Buscar

02 11 - Projeto TCC-II (LPP) - Mayara 14 11 2022

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 75 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 75 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 75 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE ENFERMAGEM
ANA GABRIELA MARTINS DIAS
MICHELLE DA SILVA DE ASSUNÇÃO
ROBSON LUIS SOUZA MONTEIRO
FATORES DE RISCO ASSOCIADO AO DESENVOLVIMENTO DE LESÃO POR PRESSÃO EM PACIENTES INTERNADOS EM UM PRONTO-SOCORRO DE BELÉM-PARÁ
Ananindeua-Pa 
2022
ANA GABRIELA MARTINS DIAS 
MICHELLE DA SILVA DE ASSUNÇÃO
ROBSON LUIS SOUZA MONTEIRO
FATORES DE RISCO ASSOCIADO AO DESENVOLVIMENTO DE LESÃO POR PRESSÃO EM PACIENTES INTERNADOS EM UM PRONTO-SOCORRO DE BELÉM-PARÁ
Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Enfermagem da Universidade da Amazônia, como requisito parcial para exame de qualificação para aprovação na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC II).
Orientadora: Profª Dra. Mayara Annanda Oliveira Neves Kimura
Coorientadora: Profª Me. Natasha Cristina Oliveira Andrade
Ananindeua-Pa 
2022
ANA GABRIELA MARTINS DIAS 
MICHELLE DA SILVA DE ASSUNÇÃO
ROBSON LUIS SOUZA MONTEIRO
FATORES DE RISCO ASSOCIADO AO DESENVOLVIMENTO DE LESÃO POR PRESSÃO EM PACIENTES INTERNADOS EM UM PRONTO-SOCORRO DE BELÉM-PARÁ
Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Enfermagem da Universidade da Amazônia, como requisito parcial para exame de qualificação para aprovação na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC II).
Orientadora: Profª Dra. Mayara Annanda Oliveira Neves Kimura
Coorientadora: Profª Me. Natasha Cristina Oliveira Andrade
Data de aprovação ___/___/___
Banca Examinadora:
______________________________________ - Orientadora - Unama
Profª Dra. Mayara Annanda Oliveira Neves Kimura
______________________________________ - Examinador Interno - Unama 
Profª Msc. Yasmin Martins de Sousa
______________________________________ - Examinador Externo
Profª Dra. Joyce dos Santos Freitas Barreto
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	5
1.1 Tema de estudo	5
1.2 Justificativa	7
1.3 Problema de pesquisa	8
2	OBJETIVOS	10
2.1 Geral	10
2.2 Específico	10
3	REFERENCIAL TEÓRICO	11
3.1 Lesão por pressão	11
3.1.1 Estágios da lesão por pressão	12
3.1.2 Fatores de risco	14
3.1.3 Estratégias de prevenção e a escala de braden	16
3.2 Segurança do paciente e assistência de enfermagem	20
4	MÉTODO	22
4.1 Tipo de estudo	22
4.2 Local do estudo	22
4.3 Amostra do estudo	22
4.4 Coleta de Dados	23
4.5 Análise de Dados	23
4.6 Aspectos éticos	24
4.7 Riscos e benefícios da pesquisa	24
4.8 Resultados esperados	26
5	CRONOGRAMA	27
6	ORÇAMENTO	28
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	29
APÊNDICE A – FORMULÁRIO DE COLETA DADOS	35
APENDICE B - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO - TCLE	37
ANEXO A - PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP	42
 PAGE 10
1 INTRODUÇÃO
1.1 Tema de estudo
A pele é constituída por uma composição e estrutura própria, onde é considerada o maior órgão do corpo humano. Possui um sistema de defesa, se adapta a vários ambientes e temperaturas, controla a perda de água, eletrólitos, proteínas, lipídeos e carboidratos para o meio externo, substâncias essas que formam cada célula do corpo humano (CESTARI, 2018).
A espessura da pele é de aproximadamente 1,6 mm a 2 mm, varia de acordo com a idade, sexo, nutrição, podendo-se perceber por exemplo nas mãos e nos pés. A pele é constituída por duas camadas, sendo a externa, epiderme, e a interna, derme, onde a epiderme é formada por quatro camadas, sendo elas, o estrato germinativo, espinhoso, lúcido e o córneo; já a derme possui três camadas tais como o conjuntivo, estruturas vasculonervosas e as glândulas (NASCIMENTO JÚNIOR, 2020).
Como observado em Rodrigues et al. (2021) a assistência de enfermagem tem evoluído ao longo dos anos, porém a realização de procedimentos invasivos e utilização de dispositivos médicos são alguns fatores que ainda contribuem para o risco à integridade da pele, podendo resultar em lesões. 
A Lesão por Pressão (LPP) é um dos ataques à homeostasia deste importante tecido, de acordo com o National Pressure Injury Advisory Panel (NPIAP), são feridas que ocorrem ocasionadas pela descontinuidade da superfície cutânea e/ou subcutânea, habitualmente em regiões da pele com proeminências ósseas que podem advir de dispositivos médicos, cisalhamento por fricção associada a permanência por muitas horas na mesma posição, ocorrendo o impedimento do fluxo sanguíneo e reduzindo assim a oxigenação dos tecidos nesses locais. 
Desta forma para Haesler (2019) a LPP pode manifestar-se em pele íntegra ou como ferida aberta podendo causar sofrimento, dor e desconforto, sua classificação se dá conforme o grau de magnitude, em estágios de 1 a 4. Logo em Alencar et al. (2018) descrevem que a LPP ocorre quando há uma pressão em proeminências ósseas que não estão sendo aliviada, como exemplo a fricção e cisalhamento, tendo consequência graves podendo levar à morte tecidual, e surgimento de uma LPP.
Nesse sentido, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que a segurança do paciente é definida como a diminuição dos riscos e dos danos desnecessários durante a atenção em saúde e reconhece a LPP como evento adverso. Sendo que os eventos adversos podem levar a complicações indesejáveis, o que compromete a segurança do paciente e representa um dos maiores desafios para a qualidade em saúde (REBOUÇAS et al.;2020).
Nos últimos anos, a LPP adquirida durante internações de pacientes, tem atraído os holofotes das agências governamentais, de qualidade e regulamentadoras, por se tratar de um evento adverso passível de ser evitada. Em sua grande maioria, estas lesões impactam negativamente na qualidade de vida do paciente, na equipe de saúde e na instituição hospitalar, aumentando assim as despesas com gastos direcionados ao seu tratamento, o que poderia ser evitado se houvesse a prevenção reduzindo, assim, os gastos com o reparo destas feridas (LIMA; PALMER; NOGUEIRA, 2021).
Em Herdman e Kamitsuru (2018) a implementação de uma estratégia de prevenção adequada é de grande importância para pacientes que apresentam fatores de riscos intrínsecos e extrínsecos. Nos intrínsecos, fatores relacionados às alterações fisiológicas, como: a nutrição inadequada, comorbidades, desidratação, perfusão ou circulação prejudicada e dificuldade de mobilidade, e, os fatores extrínsecos, relacionam ao ambiente em que o paciente está inserido destacam-se a permanência do paciente na mesma posição por longos períodos, alto potencial de fricção associado ao cisalhamento e a falta de conhecimento do profissional de Enfermagem sobre a prevenção de LPP.
Para Ferreira et al. (2021), a incidência de LPP em um hospital se transforma em um dos indicadores mais importantes da qualidade no atendimento ao paciente. Apesar de seu caráter de efeito adverso, o aparecimento de uma LPP pode ser evitável pela equipe de enfermagem realizando algumas medidas preventivas como: manter a pele limpa e hidratada, principalmente após episódios de evacuação, proteger a pele contra umidade, evitar a fricção da pele, realizar mudança de decúbito a cada 120 minutos, fixar com cuidado os dispositivos médicos, ofertar proteção e acolchoamento das porções que entram em contato direto com superfícies rígidas, evitar passar ou esquecer dispositivos como fios e cabos sob o paciente e reposicionar com frequência os artigos hospitalares (GALETTO et al.; 2021).
Santos et al. (2021), mostra que de acordo com a resolução de nº 567 de 2018, do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), a assistência ao portador de LPP deve ser realizada pela equipe multiprofissional, mas cabe a Enfermagem realizar a gestão deste cuidado, pois o Enfermeiro tem um papel crucial na prevenção de desenvolvimento de LPP, em um efetivo cuidado de uma LPP, tendo o profissional de enfermagem a autonomia e suporte técnico para colocar em prática todas as medidas preventivas.
Em conformidade com esta resolução do COFEN, o enfermeiro necessita exercer o Processo da Enfermagem (PE) de modo sistemático e decidido, em cinco etapas independentes e recorrentes, tais etapas são: a coleta de dados ou histórico de Enfermagem; diagnóstico de Enfermagem; planejamento da assistência de Enfermagem; implementaçãoe a última etapa, avaliação de Enfermagem utilizada para verificar a necessidade de mudança, adaptação ou continuidade da conduta realizada (SILVA; SILVA; GONZAGA, 2017).
Entretanto, para que este profissional realize uma correta avaliação das condições de risco do paciente, que garanta as intervenções para a prevenção da LPP, além elencar as opções terapêuticas adequadas para o tratamento, é indispensável que este profissional possua os conhecimentos necessários sobre a etiologia, fatores de risco associados à lesão, fisiopatologia das LPP e cuidados preventivos como a utilização da Escala de Braden (GREWAL et al.; 2021). 	
1.2 Justificativa
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), em 2018 foram notificados pelo Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) 103.275 incidentes relacionados a assistência ao Sistema Nacional de Vigilância sanitária (SNVS), destes, 19.297 casos foram em decorrência de LPP. Estes Eventos Adversos (EA) são responsáveis por 42,7% das falhas na assistência em saúde no território brasileiro e 1,42% de óbitos.
Para ANVISA a LPP é classificada como um evento adverso e desenvolvida, muitas vezes, por causa do tempo em que o paciente está internado e, principalmente, pelas condições da assistência que está sendo prestada a ele o que pode influenciar no tempo em que irá permanecer internado, aumentando os riscos de infecção, a demora na cicatrização e os gastos gerados para o paciente, equipe de saúde e instituições hospitalares (RODRIGUES et al., 2021). A enfermagem tem muitas ferramentas que auxiliam na prevenção de uma LPP e, caso ela ocorra, o conhecimento sobre o manejo e tratamento dessas LPP são de suma importância para o processo de cicatrização e para a redução do tempo de permanência deste paciente no hospital (SOLDERA et al., 2021).
Perante o exposto, o principal objetivo e motivação deste projeto, além de agregar valiosas experiências acadêmicas e profissionais, é analisar os fatores de riscos que levam os pacientes internados a adquirirem LPP e por quais motivos eles permanecem internados em decorrência desta lesão? Busca-se também, encontrar parâmetros que possam contribuir, para o seu público alvo, com o benefício de reduzir o tempo de ocupação dos leitos e reduzir a sobrecarga para as instituições de saúde e equipe de enfermagem.
A justificativa para este projeto se dá através do grande número de pacientes que são acometidos por uma LPP dentro dos hospitais e que permanecem internados por longos períodos, ocasionando assim, gastos para o hospital e sobrecarga na equipe multiprofissional. A magnitude dos dados clínicos sobre a ocorrência de LPP e os fatores de risco determinantes para o seu aparecimento constitui um importante indicador de qualidade assistencial para a enfermagem, de forma a justificar a relevância deste estudo.
1.3 Problema de pesquisa
A LPP causa um impacto socioeconômico ao país e ao sistema de saúde de grandes proporções, pois, apresenta custos elevados para o paciente, família, instituições hospitalares e sociedade, aumentando, assim, a morbidade e mortalidade, os fatores físicos e emocionais relacionados a LPP abalam o paciente de forma significativa, afetando sua qualidade de vida em decorrência da redução de sua independência e funcionalidade nas atividades da vida diária. Altos índices de LPP encontrados em pacientes internados, dificultam ainda mais sua recuperação, aumentando o risco para o desenvolvimento de outras LPP, de outras complicações e o tempo de internação dentro de um hospital, ocupando leitos que poderiam estar disponíveis para outros pacientes (DURANS et al, 2017 e MENESES et al, 2021).
