seus méritos 
e podem ser complementares. A combinação de objetivos linguís-
ticos, culturais e educacionais oferece uma abordagem abrangente 
e holística, que enriquece a experiência de ensino e aprendizagem 
da língua estrangeira.
DOS TEXTOS (ORAIS OU ESCRITOS) EM LEM, DE DIFEREN-
TES GÊNEROS, PRODUZIDOS EM DIFERENTES CONTEXTOS 
SOCIOCULTURAIS
Os textos orais ou escritos em Língua Estrangeira Moderna 
(LEM), de diferentes gêneros, produzidos em diversos contextos 
socioculturais, desempenham um papel fundamental no desenvol-
vimento das habilidades linguísticas, comunicativas e interculturais 
dos estudantes. A diversidade de gêneros textuais e de contextos 
de produção enriquece a experiência de aprendizagem, proporcio-
nando aos estudantes a oportunidade de se familiarizarem com di-
ferentes formas de expressão e de interação na língua estrangeira.
Os textos orais em LEM incluem, por exemplo, diálogos, entre-
vistas, apresentações orais, debates e conversas informais. Esses 
textos são fundamentais para o desenvolvimento das habilidades 
de compreensão auditiva, expressão oral e interação oral dos es-
tudantes. Através da exposição a diferentes gêneros orais, os estu-
dantes se familiarizam com a entonação, o ritmo, a pronúncia e as 
CONHECIMENTOS
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estruturas linguísticas utilizadas em diferentes situações de comu-
nicação. Eles aprendem a decodificar e interpretar as informações 
transmitidas oralmente, bem como a participar ativamente em in-
terações orais, expressando suas ideias e opiniões de forma clara e 
coerente.
Já os textos escritos em LEM englobam gêneros como artigos, 
ensaios, resenhas, cartas, relatórios e textos literários. Esses tex-
tos contribuem para o desenvolvimento das habilidades de leitura 
e escrita dos estudantes, permitindo-lhes aprofundar seu conheci-
mento da língua estrangeira e ampliar sua compreensão da cultura 
associada a ela. Através da leitura de diferentes gêneros textuais, os 
estudantes têm a oportunidade de expandir seu vocabulário, apri-
morar sua compreensão gramatical e desenvolver habilidades de 
inferência e análise crítica. A produção de textos escritos, por sua 
vez, estimula a criatividade, a organização das ideias e a capacidade 
de se expressar de forma escrita com fluência e precisão.
A diversidade de contextos socioculturais em que os textos em 
LEM são produzidos também desempenha um papel significativo 
na aprendizagem da língua estrangeira. Esses contextos podem ser 
relacionados a diferentes países, comunidades linguísticas, profis-
sões, áreas de estudo e situações de comunicação específicas. A 
exposição a textos produzidos em diferentes contextos sociocultu-
rais amplia a compreensão dos estudantes sobre as nuances cultu-
rais da língua estrangeira, permitindo-lhes adquirir uma visão mais 
abrangente e contextualizada da língua e da cultura associada a ela.
Além disso, a diversidade de gêneros textuais e contextos so-
cioculturais promove a consciência intercultural dos estudantes. Ao 
explorar textos de diferentes gêneros e contextos, os estudantes 
são expostos a diferentes perspectivas, valores e modos de comuni-
cação. Isso os incentiva a refletir sobre as diferenças e semelhanças 
entre suas próprias culturas e a cultura-alvo, promovendo a empa-
tia, a tolerância e a capacidade de se adaptar a diferentes formas de 
interação e expressão.
Para subsidiar a abordagem dos textos em LEM de diferentes 
gêneros e contextos socioculturais, é importante adotar práticas 
pedagógicas diversificadas e autênticas. Isso inclui o uso de mate-
riais didáticos que representem a diversidade de gêneros textuais 
e contextos socioculturais, a realização de atividades de leitura e 
análise de textos autênticos, a criação de oportunidades para a pro-
dução oral e escrita de textos em diferentes gêneros e a promoção 
de interações autênticas com falantes nativos da língua estrangeira.
Os textos orais e escritos em LEM de diferentes gêneros, pro-
duzidos em diferentes contextos socioculturais, desempenham um 
papel fundamental no desenvolvimento das habilidades linguísti-
cas, comunicativas e interculturais dos estudantes. A diversidade 
de gêneros textuais e contextos socioculturais contribui para uma 
aprendizagem mais abrangente e enriquecedora, permitindo aos 
estudantes aprimorar suas competências linguísticas, compreender 
a cultura associada à língua estrangeira e se tornarem intercultural-
mente competentes.
