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Memorex TJMG-Oficial de Justica (Rodada 5)

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Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos 
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
aprovação. 
Você está tendo acesso agora à Rodada 05. A última rodada será disponibilizada na 
sua área de membros conforme o cronograma abaixo: 
 
 
Material Data 
Rodada 01 Disponível Imediatamente 
Rodada 02 Disponível Imediatamente 
Rodada 03 Disponível Imediatamente 
Rodada 04 Disponível Imediatamente 
Rodada 05 Disponível Imediatamente 
Rodada 06 22/08 
 
 
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS 
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra. 
 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
para: atendimento@pensarconcursos.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ÍNDICE 
 
 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA .................................................................... 4 
INFORMÁTICA ............................................................................... 11 
RLM .............................................................................................. 15 
DIREITO CONSTITUCIONAL ........................................................... 17 
DIREITO CIVIL .............................................................................. 26 
PROCESSO CIVIL ........................................................................... 33 
DIREITO PENAL ............................................................................. 41 
PROCESSO PENAL .......................................................................... 45 
NOÇÕES BÁSICAS DE CUSTAS E TAXAS JUDICIÁRIAS ..................... 51 
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA .............................................................. 53 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 DICA 01 
ORAÇÕES SUBORDINADAS 
Diferentemente das sentenças coordenadas, as orações subordinadas são DEPENDENTES 
entre si (uma se subordina a outra). 
 Ex.: É necessário que todos lavem as mãos. 
O que é necessário? Veja que precisa de uma complementação, “que todos lavem as 
mãos”. A integração das sentenças é feita por meio da conjunção subordinativa 
“que”. 
 DICA 02 
ORAÇÕES REDUZIDAS 
 As orações reduzidas são as orações subordinadas SEM pronome relativo ou 
SEM conjunção e com o verbo em uma das seguintes formas: 
 
 
 Até o momento, você estudou a oração de forma desenvolvida. Se a conjunção for 
retirada e o verbo colocado no infinitivo, no gerúndio ou no particípio, a oração 
desenvolvida passará a ser uma oração reduzida. 
 DICA 03 
DIVISÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS 
 As orações subordinadas podem se dividir em: 
 Substantivas: neste caso, exercem a função de substantivo. Podem ser orações 
subordinadas substantivas subjetivas, objetivas diretas, objetivas indiretas, 
completivas nominais, predicativas e apositivas. 
 Adjetivas: neste caso, exercem a função de adjunto adnominal. 
 Adverbiais: neste caso, exercem a função de adjunto adverbial. 
 DICA 04 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS (OSS) SUBJETIVA 
 OSS Subjetiva: Terá a função de SUJEITO para a oração principal. 
A oração principal é aquela que não tem conjunção e a oração subordinada é 
aquela que tem a conjunção. 
As conjunções integrantes são responsáveis em ligar a oração principal à subordinada 
(se/que). 
 Ex.: É necessário que você assine esse papel para a realização da matrícula. 
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização. 
Pensar Concursos. 
 
 
 
 
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4 
INFINITIVO - cantar 
GERÚNDIO - cantando 
PARTICÍPIO – cantado 
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A parte em “azul” é a oração subordinada substantiva subjetiva (OSS Subjetiva). 
→ ela é o SUJEITO da primeira oração “é necessário”. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS (OSS) OBJETIVAS DIRETAS E 
INDIRETAS 
 OSS Objetivas Diretas: Terão função de OBJETO DIRETO (não tem preposição) do 
verbo presente na oração principal. 
 Ex.: A aluna disse que odeia matemática. 
- Sobre o exemplo acima, veja: O que a aluna disse? “que odeia matemática” (é o 
OD do verbo DISSE). 
 OSS Objetivas Indiretas: Terão a função de OBJETO INDIRETO (é aquele que tem 
preposição) do verbo presente na oração principal. 
 Ex.: Ninguém desconfiava de que a receita desandasse. (OSS Obj. Ind.) 
Quem desconfia, desconfia DE alguma coisa. 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS (OSS) COMPLETIVAS NOMINAIS 
 OSS Completivas Nominais: Elas complementam o nome (substantivo abstrato 
com preposição) que está na oração principal. 
 Ex.: Eu tenho certeza de que eles passarão na prova. 
Veja que “de que eles passarão na prova” complementa “certeza” que é um 
substantivo abstrato com preposição. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS (OSS) PREDICATIVAS E APOSTIVAS 
 OSS Predicativas: Terão função de predicativo do sujeito para a oração principal. 
 Ex.: O problema é que o prazo já expirou. (OSS Predicativa) 
Veja que a OSS Predicativa acima se liga ao sujeito da oração principal por meio do 
verbo de ligação “é”. 
 OSS Apositivas: Terão a função de aposto (termo explicativo da oração principal). 
 Ex.: Temos apenas um desejo: que passemos no concurso. (OSS Apositiva) 
explica qual é o desejo. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 
 
TOME NOTA: A dica abaixo ajudará você a identificar uma oração subordinada 
substantiva na sua prova, mas a classificação (se ela é uma OSS subjetiva, objetiva 
direta, objetiva indireta, apositiva, predicativa...) deverá se analisada posteriormente. 
 
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DICA 05 
DICA 06 
DICA 07 
DICA 08 
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DICA: Substituir a oração subordinada por “ISSO”. 
Ex.: É provável que Juca coma mais tarde hoje. 
É provável ISSO. 
 Note que “que Juca coma mais tarde hoje” é uma ORAÇÃO SUBORDINADA 
SUBSTANTIVA, pois é possível substituir por “ISSO”. Após, você precisará saber a 
classificação dessa OSS. “Que Juca coma mais tarde hoje” funciona como sujeito da 
oração principal. Então, é uma OSS Subjetiva. 
 DICA 09 
ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA 
As orações subordinadas adjetivas recebem esse nome, pois exercem uma função 
sintática de adjunto adnominal. 
São introduzidas por um pronome relativo, o qual é um elemento de coesão que vai 
retomar um antecedente. 
 Ex.: O homem que é sedentário vive menos. → “que é sedentário” é a ORAÇÃO 
SUBORDINADA ADJETIVA e está no meio da oração principal “O homem vive menos.”Podem ser classificadas em: Restritivas e Explicativas. 
 DICA 10 
ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA 
 Explicativa: COM vírgula. A oração subordinada adjetiva explicativa qualifica o seu 
referente de modo mais genérico. Desse modo, a informação não restringe. 
 As vírgulas introduzem uma informação que é adicional. Isso significa que a 
informação está presente em todos os termos do seu antecedente. 
 Exemplo: A Lua, que é o único satélite natural da Terra, é divina. 
 Note que “que é o único satélite natural da Terra” é uma informação acessória 
da Lua, uma explicação, uma ampliação de sentido. 
CUIDADO! 
→ à Minha neta, que mora em Porto Alegre, estuda Medicina. à EXPLICATIVA 
→ à Minha neta que mora em Porto Alegre estuda Medicina. à RESTRITIVA 
Na oração 1 é possível entender que há apenas 1 neta e “, que mora em POA,” é uma 
informação adicional, uma explicação. 
A retirada das vírgulas na oração 2 muda o sentido, pois entende-se que existe 
mais de uma neta e apenas aquela que mora em POA estuda Medicina. 
 
 
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QUESTÃO. 
(Questão adaptada) No trecho “A lei, sancionada em 18 de novembro do ano 
passado, regulamenta o acesso a informações públicas e sigilosas”, a oração 
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Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 05 
 
 DICA 11 
CLASSIFICAÇÃO DA ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA 
 Podem ser classificadas em: Restritivas e Explicativas. 
Após identificar a oração subordinada adjetiva, faz-se necessário identificar se ela é 
restritiva ou explicativa. 
 Restritiva: SEM vírgula. 
Veja que na frase: “O estudante que se dedica passa” é possível substituir o pronome 
“que” por “O estudante”. O “que” faz referência ao termo anterior “O estudante”, 
exercendo função de pronome relativo. 
Então, “que se dedica” é uma oração subordinada adjetiva restritiva, pois não 
possui vírgula. 
 
TOME NOTA: A oração subordinada adjetiva RESTRITIVA → DELIMITA de 
modo mais preciso o seu referente. Ela restringe o tipo de estudante que → o que 
se dedica. Há vários tipos de estudantes, mas apenas o estudante que se dedica passa. 
 Explicativa: COM vírgula. A oração subordinada adjetiva explicativa qualifica o 
seu referente de modo mais genérico. Desse modo, a informação não restringe. 
As vírgulas introduzem uma informação que é ADICIONAL. Isso significa que a 
informação está presente em todos os termos do seu antecedente. 
 Ex.: A Terra, que é um planeta, é coberta por 70% de água. 
 Note que “que é um planeta” é uma informação acessória da Terra, uma 
explicação, uma ampliação de sentido. 
 