Mesmo os serviços de saúde estando em constantes mudanças, como a implementação mais padronizada da Escala de Braden, a prevalência de LPP permanece como um grande desafio ao sistema de saúde, e para garantir a qualidade assistencial é necessário que Enfermeiro tenha conhecimento técnico-científico baseado em evidências relacionadas a prevenção e tratamento da LPP, para a otimização dos recursos humanos disponíveis e a redução dos custos da instituição gerado por este tratamento (SANTOS et al., 2018). A falta de uma educação continuada como subsídio à equipe de enfermagem, corrobora em um déficit de conhecimento da equipe afetando diretamente a prevenção, avaliação e manejo da LPP em pacientes internados (SOUSA; FAUSTINO, 2019).
Portanto, de acordo com os vários questionamentos relacionados a LPP e visando buscar um melhor tratamento e uma melhor capacitação da equipe multiprofissional, surgiu a seguinte pergunta norteadora do projeto: Quais são os fatores de risco para o desenvolvimento de LPP em pacientes internados em um pronto socorro de Belém, Estado do Pará?
2 OBJETIVOS
2.1 Geral
· Descrever os fatores de risco para o desenvolvimento de LPP em pacientes internados em um pronto socorro de Belém-Pará.
2.2 Específico
· Caracterizar o perfil dos pacientes internados que evoluem com LPP; 
· Identificar o tempo de permanência do paciente com LPP, após recuperação da doença base; 
· Descrever os principais cuidados preventivos implementados pela equipe de enfermagem. 
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 Lesão por pressão
O comprometimento da continuidade da pele e/ou dos tecidos tegumentares subjacentes, acometidos por uma pressão prolongada, dispositivos médicos ou cisalhamento sobre proeminências ósseas, é chamado de lesão por pressão (LPP), são classificadas em estágios, que descreve a extensão da lesão, como: estágio 1, 2, 3, 4; não classificável; LPP tissular profunda. O acometimento ressalvas maioríssimas das LPP podem ocorrer tanto em ambiente residencial quanto em ambiente hospitalar, entretanto, a LPP acometida em âmbito hospitalar é uma observação muito preocupante para toda uma equipe multidisciplinar, principalmente para a equipe da Enfermagem, pois está na assistência direta, em maior tempo com os pacientes (National Pressure Ulcer Advisory Panel - NPUAP, 2019).
Segundo NEIVA et al. (2019), a LPP é uma complicação que incide em pacientes hospitalizados, podendo evoluir para complicações e comprometimento sensoriais, motor, físico, emocional, sócio e econômico. Para o (COFEN, 2018), a prevenção da LPP em pacientes em ambientes de internação é dever de toda equipe multidisciplinar, contudo, o planejamento e a implementação dos cuidados são privativos da Enfermagem.
No entanto, no Brasil, em virtude das taxas de notificação para LPP, essa passou a ser um fator preocupante para a saúde pública, uma vez que impacta não somente ao paciente, mas gera impacto econômico para o município (MENDONÇA et al; 2018 e FELISBERTO, TAKASHI, 2022).
Segundo Neiva et al., (2019), a LPP é causada quando há um déficit na perfusão sanguínea da pele e tecidos subjacentes, ocasionada por fatores como: idade, morbidade, estado nutricional, hidratação, condições de mobilidade, nível de consciência, pressão, cisalhamento, fricção e umidade. merecendo maior atenção em pontos de pressão externos prolongados, principalmente em proeminências ósseas.
A OMS, tem por principal objetivo instituir medidas que aumentem a segurança e a qualidade de serviços, principalmente se tratando da LPP, sendo uma das metas de segurança, prevenção e a promoção a saúde que deve ser realizada pela assistência de enfermagem, a fim de promover cuidados preventivos para lesões, além de conter exames, como: exames físicos e inclusão dos diagnósticos de enfermagem (MENDONÇA et al., 2018).
3.1.1 Estágios da lesão por pressão
O processo de enfermagem se baseia na organização, de modo sistematizado, para prestação de cuidados do profissional de enfermagem. Tendo por objetivo descrever, explicar, compreender as necessidades dos pacientes, em relação a prática de enfermagem, portanto, a equipe multiprofissional, incluindo a enfermagem, necessita utilizar instrumentos que possam classificar cotidianamente os pacientes com maiores riscos ao desenvolvimento de LPP e estabelecer medidas protetivas (SANTOS et al., 2021).
Sendo assim, a LPP possui6 classificações: O estágio 1 engloba a lesão com pele íntegra, com área localizada que não embranquece. Entretanto, no estágio 2, a característica definidora é a perda de pele em espessura parcial, tendo exposição da derme, coloração rosa ou vermelha, umidade no leito da ferida, podendo apresentar bolhas intactas. Identifica-se estágio 3 pela perda da pele em sua espessura total, comprometimento dos tecidos subcutâneos, apresentando borda enrolada. Estágio 4, apresenta perda de pele em sua espessura total, perda tissular, exposição dos músculos, ossos e/ou tendões subjacentes. Já os estágios de maiores comprometimento são LPP não classificáveis, apresentando perda de pele total e perda tissular visível, entretanto, os estágios não serão confirmados, pois podem estar cobertas de esfacelos; por fim, na LPP tissular profunda, há descoloração vermelha escura, marrom ou púrpura, sendo persistente e que não embranquece, lesão escura ou bolhas com exsudato sanguinolento (EBSERH, 2020), conforme demonstra as imagens
 Figuras Estágios da lesão por pressão.
Estágio I - Pele integra com presença de eritema, conforme figura 01.
Estágio II - Perda ou rompimento da estrutura da pele, conforme figura 02.
Estágio III - Comprometimento da espessura total do tecido, conforme figura 03.
Estágio IV - Exposição de estruturas mais profundas, conforme figura 04.
Lesão não pode ser classificada: tecido com coloração marrom, preta ou acastanhada no leito da ferida, conforme figura 05
Lesão por Pressão Tissular Profunda: descoloração vermelho escura, marrom ou púrpura, conforme figura 06.
A Lesão por Pressão Relacionada a Dispositivo Médico, conforme figura 07.
A lesão por pressão em membranas mucosas, conforme figura 08.
3.1.2 Estratégias de prevenção e a escala de Braden
A utilização de instrumentos para detectar precocemente uma futura lesão se torna essencial, favorecendo um melhor resultado dos cuidados implementados. Sendo assim, a Escala de Braden, se torna ideal para esta prevenção podendo identificar estado nutricional, nível de mobilidade, percepção sensorial, fricção, cisalhamento, umidade e grau de atividade física do paciente, analisando possíveis riscos de lesões durante o período internado (LIMA et al., 2021).
Segundo (PACHÁ et al., 2018) a escala foi desenvolvida para a avaliação de risco de desenvolvimento das LPP em pacientes acamados, pacientes em situações críticas como UTI’S e prevenção, se tornando eficaz uma vez que os riscos se tornam evidenciados, permitindo assim, mensurar de forma segura.
No Brasil, até o ano 2017, foram 23.722 notificações de casos de lesão por pressão, mesmo com os avanços científicos e tecnológicos a LPP ainda tem sido uma grande preocupação para os profissionais de saúde, principalmente para a equipe de enfermagem, portanto, torna-se de máxima importância a coleta e a interpretação de dados visando diminuir danos aos pacientes e proporcionando uma tomada de decisão eficaz, para alcançar esse objetivo a escala de braden é uma tecnologia vastamente utilizada na prevenção da LPP, uma vez que esta auxiliar a identificar os pacientes vulneráveis e na tomada de decisão (ALMEIDA et al., 2021).
Para (ARAÚJO, 2022) é imprescindível a importância da Enfermagem nos cuidados, prevenção e avaliação, assim como classificação das lesões, justamente pela sua proximidade com os pacientes, contudo, estudos demonstram o déficit de preparo quando a temática é LPP, fazendo-se extremamente necessário a educação continuada, pois a estratégias de ensino e iniciativas que a integram a prática engrandecendo os conhecimentos dos profissionais de Enfermagem proporcionam autonomia e segurança nas práticas exercidas.
A Escala de Braden se torna um instrumento útil, de fácil acesso, sendo um ótimo indicador de qualidade e segurança do paciente que correm o risco de desenvolver a LPP, auxiliando o enfermeiro para a realização da avaliação, ao aplicar uma escala para avaliar o risco de um paciente desenvolver LPP, o profissional de saúde demonstra preocupação e prioridades em diminuir o surgimento destas lesões, muitas vezes evitáveis, melhorando sua assistência (SANTOS, 2018).
A escala de Braden, possui 6 subescalas, como a percepção sensorial, umidade, atividade, nutrição, fricção e cisalhamento. Cada escala é pontuada de 1 a 4, sendo a fricção e o cisalhamento sendo pontuadas de 1 a 3, tendo pontuação máxima 23 e a mínima 6. Ou seja, pacientes com escore menor que 11 são considerados com alto risco de desenvolvimento de lesão. Entre 12 e 14 considera- se risco moderado; entre 15 e 16 baixo risco; e 17 a 23 não apresenta risco.
Observa-se os detalhes na escala no Quadro 1.
Quadro 1 – Escala de Braden e os fatores de riscos para LPP	Comment by robson monteiro: Yasmin –Ajustar quadro
3.2 Segurança do paciente e assistência de enfermagem.
A qualidade e promoção à saúde, vem sido discutida de forma massiva, principalmente, no âmbito que acontecem estes eventos adversos, as LPP implicam significantemente na mortalidade, morbidades, qualidade de vida e no contexto relevante à saúde e bem-estar do paciente, a enfermagem é a maior força de trabalho no Brasil, pois está diretamente ligada às estratégias e prevenção de erros. A redução dos riscos e a introdução de boas práticas, elevam a efetividade dos cuidados da enfermagem, tendo gerenciamento mais seguro (LIMA; PALMER; NOGUEIRA, 2021).
De acordo com Pachá et al. (2018), a verificação de boas práticas propicia por meio da auditoria em enfermagem, se torna ferramenta relevante para as melhorias de assistência prestada. As ações de enfermagem, que estatisticamente preveniram possíveis lesões estão na mudança de decúbito, aplicação e reavaliação da pele, considerando o uso de hidrocolóides e coberturas de proteção, em regiões sacrais, realização de higiene externa, troca de fixação de cateter orotraqueal (COT) e nasoenteral (CNE), o que evidencia sua importância nos cuidados preventivos das lesões.
O cuidado de enfermagem a pacientes com lesão por pressão está inserido no cotidiano das internações hospitalares, sendo problemas recorrentes, uma vez que os pacientes necessitam estar nos leitos por mais tempo, se tornando um grande desafio para a enfermagem, uma vez que a prevenção das lesões se torna indicativo de qualidade assistencial da enfermagem (OLIVEIRA et al., 2019).
As ações de enfermagem apresentaram associações estatisticamente significativas quanto a ausência de LPP, o que evidencia suas importâncias nos cuidados preventivos destas lesões. Porém, as ações de enfermagem prescritas acabam sendo aleatórias, não atendendo as necessidades individuais dos pacientes (MENDONÇA et al., 2018).
De acordo com Jansen et al. (2020) a segurança do paciente é um desafio de saúde pública global, o que levou a Organização Mundial da Saúde, em parceria com classificação internacional de segurança do paciente (ICPS), a caracterização do ato evitar, prevenir, ou melhorar os resultados adversos ou as lesões originadas no processo de atendimento médico-hospitalar.
Contudo, para a intervenção destas lesões, envolvem diretamente o cuidar, realizar trocas de curativos com técnicas assépticas, mensuração, sinais de infecções, limpeza com produtos que sejam indicados, para que a pele seja protegida de futuras Peri lesões, se há ou não exsudato, além de coberturas que possam ser usadas no momento em questão (GARCIA et al., 2021).
O trabalho da equipe de enfermagem é fundamental no cuidado e na prevenção da lesão, pois ela que tem o contato mais duradouro e direto com o paciente, tendo a oportunidade de visualizar o paciente na sua integralidade (LARSON et al., 2020).
Portanto, ressalta-se que a LPP, é um grave problema, devendo ser observado é diagnosticado o mais depressa, levando em consideração o sofrimento, tratamento longo, sendo um desafio não somente a enfermagem, mas a uma equipe multiprofissional (FERREIRA et al., 2021).
