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Memorex TJ SC Ciclo 2 (1)

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Memorex TJ SC - Rodada 02 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 
Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos 
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
aprovação. 
Você está tendo acesso agora a Rodada 02 do Memorex TJ SC. As outras 04 rodadas 
serão disponibilizadas na área de membros de quem adquirir o material completo, 
conforme o cronograma abaixo: 
 
Material Data 
Rodada 01 Disponível Imediatamente 
Rodada 02 Disponível Imediatamente 
Rodada 03 01/04 
Rodada 04 08/04 
Rodada 05 15/04 
Rodada 06 22/04 
 
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS 
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra. 
 
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, 
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no 
resultado final. 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
para: atendimento@pensarconcursos.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ÍNDICE 
 
 
PORTUGUÊS ........................................................................................................................... 4 
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO ..................................................................... 13 
NOÇÕES DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA .................... 14 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................... 16 
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL ............................................................ 24 
NOÇÕES DE DIREITO CIVIL ........................................................................................ 28 
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL ......................................................... 34 
NOÇÕES DE DIREITO PENAL ...................................................................................... 41 
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL ....................................................... 46 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 
PORTUGUÊS 
 
DICA 01 
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO: 
* Comece sempre pelo COMANDO DA QUESTÃO. 
* NUNCA LEIA O TEXTO SEM ANTES VER O QUE A QUESTÃO PEDE. 
* Na leitura atente-se no que foi pedido e tente extrair o máximo da parte do texto que 
foi pedido na questão. 
* Volte ao texto sempre que necessário, NUNCA DEDUZA SEM TER A INFORMAÇÃO NO 
TEXTO, evite opiniões pessoais, se atente apenas nas informações que o texto passa. 
Porém sempre com uma leitura dirigida. 
* Tente ver nas RESPOSTAS DE OUTRAS QUESTÕES que dizem a mesma coisa (com 
palavras diferentes). Veja SE BATE COM O QUE VOCÊ ACHA COMO CORRETO. 
* Apoiar-se EXCLUSIVAMENTE no texto! 
 
* Ao ler todas as todas as assertivas buscar a MAIS COMPLETA (geralmente, sempre 
haverá duas mais aceitáveis); 
 
* Sempre PROCEDER ELIMINANDO HIPÓTESES e comparar o SENTIDO DAS 
PALAVRAS (uma palavra pode decifrar a melhor resposta); 
 
* É de suma importância ENCONTRAR O TÓPICO FRASAL, ou seja, a frase que bem 
resume o sentido básico do texto; 
 
* Via de regra, se a dúvida persistir, a CONCLUSÃO do texto será a melhor alternativa. 
 
DICA 02 
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
IDENTIFICAR CONFORME A LEITURA: uma relação de esclarecimento, se existe uma 
IDEIA DE RESUMO, EXPLICAÇÃO, EXEMPLIFICAÇÃO, DESCRIÇÃO, ENUMERAÇÃO, 
OPOSIÇÃO OU CONCLUSÃO. 
Se a questão pedir o TEMA OU IDEIA CENTRAL (principal): deve-se EXAMINAR COM 
ATENÇÃO A INTRODUÇÃO E/OU CONCLUSÃO, pois nesses que contará a informação. 
 
DICA 03 
ERROS COMUNS NAS ASSERTIVAS – COMO ELIMINÁ-LAS? 
- Extrapolam o texto, ACRÉSCIMO de informações alheias ao texto. 
-Limitam o texto, CARÊNCIA de informações essenciais. 
- NÃO ABORDAM o texto! 
- CONTRADIZEM o texto. 
- Emitem JUÍZO DE VALOR DIVERSO do autor → parcialidade! 
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5 
DICA 04 
*São CONSIDERADAS AFIRMAÇÕES FALSAS quando: 
1. Generaliza; 
2. Extrapola; 
3. Tom desprezível junto ao raciocínio do autor do texto em tela. 
*São CONSIDERADAS AFIRMAÇÕES VERDADEIRAS quando: 
1. Especifica o pensamento, usando pronomes demonstrativos; 
2. Literalidade, usando sinônimos; 
3. Geralmente a afirmação condiz com a conclusão do texto, ou seja, o último parágrafo. 
 
DICA 05 
TEXTO DISSERTATIVO 
* Processo em que o emissor BUSCA DEFENDER UMA IDEIA, transmite conhecimento, 
relata, discorre sobre determinado assunto e argumenta; 
* sua ESTRUTURA é dividida em TRÊS PARTES FUNDAMENTAIS: TESE (introdução), 
ANTÍTESE (desenvolvimento) e NOVA TESE (conclusão). 
* Define o modelo básico para apresentar uma tese (ideia, tema, assunto), EXPLORAR 
ARGUMENTOS CONTRA E A FAVOR (antítese) e, por fim, sugerir uma nova tese, ou seja, 
uma nova ideia para concluir sua fundamentação. 
* Os TEXTOS DISSERTATIVOS-ARGUMENTATIVOS, além de ser um texto opinativo, 
BUSCAM PERSUADIR O LEITOR. 
 
DICA 06 
ESTRUTURA DO TEXTO DISSERTATIVO 
INTRODUÇÃO: é o parágrafo que abre a discussão ou simplesmente EXPÕE A 
INFORMAÇÃO PRINCIPAL. Também chamada de "Tese", nesse momento, o mais 
importante é EXPOR A IDEIA CENTRAL SOBRE O TEMA DE MANEIRA CLARA. 
Importante lembrar que a Introdução é a parte MAIS IMPORTANTE DO TEXTO e por isso 
deve conter a informações que logo serão desenvolvidas. 
DESENVOLVIMENTO: Nessa parte do texto é que se DESENVOLVE A ARGUMENTAÇÃO 
POR MEIO DE OPINIÕES, DADOS, LEVANTAMENTOS, ESTATÍSTICAS, FATOS E 
EXEMPLOS SOBRE O TEMA, a fim de que sua tese (ideia central) seja defendida com 
propriedade. 
CONCLUSÃO: é o fechamento da informação, seja ela crítica ou não. Muitas vezes iniciadas 
com elementos como “PORTANTO”, “EM SUMA”, “ENFIM”, ETC. Nela há normalmente 
a RATIFICAÇÃO, CONFIRMAÇÃO DA TESE, tomando por base os argumentos dos 
parágrafos anteriores. 
 
 
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6 
DICA 07 
TIPOS DE DISSERTAÇÃO 
 
Existem DOIS TIPOS DE DISSERTAÇÃO: 
 
TEXTO DISSERTATIVO OPINATIVO-ARGUMENTATIVO: Nessa modalidade, a intenção 
é persuadir o leitor, CONVENCÊ-LO DE SUA TESE (ideia central) a partir de coerente 
ARGUMENTAÇÃO, EXEMPLOS, FATOS. 
 
TEXTO DISSERTATIVO EXPOSITIVO: Com o INTUITO DE INFORMAR E ESCLARECER, 
o texto dissertativo-expositivo é caracterizado por utilizar uma LINGUAGEM CLARA E 
OBJETIVA. O AUTOR adota a postura de “PORTA-VOZ” de uma opinião. Ex.: “Locução 
adjetiva é um conjunto de duas ou mais palavras que, juntas, atuam como um adjetivo, 
caracterizando um substantivo. ” 
 
DICA 08 
RECURSOS ARGUMENTATIVOS 
 
ARGUMENTO DE AUTORIDADE 
* É construído com base em uma AFIRMAÇÃO DE SABER NOTÓRIO, de conhecimento 
público. 
* É uma forma de GARANTIR A CREDIBILIDADE DA AUTORIDADE citada no texto. 
 
ARGUMENTO DE CONSENSO 
NÃO PRECISA DE PROVAS, pois seu conteúdo é aceito como verdade dentro de um grupo 
ou espaço sociocultural. 
 
DICA 09 
DITONGO (esclarecimento necessário ao tópico de acentuação gráfica. Ideia: otimizar o 
tempo do candidato) 
 
 
 
 
 
 
 
DITONGO 
→ Conceito: Encontro de uma vogal e 
uma semivogal (ou vice-versa) numa 
mesma sílaba. Encontro de duas vogais 
“juntas” na mesma sílaba. 
 
→ Ditongo crescente: hipótese na qual 
a semivogal (“i” e “u”) vem antes da 
vogal. 
 
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7 
Ex.: His-tó-ria, sé-rie, qua-se. 
 
→ Ditongo decrescente: Quando a 
vogal vem antes da semivogal. 
Ex.: cai-xa, pai, per-deu. 
 
 
DICA 10 
HÁ X A 
 
- Há: é empregado para indicar “EXISTÊNCIA” ou “TEMPO PASSADO”. 
 
Ex.1: Há pessoas no prédio. 
Ex.2: Há anos não fumo. 
- A: é empregado para indicar “TEMPO FUTURO”, “MEDIDA” ou “DISTÂNCIA”. 
 
Ex.1: Chegarei daqui a três meses. 
Ex.2: Minha casa fica a seis quilômetros daqui. 
 
DICA 11 
EM VEZ DE X AO INVÉS DE 
 
EM VEZ DE – SIGNIFICA EM LUGAR DE. 
Ex.: Em vez de Belo Horizonte, Ouro Preto foi o lugar escolhido. 
 
AO INVÉS DE – SIGNIFICA AO CONTRÁRITO DE. 
Ex.: Ao invés de facilitar as negociações, ela as atrapalhou. 
 