CUIDADO: 
Meu filho, que mora em São Paulo, estuda Direito. → EXPLICATIVA 
Meu filho que mora em São Paulo estuda Direito. → RESTRITIVA 
Na oração 1 entende-se que existe apenas 1 filho e “, que mora em SP,” é uma 
informação adicional, uma explicação. 
A retirada das vírgulas na oração 2 muda o sentido, pois entende-se que existe 
mais de um filho e apenas aquele que mora em SP estuda Direito. 
 DICA 12 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
A oração subordinada adverbial exprime uma circunstância para a oração principal. 
Ela desempenha as funções um advérbio (e sintaticamente de adjunto adverbial). Essa 
 
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intercalada funciona como: 
Gabarito: qualificação descritiva dos fatos. Certo, pois está qualificando a lei e é uma 
oração subordinada adjetiva explicativa. 
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oração inicia com uma conjunção subordinativa adverbial, a qual indicará a circunstância 
que a oração expressa. 
 Então, a oração subordinada adverbial pode ser do tipo: 
 
Causal Comparativa Concessiva 
Condicional Conformativa Consecutiva 
Final Proporcional Temporal 
 
CAUSAL 
 Causal: indica uma causa, um motivo. 
Exemplos de conjunções causais: porque, como, na medida em que, visto que, uma 
vez que, porquanto... 
 Ex.: Ela não foi ao parque porque estava doente. → Note que a conjunção causal 
“porque” representa uma causa do que foi dito na oração principal, é o motivo de ela 
não ter ido ao parque (porque estava doente). 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS - COMPARATIVA 
 Comparativa: exprime uma comparação. 
Exemplos de conjunções comparativas: tanto... quanto, tal como, (do) que, tal ... 
qual, como (no sentido de comparação, normalmente vem acompanhado com 
“quem”). 
 Ex.: O guepardo é mais veloz do que o leão. → Note que há uma comparação 
entre o guepardo e o leão no que diz respeito à velocidade. 
 
CONCESSIVA 
 Concessiva: indica uma concessão e exprime algo inesperado em determinadas 
circunstâncias. Exemplos de conjunções concessivas: apesar de, conquanto, embora, 
ainda que, se bem que, por mais que... 
 Ex.: Por mais que Júlia não esteja bem, ela irá ao casamento. → Note que é 
inesperado que Júlia vá ao casamento, já que ela não está bem... Mas, ela irá. 
 
SEMÂNTICA - SINONÍMIA 
 Sinonímia: A sinonímia é a relação entre duas ou mais palavras que possuem um 
significado parecido ou até mesmo igual. Ou seja: são sinônimos. 
 Ex.: Aquele jogo de tabuleiro é cômico. 
Aquele jogo de tabuleiro é engraçado. 
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DICA 13 
DICA 14 
DICA 15 
DICA 16 
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 DICA 17 
ANTONÍMIA 
 Antonímia: A antonímia é a relação entre duas ou mais palavras que possuem um 
significado diferente. Ou seja: são antônimos. 
 Ex.: Jorge é um homem mal. 
Jorge é um homem bom. 
 DICA 18 
PARONÍMIA 
 Paronímia: som e grafia parecidos, porém os significados são diferentes. 
 Ex.: Jesus Cristo absolve os pecados dos indivíduos. → “perdoar”; “remir”. 
O estudo lhe absorveu a energia. → “consumir”. 
 DICA 19 
HOMINÍMIA 
 Homonímia: têm a mesma pronúncia, só que os significados são diferentes: 
 Homógrafas: mesma grafia com pronúncia diferente. 
 Ex.: Tenho sede de refrigerante → “vontade de beber algo”. 
A sede do clube é no bairro Santa Tereza  “localidade”. 
 
 Homófonas: mesma pronúncia com grafia diferente. 
 Ex.: A palavra “saúde” tem acento no “u”. → “sinal gráfico”. 
O assento do carro está sujo. → “banco para se sentar”. 
 
 Perfeitas: mesma pronúncia com a mesma grafia. 
 Ex.: Márcio tem 80 anos e é são. → “com saúde”. 
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QUESTÃO. 
Pode-se inferir que “profano” e “sagrado” a que se refere o texto são ideias: 
a) similares. 
b) Sinonímicas. 
c) Antagônicas. 
d) Próximas. 
Gabarito: Alternativa C, pois “profano” significa: que não pertence ao âmbito do 
sagrado. Tal significado é contrário à palavra “sagrado”. 
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Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 05 
Eles são jovens. → “verbo no plural”. 
 DICA 20 
POLISSEMIA E AMBIGUIDADE 
 Polissemia: é uma palavra que possui vários sentidos e dependendo do contexto em 
que for inserida, poderá significar algo diferente. 
 Ex.: E se você fechasse a boca? 
A boca da garrafa está quebrada. 
 
 Ambiguidade: é quando um trecho tem mais de uma interpretação possível, o que 
pode gerar problemas. 
 Ex.: Márcia encontrou o dono da fruteira com o seu primo. → Veja que da forma 
como a frase foi escrita não é possível saber se o primo na frase é primo de Márcia ou 
primo do dono da fruteira. → HÁ AMBIGUIDADE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 INFORMÁTICA 
 
 DICA 21 
EXCEL – PLANILHA - FUNÇÕES PARA DATAS 
Funções para datas são úteis quando desejamos realizar operações utilizando datas de 
forma dinâmica. Por exemplo, a função =HOJE() retorna a data atual no momento em 
que a planilha está sendo utilizada. Caso utilize a função =AGORA() será apresentado a 
data e a hora atual. É possível realizar operações com datas, por exemplo, se hoje é 
01/01/2021, utilizar a fórmula =HOJE()+1 retornará 02/01/2021. 
Considere que na célula A1 temos a data 01/01/2021 para os exemplos abaixo: 
 
=DIA(A1) Retorna o dia da data: 01 
=DIA.DA.SEMANA(A1) Retorna qual foi o dia da semana na data em 
questão: 6 
=DIAS(data_final, data inicial) Calcula a quantidade de dias entre as duas 
datas 
 DICA 22 
FUNÇÕES CONT.NUM CONT.SE CONT.SES SOMASES 
 Função CONT.NUM Calcula o número de células em um intervalo que contém 
números; 
 Função CONT.SE Calcula o número de células não vazias em um intervalo que 
corresponde a uma determinada condição; 
 Função CONT.SES Conta o número de células especificadas por um dado conjunto de 
condições; 
 Função SOMASES Adiciona as células especificadas por um dado conjunto de condições 
ou critérios. 
 DICA 23 
USO DE FÓRMULAS 
 As fórmulas são identificadas através do símbolo de = e podem incluir constantes, 
referências a células e funções. 
 Ex.: =A1*10% + soma(A2:A10) 
10 por cento de A1 somado a soma total de A2 a A10. 
 O usuário pode definir suas próprias fórmulas utilizando operadores como soma, 
multiplicação, divisão, exponenciação, porcentagem e operadores de comparação > 
(maior que) < (menor que) <= (menor ou igual) >= (maior ou igual). 
 Os dois pontos : representa que existe um intervalo na fórmula: 
 Ex.: A1:A10 de A1 até A10 
 O ponto e vírgula ; representa que está separando os termos da fórmula e é utilizado 
para separar argumentos: 
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Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 05 
 Ex.: =SE(A1>B1;”Verdadeiro”; “Falso”) o ponto e vírgula separa os 3 argumentos 
A1>B1, Verdadeiro e Falso. 
 DICA 24 
PASTAS E GRÁFICOS, ELABORAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS - CALC 
Pastas de trabalho representam todas as planilhas dentro daquele arquivo de planilha. 
Isto quer dizer que uma pasta pode conter mais de uma planilha 
Gráficos são inseridos através do ícone ou do menu Inserir. O tipo de gráfico, títulos 
e legendas podem ser personalizados. gráfico tipo barra, pizza, área etc. 
Os dados são definidos no Intervalo de Dados. O intervalo será apresentado na 
ferramenta da seguinte maneira: $Planilha1.$A$1:$B$10 Planilha1 é o nome da planilha, 
A1 a primeira célula utilizada no gráfico, B10 a última célula utilizada no gráfico. É 
possível também criar gráficos iterativos utilizando a função Autofiltro 
As tabelas no Calc referem-se a sua organização. Podemos organizar a tabela com a 
utilização de Autofiltro e ordenação dos dados em ordem alfabética . 
 