O objetivo do protocolo de segurança é identificar os pacientes de risco para o desenvolvimento de LPP e instituir intervençõespreventivas apropriadas, propondo favorecer atendimento rápido e efetivo, uniformizar condutas, diminuir custos, melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A escala de Braden deverá ser aplicada pela equipe de enfermagem, na admissão de todos os pacientes, no momento da avaliação. E, se o escore de Braden for igual ou menor a 16, todas as medidas preventivas deverão ser instituídas (EBSERH, 2020).
As intervenções preventivas devem avaliar diariamente a pele do paciente e, em presença de hiperemia, mudar o decúbito e reavaliar após 30 minutos. Não desaparecendo a hiperemia, constatar LPP em estágio I e instituir conduta protocolar. O protocolo foi implementado em 2013, Portaria n° 1.377/2013, após sensibilização e treinamento de toda a equipe de enfermagem e aquisição dos materiais e equipamentos necessários para a sua viabilização. A partir daí, a incidência de LPP passou a ser considerada indicador de qualidade na instituição; porém, não foi realizado novo estudo sistematizado para verificar a incidência de LPP e, consequentemente, a efetividade do protocolo (ANVISA, 2017).
4 MÉTODO
4.1 Tipo de estudo
Trata-se de um estudo prospectivo, com uma abordagem quantitativa. O termo prospectivo refere-se à relação temporal, a qual é conduzida a partir do momento presente e percorre em direção ao futuro. Estes estudos partem do pressuposto que o pesquisador vai acompanhar uma população ao longo do tempo para buscar possível associação (ao menos estatística) entre exposição e desfecho. No estudo prospectivo o pesquisador está presente no momento da exposição de um ou mais fatores e acompanham por um período de tempo para observar um ou mais desfechos (CAMARGO, SILVA, MENEGUETTI, 2019).
O estudo que apresenta uma abordagem quantitativa é composto por tudo aquilo que é mensurado e medido. Com isso, o objeto da pesquisa é descritivo tendo como objetivo quantificar dados, opiniões, nas formas de coleta de informações (CASTILHO; BORGES; PEREIRA, 2017).
4.2 Local do estudo
A pesquisa será realizada no Hospital e Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti (HPSM-MP), localizado no logradouro: Tv. 14 de março, 500 - Umarizal, no município de Belém, no Estado do Pará, CP: 66055-490. É um hospital que atende 100% do Sistema Único de Saúde (SUS), oferece atendimento de urgência e emergência, de alta e média complexidade, 24 horas por dia, com capacidade de atendimento para mais de seis mil pessoas por mês, sendo referência na Região Metropolitana, assim como recebe pacientes de outros municípios do estado do Pará (SESMA, 2017). 
Também atende nas especialidades de clínica médica, pediatria, traumatologia, ortopedia, otorrinolaringologia, oftalmologia, neurologia, anestesiologia, cirurgia geral, cirurgia vascular, cirurgia torácica, cirurgia pediátrica, cirurgia reparadora, cardiologia e urologia (GOMES, 2021).
4.3 Amostra do estudo
A amostra do estudo foi composta por pacientes hospitalizados no HPSM-MP, que desenvolverem lesão por pressão ao longo da internação, no período de março à outubro de 2022, o qual foram realizadas as coletas de dados. O projeto teve como abrangência de 584 pacientes durante o tempo da pesquisa.
Serão incluídos na pesquisa pacientes hospitalizados no HPSM-MP que desenvolverem lesão por pressão durante a internação, com idade mínima de 18 anos. Serão excluídos da pesquisa pacientes hospitalizados na UTI, os que evoluíram a óbito durante o período de pesquisa, pacientes de origem indígena, pacientes que apresentarem alterações psicológicas que impossibilitem sua participação, pacientes em ala de isolamento; pacientes transferidos de outras instituições de saúde com lesões previas.
4.4 Coleta de Dados
A coleta de dados do estudo foi realizada conforme o parecer nº 5176899 do Comitê de Ética em Pesquisa, com um grupo de acadêmicos do 10º semestre do curso de enfermagem, no período de maio à outubro de 2022, por meio de entrevistas utilizando um formulário estruturado com perguntas fechadas (Apêndice A) realizadas no próprio ambiente de internação e nos horários previamente combinados com o paciente e/ou familiar, mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (Apêndice B), sendo previsto um tempo de 20 minutos para cada entrevista.
Como complemento ao formulário, também será realizado a coleta dos dados no prontuário do paciente, a análise do prontuário em questão após a assinatura do Termo de Compromisso de Utilização de Dados (TCUD) (Apêndice C). É importante destacar que o anonimato dos participantes da pesquisa será mantido mediante a codificação com o sistema alfanumérico, sendo estes identificados com a letra “P” que caracterizam a palavra paciente, seguidas da numeração segundo o sequenciamento da entrevista (P1, P2, P3...). 
4.5 Análise de Dados
Para efetivar a análise e interpretação dos dados obtidos na pesquisa, será seguida a seguinte trajetória metodológica: as informações colhidas serão armazenadas em um banco de dados no software Microsoft Office Excel versão 2016, onde será desenvolvida uma planilha para organizar a distribuição dos casos, bem como as variáveis clínicas.
Após a validação do banco de dados, eles serão transferidos para o Programa Statistical Package Social Science (SPSS) versão 22.0, para análise descritiva das variáveis do estudo. Serão realizadas análises descritivas de frequência simples para variáveis nominais ou categóricas, de tendência central (média e mediana) e dispersão (desvio-padrão) para as variáveis contínuas.
4.6 Aspectos éticos
O presente projeto “Fatores determinantes para lesão por pressão em pacientes internados em Pronto Socorro de Belém-PA” foi submetido e aprovado conforme número do parecer 5.176.899 ao Comitê de Ética em Pesquisa para sua execução conforme a resolução n° 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) em concordância com a resolução n°510/2016 do CNS e complementares que determina diretrizes éticas específicas para as ciências humanas e sociais.
A participação dos pacientes no projeto será mediante a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, que contém todas as informações aos participantes a respeito de onde poderão conhecer detalhadamente o objetivo do estudo, e todos os aspectos relevantes que envolvem o anonimato do mesmo.
Os participantes que estiverem de acordo com a pesquisa, assinarão duas vias do TCLE, a qual, a segunda via de cada termo ficará com o participante, comprovando sua livre participação no projeto. As primeiras vias serão armazenadas em uma pasta, sob a responsabilidade dos pesquisadores e após um período de cinco anos serão incinerados.
Os participantes da pesquisa serão informados que é assegurado total sigilo sobre sua identidade, além de possuir a decisão de encerrar a participação da pesquisa a qualquer momento e sobre o uso das suas informações, sendo condicionado a sua autorização.
4.7 Riscos e benefícios da pesquisa
O presente estudo apresenta riscos mínimos e estão, em maior parte, relacionados à quebra de sigilo de informações presentes no instrumento de pesquisa, contudo, para que o sigilo e confidencialidade dos participantes sejam mantidos utilizaremos o sistema alfanumérico (P1, P2, P3...) em que P significa paciente e desta maneira garantindo que não ocorrerá a quebra de sigilo com os dados. Nesse sentido, para reduzir este risco, os pesquisadores afirmam o compromisso de manter em sigilo a identidade dos participantes durante todas as etapas da pesquisa.
Quanto aos riscos físicos pode encontrar problemas em relação ao cansaço ao responder às perguntas, interferência da rotina, os quais serão geridos conforme a disponibilidade dos pacientes.
Além disso, o TCLE será apresentado, debatido e esclarecido aos participantes, e posteriormente assinado por eles, de modo que estes se sintam seguros quanto à sua participação no estudo. Além disso, é fundamental ressaltar que a conduta ética, do respeito, é garantida pelo pesquisador, enfatizando sempre uma atenção humanizada.
Do mesmo modo, se os participantes se sentirem coagidos ou que os leve a algumasituação de risco ou prejuízo, serão informados da possibilidade de interrupção e/ou autoexclusão da entrevista a qualquer momento sem prejuízo algum e caso seja necessário, a equipe de psicologia será acionada.
Outro possível risco seria a manipulação indevida dos dados contidos nos prontuários, assim como o risco de riscar e molhar durante seu manuseio. Para isso, os pesquisadores se comprometem ao uso dos dados somente na pesquisa, assim como o cuidado e respeito do prontuário como um documento público. E para evitar extravios serão anotadas as sequências de prontuários fornecidos a fim de manter o controle dos prontuários, após a coleta serão devolvidos com conferência.
Vale ressaltar que durante a coleta dos dados, ainda em período pandêmico, por conseguinte, todos os cuidados de biossegurança e medidas sanitárias serão realizados em relação ao Covid- 19, disponibilizando álcool em gel, com a utilização de máscara Pff2 ou N95, abordagens realizadas com, no mínimo, um metro e meio de distância, higienização das mãos realizada com frequência para que não haja risco de contaminação tanto para o entrevistador, quanto para o participante, para que a coleta ocorra com todo cuidado sem prejuízo para ambos.
Os benefícios desse estudo serão voltados para pacientes com lesão por pressão, para discentes em enfermagem e profissionais da área da saúde, onde podemos citar o possível crescimento de material científico para a enfermagem sobre as questões referentes à temática trabalhada pela equipe, dando o retorno do conhecimento adquirido ao meio acadêmico e aos profissionais que atuam na área, possibilitando assim um aperfeiçoamento profissional específico aos mesmos, melhorando quesitos como implementação e prevenção a assistência pautada.
4.8 Resultados esperados
Mediante o resultado, buscou-se identificar quais os fatores de riscos para a evolução de lesão por pressão nos pacientes hospitalizados e quais fatores interferem na permanência do paciente no hospital após a melhora da patologia primária que o levou a internação. Além disso, espera-se que haja atenuação de ocorrências de LPP através de ações preventivas ampliando o conhecimento, assim como implementando práticas baseadas em evidências, reduzindo o tempo de internação, além de quantificar os fatores de risco para desenvolvimento de LPP em pacientes hospitalizados para que futuramente ocorra a redução do custo aos hospitais e/ou paciente. Logo, a análise do perfil do paciente é imprescindível para o estabelecimento de qualquer medida de ação.
RESULTADOS
Durante o desenvolvimento deste estudo foi respeitado os direitos autoras dos artigos selecionados, consonante com a lei dos direitos autorais (Lei nº 9.610/98), sendo devidamente referenciados ao longo do texto. Em virtude de se tratar de um estudo de pesquisa de campo, isto é, um estudo que envolve a participação de ser humano, fez-se a necessidade do uso do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e da aprovação do projeto no Comitê de Ética em Pesquisa conforme o parecer nº 5176899, a Universidade da Amazônia – Unama. 
A pesquisa de campo foi realizada no hospital Mario Pinotti, pronto socorro do município de Belém do Pará, localizado na Avenida 14 de março, onde observe-se 584 coletas de dados de pacientes no período de março de 2022 a novembro de 2022, sob supervisão da enfermeira chefe da comissão de curativo do hospital, durante três dias por semana. 
A amostra foi composta por 584 pacientes, os quais apenas foram avaliados 27/584 (4,62%), pois estes pacientes desenvolveram lesão por pressão no intra-hospitalar. Onde 11/27 (40,7%) eram do sexo Feminino, 16/27 (59,3%) Masculino, a faixa etária varia entre 43 a 95 anos, destes 21/27 (77,8%) são pacientes com idade igual ou superiora 60 anos, (Tabela 01).
	Tabela 1. Caracterização dos dados sociodemográficos e clínicos
	CATEGORIA
	N
	%
	Idade
	 
