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Apesar da marca LUPO ter se tornado sinônimo de meias no Brasil, hoje em dia ela veste muito mais que milhões de pés no país e pelo mundo afora. Roupa íntima, tanto para mulheres como para homens e crianças, e também vestuário esportivo, já fazem parte de sua linha de produtos que continuam mantendo a preferência do consumidor brasileiro quando o quesito é conforto e design.
A história
A história teve início na cidade de Araraquara, interior do estado de São Paulo, quando Henrique Lupo, filho de um relojoeiro italiano e que havia seguido o ofício do pai, procurava um novo empreendimento como uma alternativa mais rentável para sustentar seus dez filhos. Foi então, que no dia 21 de março de 1921, ele fundou a empresa, cujo nome fantasia era Meias Araraquara, instalando a improvisada linha de produção artesanal na própria casa da família, com duas máquinas de costura na sala e o processo de tingimento das meias sendo realizado nos banheiros. Inicialmente a pequena empresa fabricava apenas meias masculinas. Rolando, filho de Henrique, foi o baluarte da técnica para a fábrica, porque, apenas seis anos depois da inauguração da empresa, em 1927, foi enviado para a Europa, em plena revolução industrial. Das visitas à aproximadamente 30 indústrias européias, Rolando trouxe novidades tecnológicas e a família Lupo passou a comprar fios importados para confecção das meias, fazendo com que seus produtos ganhassem mais qualidade.
PRODUTO: MEIA
A meia é o produto com o maior destaque na empresa LUPO, por isso ganha uma observação maior em toda a tecnologia final de tubo.
Na própria criação, existem vários passos para que fique em sua forma e pronta pra uso, como a fiação, tecelagem, malharia e beneficiamento até chegar à confecção e em cima de todos esses processos foi aplicado à tecnologia.
Critica ao produto 
Por existir vários tipos de processos na produção de um item, sempre existe aquele em que é deixado de lado por ser o mais trabalhoso na aplicação da tecnologia, ou seja, pode ser que todos os processos tenham a tecnologia final de tubo, mas sempre vai ter aquele que é deixado para trás. 
No entanto, muitos pensam que isso não afeta em nada, como forma de ganhar tempo pulando alguns processos, mas isso é muito arriscado, pois pode ser que ao ser passado pra frente pulando uma etapa na diminuição de resíduos, algo ainda vai ficar presente, porque pulando uma etapa, eles deixam de fazer 100% da diminuição dos resíduos, tornando o produto um ‘’quase’’ perfeito.
CONTROLE FIM DE TUBO
O controle fim de tubo consiste nos sistemas de tratamento de resíduos sólidos, de efluentes líquidos e das emissões atmosféricas que as empresas adotam ao final de seus processos industriais, com o objetivo de atender aos parâmetros definidos pelos órgãos ambientais e a legislação vigente.·.
Tratamento dos efluentes líquidos
Tratamento preliminar
Os principais processos unitários de tratamento preliminar dos efluentes têxteis são: segregação, gradeamento, peneiramento, resfriamento, homogeneização/equalização.·.
Segregação dos efluentes
O momento ideal de se aplicar a segregação é aquele em que o projeto industrial têxtil ainda se encontra em elaboração. Dessa forma é possível programar dispositivos para facilitar a segregação dos fluxos de resíduos, sem causar interferência no processo produtivo. 
A segregação proporciona a implantação de ações mitigadoras e garante os efeitos desejáveis sobre o fluxo de resíduos. A separação dos efluentes facilita sua quantificação, importante na determinação dos volumes dos tanques de homogeneização e equalização.
Gradeamento
Na indústria têxtil normalmente as grades são do tipo simples (estáticas), dado que o volume de sólidos grosseiros não é grande e elas são perfeitamente operacionalizadas. A exceção são os efluentes de lavanderia, pois em geral nos processos de lavagem se usa pedra como agente desgastante dos tecidos.
Peneiramento
Na indústria têxtil podem ser usados três tipos diferentes de peneira: a estático-hidrodinâmica, a rotativa e a vibratória, sendo a primeira a mais utilizada já que exige menos manutenção e não consume de energia elétrica.
Nas peneiras estático-hidrodinâmicas o efluente bruto entra pela parte superior e desce sobre a tela, a parte líquida penetra entre os fios da tela, enquanto o sólido fica retido sobre a tela inclinada e na sequencia desliza pela tela até ser recolhido em um recipiente. 
 Resfriamento
O beneficiamento têxtil consume quantidade significativa de vapor (os processos em geral são desenvolvidos em temperaturas acima de 70ºC), o
que provoca o aquecimento do efluente bruto em geral acima de 50ºC. Então o
processo de resfriamento se faz necessário.
