Buscar

BNCC-APRESENTACAO

Prévia do material em texto

CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA
Apresentando a Base
Renato Janine Ribeiro
A base é a base. Ou, melhor dizendo: a Base Nacional Comum, prevista na Constituição para 
o ensino fundamental e ampliada, no Plano Nacional de Educação, para o ensino médio, é 
a base para a renovação e o aprimoramento da educação básica como um todo. E, como 
se tornou mais ou menos consensual que sem um forte investimento na educação básica o 
País não atenderá aos desafios de formação pessoal, profissional e cidadã de seus jovens, 
a Base Nacional Comum assume um forte sentido estratégico nas ações de todos os educa-
dores, bem como gestores de educação, do Brasil.
Dois rumos importantes serão abertos pela BNC: primeiro, a formação tanto inicial quanto conti-
nuada dos nossos professores mudará de figura; segundo, o material didático deverá passar por 
mudanças significativas, tanto pela incorporação de elementos audiovisuais (e também apenas 
áudio, ou apenas visuais) quanto pela presença dos conteúdos específicos que as redes autôno-
mas de educação agregarão.
E é por isso que o Ministério da Educação, após intenso e dedicado trabalho das equipes for-
madas pela Secretaria de Educação Básica, apresenta à sociedade essa versão inicial, para 
amplo debate, do que poderá ser a Base Nacional Comum. Importa salientar que as equipes 
tiveram plena autonomia e que, por isso mesmo, essa versão não representa a posição do 
Ministério, ou do Conselho Nacional de Educação, a quem caberá por lei a tarefa de aprovar 
sua versão inicial. Mas ela é fruto de um trabalho intenso, empenhado, digno de elogios, e 
por isso faço questão de agradecer a todas as equipes por sua contribuição.
Agora é a vez da sociedade – melhor dizendo, das várias comunidades de pesquisadores e 
docentes e também da sociedade como um todo. Para construirmos a melhor Base possível, 
será necessária a participação de todos os que queiram se pronunciar sobre qual é a melhor 
formação de nossos jovens. 
Aguardamos a discussão para, depois, podermos encaminhar ao CNE uma versão segunda, 
para que se norteie o ensino, o aprendizado, a formação docente e o material didático em 
nossa sociedade. 
Leiam, critiquem, comentem, sugiram, proponham! Estamos construindo o futuro do Brasil.
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA
Ministro de Estado da Educação: 
Renato Janine Ribeiro
Secretário Executivo: 
Luiz Cláudio Costa
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
Secretário: 
Manuel Palacios da Cunha e Melo
DIRETORIA DE CURRÍCULOS E 
EDUCAÇÃO INTEGRAL
Diretor:
Ítalo Modesto Dutra
COORDENAÇÃO-GERAL DO ENSINO 
FUNDAMENTAL
Coordenador-geral:
Élsio José Corá
COORDENAÇÃO-GERAL DE EDUCAÇÃO 
INFANTIL
Coordenadora-geral: 
Rita de Cássia de Freitas Coelho
COORDENAÇÃO-GERAL DE ENSINO 
MÉDIO
Coordenador-geral Interino:Ricardo Magalhães Dias Cardozo
COORDENAÇÃO-GERAL DE EDUCAÇÃO 
INTEGRAL
Coordenador-geral: 
Leandro da Costa Fialho
Presidente / Secretário de Estado da 
Educação de Santa Catarina
Eduardo Deschamps 
Vice-Presidente / Secretário da Educação 
do Estado da Bahia
Osvaldo Barreto Filho
Vice-presidente / Secretário de Estado da 
Educação e da Qualidade de Ensino do 
Amazonas
Rossieli Soares da Silva
Vice-presidente / Secretária de Estado da 
Educação de Mato Grosso do Sul
Maria Cecília Amendola da Motta
Vice-presidente / Secretário de Estado de 
Educação do Rio de Janeiro
Antônio José Vieira de Paiva Neto
Vice-presidente / Secretária de Estado da 
Educação do Paraná
Ana Seres Trento Comin 
Presidente 
Tabuleiro do Norte/ CE
Alessio Costa Lima
Vice-Presidenta
Costa Rica/ MS
Manuelina Martins da Silva Arantes 
Cabral 
Secretária de Articulação
Marechal Floriano/ ES
Adenilde Stein Silva
Secretário de Coordenação Técnica
Araguaína/ TO
Jocirley de Oliveira
Secretário de Comunicação
Florianópolis/ SC
Rodolfo Joaquim Pinto da Luz
Secretária de Finanças
Lagoa de Pedras/ RN
Maria Edineide de Almeida Batista 
Secretária de Assuntos Jurídicos
Goiana/ PE 
Horácio Francisco dos Reis Filho
Presidente Região Centro Oeste
Cuiabá/ MT
Gilberto Gomes de Figueiredo
Presidente Região Nordeste
Serrinha/ BA 
Gelcivânia Mota Silva
Presidente Região Norte
Tonantins/ AM
Edelson Penaforth Pinto 
Presidente Região Sudeste
Mariana/ MG
Elizabeth Cota
Presidente Região Sul 
Rio Grande/ RS
André Lemes da Silva
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA
SUMÁRIO
APRESENTANDO A BASE ............................................................................................................2
PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNC) ....... 7
A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA E A BASE NACIONAL COMUM 
CURRICULAR .................................................................................................................................. 11
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE ......................................................................................... 12
PROFISSIONAL DE APOIO ................................................................................................................................................... 14
DOCUMENTO PRELIMINAR À BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR – PRINCÍPIOS, 
FORMAS DE ORGANIZAÇÃO E CONTEÚDO ........................................................................... 15
A EDUCAÇÃO INFANTIL NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR ............................. 18
DIREITOS DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL ....................................................................................... 19
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS E OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL ...................... 20
 A ÁREA DE LINGUAGENS ...........................................................................................................29
OBJETIVOS GERAIS DA ÁREA DE LINGUAGENS NA EDUCAÇÃO BÁSICA ........................................................ 31
A ÁREA DE LINGUAGENS NO ENSINO FUNDAMENTAL .......................................................................................... 31
OBJETIVOS GERAIS DA ÁREA DE LINGUAGENS NO ENSINO FUNDAMENTAL ............................................... 33
A ÁREA DE LINGUAGENS NO ENSINO MÉDIO ............................................................................................................. 34
OBJETIVOS GERAIS DA ÁREA DE LINGUAGENS NO ENSINO MÉDIO .................................................................. 35
COMPONENTE CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA ...................................................... 36
OBJETIVOS GERAIS DO COMPONENTE CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA NA EDUCAÇÃO 
BÁSICA ..................................................................................................................................................................................... 41
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO COMPONENTE CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO 
