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Conceitos e Tipos de Arquivos

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Criando, Consultando e Atualizando 
Bancos de Dados
Introdução a 
Banco de Dados 
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Gerente Editorial 
CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA
Projeto Gráfico 
TIAGO DA ROCHA
Autoria 
LEANDRO C. CARDOSO
AUTORIA
Leandro C. Cardoso 
Olá. Sou formado em Comunicação Social com habilitação em 
Design Digital e mestrado em Tecnologias da Inteligência e Design 
Digital pela PUC-SP, com uma experiência de 20 anos em direção de 
arte e criação na área. Passei por empresas como a Laureate International 
Universities — FMU | Fiam-Faam, a Universidade Anhembi Morumbi e 
o Centro Paula Souza (Fatec-Etec), como analista de Desenvolvimento 
Pedagógico, coordenador de curso técnico de Comunicação Visual no 
Centro Paula Souza; e revisor técnico e validador para curso EAD para 
clientes Laureate International Universities, DeVry Brasil, Unef, Faesf, 
Faculdade Positivo, Uninter, Platos Soluções Educacionais S.A. (Krotonn 
— Universidade Anhanguera). Além disso, sou autor de mais de 10 livros 
didáticos e um dos organizadores da Maratona de Criação e Design do 
curso de Comunicação Visual da Etec Albert Einstein. Sou apaixonado 
pelo que faço e adoro transmitir minha experiência de vida àqueles que 
estão iniciando em suas profissões. Por isso fui convidado pela Editora 
Telesapiens a integrar seu elenco de autores independentes. Estou muito 
feliz em poder ajudar você nesta fase de muito estudo e trabalho. Conte 
comigo!
ICONOGRÁFICOS
Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez 
que:
OBJETIVO:
para o início do 
desenvolvimento de 
uma nova compe-
tência;
DEFINIÇÃO:
houver necessidade 
de se apresentar um 
novo conceito;
NOTA:
quando forem 
necessários obser-
vações ou comple-
mentações para o 
seu conhecimento;
IMPORTANTE:
as observações 
escritas tiveram que 
ser priorizadas para 
você;
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado ou 
detalhado;
VOCÊ SABIA?
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias;
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas e links 
para aprofundamen-
to do seu conheci-
mento;
REFLITA:
se houver a neces-
sidade de chamar a 
atenção sobre algo 
a ser refletido ou dis-
cutido sobre;
ACESSE: 
se for preciso aces-
sar um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO:
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das últi-
mas abordagens;
ATIVIDADES: 
quando alguma 
atividade de au-
toaprendizagem for 
aplicada;
TESTANDO:
quando o desen-
volvimento de uma 
competência for 
concluído e questões 
forem explicadas;
SUMÁRIO
Entendendo o Sgbd Ms-Access ............................................................ 10
Entendendo a Estrutura de uma Tabela ......................................................................... 10
Tipos de Campos e suas Validações ................................................................................ 14
Criando Formulários ..................................................................................20
Criando um Formulário para uma Tabela ..................................................................... 20
Criando Consultas ...................................................................................... 25
Preparação para Criação de Consultas ..........................................................................25
Criação de Consultas ...................................................................................................................29
Entendendo o Sql Por Trás de uma Consulta Access...................36
Entendendo e Modificando a Estrutura de uma Consulta ............................... 36
Entendendo a Linguagem SQL .............................................................................................42
7
UNIDADE
02
Introdução a Banco de Dados 
8
INTRODUÇÃO
Você sabia que para estudantes e profissionais iniciantes conhecerem 
a estruturação de banco de dados, umas das ferramentas mais utilizadas 
é o programa Access, disponível no pacote Office da Microsoft? Isso 
mesmo. Embora profissionais mais experientes não considerem ou 
utilizem essa ferramenta, ela é excelente para iniciar o aprofundamento da 
linguagem de consulta estruturada, do inglês Structured Query Language 
(SQL), uma linguagem de pesquisa declarativa padrão para banco de 
dados relacional. O Access também é recomendado para os profissionais 
que trabalham com banco de dados A grade QBE, que apresenta uma 
estrutura em forma de colunas, e cada uma pode absorver um campo 
de uma das tabelas relacionadas à consulta. Entendeu? Ao longo desta 
unidade letiva você vai mergulhar neste universo!
Introdução a Banco de Dados 
9
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 2 – Criando, consultando 
e atualizando bancos de dados. Nosso objetivo é auxiliar você no 
desenvolvimento das seguintes competências profissionais até o término 
desta etapa de estudos:
1. Entender a arquitetura do SGBD Microsoft Access. 
2. Criar formulários de alimentação de tabelas em um banco de 
dados.
3. Criar consultas a bancos de dados por meio do assistente de 
consultas.
4. Compreender a estrutura dos comandos SQL resultante de uma 
consulta a banco de dados.
Introdução a Banco de Dados 
10
Entendendo o Sgbd Ms-Access
OBJETIVO:
Ao término deste capítulo, você será capaz de entender 
como funciona o sistema de gerenciamento de banco de 
dados (SGBD) do Access. Isso será fundamental para o 
exercício de sua profissão. As pessoas que tentaram iniciar 
o aprendizado já com sistemas de gerenciamento mais 
complexos, sem a devida instrução, tiveram problemas para 
compreender o funcionamento de um banco de dados. 
E então? Motivado para desenvolver esta competência? 
Então, vamos lá. Avante!.
Entendendo a Estrutura de uma Tabela
Antes de iniciarmos o conceito sobre a estrutura de uma tabela, 
primeiro, vamos revisar o conceito de banco de dados, que está relacionado 
à organização de dados coletados por meios computacionais. O que é 
Access? É um gerenciador de banco de dados. Ele ajuda as pessoas a 
criarem programas que controlam uma base de dados e permite atualizar 
as informações, emitir relatórios, fazer consultas, comparações de 
informações, cálculos, ou seja, satisfazer às necessidades das pessoas 
e das empresas no dia a dia. A grande vantagem do Access é a sua 
facilidade de uso. O Access utiliza objetos para essas tarefas simples com 
o banco de dados.
