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Livro Leio Escrevo e Calculo de Matemática 2022

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4
ano
º
Matemática
Elaborado de acordo com a BNCC
Livro de Orientações para o Professor
2022
1ª edição
Fortaleza
Ensino Fundamental
4º ano – Matemática
Livro de Orientações para o Professor
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
Todos os direitos reservados
Proibida a reprodução total ou parcial desta obra sem 
o consentimento por escrito da Editora Livro Ideal . 
Editora Livro Ideal
Av. Santos Dumont, 2044 - Aldeota
Fortaleza - Ceará - Brasil - CEP 60150-161
Vendas e atendimento: (85) 3264-5511
Comentários e sugestões: editora@livroideal.com.br
www.livroideal.com.br
Direção comercial e editorial
Odécio Tomaz Filho
Coordenação editorial
Stefânia Sales da Silva
Revisão ortográfi ca
Odécio Tomaz
Marleuda de Sousa Silva
Elaboração dos originais
Ana Paula Castelo Branco Fontenele
Stefânia Sales da Silva
Projeto gráfi co
Fabrícia Maciel
Diagramação
Jozias Rodrigues
Imagens
Shutterstock
Leio, Escrevo e Calculo/Aprova+ Livro do professor:
Matemática - Ensino Fundamental - 4o Ano 
Livro Ideal Distribuidora e Editora de Livros Ltda. 
Fortaleza - Ceará
272 páginas ilustradas
ISBN: 978-65-88587-06-5 CDD 510 
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
APRESENTAÇÃO
Caro Professor e Cara Professora,
Por acreditarmos em um processo de ensino-aprendizagem 
refl exivo no uso da língua e na matemática, elaboramos e 
desenvolvemos o material didático suplementar intitulado 
 Coleção Leio, Escrevo e Calculo / Aprova+ Língua Portuguesa 
e Matemática, fundamentado em uma proposta pedagógica que 
possibilita o fortalecimento do trabalho do(a) professor(a), junto 
aos alunos, nessas áreas de conhecimento. 
Esse material didático suplementar traz como foco principal 
o desenvolvimento de competências e habilidades para a 
compreensão, para a produção de textos e para o letramento 
matemático. As atividades propostas, tanto em Língua Portuguesa 
quanto em Matemática, são originadas a partir de gêneros textuais 
e orais que contextualizam os objetos de conhecimentos e as 
habilidades estudadas.
A elaboração do material didático suplementar Coleção Leio, 
Escrevo e Calculo / Aprova+ Língua Portuguesa e Matemática 
é fundamentada nas orientações dos Parâmetros Curriculares 
Nacionais e na Base Nacional Comum Curricular. 
Nessa coleção apresentamos aos professores uma metodologia 
que prioriza a criação de estratégias, a comprovação, a justifi cativa, 
a argumentação, o espírito crítico, a criatividade, o trabalho coletivo 
e a iniciativa, favorecendo assim, a autonomia dos alunos. 
Contribuir signifi cativamente com o trabalho pedagógico do(a) 
professor(a) possibilitando a ampliação no desenvolvimento das 
competências e habilidades dos alunos em Língua Portuguesa e 
Matemática e, por conseguinte, obter melhores resultados em seus 
desempenhos no processo de ensino-aprendizagem é o objetivo 
maior da Coleção Leio, Escrevo e Calculo / Aprova+. 
Esperamos poder alcançar esse objetivo ao longo do trabalho no 
ano letivo e desejamos um ano de muito sucesso e aprendizagens 
a todos da comunidade escolar.
Equipe Pedagógica
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
44
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS QUE EMBASAM A PROPOSTA PEDAGÓGICA DO MATERIAL
DIDÁTICO SUPLEMENTAR COLEÇÃO LEIO, ESCREVO E CALCULO / APROVA+ ................................... 05
PROPOSTA METODOLÓGICA DA COLEÇÃO LEIO, ESCREVO E CALCULO / APROVA+ ................ 09
2.1. Objetivo geral ................................................................................................................................................. 09
2.2. Objetivos específi cos ..................................................................................................................................... 09
2.3. Metodologia ................................................................................................................................................... 09
2.4. Planejamento ................................................................................................................................................. 10
2.5. Cronograma ................................................................................................................................................... 10
POR DENTRO DA COLEÇÃO LEIO, ESCREVO E CALCULO / APROVA+ .............................................. 11
3.1. Material do aluno ............................................................................................................................................... 11
3.1.1. Ícones e momentos que compõem o livro do aluno ................................................................................... 12
3.1.2. Eu supero desafi os ........................................................................................................................................ 13
3.2. Material do professor ......................................................................................................................................... 13
3.2.1. Estrutura das orientações ................................................................................................................................ 14
3.2.2. Ficha de acompanhamento da aprendizagem e desenvolvimento dos alunos ............................................. 15
A COLEÇÃO LEIO, ESCREVO E CALCULO / APROVA+ E A BNCC ............................................................ 16
4.1. A BNCC e o Ensino Fundamental ...................................................................................................................... 18
4.2. Matemática no Ensino Fundamental - Anos Iniciais ......................................................................................... 21
4.3. Matemática - 4o ano .......................................................................................................................................... 22
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – SAEB ............................................................... 24
5.1. O que se avalia em Matemática e por que se avalia........................................................................................... 24
5.2. A Matriz de Referência de Matemática: Temas e seus Descritores - 5o ano do Ensino Fundamental .............. 24
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS PARA A REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES PROPOSTAS NO
LIVRO DO ALUNO ........................................................................................................................................... 27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................................. 272
1
2
3
4
5
6
7 MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
5
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS QUE EMBASAM A PROPOSTA 
PEDAGÓGICA DA COLEÇÃO LEIO, ESCREVO E CALCULO / APROVA+
Breves refl exões sobre o ensino da Língua Portuguesa e Matemática
[...] A gramática tradicional era o foco do ensino de Português. Depois de muitos 
anos de estudos e pesquisas, verifi cou-se que ter o ensino da nomenclatura 
tradicional como prioridade não ajudava o estudante a se tornar um bom leitor e 
um bom escritor [...]. (COSCARELLI, p.81).
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais o que de fato apresenta relevância no 
ensino da Língua Portuguesa é saber utilizar a fala e a escrita, assim como a escuta e a leitura nas 
diversas situações de comunicação. Portanto, o ensino da Língua Portuguesa nas escolas deve 
buscar como objetivo maior possibilitar aos alunos a ampliação do uso da linguagem para além de 
lhes formarem como leitores e escritores competentes. 
[...] Quando se afi rma, portanto, que a fi nalidade do ensino de Língua Portuguesa é 
a expansão das possibilidades do uso da linguagem, assume-se que as capacidades 
desenvolvidas estão relacionadas às quatro habilidades linguísticasbásicas: falar, 
escutar, ler e escrever. (PCN, 1997, p.35).
No processo de ensino-aprendizagem dos diferentes ciclos do ensino fundamental, espera-se 
que o aluno amplie o domínio ativo do discurso nas diversas situações comunicativas, sobretudo 
nas instâncias públicas de uso da linguagem, de modo a possibilitar sua inserção efetiva no mundo 
da escrita, ampliando suas possibilidades de participação social no exercício da cidadania. Para isso, 
a escola deverá organizar um conjunto de atividades que, progressivamente, possibilite ao aluno:
• utilizar a linguagem na escuta e produção de textos orais e na leitura e produção de textos 
escritos de modo a atender às múltiplas demandas sociais, responder a diferentes propósitos 
comunicativos e expressivos, e considerar as diferentes condições de produção do discurso; 
• utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a realidade, operando sobre 
as representações construídas em várias áreas do conhecimento:
» sabendo como proceder para ter acesso, compreender e fazer uso de informações contidas 
nos textos, reconstruindo o modo pelo qual se organizam em sistemas coerentes; 
» sendo capaz de operar sobre o conteúdo representacional dos textos, identifi cando 
aspectos relevantes, organizando notas, elaborando roteiros, resumos, índices, 
esquemas etc.; 
» aumentando e aprofundando seus esquemas cognitivos pela ampliação do léxico e de 
suas respectivas redes semânticas;
• analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade 
de avaliação dos textos: 
» contrapondo sua interpretação da realidade de diferentes opiniões; 
» inferindo as possíveis intenções do autor marcadas no texto; 
1
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
6
 » identifi cando referências intertextuais presentes no texto; 
 » percebendo os processos de convencimento utilizados para atuar sobre o interlocutor/ leitor; 
 » identifi cando e repensando juízos de valor tanto socioideológicos (preconceituosos ou 
não) quanto histórico-culturais (inclusive estéticos) associados à linguagem e à língua; 
 » reafi rmando sua identidade pessoal e social; 
 • conhecer e valorizar as diferentes variedades do Português, procurando combater o 
preconceito linguístico; 
 • reconhecer e valorizar a linguagem de seu grupo social como instrumento adequado e 
efi ciente na comunicação cotidiana, na elaboração artística e mesmo nas interações com 
pessoas de outros grupos sociais que se expressem por meio de outras variedades; 
 • usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de análise linguística para expandir 
sua capacidade de monitoração das possibilidades de uso da linguagem, ampliando a 
capacidade de análise crítica. 