DICA 12 
ACERCA DE X A CERCA DE X HÁ CERCA DE 
 
*Acerca de: Sobre/a respeito de algum assunto. Alertar-se para a regência (acerca de 
alguma coisa) 
 
Ex.: Falaremos acerca dos problemas sociais. 
 
*A cerca de OU cerca de: Corresponde a “perto de”, “aproximadamente”. 
 
Ex.: Dizia isso a cerca de 50 alunos. 
Ex.2: Cerca de 200 pessoas estavam ali. 
 
*Há cerca de: Usa-se no lugar de “faz aproximadamente”, “desde mais ou menos”. 
 
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8 
Ex.: Há cerca de dois anos, mudamos para este bairro. 
 
DICA 13 
PORQUE X POR QUE X POR QUÊ X PORQUÊ 
 
* Considerações gerais: 
 
1) Toda vez que houver relação de causa/efeito, mesmo se houver 
pergunta, emprega-se PORQUE (junto sem acento). 
2) Se houver determinante (artigo, pronome, numeral), emprega-se 
PORQUÊ (junto com acento). 
3) Nos demais casos, emprega-se POR QUE (separado) no meio da frase e 
POR QUÊ (separado com acento) no fim da frase. 
 
Tipos Características 
 
PORQUE 
(=pois) 
-Conjunção causal/ explicativa 
(introduz uma explicação ou causa da 
oração anterior) 
-Une orações 
-Estabelece relação de causa e 
efeito 
Ex.: Isso acontece porque as pessoas 
não se previnem. (= pois) 
 
PORQUÊ 
(=motivo, razão) 
-Substantivo 
-Admite plural 
- Acompanhado de artigo 
Ex.: Eu fiz isso, mas não sei o 
porquê. 
 
POR QUE 
(=por que razão) 
-advérbio interrogativo: usado em 
pergunta direta(?) ou indiretas (.), ou 
seja com pontuação ou não. 
ou 
-locução pronominal: (tem valor de 
pelo qual, pela qual ...) - Por 
(preposição) + Que (pronome 
relativo), equivalente a pelo qual, 
pela qual. 
Ex.: - Por que você não foi à igreja 
ontem? (por qual motivo, pode ser 
substituído) 
- Não sei por que você se foi. (por 
que motivo) 
- Só eu sei as tristezas por que 
passei. (pelas quais passei) 
POR QUÊ 
 
- Mesmas hipóteses acima citadas, 
quando ocorre em final de período. 
Ex.: - Você saiu, por quê? 
- Você saiu e eu não sei por quê. 
 
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9 
DICA 14 
* Regra geral: na maioria das vezes, conseguimos saber como se escreve determinada 
palavra, observando que a palavra derivada mantém as letras da palavra primitiva. 
 
Ex.: excesso → excessivo, espontâneo → espontaneidade. 
 
ATENÇÃO! FCC já tentou confundir o candidato com escessivo. 
 
Tomar cuidado, pois no cansaço da prova, não nos atemos a tais detalhes que 
podem nos eliminar do certame! 
 
DICA 15 
HOMONÍMIA 
→ consiste em palavras que possuem o mesmo som e/ou mesma grafia. 
→ divide-se em: 
- Homófonas: palavras que possuem a mesma pronúncia. 
- Homógrafas: palavras que possuem a mesma grafia. 
*Homógrafas heterofônicas: mesma grafia e pronúncia diferente: 
Ex.: DESTE (PRONOME) X DESTE (VERBO) 
*Homófonas heterográficas: Na língua oral, necessitam estar contextualizadas: 
Ex.: HÁ (VERBO) x a (preposição/artigo) 
*Homônimos perfeitos: palavras parecidas na grafia e no som, PORÉM COM 
SIGNIFICADOS DIFERENTES. 
Ex.: MANGA! 
Eu amo manga (fruta) 
A manga da blusa está molhada (parte da roupa) 
Ex.2: caminho → substantivo / caminho → verbo 
Ex.3: cedo → verbo / cedo → advérbio 
 
DICA 16 
PARONÍMIA 
→ consiste em palavras parecidas no som e na grafia, entretanto com SIGNIFICADOS 
DIFERENTES! 
Ex.: Eminente (importante) ≠ Iminente (próximo) 
Questão FCC: “O temporal estava eminente, não demoraria mais...” ERRADO! O 
correto seria IMINENTE! 
 
 
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10 
DICA 17 
Homônimos e Parônimos 
 
*Alguns que caem na FCC: 
 
 
Expectador (aquele que tem 
esperança, que espera, que tem 
expectativa) 
 
 
Espectador (aquele que assiste) 
 
Tachar (censurar, notar defeito em) 
 
Taxar (estabelecer o preço ou o 
imposto) 
 
 
Concerto (sessão musical) 
 
 
Conserto (reparo) 
 
 
Incipiente (principiante) 
 
Insipiente (ignorante) 
 
 
Cerrar (fechar) 
 
Serrar (cortar) 
 
 
Cheque (ordem de pagamento) 
 
Xeque (incidente no jogo de xadrez, 
contratempo) 
 
 
Espiar (espreitar) 
 
Expiar (sofrer pena ou castigo) 
 
 
Questão FCC: “Sempre taxado de inseguro” ERRADO! O correto seria TACHADO! 
 
DICA 18 
ALGUNS CASOS - USO DO HÍFEN 
1. Prefixo + vogal idêntica → COM HÍFEN. Ex.: anti-inflamatório, micro-ondas. 
 
2. Prefixo + vogal distinta → JUNTO. Ex.: autoestima, antiaéreo. 
 
3. CO/RE + vogal idêntica ou distinta → JUNTO. Ex.: coexistência, coordenar, reavaliar, 
reescrever. 
 
4. SUPER 
HIPER H/R → COM HÍFEN. Ex.: Inter-racial, Super-Homem. 
INTER 
 
5. CONTRA H/A → COM HÍFEN. Ex.: Contra-ataque. 
 
6. SUB/SOB + H/B/R → COM HÍFEN. Ex.: sob-roda, sub-reino. 
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11 
 
7. RECÉM 
AQUÉM SEMPRE COM HÍFEN! Ex.: recém-casado, além-mar. 
ALÉM 
 BEM 
 
8. PREFIXO + RADICAL INICIADO POR R →DUPLICA-SE O R! Ex.: corréu, contrarrazões. 
 
9. PREFIXO + RADICAL INICIADO POR S →DUPLICA-SE O S! Ex.: ultrassom, minissaia. 
 
10. CIRCUM/PAN + VOGAL, M ou N → COM HÍFEN! Ex.: pan-americano, circum-navegação. 
 
11. Dias da semana e espécies de animais e plantas MANTIVERAM O HÍFEN. Ex.: bem-
me-quer, bem-te-vi, segunda-feira. 
 
DICA 19 
ATENÇÃO! Se a palavra seguinte começar COM R OU S, terá que DOBRAR A LETRA e 
NÃO COLOCAR HÍFEN! 
Ex.: autorretrato, autossuficiente, antissocial... 
 
DICA 20 
SUBSTANTIVO NOMEIAM lugares, objetos, pessoas, 
animais, ações, estados ou 
qualidades tomadas como seres (ex.: 
bondade, feiura). 
 
ADJETIVOS MODIFICA o substantivo. Exprime 
modo de ser, aparência ou qualidade. 
 
ARTIGOS DETERMINA OU GENERALIZA o 
substantivo. Indicando-lhe o gênero e 
o número. 
 
NUMERAIS ENUMERAM, ordenam as coisas. 
 
PRONOMES ACOMPANHAM ou SUBSTITUEM os 
nomes. 
 
VERBOS Expressam AÇÃO, ESTADOS OU 
FENÔMENOS. 
 
ADVÉRVIOS MODIFICAM verbos, adjetivos ou 
outros advérbios. 
 
PALAVRAS DENOTATIVAS ALTERAM o sentido de uma outra 
palavra ou da oração. 
 
PREPOSIÇÕES LIGAM dois termos da oração, 
subordinando-os. É palavra 
INVARIÁVEL. 
 
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12 
CONJUNÇÕES UNEM termos de uma oração ou 
orações. É palavra INVARIÁVEL. 
Podem ser coordenativas ou 
subordinativas. 
 
INTERJEIÇÕES EXPRIMEM emoção, sensação, 
estado de espírito. É palavra 
INVARIÁVEL. Ex.: Viva! Uau! 
Nossa! (“frases resumidas”) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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13 
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO 
 
DICA 21 
RESUMO DOS CONECTIVOS 
 
 
 
DICA 22 
Conjunção p ∧ q - As duas proposições p, q devem ser verdadeiras 
Disjunção Inclusiva p ∨ q - Ao menos uma das proposições p, q deve ser verdadeira. Não 
pode ocorrer o caso de as duas serem falsas. 
Disjunção Exclusiva p ∨ q - Apenas uma das proposições pode serverdadeira. A 
proposição composta será falsa se os dois componentes forem verdadeiros ou se os dois 
componentes forem falsos. 
Condicional p → q - Não pode acontecer o caso de o antecedente ser verdadeiro e o 
consequente ser falso. Ou seja, não pode acontecer V(p)=V e V(q)=F. Em uma linguagem 
informal, dizemos que não pode acontecer VF, nesta ordem. 
Bicondicional p ⇔ q - Os valores lógicos das duas proposições devem ser iguais. Ou as 
duas são verdadeiras, ou as duas são falsas. 
DICA 23 
Quando uma proposição composta não pode ser verdadeira, ou seja, quando uma 
proposição composta é falsa em todas as linhas de sua tabela-verdade, ela é chamada de 
CONTRADIÇÃO. 
Se a proposição não é tautologia nem é contradição, é chamada de CONTINGÊNCIA. No 
caso, se a proposição pode assumir valores V ou F a depender dos valores das proposições 
componentes, a proposição é chamada de contingência. 
DICA 24 
Principais equivalências 
p → q ⇔ ~q → ~p 
p → q ⇔ ~p ∨ q 
p ∨ q ⇔ ~p → q 
 
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14 
NOÇÕES DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA 
 
DICA 25 
A pessoa com deficiência internada ou em observação tem um tratamento diferenciado no 
que tange ao acompanhante ou atendente pessoal... estes poderão permanecer em 
tempo integral, e a instituição de saúde deve dar condições adequadas para isto. 
 