	 
	60 anos ou mais
	21
	77,8
	Menos que 60 anos
	6
	22,2
	Sexo
	 
	 
	Feminino
	11
	40,7
	Masculino
	16
	59,3
O gráfico 01, no que concerne as unidades de internação observou-se que 18 (66,7%) estavam internados na Clínica Médica, 2/27 (7,4%) Sala Vermelha, 6/27 (22,2%) Unidade de Internação de Curta Permanência-UICP e 1 (3,7%) Não Informado, onde ficaram até a data da alta hospitalar.
	Gráfico 01. Unidade de Internação
	
Entre os pacientes que desenvolveram lesão por pressão 4/27 (14,8%) declarou reside no município de Ananindeua, 18/27 (66,7%) de Belém, 1/27 (3,7%) Cametá, 1/27 (3,7%) São Domingos do Capim, 1/27 (3,7%) Tracuateua, 2/27 (7,4%) Não Informado, como podemos visualizar no gráfico 01.
Gráfico 01. Município
Tabela 02. Está descrito o histórico pessoal dos pacientes. Nesta, observa-se 13/27 (48,1%) são estilistas, 5/27 (18,5%) Tabagista, 6/27 (22,2%) apresentaram históricos de Acidente Vascular Cerebral, 1/27 (3,7%) Cardíaco, 10/27 (37,0%) Diabetes Mellitus, 12/27 (44,4%) Hipertensão Tensão Sistêmica, 2/27 (7,4%) Insuficiência Renal, 2/27 (7,4%) Insuficiência Venosa Periférica, 2/27 (7,4%) Neoplasia.
	Tabela 02. Histórico Pessoal
	
	
	CATEGORIA
	N
	%
	Histórico Pessoal
	
	
	Etilista
	13
	48,1
	Tabagista
	5
	18,5
	Acidente Vascular Cerebral
	6
	22,2
	Cardíaco
	1
	3,7
	Diabetes Mellitus
	10
	37,0
	Hipertensão Tensão Sistêmica
	12
	44,4
	Insuficiência Renal
	2
	7,4
	Insuficiência Venosa Periférica
	2
	7,4
	Neoplasia
	2
	7,4
Tabela 3. Apresenta as características dos dados clínicos dos pacientes. Notou-se que 18/27 (66,7%) permaneceram internados por mais de 10 dias, 8/27 (29,6%) e 1/27 (3,7%) não soube informar. ao analisar as condições de oxigenação, observou-se que 5/27 (18,5%) estavam em Oxigenoterapia, 1/27 (3,7%) Traqueostomizado, 21/27 (77,8%) em Ar ambiente. Referente a medicamentos, notou-se que 3/27 (11,1%) usavam hipoglicemiantes, 6/27 (22,2%) Anti-hipertensivo, 1/27 (3,7%) Anticoagulante, 9/27 (33,3%) em relação não utilizam, 5/27 (18,5%) Não Informou, 3/27 (11,1%) Outros. 
‘
	Tabela 2. Caracterização dos dados clínicos dos pacientes admitidos
	CATEGORIA
	N
	%
	Tempo de internação
	 
	 
	A partir de 10 dias
	18
	66,7
	Manor que 10
	8
	29,6
	Não Informado
	1
	3,7
	Oxigenação
	 
	 
	Oxigenoterapia
	5
	18,5
	Traqueostomizado
	1
	3,7
	Ar ambiente
	21
	77,8
	Medicamentos
	 
	 
	Hipoglicemiantes
	3
	11,1
	Anti-hipertensivo
	6
	22,2
	Anticoagulante 
	1
	3,7
	Não utilizam 
	9
	33,3
	Não Informou
	5
	18,5
	Outros 
	3
	11,1
No Histórico do paciente apresentou-se 13/27 (48,1%) Estilista, 5/27 (18,5%) Tabagista, 6/27 (22,2%) Acidente Vascular Cerebral, 1/27 (3,7%) Cardíaco, 10/27 (37%) Diabetes Mellitus, 12/27 (44,4%) Hipertensão Tensão Sistêmica, 2/27 (7,4%) Insuficiência Renal, 2/27 (7,4%) Insuficiência Venosa Periférica, 2/27 (7,4%) Neoplasia. O estado nutricional apresentou-se com 5/27 (18,5%) pacientes desnutridos, 11/27 (40,7%) Normopeso, 10/27 (37%) Relato De Perda Ponderal, 1/27 (3,7%) Não coletado.
	Tabela 3. Caracterização dos dados clínicos dos pacientes
	 
	 
	CATEGORIA
	N
	%
	Histórico do paciente
	 
	 
	Etilista
	13
	48,1
	Tabagista
	5
	18,5
	Acidente Vascular Cerebral
	6
	22,2
	Cardíaco 
	1
	3,7
	Diabetes Mellitus
	10
	37
	Hipertensão Tensão Sistêmica
	12
	44,4
	Insuficiência Renal
	2
	7,4
	Insuficiência Venosa Periférica
	2
	7,4
	Neoplasia
	2
	7,4
	Estado Nutricional
	 
	 
	Desnutrido
	5
	18,5
	Normopeso
	11
	40,7
	Relato De Perda Ponderal
	10
	37
	Não coletado
	1
	3,7
Ao analisar os motivos da internação, identificou-se que 4/27 (14,8%) Trauma, 8/27 (29,6%) Infecção de Vias Aéreas, 5/27 (18,5%) Síndrome Metabólica, 7/27 (25,9%) Processo de inflamatório, 3/27 (11,1%) Não Coletado, como está descrito no gráfico 03.
Gráfico 03. Motivo da Internação
A tabela 3 descreve as caracterizações dos dados clínicos relatados pelos pacientes, por fontes secundárias ou observadas. Em referência ao nível de consciência, observou-se que 5/27 (18,5%) estavam acordados, 1/27 (3,7%) Comatoso, 1/27 (3,7%) Confuso, 7/27 (25,9%) Desorientado, 13/27 (48,1%) Orientado. Em relação a eliminações Urinária, notou-seque 9/27 (33,3%) estavam normais e 18/27 (66,7%) Sonda; a eliminação Fisiológica, 2/27 (7,4%) apresentavam diarreia, 17/27 (63,0%) Normal, 6 (22,2%) Obstipação e 2/27 (7,4%) Não coletado.
	Tabela 3. Caracterização dos dados clínicos relatados pelos pacientes admitidos, por fontes secundárias ou observadas
	CATEGORIA
	N
	%
	Nível de Consciência
	 
	 
	Acordado
	5
	18,5
	Comatoso
	1
	3,7
	Confuso
	1
	3,7
	Desorientado
	7
	25,9
	Orientado
	13
	48,1
	ELIMINAÇÕES
	 
	 
	Urinária
	 
	 
	Normal
	9
	33,3
	Sonda
	18
	66,7
	Fisiológica
	 
	 
	Diarreia
	2
	7,4
	Normal
	17
	63
	Obstipação
	6
	22,2
	Não coletado
	2
	7,4
Gráfico 4. Analisa a movimentação e a mobilidade dos pacientes internados. observou-se que 2/27 (7,4%) Preservada, 14/27 (51,8%) Reduzida, 10/27 (37,0%) Ausente, 1/27 (3,7%) Não coletado.
Gráfico 4. Movimentação/Mobilidade
Analisou-se as caracterizações dos dados clínicos dos pacientes, segundo as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, observou-se que em relação a manutenção da higiene corporal, 24/27 (88,8%) era boa, 3/27 (11,1%) Não coletado. A analise em consonância ao uso de colchão especial, notou-se 8/27 (29,6%) Sim, 18/27 (66,7%) Não, 1/27 (3,7%) Não coletado, Tabela 4.
	Tabela 4. Caracterização dos dados clínicos dos pacientes admitidos, segundo as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
	CATEGORIA
	N
	%
	Manutenção da higiene corporal
	 