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa / 
Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC / SEE, 1997.
Na perspectiva da Base Nacional Comum Curricular cabe ao componente Língua Portuguesa 
proporcionar aos estudantes experiências que contribuam para a ampliação dos letramentos, de 
forma a possibilitar a participação signifi cativa e crítica nas diversas práticas sociais permeadas / 
constituídas pela oralidade, pela escrita e por outras linguagens.
“Os conhecimentos sobre os gêneros, sobre os textos, sobre a língua, sobre a 
norma-padrão, sobre as diferentes linguagens (semioses) devem ser mobilizados 
em favor do desenvolvimento das capacidades de leitura, produção e tratamento 
das linguagens, que, por sua vez, devem estar a serviço da ampliação das 
possibilidades de participação em práticas de diferentes esferas / campos de 
atividades humanas. ” (BNCC, 2018, p....).
O trabalho pedagógico com os gêneros textuais instrumentaliza, de maneira efi caz, 
a efetivação dos objetivos apresentados pelos documentos ofi ciais acima citados, pois 
proporciona aos alunos, através do processo de compreensão, a construção do sentido do 
texto seja ele oral ou escrito. Nessa proposta de ensino-aprendizagem, não basta disponibilizar 
aos alunos modelos de textos para analisá-los gramaticalmente, mas além disso, proporcionar 
refl exões, individuais e coletivas, considerando as diferentes situações de comunicação, seus 
interlocutores e os seus contextos de uso. 
Ao explorar a diversidade textual, o professor aproxima o aluno das situações originais 
de produção de texto, inclusive aqueles ditos não escolares. Essa aproximação proporciona 
condições para que o aprendiz compreenda o funcionamento dos gêneros textuais, apropriando-
se, a partir disso, de suas peculiaridades o que facilita o domínio que deverá ter sobre eles. 
Tais domínios articulam competências favoráveis ao uso formal e informal da língua, inserções 
em meios culturais variados, usos de mídias e novas tecnologias, assim como desenvolver-se 
crítico, leitor, ouvinte e comunicador em diferentes situações e contextos sociais.MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
7
Quanto ao ensino da Matemática na escola, segundo os Parâmetros Curriculares 
 Nacionais, deve ser visto sob dois aspectos básicos: relacionar observações do mundo real 
com representações (esquemas, tabelas, fi guras) e o outro consiste em relacionar essas 
representações com princípios e conceitos matemáticos. 
As fi nalidades do ensino de Matemática indicam, como objetivos do ensino fundamental, levar 
o aluno a:
 • identifi car os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar 
o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico da Matemática, 
como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o 
desenvolvimento da capacidade para resolver problemas;
 • fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos do ponto de vista do 
conhecimento e estabelecer o maior número possível de relações entre eles, utilizando para 
isso o conhecimento matemático (aritmético, geométrico, métrico, algébrico, estatístico, 
combinatório, probabilístico); selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para 
interpretá-las e avaliá-las criticamente;
 • resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo formas 
de raciocínio e processos, como dedução, indução, intuição, analogia, estimativa, e utilizando 
conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis;
 • comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar resultados 
com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e 
estabelecendo relações entre ela e diferentes representações matemáticas;
 • estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre esses temas 
e conhecimentos de outras áreas curriculares;
 • sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos, 
desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções;
 • interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na busca de 
soluções para problemas propostos, identifi cando aspectos consensuais ou não na discussão 
de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa / 
Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC / SEE, 1997. 
A perspectiva da Base Nacional Comum Curricular, que se fundamenta em recentes documentos 
curriculares brasileiros, leva em conta diferentes campos que compõem a Matemática reunindo 
um conjunto de ideias fundamentais que produzem articulações entre eles: equivalência, ordem, 
proporcionalidade, interdependência, representação, variação e aproximação. 
Essas ideias fundamentais são importantes para o desenvolvimento do pensamento matemático 
dos alunos e devem se converter, na escola, em objetos de conhecimento. A proporcionalidade, por 
exemplo, deve estar presente no estudo de: operações com os números naturais; representação 
fracionáriados números racionais; áreas; funções; probabilidade etc. Além disso, essa noção também 
se evidencia em muitas ações cotidianas e de outras áreas do conhecimento, como vendas e trocas 
mercantis, balanços químicos, representações gráfi cas etc.MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
8
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE MATEMÁTICA
PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
1. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e 
preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma 
ciência viva, que contribui para solucionar problemas científi cos e tecnológicos e 
para alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do 
trabalho. 
2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de 
produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos 
para compreender e atuar no mundo. 
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos 
da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de 
outras áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade 
de construir e aplicar conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e 
a perseverança na busca de soluções. 
4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes 
nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar 
e comunicar informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e 
eticamente, produzindo argumentos convincentes.
5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais 
disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas 
de conhecimento, validando estratégias e resultados. 
6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações 
imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário, 
expressar suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e 
linguagens (gráfi cos, tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua materna e 
outras linguagens para descrever algoritmos, como fl uxogramas, e dados). 
7. Desenvolver e / ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência 
social, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, 
valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem 
preconceitos de qualquer natureza. 
8. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no 
planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos 
e na busca de soluções para problemas, de modo a identifi car aspectos consensuais 
ou não na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de pensar 
dos colegas e aprendendo com eles.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2018. Disponível em:
http: / / basenacionalcomum.me.gov.br / Acesso em: 20 / 10 / 2018
Portanto, entendemos como papel da escola o desenvolvimento de metodologias que 
favoreçam o estudo, a compreensão e a produção dos mais variados gêneros textuais escritos e 
orais, sobretudo aqueles que fazem parte do contexto histórico-social dos alunos, assim como 
também, com o letramento matemático além de disponibilizar aos professores e aos alunos 
instrumentos didáticos que favoreçam a realização dessas práticas pedagógicas.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
9
O material didático suplementar Coleção Leio, Escrevo e Calculo / Aprova+ é destinado 
aos professores e alunos do Ensino Fundamental. A Coleção foi elaborada a partir das 
orientações dos documentos ofi ciais Parâmetros Curriculares Nacionais e Base Nacional 
Comum Curricular tendo por objetivo fortalecer o trabalho pedagógico do professor 
e ampliar o desenvolvimento dos alunos visando o alcance de melhores resultados no 
processo de ensino-aprendizagem e, por conseguinte, nas avaliações internas e externas 
de larga escala.
2.1. Objetivo geral
Possibilitar aos professores e aos alunos um material didático suplementar que converse com 
esses sujeitos em suas aspirações e necessidades pedagógicas possibilitando uma maior e melhor 
interação com os objetos de conhecimento propostos. 
2.2. Objetivos específi cos 
Possibilitar aos professores e alunos um trabalho com o texto como instrumento de linguagem 
entendendo que sua função principal é a interlocução, dentro de uma concepção sociointeracionista, 
reconhecendo suas diversidades, suas características e seus contextos.
Possibilitar aos alunos ampliarem suas percepções sobre o uso da linguagem oral e escrita 
aprimorando suas habilidades formando-os como leitores, escritores, ouvintes e oradores 
competentes que constroem seus próprios textos provocando no leitor (enquanto autor) as reações 
desejadas e compreendendo (enquanto leitor) as intenções desejadas pelo autor. 
2.3. Metodologia
Entendemos como papel da escola o desenvolvimento de metodologias que favoreçam o 
estudo, a compreensão e a produção dos mais variados gêneros textuais escritos e orais, sobretudo 
aqueles que fazem parte do contexto histórico-social dos alunos, assim como também, disponibilizar 
aos professores e aos alunos instrumentos didáticos que favoreçam a realização dessas práticas 
pedagógicas. Acreditamos em uma proposta metodológica que priorize a criação de estratégias, 
a comprovação, a justifi cativa, a argumentação, o espírito crítico, e que favoreça a criatividade, o 
trabalho coletivo, a iniciativa e a autonomia dos alunos.
Cada um dos livros da Coleção Leio, Escrevo e Calculo / Aprova+ é composto por 16 gêneros 
textuais a serem estudados na escola. A partir dos gêneros textuais são propostas 6 atividades 
contextualizadas com o texto, apresentadas em uma sequência didática, com 3 atividades voltadas 
para a leitura e compreensão do texto e 3 atividades voltadas para a produção textual do gênero 
estudado. Elas têm por objetivo possibilitar aos alunos a ampliação dos conhecimentos sobre os 
gêneros, sobre os textos, sobre a língua, sobre a norma-padrão, sobre as diferentes linguagens 
favorecendo o desenvolvimento das capacidades de leitura, produção e tratamento das linguagens.