DAS INTERTEXTUALIDADES E MULTIMODALIDADES 
INERENTES À LINGUAGEM E À COMUNICAÇÃO NA SO-
CIEDADE ATUAL, TANTO NA LÍNGUA MATERNA QUAN-
TO NAS LÍNGUAS ESTRANGEIRAS
As intertextualidades e multimodalidades são elementos es-
senciais da linguagem e da comunicação na sociedade atual, tanto 
na língua materna quanto nas línguas estrangeiras. Com o avanço 
da tecnologia e a globalização, a forma como nos comunicamos e 
interagimos com o mundo ao nosso redor se tornou cada vez mais 
diversificada e complexa.
A intertextualidade refere-se às relações e referências entre 
diferentes textos. Na sociedade atual, estamos constantemente ex-
postos a uma infinidade de textos, sejam eles escritos, falados, visu-
ais ou digitais. Esses textos estão interligados por meio de citações, 
referências, paráfrases e alusões, formando uma rede intertextual 
que enriquece e amplia o significado dos discursos. A intertextua-
lidade desempenha um papel fundamental na construção de sen-
tidos, na transmissão de conhecimento e na formação de identida-
des culturais.
A multimodalidade, por sua vez, envolve a combinação de dife-
rentes modos de comunicação, como texto, imagem, som e vídeo, 
para transmitir uma mensagem. A tecnologia digital e as mídias so-
ciais desempenham um papel significativo no aumento da multi-
modalidade na comunicação.Hoje em dia, é comum encontrarmos 
textos que combinam palavras, imagens, sons e vídeos, proporcio-
nando uma experiência comunicativa mais rica e envolvente. A mul-
timodalidade permite a expressão de ideias complexas, a criação 
de significados adicionais e o engajamento emocional do receptor.
Tanto na língua materna quanto nas línguas estrangeiras, a in-
tertextualidade e a multimodalidade estão presentes nas práticas 
de leitura, escrita, escuta e fala. Na leitura, podemos fazer conexões 
entre diferentes textos, comparar pontos de vista e interpretar in-
formações em um contexto mais amplo. Na escrita, podemos utili-
zar referências e citações para embasar nossas ideias e fortalecer 
nosso argumento. Na escuta e na fala, podemos utilizar recursos 
multimodais, como apresentações multimídia e vídeos, para enri-
quecer nossas comunicações e torná-las mais eficazes.
No contexto do ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras, 
é fundamental incorporar a intertextualidade e a multimodalidade 
nas práticas pedagógicas. Isso pode ser feito por meio da seleção de 
materiais autênticos e diversificados, que representem diferentes 
gêneros textuais e formas de comunicação. Além disso, é impor-
tante promover atividades que explorem a relação entre diferentes 
textos, incentivando os estudantes a fazer conexões, interpretar 
informações e criar significados. O uso de recursos multimodais 
também pode ser incorporado, permitindo aos estudantes se ex-
pressarem de maneiras criativas e engajadoras.
As intertextualidades e multimodalidades são elementos in-
trínsecos à linguagem e à comunicação na sociedade atual, tanto 
na língua materna quanto nas línguas estrangeiras. Compreender e 
utilizar essas características de forma consciente e crítica é essen-
cial para uma comunicação efetiva, enriquecedora e adaptada aos 
contextos contemporâneos.
CONHECIMENTOS
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DOS TEXTOS VERBAIS E NÃO VERBAIS PARA A AMPLIA-
ÇÃO DOS SENTIDOS DISCURSIVOS
Os textos verbais e não verbais desempenham um papel funda-
mental na ampliação dos sentidos discursivos. Enquanto os textos 
verbais se baseiam nas palavras escritas ou faladas para transmitir 
uma mensagem, os textos não verbais utilizam elementos visuais, 
como imagens, gestos, expressões faciais e contextos espaciais, 
para complementar e enriquecer a comunicação.
Os textos verbais são fundamentais na transmissão de infor-
mações e na expressão de ideias. Eles permitem a organização das 
palavras em frases, parágrafos e estruturas textuais, possibilitando 
uma comunicação mais clara e coerente. Através da escolha cuida-
dosa das palavras, do uso adequado da gramática e da construção 
de argumentos sólidos, os textos verbais fornecem as bases para a 
troca de informações e conhecimentos entre os indivíduos.
No entanto, os textos não verbais desempenham um papel 
igualmente importante na comunicação. Eles complementam e 
enriquecem a mensagem transmitida pelos textos verbais, adicio-
nando significados adicionais e expressando nuances emocionais e 
culturais. As imagens, por exemplo, têm o poder de transmitir men-
sagens complexas e despertar emoções de maneira imediata. Elas 
podem ser utilizadas para ilustrar conceitos abstratos, transmitir 
informações visualmente e despertar a curiosidade e o interesse 
do receptor.
Além disso, os gestos, as expressões faciais e o contexto es-
pacial também são elementos não verbais que contribuem para a 
ampliação dos sentidos discursivos. Eles podem transmitir informa-
ções adicionais sobre a atitude, a intenção e o estado emocional do 
emissor, influenciando a interpretação da mensagem pelo receptor. 