O entendimento do SGBD é importante para a prática de banco 
de dados, principalmente para profissionais iniciantes e estudantes. 
Diferentemente das demais ferramentas do Office da Microsoft, que já 
iniciam sua execução com um documento em branco, o Access exige 
que seja atribuído um nome a um novo banco de dados que está sendo 
criado, antes mesmo de gerar tabelas e outros objetos.
Introdução a Banco de Dados 
11
Figura 1 -‒ Janela de criação de um novo banco de dados em branco
Fonte: Duarte (2016).
Ao ser criado, o novo banco de dados já se apresenta com uma 
tabela em branco, intitulada “default”, Tabela 1. Para entender melhor, 
default é um termo em inglês bastante empregado no mundo da 
tecnologia, que significa “por definição” ou “por natureza”. Nesse modo de 
exibição (como mostra a Figura 2), é possível adicionar novas colunas ou 
linhas à tabela, de um jeito muito parecido com o Excel.
Figura 2 -‒ A criação de novas colunas ou linhas
Fonte: Reprodução Access.
Para adicionar um campo à tabela, basta clicar por sobre o 
cabeçalho da coluna vazia, localizada na lateral direita da tabela, onde 
pode ser lido: “Clique para Adicionar”. Clicando na seta para baixo, observe 
que um menu suspenso é aberto sobre esse cabeçalho, solicitando que 
seja definido o tipo (ou formato) do campo a ser criado.
Introdução a Banco de Dados 
12
Figura 3 ‒- Menu com os tipos de campos aceitos pelo Access
Fonte: Reprodução Access.Escolha o campo chamado “Nome”, considerando que essa tabela 
será alimentada com um cadastro de pessoas. Para esse campo, o tipo 
mais adequado será o “Texto Curto”, que poderá conter nomes, endereços 
ou dados com até 255 caracteres. Observe que, ao ser selecionado o tipo 
do campo, o Access exibe o nome do campo recém-criado, sugerindo 
que seu nome seja “Campo 1” (ALVES, 2016). Para renomeá-lo”, basta 
digitar por cima desse espaço a palavra “Nome”.
Figura 4 -‒ Renomeando o nome do campo de “Campo1” para “Nome”
Fonte: Reprodução Access.
Agora, basta continuar a inserir campos na tabela, criando mais e 
mais colunas. As sugestões apresentadas na Figura 5 podem ser utilizadas. 
Introdução a Banco de Dados 
13
Figura 5 ‒- Tabela completa com os campos e respectivos tipos
Fonte: Reprodução Access.
Para adicionar uma linha (ou registro de dados) na tabela, basta 
começar a digitar embaixo de cada campo. Note que, ao iniciar a digitação 
em uma linha, automaticamente, a chave primária é autoincrementada, 
abrindo espaço para adicionar a próxima. 
Figura 6 ‒- Adicionar linhas 
Fonte: Duarte (2016).
Depois de concluir a digitação de dados na tabela, chegou a hora 
de salvá-la. Para tanto, basta clicar no botão “Salvar”, no canto superior 
esquerdo da tela. 
Introdução a Banco de Dados 
14
IMPORTANTE:
O Access já cria, por default, uma chave primária para 
a tabela no ato de sua criação. Essa chave é definida 
como um campo de autoincremento, ou seja, um campo 
numérico que, automaticamente, acrescenta o número 1 
ao seu próprio valor a cada nova linha adicionada. Não é 
possível alterar manualmente o valor desse campo.
Outra forma de salvar é clicar em “Fechar” a tabela: o Access 
perguntará se deseja salvar a tabela, solicitando, em seguida, um 
nome para ela, que, por enquanto, se chama “Tabela1”. Para melhor 
entendimento, recomendo nomear essa tabela para “Funcionários”.
Figura 7 ‒- Salvando a tabela1 e atribuindo-lhe um nome
Fonte: Duarte (2016).
Tipos de Campos e suas Validações
Um campo de dados pode ser criado com vários tipos diferentes, 
e é importante entender cada um deles. Uma das maneiras de 
compreender é exibir a tabela em modo de “Design”. Para isto, basta clicar 
na ferramenta “Modo de Exibição”, disponível no canto lateral esquerdo da 
barra de ferramentas do Access. Em seguida, escolher o modo “Design”. O 
resultado deve ser o seguinte, conforme apresentado na Figura 8. 
Introdução a Banco de Dados 
15
Figura 8 ‒- Clicando em “Modo Design e visualizando a tabela em “Modo Design”, 
respectivamente
Fonte: Duarte (2016).
Como você pode perceber, a visualização de uma tabela em modo 
de “Design” permite que sejam compreendidas todas as propriedades de 
cada um dos campos da tabela. Para visualizar essas propriedades, basta 
selecionar o campo com o mouse e visualizá-las na parte inferior da tela, 
como apresentado na Figura 8.
Para entender o SGBD do Access é importante conhecer os tipos de 
propriedades dos campos de uma tabela. Veja o Quadro 1.
Introdução a Banco de Dados 
16
Quadro 1 ‒ Tipos de propriedades dos campos de uma tabela
Tipo Propriedades
Texto curto Campo alfanumérico de até 255 caracteres.
Texto longo
Campo alfanumérico com tamanho ilimitado de capacidade 
para armazenar dados. O texto inserido nesse tipo de campo 
não tem formatação.
Número
Campo numérico, podendo comportar os seguintes formatos 
de números:
Byte: de 0 a 255.
Inteiro: de -9999 a +9999.
Inteiro longo: de - 999999999 a +999999999.
Simples: de -9 x (10)38 a +9 x (10)38.
A notação científica que deve ser inserida em um campo 
de dados Access deve ter a seguinte máscara: de -9E+38 a 
9E+38.
Duplo: de -9,9999... x (10)307 a -9,9999... x (10)307.
A notação científica que deve ser inserida em um campo de 
dados Access deve ter a seguinte máscara: de -9,9999E308 
a 9,9999E308.