PROPOSTA METODOLÓGICA DO MATERIAL DIDÁTICO SUPLEMENTAR 2
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
10
2.4. Planejamento
Antes de iniciar a realização das atividades da Coleção Leio, Escrevo e Calculo / Aprova+, com 
os alunos na escola, é de extrema importância que o(a), professor(a), conheça e se aproprie dos 
objetivos de conhecimento e habilidades (BNCC), dos descritores(SAEB) e dos objetivos específi cos 
que foram abordados em cada sequência de atividades propostas no livro do aluno. A partir daí 
então, se faz necessário realizar a elaboração do seu próprio planejamento, adequando as sugestões 
de orientações didáticas para a realização das atividades dos alunos (capítulo 6)ao seu contexto, 
podendo, desta forma, trazer para a escola o trabalho pedagógico necessário a ser realizado para a 
ampliação e consolidação da aprendizagem de todos os alunos. 
Sugestões para a elaboração de um bom planejamento:
• A proposta inicial da atividade deverá partir de um conhecimento prévio do(a) aluno(a) a ser 
aplicado em uma situação desafi adora que se integrará a uma nova aprendizagem.
• No momento da realização das atividades, os materiais necessários devem estar prontos 
para o uso e as orientações para os alunos devem ser claras. Durante as atividades realizar 
e registrar (através de escrita, fotografi a, gravações de vídeo e etc.) observações sobre os 
alunos.
• O(a) professor(a), ao fi nal da aula, deve realizar e registrar uma avaliação do desempenho 
dos alunos durante a atividade e, também, de seu próprio desempenho.
2.5. Cronograma
Sugerimos que seja estudado um texto a cada duas semanas. Sendo na 1ª semana realizadas 
as atividades 1, 2 e 3 e na 2ª semana realizadas as atividades 4, 5 e 6, conforme descrito no 
quadro abaixo:
1ª semanaTexto / Atividade 1 Atividade 2 Atividade 3
Descobrindo a matemática
Eu investigo o texto
Planeta Matemático
Eu exploro a matemática
Planeta Matemático
Eu exploro a matemática
2ª semana
Atividade 4 Atividade 5 Atividade 6
Planeta Matemático
Eu exploro a matemática
Planeta Matemático
Eu exploro a matemática
Revisando
Eu exercito o cérebro
Observação: O grupo gestor da escola, juntamente, com o(a) professor(a) da turma, deverão 
acordar em quais dias da semana utilizarão o material didático suplementar.MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
11
3.1. Material do aluno
O material do aluno para a Matemática é composto por 2 livros para cada ano do Ensino 
 Fundamental / Anos Iniciais e Anos Finais: o livro de atividades (vide abaixo) e o livro 
EU SUPERO DESAFIOS (que serão apresentados no tópico 3.1.2).
POR DENTRO DA COLEÇÃO, LEIO, ESCREVO E CALCULO / APROVA+3
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
12
3.1.1. Ícones e momentos que compõem o livro do aluno
EU INVESTIGO O TEXTO
EU EXPLORO A MATEMÁTICA+x-
=
EU EXERCITO O CÉREBRO
QUER SABER MAIS? – o quadro desse ícone apresenta informações ou curiosidades sobre 
algum dos assuntos abordados nas atividades.
QUER SABER MAIS?
Eu investigo o texto – nessa seção a atividade traz, através 
do gênero textual apresentado, questionamentos sobre 
compreensão e habilidades matemáticas presentes no texto. 
Eu exploro a Matemática – essa seção inicia-se com o 
ícone “Quer saber mais?” que trará uma breve explanação sobre 
as principais habilidades matemáticas que serão abordadas 
na atividade proposta. Apresentam um grau crescente de 
complexidade e propõem a representação e o registro de forma 
organizada dos conteúdos trabalhados. 
Eu exercito o cérebro – nessa seção a atividade proposta 
apresenta apenas questões objetivas nas quais os alunos deverão, 
em suas resoluções, demonstrar as suas aprendizagens.
DESCOBRINDO A MATEMÁTICA – nesse momento será apresentado aos alunos o 
gênero textual, gerador das demais atividades propostas, trazendo à tona o(s) conteúdo(s) 
matemático(s) presente(s) no texto. É composto de uma seção com uma atividade.
PLANETA MATEMÁTICO – nesse momento propicia-se aos alunos o desenvolvimento do 
raciocínio lógico, estimulando o pensamento independente, a criatividade e a capacidade 
de resolver problemas. É composto de uma seção com quatro atividades.
REVISANDO – nesse o momento os alunos aplicarão as habilidades matemáticas 
anteriormente exploradas e desenvolvidas. É composto por uma seção com uma atividade.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
13
O objetivo do livro EU SUPERO DESAFIOS é possibilitar ao(à) aluno(a) o registro de 
suas aprendizagens e possibilitar ao(à) professor(a) mais um instrumento que contribua no 
acompanhamento do processo de desenvolvimento da sua turma durante o uso do material 
suplementar didático Coleção Leio, Escrevo e Calculo / Aprova+. O livro é composto por duas 
partes distintas. A primeira delas traz folhas específi cas destinadas à escrita fi nal de cada um 
dos 16 gêneros textuais escritos pelos alunos e, na segunda parte traz 4 avaliações de Língua 
Portuguesa e 4 avaliações de Matemática elaboradas a exemplo dos modelos aplicados nas 
avaliações externas de larga escala. 
3.1.2. Eu supero desafi os
Texto 1
O Livro de Orientações para o Professor apresenta a proposta teórica e metodológica 
da Coleção Leio, Escrevo e Calculo / Aprova+ além de sugestões e orientações didáticas que 
objetivam subsidiar o(a) professor(a) no uso do material didático suplementar.
3.2. Material do professor
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
14
28
DESCOBRINDO A MATEMÁTICA
Alice no país dos números 
Habilidades da BNCC
EF04MA01; EF04MA22; EF04MA27 D13 – D14 – D28
• Identifi car o sistema de numeração decimal 
com base 10;
• Perceber a funcionalidade do sistema de 
numeração no nosso dia a dia;
• Escrever números por extenso;
• Organizar números naturais nas ordens 
crescente e decrescente;
• Ler o gráfi co de barras e reconhecer 
informações sobre ele.
• Escrever números na reta numérica, seguindo 
a sequência da numeração indicada;
• Diferenciar números de menor e maior valor;
• Ler e compreender os dados de um gráfi co 
de barras.
O gênero textual Sinopse tem como fi nalidade mostrar ao leitor os pontos principais de um texto, um livro, 
um fi lme ou um evento e, assim, despertar ou não o interesse dele pela obra apresentada. As informações 
contidas na sinopse do livro Alice no país dos números revelam a presença e a importância dos números 
no cotidiano destacando o quão pode ser divertido aprender e utilizar a matemática. Através das atividades 
propostas aos alunos, são abordados conceitos indispensáveis à construção do conhecimento numérico.
Obje vos das a vidades do
PLANETA MATEMÁTICO
Obje vos da a vidade do
REVISANDO
Descritores do 5o ano - SAEB Matemá ca
GÊNERO TEXTUAL PANFLETO
Te
xt
o1
29
1.
tabelas ou as grandezas e suas medidas?! Leia a sinopse do livro Alice no País dos Números.
ALICE NO PAÍS DOS NÚMEROS
Alice está de mau humor porque tem de 
estudar matemática. Sorte que, bem na hora 
da tarefa, Lewis Carrol, o autor de Alice no 
País das Maravilhas, a leva para o País dos 
Números. Lá, entre aventuras e charadas, Alice 
descobre que a Matemática tem como base o 
raciocínio, que ela serve para muita coisa e, o 
mais importante, que aprendê-la pode ser fácil 
e divertido.
FRABETTI, Carlo. ALICE NO PAÍS DOS NÚMEROS
para sua vida até ir ao País dos Números. Após ler o texto, converse com os(as) colegas e com o(a) 
FICHA TÉCNICA
Segmento
Altura: 20,7 cm
Largura: 13,0 cm
Peso: 0,14 kg
No de Páginas: 112
9
DESCOBRINDO A MATEMÁTICA
At
iv
id
ad
e1
TEXTO 1
Atividade 1
Professor(a), inicie essa atividade rece-
bendo seus alunos, alegremente, e convide-
-os para sentarem-se no chão, em formato 
de roda. 
Diga-lhes que hoje conhecerão um 
material didático que irá acompanhá-los 
durante todo o ano letivo. 
Entregue-lhes o livro Leio, Escrevo e 
Calculo – Aprova+ / Matemática. 
Explique que esse material será mais 
um suporte para eles conhecerem diferen-
tes gêneros textuais, desenvolverem habili-
dades relacionadas à leitura, à compreen-
são e aos conteúdos matemáticos. 
