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DEMANDA OFERTA E EQUILÍBRIO DE MERCADO

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DEMANDA OFERTA E EQUILÍBRIO DE MERCADO
1. HISTÓRICO:
· A evolução do estudo da teoria microeconômica teve início basicamente com a análise da demanda de bens e serviços, cujos fundamentos estão alicerçados no conceito subjetivo de utilidade. A utilidade representa o grau de satisfação que os consumidores atribuem aos bens e serviços que podem adquirir no mercado. Ou seja, a utilidade é a qualidade que os bens econômicos possuem de satisfazer as necessidades humanas.
· A teoria do valor-utilidade contrapõe-se à chamada teoria do valor-trabalho. 
· A teoria do valor-utilidade pressupõe que o valor de um bem se forma por sua demanda, isto é, pela satisfação que o bem representa para o consumidor. Ela é, portanto, subjetiva e considera que o valor nasce da relação do homem com os objetos. 
· A teoria do valor-trabalho considera que o valor de um bem se forma do lado da oferta, por meio dos custos do trabalho incorporados ao bem. Os custos de produção seriam representados basicamente pelo fator mão de obra. É objetiva.
· A teoria do valor-utilidade veio complementar a teoria do valor-trabalho, pois não era mais possível predizer o comportamento dos preços dos bens apenas com base nos custos da mão de obra. 
· Além disso, a teoria do valor-utilidade permitiu distinguir o valor de uso do valor de troca de um bem. O valor de uso é a utilidade que ele representa para o consumidor. O valor de troca se forma pelo preço no mercado, pelo encontro da oferta e da demanda do bem. A teoria da demanda baseia-se na teoria do valor-utilidade.
UTILIDADE TOTAL E UTILIDADE MARGINAL
Utilidade total: tende a aumentar quanto maior a quantidade consumida do bem ou serviço. 
Utilidade marginal: é a satisfação adicional (na margem) obtida pelo consumo de mais uma unidade do bem, é decrescente, porque o consumidor vai perdendo a capacidade de percepção da utilidade proporcionada por mais uma unidade do bem, chegando à saturação. Exemplo do chocolate – caderno. 
2. DEMANDA DE MERCADO
· A demanda ou procura pode ser definida como a quantidade de certo bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir em determinado período de tempo.
· A procura depende de variáveis que influenciam a escolha do consumidor. As principais são o preço do bem ou serviço, o preço dos outros bens, a renda do consumidor e as preferências e hábitos do indivíduo. Para estudar a influência isolada dessas variáveis utiliza-se a hipótese do coeteris paribus, ou seja, analisa-se cada uma dessas variáveis isoladamente, supondo que as demais permaneçam fixadas. 
· Relação inversamente proporcional entre quantidade demandada, procurada, e o preço, coeteris paribus. É a chamada lei geral da demanda. Gráfico no caderno. 
Função da Demanda: Qd = f(P)
· A expressão Qd = f(P) significa que a quantidade demandada Qd é uma função f do preço P, isto é, depende do preço P.
· A curva de demanda é negativamente inclinada devido ao efeito conjunto de dois fatores: o efeito substituição e o efeito renda. Se o preço de um bem aumenta, a queda da quantidade demandada será provocada por esses dois efeitos somados. 
· Efeito substituição: se um bem X possui um bem substituto Y, ou seja, outro bem similar que satisfaça a mesma necessidade, quando o preço do bem X aumenta, coeteris paribus, o consumidor passa a adquirir o bem substituto (o bem Y), reduzindo assim a demanda do bem X. Exemplo coca e Pepsi caderno. 
· Efeito renda: quando aumenta o preço de um bem X, tudo o mais constante (renda do consumidor e preços de outros bens estando constantes), o consumidor perde poder aquisitivo, e a demanda por esse produto (X) diminui.
Função completa da Demanda: 
Demanda do bem X = f(preço de X, preços dos bens substitutos do bem X, preço dos bens complementares ao bem X, renda dos consumidores, preferências dos consumidores). 
· Se a renda dos consumidores aumenta e a demanda do produto também, temos um bem normal. 
· Bens inferiores, cuja demanda varia em sentido inverso às variações da renda. 
· Bens superiores ou de luxo: se o consumidor fica mais rico, demandará mais produtos de maior qualidade. 
· Bens de consumo saciado, quando a demanda do bem não é influenciada pela renda dos consumidores. 
· Quando há uma relação direta entre preço de um bem e quantidade de outro, coeteris paribus, eles são chamados de bens substitutos ou concorrentes, ou, ainda, sucedâneos. EX. coca e Pepsi caderno. 
· Quando há uma relação inversa entre o preço de um bem e a demanda de outro, eles são chamados de bens complementares. EX. Pão e margarina caderno. 