FUNDAMENTAL ..................................................................................................................................................................... 42
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO COMPONENTE CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO 
MÉDIO ........................................................................................................................................................................................ 61
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA
5
COMPONENTE CURRICULAR LÍNGUAESTRANGEIRA MODERNA ....................................67
OBJETIVOS GERAIS DO COMPONENTE CURRICULAR LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA NA EDUCAÇÃO 
BÁSICA ...................................................................................................................................................................................... 69
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO COMPONENTE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA NO ENSINO 
FUNDAMENTAL ....................................................................................................................................................................... 72
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO COMPONENTE CURRICULAR LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA NO 
ENSINO MÉDIO ....................................................................................................................................................................... 78
COMPONENTE CURRICULAR ARTE ..........................................................................................82
OBJETIVOS GERAIS DO COMPONENTE CURRICULAR ARTE NA EDUCAÇÃO BÁSICA ................................ 85
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO COMPONENTE CURRICULAR ARTE NO ENSINO FUNDAMENTAL 87
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO COMPONENTE CURRICULAR ARTE NO ENSINO MÉDIO .................. 92
COMPONENTE CURRICULAR EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................................95
OBJETIVOS GERAIS DO COMPONENTE CURRICULAR EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA ...... 97
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICOS POR PRÁTICA CORPORAL EM CICLOS ............................... 98
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO COMPONENTE CURRICULAR EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO 
FUNDAMENTAL ....................................................................................................................................................................... 99
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO COMPONENTE CURRICULAR EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO 
MÉDIO ........................................................................................................................................................................................ 111
A ÁREA DE MATEMÁTICA ........................................................................................................... 116
OBJETIVOS GERAIS DA ÁREA DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA ......................................................... 118
A ÁREA DE MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL ............................................................................................ 118
OBJETIVOS GERAIS DA ÁREA DE MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL ................................................ 121
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO COMPONENTE CURRICULAR MATEMÁTICA NO ENSINO 
FUNDAMENTAL ....................................................................................................................................................................... 122
A ÁREA DE MATEMÁTICA NO ENSINO MÉDIO ............................................................................................................. 139
OBJETIVOS GERAIS DA ÁREA DE MATEMÁTICA NO ENSINO MÉDIO .................................................................. 142
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO COMPONENTE CURRICULAR MATEMÁTICA NO ENSINO MÉDIO .. 142
A ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA ....................................................................................... 149
OBJETIVOS GERAIS DA ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA NA EDUCAÇÃO BÁSICA .................................. 152
A ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA NO ENSINO FUNDAMENTAL .................................................................... 153
OBJETIVOS GERAIS DA ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA NO ENSINO FUNDAMENTAL .......................... 154
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA
6
COMPONENTE CURRICULAR CIÊNCIAS .................................................................................. 155
UNIDADES DE CONHECIMENTO E OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO COMPONENTE CURRICULAR 
CIÊNCIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL ......................................................................................................................... 160
A ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA NO ENSINO MÉDIO ...................................................................................... 183
OBJETIVOS GERAIS DA ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA NO ENSINO MÉDIO ........................................... 186
COMPONENTE CURRICULAR BIOLOGIA ................................................................................. 186
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM COM PROGRESSÃO E RECURSIVIDADE ........................................................ 191
UNIDADES DE CONHECIMENTO E OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO COMPONENTE CURRICULAR 
BIOLOGIA ................................................................................................................................................................................. 194
COMPONENTE CURRICULAR FÍSICA .......................................................................................203
UNIDADES DE CONHECIMENTO E OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO COMPONENTE CURRICULAR 
FÍSICA......................................................................................................................................................................................... 208
COMPONENTE CURRICULAR QUÍMICA ...................................................................................220
UNIDADES DE CONHECIMENTO E OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO COMPONENTE CURRICULAR 
QUÍMICA ................................................................................................................................................................................... 224
A ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS ..............................................................................................236
