Obrigações anuais do empregador - UC 6 - TRH - Senac

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Recursos Humanos
Obrigações anuais do empregador
Existem algumas obrigações tributárias e trabalhista que devem ser cumpridas
anualmente pelas empresas. Veremos a seguir quais são essas obrigações.
(indexfdb0.html?page=4)
(index4658.html?page=2)
(index9ba9.html?page=3)
(indexaf4d.html?page=5)
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/pid-9358678-dt-content-rid-266413494_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TRH/UC06/conteudos/09_obrigacoes_anuais/indexfdb0.html?page=4
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https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/pid-9358678-dt-content-rid-266413494_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TRH/UC06/conteudos/09_obrigacoes_anuais/index9ba9.html?page=3
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/pid-9358678-dt-content-rid-266413494_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TRH/UC06/conteudos/09_obrigacoes_anuais/indexaf4d.html?page=5
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Declaração de informações de rendimento na
fonte (DIRF)
A DIRF é uma declaração feita pelo empregador, também chamado de fonte
pagadora, que tem como objetivo informar à Receita Federal o valor do imposto de
renda retido na fonte dos rendimentos pagos ou creditados no ano-base para seus
beneficiários. Ao apresentar a DIRF, devem ser informados também os seguintes
beneficiários de rendimentos:
Beneficiários que tenham sofrido retenção do imposto, ainda que em um único mês do ano-
calendário
Beneficiários de trabalho assalariado, quando o valor pago durante o ano-calendário for igual
ou superior a R$ 28.559,70
Beneficiários de trabalho sem vínculo empregatício, de aluguéis e de royalties acima de R$ 6
mil, pagos durante o ano-calendário, ainda que não tenham sofrido retenção do imposto
sobre a renda
Beneficiários de dividendos e lucros, pagos a partir de 1996, e de valores pagos a titular ou
sócio de microempresa ou empresa de pequeno porte, exceto pró-labore e aluguéis, quando
o valor total anual pago for igual ou superior a R$ 28.559,70
Beneficiários de pagamentos de pensão, aposentadoria ou reforma, isentos de IRRF devido
a moléstia grave, cujo total anual tenha sido igual ou superior a R$ 28.559,70
Beneficiários de pagamentos, créditos, entregas ou remessas a residentes e domiciliados no
exterior, mesmo que não tenha ocorrido a retenção do imposto
Beneficiários de pagamentos a planos de assistência médica (coletivo empresarial)
O prazo para entregar a DIRF costuma ser o último dia útil do mês de fevereiro
do ano posterior ao das informações a serem declaradas. Por exemplo, para informar
os dados de 2019, o empregador deveria entregar as informações até o dia 28 de
fevereiro de 2020, pois dia 29 de fevereiro é um sábado (dia não útil). A DIRF é
entregue por meio de um programa disponibilizado pela Receita Federal.
Todas as informações prestadas na DIRF devem ser verdadeiras. Quando uma
fonte pagadora presta informações falsas sobre rendimentos pagos, deduções ou
imposto sobre a renda retido na fonte, terá que pagar uma multa correspondente a
300% sobre o valor que for indevidamente utilizável, como redução do imposto a pagar
ou aumento do imposto a restituir ou a compensar, independentemente de outras
penalidades administrativas ou criminais.
Para obter mais informações sobre a DIRF você pode pesquisar algumas fontes.
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Manual do Imposto de Renda Retido na Fonte – Mafon
Instrução Normativa RFB nº 1.671, de 22 de novembro de 2016
Ato Declaratório Executivo Cofins nº 90, de 25 de novembro de 2016
Suporte DIRF
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Relação anual de informações sociais (RAIS)
A RAIS é uma declaração que tem como objetivo coletar dados sobre as
atividades trabalhistas e sobre o mercado de trabalho para fornecer subsídios às
entidades governamentais para elaboração de estatísticas sobre os trabalhadores e os
trabalhos que exercem. Todo estabelecimento deve fornecer informações sobre cada
um de seus colaboradores ao Ministério da Economia por meio da RAIS. A declaração
da RAIS deve ser transmitida pela internet utilizando o aplicativo disponibilizado pelo
governo no prazo a contar do mês de janeiro, e nela deve constar a movimentação dos
trabalhadores admitidos e demitidos durante o ano anterior.