Se for impossível a permanência, o profissional de saúde responsável deve justificar POR 
ESCRITO, adotando providências cabíveis para suprir a ausência do 
acompanhante/atendente pessoal. 
 
DICA 26 
Casos de suspeita ou de confirmação de violência praticada contra a pessoa com deficiência 
serão objeto de notificação compulsória pelos serviços de saúde públicos e privados à 
autoridade policial e ao Ministério Público, além dos Conselhos dos Direitos da Pessoa 
com Deficiência. 
 
Vale destacar que violência é qualquer ato ou omissão que cause morte ou dano ou 
sofrimento físico ou psicológico. 
 
DICA 27 
A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe 
multiprofissional e interdisciplinar e considerará: 
 
→ os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo; 
→ os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais; 
→ a limitação no desempenho de atividades; e 
→ a restrição de participação. 
 
DICA 28 
Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais 
pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação. 
 
DICA 29 
A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, 
exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante, 
considerando especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso, 
com deficiência. 
 
DICA 30 
No exercício de suas funções, os juízes e os tribunais tiverem conhecimento de fatos que 
caracterizem as violações previstas nesta Lei, devem remeter peças ao Ministério 
Público para as providências cabíveis. 
 
DICA 31 
A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional 
inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a 
alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, 
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15 
sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de 
aprendizagem. 
 
DICA 32 
É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação 
de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, 
negligência e discriminação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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16 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
DICA 33 
O princípio da eficiência apresenta, na realidade, dois aspectos: pode ser considerado 
em relação ao modo de atuação do agente público, do qual se espera o melhor desempenho 
possível de suas atribuições, para lograr os melhores resultados; e em relação ao modo de 
organizar, estruturar, disciplinar a Administração Pública , também com o mesmo objetivo 
de alcançar os melhores resultados na prestação do serviço público. 
 
DICA 34 
Administração Pública 
 
SENTIDO FORMAL, ORGÂNICO OU SUBJETIVO: (QUEM exerce a função?) 
 
Conjunto de órgãos e agentes estatais no exercício da função administrativa, 
INDEPENDENTEMENTE do poder a quem pertençam - seja ao Executivo, Judiciário, 
Legislativo ou a qualquer outro organismo estatal. 
 
SENTIDO MATERIAL OU OBJETIVO: (QUAIS são as atividades exercidas?) 
 
Confunde com a função administrativa, devendo ser entendida como a atividade 
administrativa exercida pelo Estado, ou seja, a defesa concreta do interesse público. 
 
DICA 35 
A PUBLICIDADE trata-se de princípio EXPRESSO no texto constitucional. 
 
Esse princípio possui 02 vertentes: 
 
1ª - Todos os atos da adm. pública devem ser públicos, ressalvadas aquelas hipóteses de 
sigilo legalmente permitidos; 
 
 
2ª - Todas as informações que forem públicas devem ser CLARAS e de fácil compreensão, 
permitindo que o cidadão possa realizar um "controle" perante os atos administrativos. 
 
DICA 36 
MORALIDADE ADMINISTRATIVA: Não basta obediência ao princípio da legalidade 
exposto acima. Aqueles que lidam com o interesse e patrimônio público devem, também, 
seguir padrões éticos esperados em determinada comunidade. 
 
DICA 37 
As normas são um gênero do qual derivam as espécies princípios e regras. 
 
Os princípios podem ser tanto explícitos quanto implícitos, de forma que em ambos os casos 
são de observância obrigatória por todos os atingidos. Podemos citar como exemplo 
de princípio expresso o da legalidade (previsto na Constituição Federal), e como exemplo 
de princípio implícito o da indisponibilidade do interesse público (que, ainda que não esteja 
expresso em nenhum diploma, deve pautar a atuação da administração pública em todas 
as suas atividades). 
 
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17 
As regras, obrigatoriamente, dependem de publicação (que é condição de eficácia) 
para que devam ser observadas pelos administrados. Como exemplo de regras há as leis, 
os decretos, as instruções, as portarias e os regulamentos. 
 
DICA 38 
Reserva Legal / Reserva de Lei: 
 
→ é uma terminologia mais específica 
→ a CF/88 estabelece um comando, mas ao mesmo tempo faz uma “reserva” para que uma 
lei seja capaz de estabelecer algumas situações 
→ tome nota que a reserva legal deve ser feita por lei formal, ou seja, emanada do Poder 
Legislativo, ou do Poder Executivo (lei delegada ou medida provisória) 
 
 
Legalidade / Reserva da Norma: 
 
→ é um termo mais genérico 
→ é o uso das leis formais, assim como o uso dos atos infralegais 
→ o legislador utilizando-se de qualquer um dos dois poderá cumprir o comando “legalidade” 
 
DICA 39 
A deslegalização ocorre quando uma lei, sem entrar na regulamentação da matéria, rebaixa 
formalmente o seu grau normativo, permitindo que essa matéria possa vir a ser 
modificada por regulamento. 
 
DICA 40 
A possibilidade de a administração pública rever, por meio da anulação ou da 
revogação, os atos por ela editados, é decorrência do princípio da autotutela. 
 
DICA 41 
Descentralização Administrativa = corresponde a uma técnica de organização 
administrativa pela qual o Estado exerce suas tarefas indiretamente, através de outras 
pessoas jurídicas (diversas da União, dos Estados, do DF e dos Municípios). 
DICA 42 
Descentralização por outorga legal (ou por serviços): Estado institui, ou seja, cria 
uma nova pessoa jurídica para executar uma dada atividade administrativa ou prestar um 
dado serviço público.A criação se dá por lei criadora ou lei autorizadora (da criação). É o que determina o art. 
37, inciso XIX, da Constituição Federal de 1988. 
 
Transfere-se a própria titularidade daquela atividade/serviço. 
Retomada, pelo Estado, da titularidade? Sim, porém, somente através de nova lei 
(princípio da simetria das formas). 
Prazo? As entidades criadas por meio de descentralização, em regra, “nascem" sem um 
prazo determinado “de vida". São criadas, portanto, com prazo indeterminado. 
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18 
 
Não há relação de hierarquia, e sim de mera vinculação! 
Ou seja, o Estado, aqui entendido como o ente federativo (União, Estado-membro, DF ou 
Município) que houver criado a entidade (autarquia, fundação pública, empresa pública ou 
sociedade de economia mista), não é hierarquicamente superior à entidade. 
DICA 43 
Descentralização por delegação: aqui o Estado transfere, por contrato (concessões e 
permissões) ou por ato unilateral (autorização), a uma pessoa delegada (delegatário), 
apenas a execução do serviço público. 
 
Não há transferência da titularidade! 
O serviço é prestado sob a responsabilidade do delegatário, mediante fiscalização do Estado. 
 
Prazo: em regra, determinado. 
Obs.: autorização administrativa – pode não conter prazo certo, em vista da precariedade 
de que se reveste = passível de revogação a qualquer tempo, sem direito a indenização (via 
de regra). 
DICA 44 
Desconcentração Administrativa = técnica de organização administrativa pela qual o 
Estado realiza uma distribuição interna de competências no âmbito da própria estrutura 
organizacional de uma mesma pessoa jurídica. 
 
Objetivo: otimizar a prestação dos serviços; torná-lo mais célere e eficiente. 
Resultado do processo de desconcentração: criação de órgãos públicos. 
Exemplos: Ministérios, Secretarias, Superintendências, Departamentos, etc. 
Aqui existe relação de hierarquia/subordinação! 
O controle é hierárquico (ampla fiscalização e revisão dos atos, eventual punição, delegação 
e avocação de competências, etc). 
DICA 45 
Administração Direta e Indireta 
Administração Direta = conjunto de órgãos e agentes públicos que compõem os entes 
federativos (União, Estados, DF e Municípios). 
Administração Indireta = conjunto de pessoas jurídicas, especialmente criadas pelos 
entes federativos para a realização de atividades administrativas específicas, ou ainda para 
explorarem atividades econômicas, mediante processo de descentralização. (P. da 
Especialidade) 
DICA 46 
As agências reguladoras são autarquias de regime especial sendo caracterizada por sua 
autonomia maior do que as outras autarquias, compreendendo nesse conceito: 
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19 
1) dirigentes com mandato fixo (estabilidade) 
2) indicação técnica (ou seja, deve ser comprovada a capacidade para exercer) 
3) recursos próprios, sendo assim, autonomia financeira 
4) ausência de subordinação hierárquica (suas decisões não se submetem à revisão de 
outro órgão integrante do Poder Executivo, apenas ao controle de legitimidade 
exercido pelo Poder Judiciário, ou seja, não há uma instância recursal administrativa 
diante dos atos expedidos pelas agências) 
DICA 47 
Autarquias: 
*Personalidade Jurídica: Pessoa Jurídica de Direito Público. 
*Responsabilidade Civil: Objetiva. 
*Criação: É criada por lei. 
*Finalidades: Autarquias desempenham atividades típicas do Estado. 
*Imunidade Tributária: Sim. 
*Regime de pessoal: Estatutário. 
 