OBJETIVOS GERAIS DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA .......................................... 238
A ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS NO ENSINO FUNDAMENTAL ............................................................................. 238
OBJETIVOS GERAIS DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS NO ENSINO FUNDAMENTAL ................................. 239
A ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS NO ENSINO MÉDIO .............................................................................................. 240
OBJETIVOS GERAIS DA ÁREA DE CIÊNCIASHUMANAS NO ENSINO MÉDIO ................................................... 240
COMPONENTE CURRICULAR HISTÓRIA ..................................................................................241
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO COMPONENTE CURRICULAR HISTÓRIA NO ENSINO 
FUNDAMENTAL ....................................................................................................................................................................... 244
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO COMPONENTE CURRICULAR HISTÓRIA NO ENSINO MÉDIO ......... 259
COMPONENTE CURRICULAR GEOGRAFIA .............................................................................266
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO COMPONENTE CURRICULAR GEOGRAFIA NO ENSINO 
FUNDAMENTAL ..................................................................................................................................................................... 269
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO COMPONENTE CURRICULAR GEOGRAFIA NO ENSINO MÉDIO .... 280
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA
7
COMPONENTE CURRICULAR ENSINO RELIGIOSO ...............................................................284
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO COMPONENTE CURRICULAR ENSINO RELIGIOSO NO ENSINO 
FUNDAMENTAL ....................................................................................................................................................................... 286
COMPONENTE CURRICULAR FILOSOFIA ................................................................................294
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO COMPONENTE CURRICULAR FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO ....... 295
COMPONENTE CURRICULAR SOCIOLOGIA ............................................................................296
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO COMPONENTE CURRICULAR SOCIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO .. 299
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA
7
PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA BASE NACIONAL COMUM 
CURRICULAR (BNC) 
Em atendimento ao Plano Nacional de Educação e em conformidade com as Diretrizes 
Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, a Secretaria de Educação Básica 
do Ministério da Educação dá continuidade ao processo de elaboração da Base Nacional 
Comum Curricular, a ser submetida a ampla consulta pública e posterior submissão ao Con-
selho Nacional de Educação. 
O objetivo da BNC é sinalizar percursos de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes 
ao longo da Educação Básica, compreendida pela Educação Infantil, Ensino Fundamen-
tal, anos iniciais e finais, e Ensino Médio, capazes de garantir, aos sujeitos da educação 
básica, como parte de seu direito à educação, que ao longo de sua vida escolar possam:
 � desenvolver, aperfeiçoar, reconhecer e valorizar suas próprias qualidades, prezar 
e cultivar o convívio afetivo e social, fazer-se respeitar e promover o respeito ao 
outro, para que sejam apreciados sem discriminação por etnia, origem, idade, 
gênero, condição física ou social, convicções ou credos;
 � participar e se aprazer em entretenimentos de caráter social, afetivo, desportivo 
e cultural, estabelecer amizades, preparar e saborear conjuntamente refeições, 
cultivar o gosto por partilhar sentimentos e emoções, debater ideias e apreciar o 
humor;
 � cuidar e se responsabilizar pela saúde e bem-estar próprios e daqueles com 
quem convive, assim como promover o cuidado com os ambientes naturais e os de 
vivência social e profissional, demandando condições dignas de vida e de trabalho 
para todos; 
 � se expressar e interagir a partir das linguagens do corpo, da fala, da escrita, das 
artes, da matemática, das ciências humanas e da natureza, assim como informar e 
se informar por meio dos vários recursos de comunicação e informação;
 � situar sua família, comunidade e nação relativamente a eventos históricos recentes 
e passados, localizar seus espaços de vida e de origem, em escala local, regional, 
continental e global, assim como cotejar as características econômicas e culturais 
regionais e brasileiras com as do conjunto das demais nações;
 � experimentar vivências, individuais e coletivas, em práticas corporais e 
intelectuais nas artes, em letras, em ciências humanas, em ciências da natureza 
e em matemática, em situações significativas que promovam a descoberta 
de preferências e interesses, o questionamento livre, estimulando formação e 
encantamento pela cultura;
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICACONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA
8
 � desenvolver critérios práticos, éticos e estéticos para mobilizar conhecimentos e se 
posicionar diante de questões e situações problemáticas de diferentes naturezas, 
ou para buscar orientação ao diagnosticar, intervir ou encaminhar o enfrentamento 
de questões de caráter técnico, social ou econômico; 
 � relacionar conceitos e procedimentos da cultura escolar àqueles do seu contexto 
cultural; articular conhecimentos formais às condições de seu meio e se basear 
nesses conhecimentos para a condução da própria vida, nos planos social, cultural, 
e econômico; 
 � debater e desenvolver ideias sobre a constituição e evolução da vida, da Terra e 
do Universo, sobre a transformação nas formas de interação entre humanos e com 
o meio natural, nas diferentes organizações sociais e políticas, passadas e atuais, 
assim como problematizar o sentido da vida humana e elaborar hipóteses sobre o 
futuro da natureza e da sociedade;
 � experimentar e desenvolver habilidades de trabalho; se informar sobre 
condições de acesso à formação profissional e acadêmica, sobre oportunidades 
de engajamento na produção e oferta de bens e serviços, para programar 
prosseguimento de estudos ou ingresso ao mundo do trabalho; 
 � identificar suas potencialidades, possibilidades, perspectivas e preferências, 
reconhecendo e buscando superar limitações próprias e de seu contexto, para 
dar realidade a sua vocação na elaboração e consecução de seu projeto de vida 
pessoal e comunitária;
 � participar ativamente da vida social, cultural e política, de forma solidária, crítica 
e propositiva, reconhecendo direitos e deveres, identificando e combatendo 
injustiças, e se dispondo a enfrentar ou mediar eticamente conflitos de interesse. 