Por exemplo, um sorriso pode indicar simpatia ou aprovação, en-
quanto uma expressão facial séria pode indicar desaprovação ou 
descontentamento.
A combinação de textos verbais e não verbais é especialmen-
te relevante na comunicação intercultural. Em diferentes culturas, 
a importância atribuída aos elementos verbais e não verbais pode 
variar. Por exemplo, em algumas culturas, as palavras podem ser 
consideradas mais importantes, enquanto em outras culturas, os 
gestos e as expressões faciais podem ter um papel mais proeminen-
te na comunicação. Compreender e interpretar adequadamente 
essas diferenças culturais é essencial para uma comunicação eficaz 
e para evitar mal-entendidos.
No processo de ensino e aprendizagem, é importante promo-
ver a compreensão e a utilização dos textos verbais e não verbais 
de forma integrada. Isso pode ser feito através de atividades que 
explorem a interpretação de imagens, a análise de gestos e expres-
sões faciais, e a conscientização sobre as diferenças culturais na co-
municação. Ao ampliar o repertório de textos verbais e não verbais 
dos estudantes, eles serão capazes de se expressar com maior pre-
cisão, compreender melhor as intenções comunicativas dos outros 
e se tornar comunicadores mais eficazes e competentes.
Os textos verbais e não verbais desempenham papéis comple-
mentares na ampliação dos sentidos discursivos. Enquanto os textos 
verbais fornecem as bases da comunicação, os textos não verbais 
adicionam significados adicionais e expressam nuances emocionais 
e culturais. Compreender e utilizar de forma consciente e integrada 
esses dois tipos de textos é essencial para uma comunicação eficaz 
e para a construção de relações interculturais harmoniosas.
DO PAPEL EDUCACIONAL DE LEM, COMO COMPONENTE 
CURRICULAR E EXTRACURRICULAR
A inclusão da Língua Estrangeira Moderna (LEM) no currícu-
lo escolar tem um papel fundamental na formação dos alunos, 
tanto como componente curricular quanto extracurricular. Neste 
texto, discutiremos o papel educacional da LEM, explorando sua 
importância no currículo escolar, bem como nas atividades extra-
curriculares.
— Componente Curricular: Desenvolvimento Linguístico e In-
tercultural
A LEM como componente curricular proporciona aos alunos 
a oportunidade de desenvolver habilidades linguísticas e inter-
culturais. O estudo sistemático da língua estrangeira permite aos 
alunos adquirir conhecimentos gramaticais, vocabulário e habili-
dades de comunicação oral e escrita. Além disso, a LEM promove a 
compreensão e a apreciação de diferentes culturas, proporcionan-
do uma perspectiva mais ampla e globalizada.
— Componente Extracurricular: Ampliação de Experiências e 
Interação Social
Além do ensino formal em sala de aula, a LEM também de-
sempenha um papel significativo nas atividades extracurriculares. 
Clubes de línguas estrangeiras, intercâmbios culturais, viagens 
educacionais e parcerias com escolas estrangeiras oferecem aos 
alunos a oportunidade de vivenciar a língua e a cultura em con-
textos autênticos. Essas experiências extracurriculares estimulam 
a motivação, a autonomia e a interação social, promovendo uma 
aprendizagem mais significativa e prazerosa.
— Desenvolvimento de Competências Transversais
A aprendizagem de uma LEM também contribui para o desen-
volvimento de competências transversais essenciais. O estudo da 
língua estrangeira promove o pensamento crítico, a resolução de 
problemas, a criatividade e a capacidade de se adaptar a diferentes 
contextos comunicativos. Além disso, a LEM estimula habilidades 
de comunicação eficaz, colaboração e trabalho em equipe, que 
são valiosas não apenas na esfera acadêmica, mas também na vida 
profissional e pessoal dos alunos.
— Acesso a Oportunidades Acadêmicas e Profissionais
O domínio de uma LEM abre portas para uma variedade de 
oportunidades acadêmicas e profissionais. O conhecimento de 
uma língua estrangeira pode facilitar o acesso a programas de in-
tercâmbio, bolsas de estudo internacionais e cursos de graduação 
e pós-graduação em instituições estrangeiras. Além disso, em um 
mundo globalizado, profissionais bilíngues são valorizados em di-
versas áreas de trabalho, proporcionando uma vantagem competi-
tiva no mercado de trabalho.
O papel educacional da LEM como componente curricular e 
extracurricular é de grande importânciapara a formação integral 
dos alunos. O estudo da língua estrangeira contribui para o desen-
CONHECIMENTOS
1414
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volvimento linguístico, intercultural e de competências transversais, 
além de abrir portas para oportunidades acadêmicas e profission-
ais. Portanto, é essencial valorizar e fortalecer a presença da LEM 
nos currículos escolares, garantindo uma educação que prepare os 
alunos para a sociedade globalizada e multicultural em que vive-
mos.