 
 DICA 25 
O CARACTER $ NO CALC 
Quando deseja fazer referência a uma célula ela pode ser feita de maneira Relativa, Mista 
ou absoluta. 
A referência Relativa basta indicar a célula A1, uma referência Mista utiliza-se $ na linha 
ou na coluna. Da seguinte forma: $A1 ou A$1. Uma referência absoluta, utiliza-se na linha 
e na coluna: $A$1. Isto é importante quando precisamos aplicar uma determinada célula 
numa fórmula que precisa ser fixa. Observe no exemplo, que ao utilizar a referência 
absoluta à célula B1 nas células D4 e D5 os valores estão corretos. Caso copiássemos de 
D4 para D5 sem a referência, teríamos valores incorretos. 
 
 DICA 26 
INTERNET - CONCEITOS DE URL: 
 URL: Uniform Resource Locator é o endereço que digitamos na barra do navegador 
para acessar algo. Segue um padrão: https://pensarconcursos.com 
 
 
 
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 HTTPS: é o protocolo que é utilizado para acessar a página. Pode ser HTTP ou HTTPS, 
neste último caso, significa que a comunicação entre quem está acessando e o site é 
criptografada. 
 CAMINHO: é o endereço que deseja acessar, neste caso, pensarconcursos (dizemos 
que pensarconcursos é o nome do domínio) por fim o TLD, que é o nome de domínio 
de alto nível. pode ser .com .org .net. No nosso caso, é .com 
 NOME DE DOMÍNIO: deve ser observado para evitarmos problemas com criminosos, 
por exemplo, um site falso poderia ser https://penssarconcursos.com parece verdadeiro, 
mas o SS torna o site falso. 
Muitos endereços de sites maliciosos podem se aproveitar dos encurtadores de URL. Para 
evitar URL longa, é comum utilizarmos encurtadores, porém, esses encurtadores podem 
esconder um site malicioso. Por exemplo, no caso acima, o encurtador esconderia o erro 
do SS. 
 DICA 27 
INTRANET 
A intranet é uma rede privada que só permite acesso a pessoas autorizadas. 
Desta forma, tem principalmente caráter corporativo. É através da Intranet que se tem 
acesso aos sistemas corporativos. Sistemas esses que, geralmente, não ficam públicos e 
só podem ser acessados dentro da organização. Utiliza os mesmos protocolos e padrões 
que a internet, sua grande distinção é o fato de ser exclusiva e restrita, razão pela 
qual, para acessar a Intranet o usuário deve se autenticar. 
 DICA 28 
MOZILLA FIREFOX 
É um navegador Web gratuito e código livre com possibilidade de instalar extensões, 
assim como o Chrome. 
Possui o recurso Firefox Sync, que sincroniza uma página web de um dispositivo para 
outro dispositivo, para isso, basta o Mozilla Firefox estar instalado em ambos. 
 
ATALHOS 
Abrir nova guia CTRL + T 
Abrir navegação anônima CTRL + SHIFT + P 
Abrir nova janela CTRL + N 
Imprimir página CTRL + P 
Atualizar página F5 
Reabrir última aba fechada CTRL + SHIFT + T 
Salvar Página Como CTRL + S 
Sair CTRL + SHIFT + Q 
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000 - 000 - 000 
 
13 
https://penssarconcursos.com/
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Downloads CTRL + J 
Selecionar Tudo CTRL + A 
Gerenciar Favoritos CTRL + SHIFT + O 
 DICA 29 
COMPONENTES DO FIREFOX 
ÍCONES 
Atualizar Microfone 
Página Inicial Localização 
Adicionar aos Favoritos Notificações 
Abrir Menu do aplicativo 
Extensões e Temas 
Reprodução automática Câmera 
BARRA DE ENDEREÇOS: 
 A barra de endereços do Firefox fica na parte superior do navegador e é onde se 
localizam os endereços, permissões e protocolo do site, por exemplo: 
 Firefox está bloqueando rastreadores de mídias sociais, cookies de rastreamento; 
Sua conexão com o site está utilizando HTTPS, o protocolo de conexão criptografado; 
 
Permissões para o site, que pode ser de reprodução automática, localização, câmera, 
notificações, exemplo de site com reprodução automática desabilitada . 
 DICA 30 
MOZILLA FIREFOX 
Firefox é um navegador web gratuito e código aberto mantido por organização sem fins 
lucrativos. A versão ESR (Extended Support Release) ou em português lançamento de 
suporte estendido é uma versão que recebe atualizações maiores em um intervalo de 
tempo maior e atualizações menores a cada 4 semanas, para correções de bugs, falhas, 
correções de segurança. Tem o foco em grandes organizações como universidades e 
empresas que precisam manter o Firefox em larga escala. 
 
 
 
 
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RACIOCÍNIO SEQUENCIAL - SEQUÊNCIAS E TIPOS CONJUNÇÃO LÓGICA - 
SEQUÊNCIAS MISTAS 
 São definidas por duas lógicas. 
Tem como característica a oscilação de valores, hora cresce hora decresce. 
Os números de posição ímpar e os de posição par tem sua lógica. 
 Ex.: 25, 75, 50, 150, 100, 300, 200, 600, 400, 1.200, 800, .... 
 POSIÇÃO ÍMPAR = 25, 50, 100, 200, 400, 800 
 POSIÇÃO PAR = 75, 150, 300, 600, 1200 
 SEQUÊNCIA DE RECORRÊNCIA: 
Precisam de uma lei de formação, ou seja, de uma fórmula matemática. 
A recorrência é aplicada quando se é dado o 1-termo (a1) e faremos os cálculos numa 
fórmula dada. 
 Ex.: Defina o próximo termo da sequência definida por an = an-1 + 3 para a1=4. 
a2 = a2-1 + 3 
a2 = a1 + 3 
a2 = 4 + 3 
a2 = 7 
 
SEQUÊNCIA POR DIFERENÇA 
Sequência onde aplicamos a lógica da diferença de um termo pelo seu antecessor. 
A diferença resulta numa constante que resulta na lógica. 
 Ex.: (7, 10, 13, 16, 19,...) 
Razão ou diferença igual a 3. 
O comportamento dessa sequência cresce ou decresce de forma linear. 
 
SEQUÊNCIA POR MÚLTIPLO 
Sequência onde aplicamos a lógica da divisão de um termo pelo seu antecessor. 
A divisão resulta numa constante no qual determina a lógica. 
 Ex.: (4, 8, 16, 32, 64,...) 
Razão igual a 2. 
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RLM 
DICA 31 
DICA 32 
DICA 33 
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O comportamento dessa sequência cresce ou decresce de forma exponencial. 
 DICA 34 
SEQUÊNCIAS ESPECIAIS 
São aquelas que tem sua própria lei de formação. 
Temos duas sequências importantes na matemática chamadas de Fibonnaci e Ricci. 
Seguem a lógica de que o próximo número será a soma dos dois números anteriores. 
 FIBONNACI = 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13,... 
 RICCI = 3, 4, 7, 11, 18, 29,... 
 DICA 35 
SEQUÊNCIA POR PADRÃO 
Sua lógica é definida por um padrão de repetição de números, letras ou palavras. 
Nesse tipo de sequência se pede uma posição futura. 
A resolução é feita pela divisão da posição atribuída pela quantidade de repetição, 
onde o resto da divisão será a contagem. 
 Ex.: Na sequência A B C D E A B C D E A B C D E A ..., a letra que ocupa a 728ª 
posição é: 
Repetição ABCDE = 5 valores, portanto dividimos 728 por 5 e deixará RESTO = 3. 
Contando da esquerda para direita temos resposta C. 
 SEQUÊNCIA TRIANGULAR 
Mostra uma representação de triângulo equilátero. 
A cada figura os SEGMENTOS de formação do triângulo aumenta na relação: 
TN = TN-1 + N ; para T sendo triângulos e n o número de pontos 
T5 = T4 + 5 
T5 = 10 + 5 
T5 = 15 
 
 
 
 
 
 
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: PUBLICIDADE DOS ATOS, PROGRAMAS, OBRAS, 
SERVIÇOS E CAMPANHAS 
A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos 
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo 
constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades 
ou servidores públicos. 
 
 
ADMINISTRAÇÃO DIALÓGICA 
A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta 
e indireta, regulando especialmente: 
 As reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas 
a manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e 
interna, da qualidade dos serviços; 
 O acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de 
governo, observado a privacidade das pessoas e sigilo imprescindível à segurança da 
sociedade e do Estado; 
 A disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, 
emprego ou função na administração pública. 
 