Data/hora
Esse tipo de campo pode aceitar datas, datas e horas, ou 
somente horas. Para selecionar o formato desejado, basta 
clicar no primeiro argumento da folha de propriedades do 
campo, como mostra a ilustração a seguir. Os formatos são 
os seguintes: 
Formato ...............................................................................................................................
Exemplo
Data geral 31/12/2017 23:59:59
Data completa domingo, 31 de dezembro de 2017
Data normal 31-dez-17
Data abreviada 31/12/2017
Hora completa 23:59:59
Hora normal 11:59
Hora abreviada 23:59
Sim/Não
Campo tipo lógico ou booleano. Quando editado em 
um formulário, ele aparece em forma de uma caixa de 
verificação, que pode estar marcada (“sim”) ou desmarcada 
(“não”).
Moeda
Campo numérico com duas casas decimais, podendo ser 
positivo ou negativo. Esse tipo de campo assume a máscara 
da moeda corrente configurada no Access. Esse tipo de 
campo de dado pode ser associado a outras máscaras, por 
exemplo:
Formato ...............................................................................................................................
Exemplo
Moeda 
R$ 9.999,99
Euro Є 9.999,99
Fixo 9999,99
Padrão 9.999,99
Porcentagem 999,99%
Científico 9,99E+03
Introdução a Banco de Dados 
17
Numeração 
automática
Campo autoincremental, ou seja, a cada nova linha 
incluída na tabela, ele acrescenta +1 ao seu próprio valor, 
transformando-se em um contador, comportando como a 
chave primária criada automaticamente pelo Access quando 
da criação da tabela.
Objeto OLE
Esse tipo de campo pode conter qualquer Object Linking 
and Embedding (OLE), como uma planilha do Excel, uma 
apresentação em PowerPoint, um documento gerado pelo 
Word, ou outro objeto compatível com esse protocolo 
desenvolvido pela Microsoft.
Hiperlink
Trata-se de um campo preparado para conter uma URL de 
página web ou um documento acessível pelo protocolo 
HTTP ou HTTPS.
Anexo
Tipo de campo que contém uma referência a um arquivo 
localizado em uma pasta no mesmo computador ou em 
outro de uma rede local.
Calculado
Esse tipo de campo se refere a um cálculo envolvendo 
outros campos, funções e valores condicionais. Ao escolhê-
lo, o Access abre, automaticamente, uma janela contendo 
um “Construtor de expressões” para auxiliar o usuário nesses 
cálculos;
Um bom exemplo seria adicionarmos um campo que contém 
os encargos trabalhistas calculados sobre o salário-base 
do funcionário. Nesse caso, a expressão a ser construída 
para esse campo seria: [Salário]*0,7. Estamos considerando 
um encargo trabalhista de 70% sobre o salário-base do 
funcionário.
Crie mais um campo na tabela “Funcionários”, intitulado 
“Encargos”, contendo exatamente essa expressão.
Fonte: Duarte (2016).
É importante considerar que um dos motivos mais importantes 
de utilizar SGBDs em vez de planilhas, está na garantia da integridade 
dos dados de entrada. Enquanto no Excel é possível digitar qualquer 
dado em qualquer células, em um banco de dados os procedimentos 
são diferentes. Por exemplo, o fato de definir alguns tipos para certos 
campos de dados já impede que o usuário digite qualquer coisa. Além 
de máscaras e formatos como “Data”, “Sim/Não”, entre outros, é possível 
adicionar ainda mais validações para cada campo de uma tabela. Isso 
pode ser executado na própria tabela ou no formulário de cadastramento, 
que pode ser criado para formatar os dados de entrada daquela tabela 
(CRIAR... [20--?]).
Para incrementar ainda mais validações na própria tabela criada, 
para exemplificar, vamos retomar a tabela “Funcionários” e restringir os 
Introdução a Banco de Dados 
18
dados que possam ser digitados no campo “Estado”. Como está definido 
como um campo do tipo “Texto curto”, qualquer dado alfanumérico com 
até 255 caracteres pode ser digitado nele. No entanto, um estado da 
Federação tem apenas duas letras, como SP, RJ, PE, CE, BA etc. Desse 
modo, vamos implementar as seguintes validações no campo “Estado”.
1. Encurte o tamanho do campo “Estado” de 255 para apenas dois 
caracteres.
2. Em seguida, clique em “Regra de validação”e, na sequência, em 
cima do botão que aparece na mesma linha desse atributo, no 
canto lateral direito. Esse procedimento apresenta um construtor 
de expressões, no qual deve ser apresentada a expressão lógica: 
=”PE” ou “CE” ou “SP” ou “RJ”.
3. Por último, basta clicar em “Ok” e tentar digitar alguma sigla de 
estado diferente.
Figura 9 -‒ Criando uma regra de validação em um campo
Fonte: Duarte (2016).
Note que, ao digitar dados fora das especificações inseridas na 
regra de validação para esse ou qualquer outro campo, o Access irá exibir 
uma mensagem de erro, como apresentada na Figura 10.
Introdução a Banco de Dados 
19
Figura 10 ‒- Mensagem de erro ao digitar dados fora das especificações
Fonte: Duarte (2016).
O entendimento do SGBD é uma ótima ferramenta para testar e 
treinar banco de dados.
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você 
realmente entendeu o tema de estudo deste Capítulo, 
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter visto que o 
entendimento de SGBD é, de certa forma, uma continuidade 
dos estudos sobre bancos de dados. O Access pode ser 
utilizado para a construção de uma pequena aplicação 
comercial, ou seja, utilizando o gerenciador de banco de 
dados Access da Microsoft. É uma ferramenta importante, 
pois faz parte do pacote Microsoft Office. Em termos 
de aplicação profissional, dificilmente uma empresa irá 
demandar um sistema desenvolvido sobre essa plataforma, 
porém a sua facilidade de uso favorece a aprendizagem 
dos conceitos mais complexos da área de banco de dados.
Introdução a Banco de Dados 
20
Criando Formulários
OBJETIVO:
Ao término deste capítulo, você será capaz de entender 
o processo de criação de formulários no Access. Isso será 
fundamental para o exercício de sua profissão. E então? 