A escola não é a única instituição responsável por garantir esses direitos, mas tem um pa-
pel importante para que eles sejam assegurados aos estudantes. Para que possa cumprir 
este papel, ao longo da educação básica serão mobilizados recursos de todas as áreas 
de conhecimento e de cada um de seus componentes curriculares, de forma articulada 
e progressiva, pois em todas as atividades escolares aprende-se a se expressar, conviver, 
ocupar-se da saúde e do ambiente, localizar-se no tempo e no espaço, desenvolver visão 
de mundo e apreço pela cultura, associar saberes escolares ao contexto vivido, projetar a 
própria vida e tomar parte na condução dos destinos sociais.
Esses diretos fundamentais, que a escola deve contribuir para promover, serão de fato ga-
rantidos quando os sujeitos da educação básica – estudantes, seus professores e demais 
partícipes da vida escolar – dispuserem de condições para: o desenvolvimento de múltiplas 
linguagens como recursos próprios; o uso criativo e crítico dos recursos de informação e 
comunicação; a vivência da cultura como realização prazerosa; a percepção e o encanta-
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA
9
mento com as ciências como permanente convite à dúvida; a compreensão da democracia, 
da justiça e da equidade como resultados de contínuo envolvimento e participação. Essas 
condições se efetivam numa escola que seja ambiente de vivência e produção cultural, de 
corresponsabilidade de todos com o desenvolvimento de todos, e em contínuo intercâmbio 
de questões, informações e propostas com sua comunidade, como protagonista social e 
cultural.
Na Educação Infantil uma escola que apresente tais característica requer a constituição de 
um ambiente acolhedor, em que cuidados e convívio promovam a socialização, o estabe-
lecimento de vínculos afetivos e de confiança, juntamente com atividades que promovam 
a aprendizagem e o desenvolvimento. Para isso, levando em conta as culturas da comuni-
dade, é essencial criar situações em que o brincar em suas diversas manifestações seja 
contexto promotor do conhecimento de si, do outro e do mundo, em interações amistosas 
e nas quais se cultivem os cuidados consigo mesmo e com o outro, se estabeleçam atitudes 
de curiosidade, questionamento, investigação e encantamento.
Nos primeiros anos do Ensino Fundamental, em continuidade à Educação Infantil, ao lado 
do acolhimento integral à criança e do apoio a sua socialização, a alfabetização e a intro-
dução aos conhecimentos sistematizados pelas diferentes áreas do conhecimento deve se 
dar em articulação com atividades lúdicas, como brincadeiras e jogos, artísticas, como o 
desenho e o canto, e científicas, como a exploração e compreensão de processos natu-
rais e sociais. Por essa razão a orientação curricular para essas etapas precisa integrar as 
muitas áreas do conhecimento, centradas no letramento e na ação alfabetizadora.
Nos anos finaisde Ensino Fundamental, a dimensão lúdica das práticas pedagógicas ad-
quire outras características, em consonância com as mudanças de interesse próprias à faixa 
etária dos estudantes. Essas mudanças devem ser objeto de reflexão dos vários componen-
tes curriculares que devem, ainda, considerar a necessária continuidade do desenvolvimen-
to social e afetivo. Nesta etapa há a inserção de novos componentes curriculares, a cargo de 
diversos professores, o que requer que sejam compartilhados os compromissos com o pro-
cesso de letramento em suas dimensões artísticas, científicas, humanísticas, literárias e mate-
máticas. Por isso, demanda-se uma articulação interdisciplinar consistente, considerando 
a convergência entre temáticas pertinentes às diferentes áreas do conhecimento: literárias, 
históricas, geográficas, científicas, assim como diferentes componentes podem requerer vá-
rios recursos matemáticos em diversos contextos. 
Ao longo do Ensino Médio, dado o número ainda maior de componentes curriculares, a 
articulação interdisciplinar é igualmente importante, no interior de cada área do conheci-
mento ou entre as áreas, como ao tratar questões econômicas e sociais, a obtenção e distri-
buição da energia ou a sustentabilidade socioambiental, envolvendo, por exemplo, história, 
sociologia, geografia e ciências naturais. Particularmente cálculos e algoritmos matemáticos, 
essenciais às ciências naturais, demandam correlações entre diversos aprendizados e arti-
culação entre formulação teórica e aplicações práticas.
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA
10
No presente texto preliminar, que será submetido em escala nacional à apreciação crítica 
para ser revisto, complementado, modificado, os direitos de aprendizagem anteriormente 
apresentados fundamentam as articulações entre as áreas do conhecimento e etapas de 
escolarização na definição dos objetivos da educação básica. Assim, na estrutura do docu-
mento preliminar da BNC cada uma das áreas de conhecimento apresenta os componentes 
curriculares que as constituem em cada etapa da educação básica e os objetivos de apren-
dizagem relacionados a esses componentes. A definição dos objetivos de aprendizagem se 
faz, portanto, pela articulação entre a singularidade das áreas do conhecimento e de seus 
componentes e as especificidades dos estudantes ao longo da educação básica.