ATOS IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 
Os atos de improbidade administrativa importarão: 
 A suspensão dos direitos políticos, 
 A perda da função pública, 
 A indisponibilidade dos bens e 
 O ressarcimento ao erário, 
Na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. 
 
 
 
 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
DICA 36 
Publicidade de 
atos, programas, 
obras, serviços e 
campanhas 
Caráter 
educativo, 
informativo ou de 
orientação social 
DICA 37 
DICA 38 
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A teor do disposto no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados 
por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito 
privado prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato, 
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. STF. 
Plenário. RE 1027633/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 14/8/2019 (repercussão 
geral) (Info 947). 
O particular lesado não poderá ingressar com a ação contra o agente público 
causador do dano. Deverá propô-la em face do Estado ou da pessoa jurídica de direito 
privado prestadora de serviço público. 
JURISPRUDÊNCIA 
 
 
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Fique atento! 
A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, 
servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de 
ressarcimento. 
 DICA 39 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de 
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, 
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de 
dolo ou culpa. 
Fique atento! 
A responsabilidade do Estado é objetiva, isto é, a vítima não precisa provar culpa. Como 
regra, adota-se a teoria do risco administrativo. 
 O Estado poderá eximir-se do dever de indenizar caso prove alguma causa 
excludente de responsabilidade: 
 Caso fortuito ou força maior; 
 Culpa exclusiva da vítima; 
 Culpa exclusiva de terceiro. 
Será assegurado ao Estado o direito de regresso em face do agente público que praticou o 
dano. No entanto, nesse caso, o Poder Público deverá demonstrar que houve dolo ou 
culpa por parte do agente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DICA 40 
ACESSO A INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS 
A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da 
administração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas. 
 
 
 
 
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Fique atento! 
É exigido lei ordinária. Por isso, atente-se, pois na prova o examinador poderá trocar por 
lei complementar, o que torna a assertiva incorreta. 
 
 
 DICA 41 
PODER JUDICIÁRIO - ESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO 
 Segundo o artigo 92, são órgãos do Poder Judiciário: 
 
Supremo Tribunal Federal; 
Conselho Nacional de Justiça; 
Superior Tribunal de Justiça; 
Tribunal Superior do Trabalho 
Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; 
Tribunais e Juízes do Trabalho; 
Tribunais e Juízes Eleitorais; 
Tribunais e Juízes Militares; 
Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. 
O STF é a cúpula do Poder Judiciário, atuando como guardião da Constituição. 
como última instância de resolução de conflitos no caso concreto. 
 DICA 42 
JUSTIÇA COMUM E ESPECIAL 
 A jurisdição no Brasil, divide-se em: 
 Justiça Comum: Justiça Estadual composta por Tribunais de Justiçae Juízes 
de Direito. E Justiça Federal composta por Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais. 
 Justiça Especial: composta pela Justiça do Trabalho, Eleitoral e Militar. 
 Dentre os Tribunais Superiores, ou seja, Superior Tribunal de Justiça, Tribunal Superior 
do Trabalho, Tribunal Superior Eleitoral e Superior Tribunal Militar, o único que não 
 
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Atua 
Lei 
- Requisitos 
- Restrições 
Ao ocupante de cargo ou 
emprego da administração 
direta e indireta que 
possibilite o acesso a 
informações privilegiadas 
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integra nem a Justiça Comum, nem a Justiça Especial é o Superior Tribunal de 
Justiça. 
 
ATENÇÃO! 
O STF NÃO faz parte dos Tribunais Superiores. 
Em que pese haver essas distinções, a doutrina majoritária entende que a 
JURISDIÇÃO É UMA (ÚNICA), havendo essa distinção para fins de organização de 
trabalho. 
 DICA 43 
LEI COMPLEMENTAR DO JUDICIÁRIO 
 A CF dispõe de algumas regras para o exercício da magistratura: 
 
O ingresso na carreira, ocorrerá no cargo de juiz substituto, o qual se dará por 
aprovação em concurso público de provas e títulos, com a participação da OAB em todas 
as fases. Exige-se do candidato o período de 3 (três) anos de prática jurídica. 
O cargo de desembargador de justiça ocorrerá por antiguidade e merecimento dos 
juízes de primeiro grau. Exceto nos casos do QUINTO CONSTITUCIONAL. 
O subsídio, remuneração dos juízes, é escalonada e segue regras constitucionais. 
O subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores (STJ, TST, TSE, STM) 
corresponderá a 95% do subsídio dos Ministros do STF. 
O subsídio dos demais magistrados (juízes e desembargadores) serão escalonados, não 
podendo a diferença entre uma e outra ser superior a 10% ou inferior a 5%, e não 
exceder 95% do subsídio dos Tribunais Superiores (art. 93, inciso V, da CF) 
No art. 37, inciso XI, da CF, dispõe que o subsídio dos desembargadores será 
limitado a 90,25% do subsídio dos Ministros do STF. 
O juiz deverá residir na Comarca em que atua, salvo autorização do Tribunal. 
O ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, 
ocorrerá apenas com decisão por voto da maioria absoluta do Tribunal ou do CNJ, 
assegurada ampla defesa. 
As decisões administrativas serão sempre motivadas e em sessão pública, sendo as 
disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros. 
São vedadas as férias coletivas nos juízos de primeiro e segundo graus, funcionando 
o plantão judiciário, nos dias em que não houver expediente no fórum. 
 
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Por fim, o número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva demanda 
judicial e à respectiva população. 
 DICA 44 
ÓRGÃO ESPECIAL 
 É um órgão do Tribunal constituído para o exercício de matérias administrativas e 
jurisdicionais delegadas pelo Tribunal Pleno. 
 O TRIBUNAL PLENO é constituído por todos os desembargadores do Tribunal. A CF 
não disciplinou o número de desembargadores por cada Tribunal de Justiça estadual. 
Alguns Tribunais de Justiça Estadual contam com um número elevado de 
desembargadores. O TJSP possui 360 desembargadores, já o TJCE possui 43 
desembargadores. Portanto, há um número variável. 
 A criação do ÓRGÃO ESPECIAL ocorre para facilitar a decisão de algumas questões 
afetas ao Tribunal, tendo em vista que o Órgão Especial é constituído por no mínimo 11 e 
no máximo 25 julgadores. 
 A metade dos cargos do Órgão Especial é provido por antiguidade e a outra metade 
por eleição do Tribunal Pleno. 
 DICA 45 
CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO 
A CF dispõe no art. 97 - “Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos 
membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a 
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.”. 
 A Cláusula de Reserva de Plenário é a regra sobre a declaração de 
inconstitucionalidade nos tribunais, que somente poderá ser reconhecida a 
inconstitucionalidade por decisão da maioria absoluta de seus membros ou dos 
membros do órgão especial. 
O STF editou a Súmula Vinculante n. 10, a qual aduz que viola a cláusula de reserva de 
plenário quando órgão fracionário afasta a incidência da norma no todo ou em parte, 
embora não declare expressamente a inconstitucionalidade. Confira-se: 
 
 SÚMULA VINCULANTE Nº 10, STF 
“Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) a decisão de órgão fracionário de 
tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo do Poder Público, afasta a sua incidência no todo ou em parte.” 
 NÃO se aplica a Cláusula de Reserva de Plenário: 
 se o órgão fracionário declarar a constitucionalidade da norma; 
 se a lei ou ato normativo for anterior ao texto da Constituição Federal; 
 se o órgão fracionário faz apenas uma interpretação conforme; 
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 para juízos singulares; 
 para Turmas Recursais (Colégios Recursais); 
 para o STF no caso de controle difuso; 
 quando o Plenário (ou órgão especial) do Tribunal que estiver decidindo já tiver se 
manifestado pela inconstitucionalidade da norma; 
 quando o Plenário do STF já tiver decidido que a norma em análise é inconstitucional. 
 DICA 46 
SÚMULA VINCULANTE E REPERCUSSÃO GERAL 
A Súmula Vinculante corresponde a materialização de determinado entendimento do STF, 
a partir de reiteradas decisões sobre matéria constitucional. O termo “vinculante” 
significa que a partir de sua publicação na imprensa oficial, a súmula terá efeito 
vinculante em relação aos demais órgãos do poder judiciário e à administração 
pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. 
 
ATENÇÃO!! 
A súmula não tem efeitos vinculantes em relação ao LEGISLATIVO e ao próprio 
STF. 
 A edição da súmula vinculante ocorrerá de OFÍCIO pelo STF ou mediante 
PROVOCAÇÃO: 
 
 
 A súmula vinculante é aprovada mediante decisão de 2/3 dos membros do STF. 
 A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas 
determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre 
esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante 
multiplicação de processos sobre questão idêntica. 
A revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem 
propor a ação direta de inconstitucionalidade (tabela acima), bem como pelo próprio STF. 
 