Motivado para desenvolver esta competência? Então, 
vamos lá. Avante!
Criando um Formulário para uma Tabela
A criação de formulários no programa Access é importante 
para facilitar a compreensão de banco de dados, principalmente para 
profissionais iniciantes e estudantes, pois utiliza similaridades do programa 
Excel, também do pacote Office. É importante criar um formulário para 
uma tabela para quando esta for atualizada diretamente no programa de 
planilha, como o Excel, utilizando o modo de exibição “Folha de Dados”, 
como foram exemplificados até o momento. É possível dificultar a vida do 
usuário, pois a interface do Access para este modo de visualização não 
permite recursos de ajuda, tampouco uma melhor orientação quanto ao 
modo de preenchimento dos campos. Além dessa dificuldade, há sempre 
o risco de o usuário clicar em “Clique para Adicionar” e inserir uma coluna 
a mais na tabela, o que não seria nada interessante. Outras funções como 
renomear o nome dos campos, estarão sempre à disposição, o que 
também representa um risco à integridade do sistema cadastral que está 
sendo desenvolvido.
Pensando nisso, o Access implementou o conceito de “Formulário”, 
uma interface que pode ser criada e associada a uma tabela. Seguindo o 
exemplo em tela, serão exemplificados como o Access permite que seja 
criado um formulário cadastral para a tabela “Funcionários”, por exemplo. 
O modo mais simples e rápido de criar um formulário, associando-o, 
automaticamente, a uma tabela, é por meio do “Assistente de Formulário”. 
Introdução a Banco de Dados 
21
Para criar um formulário pelo Assistente, siga as instruções apresentadas 
na sequência. Primeiro, clique no menu “Criar” e, em seguida, na 
ferramenta “Assistente de Formulário”. Você encontra essa ferramenta no 
grupo “Formulários”.
Figura 11 -‒ Acessando o Assistente de Formulário 
Fonte: Duarte (2016).
Ao ser exibida a janela ilustrada a seguir, selecione os campos da 
tabela que devem figurar no formulário.
Figura 12 -‒ Alimentação do formulário com os campos selecionados
Fonte: Duarte (2016).
Depois, clique em “Avançar” para se dirigir ao próximo passo do 
Assistente, no qual é possível escolher o formato do formulário que 
Introdução a Banco de Dados 
22
deve ser construído. A Figura 13 apresenta os vários tipos que podem ser 
selecionados.
Figura 13 -‒ Opção de escolher o formato do formulário 
Fonte: Reprodução.
Ao escolher o formato “Justificado”, por exemplo, clique em 
“Avançar”. Para concluir essas tarefa, digite um nome para o formulário, 
como sugestão, utilize o nome “Cadastramento de Funcionários”.
Introdução a Banco de Dados 
23
Figura 14 -‒ Conclusão do Assistente de Formulário
Fonte: Duarte (2016).
Por default, o Access define o próprio nome da tabela “Funcionários” 
como sugestão para o nome de seu respectivo formulário. Além disso, 
é possível marcar a ação que deseja executar logo a seguir: “Abrir o 
formulário para visualizar ou inserir informações” ou “Modificar o design 
do formulário”.
Figura 15 -‒ Formulário gerado pelo Assistente
Fonte: Duarte (2016).
Introdução a Banco de Dados 
24
Agora que está tudo pronto, basta clicar em “Concluir”. Observe se 
o resultado confere com a imagem ilustrada na Figura 15.
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu 
mesmo tudinho? Agora, só para termos certeza de 
que você realmente entendeu o tema de estudo deste 
Capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter 
aprendido que a criação de formulários é importante no 
processo de construção de uma aplicação utilizando o 
Access, por exemplo, para a “alimentação” de um banco 
de dados, sendo fundamental compreender como criar 
um formulário, associando-o a uma tabela. No caso do 
Access, esse formulário pode ser criado e desenhado do 
zero, ou pode-se contar com uma “ajudinha” do Assistente 
de Formulário, que é uma ferramenta capaz de gerar um 
formulário automaticamente para “alimentar” uma das 
tabelas de um banco de dados. 
Introdução a Banco de Dados 
25
Criando Consultas
OBJETIVO:
Ao término deste capítulo, você será capaz de entender 
como se dá o processo da criação de consultar utilizando 
o programa Access. Isso será fundamental para o exercício 
de sua profissão. E então? Motivado para desenvolver esta 
competência? Então, vamos lá. Avante!
Preparação para Criação de Consultas
A criação de consultas de dados são procedimentos considerados 
de nível médio, nos quais os profissionais e estudantes da área de Banco 
de Dados devem compreender; o Access facilita o seu entendimento. 
Antes de criar as consultas, é importante ter uma quantidade considerável 
de tabelas. Seguindo o exemplo que estamos apresentando ao longo 
desta Unidade, é importante incluir novas tabelas no banco de dados. 
Considerando que já existe uma tabela chamada “Funcionários”, para 
exemplificar, recomendamos criar outra tabela para os dependentes, além 
de outra tabela contendo os departamentos nos quais os funcionários 
trabalham dentro da empresa. É importante que essas tabelas estejam 
relacionadas entre si. Para isso, vamos revisar o processo de criação de 
tabelas e integridade referencial. Primeiro, para criar uma nova tabela 
no banco de dados, clique no menu “Criar”. Em seguida, na ferramenta 
“Tabela” do grupo de ferramentas “Tabelas”. Inicie com a criação da tabela 
“Dependentes”, que deverá estar associada à tabela “Funcionários”.
Introdução a Banco de Dados 
26
Figura 16 -‒ Criando uma tabela
Fonte: Reprodução.
Depois que o Access criou uma tabela em modo de “Folha de 
Dados”, adicione o campo “Código Funcionário”. Esse campo será a chave 
estrangeira de “Funcionários”, por isso, escolha o tipo “Número” para ele.
Figura 17 ‒- Menu suspenso para seleção do tipo de campo
Fonte: Reprodução.
Continue criando as colunas dessa tabela como já apresentando 
anteriormente, conforme a Figura 18.
Figura 18 -‒ Estrutura da tabela “Dependentes”
Fonte: Duarte (2016).