Desde o letramento inicial até as etapas conclusivas da educação básica há aspectos da 
formação que envolvem todas as áreas de conhecimento, como o desenvolvimento da so-
ciabilidade, da curiosidade, de atitudes éticas, de qualificação para compreender e empre-
gar inúmeras tecnologias, para elaborar visões de mundo e sociedade. Entretanto, promo-
ver curiosidade, imaginação e investigação apresentará características diferentes em 
diferentes etapas ainda que, sempre que possível, os conhecimentos sejam contextuali-
zados, antes de se promover a generalização e a abstração. 
As áreas e componentes curriculares se articulam para promover a apropriação por crian-
ças, jovens e adultos de diferentes linguagens, para reconhecer e interpretar fenômenos e 
processos naturais, sociais e culturais, para enfrentar problemas práticos, para argumentar e 
tomar decisões, individual e coletivamente. 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA
11
A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA E A 
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
O direito das pessoas com deficiência à educação efetiva-se mediante adoção de medi-
das necessárias para sua plena participação em igualdade de condições com as demais 
pessoas, na comunidade em que vivem, promovendo oportunidades de desenvolvimento 
pessoal, social e profissional, sem restringir sua participação em determinados ambientes e 
atividades com base na condição de deficiência.
Para efetivar esse direito sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades, 
assegura-se um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, bem como o aprendizado 
ao longo de toda a vida.
Na perspectiva inclusiva, a concepção curricular contempla o reconhecimento e valorização 
da diversidade humana. Neste sentido, são identificadas e eliminadas as barreiras, deslo-
cando o foco da condição de deficiência para a organização do ambiente. Ao promover 
a acessibilidade, os estabelecimentos de ensino superam o modelo de deficiência como 
sinônimo de invalidez, passando a investir em medidas de apoio necessárias à conquista da 
autonomia e da independência pelas pessoas com deficiência, por meio do seu desenvolvi-
mento integral.Assim, os sistemas de ensino devem assegurar em todos os níveis, etapas e modalidades, 
a organização e oferta de medidas de apoio específicas para a promoção das condições 
de acessibilidade, necessárias à plena participação e autonomia dos estudantes com defi-
ciência, em ambientes que maximizem seu desenvolvimento integral, com vistas a atender a 
meta de inclusão plena.
A acessibilidade arquitetônica em todos os ambientes deve ser assegurada a fim de que os 
estudantes e demais membros da comunidade escolar e sociedade em geral tenham garan-
tido o direito de ir e vir com segurança e autonomia.
A acessibilidade à comunicação e informação deve contemplar a comunicação oral, escrita 
e sinalizada. Sua efetividade dá-se mediante a disponibilização de equipamentos e recursos 
de tecnologia assistiva tais como materiais pedagógicos acessíveis, tradução e interpreta-
ção da Libras, software e hardware com funcionalidades que atendam tais requisitos de co-
municação alternativa, entre outros recursos e serviços, previstos no PPP da escola. 
Considerando que a educação especial é modalidade transversal a cada etapa, modali-
dade e segmento da educação básica, de caráter complementar, deve integrar o currículo 
como área de conhecimento responsável pela organização e oferta de serviços e recursos 
de acessibilidade. Dentre os serviços inerentes à educação especial, destinados à garantia 
do acesso ao currículo, vinculados à atuação de profissional específico, destacam-se:
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA
12
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE 
O Atendimento Educacional Especializado – AEE é um serviço da Educação Especial, que 
organiza atividades, recursos pedagógicos e de acessibilidade, de forma complementar ou 
suplementar à escolarização dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desen-
volvimento e altas habilidades/superdotação, matriculados nas classes comuns do ensino 
regular. 
Consideram-se Atividades do Atendimento Educacional Especializado – AEE:
1. Estudo de caso
Caracteriza-se pelo estudo prévio das condições individuais do estudante, bem como, das 
condições ambientais, sociais e pedagógicas que envolvem o processo de ensino e apren-
dizagem, com a finalidade de subsidiar a elaboração do plano de AEE.
2. Plano de AEE
Consiste no planejamento das ações a serem desenvolvidas para atender às especificida-
des educacionais do estudante, a fim de promover condições de pleno acesso, participação 
e aprendizagem em igualdade de oportunidades.
3. Ensino do Sistema Braille
Consiste na definição e utilização de métodos e estratégias para que o estudante se apro-
prie desse sistema tátil de leitura e escrita. 
4. Ensino do uso do Soroban 
O ensino do uso do soroban, calculadora mecânico manual, consiste na utilização de estra-
tégias que possibilitem ao estudante o desenvolvimento de habilidades mentais e do racio-
cínio lógico matemático.
5. Estratégias para autonomia no ambiente escolar
Consiste no desenvolvimento de atividades, realizadas ou não com o apoio de recursos de 
tecnologia assistiva, visando à fruição, pelos estudantes, de todos os bens – sociais, cultu-
rais, recreativos, esportivos entre outros – serviços e espaços disponíveis no ambiente esco-
lar, com autonomia, independência e segurança.