 
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Presidente da República; 
Mesa do Senado Federal; 
Mesa da Câmara dos Deputados; 
Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; 
Governador de Estado ou do Distrito Federal; 
Procurador-Geral da República; 
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
Partido político com representação no Congresso Nacional; 
Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. 
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Quando um ato administrativo ou decisão judicial contrariar o entendimento veiculado a 
súmula, ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao supremo tribunal federal, 
com o objetivo de preservar o entendimento já veiculado. o STF julgando procedente areclamação, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e 
determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o 
caso. 
 Repercussão geral: esse é um instrumento processual que possibilita o acesso das 
causas ao STF. É um requisito do recurso extraordinário que corresponde a relevância da 
causa do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico. 
O recorrente deverá “abrir um tópico” no recurso específico para a alegação de 
repercussão geral, expondo a relevância da matéria. 
No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das 
questões constitucionais discutidas no caso. A alegação de repercussão geral somente 
poderá ser recusada pela manifestação de 2/3 dos membros do STF. 
 DICA 47 
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ) 
O CNJ foi criado pela Emenda Constitucional nº. 45/2004. Trata-se de órgão com 
competência administrativa e não jurisdicional. 
Controla a atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do 
cumprimento dos deveres funcionais dos juízes. 
Presidência do CNJ: O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo 
Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do 
Supremo Tribunal Federal. 
IMPORTANTE! 
Lembrando que a exigência constitucional sobre a necessidade de “notável saber jurídico” 
não obriga qualquer formação acadêmica em ciências jurídicas. Portanto, não é necessário 
que o cidadão seja sequer bacharel em direito para poder ser indicado. 
 
ATENÇÃO!! 
Apenas advogados e “cidadãos” contam com 02 (dois) membros, o restante dos órgãos 
conta com apenas um membro, o que facilita a memorização. 
 DICA 48 
DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA 
 O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de: 
 15 (quinze) membros; 
 com mandato de 2 (dois) anos; 
 admitida 1 (uma) recondução, 
 
 
 
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COMPOSIÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA 
 
o Presidente do Supremo Tribunal Federal; 
Um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal; 
Um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal; 
Um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; 
Um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; 
Um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; 
Um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; 
Um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do 
Trabalho; 
Um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; 
Um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da 
República; 
Um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da 
República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição 
estadual; 
DOIS advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
DOIS cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela 
Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal. 
 DICA 49 
DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
 Compete ao Superior Tribunal de Justiça: 
 Julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos 
Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e 
Territórios, quando a decisão recorrida: 
 contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; 
 julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; 
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Conselho 
Nacional 
de Justiça 
 
15 membros 
Mandato de 2 anos 
Admitida 1 recondução 
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 der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal. 
 DICA 50 
DOS DIREITOS E DEVERES DA MAGISTRATURA 
 Os juízes gozam das seguintes garantias: 
 vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, 
dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz 
estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado; 
 inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII; 
 
 irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 
150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Art. 93, VIII - o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse 
público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou 
do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa; 
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NOME EMPRESARIAL 
O nome empresarial dá a identificação do empresário pelos demais envolvidos na 
atividade empresarial. Pode ser composto por firma ou razão social e por 
denominação e permite a distinção entre os empresários. A firma é composta pelo nome 
civil do empresário individual e poderá ser facultativamente completada pelo gênero da 
atividade (ex.: José da Silva comércio de alimentos). A razão social ou firma social, por 
sua vez, é a utilização da firma para as sociedades. Ela é composta pelo nome civil de 
mais de um dos sócios da sociedade, embora não precise ser de todos eles. Basta a 
inclusão da expressão “e companhia”. 
Na razão social, será incluído o nome dos sócios de responsabilidade ilimitada ou o de 
um deles acompanhado da expressão “e companhia”. São exemplos as sociedades em 
nome coletivo e a sociedade em comandita simples. Nessa última, como há sócios de 
responsabilidade limitada e ilimitada, apenas os sócios de responsabilidade ilimitada 
devem figurar na razão social. 
A denominação social, por seu turno, é a segunda forma de composição do nome 
empresarial. A denominação é integrada por um elemento fantasia e pela atividade a ser 
desenvolvida. O ramo de atividade é obrigatório na denominação. 
 
NOME EMPRESARIAL DE SOCIEDADE ESTRANGEIRA 
As regras de constituição de nome de sociedade não se aplicam às estrangeiras. O Código 
Civil estabeleceu regra própria impondo-lhes que usem nome de origem – formado 
segundo as leis do país onde primeiro se estabeleceram –, facultando-lhes acrescerem a 
expressão “do Brasil” ou “para o Brasil” (art. 1.137, parágrafo único). Observe: 
Art. 1.137. A sociedade estrangeira autorizada a funcionar ficará sujeita às leis e aos 
tribunais brasileiros, quanto aos atos ou operações praticados no Brasil. 
Parágrafo único. A sociedade estrangeira funcionará no território nacional com o nome que 
tiver em seu país de origem, podendo acrescentar as palavras "do Brasil" ou "para o 
Brasil". 
 
ALTERAÇÃO DO NOME EMPRESARIAL 
 Em geral a alteração do nome empresarial depende da vontade dos sócios ou é 
motivada por oposição de outro empresário detentor anterior do nome. Há também a 
hipótese de transformação da sociedade, que acarreta, entre outras mudanças, a do nome 
empresarial, porque alterado o tipo societário, segue-se a necessária adaptação em 
obediência ao princípio da veracidade. No tocante especialmente às firmas, haverá 
necessidade de alteração nos seguintes casos: 
a) retirada, exclusão ou morte de sócio cujo nome civil constava da firma social (CC, art. 
1.165); 
b) alteração da categoria de sócio figurante na firmasocial (CC, art. 1.157, parágrafo 
único). 
 
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DIREITO CIVIL 
DICA 51 
DICA 52 
DICA 53 
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De forma facultativa, permite-se clausular em contrato de trespasse de estabelecimento 
empresarial que o novo adquirente use o nome do alienante, precedido do seu próprio, 
com a qualificação de sucessor: “Fulano de Tal &Cia., sucessor de Primeira Firma Social” 
(CC, art. 1.164). 
 DICA 54 
TUTELA LEGAL DO NOME EMPRESARIAL 
 A partir do arquivamento dos atos constitutivos do empresário e da sociedade 
empresária no Órgão de Registro de Empresas, o nome passa a ser juridicamente 
tutelado, e, assim: 
a) não pode ter seu elemento característico ou diferenciador reproduzido ou imitado em 
marcas a ponto de causar confusão ou associação indevida (LPI, art.124, V). Entende-se 
por elemento característico ou diferenciador do nome empresarial qualquer parte deste 
capaz de causar engano no mercado consumidor; 
b) não pode ser usado indevidamente em produto destinado à venda, em exposição ou 
em estoque (LPI, art. 195, V); 
c) sujeita o infrator por atos de concorrência desleal ao pagamento de indenização ao 
titular do nome (LPI, art. 209); 
d) permite ação para anulação de inscrição de nome empresarial feita com violação da lei 
ou do contrato (CC, art. 1.167). 
 DICA 55 
NOME EMPRESARIAL - FIRMA 
A palavra “firma” está relacionada ao nome ou à assinatura de pessoa. Para efeitos de ser 
uma espécie de nome empresarial, a firma é mais utilizada por empresário individual (daí 
o porquê do uso firma individual), pois seu nome de pessoa física deverá constar em sua 
inscrição na Junta Comercial, por exemplo, “João da Silva ME”. Conforme o art. 1.156, na 
firma do empresário individual deve constar seu nome de pessoa física, completo ou 
abreviado, podendo ou não ser acrescido de uma designação mais precisa da sua pessoa 
(como João da Silva “Bigode” EPP) ou do ramo de sua atividade (por exemplo, João da 
Silva Comércio de Bebidas EPP). 
Da mesma forma, a firma deve ser usada por sociedades em que haja sócios de 
responsabilidade “ilimitada”, devendo constar no nome empresarial o nome civil de pelo 
menos um desses sócios (CC, arts. 1.157 e 1.158, § 1º). Contudo, o art. 1.158 do Código 
Civil faculta à sociedade limitada a adoção de firma ou denominação, desde que 
acompanhada da palavra “limitada” ou sua abreviação “Ltda.” 
 DICA 56 
NOME EMPRESARIAL - DENOMINAÇÃO 
Denominação significa a designação que deve ser formada pelo objeto social da 
sociedade. Assim, a denominação é utilizada pelas sociedades empresárias e deve 
expressar o objeto da sociedade em seu nome empresarial (CC, art. 1.158, § 2º). Em 
outras palavras, o objeto social deve fazer parte da denominação, como “Bonnie Indústria 
de Calçados Ltda.” Ressalta-se que a denominação pode ser formada com o nome de um 
ou mais sócios ou pode ter um elemento ou expressão fantasia, por exemplo, formado 
pela sigla composta das letras iniciais dos nomes dos sócios. Sociedade limitada deve ter a 
 