DOS OBJETIVOS DO CURRÍCULO E DAS CONDIÇÕES DO 
CONTEXTO DE ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MO-
DERNA
O currículo de Língua Estrangeira Moderna (LEM) é projetado 
com objetivos claros, buscando promover a proficiência linguísti-
ca e intercultural dos alunos. No entanto, esses objetivos podem 
variar de acordo com as condições específicas do contexto de en-
sino. Neste texto, discutiremos os objetivos do currículo de LEM e 
as condições do contexto de ensino que influenciam a sua imple-
mentação.
— Objetivos do Currículo de LEM
Os objetivos do currículo de LEM podem incluir:
a) Desenvolvimento da proficiência linguística: O currículo 
visa proporcionar aos alunos as habilidades necessárias para com-
preender, falar, ler e escrever na língua estrangeira alvo. Isso en-
volve a aquisição de vocabulário, gramática, pronúncia adequada e 
habilidades de comunicação eficazes.
b) Compreensão intercultural: Além do aspecto linguístico, o 
currículo busca desenvolver a compreensão e a apreciação de dif-
erentes culturas. Isso envolve o estudo de costumes, tradições, va-
lores e crenças dos países onde a língua estrangeira é falada.
c) Competências comunicativas: O currículo enfatiza o desen-
volvimento de habilidades de comunicação eficaz, tanto na pro-
dução oral quanto na escrita. Isso inclui a capacidade de interagir 
em situações cotidianas, fazer apresentações, participar de dis-
cussões e redigir textos coerentes e coesos.
d) Preparação para contextos acadêmicos e profissionais: Em 
alguns casos, o currículo de LEM busca preparar os alunos para con-
textos acadêmicos e profissionais específicos, como a realização de 
exames de proficiência, a participação em cursos universitários no 
exterior ou a comunicação eficaz em ambientes de trabalho inter-
nacionais.
— Condições do Contexto de Ensino de LEM
As condições do contexto de ensino de LEM podem variar am-
plamente e influenciar a implementação do currículo. Algumas des-
sas condições incluem:
a) Recursos disponíveis: Os recursos disponíveis, como materi-
ais didáticos, laboratórios de idiomas, acesso à internet e tecnolo-
gias digitais, podem impactar as atividades de ensino e aprendiza-
gem.
b) Carga horária e distribuição do tempo: A quantidade de aulas 
de LEM e a distribuição do tempo dentro da grade curricular podem 
afetar a profundidade e a extensão do ensino da língua estrangeira.
c) Tamanho da turma: O número de alunos em sala de aula 
pode influenciar a dinâmica de interação e a atenção individualiza-
da que os alunos recebem.
d) Formação dos professores: A formação dos professores de 
LEM é um fator crucial para a implementação efetiva do currículo, 
uma vez que eles desempenham um papel fundamental na orien-
tação dos alunos e na criação de ambientes de aprendizagem fa-
voráveis.
O currículo de LEM estabelece objetivos para promover a pro-
ficiência linguística e intercultural dos alunos. No entanto, a imple-
mentação desses objetivos é influenciada pelas condições espe-
cíficas do contexto de ensino. É importante considerar os recursos 
disponíveis, a carga horária, o tamanho da turma e a formação dos 
professores ao planejar e executar o currículo de LEM. Ao adaptar 
o currículo às condições do contexto de ensino, é possível propor-
cionar uma experiência de aprendizagem mais eficaz e significativa 
para os alunos, permitindo-lhes alcançar os objetivos propostos e 
desenvolver habilidades linguísticas e interculturais de maneira ad-
equada e satisfatória. Dessa forma, o currículo de LEM pode cum-
prir seu papel de promover uma educação de qualidade e preparar 
os alunos para se comunicarem de forma competente e interagirem 
em um mundo globalizado.
DOS MATERIAIS DIDÁTICOS QUANTO À RELEVÂNCIA DAS 
ATIVIDADES PROPOSTAS PARA O PÚBLICO-ALVO
Os materiais didáticos desempenham um papel fundamental 
no ensino de línguas estrangeiras, pois fornecem suporte e orien-
tação aos professores e alunos. A relevância das atividades propos-
tas nesses materiais é crucial para engajar e motivar o público-alvo, 
bem como para promover uma aprendizagem significativa. Neste 
texto, discutiremos a importância dos materiais didáticos e a rele-
vância das atividades propostas para o público-alvo.
— Papel dos Materiais Didáticos
Os materiais didáticos são recursos essenciais no ensino de 
línguas estrangeiras. Eles fornecem uma estrutura para o ensino, 
auxiliam na apresentação e prática de novos conteúdos, e oferecem 
orientações e exemplos aos professores e alunos. Além disso, os 
materiais didáticos podem oferecer uma variedade de atividades 
e exercícios que visam desenvolver habilidades linguísticas, como 
compreensão oral, leitura, produção oral e escrita.