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA
13
6. Orientação e mobilidade 
Consiste no ensino de técnicas e desenvolvimento de atividades para a orientação e mobi-
lidade, proporcionando o conhecimento dos diferentes espaços e ambientes a fim de pro-
mover o ir e vir com segurança e autonomia. Tais atividades devem considerar as condições 
físicas, intelectuais e sensoriais de cada estudante. 
7. Ensino do uso de recursos de tecnologia assistiva
Consiste na identificação das funcionalidades dos diversos recursos de tecnologia assistiva, 
aplicáveis às atividades pedagógicas, assim como ao ensino de sua usabilidade.
São exemplos de recursos de tecnologia assistiva de uso pedagógico: leitores de tela e 
sintetizadores de voz, ponteiras de cabeça, teclados alternativos, acionadores, softwares de 
comunicação alternativa, scanner com voz, sistema de frequência modulada, lupas manuais 
ou digitais, plano inclinado, cadernos de pauta ampliada, caneta de escrita grossa, dentre 
outros.
8. Ensino do uso da comunicação alternativa e aumentativa – CAA
Consiste na realização de atividades que ampliem os canais de comunicação com o objetivo 
de atender às necessidades comunicativas de fala, leitura ou escrita dos estudantes. Algunsexemplos de CAA são cartões de comunicação, pranchas de comunicação com símbolos, 
pranchas alfabéticas e de palavras, vocalizadores ou o próprio computador, quando utiliza-
do como ferramenta de voz e comunicação alternativa.
9. Estratégias para o desenvolvimento de processos cognitivos
Consistem na promoção de atividades que ampliem as estruturas cognitivas facilitadoras da 
aprendizagem nos mais diversos campos do conhecimento para desenvolvimento da auto-
nomia e independência do estudante frente às diferentes situações no contexto escolar. A 
ampliação dessas estratégias para o desenvolvimento dos processos cognitivos possibilita 
maior interação entre os estudantes, o que promove a construção coletiva de novos saberes 
na sala de aula comum.
10. Estratégias para enriquecimento curricular 
Consiste na organização de práticas pedagógicas exploratórias suplementares ao currículo 
comum, que objetivam o aprofundamento e expansão nas diversas áreas do conhecimento. 
Tais estratégias podem ser efetivadas por meio do desenvolvimento de habilidades, da ar-
ticulação dos serviços realizados na escola, na comunidade, nas instituições de educação 
superior, da prática da pesquisa e desenvolvimento de produtos; da proposição e do de-
senvolvimento de projetos no âmbito da escola, com temáticas diversificadas, como artes, 
esporte, ciências e outras.
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA
14
PROFISSIONAL DE APOIO
O conceito de adaptação razoável é compreendido como modificações e ajustes necessá-
rios e adequados que não acarretem ônus desproporcional ou indevido, quando requeridos 
em cada caso, a fim de assegurar que as pessoas com deficiência possam gozar ou exercer, 
em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, todos os direitos humanos e liber-
dades fundamentais. 
O serviço do profissional de apoio, como uma medida a ser adotada pelos sistemas de ensi-
no no contexto escolar, deve ser disponibilizado sempre que identificada a necessidade in-
dividual do estudante, visando aos cuidados pessoais de alimentação, higiene e locomoção. 
Dentre os aspectos a serem observados na oferta desse serviço educacional, destaca-se 
que esse apoio destina-se aos estudantes que não realizam as atividades de alimentação, 
higiene ou locomoção com autonomia e independência, possibilitando seu desenvolvimento 
pessoal e social; justifica-se quando a necessidade específica do estudante não for atendida 
no contexto geral dos cuidados disponibilizados aos demais estudantes; não é substitutivo 
à escolarização ou ao atendimento educacional especializado, mas articula-se às ativida-
des da sala de aula comum e demais atividades escolares, devendo ser periodicamente 
avaliado pela escola, juntamente com a família, quanto à sua efetividade e necessidade de 
continuidade.
TRADUTOR/INTÉRPRETE DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS/LÍNGUA PORTUGUESA 
Esse serviço deve ser assegurado sempre que houver matrícula de estudante usuário da 
LIBRAS, de acordo com a regulamentação própria. Este serviço alia-se a meios tecnológicos, 
utilizados na tradução e interpretação da Libras/Língua Portuguesa, tais como, textos em 
formato digital acessível bilíngue, avatares tridimensionais, dentre outros.
GUIA INTÉRPRETE 
Esse serviço caracteriza-se pela disponibilização de profissional habilitado para a tradução 
e interpretação tátil da LIBRAS ou para o uso da dactilologia, como também para mediação 
de comunicação alternativa, como tadoma. O tadoma consiste em um sistema de comuni-
cação, que reproduz a fala por meio do posicionamento da mão do usuário do tadoma no 
queixo e nas faces do seu interlocutor.
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA
15
DOCUMENTO PRELIMINAR À BASE NACIONAL COMUM 
CURRICULAR – PRINCÍPIOS, FORMAS DE ORGANIZAÇÃO E 
CONTEÚDO
Em atendimento ao exposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação 
Básica e no Plano Nacional de Educação, a Secretaria de Educação Básica do Ministério da 
Educação apresenta à consulta pública o documento preliminar à Base Nacional Comum 
Curricular – BNC. Este documento reúne direitos e objetivos de aprendizagem relacionados 
às quatro áreas do conhecimento – Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Linguagens e 
Matemática – e seus respectivos componentes curriculares para todas as etapas da educa-
ção básica. 