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palavra “Limitada” ou “Ltda.”, sob pena de responsabilidade solidária e ilimitada dos 
administradores (CC, art. 1.158, § 3º). 
Já a sociedade cooperativa deve ter na sua denominação a palavra “Cooperativa” (CC, 
art. 1.159). Por sua vez, a sociedade anônima deve ter em sua denominação a expressão 
“Sociedade Anônima” ou “Companhia”, ou a abreviação “S.A.”, “S/A” ou “Cia.” (CC, art. 
1.160). Com relação às denominações das sociedades simples, associações e fundações, 
elas possuem a mesma proteção jurídica do nome empresarial (CC, art. 1.155, parágrafo 
único). 
 DICA 57 
ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL 
Para desenvolver a atividade empresarial, o empresário deve organizar os diversos fatores 
de produção. Estabelecimento empresarial é o complexo de bens utilizado pelo empresário 
para exercer a empresa. É conhecido também como fundo de comércio. Não são todos os 
bens do empresário que compõem o estabelecimento. Apenas os bens organizados para o 
exercício da atividade é que integram essa universalidade de fato. 
Dentre os elementos que o compõem, podem ser incluídos os bens materiais, tanto coisas 
móveis quanto imóveis, como os bens imateriais. Integram esses bens imateriais o ponto 
comercial, direitos sobre propriedades industriais, como patentes de invenções ou 
modelos de utilidade, e registros de desenhos industriais e de marcas. 
 DICA 58 
ESTABELECIMENTO VIRTUAL EMPRESARIAL 
Recentemente surgiu o estabelecimento virtual, que é um local não físico para onde os 
clientes também se dirigem (não por deslocamento físico, mas, sim, por deslocamento 
virtual) em busca de negócios. Estabelecimento virtual é um site (sítio eletrônico). Site é o 
conjunto de informações e imagens alocadas em um servidor e disponibilizadas de forma 
virtual na internet. O acesso virtual ao site é feito por meio de um endereço eletrônico, ou 
melhor, pelo nome de domínio (por exemplo: www.computadorlegal.com.br). O nome de 
domínio identifica o estabelecimento virtual. 
Dessa forma, é pelo site que a atividade do empresário – atuante no comércio eletrônico – 
passa a ser difundida e desenvolvida, pois é nesse local virtual que os clientes podem 
realizar compras, por meio de um deslocamento virtual. Dependendo do ramo de negócio, 
para o empresário, o avanço da informática e o uso da internet são ferramentas 
importantíssimas no desenvolvimento de sua atividade mercantil, sendo uma ferramenta 
que auxilia na busca do lucro, pois os clientes podem adquirir produtos e serviços pela 
rede mundial de computadores. 
Assim, um nome de domínio pode ser considerado um ponto virtual, logo, passível de 
proteção jurídica da mesma maneira que o ponto físico. Percebe-se que os conceitos 
expostos até aqui (estabelecimento, título do estabelecimento, aviamento e clientela) são 
aplicáveis ao fato de o site poder ser considerado um estabelecimento virtual. Dessa 
forma, o nome de domínio (que espelha o endereço virtual do estabelecimento, o qual é 
registrado no www.registro.br) goza de proteção jurídica, sendo regulado pelo Núcleo de 
Informação e Coordenação do Ponto BR – NI C.BR, à luz das Resoluções n. 001/2005 e n. 
008/2008 do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.BR; a primeira estabelece a 
competência do NI C.BR e a segunda, os critérios para os nomes de domínios. 
 
 
 
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 DICA 59 
ATRIBUTOS DO ESTABELECIMENTO COMERCIAL 
A organização do complexo de bens pelo empresário garante ao estabelecimento algumas 
características que lhe tornam peculiar em relação aos demais. Esses atributos podem ser 
identificados no aviamento e na clientela. 
O aviamento é a qualidade da organização realizada sobre o complexo de bens 
empreendida pelo empresário. É a capacidade de essa universalidade de fato produzir 
lucros. O aviamento determina que o valor do estabelecimento como um todo é diverso da 
simples soma do valor de cada um dos bens individualmente. A clientela, por seu turno, 
não é elemento do estabelecimento, mas atributo esperado da organização dos bens. É o 
resultado do aviamento. 
O cliente não se confunde com o freguês. Clientela é o conjunto de pessoas que mantém 
uma relação continuada com o estabelecimento, uma relação duradoura. Freguês, por 
outro lado, é o adquirente transitório, ocasional, dos bens do empresário. A clientelaé 
protegida no campo da concorrência desleal, pois, embora não haja um direito do 
empresário ao cliente, há direito a que não haja o desvio indevido da clientela esperada. 
 DICA 60 
MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE 
O que é uma microempresa? De acordo com a LC n. 123/2006, microempresa (ME) é 
aquela que possui receita bruta anual de até R$ 360.000,00 por ano (art. 3º, inc. I). 
Já a empresa de pequeno porte (EPP) é aquela que possui receita bruta anual 
superior a R$ 360.000,00 até o limite de R$ 4.800.000,00 (art. 3º, inc. II). 
Por isso, o que vai caracterizar o empresário como micro ou pequeno é a receita bruta que 
ele auferir em cada ano-calendário. O Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa 
de Pequeno Porte estabelece um regime jurídico diferenciado e favorável para o micro e 
pequeno empresário em várias searas, inclusive quanto à burocracia e à diminuição da 
carga tributária e das obrigações trabalhistas e previdenciárias. 
 DICA 61 
RECUPERAÇÃO ESPECIAL DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO 
PORTE 
A Lei de Recuperação e de Falência prevê a possibilidade de a microempresa e a 
empresa de pequeno porte obterem o benefício da recuperação judicial, mediante a 
apresentação de um plano especial de recuperação (LRF, art. 70). É denominado 
“plano especial”, já que a recuperação para ME e EPP é muito mais simples de se 
concretizar, liberando o empresário de certas exigências feitas para a recuperação 
convencional. Por isso, alguns chamam a recuperação da ME ou EPP de recuperação 
especial de empresa. 
Em geral, a recuperação judicial da microempresa e da empresa de pequeno porte segue 
a sistemática da recuperação judicial “convencional”, ressalvados alguns aspectos, a 
saber. É uma ação judicial, que começa pela petição inicial, com a figura do administrador 
judicial e do comitê de credores, assim como ocorre com a recuperação judicial 
“convencional”. 
 
 
 
 
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 DICA 62 
MICROEMPRESA- PONTOS IMPORTANTES 
 A micro e a pequena empresa podem ser: 
 empresário individual, 
 sociedade empresária ou; 
 sociedade simples (LC n. 123/2006, art. 3º, caput). 
Vale a pena destacar que a micro e a pequena empresa podem ter por objeto a 
exploração de quaisquer atividades econômicas de caráter empresarial. 
 Há algumas restrições que impedem uma empresa de aproveitar-se dos benefícios 
jurídicos concedidos à ME e à EPP. Desse modo, não poderá se beneficiar do tratamento 
jurídico diferenciado previsto na LC n° 123/2006 a pessoa jurídica: 
 
Que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de 
caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito 
imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de 
empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de 
previdência complementar; 
Constituída sob a forma de sociedade anônima; 
Constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo; 
Que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede 
no exterior; 
De cujo capital participe outra pessoa jurídica; 
De cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia 
de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado; 
Cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa que não 
esteja enquadra como ME e EPP; 
Cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins 
lucrativos; 
Cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, 
relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade; 
Que participe do capital de outra pessoa jurídica; 
Resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de 
pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 anos-calendário anteriores (LC n. 
123/2006, art. 3º § 4º). 
 