	 
	Sim
	24
	88,8
	Não coletado
	3
	11,1
	Uso de colchão especial
	 
	 
	Sim
	8
	29,6
	Não
	18
	66,7
	Não coletado
	1
	3,7
Tabela 5. Análise dos níveis de risco dos pacientes para o desenvolvimento de lesão por pressão. Foi analisado a monitorização das fontes de pressão e fricção da pele, notou-se 5 (18,5) Sim, 20 (74,1) não, 2 (7,4) não coletado. Em relação ao usa de fralda, observou-se 25/27 (92,6%) faziam o usa de fraldas. Em relação ao uso de dispositivos acolchoado entre as proeminências ósseas, identificou-se 8/27 (29,6%) Sim, 18/27 (66,7%) não possuíam nenhum acolchoado de proteção. Ao verificar a aplicação da escala de Braden, observou-se que em apenas 1/27 (3,7%) foi aplicada a escala de Braden. Quanto a capacidade de autocuidado 4/27 (14,8%) tinham os movimentos presente, 19/27 (70,4%) reduzido, 4/27 (14,8%) não coletado. 
	Tabela 5. Análise dos níveis de risco dos pacientes admitidos para o desenvolvimento de lesão por pressão, segundo a Escala de Braden
	CATEGORIA
	N
	%
	Há monitorização das fontes de pressão e fricção da pele
	 
	 
	Sim
	5
	18,5
	Não
	20
	74,1
	Não coletado
	2
	7,4
	Faz uso de fraldas
	 
	 
	Sim
	25
	92,6
	Não
	1
	3,7
	Não coletado
	1
	3,7
	Faz uso de dispositivos acolchoados entre as proeminências ósseas
	 
	 
	Sim
	8
	29,6
	Não
	18
	66,7
	Não coletado
	1
	3,7
	Foi aplicada a escala de Braden
	 
	 
	Sim
	1
	3,7
	Não
	26
	96,3
	Capacidade de autocuidado
	 
	 
	Presente
	4
	14,8
	Reduzido
	19
	70,4
	Não coletado
	4
	14,8
Gráfico 5. Analise dos fatores predisponentes para o desenvolvimento da lesão por pressão. Observou-se 21/27 (77,8%) com risco calor, 15/27 (55,6%) Força de cisalhamento, 17/27 (63%) Fricção, 22/27 (81,5%) Pressão, 17/27 (63,0%) Umidade.	
Gráfico 5. Fatores predisponentes para o desenvolvimento da lesão por pressão.
DISCURSÃO
Analisando os resultados foi percebido que diversos são os motivos que levam uma pessoa a ser hospitalizada, uma delas são pessoas com comorbidades crônicas, isto é, pacientes suscetíveis ao acometimento de LPP. Essa fragilidade foi observada em um estudo com dados secundários, foram registrados cerca de 7.291 pacientes de 18 hospitais australianos, que constatou uma prevalência de 11,5% em pacientes de UTI e 3% em clientelas de outras unidades (ARAÚJO, 2022).
Acrescentar mais 1 trabalho que não fizerem em uti.
Escrever diferentemente dos resultados estudos mostrou que tantos % clínicas…
Sobre o mesmo ponto de vista em National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP) a incidência de LPP possui variações, tais como o ambiente no qual ele está, seu histórico clínico como HAS, DM entre outros. Visto que na caracterização dos dados sociodemográficos e clínicos foi encontrado o predomínio de pacientes com idade acima de 60 anos com resultado de 21/27 (77,8%) pacientes. Tal qual na pesquisa de (Pachá et al., 2018) realizada em um hospital situado na região noroeste do estado de São Paulo cerca de 97 (51,3%) tinham idade entre 61 a 80 anos, pois tal faixa etária possui maior fragilidade no que tange o envelhecimento associado as comorbidades, diminuindo a elasticidade da pele, estado nutricional comprometido, dependência no autocuidado, entre outros, o que aumenta o risco para LPP. 
Ademais, identificou-se o predomínio do sexo masculino acometidos com LPP sendo 16/27 (59,3%) dos pacientes, semelhante com os estudos de CONSTANTI et al.; (2018), que foi realizado em um hospital público do estado do Paraná com preponderância do sexo masculino foi de 55,1%, em OTTO et al., (2019) foi identificado 56,3% pacientes do sexo masculino no seu estudo, realizado no hospital público de Santa Catarina, tal estudo aponta que a maioria dos pacientes acometidos são vítimas de acidente de trânsito, contudo o seu resultado no requisito idade se contrapõe a nossa pesquisa, pois seu predomínio foi em jovens com faixa etária de 15 a 44 anos que desenvolveram LPP, chegando aos 65,1%. Em TEIXEIRA et al., (2022) constatou-se que a prevalência foi o sexo masculino e com idade menor de 72 anos, indo de acordo com os resultados encontrados em nosso estudo.
Enquanto que na unidade de internação tivemos a predominância de LPP na clínica médica chegando a 18/27 (66,7%) e na Unidade de Internação de Curta Permanência-UICP foi de 6/27 (22,2%). No entanto, o estudo de Barbosa et al., (2018) realizado no hospital universitário de Minas Gerais, aponta os seguintes resultados 29% na clínica médica, já na unidade de observação chegando a ser maior com 53,80%. 
Em contrapartida foi percebido que a maioria dos pacientes com LPP foram da região metropolitana tais como, Belém com 18/27 (66,7%), Ananindeua com 4/27 (14,8%), os interiores do Pará, chegaram o total de 3/27 (9,21%). 
Já em relação a caracterização aos dados clínicos dos pacientes admitidos foi analisado o tempo de internação, é notório que o Brasil está tendo uma maior expectativa de vida da sua população, contudo prolongando o tempo de internação para tratamento de patologias, onde a coleta de dados nos mostrou que tempo de internação sendo maior ou igual há 10 dias, teve seu índice aumentado em relação ao surgimento de LPP sendo 18/27 (66,7%) pacientes. Para (Pachá et al., 2018) a relação de idade versus dias de internação andam lado a lado, pois quanto maior a idade ou o número de dias de internação maior a probabilidade de presença de LPP. Conforme Sanches et al., (2018) em seu estudo a média foi de 15 dias para o surgimento da LPP indo na mesma linha de dados, tendo prevalência de 10 ou mais dias. Em contrapartida OTTO et al., (2019), nos mostra em seu estudo que na UTI o tempo para surgimento de LPP é de em média 2,7 dias. 
Por conseguinte, na tabela categoria, no indicativo histórico do paciente com maior incidência foram a maioria estilistas 48,1% e tabagista 18,5%, já com HAS 44,4%, DM 37% e AVC 22,2% e, contudo, o estudo de Lopes et al., (2021) apontou as doenças pregressas mais prevalentes a HAS 50,6%, AVC 10,7%, pois foi considerada predisponentes ao surgimento de LPP, portanto são fatores de risco.
O estado nutricional é de suma importância para a manutenção e conservação do bom estado geral da pele, diante disso a coleta de dados nos mostrou que o normopeso 11/27 (40,7%) estavam com seu peso controlado.
No estudo da OLIVEIRA et al., (2017) aponta que pacientes em estado de desnutrição tem o risco aumentado no aparecimento da LPP, devido as proeminências ósseas ficarem em evidências, outros casos, como o surgimento de atrofias, podemos perceber que alguns pacientes já internam desnutridos, por outro lado outros em bom estado nutricional, porém podem terseu estado nutricional comprometido durante o período de hospitalização.
Em contrapartida o motivo da internação (doença base), observou-se a infecção das vias aéreas como mais prevalente 8/27 (29,6%), entretanto no estudo de TEIXEIRA et al., (2022) os resultados mostraram que as doenças do aparelho respiratória estiveram em segundo lugar totalizando 74 (20,1%), ficando abaixo apenas de doenças do sistema circulatório com 137 (37,1%) conforme apontou em seu estudo.  
Neste estudo, no que concerne ao nível de dependência dos pacientes, constatou-se que na avaliação da mobilidade, 2/27 (7,4%) apresentaram preservadas, 14/27 (51,8%) reduzida que se somando com 10/27 (37,0%) que estavam com a capacidade de movimentação ausente, exigiu de certo grau de cuidados por parte dos acompanhantes familiares, assim como da equipe de enfermagem. Segundo Jesus (2020), pacientes com mobilidade física reduzida total ou parcialmente, estão mais propensos ao risco de pressão por tempo prolongado, portanto, necessitam estratégias que proporcionem uma distribuição adequada do peso como a utilização coxins, travesseiros, colchões, estrategicamente em proeminências ósseas, afim de diminuir o risco de desenvolver LPP.
Neste estudo identificou-se 20/27 (74,1%) não houve o monitoramento adequado das fontes de pressão e fricção da pele, como mudanças de decúbito ou cuidados ao movimentar o paciente, 25/27 (92,6%) faziam uso de fraldas, desta forma aumentando os riscos de umidade, calor, eritema, dermatite. 18/27 (66,7%) Não faziam uso de dispositivos acolchoados, exemplo colchão caixa de ovo, para proteger as proeminências ósseas como calcâneos, cotovelos, trocanteres, região sacral etc., em 26/27 (96,3%) que não foram aplicados a escala de Braden, ferramenta fundamental para garantir a segurança do paciente auxiliando na prevenção de lesão por pressão. 19/27 (70,4%) estavam com a capacidade de autocuidado reduzida. Estes são pontos que a ausência ou cuidados não realizados de forma adequada aumentam os riscos de formação de LPP
JESUS et al (2020), A redução da mobilidade tem como consequência o aumento da dependência dos cuidados dos cuidadores familiares, também a necessidade do uso de fraldas que quando culmina com a ausência do uso de tecnologias de prevenção os riscos para a segurança do paciente assim como para a formação de LPP.
A enfermagem não é uma arte do cuidar, não apenas isso, na verdade a enfermagem é ciência. Sendo assim, está ligada intrinsecamente prevenção, promoção, recuperação e reabilitação da saúde, procurando, desta forma, garantir a segurança dos pacientes. Segundo BRANDÃO et al (2018), os eventos adversos são associados a falhas nos cuidados de enfermagem, e a LPP e considerado um evento adverso. Conforme JANSEN et al (2020), a escala de Braden é uma ferramenta muito importante para identificar e prevenir os riscos para o acometimento de LPP
CONCLUSÃO
Enfatiza-se a necessidade da avaliação do risco na prática diária e em critério de urgência, como requer os atendimentos em prontos-socorros, além da implementação de medidas protetivas, para que a equipe de enfermagem possa agir precocemente buscando diminuir com a incidência de lesão por pressão em pacientes internados e fatores de risco associados para evitar o desenvolvimento da LPP. Além disso, é imprescindível a adoção de protocolos direcionadores, já existentes, que contribuem para a melhoria da qualidade do cuidado de enfermagem e para a segurança do paciente.
Mediante ao supracitado, o estudo pode contribuir na tomada de decisões mais assertivas pela equipe de enfermagem, visto que foi evidenciada associação entre a procedência da urgência/sala vermelha e o tempo de internamento, com o surgimento de LPP. A pesquisa, dessa forma, pode embasar o planejamento de ações e a instituição de medidas preventivas, visando minimizar os fatores de risco associados ao desenvolvimento desse evento adverso.
Tais evidências científicas podem corroborar para a prática baseada em evidencia e oferecer subsídios para o planejamento do cuidado, a fim de garantir uma assistência contínua ao paciente, prevenindo agravos, o desenvolvimento de novas lesões, bem como, a terapêutica adequada ao contexto biopsicossocial.
5 CRONOGRAMA
	