As autarquias possuem as prerrogativas do ente da federação que as criou. 
• Imunidade tributária: as autarquias terão imunidades relativas sobre seu patrimônio, 
rendas e serviços, desde que vinculados às suas finalidades essenciais. É a imunidade 
condicionada. O STF confere uma interpretação ampliativa dessa imunidade, pois entende 
que basta que a renda seja destinada à consecução à finalidade essencial para ser imune. 
Ex.: ganhos do estacionamento é revertido em prol da entidade, não há incidência do 
imposto sobre o estacionamento. 
• Impenhorabilidade, inalienabilidade e imprescritibilidade dos bens 
• Débitos são pagos por meio de precatórios 
• Execução fiscal dos seus créditos 
• Benefício da prescrição quinquenal de seus débitos 
 
DICA 48 
O poder hierárquico está fundamentado na necessidade de organização que os órgãos e 
entidades possuem para poder desempenhar de melhor forma a função pública. Relaciona-
se o poder hierárquico com a possibilidade de o agente público dar ordens, fiscalizar, 
rever e, principalmente, de avocar e delegar competências. 
DICA 49 
A delegação, como regra, sempre será possível, salvo nos casos em que a lei 
expressamente preveja a sua vedação. 
Situações em que não poderá ocorrer a delegação: 
a) a edição de atos de caráter normativo; 
b) a decisão de recursos administrativos; 
c) as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. 
 
 
 
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20 
DICA 50 
Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente 
justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente 
inferior. 
DICA 51 
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam 
ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência 
ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a 
apreciação judicial. 
DICA 52 
O poder disciplinar é aquele que autoriza que o Poder Público investigue as infrações 
cometidas e aplique as penalidades previstas em lei a todos que mantenham um 
vínculo específico com o Estado. 
O poder disciplinar também pode ser utilizado para a aplicação de sanções a terceiros 
que não sejam agentes públicos. Neste caso, faz-se necessário que o particular possua 
um vínculo específico com a administração 
DICA 53 
Em toda as situações em que estiver sendo utilizado o poder disciplinar, deve o agente 
responsável pela aplicação da penalidade assegurar aos agentes públicos ou aos 
particulares ligados o direito às garantias do contraditório e da ampla defesa. 
DICA 54 
Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou 
disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, 
em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, 
à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes 
de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à 
propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 
* O professor Hely Lopes Meirelles indica que o poder de polícia “incide sobre bens, 
atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio 
Estado”. 
DICA 55 
SUJEITOS/ENTES QUE NÃO PODEM PARTICIPAR DA LICITAÇÃO: 
Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou 
serviço e do fornecimento de bens a eles necessários: 
→ O autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica; 
→ Empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do 
projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, 
gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com 
direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado. OBS.: É 
permitida, na licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou 
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21 
técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento exclusivamente a 
serviço da Administração interessada; 
→ Servidor oudirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela 
licitação. 
DICA 56 
As Licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços, em particular, à 
seguinte sequência: 
I - Projeto básico; 
II - Projeto executivo; 
III - Execução das obras e serviços. 
A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e 
aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, À 
EXCEÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO, o qual poderá ser desenvolvido concomitantemente 
com a execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela Administração. 
DICA 57 
ULTRAPASSADA A FASE DE HABILITAÇÃO DOS CONCORRENTES (abertura dos 
envelopes contendo a documentação relativa à habilitação dos concorrentes, e sua 
apreciação e devolução dos envelopes fechados aos concorrentes inabilitados, contendo as 
respectivas propostas, desde que não tenha havido recurso ou após sua denegação) e 
ABERTAS AS PROPOSTAS (abertura dos envelopes contendo as propostas dos 
concorrentes habilitados, desde que transcorrido o prazo sem interposição de recurso, ou 
tenha havido desistência expressa, ou após o julgamento dos recursos interpostos), NÃO 
CABE DESCLASSIFICÁ-LOS POR MOTIVO RELACIONADO COM A HABILITAÇÃO, 
SALVO em razão de fatos supervenientes ou só conhecidos após o julgamento. 
 
DICA 58 
 *Prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será: 
- 45 Dias → a) concurso; 
 
b) concorrência, quando o contrato a ser 
celebrado contemplar o regime de 
empreitada integral ou quando a licitação 
for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e 
preço"; 
 
– 30 Dias → a) concorrência, nos demais casos; 
 
b) tomada de preços, quando a licitação for 
do tipo "melhor técnica" ou "técnica e 
preço"; 
 
– 15 Dias → a) tomada de preços, nos demais casos; 
 
b) leilão; 
 
- 5 Dias úteis → Convite 
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22 
 
- 8 Dias úteis → Pregão 
 
DICA 59 
A lei permite que QUALQUER CIDADÃO impugne o edital de licitação. 
A legitimação para impugnação cabe aos licitantes e ao cidadão nos seguintes prazos: 
→ Cidadão: até cinco dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de 
habilitação – resposta em até três dias úteis; 
→ Licitante: até o segundo dia útil que anteceder a abertura dos envelopes de habilitação 
em concorrência, a abertura dos envelopes com as propostas em convite, tomada de preços 
ou concurso, ou a realização do leilão. A Lei n. 8.666/1993 não fixou prazo para resposta 
ao licitante, no entanto, o TCU entende que deve o recurso do licitante ser respondido no 
prazo de cinco dias, aplicando-se o art. 24, da Lei n. 9.784/1999. 
DICA 60 
NÃO CONFUNDIR! 
 
→ Garantia para participar da licitação: limitada a 1% (um por cento) do valor 
estimado do objeto da contratação. 
→ Garantia para o contrato administrativo: limitada em 5% (cinco por cento) do 
valor total do contrato a ser assinado. Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto 
envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis o limite de garantia 
poderá ser elevado para até 10% (dez por cento) do valor do contrato. As garantias 
podem ser apresentadas sob 3 (três) formas: Caução em Dinheiro ou títulos da dívida 
pública; Seguro Garantia; Fiança Bancária 
 
DICA 61 
RELAÇÃO ENTRE OS TIPOS DE LICITAÇÃO E AS MODALIDADES DE LICITAÇÃO: 
 
→ Convite e Tomada de Preços: admitem todos os tipos de licitação, EXCETO maior 
lance ou oferta, que se presta apenas à venda de bens por parte da administração, que, no 
caso, só pode ser realizado pelas modalidades concorrência e leilão; 
 
→ Concorrência: admite TODOS OS TIPOS DE LICITAÇÃO (pois referida modalidade se 
presta tanto à aquisição quanto à alienação) 
 
→ Leilão: admite APENAS maior lance ou oferta (pois aludida modalidade se presta 
somente à alienação). 
 
→ Concurso: não utiliza nenhum desses tipos de licitação (ATENÇÃO! Referida 
modalidade se afasta do princípio do julgamento objetivo). 
 
→ Pregão: admite SOMENTE menor preço. 
 
 
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23 
DICA 62 
MODALIDADES DE LICITAÇÃO – Lei 8666/93 
 
Concorrência Licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de 
habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos 
mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu 
objeto. 
 
Tomada de 
Preços 
Licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que 
atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento 
até o terceiro dia anterior à data do recebimento das 
propostas, observada a necessária qualificação. 
 
Convite Licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu 
objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em 
número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual 
afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e 
o estenderá aos demais cadastrados na correspondente 
especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência 
de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das 
propostas. 
 
Concurso Licitação entre quaisquer interessados para escolha de 
trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a 
instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, 
conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa 
oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e 
cinco) dias. 
 
Leilão Licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens 
móveis inservíveis para a administração ou de produtos 
legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação 
de bens imóveis (cuja aquisição haja derivado de procedimentos 
judiciais ou de dação em pagamento), a quem oferecer o maior 
lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 
 
Pregão Para aquisição de bens e serviços comuns. Consideram-se 
bens e serviços comuns, aqueles cujos padrões de 
desempenho e qualidade possam ser objetivamente 
definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no 
mercado. 
 
 
 
 
 
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24 
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
DICA 63 
As pessoas jurídicas também poderão ser indenizadas por dano moral, uma vez que são 
titulares dos direitos à honra e à imagem. Segundo o STJ, a honra objetiva da pessoa 
jurídica pode ser ofendida pelo protesto indevido de título cambial, cabendo indenização 
pelo dano extrapatrimonial daí decorrente. 
 
DICA 64 
Somente se pode ingressar na casa do indivíduo com o seu consentimento. No entanto, 
será possível penetrar na casa do indivíduo mesmo sem o consentimento, desde que 
amparado por ordem judicial (durante o dia) ou, a qualquer tempo, em caso de 
flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro. 
 
É recorrente a dúvida de qual seria o conceito de “dia” para fins de aplicação do art. 5º, XI, 
CF/88. A doutrina se divide sobre o tema. Há autores que entendem que “dia” é o 
período compreendido entre as 06:00h e as 18:00h. Outros destacam que “dia” é o intervalo 
entre a aurora e o crepúsculo. 
 