O ponto de partida para a definição dos objetivos de aprendizagem propostos pelo docu-
mento preliminar da BNC são os Direitos de Aprendizagem apresentados no texto Base 
Nacional Comum Curricular (BNC) – Princípiosorientadores da definição de objetivos de 
aprendizagem das áreas de conhecimento. Os doze Direitos de Aprendizagem enunciados 
no referido texto constituem um conjunto de proposições que orientam as escolhas feitas 
pelos componentes curriculares na definição de seus objetivos de aprendizagem, considera-
das as dimensões ética, estética e política de efetivação daqueles direitos de aprendizagem 
e desenvolvimento.
A BNC é constituída pelos conhecimentos fundamentais aos quais todo/toda estudante brasi-
leiro/a deve ter acesso para que seus Direitos à Aprendizagem e ao Desenvolvimento sejam 
assegurados. Esses conhecimentos devem constituir a base comum do currículo de todas 
as escolas brasileiras embora não sejam, eles próprios, a totalidade do currículo, mas parte 
dele. Deve-se acrescer à parte comum, a diversificada, a ser construída em diálogo com a 
primeira e com a realidade de cada escola, em atenção não apenas à cultura local, mas às 
escolhas de cada sistema educacional sobre as experiências e conhecimentos que devem 
ser oferecidos aos estudantes e às estudantes ao longo de seu processo de escolarização.
O documento preliminar à Base Nacional Comum está organizado em quatro áreas de co-
nhecimento: Linguagens, Matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza. Tal orga-
nização visa superar a fragmentação na abordagem do conhecimento escolar pela inte-
gração e contextualização desses conhecimentos, respeitando-se as especificidades dos 
componentes curriculares que integram as diferentes áreas. Os princípios que orientam a 
integração entre os componentes de uma mesma área, os objetivos que propõe para a edu-
cação básica e a especificidade que assume em cada etapa de escolarização encontram-
-se descritos nos textos de apresentação de área e naqueles que a apresentam no ensino 
fundamental e no ensino médio. No caso da educação infantil em todas as áreas pode-se 
encontrar um texto que apresenta sua especificidade na BNC. A especificidade dos compo-
nentes curriculares que integram as áreas de conhecimento encontra-se descrita nos textos 
de apresentação dos componentes curriculares, que podem ser acessados a partir das 
etapas de escolarização nas quais esses componentes aparecem. 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA
16
Em todas as áreas, os objetivos de aprendizagem para as diferentes etapas da educação 
básica são propostos tendo como referência as características dos estudantes em cada eta-
pa da educação básica, suas experiências e contextos de atuação na vida social. Foram 
considerados, ainda, na definição desses objetivos, os critérios de relevância e pertinência, 
como expresso nas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Esses 
critérios se materializam, em cada componente curricular, na definição de eixos em torno 
dos quais se organizam os objetivos de aprendizagem. Esses eixos têm a função de articular 
tanto os componentes de uma mesma área de conhecimento quanto as diferentes etapas de 
escolarização ao longo das quais esse componente se apresenta. 
A integração entre os componentes de uma mesma área do conhecimento e entre as dife-
rentes áreas é estabelecida, ainda, pelos temas integradores. Os temas integradores di-
zem respeito a questões que atravessam as experiências dos sujeitos em seus contextos de 
vida e atuação e que, portanto, intervêm em seus processos de construção de identidade 
e no modo como interagem com outros sujeitos, posicionando-se ética e criticamente sobre 
e no mundo nessas interações. Contemplam, portanto, para além da dimensão cognitiva, 
as dimensões política, ética e estética da formação dos estudantes. Os temas integradores 
perpassam objetivos de aprendizagem de diversos componentes curriculares, nas diferen-
tes etapas da educação básica. São eles: Consumo e educação financeira; Ética, direitos 
humanos e cidadania; Sustentatibilidade; Tecnologias digitais e Culturas africanas e in-
dígenas. Eles podem ser acessados e localizados num link específico do Portal da Base no 
qual o documento preliminar da Base está disponível.
Os objetivos de aprendizagem são apresentados a partir das quatro áreas do conhecimen-
to e seus respectivos componentes curriculares. Esses últimos podem ser acessados a partir 
das etapas da educação básica nas quais eles são abordados – Ensino Fundamental, anos 
iniciais e finais, e Ensino Médio. No caso da Educação Infantil, os objetivos de aprendizagem 
são apresentados a partir das quatro áreas do conhecimento, tendo como referência cam-
pos de experiências potencializadores das relações das crianças com múltiplas linguagens 
e conhecimentos. A integração entre educação infantil e ensino fundamental é estabe-
lecida pelo modo como as experiências propostas na educação infantil se desdobram e se 
articulam àquelas propostas por cada componente curricular nos anos iniciais do ensino 
fundamental.
Para o Ensino Fundamental e também para o Ensino Médio, os objetivos de aprendizagem 
dos diferentes componentes curriculares são apresentados ano a ano. Essa forma de apre-
sentação tem o intuito de oferecer uma orientação mais precisa aos sistemas, escolas e pro-
fessores com relação à progressão desses objetivos ao longo do processo de escolarização. 