Introdução a Banco de Dados 
27
Agora, da mesma maneira que foi criada a tabela “Dependentes”, 
crie a tabela “Departamentos”. No entanto,como o relacionamento de 
departamentos para funcionários é de 1 para N, é necessário modificar 
a estrutura da tabela “Funcionários”, adicionando-lhe o campo “Código 
Departamento”, que será a chave estrangeira da tabela “Departamentos” 
dentro da tabela “Funcionários”.
Figura 19 -‒ Criando a tabela “Departamentos”
Fonte: Duarte (2016).
Agora, é o momento de alterar a estrutura da tabela “Funcionários”, 
adicionando-lhe o campo “Código Departamento”.
Figura 20 -‒ Tabelas com dados relacionados
Fonte: Duarte (2016).
Para concluir, é importante revisar como se impõe a integridade 
referencial entre essas três tabelas. Primeiramente, clique no menu 
“Ferramentas de Banco de Dados”. Logo em seguida, clique em cima da 
ferramenta “Relações”, uma janela será aberta pelo Access, apresentando 
as tabelas disponíveis. Selecione todas e clique em “Adicionar”, conforme 
mostra a Figura 21.
Introdução a Banco de Dados 
28
Figura 21 -‒ Criando relações entre tabelas
Fonte: Duarte (2016).
Após, deve estabelecer o relacionamento entre as tabelas, 
impondo-lhes a integridade referencial, partindo da chave primária da 
tabela “Departamentos” e arrastando-a para cima da chave estrangeira 
“Código Departamento” presente na tabela “Funcionários”. Faça o mesmo 
com os dependentes. Durante a implementação dos relacionamentos, não 
esqueça de escolher o tipo de junção “2”, que não permite a inclusão de 
dependentes sem funcionários responsáveis, bem como de funcionários 
sem departamentos aos quais pertencem. O resultado deverá ser similar 
ao ilustrado na Figura 22.
Figura 22 -‒ Exemplo de implementação de relacionamento de tabelas
Fonte: Duarte (2016).
Introdução a Banco de Dados 
29
Antes de implementar as relações, especialmente quando se 
deseja impor integridade referencial, é necessário que todas as tabelas 
envolvidas na relação sejam fechadas.
Criação de Consultas
Para o Access, consultas são pseudotabelas criadas dinamicamente 
pelo gerenciador de banco de dados, apresentando dados gerados a 
partir de uma ou mais tabelas reais (INTRODUÇÃO..., [20--?]). Podemos 
entender os dados de uma consulta como campos calculados, que 
não podem ser editados. Esses dados são provenientes de pesquisas 
realizadas pelo SGBD com base em um argumento, escrito em uma 
espécie de linguagem de programação, a essa linguagem programação 
damos o nome de SQL.
DEFINIÇÃO:
SQL é uma sigla que, do inglês, que significa Structured 
Query Language, ou linguagem de consulta estruturada 
(NIELD, 2016).
A linguagem SQL é mundialmente adotada por grande parte dos 
gerenciadores de bancos de dados relacionais disponíveis no mercado 
mundial, com pequenas variações entre eles (NIELD, 2016). É importante 
salientar que, por trás de toda e qualquer consulta, está um programa 
escrito em SQL. Por exemplo, para criar uma consulta no Access, execute 
as seguintes orientações. Primeiro, clique no menu “Criar” e, em seguida, 
na ferramenta “Assistente de Consulta”. Essa ferramenta é encontrada no 
grupo “Consultas”.
Introdução a Banco de Dados 
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Figura 23 ‒- Acessando o Assistente de Consulta
Fonte: Duarte (2016).
Em seguida, selecione o tipo de consulta desejada. Esta consulta 
poderá ser simples ou mais elaborada, como referência cruzada, 
duplicatas ou não coincidentes. Primeiro, será exemplificado como 
funciona o modelo de consulta simples. Para isso, clique na primeira 
opção.
Figura 24 ‒- Acessando o assistente de consulta simples
Fonte: Reprodução.
Introdução a Banco de Dados 
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Antes de continuar, é importante pensar em uma consulta 
relevante para um banco de dados, como uma lista de departamentos 
com as respectivas quantidades de funcionários e outras informações 
de subtotalização. Nesse caso, vai demandar a união de campos 
existentes nas tabelas “Departamentos” e “Funcionários”. Como elas estão 
relacionadas com uma associação de 1:N, o Access não vai encontrar 
dificuldade alguma em cruzar essas informações. Para continuar a listar 
os funcionários por departamento, selecione, primeiramente, a tabela 
“Departamentos” e os campos “Sigla” e “Descrição Departamento”, como 
mostra a Figura 25.
Figura 25 -‒ Configurando o assistente de consulta simples
Fonte: Duarte (2016).
Nesse momento, deve-se adicionar alguns campos da tabela 
“Funcionários”. Para isso, o mouse deve ser posicionado sobre a lista 
“Tabelas/consultas”, selecionando a tabela “Funcionários”. Observe que 
irão aparecer todos os campos dessa tabela, sem perder os campos 
da tabela “Departamentos”, que foram adicionados anteriormente. Entre 
todos os campos da tabela “Funcionários”, selecione apenas dois: “Salário” 
e “Sexo”, como mostra a Figura 26.
Introdução a Banco de Dados 
32
Figura 26 -‒ Lista de campos provenientes das duas tabelas para compor a consulta
Fonte: Duarte (2016).
Depois, clique em “Avançar”. Nesse momento, o Access deve 
perguntar que formato de consulta você deseja. Existem duas opções, a 
primeira denominada “Detalhe”, lista todos os funcionários classificados 
e agrupados por departamento. Na segunda opção, o Access irá listar 
apenas os departamentos e o resumo dos funcionários de cada um, como 
ilustrado na Figura 27.
Figura 27 -‒ Opção de detalhe ou resumo no assistente de consulta simples
Fonte: Reprodução.