DICA 65 
A interceptação telefônica será admitida mesmo em se tratando de conversa entre 
acusado em processo penal e seu defensor. Segundo o STF, apesar de o advogado ter 
seu sigilo profissional resguardado para o exercício de suas funções, tal direito não pode 
servir como escudo para a prática de atividades ilícitas, pois nenhum direito é absoluto. O 
simples fato de ser advogado não pode conferir, ao indivíduo, imunidade na prática de 
delitos no exercício de sua profissão. 
 
DICA 66 
Há que se estabelecer, agora, a diferença entre três institutos que possuem bastante 
semelhança entre si: 
1) interceptação telefônica; 
2) escuta telefônica e; 
3) gravação telefônica. 
 
A interceptação telefônica consiste na captação de conversas telefônicas feita por 
terceiro (autoridadepolicial) sem o conhecimento de nenhum dos interlocutores, devendo 
ser autorizada pelo Poder Judiciário, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer, para 
fins de investigação criminal ou instrução processual penal. 
 
A escuta telefônica, por sua vez, é a captação de conversa telefônica feita por um 
terceiro, com o conhecimento de apenas um dos interlocutores. 
 
Por sua vez, a gravação telefônica é feita por um dos interlocutores do diálogo, sem 
o consentimento ou ciência do outro. 
 
DICA 67 
São ilícitas as provas obtidas por meio de interceptação telefônica determinada a 
partir apenas de denúncia anônima, sem investigação preliminar. Com efeito, uma 
denúncia anônima não é suficiente para que o juiz determine a interceptação telefônica; 
caso ele o faça, a prova obtida a partir desse procedimento será ilícita. 
 
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25 
 
DICA 68 
É possível a gravação telefônica por um dos interlocutores sem a autorização judicial, 
caso haja investida criminosa daquele que desconhece que a gravação está sendo feita. 
 
De acordo com o STF, é “inconsistente e fere o senso comum falar-se em violação do direito 
à privacidade quando interlocutor grava diálogo com sequestradores, estelionatários ou 
qualquer tipo de chantagista". Nesse caso, percebe-se que a gravação clandestina foi 
feita em legítima defesa, sendo, portanto, legítima. 
 
DICA 69 
o STF considerou constitucional o exame da Ordem dos Advogados do Brasil 
(OAB). 
 
Para a Corte, o exercício da advocacia traz um risco coletivo, cabendo ao Estado limitar o 
acesso à profissão e o respectivo exercício. Nesse sentido, o exame de suficiência discutido 
seria compatível com o juízo de proporcionalidade e não alcançaria o núcleo essencial 
da liberdade de ofício. 
 
No concernente à adequação do exame à finalidade prevista na Constituição a assegurar 
que as atividades de risco sejam desempenhadas por pessoas com conhecimento técnico 
suficiente, de modo a evitar danos à coletividade à aduziu-se que a aprovação do 
candidato seria elemento a qualificá-lo para o exercício profissional. 
 
DICA 70 
O STF foi chamado a apreciar a "Marcha da Maconha", tendo se manifestado no sentido 
de que é inconstitucional qualquer interpretação do Código Penal que possa ensejar a 
criminalização da defesa da legalização das drogas, ou de qualquer substância entorpecente 
específica, inclusive através de manifestações e eventos públicos. 
 
Assim, admite-se que o direito de reunião seja exercido, inclusive, para defender a 
legalização de drogas; não é permitida, todavia, a incitação, o incentivo ou estímulo ao 
consumo de entorpecentes na sua realização. 
 
DICA 71 
Nas relações trabalhistas, entendeu a Constituição Federal que o trabalhador/empregado é 
a parte (economicamente) mais fraca da relação jurídica empregador-empregado. 
 
Assim, passou a demandar a salvaguarda do Estado, que se exerce por meio do princípio 
protetor. 
 
Tal princípio pode ser subdividido em três subprincípios: 
 
a) princípio do in dubio pro operario (na dúvida, aplique-se a interpretação mais 
benéfica ao empregado); 
 
b) princípio da norma mais favorável (havendo conflito de normas, que prevaleça a 
mais favorável ao empregado); e 
 
c) princípio da condição mais benéfica (benefícios concedidos não devem ser mitigados 
em prejuízo ao empregado). 
 
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DICA 72 
Servidores públicos estatutários não têm direito ao fundo de garantia do tempo de 
serviço (FGTS)! O FGTS é uma espécie de garantia extra aos trabalhadores celetistas que 
não estão cobertos pelos institutos da estabilidade e da vitaliciedade. 
 
DICA 73 
Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: 
 
I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado 
o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a 
intervenção na organização sindical; 
 
II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, 
representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que 
será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior 
à área de um Município; 
 
DICA 74 
É vedada a dispensa do empregado sindicalizado eleito para cargo de representação 
ou direção sindical, ainda que como suplente, até um ano após o final do mandato, salvo 
nos casos de redução justificada do número de empregados. 
 
DICA 75 
Ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, prescreve dentro do prazo 
de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, podendo ser ajuizada até o 
limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho. 
 
DICA 76 
A norma constitucional consagra a proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos 
menores de 18 e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de 
aprendiz, a partir de 14 anos. 
 
Deve ser ressaltado que, mesmo havendo pagamento dos respectivos adicionais, fica 
vedado o trabalho do menor nessas situações. 
 
DICA 77 
Pelo princípio da unicidade sindical, é vedada a criação de mais de uma organização 
sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na 
mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores 
interessados, não podendo ser inferior à área de um município. 
 
Nesse ponto, é importante destacar que não há ofensa ao princípio da unicidade sindical na 
criação de novo sindicato, por desdobramento de sindicato preexistente, para representação 
de categoria profissional específica (AI n. 609.989, STF). 
 
DICA 78 
É proibida a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura 
a cargo de direção ou representação sindical. Para os eleitos, mesmo como suplentes, essa 
estabilidade vai até um ano após o final do mandato. 
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A estabilidade, no entanto, não é absoluta, pois pode haver a demissão em caso de 
cometimento de falta grave. 
 
DICA 79 
O contrato de aprendizagem é um contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e 
por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 
14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos, inscrito em programa de 
aprendizagem, uma formação técnico-profissional compatível com o seu desenvolvimento 
físico, moral e psicológico. 
 
DICA 80 
Súmula 677 do STF 
 
Até que lei venha a dispor a respeito, incumbe ao Ministério do Trabalho proceder ao 
registro das entidades sindicais e zelar pela observância do princípio da unicidade. 
 
DICA 81 
O registro do sindicato no órgão competente é exigência constitucional que não se 
confunde com a autorização estatal para a fundação da entidade. 
 
DICA 82 
Nos termos da CLT (art. 611), Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter 
normativo, ou seja, é fonte do direito do trabalho, pelo qual dois ou mais sindicatos 
representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho 
aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações individuais de trabalho, 
podendo, em alguns casos, ter inclusive precedência sobre a lei trabalhista! 
 
 
 
 
 
 
 
 
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28 
NOÇÕES DE DIREITO CIVIL 
 
DICA 83 
 
 
• NOVA PUBLICAÇÃO DE TEXTO DE LEI P/ CORREÇÃO 
ANTES DA ENTRADA EM VIGOR → PRAZO DA VACATIO LEGIS 
RECOMEÇARÁ DA NOVA PUBLICAÇÃO 
 
• CORREÇÕES A TEXTO DE LEI JÁ EM VIGOR → LEI NOVA 
 
 
 
DICA 84 
Art. 2o (LINDB). Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra 
a modifique ou revogue. 
OBS.1: Findado o período de vacatiolegis, a norma entra em vigência, tornando-se 
obrigatória e exigível. Vigência é o lapso temporal em que a norma passa a ser obrigatória 
até que seja revogada ou até findar o seu prazo de validade = Principio da continuidade: 
a lei terá vigência até ser revogada ou modificada por outra. 
LOGO: uma norma pode ser de prazo determinado ou indeterminado. No primeiro caso, 
perderá a vigência com o fim do prazo. No segundo caso, perderá vigência até ser revogada 
ou modificada por outra. 
 
DICA 85 
→ REVOGAÇÃO TOTAL (ab-rogação): revogação de uma norma em todas as suas 
disposições. 
→ REVOGAÇÃO PARCIAL (derrogação): revogação de parte da lei, mantendo-se o 
restante. 
Ex.: CC de 2002 ab-rogou o CC/1916 e derrogou a primeira parte do Código Comercial. 
→ REVOGAÇÃO EXPRESSA: hipótese em que a lei posterior determina EXPRESSAMENTE 
a revogação da lei anterior. 
→ REVOGAÇÃO TÁCITA: hipótese em que a lei posterior disciplinar a mesma matéria 
disciplinada na lei anterior OU for incompatível com a anterior. 
 
DICA 86 
CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA SOLUÇÃO DO CONFLITO DE LEIS NO TEMPO 
(ANTINOMIAS) 
 
CRITÉRIO CRONOLÓGICO = NORMA POSTERIOR PREVALECE 
SOBRE NORMA ANTERIOR. 
 
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29 
CRITÉRIO DA ESPECIALIDADE = NORMA ESPECIAL PREVALECE 
SOBRE NORMA GERAL. 
 
CRITÉRIO HIERÁRQUICO = NORMA SUPERIOR PREVALECE 
SOBRE NORMA INFERIOR. 
 