 
 
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 DICA 63 
ATIVIDADE EMPRESARIAL - DIREITO DA EMPRESA 
 O conceito de atividade empresarial está diretamente relacionado com o conceito de 
empresário, previsto no caput do art. 966 do Código Civil. A atividade desenvolvida pelo 
empresário é empresarial, pois é exercida profissionalmente na busca de lucro. Observe o 
que este artigo afirma: 
 
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica 
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. 
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de 
natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou 
colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. 
 DICA 64 
O QUE É ATIVIDADE INTELECTUAL E CIENTÍFICA? - DIREITO DA EMPRESA 
A atividade intelectual é diferente da atividade empresarial, que está normatizada no 
parágrafo único do art. 966 do CC/02. Em regra, as atividades de natureza intelectual 
ficaram fora do campo da empresa e do Direito Empresarial. A palavras “intelectual” 
significa os dotes que vêm do intelecto (inteligência), da mente, e está relacionado à 
erudição, ao estudo, ao pensar. 
Assim, as atividades intelectuais são aquelas que necessitam de um esforço criador que, 
por sua vez, está na mente do profissional que a realiza, como no caso de médicos, 
arquitetos etc. São atividades de cunho personalíssimo, pois não admitem, via de regra, a 
fungibilidade do devedor quanto à sua prestação, ou seja, o devedor não pode ser 
substituído. Já a atividade de natureza científica está relacionada com quem é pesquisador 
ou cientista, ou seja, alguém especializado em uma ciência (conhecimentos sistêmicos). 
 DICA 65 
O QUE É ATIVIDADE LITERÁRIA E ARTÍSTICA? 
A atividade de natureza literária está relacionada com a expressão da linguagem, 
ideias, sentidos e símbolos, especialmente por meio da escrita. Nesse sentido, o 
escritor, o compositor, o poeta, o jornalista etc. são exemplos de profissionais que 
exercem atividade de natureza literária. O literário é intelectual, mas pode não ser 
universitário. Por sua vez, a atividade de natureza artística está relacionada com a arte, 
que é a produção de algo extraordinário com a utilização de habilidades e certos métodos 
para a realização. 
Também está relacionada com a expressão de sentidos e símbolos por meio de 
linguagem não escrita. Exercem atividade de natureza artística o ator e o cantor (que 
são intérpretes), o desenhista, o fotógrafo, o artista plástico etc. 
 DICA BÔNUS 
EMPRESA IRREGULAR, INFORMAL OU DE FATO 
 A inscrição do empresário de acordo com o art. 967 do Código Civil é obrigatória. 
Vamos ver o que este artigo afirma: 
 
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas 
Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade. 
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No caso de o empresário optar por não faze-la, será considerado este empresário 
considerado como irregular. O mesmo vale para a sociedade que não registrou seu 
contrato social, denominada sociedade irregular. Ainda que na maioria das vezes as 
expressões “irregular” e “informal” sejam tratadas como sinônimas, é possível fazer uma 
distinção entre elas. 
Considera-seempresário informal aquele que não efetuou sua inscrição, bem como é 
sociedade informal aquela que não efetuou seu registro no órgão competente. Trata-se de 
situações em que há um exercício informal da atividade econômica, ainda muito 
corriqueira no Brasil, apesar do esforço do Estado em formalizar as atividades 
econômicas. 
 DICA BÔNUS 
ARQUIVAMENTO- MICROEMPRESA 
É importante que você saiba que o arquivamento envolve atos de constituição, 
alteração, dissolução e extinção de empresas individuais (empresários individuais e 
empresa individual de responsabilidade limitada), sociedades empresárias ou 
cooperativas, bem como atos relativos a consórcio e grupos de sociedade, empresas 
estrangeiras, a declaração de microempresa e outros documentos que possam 
interessar ao empresário e às sociedades empresárias. 
 DICA BÔNUS 
MICROEMPRESAS E AS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE OPTANTES PELO SIMPLES 
NACIONAL 
As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional não 
farão jus à apropriação nem transferirão créditos relativos a impostos ou contribuições 
abrangidos pelo Simples Nacional. 
As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional não 
poderão utilizar ou destinar qualquer valor a título de incentivo fiscal. 
 As microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional ficam 
obrigadas a: 
 emitir documento fiscal de venda ou prestação de serviço, de acordo com instruções 
expedidas pelo Comitê Gestor; 
 manter em boa ordem e guarda os documentos que fundamentaram a apuração dos 
impostos e contribuições devidos e o cumprimento das obrigações acessórias a que se 
refere o art. 25 desta Lei Complementar enquanto não decorrido o prazo decadencial e 
não prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TERMOS PROCESSUAIS CÍVEIS - APENSAMENTO 
O que é o apensamento, segundo nosso CPC? Apensar é quando se anexa um 
processo aos autos de outra ação que com ele tenha relação, sem que isso gere alteração 
da numeração originária. Este faz parte do que o CPC chama de pedido de cooperação 
jurisdicional. 
 Senão vejamos: 
Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, 
prescinde de forma específica e pode ser executado como: 
II - reunião ou apensamento de processos. 
 
AUTOS SUPLEMENTARES 
Autos suplementares são os autos formados com a segunda via das peças processuais 
para serem utilizados em casos de extravio dos autos principais. 
E quem são os auxiliares da Justiça? 
Art. 149 do CPC: São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam 
determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o 
oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o 
mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de 
avarias. 
O que acontece quando for verificado o desaparecimento dos autos do processo? 
Simples, poderá o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o 
caso, promover-lhes a restauração. E mais: Havendo autos suplementares, nesses 
prosseguirá o processo. Tudo isto está normatizado no art. 712 do CPC. 
Beleza, mas quem tem este dever de guarda dos autos? 
 Art. 152 do CPC: Incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria: 
IV - manter sob sua guarda e responsabilidade os autos, não permitindo que saiam do 
cartório, exceto: 
a) quando tenham de seguir à conclusão do juiz; 
b) com vista a procurador, à Defensoria Pública, ao Ministério Público ou à Fazenda 
Pública; 
c) quando devam ser remetidos ao contabilista ou ao partidor; 
d) quando forem remetidos a outro juízo em razão da modificação da competência. 
 
AÇÕES POSSESSÓRIAS 
São três as ações ou interditos possessórios, previstas em nossa legislação: A ação de 
reintegração de posse, a de manutenção de posse e o interdito proibitório. O que 
 
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PROCESSO CIVIL 
DICA 66 
DICA 67 
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as caracteriza é a pretensão do autor, de recuperar, conservar ou proteger a posse, objeto 
de agressões ou ameaças. 
Importante: Cabe liminar na possessória, conforme os termos dos arts. 558 e 562 
do CPC, na hipótese de posse nova (ou seja, de menos de ano e um dia). Não é uma 
tutela provisória, como no art. 294 do CPC , mas sim de uma liminar com requisitos 
distintos: Prova da posse e tempo da moléstia. 
 Para não esquecer: As ações possessórias são RIM. 
 