Período
	2021
	2022
	
Atividades
 
 
	 
 
nov/21
	
 
 
dez/21
	 
 
jan/22
	
 
 
fev/22
	mar/22
abr/22
mai/22
	jun/22
jul/22
ago/22
	
set/22
 out/22
	 
 
nov/22
	
 
Nov/22 
Dez/22
	 
Escolha do tema
	 
	 
	 
	 
	 
 
	 
 
	 
 
	 
 
	 
	Levantamento bibliográfico
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Elaboração do projeto
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Submissão ao comitê de ética em pesquisa
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Coleta de dados
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Elaboração dos resultados de pesquisa
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Conclusão da pesquisa
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Apresentação do Trabalho de conclusão de Curso
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Fonte: autoria própria, 2021.
6 ORÇAMENTO
	 
	 
	VALOR UNITÁRIO
	VALOR TOTAL
	DESCRIÇÃO
	QUANTIDADE
	R$
	R$
	MATERIAL PERMANENTE
	Notebook
	1
	3.200,00
	3.200,00
	Tablet
	1
	
	
	Pen drive
	2
	60
	120
	MATERIAL DE CONSUMO
	Resma de papel tipo A4 - 500pg
	4
	21,9
	87,6
	Cartuchos de tinta Preta e colorida para impressora
	1
	85,99
	85,99
	Impressora
	1
	930
	930
	Caneta esferográfica
	10
	2
	20
	Coletor de impressão digital
	1
	30
	30
	Prancheta
	3
	6
	18
	Pasta
	3
	6,14
	18,42
	Álcool em gel - Frasco de 420 ml
	10
	13,69
	136,9
	Avental descartável - Kit com 10 unidades
	9
	18,9
	170,1
	Luva Látex - caixas 100 un.
	9
	29,9
	269,1
	1 Kit - 4 Cxs Máscaras N 95
	90
	19,71
	1773,9
	Touca descartável - Kit 100 unidades
	9
	11,64
	104,76
	TRANSPORTE
	Transportes
	1.280,00
	11,19
	5.375,00
	TOTAL
	R$ 12.339,97
Nota: Projeto autofinanciado.
Fonte: autoria própria, 2021.
REFERÊNCIAS 
ADRIANI PA, Paggiaro AO, Ferreira MC, Carvalho VF de. Aplicação do pressure ulcer knowledge test em enfermeiros de um hospital de atenção secundária – estudo transversal. 2019. v.87, n 25. Disponível em: https://revistaenfermagematual.com.br/index.php/revista/article/view/480. Acessado em: 16 abr. 2022.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Assistência Segura: Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática. Brasília: Anvisa, 2017. Disponível em: http://www.saude.pi.gov.br /uploads/divisa_document/file/374/Caderno_1_-_Assist%C3%AAncia_Segura_-_Uma_Reflex%C3%A3o_Te%C3%B3rica_Aplicada_%C3%A0_Pr%C3%A1tica.pdf. Acessadado em: 15 abr. 2022. 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Boletim Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde nº 20: Incidentes Relacionados à Assistência à Saúde, Anvisa, 2018. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/boletim-seguranca-do-paciente/boletim-seguranca-do-paciente-e-qualidade-em-servicos-de-saude-n-20-incidentes-relacionados-a-assistencia-a-saude-2018.pdf/@@download/file/Boletim%20Seguran%C3%A7a%20do%20Paciente%20e%20Qualidade%20em%20Servi%C3%A7os%20de%20Sa%C3%BAde%20n%2020%20-%20Incidentes%20Relacionados%20%C3%A0%20Assist%C3%AAncia%20%C3%A0%20Sa%C3%BAde%20-%202018.pdf. Acessado em: 10 abr. 2022.
ALENCAR, G.S.A; Silva, N.M; Assis, E.V; Sousa, M.N.A; Pereira, J.L.F.; Oliveira, W. B.; Souza, E.F. Lesão por pressão na unidade de terapia intensiva: incidência e fatores de riscos / Injury in the therapy unit intensive care: incidence and risk factos Nursing (Säo Paulo) ; 21 (239): 2124-2128, abr. 2018, Disponível em: http://www.revistanursing.com.br/ revistas/ 239. Acessado em: 05 abr 2022.
ALMEIDA, Alana Gomes de Araujo; Pascoal, Livia Maia; Rolim, Isaura Letícia Tavares Palmeira; Santos, Floriacy Stabnow; Santos Neto, Marcelino; Melo, Liana Priscilla Lima de. Relação entre o diagnóstico Risco de lesão por pressão e a escala de Braden. Rev. enferm. UERJ. 29: e61666. 2021. Disponível em: https://www.e-pu blicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/61666/41295. Acessado em: 15 abr. 2022.
ARAÚJO CAF, Pereira SRM, Paula VG, Oliveira JA, Andrade KBS, Oliveira NVD, Pimentel DF, AraújoVEF. Avaliação do conhecimento dos profissionais de Enfermagem na prevenção da lesão por pressão na terapia intensiva. 2022. Escola Anna Nery, Rio de Janeiro - RJ. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1360439. Acessado em: 13 abr. 2022.
BELÉM. Secretaria Municipal de Saúde e Meio Ambiente. Plano municipal de saúde. Belém, 2017. Disponível em: https://www2.mppa.mp.br/sistemas/gcsubsites/upload/37/Plano%20Municipal%20de%20Saude_2018-2021-%20SESMA%20BELEM-PA.pdf. Acesso em: 18 nov. 2021.
BEZERRA, G.; KARLLA, A. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: definições e classificação 2018-2020. 10 ed. 10 ed. Porto Alegre: Artmed, 2018. p. 791-2.
BRASIL, Boletim Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde.
BRASIL. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Dispõe sobre diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 13 jun. 2013. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf. Acesso em: 17 nov. 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo para prevenção de úlcera por pressão. Brasil: Ministério da Saúde; ANVISA; FIOCRUZ, 2013.
BRANDÃO, M.G.S.A., BRITO O. D., BARROS L. M. Gestão de riscos e segurança do paciente: mapeamento dos riscos de eventos adversos na emergência de um hospital de ensino. 2018, Revista de Administração em Saúde, Editora Gestão da qualidade em saúde, São Paulo – SP, Disponível em: http://dx.doi.org/10.23973/ras.70, Acessado em: 01 nov. 2022.
CAMARGO, L. M. A.; SILVA, R. P. M.; MENEGUETTI, D. U. O. Tópicos de metodologia de pesquisa: estudos de coorte ou cohorte prospectivo e retrospectivo. J Hum Growth Dev. v. 29, n. 3, p. 433-436, 2019. DOI: https://doi.org/10.7322/jhgd.v29.9543. Acesso em: 17 nov. 2021.
CAVALCANTI, EO.; Kamada, I.; Lesão por Pressão Relacionada a Dispositivo Médico em Adultos: Revisão Integrativa, Texto & Contexto Enfermagem 2020, v. 29: e20180371, disponível em: https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2018-0371, Acessado em: 15 nov. 2021
CESTARI, S. da C. P., Dermatologia Pediatra: Diagnostico e Tratamento. 1. ed. Editora dos editores eireli, 2018. 784 p. Disponível em: https://editoradoseditores.com.br/wp-content/uploads/2018/09/capitulo_02_dermatologia-1.pdf. Acessado em: 09 abr. 2022.
COFEN, CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução nº 501/2015. Aprova a reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, n° 567/2018. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no- 05012015_36999.html. Acesso em: 15 nov. 2021. 
COUTINHO JÚNIOR NFL; Bezerra SMG; Branco NFLC; Carvalho MRD; Rocha Júnior K; Ferreira LFO; Rocha ESB. Ferramenta TIME para avaliação de feridas: concordância interobservador. ESTIMA, Braz. J. Enterostomal Ther., 18: e1720, 2020. Disponivel em: https://doi.org/10.30886/estima.v18.875_PT. Acesso em: 16 mar. 2022.
DURANS, NHC; ROLIM, ILTP.; LIMA, ABS.; Integridade da Pele Prejudicada: Exequibilidade das Intervenções de Enfermagem, Revista UNINGÁ, 2017 Vol.53,n.1,pp.25-32; Disponível em: https://www.mastereditora.com.br/periodico/20170707_205606.pdf, acessado em: 05 nov. 2021
EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES-Ebserh, Prevenção e Tratamento de Lesão por Pressão, 2020,. Minas Gerais, v2 p.28 Disponível em: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc-uftm/documentos/protocolos-assistenciais/prevencao-e-tratamento-de-lesao-por-pressao-protocolo-nucleo-de-protocolos-assistenciais-multiprofissionais-08-2018-versao-2.pdf, Acessado em: 05 mar.2022 
European Pressure Ulcer Advisory Panel, National Pressure Injury Advisory Panel and Pan Pacific Pressure Injury Alliance (EPUAP/NPIAP/PPPIA). Prevention and Treatment of Pressure Ulcers/Injuries: Quick Reference Guide 2019. 3ª Edição. disponível em: www.https://www.internationalguideline.com, Acessado em 05 abr.2022
FELISBERTO, Marcela Pezzin. Takashi, Magali Hiromi. Atuação do Enfermeiro na Prevenção e Cuidado ao Paciente com Úlcera por Pressão na Unidade de Terapia Intensiva, n. 1, v. 11. Revista de Divulgação Científica Sena Aires. disponivel em: http://revistafacesa.senaaires.com.br/index.php/revisa/article/view/848. acessado em 10 abr. 2022.
FERREIRA, P. A. C.; DELPPHIM, L. M.; RODRIGUES, J. F. C.; DIAS, M. J. G. S. N. Prevenção de lesões por pressão nos doentes em unidades de cuidados intensivos. Revista de Enfermagem UERJ. Rio de Janeiro, v. 29, p. 1-7, 2021. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1283146. Acesso em 14 de Nov. 2021. 
FIGUEIRA, T.N.; BACKES, M. T. S.; KNIHS, N. S. Elaboração de um guia de cuidados de enfermagem para tratamento de pacientes com lesões por pressão. R. pesq. cuid. fundam. Online, Rio de Janeiro, nº 10, p. 322-6, 2018. Disponível em: http://seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/7683. Acesso em: 17 de nov. 2021.
GARCIA, E. Q. M.; SILVA, B. T.; ABREU, D. P. G.; ROQUE, T. S.; SOUSA, J. I. S.; ILHA, S. Diagnóstico de enfermagem em pessoa idosa com risco para lesão por pressão. Revista da Escola de Enfermagem da USP. São Paulo, nº 55, p. 1-8, 2021. 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reeusp/a/STzLfSBkZJXtRQxpkhP4fwR/?lang=pt. Acesso em: 18 nov. 2021.
GOMES, D. Pronto Socorro Mário Pinotti completa 100 anos com programação especial. Agência Belém, Belém, 07 ago. 2021. Disponível em: http://agenciabelem.com.br/Noticia/221058/pronto-socorro-mario-pinotti-completa- 100-anos-com-programacao-especial. Acesso em: 17 nov. 2021.