 
OBS.1: Dentre tais critérios, pode-se dizer que o cronológico é o mais fraco < o da 
especialidade é o intermediário < e o hierárquico é o mais forte deles. 
OBS.2: Têm-se: a) Antinomia de primeiro grau: choque de normas válidas que envolve 
tão somente um dos critérios expostos. b) Antinomia de segundo grau: choque de 
normas válidas que envolve dois dos critérios. 
OBS.3: Existindo solução ou não para o conflito de leis, classificam-se em: a) Antinomia 
aparente: situação na qual existe critério para a solução do conflito. b) Antinomia 
real: situação em que não há critério para a solução do conflito, ao menos inicial. 
 
DICA 87 
REPRISTINAÇÃO 
→ "repristinar" significa "restaurar", "fazer vigorar de novo", “ressuscitar”. 
→ VEDADO no ordenamento jurídico > Salvo disposição em contrário. 
→ NÃO há repristinação AUTOMÁTICA. 
→ NÃO há repristinação TÁCITA (volta de vigência de lei revogada, por ter a lei 
revogadora temporária perdido a sua vigência). 
Ex.: Fenômeno pelo qual haveria o reingresso, no ordenamento jurídico, da norma que fora 
revogada (Lei "A"), por uma norma posterior (Lei “B”), quando essa norma posterior (Lei 
"B") viesse a ser revogada por outra lei posterior (Lei “C”). 
OBS.: Repristinação X efeito repristinatório. Este último decorre diretamente do 
controle concentrado de constitucionalidade. Decisão em controle concentrado → declara 
que uma norma X é inconstitucional, logo: entende-se que essa norma nunca deveria ter 
ingressado no ordenamento. 
CONCLUSÃO: norma X não teria o condão de revogar qualquer norma válida, de modo que 
a norma que tivesse sido por ela revogada deveria voltar a vigorar e regular normalmente 
determinada situação jurídica. 
*** Também chamadas de Leis revogadoras declaradas inconstitucionais > acarreta a 
repristinação da norma anterior que por ela havia sido revogada -> efeito que pode ser 
afastado, total ou parcialmente, por decisão da maioria de 2/3 dos membros desse 
tribunal (STF), em decorrência de razões de segurança jurídica ou de excepcional 
interesse social. (art. 27, CF). 
 
DICA 88 
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE 
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30 
Art. 6º (LINDB) A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico 
perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. 
 
ATENÇÃO! 
VIGOR X VIGÊNCIA são expressões DIFERENTES, bem como podem ocorrer em 
momentos distintos. A VIGÊNCIA tem início com o fim do período de vacatio legis ou na 
data da publicação, se assim estiver previsto na lei. Uma lei penal pode retroagir quando 
for mais benéfica ao réu, ou seja, é possível seu VIGOR para períodos anteriores a sua 
vigência. 
OBS.: Vigência diferida ocorre quando é fixado certo prazo de acomodação da norma 
antes de sua entrada em vigor. 
 
DICA 89 
ULTRATIVIDADE X RETROATIVIDADE 
Na ULTRATIVIDADE da norma, permite-se que uma lei continue em vigor mesmo após 
sua revogação, ou seja, mesmo após findada sua vigência. A revogação finda com a 
vigência de uma norma, mas não necessariamente finda com o seu vigor. Ex.: Quando lei 
que trata de matéria afeta ao direito civil continua a regulamentar fatos anteriores a sua 
revogação, ocorre a chamada ultratividade. 
APENAS se admite a RETROATIVIDADE, ou seja, aplicação a casos anteriores a sua 
vigência, de forma excepcional. Já a ultratividade é regra, pois até mesmo a lei revogadora 
tem prazo de vacatio legis, e durante esse período vigorará a lei que fora revogada. 
 
DICA 90 
TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO 
Os meios de integração constam expressos no artigo 4º da LINDB. Os doutrinadores 
entendem que referidos meios devem ser utilizados na ordem prevista na norma – ordem 
hierárquica – sendo eles: 
 
Analogia 
Costumes 
Princípios Gerais do Direito 
 
 
DICA 91 
 
ATO JURÍDICO PERFEITO 
 
- Reputa-se ato jurídico perfeito o já 
consumado segundo a lei vigente ao 
tempo em que se efetuou. 
 
 
DIREITOS ADQUIRIDOS 
 
- Consideram-se adquiridos assim 
os direitos que o seu titular, ou 
alguém por Ele, possa exercer, 
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31 
como aqueles cujo começo do 
exercício tenha termo pré-fixo, ou 
condição pré-estabelecida 
inalterável, a arbítrio de outrem. 
 
 
COISA JULGADA 
 
- Chama-se coisa julgada ou caso 
julgado a decisão judicial de que já 
não caiba recurso. 
 
 
DICA 92 
 
MÉTODOS CLÁSSICOS DE INTERPRETAÇÃO DAS NORMAS 
 
 
Literal/gramatical: é considerado o significado das palavras, a literalidade 
da escrita. 
 
 
Sistemático: interpretação da lei em conjunto com o sistema de normas 
jurídicas existentes, conciliando-a com as demais regras e princípios que 
disciplinam determinado assunto. 
 
 
Histórica: apoia-se na investigação dos antecedentes da lei; referente ao 
histórico do processo legislativo, às conjunturas socioculturais, políticas e 
econômicas subjacentes à elaboração da lei. Ou seja, analisa-se o contexto 
histórico em que foi editada a norma. 
 
 
Teleológico: busca-se uma adaptação da lei para aplicá-la às exigências 
atuais e concretas da sociedade; investiga-se a finalidade da norma, ou seja, 
o seu objetivo e o FIM SOCIAL. 
 
 
Sociológico: busca adaptar a norma à realidade social, apoiando-se na 
compreensão de que o fim prático da norma jurídica coincide com o fim 
apontado pelas exigências sociais (fim social), haja vista o bem comum. 
 
Extensiva: conhecida também como ampliativa. Por ela, entende-se que o 
texto de uma lei “fala” menos do que representa o “espírito” dela. Logo, a 
interpretação deve alcançar um conteúdo mais amplo do que aquilo que 
consta textualmente escrito. 
 
 
 
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32 
DICA 93 
Art. 9o (LINDB). Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que 
se constituírem. 
§ 1o Destinando-se a obrigação a ser executada no Brasil e dependendo de forma 
essencial, será esta observada, admitidas as peculiaridades da lei estrangeira 
quanto aos requisitos extrínsecos do ato. 
§ 2o A obrigação resultante do contrato reputa-se constituída no lugar em que 
residir o proponente. 
ATENÇÃO! Info 610 do STJ: A cobrança de dívida de jogo contraída por brasileiro em 
cassino que funciona legalmente no exterior é juridicamente possível e não ofende a 
ordem pública, os bons costumes e a soberanianacional. (STJ. 3ª Turma. REsp 
1.628.974-SP, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 13/6/2017). 
 
DICA 94 
Na INTERPRETAÇÃO DE NORMAS SOBRE GESTÃO PÚBLICA, serão considerados os 
obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas 
a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados. 
→ Em decisão sobre regularidade de conduta ou validade de ato, contrato, ajuste, processo 
ou norma administrativa, serão consideradas as circunstâncias práticas que houverem 
imposto, limitado ou condicionado a ação do agente. 
→ Na aplicação de sanções, serão consideradas a natureza e a gravidade da infração 
cometida, os danos que dela provierem para a administração pública, as 
circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes do agente. 
→ As sanções aplicadas ao agente serão levadas em conta na dosimetria das demais 
sanções de mesma natureza e relativas ao mesmo fato. 
DICA 95 
O agente público responderá PESSOALMENTE por suas decisões ou opiniões técnicas em 
caso de DOLO ou ERRO GROSSEIRO. 
OBS.: PRESTAR ATENÇÃO NOS ARTIGOS INCLUÍDOS NA LINDB PELA LEI Nº 
13.655/2018) 
 
DICA 96 
COMPETÊNCIA PARA REGER: 
Começo e fim da personalidade, nome, capacidade e direitos de família (art. 7º, LINDB) = 
Lei do domicílio. 
Formalidades do casamento (art. 7º, §1º, LINDB) = Lei do local de celebração. 
Realizado o casamento de estrangeiro no consulado (art. 7º, §2º, LINDB) = Normas do 
país de origem. 
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33 
Invalidade do casamento (art. 7º, §3º, LINDB) = Se tiverem domicílio diverso, aplica do 
primeiro domicílio conjugal. 
Regime de bens (legal ou convencional) (art. 7º, §4º, LINDB) = Lei do país em que 
tiverem domicílio. Se for diverso, aplica do primeiro domicílio conjugal. 
Contratos e Obrigações (art. 9º, LINDB) = Lei do país em que se constituírem. 
Capacidade para sucessão (art. 10, §2º, LINDB) = Lei de domicílio do herdeiro ou 
legatário. 
Sucessão (art. 10, LINDB) = Lei de domicílio do falecido/ausente, qualquer que seja a 
natureza e situação de bens. 
Sucessão de falecido estrangeiro, bens situados no Brasil (art. 10, §1º) = Depende. Juiz 
escolhe a lei mais benéfica ao cônjuge e/ou filhos; “sempre que não lhes seja mais 
favorável a lei pessoal do de cujus”. 
Contratos internacionais = aplica a lei de residência do proponente (Art. 9º, §2º, 
LINDB). 
Contratos internos = onde foi proposto (art. 435, CC). 
 