Peça-lhes que folheiem o livro e ex-
plique-lhes como são apresentadas as 
(Respostas pessoais)
atividades (sequência de 6 atividades por 
gênero textual, divididas em 3 momentos: 
DESCOBRINDO A MATEMÁTICA, PLANETA 
MATEMÁTICO E REVISANDO, além de ou-
tras informações que você julgar impor-
tantes). 
Após esse momento, deverão fechar o 
livro e reservá-lo para uso posterior.
Em seguida, pergunte aos alunos se 
sabem o que é uma sinopse, para que ela 
serve etc. 
Incentive que os alunos se expressem 
espontaneamente. 
Escute-os, atentamente.
Teça os comentários que desejar. 
Após as explanações, explique-lhes 
que chamamos de sinopse um resumo, 
uma versão curta, que tanto pode ser de 
um texto, de um fi lme, de um livro e de 
outros. 
Oriente-os que compartilhem com os 
colegas, a sinopse de um fi lme ou de um 
livro de que tenham gostado. 
Após esse momento, solicite aos 
alunos que retomem os livros.
Peça-lhes que os abram na atividade 1 
do texto 1. 
Proponha que realizem uma leitura 
silenciosa do texto apresentado na questão 1. 
Depois, realize uma leitura coletiva. 
Após esse momento, proponha uma 
conversa sobre o texto, realizando os 
seguintes questionamentos:
O que entenderam do texto? 
Qual informação acharam mais inte-
ressante? 
Qual o título do texto? 
Qual o nome do autor de Alice no país 
das maravilhas? 
Você já conhecia a personagem Alice? 
Cite para os colegas como você imagina 
fi sicamente a Alice. 
O que Alice descobriu sobre a mate-
mática? 
O que você acha de estudar matemática? 
Ao fi nal, realize a proposta da questão 2. 
Número do texto que será estudado, 
classifi cação do gênero do texto
Descritores, referentes a matriz de 
referênciaSAEB - 5º ano, trabalhados 
nas atividades propostas com o 
gênero textual 
Defi nição do gênero textual e 
descrição dos conteúdos abordados
Título do texto
Habilidades da BNCC referentes à 
Matemática do 4º ano, conforme 
indicadas nas referências alfanuméricas, 
trabalhadas nas atividades propostas 
com o gênero textual Orientação para a realização da atividade
Página minimizada do livro do aluno
Indicação do número e do momento
Indicação do ícone 
Resposta da questão proposta 
Metas de aprendizagem a serem 
alcançadas, pelos alunos, durante a 
realização das atividades propostas 
com o gênero textual
3.2.1. Estrutura das orientações 
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
15
3.2.2. Ficha de acompanhamento da aprendizagem e desenvolvimento dos alunos 
Entendemos que a avaliação da aprendizagem dos objetos de conhecimento e habilidades, 
construídos pelos alunos e propostos no uso do material didático suplementar Coleção Leio, 
Escrevo e Calculo – Aprova+, se constitui na própria embriologia das atividades sugeridas. 
No entanto, por também acreditarmos em práticas avaliativas que gerem novas percepções 
e, por conseguinte, novas ações pedagógicas que possam proporcionar o avanço na 
aprendizagem e desenvolvimento dos alunos, julgamos necessário sugerir ao(à) professor(a), 
algum instrumento para contribuir na efetivação de tais práticas. 
Sendo assim, elaboramos e sugerimos uma fi cha para o acompanhamento da aprendizagem 
e desenvolvimento dos alunos que deverá ser preenchida durante o trabalho com cada gênero 
textual estudado, tanto no livro de Língua Portuguesa, quanto no livro de Matemática. 
O objetivo das fi chas é que você, professor(a), possa registrar em um único instrumento, 
o processo individual de aprendizagem e desenvolvimento de cada aluno, em relação às 
habilidades que já foram construídas e aquelas que ainda estão em processo de construção, 
ao mesmo tempo em que, ao completar esse registro, também poderá visualizar o perfi l do 
aprendizado de toda a turma. 
Dessa forma, mediante sua própria percepção e avaliação, você poderá planejar novas 
atividades, individuais ou coletivas, que possibilitem, aos alunos, a aprendizagem das habilidades 
ainda não construídas e o fortalecimento das habilidades já alcançadas.
FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
4o
 GÊNERO TEXTUAL: __________________________________________________
ALUNOS NÚMEROS ÁLGEBRA GEOMETRIA
GRANDEZAS 
E MEDIDAS
PROBABILIDADE 
E ESTATÍSTICA
OBSERVAÇÕES 
ESPECÍFICAS
HEC HC HEC HC HEC HC HEC HC HEC HC
Legendas: HEC – Habilidades em construção / HC – Habilidades construídas
Observações gerais:
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
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A COLEÇÃO LEIO, ESCREVO E CALCULO / APROVA+ E A BNCC
O material didático suplementar Coleção Leio, Escrevo e Calculo / Aprova+ foi elaborado, 
fundamentalmente, tendo como referência principal as orientações propostas na Base Nacional 
Comum Curricular. 
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que 
defi ne o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos 
devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que 
tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com 
o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE). Este documento normativo aplica-se 
exclusivamente à educação escolar, tal como a defi ne o § 1º do Artigo 1º da Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996), e está orientado pelos princípios éticos, 
políticos e estéticos que visam à formação humana integral e à construção de uma sociedade 
justa, democrática e inclusiva, como fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais da 
Educação Básica (DCN).
Referência nacional para a formulação dos currículos dos sistemas e das redes escolares 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e das propostas pedagógicas das instituições 
escolares, a BNCC integra a política nacional da Educação Básica e vai contribuir para o 
alinhamento de outras políticas e ações, em âmbito federal, estadual e municipal, referentes à 
formação de professores, à avaliação, à elaboração de conteúdos educacionais e aos critérios 
para a oferta de infraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da educação.
Nesse sentido, espera-se que a BNCC ajude a superar a fragmentação das políticas educacionais, 
enseje o fortalecimento do regime de colaboração entre as três esferas de governo e seja balizadora 
da qualidade da educação. Assim, para além da garantia de acesso e permanência na escola, é 
necessário que sistemas, redes e escolas garantam um patamar comum de aprendizagens a todos 
os estudantes, tarefa para a qual a BNCC é instrumento fundamental.
Ao longo da Educação Básica, as aprendizagens essenciais defi nidas na BNCC devem 
concorrer para assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competências gerais, que 
consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e desenvolvimento.
Na BNCC, competência é defi nida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e 
procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver 
demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
Ao defi nir essas competências, a BNCC reconhece que a “educação deve afi rmar valores 
e estimular ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a mais 
humana, socialmente justa e, também, voltada para a preservação da natureza” (BRASIL, 2013)3, 
mostrando-se também alinhada à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU)4.
É imprescindível destacar que as competências gerais da Educação Básica, apresentadas a 
seguir, inter-relacionam-se e desdobram-se no tratamento didático proposto para as três etapas 
da Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), articulando-se na 
construção de conhecimentos, no desenvolvimento de habilidades e na formação de atitudes 
e valores, nos termos da LDB.
4
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
17
COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, 
social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e 
colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo 
a investigação, a refl exão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar 
causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções 
(inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, 
e também participar de práticas diversifi cadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), 
corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, 
matemática e científi ca, para se expressar e partilhar informações, experiências, 
ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao 
entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de 
forma crítica, signifi cativa, refl exiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo 
as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir 
conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal 
e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos 
e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do 
trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, 
com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confi áveis, para formular, 
negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem 
e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo 
responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em 
relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-
se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com 
autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de confl itos e a cooperação, fazendo-se 
respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e 
valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, 
culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, fl exibilidade, resiliência 
e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, 
inclusivos, sustentáveis e solidários.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2018. Disponível em:
http: / / basenacionalcomum.me.gov.br / Acesso em: 20 / 10 / 2018
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
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4.1. A BNCC e o Ensino Fundamental
O Ensino Fundamental, com nove anos de duração, é a etapa mais longa da Educação Básica, 
atendendo estudantes entre 6 e 14 anos. Há, portanto, crianças e adolescentes que, ao longo desse 
período, passam por uma série de mudanças relacionadas a aspectos físicos, cognitivos, afetivos, 
sociais, emocionais, entre outros. Como já indicado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o 
Ensino Fundamental de Nove Anos (Resolução CNE/CEB nº 7/2010)28, essas mudanças impõem 
desafi os à elaboração de currículos para essa etapa de escolarização, de modo a superar as rupturas 
que ocorrem na passagem não somente entre as etapas da Educação Básica, mas também entre as 
duas fases do Ensino Fundamental: Anos Iniciais e Anos Finais.
A BNCC do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, ao valorizar as situações lúdicas de 
aprendizagem, aponta para a necessária articulação com as experiências vivenciadas na Educação 
Infantil. Tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização dessas experiências quanto 
o desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de relação com o mundo, novas possibilidades 
de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, 
em uma atitude ativa na construção de conhecimentos.