— Relevância das Atividades Propostas
As atividades propostas nos materiais didáticos devem ser rel-
evantes para o público-alvo, ou seja, devem estar alinhadas aos in-
teresses, necessidades e contexto dos alunos. A relevância das ativ-
idades está relacionada à sua capacidade de despertar o interesse 
dos alunos, promover a participação ativa e significativa, e criar 
conexões com suas experiências e realidades.
As atividades relevantes devem:
a) Ser contextualizadas: As atividades devem refletir situações 
autênticas de comunicação e relacionar-se ao contexto de vida dos 
alunos. Isso permite que os alunos percebam a aplicabilidade dos 
conteúdos estudados e sintam-se motivados a participar ativa-
mente.
b) Promover a interação e colaboração: As atividades devem 
incentivar a interação entre os alunos, seja por meio de discussões 
em grupo, projetos em equipe ou simulações de situações reais. A 
colaboração estimula a troca de ideias, a negociação de significado 
e a construção conjunta do conhecimento.
CONHECIMENTOS
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c) Ser desafiadoras e diversificadas: As atividades devem ofere-
cer desafios adequados ao nível de proficiência dos alunos, estim-
ulando o desenvolvimento de novas habilidades linguísticas. Além 
disso, a diversidade de atividades, como jogos, debates, análise 
de textos autênticos e produção criativa, mantém o interesse dos 
alunos e proporciona uma aprendizagem mais abrangente.
d) Promover a reflexão e a autonomia: As atividades devem 
encorajar os alunos a refletir sobre seu próprio processo de apren-
dizagem, identificar suas dificuldades e definir estratégias para 
superá-las. Isso promove a autonomia e a responsabilidade pelo 
próprio aprendizado.
A escolha de materiais didáticos relevantes, com atividades 
alinhadas ao público-alvo, é fundamental para o sucesso do en-
sino de línguas estrangeiras. Ao proporcionar atividades contex-
tuais, interativas, desafiadoras e reflexivas, os materiais didáticos 
contribuem para uma aprendizagem significativa e motivadora. Os 
professores desempenham um papel crucial ao selecionar e adap-
tar os materiais, garantindo que as atividades propostas atendam 
às necessidades e interesses dos alunos, promovendo, assim, uma 
experiência de aprendizagem enriquecedora e efetiva.
DAS DIFERENTES PROPOSTAS METODOLÓGICAS PARA O 
ENSINO DE LEM
O ensino de Língua Estrangeira Moderna (LEM) tem sido abor-
dado por diferentes propostas metodológicas ao longo do tempo. 
Cada uma dessas abordagens tem suas características e princípios 
específicos, visando facilitar a aprendizagem da língua estrangeira. 
Neste texto, exploraremos algumas das principais propostas met-
odológicas para o ensino de LEM.
— Abordagem Comunicativa
A abordagem comunicativa coloca ênfase na comunicação e 
interação como principaisobjetivos do ensino de LEM. Nessa abor-
dagem, as atividades enfatizam a prática de habilidades comunica-
tivas autênticas, como a compreensão e produção oral e escrita, por 
meio de situações reais de comunicação. A gramática e o vocab-
ulário são ensinados de forma contextualizada, permitindo que os 
alunos usem a língua estrangeira de maneira significativa.
— Abordagem Lexical
A abordagem lexical destaca o papel das palavras e dos collo-
cations (combinações frequentes de palavras) no ensino e apren-
dizagem de LEM. Nessa abordagem, os alunos são incentivados a 
aprender palavras em contextos autênticos, identificando seus sig-
nificados, uso gramatical e collocations relacionadas. O ensino de 
vocabulário é integrado às habilidades de leitura, escrita, audição e 
fala, visando desenvolver a competência lexical dos alunos.
— Abordagem Comunicativa-Intercultural
A abordagem comunicativa-intercultural busca desenvolver a 
competência comunicativa e intercultural dos alunos simultanea-
mente. Além de aprender a língua estrangeira, os alunos exploram 
a cultura associada a ela, como costumes, tradições, valores e com-
portamentos sociais. Essa abordagem enfatiza a compreensão e a 
apreciação da diversidade cultural, visando promover a competên-
cia intercultural dos alunos.
— Abordagem Baseada em Tarefas
A abordagem baseada em tarefas enfatiza a aprendizagem por 
meio da realização de tarefas autênticas, que envolvem a utilização 
da língua estrangeira para atingir um objetivo específico. As tare-
fas são projetadas para refletir situações reais de comunicação e 
desafiar os alunos a aplicarem seus conhecimentos linguísticos em 
contextos práticos. Essa abordagem promove a motivação intrínse-
ca dos alunos, tornando o processo de aprendizagem mais signifi-
cativo e envolvente.