DICA 97 
ATENÇÃO! 
STJ adota o posicionamento que apenas a EMANCIPAÇÃO LEGAL OU JUDICIAL exclui 
a responsabilidade civil dos pais em decorrência dos atos praticados pelos seus 
filhos menores. JÁ A EMANCIPAÇÃO VOLUNTÁRIA NÃO TEM ESTE EFEITO DE 
EXCLUSÃO, caso a emancipação seja VOLUNTÁRIA, o menor emancipado responderá 
pelos danos causados a 3º, porém, não responderá sozinho, mas sim com seus pais de 
forma SOLIDÁRIA. 
"No que concerne à responsabilidade dos pais pelo evento danoso, observo que a 
emancipação voluntária, diversamente da operada por força de lei, não exclui a 
responsabilidade civil dos pais pelos atos praticados por seus filhos menores", afirmou a 
ministra ao manter a condenação solidária dos pais (Ag 1.239.557). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1184737&num_registro=200901958590&data=20121017&formato=PDF
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34 
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
 
DICA 98 
PERPETUATIO JURISDICIONES 
 
Determina-se a competência no momento do registro (onde há apenas uma vara) ou 
da distribuição da petição inicial (há mais de uma vara), sendo irrelevantes as 
modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, SALVO quando 
suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
 
É CERTO DIZER, ENTÃO, QUE: Em regra, as demandas devem ser distribuídas aos órgãos 
jurisdicionais de acordo com critérios de competência, observando-se os princípios do juiz 
natural e da perpetuação da jurisdição, os quais compõem o sistema de estabilidade do 
processo. 
 
O REGISTRO ou a DISTRIBUIÇÃO da petição inicial torna PREVENTO o juízo. 
 
 
DICA 99 
*COMPETÊNCIA ABSOLUTA → CRITÉRIOS: Em razão da MATÉRIA, PESSOA, 
FUNCIONAL (MPF); 
 
*COMPETÊNCIA RELATIVA → CRITÉRIOS: TERRITORIAL e em razão do VALOR (TV). 
 
 COMPETÊNCIA ABSOLUTA X COMPETÊNCIA RELATIVA 
 
 
DICA 100 
CLÁUSULA DE ELEIÇÃO DE FORO 
As partes podem MODIFICAR A COMPETÊNCIA em razão do valor e do território (TV, 
competência relativa), elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e 
obrigações. 
→ A eleição de foro SÓ PRODUZ EFEITO quando constar de instrumento escrito e aludir 
expressamente a determinado negócio jurídico. 
 
PODE ser conhecida de ofício a 
qualquer tempo e grau de jurisdição; 
 
NÃO se modifica, não se prorroga, 
não se altera pelo ajuste das partes; 
 
PODE ser alegada a qualquer tempo 
(não há preclusão) 
 
Juiz NÃO PODE conhecer de ofício; 
 
Há POSSIBILIDADE de alteração e 
modificação pela vontade das partes 
(cláusula de eleição de foro); 
 
Deve ser alegada como preliminar de 
contestação, senão há preclusão. 
 
(ATENÇÃO! Não existe mais a 
exceção de incompetência 
consoante o CPC/73) 
 
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35 
→ O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes. 
→ ANTES DA CITAÇÃO, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada 
ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de 
domicílio do réu. 
→ CITADO, incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição de foro na 
contestação, sob pena de preclusão. 
DICA 101 
CONEXÃO X CONTINÊNCIA 
CONEXÃO: Consideram-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o 
PEDIDO ou a CAUSA DE PEDIR; 
 
→ Processos de ações conexas serão REUNIDOS para DECISÃO CONJUNTA; salvo se 
um deles já tiver sido sentenciado. 
 
*Súmula 235 STJ: A conexão não determina a reunião dos processos, se um deles já foi 
julgado. 
 
CONTINÊNCIA: Ocorre a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver 
IDENTIDADE quando às partes e à causa de pedir, mais o pedido de uma, por ser 
mais amplo, abrange o das demais. 
 
→ ATENÇÃO! Quando houver continência e a ação continente (ação com o pedido mais 
amplo) tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à ação contida será 
proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão 
necessariamente reunidas. 
 
→ ATENÇÃO2! CONEXÃO POR PREJUDICIALIDADE 
 
Serão REUNIDOS para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de 
prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, 
mesmo sem conexão entre eles. 
 
ATENÇÃO! REPITA-SE: MESMO SEM CONEXÃO ENTRE ELES! 
 
DICA 102 
REGRA GERAL: FORO DE DOMICÍLIO DO RÉU: 
Ações fundadas em direito pessoal + Direito real sobre bens Móveis 
*Réu com mais de um domicílio → o réu será demandado no foro de qualquer deles. 
*Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu → ele poderá ser demandado onde 
for encontrado ou no foro de domicílio do autor. 
*Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil → a ação será proposta no 
foro de domicílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta 
em qualquer foro. 
*Existindo 2 ou mais réus com diferentes domicílios → serão demandados no foro de 
qualquer deles, à escolha do autor. 
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36 
*A execução fiscal será proposta → no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou 
no do lugar onde for encontrado. 
DICA 103 
Ações fundadas em DIREITO REAL SOBRE IMÓVEIS →FORO COMPETENTE É O DA 
SITUAÇÃO DA COISA 
ATENÇÃO! Se o imóvel se achar situado em mais de um Estado, comarca, seção ou 
subseção judiciária, a competência territorial do juízo prevento estender-se-á sobre a 
totalidade do imóvel. 
 
ATENÇÃO2! O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição 
se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e 
demarcação de terras e de nunciação de obra nova. 
D emarcação 
V izinhança 
D ivisão 
S ervidão 
P ropriedade 
O bra nova (nunciação) 
P osse IMOBILIÁRIA (APENAS, não cair nessa pegadinha! Mudança do NCPC) 
 
DICA 104 
FORO COMPETENTE 
 
DECORAR: 
 
*Ação de separação/divórcio, anulação de casamento e reconhecimento Ou dissolução de 
união estável: 
 
→ Foro de domicílio do guardião de filhos incapaz; 
→ Foro do último domicílio do casal (não havendo filho incapaz); 
→ Foro de domicílio do réu se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal. 
→ de domicílio da vítima de violência doméstica e familiar, nos termos da Lei Maria 
da Penha (novidade!) 
 
* Ação de alimentos = domicílio do alimentando; 
*Local da sede quando PJ for réu; 
*Obrigações contraídas por PJ = local da agência/sucursal; 
*Réu for PJ sem personalidade jurídica = local onde exerce atividade; 
*Ação de cumprimento = local onde a obrigação deve ser cumprida; 
*Residência do idoso em ações que envolver o Estatuto; 
*Sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por 
ato praticado em razão do ofício; 
*Ação de reparação de danos = local do ato ou fato; 
*Réu administrador de negócios = local do ato ou fato; 
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37 
*Reparação de dano decorrente de acidente de veículo (inclusive aeronaves) = domicílio 
do autor ou local do fato. 
DICA 105 
→ SALVO decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão 
proferida pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo 
juízo competente (PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA E APROVEITAMENTO DOS ATOS 
PROCESSUAIS). 
 
→ PRORROGAR-SE-Á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em 
preliminar de contestação. 
ATENÇÃO! A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas 
em que atuar. 
 
DICA 106 
→ Para postular em juízo é necessário ter INTERESSE e LEGITIMIDADE. 
 
→ O INTERESSE DO AUTOR pode limitar-se à DECLARAÇÃO: 
 
– da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica; 
– da autenticidade ou da falsidade de documento. 
OBS: É ADMISSÍVEL a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a 
violação do direito. 
 
DICA 107 
TEORIAS DA AÇÃO 
 
- ECLÉTICA 
Eclética: adotada pelo NCPC + Liebman, preceitua que a existência do direito de ação não 
depende da existência do direito material, mas do preenchimento de certos requisitos 
formais, como as "condições da ação" (sendo elas: legitimidade das partes e interesse de 
agir). Nessa perspectiva, as condições da ação 
NÃO se confundem com o mérito e, quando ausentes, geram uma sentença 
terminativa de carência de ação (art. 485, VI, Novo CPC) sem a formação de coisa 
julgada material. 
ATENÇÃO! NO NCPC A POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO NÃO É MAIS 
CONDIÇÃO DA AÇÃO! 
CERTO DIZER ENTÃO QUE: A teoria eclética da ação, adotada pelo ordenamento jurídico 
brasileiro, define ação como um direito autônomo e abstrato, independente do direito 
subjetivo material, condicionada a requisitos para que se possa analisar o seu mérito. 
- ASSERÇÃO (STJ): Pode ser desdobrada em dois pontos: 
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38 
1. COGNIÇÃO SUMÁRIA PELO JUIZ → verificação de ausência de uma ou mais 
condições da ação → extinção do processo SEM resolução do mérito, por carência de 
ação (art. 485, VI, Novo CPC). 
2. COGNIÇÃO MAIS APROFUNDADA (APÓS CITAÇÃO DO RÉU) → presença ou não 
das condições da ação → Citação do réu → não mais haverá tais condições da ação (que 
perdem essa natureza a partir do momento em que o réu é citado), passam a ser entendidas 
como matéria de mérito → extinção do processo COM resolução do mérito - gera uma 
sentença de rejeição do pedido do autor (art. 487, I, do NCPC). 
DICA 108 
SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL (legitimação extraordinária): 
 
*NINGUÉM poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado 
pelo ordenamento jurídico. 
→Havendo SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL, o substituído poderá intervir como 
ASSISTENTE LITISCONSORCIAL. 
 