Introdução a Banco de Dados 
33
Nas opções de resumo desse caso específico, o Access identificou 
que existem dois campos numéricos entre os selecionados da tabela 
“Funcionários”. No caso do exemplo, seria “Salário” e “Sexo”, assim, o Access 
entende que talvez se espera realizar alguma operação de subtotalização 
com um ou mais desses campos. Então, é possível marcar os tipos de 
totalização que se deseja para cada mudança de departamento. Observe 
ainda que no canto inferior direito da janela, pode-se marcar se deseja 
quantificar o número de funcionários em cada departamento. Nesse 
cenário, deve-se clicar em todas as opções de subtotalização apenas para 
o campo “Salário”, bem como a opção “Contar registros em Funcionários”, 
como mostra a Figura 28.
Figura 28 ‒- Opções de resumo
Fonte: Duarte (2016).
Depois, basta clicar em “Ok” e, na sequência, em “Avançar”. Agora, 
confirme ou altere o nome com o qual deseja que o Access crie essa 
consulta. Como sugestão do Access é “Departamentos Consulta”, depois, 
clique em “Concluir” para finalizar o Assistente de Consulta.
Introdução a Banco de Dados 
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Figura 29 -‒ Finalização da consulta
Fonte: Duarte (2016).
Como pode ser observado na Figura 30, a consulta foi gerada 
trazendo apenas duas linhas. Em uma delas, o departamento DOP aparece 
com dois funcionários, totalizando R$ 8.032,00 de salários acumulados. 
Figura 30 -‒ Exemplo de consulta gerada
Fonte: Duarte (2016).
Na segunda e última linha, temos o departamento de recursos 
humanos (o DRH), contendo apenas um funcionário. Nesse caso, a soma 
dos salários será igual ao único salário consultado no departamento, ou 
seja, R$ 5.600,00.
Introdução a Banco de Dados 
35
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você 
realmente entendeu o tema de estudo deste Capítulo, 
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido 
que a criação de consultas é um método posterior à criação 
e à atualização de tabelas. O conhecimento da criação de 
tabelas é importante, mas o objetivo destas é que possam 
ser consultadas. Mesmo que os dados estejam em mais 
de uma tabela relacionadas entre si, de maneira geral, os 
dados de uma consulta são caracterizados como campos 
calculados, mas que não permitem ser editados. Esses 
dados são originados de pesquisas realizadas pelo SGBD 
com base em um argumento, escrito em uma espécie de 
linguagem de programação.
Introdução a Banco de Dados 
36
Entendendo o Sql Por Trás de uma 
Consulta Access
OBJETIVO:
Ao término deste capítulo, você será capaz de entender o 
SQL que está por trás deuma consulta Access. Isso será 
fundamental para o exercício de sua profissão. E então? 
Motivado para desenvolver esta competência? Então 
vamos lá. Avante!
Entendendo e Modificando a Estrutura de 
uma Consulta
O entendimento do SQL por trás de uma consulta Access, programa 
de fácil acesso por ser disponível do pacote Office da empresa Microsoft, 
é uma das maneiras mais fáceis para profissionais ou estudantes terem 
conhecimentos sobre a introdução a banco de dados. Para facilitar 
o entendimento e como se dá a modificação da estrutura de uma 
consulta, vamos retomar o exemplo já apresentado: quando criamos 
uma consulta envolvendo os funcionários de cada departamento. Agora, 
serão efetuadas ações para que o Access apresente a mesma consulta 
em modo de “Design”, para isso, siga os passos que mostraremos na 
sequência. Primeiramente, com a consulta “Departamentos Consulta” 
aberta, clique no menu “Página Inicial” e, logo em seguida, na ferramenta 
“Modo de Exibição”. Serão apresentadas três opções de visualização 
dessa consulta; escolha a terceira, ou seja, “Modo Design”, como mostra 
a Figura 31.
Introdução a Banco de Dados 
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Figura 31 -‒ Exibindo uma consulta em “Modo Design”
Fonte: Duarte (2016).
Depois de clicar na ferramenta “Modo Design”, observe que o Access 
reproduz a imagem das duas tabelas e o relacionamento existente entre 
elas na parte superior da tela. Logo abaixo, é exibido o que chamamos de 
“grade QBE”, que significa, na língua inglesa, Query by Example, ou grade 
de consulta por exemplificação. Como pode ser observada na Figura 32, 
essa grade expõem de forma didática e organizada todos os campos que 
foram selecionados anteriormente no ato da criação dessa consulta. 
Figura 32 ‒- Exibindo uma consulta em “Modo Design”
Fonte: Duarte (2016).
Introdução a Banco de Dados 
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A grade QBE apresenta uma estrutura em forma de colunas, em 
que cada uma pode absorver um campo de uma das tabelas relacionadas 
a essa consulta. Observe que existem colunas vazias à direita da grade, o 
que significa que outros campos podem ser adicionados neste momento. 
Da mesma forma, podemos eliminar um ou mais campos da consulta, 
como mostra a Figura 33. Para testar essa funcionalidade, deve-se 
desfazer da quarta coluna da consulta, bem como a coluna “Primeiro De 
Sexo: Sexo”. Com isso, a consulta será reduzida a apenas 4 colunas.
Figura 33 -‒ Deletando uma coluna da consulta
Fonte: Duarte (2016).
Observe, ainda, que o agrupamento dos funcionários por 
departamento fica claro quando identificamos o argumento “Agrupar por”. 
Veja que ele se repete nas colunas “Sigla” e “Descrição Departamento”, 
que são os dois campos provenientes da tabela “Departamentos”, onde a 
consulta resume os registros da tabela “Funcionários”.
Introdução a Banco de Dados 
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Figura 34 ‒- Argumento “Agrupar por”
Fonte: Duarte (2016).
Já a coluna “Soma De Salário: Salário”, a terceira da esquerda para a 
direita, apresenta outro argumento: “Soma”. Ao interpretar esse argumento, 
o Access entende que irá subtotalizar os valores contidos neste campo, 
em todas as linhas de um grupo de funcionários associados a cada 
departamento. Veja a Figura 35. 
Figura 35 -‒ Argumento “Soma” para subtotalização
Fonte: Duarte (2016).