As diferentes propostas metodológicas para o ensino de LEM 
oferecem abordagens distintas, cada uma com seus princípios e fo-
cos específicos. É importante que os professores conheçam essas 
abordagens e possam selecionar e adaptar estratégias e técnicas 
que sejam adequadas ao contexto e ao perfil dos alunos. A escolha 
da abordagem metodológica mais adequada dependerá das neces-
sidades, objetivos e características dos estudantes, buscando sem-
pre promover uma aprendizagem efetiva e significativa da língua 
estrangeira.
DOS TEMAS E OBJETO DE CONHECIMENTOS PREVISTOS 
NO CURRÍCULO DE LEM E AS POSSIBILIDADES COLETIVAS 
DE CONSTRUÇÃO, ANÁLISE E PROBLEMATIZAÇÃO DE VI-
SÕES DE MUNDO
O currículo de Língua Estrangeira Moderna (LEM) prevê a abor-
dagem de diferentes temas e objetos de conhecimento, que vão 
além do aspecto linguístico. Esses temas e objetos de conhecimen-
to proporcionam aos alunos a oportunidade de explorar e com-
preender diferentes visões de mundo, culturas e questões sociais. 
Neste texto, discutiremos a importância desses temas e objetos de 
conhecimento no currículo de LEM e as possibilidades coletivas de 
construção, análise e problematização de visões de mundo.
— Temas e Objetos de Conhecimento no Currículo de LEM
O currículo de LEM pode abranger uma ampla variedade de te-
mas e objetos de conhecimento, como:
a) Cultura e sociedade: O estudo da cultura e sociedade dos 
países onde a língua estrangeira é falada permite aos alunos com-
preender as tradições, valores, crenças, costumes e comportamen-
tos sociais dessas culturas.
b) Questões globais: Os temas relacionados a questões globais, 
como sustentabilidade, diversidade cultural, migração, direitos hu-
manos e desenvolvimento sustentável, fornecem uma perspectiva 
ampla sobre problemas e desafios que afetam o mundo atual.
c) Literatura e arte: A literatura e a arte dos países de língua es-
trangeira oferecem insights sobre a criatividade, expressão artística, 
valores culturais e diferentes formas de interpretação e represen-
tação do mundo.
d) Mídia e tecnologia: A análise da mídia e do uso da tecnologia 
na sociedade contemporânea permite aos alunos refletirem sobre 
os impactos da mídia e das tecnologias digitais na comunicação, 
identidade e cultura.
CONHECIMENTOS
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— Possibilidades Coletivas de Construção, Análise e Prob-
lematização de Visões de Mundo
A abordagem dos temas e objetos de conhecimento no cur-
rículo de LEM oferece oportunidades coletivas para a construção, 
análise e problematização de visões de mundo. Os alunos podem:
a) Construir conhecimentos compartilhados: A exploração dos 
temas e objetos de conhecimento no contexto da sala de aula pro-
porciona a construção coletiva de conhecimentos e a troca de ide-
ias entre os alunos, enriquecendo a compreensão e promovendo a 
interação.
b) Analisar perspectivas culturais: Ao estudar a cultura dos 
países de língua estrangeira, os alunos têm a oportunidade de anal-
isar e comparar diferentes perspectivas culturais, reconhecendo a 
diversidade e desenvolvendo uma visão mais ampla do mundo.
c) Problematizar questões sociais: Os temas relacionados a 
questões sociais globais permitem aos alunos refletir e problema-
tizar questões relevantes, como desigualdade, sustentabilidade am-
biental, justiça social e direitos humanos, desenvolvendo um senso 
crítico e uma postura participativa.
d) Explorar diferentes formas de expressão: A literatura, a arte, 
a mídia e a tecnologia fornecem diferentes formas de expressão e 
representação do mundo. Os alunos podem explorar e interpretar 
essas formas de expressão, desenvolvendo habilidades analíticas e 
criativas.
A abordagem dos temas e objetos de conhecimento no cur-
rículo de LEM vai além do ensino da língua estrangeira, propor-
cionando aos alunos a oportunidade de explorar, compreender e 
problematizar diferentes visões de mundo. Essa abordagem estim-
ula a construção coletiva de conhecimentos, o desenvolvimento de 
habilidades críticas e a formação de cidadãos globais conscientes e 
ativos. Ao integrar esses temas e objetos de conhecimento ao currí-
culo de LEM, os alunos são convidados a expandir seus horizontes, 
compreender a diversidade cultural e contribuir para um mundo 
mais inclusivo e sustentável.
DAS POSSIBILIDADES INOVADORAS E SIGNIFICATIVAS 
NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM
O processo de ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras 
está em constante evolução, com a busca por abordagens inova-
doras e significativas que promovam uma aprendizagem efetiva e 
envolvente. Neste texto, exploraremos algumas das possibilidades 
inovadoras e significativas no processo de ensino-aprendizagem de 
línguas estrangeiras.
