@import url(https://fonts.googleapis.com/css?family=Source+Sans+Pro:300,400,600,700&display=swap); Questões sobre poderes da Administração Pública no âmbito do Direito Administrativo:1. Questão: Explique o conceito de discricionariedade administrativa e como ela se diferencia da vinculação.Resposta: A discricionariedade administrativa é a margem de liberdade que a Administração possui para escolher a melhor medida a ser adotada em determinadas situações, dentro dos limites legais. Já a vinculação é quando a lei estabelece todos os elementos que a Administração deve seguir, não havendo espaço para escolhas.2. Questão: Quais são os poderes decorrentes da supremacia do interesse público na atuação da Administração Pública?Resposta: Os poderes decorrentes da supremacia do interesse público são o poder hierárquico, poder disciplinar, poder regulamentar, poder de polícia e poder de desapropriação.3. Questão: Cite três exemplos de atos administrativos discricionários e justifique a razão de serem assim classificados.Resposta: (1) Concessão de licença ambiental: A Administração possui margem de escolha nos requisitos a serem exigidos. (2) Autorização para realização de evento público: A decisão é baseada em critérios subjetivos, como a conveniência e oportunidade. (3) Nomeação de servidores para cargos em comissão: A escolha é livre e baseada na conveniência da Administração.4. Questão: Em que circunstâncias a Administração Pública pode usar o poder de polícia? Explique com detalhes.Resposta: O poder de polícia pode ser utilizado pela Administração sempre que for necessário impor restrições ou limitações aos direitos individuais em prol do interesse coletivo e da ordem pública. Ele é aplicado em diversas situações, como fiscalizações sanitárias, controle de trânsito, proteção ao meio ambiente, entre outros.5. Questão: O que é autoexecutoriedade e em que situações a Administração pode utilizá-la?Resposta: A autoexecutoriedade é a capacidade da Administração de executar seus atos diretamente, sem necessidade de autorização prévia do Poder Judiciário. Pode ser utilizada em casos de desapropriação, demolição de obras irregulares e apreensão de mercadorias ilegais.6. Questão: Quais são os requisitos para a aplicação da teoria do fato consumado em relação aos atos administrativos?Resposta: Para a aplicação da teoria do fato consumado, é necessário que o ato administrativo tenha sido praticado de boa-fé pelo administrado, que ele tenha criado uma situação de fato consolidada e que a anulação do ato cause prejuízos ao administrado.7. Questão: Discorra sobre o poder disciplinar da Administração Pública e cite exemplos de infrações disciplinares.Resposta: O poder disciplinar é a prerrogativa da Administração de aplicar sanções aos seus servidores que cometam infrações no exercício de suas funções. Exemplos de infrações disciplinares são abandono de cargo, insubordinação, improbidade administrativa, descumprimento de deveres funcionais, entre outros.8. Questão: Explique o conceito de poder hierárquico e suas implicações na Administração Pública.Resposta: O poder hierárquico é a capacidade da Administração de controlar e coordenar suas unidades, estabelecendo ordens e diretrizes para que suas ações estejam alinhadas aos objetivos da organização. Ele permite a subordinação dos órgãos e servidores aos níveis hierárquicos superiores.9. Questão: Em que consiste o poder regulamentar e qual a sua relação com a hierarquia normativa?Resposta: O poder regulamentar permite que a Administração expresse detalhadamente as normas previstas em lei, tornando-as mais claras e aplicáveis. Essas regulamentações devem estar de acordo com as leis que lhes são hierarquicamente superiores, não podendo inovar na ordem jurídica.10. Questão: Quais são os limites do poder de polícia da Administração Pública?Resposta: Os limites do poder de polícia são estabelecidos pelos princípios constitucionais, como a legalidade, a proporcionalidade, a razoabilidade e a motivação. A Administração deve garantir que as restrições impostas sejam proporcionais ao interesse público e respeitem os direitos fundamentais dos cidadãos.
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