Homogeneização e equalização
A maioria dos processos de tingimento e acabamento se desenvolvem em regime batelada, o que gera muitas descargas descontínuas. Para contornar isso são instalados tanques de equalização e homogeneização do efluente.
Apesar da equalização e a homogeneização melhora as características de tratabilidade do efluente; favorece o tratamento biológico (estabilização das cargas); melhora o controle de dosagem de produtos químicos (físico-químico) e melhora a sedimentação dos sólidos nos decantadores, pela estabilização do fluxo.
Neutralização
Nos efluentes têxteis têm-se algumas alternativas para a minimização da carga alcalina, que em geral está presente nos tingimentos e acabamentos em função do processo de mercerização, na qual é utilizada soda cáustica como agente alcalino. Para que o pH não atrapalhe o tratamento dos efluentes deve ser corrigido, seja por medidas alternativas no processo produtivo ou correção na estação de tratamento.
Tratamento biológico
No âmbito dos tratamentos biológicos para efluentes industriais, os processos aeróbios são os mais empregados, principalmente se tratando de águas residuárias têxteis.
Para tratamento do efluente de indústria têxtil o sistema de lodos ativados se mostra bastante eficiente, sendo, portanto bastante utilizado. No processo se forma uma massa de lodo celular, que tem características de um floco. Nesse elemento ocorrem as reações de estabilização da matéria orgânica, ou seja, nesse ambiente há uma simulação do ambiente hídrico existente na natureza, fazendo com que a carga poluente seja eliminada. Esse ambiente de simulação é o tanque de aeração, onde o oxigênio dissolvido é introduzido através de dispositivos mecânicos ou injeção direta.
As reações metabólicas realizadas pelos microrganismos são originárias da matéria orgânica (poluição) e do oxigênio dissolvido no efluente, tendo como parte dos produtos da reação compostos oxidados de baixa energia, como nitratos (NO3), sulfatos (SO4) e gás carbônico (CO2). As partes remanescentes são sintetizadas em material celular, formando os flocos, que são os elementos essenciais do processo de lodos ativados. Os flocos biológicos são separados no decantador por meio de sedimentação. A característica principal do sistema é trabalhar com elevada concentração de biomassa no reator biológico, a qual é mantida pela recirculação dos sólidos separados no decantador (flocos), propiciando maior permanência da biomassa no sistema, o que garante uma elevada eficiência na remoção da carga orgânica (poluentes). O excedente de biomassa (lodo biológico) é removido do sistema, devendo ser espessado, desidratado e estabilizado.
As diferentes variantes do processo de lodos ativados são as variações de características do sistema que produzem algum tipo de alteração no comportamento do processo convencional. As três variantes mais utilizadas são: o sistema convencional, aeração prolongada e o sistema rápido. As diferenciações entre essas variantes são definidas com base no parâmetro idade do lodo e no tempo de aeração. A mais utilizada na indústria têxtil é a de lodos ativados com aeração prolongada, que resulta em elevada remoção de carga orgânica, com menor geração de lodo em relação à variante convencional. A remoçãode cor depende basicamente do tipo de corante usado no tingimento, mas em geral ocorre por adsorção do corante pelo lodo biológico (Peres & Abrahão, 1998). 
O sistema de lodos ativados apresenta bons resultados na remoção de carga orgânica dos efluentes têxteis, e, dependendo do tipo de corante utilizado no processo industrial, o processo também tem ação efetiva na descoloração do efluente.
Na indústria têxtil, para se obter uma maior eficiência no tratamento, é comum aplicar o sistema de lodos ativados seguido por tratamento físico-químico.
Além disso, a produção do lodo é menor.
Tratamento físico-químico
Os corantes podem ser removidos através da associação de alguns processos unitários físicos e químicos que, conjuntamente, exploram as propriedades macroscópicas dos produtos presente nos efluentes, e por isso o tratamento é qualificado como físico-químico.
Para a remoção dos corantes é preciso desestabilizar os coloides através da formação de micro flocos (coagulação), e na sequencia ocorre uma aglutinação pelo processo de floculação. O efluente é então enviado para o flotador para remoção dos flocos. Para efluente têxtil o processo de flotação apresenta melhores resultados que a decantação. De acordo com Hart, 1994, entre as vantagens podemos citar:
* Melhor formação de flocos;
* Menos quantidade de produtos químicos utilizados;
* pH mais próximo do neutro;
* Maior facilidade de prensar os lodos na desaguadora;
* Melhor remoção de corantes (90-95%) e produtos detergentes.
* Os efluentes têxteis tem como características a presença de óleos e graxas que podem ser eliminados apenas por flotação. 