Ao longo do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a progressão do conhecimento ocorre pela 
consolidação das aprendizagens anteriores e pela ampliação das práticas de linguagem e da 
experiência estética e intercultural das crianças, considerando tanto seus interesses e suas expectativas 
quanto o que ainda precisam aprender. Ampliam-se a autonomia intelectual, a compreensão de 
normas e os interesses pela vida social, o que lhes possibilita lidar com sistemas mais amplos, que 
dizem respeito às relações dos sujeitos entre si, com a natureza, com a história, com a cultura, com 
as tecnologias e com o ambiente.
Além desses aspectos relativos à aprendizagem e ao desenvolvimento, na elaboração dos 
currículos e das propostas pedagógicas devem ainda ser consideradas medidas para assegurar 
aos alunos um percurso contínuo de aprendizagens entre as duas fases do Ensino Fundamental, 
de modo a promover uma maior integração entre elas. Afi nal, essa transição se caracteriza por 
mudanças pedagógicas na estrutura educacional, decorrentes principalmente da diferenciação 
dos componentes curriculares. Como bem destaca o Parecer CNE/CEB nº 11/2010, “os alunos, 
ao mudarem do professor generalista dos anos iniciais para os professores especialistas dos 
diferentes componentes curriculares, costumam se ressentir diante das muitas exigências que 
têm de atender, feitas pelo grande número de docentes dos anos fi nais” (BRASIL, 2010). Realizar 
as necessárias adaptações e articulações, tanto no 5º quanto no 6º ano, para apoiar os alunos 
nesse processo de transição, pode evitar ruptura no processo de aprendizagem, garantindo-
lhes maiores condições de sucesso.
Ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os estudantes se deparam com desafi os de 
maior complexidade, sobretudo devido à necessidade de se apropriarem das diferentes lógicas de 
organização dos conhecimentos relacionados às áreas. Tendo em vista essa maior especialização, 
é importante, nos vários componentes curriculares, retomar e ressignifi car as aprendizagens do 
Ensino Fundamental – Anos Iniciais no contexto das diferentes áreas, visando ao aprofundamento e 
à ampliação de repertórios dos estudantes.
Nesse sentido, também é importante fortalecer a autonomia desses adolescentes, oferecendo-
lhes condições e ferramentas para acessar e interagir criticamente com diferentes conhecimentos 
e fontes de informação. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
19
O conhecimento matemático é necessário para todos os alunos da Educação Básica, seja 
por sua grande aplicação na sociedade contemporânea, seja pelas suas potencialidades na 
formação de cidadãos críticos, cientes de suas responsabilidades sociais.
A Matemática não se restringe apenas à quantifi cação de fenômenos determinísticos – 
contagem, medição de objetos, grandezas – e das técnicas de cálculo com os números e com 
as grandezas, pois também estuda a incerteza proveniente de fenômenos de caráter aleatório. 
A Matemática cria sistemas abstratos, que organizam e inter-relacionam fenômenos do espaço, 
do movimento, das formas e dos números, associados ou não a fenômenos do mundo 
físico. Esses sistemas contêm ideias e objetos que são fundamentais para a compreensão de 
fenômenos, a construção de representações signifi cativas e argumentações consistentes nos 
mais variados contextos.
Apesar de a Matemática ser, por excelência, uma ciência hipotético-dedutiva, porque suas 
demonstrações se apoiam sobre um sistema de axiomas e postulados, é de fundamental importância 
também considerar o papel heurístico das experimentações na aprendizagem da Matemática.
No Ensino Fundamental, essa área, por meio da articulação de seus diversos campos – 
Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade -, precisa garantir que os alunos 
relacionem observações empíricas do mundo real a representações (tabelas, fi guras e esquemas) e 
associem essas representações a uma atividade matemática (conceitos e propriedades), fazendo 
induções e conjecturas. Assim, espera-se que eles desenvolvam a capacidade de identifi car 
oportunidades de utilização da matemática para resolver problemas, aplicando conceitos, 
procedimentos e resultados para obter soluções e interpretá-las segundo os contextos das 
situações. A dedução de algumas propriedades e a verifi cação de conjecturas, a partir de outras, 
podem ser estimuladas, sobretudo ao fi nal do Ensino Fundamental.
O Ensino Fundamental deve ter compromisso com o desenvolvimento do letramento 
matemático, defi nido como as competências e habilidades de raciocinar, representar, comunicar 
e argumentar matematicamente, de modo a favorecer o estabelecimento de conjecturas, a 
formulação e a resolução de problemas em uma variedade de contextos, utilizando conceitos, 
procedimentos, fatos e ferramentas matemáticas. É também o letramento matemático que 
assegura aos alunos reconhecer que os conhecimentos matemáticos são fundamentais para a 
compreensão e a atuação no mundo e perceber o caráter de jogo intelectual da matemática, 
como aspecto que favorece o desenvolvimento do raciocínio lógico e crítico, estimula a 
investigação e pode ser prazeroso (fruição).
O desenvolvimento dessas habilidades está intrinsecamente relacionado a algumas 
formas de organização da aprendizagem matemática, com base na análise de situações 
da vida cotidiana, de outras áreasdo conhecimento e da própria Matemática. Os processos 
matemáticos de resolução de problemas, de investigação, de desenvolvimento de projetos 
e da modelagem podem ser citados como formas privilegiadas da atividade matemática, 
motivo pelo qual são, ao mesmo tempo, objeto e estratégia para a aprendizagem ao longo 
de todo o Ensino Fundamental. Esses processos de aprendizagem são potencialmente ricos 
para o desenvolvimento de competências fundamentais para o letramento matemático 
(raciocínio, representação, comunicação e argumentação) e para o desenvolvimento do 
pensamento computacional.
Considerando esses pressupostos, e em articulação com as competências gerais da 
Educação Básica, a área de Matemática e, por consequência, o componente curricular de 
Matemática devem garantir aos alunos o desenvolvimento de competências específi cas.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
20
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE MATEMÁTICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
1. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e 
preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma 
ciência viva, que contribui para solucionar problemas científi cos e tecnológicos e para 
alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.
2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir 
argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para 
compreender e atuar no mundo.
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos 
da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de 
outras áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de 
construir e aplicar conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a 
perseverança na busca de soluções.
4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas 
práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar 
informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo 
argumentos convincentes.
5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais 
disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas 
de conhecimento, validando estratégias e resultados.
6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações 
imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar 
suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens 
(gráfi cos, tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua materna e outras 
linguagens para descrever algoritmos, como fl uxogramas, e dados).
7. Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência 
social, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, 
valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem 
preconceitos de qualquer natureza.
8. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no 
planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos e 
na busca de soluções para problemas, de modo a identifi car aspectos consensuais 
ou não na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de pensar 
dos colegas e aprendendo com eles.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2018. Disponível em:
http: / / basenacionalcomum.me.gov.br / Acesso em: 20 / 10 / 2018
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
21
4.2. Matemática no Ensino Fundamental – Anos Iniciais
No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, deve-se retomar as vivências cotidianas das crianças 
com números, formas e espaço, e também as experiências desenvolvidas na Educação Infantil, 
para iniciar uma sistematização dessas noções. Nessa fase, as habilidades matemáticas que 
os alunos devem desenvolver não podem fi car restritas à aprendizagem dos algoritmos das 
chamadas “quatro operações”, apesar de sua importância. No que diz respeito ao cálculo, é 
necessário acrescentar, à realização dos algoritmos das operações, a habilidade de efetuar 
cálculos mentalmente, fazer estimativas, usar calculadora e, ainda, para decidir quando é 
apropriado usar um ou outro procedimento de cálculo.
Portanto, a BNCC orienta-se pelo pressuposto de que a aprendizagem em Matemática está 
intrinsecamente relacionada à compreensão, ou seja, à apreensão de signifi cados dos objetos 
matemáticos, sem deixar de lado suas aplicações. Os signifi cados desses objetos resultam 
das conexões que os alunos estabelecem entre eles e os demais componentes, entre eles 
e seu cotidiano e entre os diferentes temas matemáticos. Desse modo, recursos didáticos 
como malhas quadriculadas, ábacos, jogos, livros, vídeos, calculadoras, planilhas eletrônicas 
e softwares de geometria dinâmica têm um papel essencial para a compreensão e utilização 
das noções matemáticas. Entretanto, esses materiais precisam estar integrados a situações que 
levem à refl exão e à sistematização, para que se inicie um processo de formalização.
Em todas as unidades temáticas, a delimitação dos objetos de conhecimento e das habilidades 
considera que as noções matemáticas são retomadas, ampliadas e aprofundadas ano a ano. 