· Demanda de um bem ou serviço também sofre a influência dos hábitos e preferências dos consumidores. Os gastos em publicidade e propaganda objetivam justamente aumentar a procura de bens e serviços influenciando preferências e hábitos. 
DEMANDA E QUANTIDADE DEMANDADA:
Embora tendam a ser utilizados como sinônimos, esses termos têm significados diferentes. Por demanda entende-se toda a escala ou curva que relaciona os possíveis preços a determinadas quantidades. Por quantidade demandada devemos compreender um ponto específico da curva relacionando um preço a uma quantidade.
Na Figura 4.2, a demanda corresponde à reta indicada pela letra D; já a quantidade procurada relacionada ao preço P0 é Q0. Caso o preço do bem aumentasse para P1, haveria uma diminuição na quantidade demandada, não na demanda. Ou seja, as alterações da quantidade demandada ocorrem ao longo da própria curva de demanda (reta D).
Suponhamos que agora a curva da procura inicial (veja a Figura 4.3) fosse a reta indicada pela letra D0. Sendo o bem normal, caso houvesse um aumento na renda dos consumidores, coeteris paribus, a curva da procura D0 iria se deslocar para a direita, o que estaria indicando que, aos mesmos preços, por exemplo, P0, o consumidor estaria disposto a adquirir maiores quantidades do bem, passando de Q0 para Q2. A nova curva de demanda é representada pela reta D1.
ao preço P0, o consumidor pode comprar Q0
ao mesmo preço P0, o consumidor pode comprar Q2
ao preço P1, o consumidor pode comprar Q1
ao mesmo preço P1, o consumidor pode comprar Q3
3. OFERTA DE MERCADO
· Pode-se conceituar oferta como as várias quantidades que os produtores desejam oferecer ao mercado em determinado período de tempo.
· Ao contrário da função demanda, a função oferta mostra uma correlação direta entre quantidade ofertada e nível de preços, coeteris paribus. É a chamada lei geral da oferta. GRÁFICO CADERNO.
· Q0 = f(P)
· A relação direta entre a quantidade ofertada de um bem e o preço desse bem deve-se ao fato de que, coeteris paribus, um aumento do preço de mercado eleva a rentabilidade das empresas, estimulando-as a elevar a produção.
· Função completa: observar caderno
Oferta do bem X = f (preço de X, custos dos fatores de produção, nível de
conhecimento tecnológico, número de empresas no mercado)
· Como no caso da demanda, também devemos distinguir entre a oferta e a quantidade ofertada de um bem. A oferta refere-se à escala (ou toda a curva), enquanto a quantidade ofertada diz respeito a um ponto específico da curva de oferta. Assim, um aumento no preço do bem provoca um aumento da quantidade ofertada enquanto uma alteração nas outras variáveis (como nos custos de produção ou no nível tecnológico) desloca a oferta (isto é, a curva de oferta). GRÁFICO CADERNO.
4. EQUILÍBRIO DE MERCADO
· A interação das curvas de demanda e de oferta determina o preço e a quantidade de equilíbrio de um bem ou serviço em um dado mercado. P. 55 E GRÁFICO CADERNO. 
· Se, por hipótese, os consumidores obtêm um aumento de renda real. , a demanda do bem X, aos mesmos preços anteriores, será maior. Isso significa um deslocamento da curva de demanda para a direita. Assim, ao preço P0 teremos inicialmente um excesso de demanda, que provocará um aumento de preços até que o excesso de demanda acabe. GRÁFICO CADERNO. 
Interferência do governo no equilíbrio de mercado 
· O governo intervém na formação de preços de mercado quando fixa impostos, tarifas alfandegárias, dá subsídios, estabelece os critérios dereajuste do salário mínimo, fixa preços mínimos para produtos agrícolas, decreta tabelamentos ou, ainda, congela preços e salários. P. 56. 
5. CONCEITO DE ELASTICIDADE
· Cada produto tem uma sensibilidade específica com relação às variações dos preços e da renda. Essa sensibilidade ou reação pode ser medida por meio do conceito de elasticidade. Genericamente, a elasticidade reflete o grau de reação ou sensibilidade de uma variável quando ocorrem alterações em outra variável. 
· O conceito de elasticidade representa uma informação bastante útil tanto para as empresas como para a administração pública. Nas empresas, a previsão de vendas é de extrema importância, pois permite uma estimativa da reação dos consumidores em face das alterações nos preços da empresa, dos concorrentes e em seus salários. Para o planejamento macroeconômico, a elasticidade é de igual importância, pois pode-se prever, por exemplo, qual seria o impacto de uma desvalorização cambial sobre o saldo da balança comercial. 
ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
· Observar fórmula e gráficos no caderno. P. 59.
· É a variação percentual na quantidade procurada do bem X em relação a uma variação percentual em seu preço.