DICA 109 
NOMEAÇÃO DE CURADOR ESPECIAL 
 
O juiz nomeará curador especial ao: 
 
→ INCAPAZ, se não tiver representante legal ou se os interesses deste colidirem com os 
daquele, enquanto durar a incapacidade; 
 
→ RÉU PRESO REVEL, bem como AO RÉU REVEL CITADO POR EDITAL OU COM HORA 
CERTA, enquanto não for constituído advogado. 
 
→ A curatela especial será exercida pela Defensoria Pública, nos termos da lei. 
 
DICA 110 
REPRESENTADOS EM JUÍZO, ATIVA E PASSIVAMENTE (entes e representantes 
processuais): 
 
→ a União, pela Advocacia-Geral da União, diretamente ou mediante órgão vinculado; 
 
→ os Estados e o DF, por seus procuradores; 
 
→ o Município, por seu prefeito ou procurador; 
 
→ a autarquia e a fundação de direito público, por quem a lei do ente federado 
designar; 
 
→ a massa falida, pelo administrador judicial; 
 
→ a herança jacente ou vacante, por seu curador; 
 
→ o espólio, pelo inventariante; 
 
→ as pessoas jurídicas, por quem os respectivos estatutos designarem, ou, não os 
designando, por seus diretores (o gerente da filial ou agência presume-se autorizado, 
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39 
pela pessoa jurídica estrangeira, a receber citação inicial para o processo de conhecimento, 
de execução, cautelar e especial); 
 
→ as sociedades ou associações irregulares, pela pessoa a quem couber a 
administração dos seus bens (as sociedades e associações irregulares que porventura 
contraiam obrigações deverão cumpri-las, não podendo, quando demandadas, opor a 
irregularidade de sua constituição!); sua filial, agência ou sucursal aberta ou instalada 
no Brasil; 
 
→ o condomínio, pelo administrador ou pelo síndico. 
 
DICA 111 
O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre 
direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta 
de bens. 
*Referido consentimento poderá ser suprimido JUDICIALMENTE quando for negado por 
um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo. Ex.: 
Cônjuge hospitalizado e inconsciente. 
*A FALTA DE CONSENTIMENTO, quando necessário e não suprido pelo juiz, INVALIDA 
o processo. 
*Ambos os cônjuges serão NECESSARIAMENTE CITADOS para a ação: 
→ que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de 
separação absoluta de bens; 
→ resultante de fato que diga respeito a ambos os cônjuges ou de ato praticado por 
eles; 
→ fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a bem da família; 
→ que tenha por objeto o reconhecimento, a constituição ou a extinção de ônus sobre 
imóvel de um ou de ambos os cônjuges. 
*Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu SOMENTE É 
INDISPENSÁVEL nas hipóteses de composse ou de ato por ambos praticado. 
*Tudo o que foi dito acima é aplicado à UNIÃO ESTÁVEL devidamente comprovada nos 
autos. 
DICA 112 
ATO ATENTATÓRIO À DIGNIDADE DA JUSTIÇA (ART. 77, CPC): 
 
→ A parte viola o DEVER de: 
 
*cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não 
criar embaraços à sua efetivação; 
*não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso; 
 
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40 
→ MULTA de até 20% (vinte por cento) do valor da causa, de acordo com a gravidade 
da conduta, sem prejuízo das sanções penais, civis e processuais cabíveis (77, §2º, CPC). 
 
→ Nas causas de valor irrisório ou inestimável: multa em até 10 vezes o valor do 
salário mínimo (art. 77, §5º, CPC). 
 
→ DÍVIDA ATIVA: A multa destina-se à União ou Estado (art. 77, §3º, CPC), e o será 
observado o procedimento da execução fiscal. 
 
ATENÇÃO! Aos advogados públicos ou privados e aos membros da Defensoria 
Pública e do Ministério Público não se aplica referida multa, devendo eventual 
responsabilidade disciplinar ser apurada pelo respectivo órgão de classe ou 
corregedoria, ao qual o juiz oficiará. 
 
 
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41 
NOÇÕES DE DIREITO PENAL 
 
DICA 113 
PECULATO: 
Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, 
público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito 
próprio ou alheio: 
Pena - reclusão, de DOIS A DOZE ANOS, e multa. 
Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, 
valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou 
alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. 
 
DICA 114 
PECULATO MEDIANTE ERRO DE OUTREM 
Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por 
erro de outrem: 
Pena - reclusão, de UM A QUATRO ANOS, e multa. 
 
DICA 115 
PECULATO CULPOSO 
Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem 
Pena - detenção, de TRÊS MESES A UM ANO. 
ATENÇÃO! 
>A reparação do dano = se precede à sentença irrecorrível = extingue a punibilidade! 
>A reparação do dano = se lhe é posterior = reduz de metade a pena imposta! 
Ex.: Carro oficial é furtado após funcionário público estacioná-lo em via pública deixando as 
portas abertas e as chaves no contato. 
 
DICA 116 
CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA 
Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu 
infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao 
conhecimento da autoridade competente: 
Pena - detenção, de QUINZE DIAS A UM MÊS, OU multa. 
 
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DICA 117 
FURTO 
Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia MÓVEL: 
Pena - reclusão, de UM A QUATRO ANOS, e multa. 
> EQUIPARA-SE À COISA MÓVEL a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor 
econômico. 
>A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o REPOUSO NOTURNO. 
>Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a 
pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, OU APLICAR 
SOMENTE A PENA DE MULTA. (FURTO PRIVILEGIADO) 
 
 
DICA 118 
FURTO QUALIFICADO 
A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido: 
- com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; 
- com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza; 
- com emprego de chave falsa; 
- mediante concurso de duas ou mais pessoas. 
• A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se houver emprego 
de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum. 
 
• A pena é de reclusão de três a oito anos, se a subtração for de veículo automotor 
que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior. 
 
• A pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente 
domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da 
subtração. 
 
• A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se a subtração for de 
substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua 
fabricação, montagem ou emprego. 
 
DICA 119 
FURTO DE COISA COMUM 
Subtrair o CONDÔMINO, CO-HERDEIRO OU SÓCIO, para si ou para outrem, a quem 
legitimamente a detém, a coisa comum: 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. 
- Somente se procede mediante representação. 
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- Não é punível a subtração de coisa comum fungível, cujo valor não excede a quota a 
que tem direito o agente. 
 
DICA 120 
ROUBO PRÓPRIO (Art. 157, "caput", CP) 
Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou 
violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade 
de resistência: 
Pena - reclusão, de QUATRO A DEZ ANOS, e multa. 
 
DICA 121 
ROUBO IMPRÓPRIO (Art 157, § 1º, CP) 
Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência 
contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a 
detenção da coisa para si ou para terceiro. 
>Nesta modalidade, a violência ou grave ameaça é praticada APÓS A SUBTRAÇÃO DA 
COISA, como instrumento de garantir a impunidade do crime ou assegurar o seu 
proveito. Ex.: Paulo subtrai um celular de uma loja, o que até o momento configuraria o 
crime de furto (não houve emprego de violência ou grave ameaça). Ocorre que ao sair do 
estabelecimento é abordado por seguranças e, na tentativa de escapar, os agride e foge 
com o aparelho. Logo, empregou violência, garantindo a detenção do bem e sua 
impunidade. 
 
DICA 122 
ATENÇÃO PARA ESSA NOVA CAUSA DE AUMENTO DE PENA NO CRIME DE ROUBO – 
LEI 13.964, de 2019 
*Se a violência ou grave ameaça é exercida com EMPREGO DE ARMA DE FOGO DE USO 
RESTRITO OU PROIBIDO, aplica-se EM DOBRO a pena prevista no caput do artigo 157, 
CP (Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa). 
 
DICA 123 
ESTELIONATO 
 
Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita (crime material), em 
prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, 
OU qualquer outro meio fraudulento: 
 
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de 
réis. 
 
→ ELEMENTO SUBJETIVO: Não se pune a forma culposa. Ademais, a regra no CP é o dolo, 
para ser punível de forma culposa deve vir ESCRITO no tipo. 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art2
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→ FINALIDADE ESPECIAL DE AGIR: obtenção de vantagem ilícita em detrimento de 
outrem. 
 
→ ESTELIONATO PRIVILEGIADO: mesma regra do furto: “Se o criminoso é primário, e 
é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de 
detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa. ” 
 
→ ESTELIONATO CONTRA IDOSO (60 anos ou mais): a pena será aplicada em DOBRO. 
 
DICA 124 
ESTELIONATO E LEI 13.964, de 2019 (PACOTE ANTICRIME) 
→ A ação era pública incondicionada. 
→ NOVA REGRA: Diante da inclusão do §5º no art. 171, as ações PROCEDEM MEDIANTE 
REPRESENTAÇÃO, salvo se a vítima for: 
I - a Administração Pública, direta ou indireta; 
II - criança ou adolescente; 
III - pessoa com deficiência mental; ou 
IV - maior de 70 anos de idade ou incapaz. 
 
DICA 125 
ESCUSA ABSOLUTÓRIA – Causa pessoal de isenção de pena 
 
São isentos de pena qualquer um que cometer crime contra o patrimônio em desfavor 
de: 
 
→ cônjuge, na constância da sociedade conjugal; 
→ ascendente ou descendente. 
NÃO SE APLICA: 
→ se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave 
ameaça ou violência à pessoa; 
→ ao estranho que participa do crime. 
→ se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) 
anos. 
 
REGRA GERAL (NOVA): AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À 
REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO.

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