— Uso de Tecnologia
A tecnologia desempenha um papel cada vez mais importante 
no ensino de línguas estrangeiras. O uso de recursos tecnológicos, 
como aplicativos, plataformas de aprendizagem online, jogos digi-
tais e ferramentas de comunicação síncrona e assíncrona, propor-
ciona aos alunos experiências interativas e autênticas de aprendiza-
gem. Essas ferramentas permitem o acesso a materiais multimídia, 
prática individualizada, colaboração online e feedback imediato, 
tornando o processo de ensino-aprendizagem mais dinâmico e per-
sonalizado.
— Aprendizagem Baseada em Projetos
A aprendizagem baseada em projetos envolve os alunos em 
atividades que requerem a aplicação prática dos conhecimentos 
linguísticos e culturais adquiridos. Os projetos podem envolver 
pesquisas, apresentações, produções audiovisuais, simulações de 
situações reais e outras formas de trabalho colaborativo. Essa abor-
dagem estimula a autonomia dos alunos, desenvolve habilidades 
de resolução de problemas, promove a criatividade e permite uma 
aprendizagem mais contextualizada e significativa.
— Abordagem Gamificada
A gamificação no ensino de línguas estrangeiras utiliza ele-
mentos de jogos, como competição, desafios, recompensas e pro-
gressão, para motivar e engajar os alunos. Através de jogos digitais, 
quizzes interativos, atividades de role-playing e outras estratégias 
lúdicas, os alunos podem desenvolver habilidades linguísticas en-
quanto se divertem. A gamificação criaum ambiente de aprendiza-
gem descontraído e estimulante, incentivando a participação ativa 
e o desenvolvimento das habilidades linguísticas.
— Aprendizagem Colaborativa
A aprendizagem colaborativa promove a interação entre os 
alunos, incentivando a troca de ideias, o trabalho em equipe e a 
construção coletiva do conhecimento. Atividades como projetos em 
grupo, debates, discussões em fóruns online e tarefas cooperativas 
proporcionam um ambiente de aprendizagem social e colaborativo. 
Através dessa abordagem, os alunos têm a oportunidade de com-
partilhar conhecimentos, desenvolver habilidades de comunicação, 
aprender com os outros e construir uma compreensão mais profun-
da da língua estrangeira.
As possibilidades inovadoras e significativas no processo de 
ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras oferecem novas per-
spectivas e oportunidades para os alunos. O uso da tecnologia, a 
aprendizagem baseada em projetos, a abordagem gamificada e a 
aprendizagem colaborativa são apenas algumas das estratégias que 
podem tornar o processo de ensino-aprendizagem mais envolven-
te, efetivo e relevante. É importante que os professores estejam ab-
ertos a explorar e incorporar essas possibilidades, adaptando-as ao 
contexto e às necessidades dos alunos, para promover uma apren-
dizagem significativa e preparar os estudantes para os desafios do 
mundo atual.
DAS PESQUISAS RECENTES RELACIONADAS AO ENSINO 
E À APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS, BEM 
COMO OS RECURSOS TECNOLÓGICOS
O ensino e a aprendizagem de línguas estrangeiras são áreas 
de constante pesquisa e inovação. Com o avanço da tecnologia, 
novos recursos têm sido explorados para aprimorar o processo de 
ensino-aprendizagem. Neste texto, discutiremos algumas pesqui-
sas recentes relacionadas ao ensino e à aprendizagem de línguas 
estrangeiras, bem como os recursos tecnológicos utilizados nesse 
contexto.
CONHECIMENTOS
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— Abordagens metodológicas inovadoras
Diversas pesquisas têm explorado abordagens metodológicas 
inovadoras para o ensino de línguas estrangeiras. Alguns estudos 
destacam a importância de abordagens comunicativas, baseadas 
em tarefas e centradas no aluno. Essas abordagens promovem a 
interação e a prática autêntica da língua alvo, estimulando a mo-
tivação e a participação ativa dos alunos no processo de aprendiza-
gem.
— Tecnologias digitais e recursos online
As tecnologias digitais têm desempenhado um papel significa-
tivo no ensino e na aprendizagem de línguas estrangeiras. Recursos 
online, como aplicativos móveis, plataformas de aprendizagem vir-
tual e ambientes virtuais de aprendizagem, têm sido amplamente 
explorados. Pesquisas indicam que essas ferramentas podem au-
mentar o engajamento dos alunos, oferecer oportunidades de 
prática autônoma e personalizada, além de facilitar o acesso a ma-
teriais autênticos e interativos.
— Aprendizagem móvel
A aprendizagem móvel, por meio de dispositivos como smart-
phones e tablets, tem sido objeto de interesse nas pesquisas re-
centes. Estudos demonstram que o uso de aplicativos móveis e re-
cursos adaptados ao contexto móvel pode oferecer flexibilidade e 
conveniência aos alunos, permitindo o acesso ao aprendizado de 
línguas em qualquer lugar e a qualquer momento. Além disso, a 
aprendizagem móvel pode promover a interação social, por meio 
de fóruns de discussão e intercâmbios com falantes nativos.