GREWAL, R.; SKLAR, M. C.; ALMEIDA, J. R.; XU, W.; SU, J.; THOMAS, C. M.; ALIBHAI, S. M. H; GOLDSTEIN, D. P. Evaluation of the Braden scale in predicting surgical outcomes in older patients undergoing major head and neck surgery. Laryngoscope Investigative Otolaryngology, Toronto, v. 6 nº 1, p. 103-8, 2021. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/lio2.491. Acesso em: 16 nov. 2021. 
HAESLER, E. Prevention and Treatment of Pressure Ulcers/Injuries: Quick Reference Guide. 3ed. Europa, European Pressure Ulcer Advisory Panel, National Pressure Injury Advisory Panel and Pan Pacific Pressure Injury Alliance, 2019. P. 1-46. Disponível em: file:///C:/Users/User/Downloads/ggg-quick- reference-guide-version04dec2019-secured.pdf. Acesso em: 17 nov. 2021. 
HERDMAN, T.H.; KAMITSURU, S. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: definições e classificação 2018-2020/ [NANDA Internacional]. 10 ed. Porto Alegre: Artmed, 2018.
JANSEN RCS, SILVA KBA, MOURA MES. Braden Scale in pressure ulcer risk assessment. Rev Bras Enferm. 2020;73(6): e20190413. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2019-0413, acessado em: 01 nov. 2022.
JESUS MAP, PIRES PS, BIONDO CS, MATOS RM. Incidência de lesão por pressão em pacientes internados e fatores de risco associados. Rev baiana enferm. 2020;34:e36587.
JÚNIOR, B. J. Do N., Anatomia Humana: Sistematica Basica. 1. ed. Petrolina, UNIVASF, 2022. 230p. Disponivel em: https://portais.univasf.edu.br/noticias/professor-da-univasf-lanca-e-book-de-anatomia-humana basica/copy2_of_ebook_Anatomia_Humana_Sistematica_Basica.pdf. Acesso em: 10 abr. 2022.
LARSON, M.; LAVALL, E.; COSTA, A. E. K.; LOHMANN, P. M. Nurses' view on nursing care for patients with pressure injuries. Research, Society and Development, v. 9, n. 8, p. 1-25, 2020. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/5993. Acesso em: 15 nov. 2021.
LIMA, A. R.; PALMER, C. R.; NOGUEIRA, P.C. Fatores de risco e intervenções preventivas para lesão por pressão em pacientes oncológicos. Revista Estima, São Paulo, v.19, p. 1-13, 2021. Disponível em: https://www.revistaestima.com.br/estima/article/view/1005/446. Acesso em 15 de nov. 2021.
LIMA, N. R.; LIMA, N. R.; SOUZA, J. C. O.; SILVÉRIO, T. S.; FILHO, J. O. A. S.; SANTOS-NASCIMENTO, T. Escala de Braden: benefícios de sua aplicação na prevenção de lesão por pressão no âmbito domiciliar. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, Umuarama, v. 25, n. 2, p, 95-103. 2021. Disponível em: file:///C:/Users/User/Downloads/7815-27508-2-PB%20(2).pdf.Acesso: 22 nov. 2021.
MENDONÇA, P. K.; LOUREIRO, M. D. R.; FROTA, O. P.; SOUZA, A. S.; Prevenção de lesão por pressão: ação prescrita por enfermeiros de centro de terapia intensiva. Texto & Contexto Enfer, Dourados v. 4, p. 1-10, 2018. Disponível: https://www.scielo.br/j/tce/a/Z9CwyVqcD8MJqtqhy8gYjMG/?lang=pt. Acesso em 15 nov. 2021.
MENDONÇA PK.; Loureiro, MDR.; Marcos, AFJ.; Souza, AS.; Ocorrência e Fatores de Risco para Lesões por Pressão em Centros de Terapia Intensiva, Revista de Enfermagem UFPE on line (2018), disponível em: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i2a23251p303-311-2018, acessado em: 20 abr. 2022
MENESES LBA, Medeiros FAL, Oliveira JS, Nóbrega MML, Silva MA, Soares MJGO. Validation of interventions for Risk of Impaired Skin Integrity in adult and aged patients. Rev Bras Enferm. 2020;73(4): e20190258. Disponivel em: doi: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2019-0258, Acessado em: 15 nov. 2021
NEIVA, MJLM.; SOUSA, MM.; SILVA, MFN.; VIEIRA, JL.; MELO, MF.; REIS, EM.; FERREIRA, MAL.; ROCHA, LR.; Cuidados de Enfermagem na Prevenção às Lesões por Pressão em Pacientes Hospitalizados, 2019, Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 2, n. 5, p. 4336-4344, Disponível em: DOI:10.34117/bjhrv2n5-036, Acessado em: 15 mar. 2022.
OLIVEIRA, D. M. N.; COSTA, M.M.L.; MALAGUTT, W. Intervenções de enfermagem para pacientes com lesão por pressão. Revista de Enfermagem, Paraíba, v. 13, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/240237/33254.
Acesso em: 21 nov. 2021.
PACHÁ, H. H. P.; FARIA, J. I. L.; OLIVEIRA, K. A.; BECCARIA, L. M. Lesão por pressão em unidade de terapia intensiva: estudo de caso-controle, Revista Brasileira de Enfermagem, São Paulo, v. 6, p. 3027-34, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/bSnJL7MzRWKDKQqDqhc5f6t/?lang=en. Acesso em: 16 nov. 2021.
REBOUÇAS, Ruhama de Oliveira et al. Qualidade da assistência em uma unidade de terapia intensiva para prevenção de lesão por pressão. ESTIMA, Braz. J. Enterostomal Ther., 2020, 18: e3420. Disponível em: https://doi.org/10.30886/estima.v18.947_PT. Acesso em: 10 set. 2021
RODRIGUES, J. M.; GREGÓRIO, K. C.; WESTIN, U. M.; GARBUIO, D. Incidência e fatores relacionados ao aparecimento de lesões por pressão em unidade de terapia intensiva. Revista Estima, v. 19, p. 1-11, 2021. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1280951. Acesso em 19 nov. 2021.
SANTOS CT, BARBOSA FM, ALMEIDA T, VIDOR ID, ALMEIDA MA, LUCENA AF. Clinical evidence of the nursing diagnosis Adult pressure injury. Rev Esc Enferm USP.
2021;55: e20210106. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2021-0106. Acesso em 21 abr. 2022.
SANTOS, L.J., Menezes, M.T., Barbosa, L. D. S., APLICAÇÃO DA PRESSÃO NEGATIVA PARA TRATAMENTO DE LESÕES DE DIFÍCIL CICATRIZAÇÃO: UMA ANÁLISE SISTEMÁTICA, Brazilian Journals of Development (2021), Disponível em: https://www.mendeley.com/search/?page=1&query=APLICA%C3%87%C3%83O%20DA%20PRESS%C3%83O%20NEGATIVA%20PARA%20TRATAMENTO%20DE%20LES%C3%95ES%20DE%20DIF%C3%8DCIL%20CICATRIZA%C3%87%C3%83O%3A%20UMA%20AN%C3%81LISE%20SISTEM%C3%81TICA&sortBy=relevance, acessado em 28 mar. 2022
SANTOS, L. R. C. L.; LINO, A. I. A. Riscos de lesão por pressão: aplicação da Escala de Braden em terapia intensiva. Revista Estima, São Paulo, v. 16, p. 1-7, 2018. Disponível em: https://www.revistaestima.com.br/index.php/estima/article/view/443/pdf_1. Acesso em: 19 nov. 2021.
SILVA, J.; SILVA, J. J.; GONZAGA, M. F. N.; Promoção da saúde e prevenção da lesão por pressão: expectativa do enfermeiro da atenção primária. Texto & Contexto, Revista Saúde em Foco. 9ed. Teresina. UNIFSA, 2017. P. 594-603. SOARES C. F.; HEIDEMANN, I. T. S. B., Enfer, Florianópolis, v. 27, p. 1-9, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tce/a/6zsFqCkRtG75SMQhrcJxdSw/?lang=pt. Acesso em: 14 nov. 2021.
SOLDERA, D.; GIRONDI, J. B.; HAMMERSCHMIDT, K. S.; NETA, E. L. O. Lesões por pressão relacionadas a dispositivos médicos na prática clínica de enfermeiros. Enferm Foco. Florianópolis, v. 12, nº 2, p. 209-22, 2021. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1291188. Acesso em: 19 nov. 2021.
SOUSA, RC; FAUSTINO, AM., Conhecimento de Enfermeiros Sobre Prevenção e Cuidados de Lesão por Pressão, Rev. pesqui. cuid. fundam. (Online); 11(4): 992-997, 2019. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1005821, Acessado em: 10 jan. 2022.
APÊNDICE A – FORMULÁRIO DE COLETA DADOS
CÓDIGO: ________________ IDADE: ___________ SEXO: F ( ) M ( ) ESTADO CIVIL: _________________ 
MUNÍCIPIO: _______________________ DATA: ____/___/____ UNIDADE DE INTERNAÇÃO: ___________
DATA DE ADMISSÃO: ___/___/____ DIAS DE INTERNAÇÃO: _________ LEITO: _____________________ 
PRONTUÁRIO: ___________ OCUPAÇÃO: ___________________________________________________ 
MOTIVO DA INTERNAÇÃO: ________________________________________________________________ 
DIAGNÓSTICO MÉDICO: ___________________________________________________________________
ANTECEDENTES PESSOAIS: ALERGIAS: Não ( ) Sim ( ) Qual? ___________________________________
TABAGISTA: Sim ( ) Não ( ) Quanto Tempo: ________ Quantidade: ______ ( ) Ex Fumante Tempo: ______ 
ETILISTA: Sim ( ) Não ( ) Há Quanto Tempo: _______________________ 
MEDICAMENTOS EM USO: Sim ( ) Não ( ) Posologia: __________________________________________ 
DM I OU II ( ) HAS ( ) IAM ( ) ICC ( ) AVC ( ) IRA – IRC ( ) DPOC ( ) DISLIPDEMIAS ( ) ______________ 
DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS: Sim ( ) Não ( ) ________________ NEOPLASIA: Sim ( ) Não ( ) Tipo de Neoplasia:________________ INSUFICIÊNCIA VENOSA PERIFERICA: Sim ( ) Não ( ). 
ELIMINAÇÃO URINÁRIA: Normal ( ) Menos Que Cinco Vezes Por Dia ( ) Polaciuria ( ) Nicturia ( ) Urgência Miccional ( ) Incontinência Urinária ( ) Diminuição Do Jato Urinário ( ) Sonda ( ).
ELIMINAÇÕES INTESTINAIS: Normal ( ) Obstipação ( ) Diarreia ( ) Sonda ( ) . 
OXIGENAÇÃO: Ar Ambiente ( ) Oxigenoterapia ( ) Entubado ( ) Traqueostomizado ( ). 
NIVEL DE CONSCIÊNCIA: Acordado ( ) Lúcido ( ) Comatoso ( ) Torporoso ( ) Confuso ( ) Desorientado ( ) Com Falhas De Memória ( ). 
MOVIMENTAÇAO/MOBILIDADE: Deambula ( ) Acamado ( ) Restrito ao Leito ( ) Sem Movimentação ( ) Semi Acamado ( ) Deambula com Ajuda ( ) Movimenta-se com Ajuda ( ) Restrito ao leito temporário ( ). 
ESTADO NUTRICIONAL: Desnutrido ( ) Normopeso ( ) Obeso ( ) Relato De Perda Ponderal ( ). 
TIPO DE NUTRIÇÃO: Enteral ( ) Parenteral ( ) Oral ( )
PELE/TECIDO: Sem Alterações ( ) Anasarca ( ) Cianose ( ) Icterícia ( ) Descorado ( ) Reações Alérgicas ( ) Lesão por pressão ( ) Edema () 
BANHO: Aspersão ( ) Imersão ( ) Ablução ( ) No Leito. 
HIGIENE: Boa ( ) Regular ( ) Ruim ( ) Péssima ( )