No entanto, é fundamental considerar que a leitura dessas habilidades não seja feita de maneira 
fragmentada. A compreensão do papel que determinada habilidade representa no conjunto das 
aprendizagens demanda a compreensão de como ela se conecta com habilidades dos anos 
anteriores, o que leva à identifi cação das aprendizagens já consolidadas, e em que medida o trabalho 
para o desenvolvimento da habilidade em questão serve de base para as aprendizagens posteriores. 
Nesse sentido, é fundamental considerar, por exemplo, que a contagem até 100, proposta no 1º 
ano, não deve ser interpretada como restrição a ampliações possíveis em cada escola e em cada 
turma. Afi nal, não se pode frear a curiosidade e o entusiasmo pela aprendizagem, tão comum nessa 
etapa da escolaridade, e muito menos os conhecimentos prévios dos alunos.
Na Matemática escolar, o processo de aprender uma noção em um contexto, abstrair e 
depois aplicá-la em outro contexto envolve capacidades essenciais, como formular, empregar, 
interpretar e avaliar – criar, enfi m –, e não somente a resolução de enunciados típicos que 
são, muitas vezes, meros exercícios e apenas simulam alguma aprendizagem. Assim, algumas 
das habilidades formuladas começam por: “resolver e elaborar problemas envolvendo...”. Nessa 
enunciação está implícito que se pretende não apenas a resolução do problema, mas também 
que os alunos refl itam e questionem o que ocorreria se algum dado do problema fosse alterado 
ou se alguma condição fosse acrescida ou retirada. Nessa perspectiva, pretende-se que os 
alunos também formulem problemas em outros contextos.
Partindo dessas premissas, todas as atividades propostas para o aluno, no material didático 
suplementar Coleção Leio, Escrevo e Calculo / Aprova+ / Matemática são originadas a partir de 
gêneros textuais que contextualizam as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as 
habilidades, referenciados na BNCC, conforme demonstraremos no capítulo 6 deste livro. As 
tabelas a seguir orientarão a consulta do professor(a) para obtenção de um maior detalhamento 
sobre as referências alfanuméricas utilizadas na indicação das habilidades trabalhadas em cada 
gênero textual estudado pelos alunos. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
22
4.3. Matemática – 4º ano
UNIDADES 
TEMÁTICAS
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO HABILIDADES
Números
Sistema de numeração 
decimal: leitura, escrita, 
comparação e ordenação 
de números naturais de até 
cinco ordens
(EF04MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem de 
dezenas de milhar.
Composição e 
decomposição de um 
número natural de até 
cinco ordens, por meio de 
adiçõese multiplicações por 
potências de 10
(EF04MA02) Mostrar, por decomposição e composição, que todo número 
natural pode ser escrito por meio de adições e multiplicações por potências 
de dez, para compreender o sistema de numeração decimal e desenvolver 
estratégias de cálculo.
Propriedades das operações 
para o desenvolvimento 
de diferentes estratégias 
de cálculo com números 
naturais
(EF04MA03) Resolver e elaborar problemas com números naturais envolvendo 
adição e subtração, utilizando estratégias diversas, como cálculo, cálculo 
mental e algoritmos, além de fazer estimativas do resultado.
(EF04MA04) Utilizar as relações entre adição e subtração, bem como entre 
multiplicação e divisão, para ampliar as estratégias de cálculo.
(EF04MA05) Utilizar as propriedades das operações para desenvolver 
estratégias de cálculo.
Problemas envolvendo 
diferentes significados da 
multiplicação e da divisão: 
adição de parcelas iguais, 
configuração retangular, 
proporcionalidade, repartição 
equitativa e medida
(EF04MA06) Resolver e elaborar problemas envolvendo diferentes 
significados da multiplicação (adição de parcelas iguais, organização 
retangular e proporcionalidade), utilizando estratégias diversas, como cálculo 
por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
(EF04MA07) Resolver e elaborar problemas de divisão cujo divisor tenha no 
máximo dois algarismos, envolvendo os significados de repartição equitativa 
e de medida, utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, 
cálculo mental e algoritmos.
Problemas de contagem
(EF04MA08) Resolver, com o suporte de imagem e/ou material manipulável, 
problemas simples de contagem, como a determinação do número de 
agrupamentos possíveis ao se combinar cada elemento de uma coleção 
com todos os elementos de outra, utilizando estratégias e formas de registro 
pessoais.
Números racionais: frações 
unitárias mais usuais (1/2, 
1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e 1/100)
(EF04MA09) Reconhecer as frações unitárias mais usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 
1/10 e 1/100) como unidades de medida menores do que uma unidade, 
utilizando a reta numérica como recurso.
Números racionais: 
representação decimal para 
escrever valores do sistema 
monetário brasileiro
(EF04MA10) Reconhecer que as regras do sistema de numeração decimal 
podem ser estendidas para a representação decimal de um número racional 
e relacionar décimos e centésimos com a representação do sistema 
monetário brasileiro.
Álgebra
Sequência numérica 
recursiva formada por 
múltiplos de um número 
natural
(EF04MA11) Identificar regularidades em sequências numéricas compostas 
por múltiplos de um número natural.
Sequência numérica 
recursiva formada por 
números que deixam o 
mesmo resto ao ser divididos 
por um mesmo número 
natural diferente de zero
(EF04MA12) Reconhecer, por meio de investigações, que há grupos de 
números naturais para os quais as divisões por um determinado número 
resultam em restos iguais, identificando regularidades.
Relações entre adição 
e subtração e entre 
multiplicação e divisão
(EF04MA13) Reconhecer, por meio de investigações, utilizando a calculadora 
quando necessário, as relações inversas entre as operações de adição e de 
subtração e de multiplicação e de divisão, para aplicá-las na resolução de 
problemas.
Propriedades da igualdade
(EF04MA14) Reconhecer e mostrar, por meio de exemplos, que a relação de 
igualdade existente entre dois termos permanece quando se adiciona ou se 
subtrai um mesmo número a cada um desses termos.
(EF04MA15) Determinar o número desconhecido que torna verdadeira uma 
igualdade que envolve as operações fundamentais com números naturais.MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
23
Matemática – 4º ano
UNIDADES 
TEMÁTICAS
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO HABILIDADES
Geometria
Localização e 
movimentação: pontos de 
referência, direção e sentido
Paralelismo e 
perpendicularismo
(EF04MA16) Descrever deslocamentos e localização de pessoas e de 
objetos no espaço, por meio de malhas quadriculadas e representações 
como desenhos, mapas, planta baixa e croquis, empregando termos como 
direita e esquerda, mudanças de direção e sentido, intersecção, transversais, 
paralelas e perpendiculares.
Figuras geométricas 
espaciais (prismas 
e pirâmides): 
reconhecimento, 
representações, 
planificações e 
características
(EF04MA17) Associar prismas e pirâmides a suas planificações e analisar, 
nomear e comparar seus atributos, estabelecendo relações entre as 
representações planas e espaciais.
Ângulos retos e não 
retos: uso de dobraduras, 
esquadros e softwares
(EF04MA18) Reconhecer ângulos retos e não retos em figuras poligonais 
com o uso de dobraduras, esquadros ou softwares de geometria.
Simetria de reflexão
(EF04MA19) Reconhecer simetria de reflexão em figuras e em pares de 
figuras geométricas planas e utilizá-la na construção de figuras congruentes, 
com o uso de malhas quadriculadas e de softwares de geometria.
Grandezas e 
medidas
Medidas de comprimento, 
massa e capacidade: 
estimativas, utilização de 
instrumentos de medida 
e de unidades de medida 
convencionais mais usuais
(EF04MA20) Medir e estimar comprimentos (incluindo perímetros), massas 
e capacidades, utilizando unidades de medida padronizadas mais usuais, 
valorizando e respeitando a cultura local.
Áreas de figuras construídas 
em malhas quadriculadas
(EF04MA21) Medir, comparar e estimar área de figuras planas desenhadas 
em malha quadriculada, pela contagem dos quadradinhos ou de metades 
de quadradinho, reconhecendo que duas figuras com formatos diferentes 
podem ter a mesma medida de área.
Medidas de tempo: leitura 
de horas em relógios digitais 
e analógicos, duração de 
eventos e relações entre 
unidades de medida de tempo
(EF04MA22) Ler e registrar medidas e intervalos de tempo em horas, minutos 
e segundos em situações relacionadas ao seu cotidiano, como informar os 
horários de início e término de realização de uma tarefa e sua duração.
Medidas de temperatura em 
grau Celsius: construção 
de gráficos para indicar a 
variação da temperatura 
(mínima e máxima) medida 
em um dado dia ou em uma 
semana
(EF04MA23) Reconhecer temperatura como grandeza e o grau Celsius 
como unidade de medida a ela associada e utilizá-lo em comparações de 
temperaturas em diferentes regiões do Brasil ou no exterior ou, ainda, em 
discussões que envolvam problemas relacionados ao aquecimento global.
(EF04MA24) Registrar as temperaturas máxima e mínima diárias, em locais 
do seu cotidiano, e elaborar gráficos de colunas com as variações diárias da 
temperatura, utilizando, inclusive, planilhas eletrônicas.