A entrega da RAIS é obrigatória nos seguintes casos:
Empregadores urbanos e rurais, conforme definido no artigo 2 da Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT e no artigo 3 da Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973, exceto MEIs
Filiais, agências, sucursais, representações ou quaisquer outras formas de entidades
vinculadas à pessoa jurídica domiciliada no exterior
Autônomos ou profissionais liberais que tenham mantido empregados no ano-base
Órgãos e entidades da administração direta, autárquica e fundacional dos governos federal,
estadual, do Distrito Federal e municipal
Conselhos profissionais, criados por lei, com atribuições de fiscalização do exercício
profissional, e as entidades paraestatais
Condomínios e sociedades civis
Cartórios extrajudiciais e consórcios de empresas
Os estabelecimentos inscritos no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica que não
mantiveram empregados ou permaneceram inativos no ano vigente devem entregar a
RAIS negativa. Neste caso, são fornecidos somente dados do estabelecimento
cadastrado no CNPJ.
É necessário estar atento para a ocorrência de erros no momento de fazer a
declaração da RAIS, pois é muito comum a inserção de informações equivocadas. Por
isso, é indispensável estar atento às solicitações do Ministério da Economia.
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Informações falsas resultam em penalizações. A omissão de dados ou mesmo a não
entrega da RAIS gera multa. O valor da multa varia de acordo com o número de
informações omitidas ou erradas, o número de funcionários da empresa e o tempo de
atraso na entrega da RAIS.
No caso da existência de erros na declaração da RAIS, é possível fazer uma
retificação. O empregador poderá acessar o programa da RAIS para realizar as
correções. Na declaração em que serão feitas as correções devem ser gravados
somente os empregados que foram corrigidos. Os empregados já declarados
corretamente não devem constar na retificação para evitar duplicidade.
Na inclusão de empregados omitidos na declaração anterior, o empregador deve
gerar uma nova declaração de RAIS informando apenas os empregados que foram
omitidos anteriormente, gerando uma nova declaração.
A empresa deve estar atenta aos prazos de entrega da RAIS estipulados pelo
Ministério da Economia. Tal ministério disponibiliza um programa específico para
entregar o documento (RAIS).
Por conta do eSocial, as empresas que estão inseridas nas fases 1 (cadastro do
empregador e tabelas), 2 (cadastro dos trabalhadores e eventos não periódicos) e 3
(eventos de folha) não precisam entregar a RAIS, conforme consta na Portaria n.º
1.127/2019 da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho.
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Comprovante de rendimentos pagos e de
retenção de imposto de renda na fonte (informe
de rendimento)
É um documento que o empregador deve fornecer a todos os empregados. O
objetivo do informe de rendimentos é que os empregados tenham informações úteis
para a realização da declaração do imposto de renda pessoa física.
O empregador deve registrar no informe de rendimentos todas as informações
referentes às retenções que ocorreram na folha de pagamento do trabalhador.
O informe de rendimentos deve ser entregue ao trabalhador até o dia 28 de
fevereiro.
Veja um exemplo de comprovante de rendimentos pagos e de retenção de
imposto de renda na fonte.
Baixe aqui o comprovante (objetos/comprovante-anual.pdf)
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/pid-9358678-dt-content-rid-266413494_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TRH/UC06/conteudos/09_obrigacoes_anuais/objetos/comprovante-anual.pdf27/06/2023, 06:22 Versão para impressão
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Livro de inspeção e fiscalização do trabalho
O livro de inspeção é um livro de registros para o fim de auditoria fiscal. É nele
que o auditor fiscal do trabalho registrará a visita à empresa, e todas as irregularidades
encontradas na empresa devem ser registradas no livro.
As micro e pequenas empresas não necessitam ter livro de inspeção. As
empresas que contam com mais de um estabelecimento ou filiais devem dispor de um
livro para cada estabelecimento.
O preenchimento do livro é exclusivo do auditor e nele são anotados prazos
concedidos, autos de infração lavrados e orientações.
Para a empresa, o livro de inspeção serve como uma forma de acompanhamento
para averiguar se as inconformidades encontradas foram corrigidas e se as sugestões
de melhorias são pertinentes. Mesmo as micro e pequenas empresas que não são
obrigadas a manter o livro podem tê-lo com a finalidade de ter um histórico da empresa
organizado.
O livro de inspeção é físico e pode ser
comprado em papelarias.
Conhecer as obrigações anuais do empregador é fundamental para evitar a
incidência de multas e ações trabalhistas. Assim sendo, com a apropriação desses
conhecimentos o profissional poderá auxiliar com eficácia na elaboração da folha de
pagamento.