Caso tenha marcado a opção de contagem de funcionários, isso 
reflete na quarta e última colunas dessa consulta. Essa coluna recebeu o 
nome de “Contar De Funcionários: Contar(*)”. Seu argumento, atribuído pela 
grade QBE, foi “Expressão”, ou seja, um argumento que avisa ao Access 
que ele deve ler e interpretar a expressão descrita no cabeçalho da coluna. 
Introdução a Banco de Dados 
40
Essa expressão, no caso dessa consulta, é a seguinte: “Contar(*)”. O Access 
entende que a ordem é contar todas as linhas da tabela “Funcionários” 
que pertencem a um determinado departamento. Há outros argumentos 
que podem ser adicionados à grade QBE, como os seguintes:
 • Classificação: por meio da seleção da ordem com a qual as linhas 
da consulta serão classificadas, se crescente, decrescente ou não 
classificada.
 • Mostrar: marque ou desmarque para fazer a coluna aparecer ou 
desaparecer da visualização da consulta. Mas, atenção: isso não 
deleta a coluna da consulta, esta continua existindo e poderá, 
inclusive, ser referenciada em cálculos e outras expressões.
 • Critérios: aqui é possível digitar algumas expressões lógicas, 
como “= ‘DRH’ ”, por exemplo. Isso fará com que apenas as linhas 
nas quais essa coluna seja igual ao departamento DRH sejam 
exibidas na consulta.
 • Ou: a partir dessa linha da grade QBE, podem ser digitadas mais 
e mais expressões, que serão encaradas pelo Access como 
condições alternativas. Por exemplo: se digitarmos “= ‘DOP’” nessa 
linha, a consulta exibirá todas as linhas em que a coluna “Sigla” 
seja igual a “DRH” ou “DOP”. Outras condições “Ou” podem ser 
adicionadas nas linhas subsequentes da grade QBE.
Agora, podemos testar o que foi desenvolvido até o momento. Para 
isso, podem ser digitados alguns argumentos e expressões na grade QBE, 
por exemplo, pode iniciar impondo algumas condições para a exibição 
de linhas nessa consulta. Restringindo apenas os departamentos cuja 
soma dos salários seja superior a R$ 5.600,00, nesse caso, é só clicar na 
linha “Critérios”, no cruzamento com a coluna “Soma De Salário: Salário”, e 
digitar a seguinte expressão: “> 5600”.
Introdução a Banco de Dados 
41
Figura 36 -‒ Alterando a estrutura da consulta para exibir apenas departamentos com soma 
de salários maior que R$ 5.600,00
Fonte: Duarte (2016).
Para testar, existem duas opções. Clicar novamente na ferramenta 
“Modo de Exibição” e, na sequência, em “Modo de Exibição de Folha de 
Dados”; ou simplesmente clicar na ferramenta “Design” e na ferramenta 
“Executar”, representada por um ícone em forma de exclamação. 
Figura 37 ‒- Clicando na ferramenta “Executar”
Fonte: Reprodução.
Agora, basta conferir o resultado, como observado na Figura 38. 
Apenas uma linha é exibida na visualização da consulta, isso porque 
somente uma linha atendeu às condições impostas pela expressão 
digitada.
Figura 38 ‒- Resultado da consulta após alteração de sua estrutura
Fonte: Duarte (2016).
Introdução a Banco de Dados 
42
É importante o entendimento de como modificar a estrutura de uma 
consulta, utilizando o software Access, para avançar no conhecimento 
mais avançado, como o entendimento da linguagem SQL.
Entendendo a Linguagem SQL
Após o entendimento de como funciona a estrutura de uma 
consulta, por meio de sua grade QBE, o próximo passo é entender o 
que se passa por trás dessa mesma consulta, acessando o código-
fonte escrito na linguagem SQL. Para tanto, uma das maneiras é seguir 
as instruções a seguir: primeiro, com a consulta aberta, no modo “Folha 
de Dados” ou “Modo Design”, clique na ferramenta “Modo de Exibição”, e 
escolha a segunda opção do menu suspenso, ou seja, clique em “Modo 
SQL”, como mostra a Figura 39.
Figura 39 -‒ Clicando na ferramenta “Executar” 
Fonte: Reprodução.
Depois de executado esse procedimento, como pode ser observado 
na Figura 40, o Access está mostrando o código que o Assistente de 
Consulta escreveu na linguagem SQL.
Introdução a Banco de Dados 
43
Figura 40 ‒- Selecionando o tipo de consulta
Fonte: Reprodução.
Nesse modo de exibição, é possível alterar a estrutura da consulta 
diretamente no código-fonte exibido. Para isso, é necessária muita 
atenção: é preciso um conhecimento aprofundado da linguagem SQL. 
Para melhorar um pouco mais o seu entendimento sobre essa linguagem, 
veja o exemplo deste código-fonte, que será comentado trecho a trecho, 
iniciando pelo código:
SELECT DISTINCTROW Departamentos.Sigla, Depar-
tamentos.[ Descrição Departamento], Sum(Funcio-
nários.Salário) AS [Soma De Salário], Count(*) 
AS [Contar De Funcionários]
Nesse primeiro trecho, o Access está lendo o comando “SELECT”, 
um dos principaiscomandos da linguagem SQL, que seleciona linhas 
distintas envolvendo as colunas (INSTRUÇÃO..., [20--?]) “Sigla” da 
tabela “Departamentos”; “Descrição Departamento” também da tabela 
“Departamentos”; “Salário” da tabela “Funcionários” como argumento da 
função “Sum” (que significa “Soma” em inglês); e, por fim, a coluna de 
contagem representada pela expressão “Count (*)”, que, para o Access, 
significa uma coluna que terá a contagem de todas as linhas da tabela 
“Funcionários” associadas a cada linha da tabela “Departamentos”.
Introdução a Banco de Dados 
44
Observe a presença de algumas cláusulas em meio à sintaxe do 
comando “SELECT”, trata-se da cláusula “AS”, que, do inglês, significa 
“como”. Tudo o que está depois dessa cláusula atribui um nome à coluna em 
tela. Por exemplo: a coluna representada pela função “Sum(Funcionários.