Problemas utilizando o 
sistema monetário brasileiro
(EF04MA25) Resolver e elaborar problemas que envolvam situações de 
compra e venda e formas de pagamento, utilizando termos como troco e 
desconto, enfatizando o consumo ético, consciente e responsável.
Probabilidade 
e estatística
Análise de chances de 
eventos aleatórios
(EF04MA26) Identificar, entre eventos aleatórios cotidianos, aqueles que têm 
maior chance de ocorrência, reconhecendo características de resultados 
mais prováveis, sem utilizar frações.
Leitura, interpretação e 
representação de dados em 
tabelas de dupla entrada, 
gráficos de colunas simples 
e agrupadas, gráficos de 
barras e colunas e gráficos 
pictóricos
(EF04MA27) Analisar dados apresentados em tabelas simples ou de dupla 
entrada e em gráficos de colunas ou pictóricos, com base em informações 
das diferentes áreas do conhecimento, e produzir texto com a síntese de sua 
análise.
Diferenciação entre variáveis 
categóricas e variáveis 
numéricas
Coleta, classificação e 
representação de dados de
pesquisa realizada
(EF04MA28) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e numéricas e 
organizar dados coletados por meio de tabelas e gráficos de colunas simples 
ou agrupadas, com e sem uso de tecnologias digitais.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
24
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – SAEB5.1. O que se avalia em Matemática e por que se avalia
A matriz de referência que norteia os testes de Matemática do Saeb e da Prova Brasil está 
estruturada sobre o foco Resolução de Problemas. Essa opção traz implícita a convicção de que 
o conhecimento matemático ganha signifi cado, quando os alunos têm situações desafi adoras 
para resolver e trabalham para desenvolver estratégias de resolução.
A Matriz de Referência de Matemática, diferentemente do que se espera de um currículo, 
não traz orientações ou sugestões de como trabalhar em sala de aula. Além disso, não menciona 
certas habilidades e competências que, embora sejam importantes, não podem ser medidas 
por meio de uma prova escrita. 
Em outras palavras, a Matriz de Referência de Matemática do Saeb e da Prova Brasil não 
avalia todos os conteúdos que devem ser trabalhados pela escola no decorrer dos períodos 
avaliados. 
Sob esse aspecto, parece também ser evidente que o desempenho dos alunos em uma 
prova com questões de múltipla escolha não fornece ao professor indicações de todas as 
habilidades e competências desenvolvidas nas aulas de matemática.
Desse modo, a Matriz não envolve habilidades relacionadas a conhecimentos e a 
procedimentos que não possam ser objetivamente verifi cados. Um exemplo: o conteúdo 
“utilizar procedimentos de cálculo mental”, que consta nos Parâmetros Curriculares Nacionais, 
apesar de indicar uma importante capacidade que deve ser desenvolvida ao longo de todo o 
Ensino Fundamental, não tem, nessa Matriz, um descritor correspondente.
Assim, a partir dos itens do Saeb e da Prova Brasil, é possível afi rmar que um aluno 
desenvolveu uma certa habilidade, quando ele é capaz de resolver um problema a partir da 
utilização/aplicação de um conceito por ele já construído. 
Por isso, o teste busca apresentar, prioritariamente, situações em que a resolução de 
problemas seja signifi cativa para o aluno e mobilize seus recursos cognitivos.
5.2. A Matriz de Referência de Matemática: Temas e seus Descritores - 5º ano do 
 Ensino Fundamental
As matrizes de matemática estão estruturadas por anos e séries avaliadas. Para cada um 
deles são defi nidos os descritores que indicam uma determinada habilidade que deve ter sido 
desenvolvida nessa fase de ensino. Esses descritores são agrupados por temas que relacionam 
um conjunto de objetivos educacionais.
5
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
25
Tema I. Espaço e Forma
Tema II. Grandezas e Medidas
Descritores 5º EF
Identifi car a localização/movimentação de objeto em mapas, croquis e outras 
representações gráfi cas
D1
Identifi car propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos, 
relacionando fi guras tridimensionais com suas planifi cações
D2
Identifi car propriedades comuns e diferenças entre fi guras bidimensionais pelo 
número de lados e pelos tipos de ângulos
D3
Identifi car quadriláteros observando as relações entre seus lados (paralelos, 
 congruentes, perpendiculares)
D4
Reconhecer a conservação ou modifi cação de medidas dos lados, do períme-tro, 
da área em ampliação e/ou redução de fi guras poligonais usando malhas quadri-
culadas
D5
Descritores 5º EF
Estimar a medida de grandezas utilizando unidades de medidas convencionais ou 
não
D6
Resolver problemas signifi cativos utilizando unidades de medida padronizadas 
como km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml
D7
Estabelecer relações entre unidades de medida de tempo D8
Estabelecer relações entre o horário de início e término e/ou o intervalo da 
 duração de um evento ou acontecimento
D9
Num problema, estabelecer trocas entre cédulas e moedas do sistema monetário 
brasileiro, em função de seus valores
D10
Resolver problema envolvendo o cálculo do perímetro de fi guras planas, 
 desenhadas em malhas quadriculadas
D11
Resolver problema envolvendo o cálculo ou estimativa de áreas de fi guras planas, 
desenhadas em malhas quadriculadas
D12
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
26
Tema III. Números e Operações/Álgebra e Funções
Tema IV. Tratamento da Informação
Descritores 5º EF
Reconhecer e utilizar características do sistema de numeração decimal, tais como 
agrupamentos e trocas na base 10 e princípio do valor posicional
D13
Identifi car a localização de números naturais na reta numérica D14
Reconhecer a decomposição de números naturais nas suas diversas ordens D15
Reconhecer a composição e a decomposição de números naturais em sua forma 
polinomial
D16
Calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais D17
Calcular o resultado de uma multiplicação ou divisão de números naturais D18
Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes signifi cados da 
adição ou subtração: juntar, alteração de um estado inicial (positiva ou negativa), 
comparação e mais de uma transformação (positiva ou negativa)
D19
Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes signifi cados da 
multiplicação ou divisão: multiplicação comparativa, idéia de proporcionalidade, 
confi guração retangular e combinatória
D20
Identifi car diferentes representações de um mesmo número racional D21
Identifi car a localização de números racionais representados na forma decimal na 
reta numérica
D22
Resolver problema utilizando a escrita decimal de cédulas e moedas do Sistema 
Monetário Brasileiro
D23
Identifi car fração como representação que pode estar associada a diferentes sig-
nifi cados.
D24
Resolver problema com números racionais expressos na forma decimal, 
 envolvendo diferentes signifi cados de adição ou subtração
D25
Resolver problema envolvendo noções de porcentagem (25%, 50%, 100%) D26
Descritores 5º EF
Ler informações e dados apresentados em tabelas D27
Ler informações e dados apresentados em gráfi cos (particularmente em gráfi cos 
de colunas)
D28MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
27
ORIENTAÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES PROPOSTAS
NO LIVRO DO ALUNO6
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
28
DESCOBRINDO A MATEMÁTICA
Alice no país dos números 
Habilidades da BNCC
EF04MA01; EF04MA22; EF04MA27 D13 – D14 – D28
• Identifi car o sistema de numeração decimal 
com base 10;
• Perceber a funcionalidade do sistema de 
numeração no nosso dia a dia;
• Escrever números por extenso;
• Organizar números naturais nas ordens 
crescente e decrescente;
• Ler o gráfi co de barras e reconhecer 
informações sobre ele.
• Escrever números na reta numérica, seguindo 
a sequência da numeração indicada;
• Diferenciar números de menor e maior valor;
• Ler e compreender os dados de um gráfi co 
de barras.
O gênero textual Sinopse tem como fi nalidade mostrar ao leitor os pontos principais de um texto, um livro, 
um fi lme ou um evento e, assim, despertar ou não o interesse dele pela obra apresentada. As informações 
contidas na sinopse do livro Alice no país dos números revelam a presença e a importância dos números 
no cotidiano destacando o quão pode ser divertido aprender e utilizar a matemática. Através das atividades 
propostas aos alunos, são abordados conceitos indispensáveis à construção do conhecimento numérico.
Obje vos das a vidades do
PLANETA MATEMÁTICO
Obje vos da a vidade do
REVISANDO
Descritores do 5o ano - SAEB Matemá ca
GÊNERO TEXTUAL PANFLETO
Te
xt
o1
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
29
1.
tabelas ou as grandezas e suas medidas?! Leia a sinopse do livro Alice no País dos Números.
ALICE NO PAÍS DOS NÚMEROS
Alice está de mau humor porque tem de 
estudar matemática. Sorte que, bem na hora 
da tarefa, Lewis Carrol, o autor de Alice no 
País das Maravilhas, a leva para o País dos 
Números. Lá, entre aventuras e charadas, Alice 
descobre que a Matemática tem como base o 
raciocínio, que ela serve para muita coisa e, o 
mais importante, que aprendê-la pode ser fácil 
e divertido.