Falando em rim: Já bebeu água? 
#hidrate-se 
 DICA 69 
AÇÃO DE IMISSÃO DE POSSE É AÇÃO POSSESSÓRIA? 
Não, é a ação é petitória, fundada não na posse, mas na propriedade. E mais: os 
chamados embargos de terceiro também não se enquadram como ação possessória, e o 
motivo deste não enquadramento é porque pode ser ajuizada não apenas pelo possuidor, 
mas também pelo proprietário, e visa proteger o terceiro, não propriamente de esbulho, 
turbação ou ameaça, mas de apreensão judicial indevida. 
 DICA 70 
TIPOS DE AÇÕES POSSESSÓRIAS 
Interdito proibitório: O interdito proibitório é o tipo de ação possessória quando ainda 
não houve agressão à posse, porém tão somente ameaça, tendo um caráter é preventivo, 
não repressivo. O autor não pedirá ao juiz a expedição de mandado possessório, mas a 
fixação de uma multa, suficientemente amedrontadora, que desanime o réu de perpetrar 
a agressão que ele ameaça realizar. 
Manutenção da posse: É a ação cabível no caso de turbação. 
Reintegração da posse: É a ação cabível em caso de perda da posse. 
 DICA 71 
É CABÍVEL AÇÃO POSSESSÓRIA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA? 
Sim, mas desde que a Fazenda se tenha apossado indevidamente de bens alheios. Mas há 
pontos a serem observados: 
O art. 562, parágrafo único, estabelece: “Contra as pessoas jurídicas de direito público 
não será deferida a manutenção ou a reintegração liminar sem prévia audiência dos 
respectivos representantes judiciais”. Esse artigo não proíbe a concessão de liminares 
contra a Fazenda, todavia faz a exigência que primeiro se ouçam os representantes 
judiciais, pois a Fazenda Pública pode dar à área ocupada uma finalidade pública, 
construindo no local, por exemplo, uma escola, um hospital ou uma repartição. 
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R eintegração de posse 
I nterdito proibitório 
M anutenção de posse 
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Nesse caso, por força do princípio da supremacia do interesse público, o possuidor e o 
proprietário perderão a coisa, mas serão ressarcidos pelos prejuízos que sofreram. Tais 
prejuízos poderão ser cobrados pelo proprietário, na chamada “desapropriação indireta”, 
ou pelo possuidor, já que também a posse tem valor econômico. 
Veja como o STJ recentemente aprovou uma súmula, que é a Súmula 637, sobre 
legitimidade de ente público em ação possessória: “O ente público detém legitimidade 
e interesse para intervir, incidentalmente, na ação possessória entre 
particulares, podendo deduzir qualquer matéria defensiva, inclusive, se for o 
caso, o domínio.” 
 DICA 72 
DO INVENTARIANTE 
Quando for aberto o inventário, o juiz nomeará o inventariante, que passará a exercer as 
suas atribuições após prestar compromisso.Ele substitui o administrador provisório, que 
até então estava incumbido de zelar pelo espólio e administrar os bens. Não há nenhum 
impedimento a que aquele que já vinha exercendo a função de administrador provisório 
seja nomeado inventariante. 
 O inventariante pode estar sendo removido de ofício ou a requerimento, nas situações 
seguintes: 
se não prestar, no prazo legal, as primeiras ou as últimas declarações; 
se não der ao inventário andamento regular, se suscitar dúvidas infundadas 
ou se praticar atos meramente protelatórios; 
se, por culpa sua, bens do espólio se deteriorarem, forem dilapidados ou 
sofrerem dano; 
se não defender o espólio nas ações em que for citado, se deixar de cobrar 
dívidas ativas ou se não promover as medidas necessárias para evitar o 
perecimento de direitos; 
se não prestar contas ou se as que prestar não forem julgadas boas; 
se sonegar, ocultar ou desviar bens do espólio. 
 DICA 73 
EXECUÇÃO DE ALIMENTOS 
Na execução fundada em título executivo extrajudicial que contenha obrigação alimentar, 
o juiz mandará citar o executado para, em 3 (três) dias, efetuar o pagamento das 
parcelas anteriores ao início da execução e das que se vencerem no seu curso, provar que 
o fez ou justificar a impossibilidade de fazê-lo. E mais: quando o executado for funcionário 
público, militar, diretor ou gerente de empresa, bem como empregado sujeito à legislação 
do trabalho, o exequente poderá requerer o desconto em folha de pagamento de pessoal 
da importância da prestação alimentícia. 
 
 
 
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 DICA 74 
AÇÃO DE IMISSÃO DA POSSE 
É uma ação petitória, fundamentada não na posse, mas na propriedade em si. A ação de 
imissão de posse é aquela atribuída ao adquirente de um bem, que tenha se tornado seu 
proprietário, para ingressar na posse pela primeira vez, quando o alienante não lhe 
entrega devidamente a coisa. 
E mais: para o STJ, é vedado o ajuizamento de ação de imissão na posse de imóvel na 
pendência de ação possessória envolvendo o mesmo bem, conforme pode ser visto no 
Informativo 701. 
 DICA 75 
PRISÃO CIVIL DO DEVEDOR DE ALIMENTOS 
Desde que o Supremo Tribunal Federal afastou a prisão civil do depositário infiel, a do 
devedor de alimentos tornou-se a única hipótese de prisão por dívida conforme os termos 
do art. 5º, LXVII da CF. De uma forma bem simplificada, ela não constitui pena, todavia é 
meio de coerção. Ou seja, feito o pagamento, o devedor será imediatamente posto em 
liberdade, podendo ser pedido um alvará de soltura para o devedor em questão. 
É importante destacar que a prisão civil não pode ser decretada de ofício, mas depende 
do requerimento do credor, por razões pessoais, e dadas as ligações que mantém ou 
manteve com o devedor, ele pode não desejar que ela seja decretada. 
 DICA 76 
TESTEMUNHA 
É a pessoa que comparece a juízo, para prestar informações a respeito dos fatos 
relevantes para o julgamento. 
 
ATENÇÃO!! 
Somente as pessoas físicas podem ser testemunhas, nunca as jurídicas. 
De mais a mais, é preciso que sejam alheias ao processo. As partes podem ser ouvidas 
em depoimento pessoal ou interrogatório, nunca como testemunhas. Elas serão ouvidas 
diretamente em audiência presidida pelo juiz da causa, salvo nas hipóteses do art. 453 do 
CPC, e terão o dever de colaborar com o juízo, prestando informações verdadeiras. 
E quanto à condução coercitiva: há esta possibilidade? Sim, o CPP traz esta 
normatização (sim, estamos falando do CPP dentro de processo civil): 
Art. 218 do CPP: Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem 
motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou 
determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força 
pública. 
 DICA 77 
DESPEJO 
A ação de despejo é devidamente prevista na Lei do Inquilinato (Lei n° 8.245/91) em 
que o proprietário de um imóvel alugado ingressará com o pedido de desocupação da 
propriedade, com o intuito de retomar sua posse total. Após a finalização do processo, o 
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locatário é obrigado a deixar o imóvel, que pode ser usado pelo dono como ele bem 
entender, inclusive alugando de novo para outra pessoa interessada. E qual é a 
importância do (a) candidato (a) ao cargo de oficial de saber do despejo? 
Bom, um exemplo de situação comum na vida deste profissional é que se o oficial de 
justiça não encontrar o imóvel ou o inquilino, começa a correr um novo prazo para o 
proprietário se manifestar, onde pode ser solicitado uma diligência acompanhada, caso 
necessário. 
 DICA 78 
ATOS PROCESSUAIS DETERMINADOS AO OFICIAL DE JUSTIÇA EM FUNÇÃO DE 
SUA ATRIBUIÇÃO 
Antes de qualquer coisa, o que é um oficial de justiça? O oficial de justiça é um 
servidor do Tribunal, concursado, encarregado de dar cumprimento às ordens judiciais 
exaradas pelos juízes. Trata-se de profissional extremamente preparado para lidar com as 
situações que envolve um serviço de natureza externa. Além do mais, o artigo 154 do CPC 
traz suas atribuições, que são estas: 
 
 DICA 79 
PENHORA - DA DOCUMENTAÇÃO 
 A penhora será realizada mediante auto ou termo, o qual conterá: 
 a indicação do dia, do mês, do ano e do lugar em que foi feita; 
 os nomes do exequente e do executado; 
 a descrição dos bens penhorados, com as suas características; 
 a nomeação do depositário dos bens. 
 DICA 80 
O QUE É A PENHORA? - CONSIDERAÇÕES SOBRE O OFICIAL 
Para a sua prova de Oficial de Justiça do Tribunal de Minas Gerais, é importante que 
você saiba que a penhora é ato de constrição que tem por fim individualizar os bens do 
patrimônio do devedor que ficarão afetados ao pagamento do débito e que serão 
excutidos oportunamente. É ato fundamental de toda e qualquer execução por quantia, 
sem o qual não se pode alcançar a satisfação do credor. Não havendo indicação do credor, 
 
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização. 
Pensar Concursos. 
 
 
 
 
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Art. 154. Incumbe ao oficial de justiça: 
I - fazer pessoalmente citações, prisões, penhoras, arrestos e demais diligências 
próprias do seu ofício, sempre que possível na presença de 2 (duas) testemunhas, 
certificando no mandado o ocorrido, com menção ao lugar, ao dia e à hora; 
II - executar as ordens do juiz a que estiver subordinado; 
III - entregar o mandado em cartório após seu cumprimento; 
IV - auxiliar o juiz na manutenção da ordem; 
V - efetuar avaliações, quando for o caso; 
VI - certificar, em mandado, proposta de autocomposição apresentada por qualquer das 
partes, na ocasião de realização de ato de comunicação que lhe couber. 
mailto:laisa.rodriguescosta@gmail.com
 
 
Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 05 
cumprirá ao oficial de justiça, munido do mandado, buscar bens do devedor, suficientes 
para a garantia do débito, observadas as hipóteses de impenhorabilidade do art. 833 do 
CPC e da Lei n° 8.009/90. 
E se o credor não indicar e o oficial de justiça não localizar bens? O juiz poderá, 
qualquer tempo, de ofício ou a requerimento do credor, intimar o devedor para que os 
indique. Se ele, tendo bens, deixar de informar, incorrerá nas penas do ato atentatório à 
dignidade da justiça. 
 DICA 81 
PENHORA E BENS 
Por meio da penhora, os bens do devedor serão apreendidos e deixados sob a guarda de 
um depositário. Enquanto não tiver havido o depósito, a

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