Tratamento terciário
O tratamento terciário é empregado para a remoção de substâncias resistentes ao tratamento secundário, tais como as que conferem cor ao efluente. É uma unidade opcional, e seu emprego dependerá das características do efluente a ser tratado.
Ainda são pouco utilizados na indústria têxtil. Envolvem uma tecnologia mais recente, de alto custo, com objetivo de remoção da cor e recirculação da água. 
Um processo empregado na indústria têxtil, mesmo que em pequena escala, é o método oxidativo, principalmente para remoção de cor. Esse método utiliza agentes oxidantes que atacam os pontos fracos da molécula de corante para destruir a parte cromófora ou torna-la biodegradável. 
Alguns destes métodos como a utilização de cloro ou eletrolise podem formar organoclorados, que contribuem para a elevação do teor de AOX (compostos orgânicos halogenados adsorvíveis) no efluente.
Além do uso de cloro ou eletrolise pode-se fazer também uso do ozônio e peróxido de hidrogênio. 
De acordo com Perkins, 1998, todos os corantes têxteis podem ser descoloridos por ozônio. Os solúveis em água como os reativos e diretos reagem rapidamente enquanto os insolúveis como os dispersos e a tina reagem lentamente.
Para o uso de peróxido de hidrogênio, Gregor (1998) apresenta resultados efetivos na redução dos níveis de DQO, COT e AOX combinados com UV/H2O: em presença ou não de sais de ferro e a remoção de cor é rápida, mas o método varia em função do corante.
Tratamento dos resíduos sólidos
Na indústria têxtil, praticamente todos os resíduos sólidos são reaproveitados ou reciclados. O grande problema é resíduos gerados na estação de tratamento dos efluentes, o lodo residual.
O lodo gerado é um novo problema para a indústria, pois não há ainda uma disposição final adequada, apesar dos avanços técnicos na área. As alternativas mais usadas são:
Aterro industrial (“Landfill”)
Consiste em enterrar estável o lodo no solo. Para Conchon (1999 e 1995) e Conchon et al. (1997), a disposição em landfill é uma solução equivocada, pois o armazenamento de um resíduo por tempo indeterminado não é a solução para problemas ambientais. Os custos de implementação e operação são elevados, além de ocuparem grandes áreas e exige monitoramento permanente do sistema, mesmo depois de esgotada a vida útil do aterro.
“Land-application” ou “land-farming”
Consiste na aplicação do lodo em taxas cuidadosamente analisadas para que seja oxidado pelos microrganismos do solo. Desta forma não exige monitoramento do lençol freático, não sacrifica a área, fertiliza o solo e degrada facilmente. Pode ate ser utilizado como fertilizante, reduzindo inclusive a necessidade de fertilizantes adicionais, uma vez que os lodos biológicos têxteis contem os nutrientes mínimos necessários.
A dificuldade da aplicação do land application é a obtenção de lodo com características homogêneas, pois o processo fabril têxtil usa uma diversidade muito grande de produtos de químicos para se atingirem as condições finais de qualidade. Quanto às vantagens desse processo, a principal é a boa capacidade agronômica (fertilizante) devido a presença de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, além de outros elementos traços como cobre, zinco, ferro e molibdênio, os quais servem como micronutrientes para as culturas. De forma geral, a opção é segura e benéfica para solo, pois o lodo tem baixos teores de metais pesados e bactérias patogênicas, além de corrigir a fertilizado do solo.
Fabricação de lajotas
É uma das tecnologias mais recentes, desenvolvida por indústria têxtil. O lodo contendo ferro foi utilizado como auxiliar na mistura de cimento dentro dos padrões da ABNT. Os ensaios de ruptura e compressão mostraram que as lajotas suportam até 60 t com redução de custo em 30%.
Tratamento das emissões gasosas
Para tratar as emissões provenientes principalmente dos processos de acabamento químico e mecânico e do uso de caldeiras, faz-se normalmente uso de lavador de gás, para tratamento de material particulado e cinzas e ciclones para remoção das partículas em suspensão.
Lavador de gás remove material particulado por um fluxo de gás, pela colisão dessas partículas com gotas de um meio de lavagem. Com a colisão das gotas com a superfície, estas, rompendo a tensão superficial da gota, atravessam sua superfície, ficando assim retidas. As partículas umidificadas, pelo aumento da massa e pela tendência a aglutinar, podem ser removidas por meios mecânicos simples.
Os ciclones utilizam-se da força centrifuga. Não precisam de grandes manutenções nem limpezas, uma vez que as impurezas se depositam no fundo do cone, de onde devem ser drenadas, reduzindo assim os custos de operação.

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