· Demanda elástica: a variação da quantidade demandada supera a variação do preço. 
|EpD| > 1
*módulo da elasticidade-preço da demanda é maior que 1
Os consumidores desse produto têm grande reação ou resposta a eventuais variações de preços. Em caso de aumentos de preços, diminui drasticamente o consumo; quando há quedas do preço de mercado, aumenta o consumo em uma vez e meia a variação do preço
· Demanda inelástica: ocorre quando uma variação percentual no preço provoca uma variação percentual relativamente menor nas quantidades procuradas. 
EpD| < 1
*módulo da elasticidade-preço da demanda é menor que 1
Nesse caso, uma redução, suponhamos, de 10% nos preços provoca um aumento de
5% nas quantidades procuradas. Os consumidores desse produto reagem pouco a variações dos preços, isto é, possuem baixa sensibilidade ao que acontece com os preços de mercado.
FATORES QUE AFETAM A ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
· Existência de bens substitutos: quanto mais substitutos houver para um bem, mais elástica, sensível, será sua demanda, pois pequenas variações em seu preço – para cima, por exemplo – farão com que o consumidor passe a adquirir seu substituto, provocando queda em sua demanda mais que proporcional à variação do preço.
· Essencialidade do bem: se o bem é essencial, sua demanda será pouco sensível à variação de preço; terá, portanto, demanda inelástica;
· Importância do bem, quanto a seu gasto no orçamento do consumidor: quanto maior o gasto referente a determinado bem em relação ao gasto total do consumidor, mais sensível torna-se o consumidor a alterações em seu preço (ou seja, a demanda é mais elástica).
RELAÇÃO ENTRE RECEITA TOTAL DO VENDEDOR E O GRAU DE ELASTICIDADE
· A receita total do vendedor, que equivale ao gasto total dos consumidores, para uma dada mercadoria é igual à quantidade vendida vezes seu preço unitário de venda. RT = P x Q 
RT = receita total do vendedor;
P = preço unitário;
Q = quantidade vendida.
· Dada uma variação no preço do produto, o que acontecerá com a receita total do vendedor?
Demanda elástica: a redução no preço do bem tenderá a aumentar a receita total, pois o aumento percentual na quantidade vendida será maior do que a redução percentual do preço. Da mesma forma, um aumento de preço provocará redução da receita total;
Demanda inelástica: o raciocínio é inverso – aumento de preço provoca aumento da receita total, e redução de preço provoca diminuição da receita total;
Demanda de elasticidade unitária: aumento ou redução no preço não afetam a
receita total, já que o percentual de variação no preço corresponde a igual percentual de variação na quantidade (em sentido contrário).
INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA E ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
· Quanto mais inelástica for a demanda do bem, maior será a proporção do imposto repassada ao consumidor e menor a parcela paga pelo produtor. O consumidor não tem muitas condições de diminuir o consumo do bem, provavelmente porque tem poucos produtos substitutos ou sucedâneos. Trata-se de uma característica mais comum em mercados em que a produção está concentrada em poucas empresas;
· Quanto mais elástica for a demanda do bem, menor será a proporção do imposto repassada ao consumidor e maior a parcela paga pelo produtor. Mercados com um número bastante grande de empresas produtoras costumam apresentar esse comportamento.
ELASTICIDADE-RENDA DA DEMANDA
· O coeficiente de elasticidade-renda da demanda (ER) mede a variação percentual da quantidade da mercadoria comprada resultante de uma variação percentual na renda do consumidor. Fórmula caderno.
· Se a elasticidade-renda da demanda (ER) é positiva, mas menor que 1, o bem é normal, isto é, aumentos de renda levam a aumentos menos que proporcionais no consumo.
· Se a elasticidade-renda da demanda (ER) é negativa, o bem é inferior, ou seja, aumentos de renda levam a quedas no consumo desse bem.
· Se a elasticidade-renda da demanda (ER) é positiva e maior que 1, o bem é superior ou de luxo, ou seja, aumentos na renda dos consumidores levam a um aumento mais que proporcional no consumo do bem.
ELASTICIDADE-PREÇO CRUZADA DA DEMANDA
· A elasticidade-preço cruzada da demanda mede a mudança percentual na quantidade demandada do bem x quando se modifica percentualmente o preço de outro bem. FÓRMULA CADERNO.
· Se x e y forem bens substitutos, Exy será positiva: um aumento no preço do guaraná deve provocar uma elevação do consumo de soda.
· Se x e y forem bens complementares, Exy será negativa: um aumento no preço da camisa social levará a uma queda na demanda de gravatas.
ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA
· Mesmo raciocínio utilizado para a demanda também se aplica à oferta, observando-se, no entanto, que o resultado da elasticidade será positivo, pois a correlação entre preço e quantidade ofertada é direta. Quanto maior o preço, maior a quantidade que o empresário estará disposto a ofertar. FÓRMULA CADERNO.

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