Tal orientação não dever ser entendida, entretanto, como uma prescrição da progressão. 
Importa muito mais observar o alcance do conjunto de objetivos nos anos que demarcam a 
transição entre as diferentes etapas – da educação infantil ao ensino fundamental, dos anos 
iniciais aos anos finais, destes ao ensino médio e ao término do ensino médio. Novos arran-
jos na distribuição a cada ano são não apenas possíveis como desejáveis, considerando 
especificidades locais e a articulação entre a parte comum e a diversificada do currículo. 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICACONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA
17
No caso dos componentes Arte e Educação Física, os objetivos de aprendizagem são apre-
sentados em relação a ciclos de escolarização mais amplos e, ainda, em referência às di-
ferentes linguagens e práticas em que se desdobram esses componentes. A proposta é a 
de que cada sistema de ensino e/ou escola possa fazer suas escolhas em termos de quais 
linguagens e objetivos privilegiar a cada ano de escolarização. 
Algumas questões importantes já se anunciam e exigem aprofundamento e especial aten-
ção ao longo do processo de debate/revisão do presente documento preliminar. A principal 
delas diz respeito às condições de acessibilidade aos estudantes deficientes, com transtor-
nos globais do desenvolvimento e altas habilidades e superdotação àqueles conhecimentos 
fundamentais que são objeto da Base Nacional Comum. Espera-se que este tema possa ser 
contemplado pelo debate nacional e incorporado de forma melhor qualificada ao documen-
to final da Base. Outro aspecto a ser contemplado pelo debate público diz respeito a como a 
BNC, a parte comum do currículo, pode contribuir para a proposição de diferentes trajetórias 
acadêmicas para os estudantes do Ensino Médio. Este tema tem sido tratado na perspectiva 
da parte diversificada dos currículos, mas seria importante avançar em proposições sobre 
como ele pode também envolver a parte comum.
Finalmente cumpre destacar que a expectativa de um debate acerca dos objetivos de desen-
volvimento e aprendizagem que comporão o documento final da BNC, a ser encaminhado ao 
CNE no primeiro semestre do ano de 2016, é a de que este debate possa contribuir para uma 
ampla manifestação da sociedade brasileira em relação às escolhas que se materializam 
neste documento preliminar. Tal manifestação deve conduzir à reflexão e consequente revi-
são dessas escolhas em função dos anseios e perspectivas sinalizadas pelos participantes 
do debate.
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA 
CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA PÚBLICA
18
A EDUCAÇÃO INFANTIL NA BASE NACIONAL COMUM 
CURRICULAR
A Educação Infantil em nosso país, nas últimas décadas, vem construindo uma nova concep-
ção sobre como educar e como cuidar de crianças de zero a cinco anos em instituições edu-
cacionais. Essa concepção deve buscar romper com dois modos de atendimento fortemente 
marcados na história da Educação Infantil: o assistencialista, que desconsidera a especifici-
dade educativa das crianças dessa faixa etária, e também o escolarizante, que se orienta, 
equivocadamente, por práticas do Ensino Fundamental.
As atuais Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI - Resolução CNE/CEB 
nº. 05/09, artigo 4º) definem a criança como um sujeito histórico e de direitos, que brinca, 
imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sen-
tidos sobre a natureza e sobre a sociedade, produzindo cultura. O reconhecimento desse 
potencial aponta para o direito de as crianças terem acesso a processos de apropriação, 
de renovação e de articulação de saberes e conhecimentos, como requisito para a forma-
ção humana, para a participação social e para a cidadania, desde seu nascimento até seis 
anos de idade. Além disso, em uma ação complementar das instituições educativas com as 
famílias, a comunidade e o poder público, é imprescindível assegurar o direito das crianças 
à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à cultura, às artes, à 
brincadeira, à convivência e à interação com outros/as meninos/as. 
O posicionamento em relação aos processos pedagógicos na Educação Infantil parte da 
concepção de que a construção de conhecimentos pelas crianças nas unidades de Edu-
cação Infantil, urbanas e do campo, efetiva-se pela sua participação em diferentes práticas 
cotidianas nas quais interagem com parceiros adultos e companheiros de idade. 
Nesse processo é necessário reconhecer dois pontos. O primeiro diz respeito ao modo como 
as crianças pequenas se relacionam com o mundo, a especificidade dos recursos que uti-
lizam, tais como a corporeidade, a linguagem, a emoção. Entender essa forma relacional 
e afetiva, muito ligada à vivência pessoal, em que se utiliza um reduzido uso de categorias 
para assinalar o que se conhece, é crucial a um trabalho na Educação Infantil. Nessa etapa, 
as crianças reagem ao mundo fortemente guiadas por suas emoções, buscam conhecer 
diferentes pessoas, adultos e crianças, adquirem maior autonomia para agir nas práticas co-
tidianas que envolvem as tarefas de alimentação, de higiene, na integração do educar e do 
cuidar. Nesse período etário, mais do que em qualquer outro, as interações e as brincadeiras, 
em especial as de faz de conta, são os principais mediadores das aprendizagens da criança 
e se fazem presentes em todo o tipo de situação: nas explorações de objetos e de elementos 
da natureza, no reconhecimento dos comportamentos dos parceiros, no acompanhamento 
de uma apresentação musical ou de uma

Continue navegando