— Inteligência Artificial (IA)
A inteligência artificial tem sido explorada como uma ferra-
menta promissora no ensino de línguas estrangeiras. Sistemas de 
IA podem fornecer feedback imediato e personalizado aos alunos, 
ajudando na correção de erros, na pronúncia e na compreensão 
oral. Além disso, chatbots e assistentes virtuais podem ser utiliza-
dos para a prática de conversação e para a simulação de situações 
reais de comunicação.
— Realidade virtual e realidade aumentada
A realidade virtual e a realidade aumentada têm ganhado de-
staque nas pesquisas sobre o ensino de línguas estrangeiras. Essas 
tecnologias proporcionam experiências imersivas e interativas, per-
mitindo que os alunos vivenciem ambientes autênticos e pratiquem 
habilidades linguísticas de forma contextualizada. Por exemplo, por 
meio de ambientes virtuais, os alunos podem simular interações 
em um mercado ou em um ambiente profissional, aprimorando 
suas habilidades de comunicação.
As pesquisas recentes sobre o ensino e a aprendizagem de lín-
guas estrangeiras têm explorado abordagens metodológicas inova-
doras e o uso de recursos tecnológicos para melhorar a eficácia e a 
experiência de aprendizagem dos alunos. O uso de tecnologias dig-
itais, como aplicativos móveis, inteligência artificial, realidade virtu-
al e realidade aumentada, oferece novas possibilidades de prática 
autêntica, personalização e interação na aprendizagem de línguas 
estrangeiras.
DOS OBJETOS DE CONHECIMENTOS LINGUÍSTICOS 
COM DIFERENTES SITUAÇÕES CONCRETAS DE COMU-
NICAÇÃO, BEM COMO AS DIFERENTES ESTRATÉGIAS 
PARA O ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
O ensino de língua estrangeira envolve a compreensão e o 
domínio de diferentes objetos de conhecimento linguístico, além da 
capacidade de aplicá-los em situações concretas de comunicação. 
Neste texto, discutiremos os diversos objetos de conhecimento lin-
guístico, suas relações com situações comunicativas e as estratégias 
utilizadas para o ensino de línguas estrangeiras.
— Objetos de Conhecimento Linguístico
Os objetos de conhecimento linguístico são elementos funda-
mentais no estudo e no ensino de uma língua estrangeira. Alguns 
exemplos desses objetos incluem:
• Fonética e fonologia: estudo dos sons e dos sistemas sonoros 
de uma língua.
• Morfologia: análise da estrutura das palavras, incluindo pre-
fixos, sufixos e flexões.
• Sintaxe: estudo da organização e da estrutura das frases e das 
relações entre as palavras.
• Semântica: análise do significado das palavras, das expressões 
e das relações entre elas.
• Pragmática: estudo do uso da linguagem em contextos comu-
nicativos reais.
— Situações Concretas de Comunicação
Cada objeto de conhecimento linguístico é aplicado em difer-
entes situações concretas de comunicação. Essas situações podem 
variar de acordo com o contexto social, cultural e profissional. Algu-
mas situações incluem:
• Conversas informais entre amigos ou familiares.
• Interações profissionais, como reuniões, apresentações e ne-
gociações.
• Leitura e interpretação de textos acadêmicos, científicos ou 
literários.
• Escrita de e-mails, relatórios, artigos ou correspondências 
formais.
— Estratégias para o Ensino de Língua Estrangeira
Para ensinar línguas estrangeiras de maneira eficaz, diferentes 
estratégias podem ser utilizadas. Algumas delas incluem:
• Abordagem comunicativa: enfatiza a comunicação real em 
situações autênticas, desenvolvendo habilidades de compreensão 
e produção oral e escrita.
• Aprendizagem baseada em tarefas: os alunos realizam tarefas 
práticas que requerem o uso da língua estrangeira, promovendo a 
aprendizagem significativa e a motivação.
• Uso de recursos autênticos: materiais reais, como textos, 
áudios e vídeos autênticos, são utilizados para desenvolver habil-
idades de compreensão e expressão.
• Integração de habilidades: as habilidades linguísticas (leitura, 
escrita, audição e fala) são integradas e trabalhadas de forma inter-
conectada.
CONHECIMENTOS
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• Aprendizagem colaborativa: os alunos interagem entre si, 
compartilhando conhecimentos e promovendo a prática e a cor-
reção mútua.
Os objetos de conhecimento linguístico são fundamentais para 
o ensino e o aprendizado de línguas estrangeiras. Compreender a 
relação entre esses objetos, as situações concretas de comunicação 
e as estratégias de ensino apropriadas é essencial para desenvolv-
er as habilidades linguísticas dos alunos e capacitá-los a se comu-
nicar efetivamente em diferentes contextos. O ensino de línguas 
estrangeiras deve ser dinâmico,

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