FRABETTI, Carlo. ALICE NO PAÍS DOS NÚMEROS
para sua vida até ir ao País dos Números. Após ler o texto, converse com os(as) colegase com o(a) 
FICHA TÉCNICA
Segmento
Altura: 20,7 cm
Largura: 13,0 cm
Peso: 0,14 kg
No de Páginas: 112
9
DESCOBRINDO A MATEMÁTICA
At
iv
id
ad
e1
TEXTO 1
Atividade 1
Professor(a), inicie essa atividade rece-
bendo seus alunos, alegremente, e convide-
-os para sentarem-se no chão, em formato 
de roda. 
Diga-lhes que hoje conhecerão um 
material didático que irá acompanhá-los 
durante todo o ano letivo. 
Entregue-lhes o livro Leio, Escrevo e 
Calculo – Aprova+ / Matemática. 
Explique que esse material será mais 
um suporte para eles conhecerem diferen-
tes gêneros textuais, desenvolverem habili-
dades relacionadas à leitura, à compreen-
são e aos conteúdos matemáticos. 
Peça-lhes que folheiem o livro e ex-
plique-lhes como são apresentadas as 
(Respostas pessoais)
atividades (sequência de 6 atividades por 
gênero textual, divididas em 3 momentos: 
DESCOBRINDO A MATEMÁTICA, PLANETA 
MATEMÁTICO E REVISANDO, além de ou-
tras informações que você julgar impor-
tantes). 
Após esse momento, deverão fechar o 
livro e reservá-lo para uso posterior.
Em seguida, pergunte aos alunos se 
sabem o que é uma sinopse, para que ela 
serve etc. 
Incentive que os alunos se expressem 
espontaneamente. 
Escute-os, atentamente.
Teça os comentários que desejar. 
Após as explanações, explique-lhes 
que chamamos de sinopse um resumo, 
uma versão curta, que tanto pode ser de 
um texto, de um fi lme, de um livro e de 
outros. 
Oriente-os que compartilhem com os 
colegas, a sinopse de um fi lme ou de um 
livro de que tenham gostado. 
Após esse momento, solicite aos 
alunos que retomem os livros.
Peça-lhes que os abram na atividade 1 
do texto 1. 
Proponha que realizem uma leitura 
silenciosa do texto apresentado na questão 1. 
Depois, realize uma leitura coletiva. 
Após esse momento, proponha uma 
conversa sobre o texto, realizando os 
seguintes questionamentos:
O que entenderam do texto? 
Qual informação acharam mais inte-
ressante? 
Qual o título do texto? 
Qual o nome do autor de Alice no país 
das maravilhas? 
Você já conhecia a personagem Alice? 
Cite para os colegas como você imagina 
fi sicamente a Alice. 
O que Alice descobriu sobre a mate-
mática? 
O que você acha de estudar matemática? 
Ao fi nal, realize a proposta da questão 2. 
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
30
3.
Agora, preencha as lacunas abaixo com algumas informações sobre você! 
Meu nome completo é: ___________________________________________________
Tenho ______________ anos e a data do meu nascimento foi ______/______/______
Minha altura: ________ metro e __________ ____________
quilogramas e ________ ________________________
4. Após ler atentamente a sinopse do livro ALICE NO PAÍS DOS NÚMEROS, responda aos quatro 
itens abaixo:
a) O livro apresentado tem mais ou tem menos que cem páginas? ____________________
b) O livro pesa mais que 1 kg? ___________________
c) A altura desse livro é menor que 30 cm ou maior? ____________________
d) Qual a largura desse livro? ____________________
5.
U M O N O V E J I P
A K U L T Q U E T R
M D N O R U P Q O R
S O T U Ê A S E I S
A I V X S T E Z T A
H S G O D R T C O
A C I N C O E Q R S
I J K Z E R O P A T
U M O N O V E J I P
A K U L T Q U E T R
M D N O R U P Q O R
S O T U Ê A S E I S
A I V X S T E Z T A
H S G O D R T C O
A C I N C O E Q R S
I J K P A TZ E R O
10
Após esse momento, proponha aos 
alunos que formem duplas e respondam às 
questões 3, 4 e 5. 
Determine um tempo e, durante 
esse tempo, passeie pela sala de aula 
observando e realizando as intervenções 
que você julgar necessárias. 
Ao fi nal desse tempo, realize uma cor-
reção coletiva.
(Respostas pessoais) 
Mais.
Não.
Menor.
13cm
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
31
PLANETA MATEMÁTICO
+
x-
=
QUER SABER MAIS?
Alice descobriu que, dependendo da posição do algarismo, o número 
formado teria valor diferente. Para comprovar isso, usou os algarismos 1, 
2 e 3 e, sem repeti-los em um mesmo número, escreveu todos os possíveis 
números de três algarismos, veja:
Iniciando com o algarismo 1: 1
2
3
3
2
Iniciando com o algarismo 2: 2
1
3
3
1
Iniciando com o algarismo 3: 3
1
2
2
1
Alice conseguiu formar 6 números diferentes: 
123; 132; 213; 231; 312 e 321.
1.
nenhum deles em um mesmo número e responda aos três itens abaixo:
a) Qual o número de menor valor? Escreva-o por extenso.
_____________________________________________________________________
b) Qual o número de maior valor? Escreva-o por extenso.
_____________________________________________________________________
c) No número de maior valor, o algarismo 1 corresponde a quanto?
_____________________________________________________________________
At
iv
id
ad
e2
TEXTO 1
11
Após esse momento, entregue os livros 
aos alunos. 
Peça-lhes que os abram na atividade 2 
do texto 1. 
Oriente-os a acompanharem a leitura, 
que você fará, do texto do quadro QUER 
SABER MAIS?. 
Ao fi nal, certifi que-se de que os alunos 
compreenderam o conteúdo abordado.
Esclareça possíveis dúvidas. 
Em seguida, solicite aos alunos que 
respondam, individualmente, à questão 1. 
Determine um tempo e, durante 
esse tempo, passeie pela sala de aula 
observando e realizando as intervenções 
que você julgar necessárias. 
Ao fi nal desse tempo, realize uma 
correção coletiva.
Cento e vinte e três.
Trezentos e vinte e um. 
Uma unidade.
Atividade 2
Professor(a), inicie essa atividade 
conversando com os alunos sobre o 
sistema de numeração decimal. 
Relembre-os de que a representação 
de qualquer número natural pode ser feita 
com os números de 0 a 9. 
Converse, também, sobre os valores 
de cada número: o valor real e o valor que 
será defi nido de acordo com o local que o 
número se encontra (unidade, dezena ou 
centena). 
Para que os alunos tenham uma 
representação mais concreta desses 
conceitos, use o QVL (Quadro, Valor e 
Lugar). 
Segue abaixo, o modelo:
Quadro Valor e Lugar 
Centena Dezena Unidade
Escreva ao lado do quadro alguns 
números e peça que alguns alunos se 
voluntariem a representá-los no QVL. 
A cada representação dos alunos, 
questione as quantidades de unidades, 
de dezenas e de centenas desse número, 
para que eles percebam que os números 
mudarão o seu valor, de acordo com a 
posição em que se encontram no QVL. 
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
32
2. Como Alice fez com os algarismos 1, 2 e 3, escreva todos os numerais diferentes de 
los em um mesmo número.
3. Organize, em ordem crescente (do menor para o maior), os números encontrados na 
questão anterior.
___________, ___________, ___________, ___________, ___________ e ___________
12
Repita o mesmo procedimento reali-
zado, anteriormente, para a resoluções das 
questões 2 e 3.
456, 
546, 
645
465, 
564, 
654
 456 465 546 564 645 654
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO. 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
33
PLANETA MATEMÁTICO
Alice percebeu que os números, quando organizados em uma sequência, 
podem estar em ordem crescente ou decrescente.
+
x-
=
QUER SABER MAIS?
DESCENDO.
9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
SUBINDO.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Ordem crescente é do número 
menor para o número maior, veja:
Ordem decrescente é do número 
maior para o menor, observe:
Agora que você já lembrou o que é ordem crescente e ordem decrescente, organize os números 
abaixo em ordem crescente.
110 10 30 50 70 80
 0 20 60 40 100 90
3
TEXTO 1
13
Atividade 3
Professor(a), providencie antecipada-
mente fi lipetas de papel com números natu-
rais, de acordo com a quantidade de alunos 
e mais um para você. 
Inicie essa atividade convidando os 
alunos para participarem de uma brinca-
deira chamada Jogo dos números. 
Aleatoriamente, entregue um número 
para cada um deles e fi que com um. 
Explique-lhes as regras da brincadeira:
1a Você dará um comando e os alunos 
deverão realizar o comando citado 
após o seu sinal (poderá ser um assovio

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