Salário)” receberá o nome de “Soma De Salário”. Caso queira modificar 
esse nome, é só alterá-lo diretamente no código, por exemplo, vamos 
renomear a coluna de “Soma De Salário” para “Folha Salarial”. Veja o 
resultado na Figura 41.
Figura 41 ‒- Reflexo da alteração do nome da terceira coluna da consulta diretamente no 
código SQL
Fonte: Duarte (2016).
Parece ser difícil, mas é apenas trabalhoso. O comando SELECT 
continua com outros argumentos em sua sintaxe. Observe mais outro 
código:
FROM Departamentos LEFT JOIN Funcionários
Essa cláusula “FROM” do comando “SELECT” indica para o Access 
o local que irá extrair os dados, e em que ordem irá montar a grade QBE. 
Nesse caso, podemos traduzir a cláusula completa da seguinte maneira: 
extrair colunas a partir da tabela “Departamentos”, que deve ficar à 
esquerda da grade QBE, unidas às colunas da tabela “Funcionários”. Os 
termos “FROM”, “LEFT” e “JOIN”, em inglês, significam respectivamente: “a 
partir de”, “esquerda”, “unir”. Agora, observe o seguinte código: 
ON Departamentos.[Código] = Funcionários.[Có-
digo Departamento]
Nesse trecho do comando, é utilizada a cláusula “ON”, indicando 
a partir de que campos das tabelas envolvidas serão relacionadas. 
Nesse caso, esses campos deverão ser as chaves primária e estrangeira, 
respectivamente. No caso, o código do departamento, que é a chave 
primária da tabela “Departamentos”, servirá de argumento de busca 
Introdução a Banco de Dados 
45
para encontrar as linhas da tabela “Funcionários”, por meio de sua chave 
estrangeira “Código Departamento”. Veja mais um código:
GROUP BY Departamentos.Sigla, Departamentos.
[Descrição Departamento]
A cláusula “GROUP BY”, que significa “agrupado por” em português, 
indica a ordem de classificação de cada coluna, da esquerda para a direita. 
Exemplificando, a consulta será agrupada, primeiramente, pelo campo 
“Sigla” da tabela “Departamentos”. Para dois ou mais departamentos 
repetidos, o argumento de classificação será o campo “Descrição 
Departamento” da mesma tabela. Observe o código a seguir:
HAVING (((Sum(Funcionários.Salário))>5600));
Por fim, a cláusula “HAVING” indica uma condição ou restrição para 
a consulta. No caso em tela, essa condição foi dada por uma pergunta: 
a soma dos campos “Salário” da Tabela “Funcionários” é maior que R$ 
5.600,00? Se for, o departamento em tela aparece. Se não for, ele não 
aparece na consulta. Foram apresentando, aqui, exemplos de utilização do 
Access e do SQL. Devido às atualizações e versões podem ter mudanças 
de menus ou nomenclaturas, mas o importante é o entendimento dos 
conceitos principais. Dessa maneira, é importante que os profissionais 
e estudantes que trabalham com banco de dados estejam sempre 
atualizados, dos softwares e das linguagens de programação. 
Introdução a Banco de Dados 
46
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você 
realmente entendeu o tema de estudo deste Capítulo, 
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido 
que para entender o SQL por trás de uma consulta Access, 
primeiro, é importante revisar que a geração de uma 
consulta implica na execução de uma instrução, escrita em 
uma linguagem de programação específica para acesso a 
banco de dados. Essa linguagem, pode ser, por exemplo, o 
SQL, ou Structured Query Language, que do inglês, significa 
“linguagem de consulta estruturada”. Em outras palavras, 
quando é visualizada uma consulta criada no Access, na 
realidade, é visualizado um relatório proveniente de uma 
pesquisa realizada sobre uma ou mais tabelas do banco de 
dados. Dessa forma, é importante entender, primeiramente, 
como o Access organiza a estrutura de uma consulta e. 
posteriormente, verificar como essa consulta é traduzida na 
linguagem SQL do Access. De maneira geral, é importante 
para os profissionais de banco de dados serem capazes de 
compreender a geração de comandos SQL resultante de 
uma consulta a banco de dados.
Introdução a Banco de Dados 
47
REFERÊNCIAS
ALVES, W. P. Estudo dirigido de Microsoft Access 2016. São José 
dos Campos: Érica, 2016.
CRIAR um formulário no Access. Microsoft, [20--?]. Disponível em: 
MICROSOFT, 2021 A. Criar um formulário no Access. Microsoft Office: 
https://support.office.com/pt-BR/article/Criar-um-formul%c3%a1rio-no-
Access-5d550a3d-92e1-4f38-9772-7e7e21e80c6b. Acesso em: 12 jan. 
2022. 
DUARTE, A. L. Introdução a banco de dados. Recife: Uninassau, 
2016. 
INSTRUÇÃO select. Microsoft, [20--?]. Disponível em: https://
support.office.com/pt-BR/article/Instru%C3%A7%C3%A3o-SELECT-
56615A70-3458-4E7C-8580-BD1D19A5DE91. Acesso em: 12 jan. 2022. 
INTRODUÇÃO às consultas. Microsoft, [20--?]. Disponível em: 2021 
B Introdução às consultas. Microsoft Office: https://support.office.com/
pt-BR/article/Introdu%C3%A7%C3%A3o-%C3%A0s-consultas-A9739A09-
D3FF-4F36-8AC3-5760249FB65C. Acesso em: 12 jan. 2022.
NIELD, T. Introdução à linguagem SQL. São Paulo: Novatec, 2016.
Introdução a Banco de Dados 
	Entendendo o Sgbd Ms-Access
	Entendendo a Estrutura de uma Tabela
	Tipos de Campos e suas Validações
	Criando Formulários
	Criando um Formulário para uma Tabela
	Criando Consultas
	Preparação para Criação de Consultas
	Criação de Consultas
	Entendendo o Sql Por Trás de uma Consulta Access
	Entendendo e Modificando a Estrutura de uma Consulta
	Entendendo a Linguagem SQL

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