CAPACIDADE DE AUTO-CUIDADO: Ótima ( ) Boa ( ) Ruim ( ) Precária ( )
PERFUSÃO PERIFÉRICA INSUFICIENTE (Enchimento capilar): Sim ( ) Não ( ). 
HÁ PERCEPÇÃO SENSORIAL? Sim ( ) Não ( ). 
HÁ MONITORIZAÇÃO DAS FONTES DE PRESSÃO E FRICÇÃO DA PELE? ( ) Sim ( ) Não. 
FAZ USO DE FRALDAS: Sim ( ) Não ( ). 
FAZ USO DE DISPOSITIVOS ACOLCHOADOS ENTRE AS PROEMINÊNCIAS ÓSSEAS? Sim ( ) Não ( ). 
FOI APLICADA A ESCALA DE BRADEN? Sim ( ) Não ( ) Pontuação: _____________________________________________ 
SE SIM, FOI APLICADA A PARTIR DE QUANDO? _____/______/______
FOI APICADA A FERRAMENTA TIMERS? SIM ( ) NÃO ( ) 
CARACTERÍSTICA DA LPP
INÍCIO DA LESÃO:
TEMPO PERCORRIDO DA INTERNAÇÃO ATÉ O DESENVOLVIMENTO DA LPP:
TIPO DE TRATAMENTO: TPN ( ) Placas e Correlatos ( ) Laser terapia ( ) Ozônio terapia ( ) Larva terapia ( ) Enxertia ( ) Outros ( ) Qual? _____________________________________________________________________
TIPO DE COBERTURA:________________________________________________________________________
Primária: ____________________________________________________________________________________
Secundária: __________________________________________________________________________________
Tipo de Correlato: _____________________________________________________________________________USO DE ESPARADRAPO DIRETO NA PELE: Sim ( ) Não ( )
USO DE FITA MICROPOROSA DIRETO NA PELE: Sim ( ) Não ( )
USO DE FILME TRANSPARENTE: Sim ( ) Não ( )
TEMPO DE TROCA: _____________________________
ESTÁGIO DA LESÃO: 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) Não classificável ( ) ) Por Dispositivos Médicos ( ) Em Membranas Mucosas
REGIÃO PERILESIONAL: Integra ( ) Ressecada ( ) Descamação ( ) Hiperemia ( ) Calor Local ( ) Macerada ( ) Prurido ( ) dermatite ( )
BORDAS: Íntegras ( ) Hiperemia ( ) Macerada ( ) Processo De Epitelização ( ) Epíbole ( ) Hiperqueratose ( ) Indistinta ( ) Aderida ( ) Não aderida ( )
EXSUDATO: Sim ( ) Não ( ) Tipo? Sanguinolento ( ) Seroso ( ) Serosanguinolento ( ) Purulento ( ) Seropurulento ( )
QUANTIDADE: Pouco ( ) Moderado ( ) Muito ( )
LEITO DA LESÃO: Granulação ( ) Granulação Pálida ( ) Granulação com Colonização Crítica ou Infecção ( ) Esfacelo ( ) Necrose Seca ( ) Necrose Úmida ( ) Cavidade ( ) Solapamento ( ) Exposição Óssea ( ) Exposição De Tendão ( ) Exposição Fáscia Muscular ( ) Epitelização ( ) Desvitalizado ( )
SINAIS E SINTOMAS DE INFECÇÃO: Ausente ( ) Aumento da dor ( ) Odor fétido ( ) Eritema ( ) Edema local ( ) Calor Local ( ) Outros ( ) Qual? _________________________________________________________________
HÁ PRESENÇA DE BIOFILME: Sim ( ) Não ( ).
LESÃO CAVITÁRIA: Sim ( ) Não ( ).
PROFUNDIDADE: COMPRIMENTO: LARGURA: 
HÁ PRESENÇA DE SOLAPAMENTO: Sim ( ) Não ( ).
LOCALIZAÇÃO DA LESÃO
FATORES PREDISPONENTES: Umidade ( ) Calor ( ) Pressão ( ) Força de cisalhamento ( ) Fricção ( )
ASSINATURA DO ENTREVISTADOR: ____________________________________ DATA DA COLETA: _____/_____/_________
REPASSADA PARA O COLETOR ELETRÔNICO? Sim ( ) Não ( )
APENDICE B - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO - TCLE	Comment by robson monteiro: JoyceDiminuir o termo, por causa dos custos!!!
FATORES DETERMINANTES PARA LESÃO POR PRESSÃO EM PACIENTES INTERNADOS EM UM PRONTO SOCORRO DE BELÉM – PA
Você está sendo convidado(a) a participar como voluntário do projeto de pesquisa acima citado. O documento abaixo contém todas as informações necessárias sobre a pesquisa que estamos fazendo. Sua colaboração nesta pesquisa será de muita importância para nós, mas se desistir a qualquer momento, isso não causará nenhum prejuízo a você. Fique ciente que não receberá remuneração e nenhum tipo de recompensa no decorrer da pesquisa, sendo sua participação voluntária.
Esta pesquisa tem como objetivo: investigar os fatores de riscos que levam os pacientes internados a desenvolverem Lesão por Pressão (LPP) e por quais fatores a cicatrização destas lesões são tão demoradas, decidiu-se adotar o método de pesquisa com abordagem quantitativa, de caráter prospectivo, visando analisar os fatores de riscos para o surgimento e demora na cicatrização de uma LPP. Local da coleta: Hospital e Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti no município de Belém/Pará, que oferece atendimento de urgência e emergência, e atende também algumas especialidades de clínica médica, pediatria, traumatologia, ortopedia, otorrinolaringologia, oftalmologia, neurologia, anestesiologia, cirurgia geral, cirurgia vascular, cirurgia torácica, cirurgia pediátrica, cirurgia reparadora, cardiologia e urologia, de alta e média complexidade, 24 horas por dia, com capacidade de atendimento para mais de seis mil pessoas por mês. A coleta será feita no quarto onde o paciente está internado, aceitando a distância de 1 metro e meio entre o pesquisador e o paciente a ser entrevistado, ambos com o uso de máscara de proteção e álcool em gel para a higienização das mãos, mantendo todos os cuidados e medidas de prevenção sanitária. O período da coleta será maio de 2022 à outubro de 2022, os instrumentos de coleta serão inseridos em um formulário estruturado para a coleta de dados. Os Critérios de inclusão são: Pacientes internados no HPSM-MP que desenvolverem LPP durante a internação e pacientes voluntários com idade mínima de 18 anos. Os critérios de exclusão são: Pacientes que venha a óbito; pacientes indígenas; pacientes que apresentarem alterações psicológicas que impossibilitem sua participação; pacientes em ala de isolamento e pacientes transferidos para o HPSM-MP de outras instituições de saúde.	Comment by robson monteiro: JoyceEstava de fevereiro de 2022 a fevereiro de 2024
Você deve estar ciente:
1. Que possui plena liberdade de se recusar a participar do estudo e que esta decisão não acarretará penalização por parte dos pesquisadores.
1. Participar desse projeto não submeterá a um tratamento, bem como não lhe causará nenhum gasto com relação ao estudo;
1. Que terá acesso às perguntas somente depois que tenha dado o seu consentimento.
1. Dos Benefícios: Os benefícios desse estudo serão voltados para pacientes com lesão por pressão, para discentes em enfermagem e profissionais da área da saúde, onde podemos citar o possível crescimento de material científico para a enfermagem sobre as questões referentes à temática trabalhada pela equipe, dando o retorno do conhecimento adquirido ao meio acadêmico e aos profissionais que atuam na área, possibilitando assim um aperfeiçoamento profissional específico aos mesmos, melhorando quesitos como implementação e prevenção a assistência pautada;
1. Dos Riscos: O presente estudo apresenta riscos mínimos e estão, em maior parte, relacionados à quebra de sigilo de informações presentes no instrumento de pesquisa, contudo, para que o sigilo e confidencialidade dos participantes sejam mantidos utilizaremos o sistema alfanumérico (P1, P2, P3...) em que P significa paciente e desta maneira garantindo que não ocorrerá a quebra de sigilo com os dados. Nesse sentido, para reduzir este risco, os pesquisadores afirmam o compromisso de manter em sigilo a identidade dos participantes durante todas as etapas da pesquisa. Quanto aos riscos físicos pode encontrar problemas em relação ao cansaço ao responder às perguntas, interferência da rotina, os quais serão geridos conforme a disponibilidade dos pacientes.
Além disso, o TCLE será apresentado, debatido e esclarecido aos participantes, e posteriormente assinado por eles, de modo que estes se sintam seguros quanto à sua participação no estudo. Além disso, é fundamental ressaltar que a conduta ética, do respeito, é garantida pelo pesquisador, enfatizando sempre uma atenção humanizada. Do mesmo modo, se os participantes se sentirem coagidos ou que os leve a alguma situação de risco ou prejuízo, serão informados da possibilidade de interrupção e/ou autoexclusão da entrevista a qualquer momento sem prejuízo algum e caso seja necessário, a equipe de psicologia será acionada. Outro possível risco seria a manipulação indevida dos dados contidos nos prontuários, assim como o risco de riscar e molhar durante seu manuseio. Para isso, os pesquisadores se comprometem ao uso dos dados somente na pesquisa, assim como o cuidado e respeito do prontuário como um documento público. E para evitar extravios serão anotadas as sequências de prontuários fornecidos a fim de manter o controle dos prontuários, após a coleta serão devolvidos com conferência. Vale ressaltar que durante a coleta dos dados, ainda em período pandêmico, por conseguinte, todos os cuidados de biossegurança e medidas sanitárias serão realizados em relação ao Covid- 19, disponibilizando álcool em gel, com a utilização de máscara Pff2 ou N95, abordagens realizadas com, no mínimo, um metro e meio de distância, higienização das mãos realizada com frequência para que não haja risco de contaminação tanto para o entrevistador, quanto para o participante, para que a coleta ocorra com todo cuidado sem prejuízo para ambos.
São direitos seus:
1. Ter acesso ao teor do conteúdo do instrumento de coleta de dados (tópicos que serão abordados) antes de responder as perguntas, esclarecer suas dúvidas e, ter o tempo que for necessário para a tomada de decisão em participar ou não da pesquisa.
1. Receber antes de responder às perguntas do questionário/formulário

Continue navegando