Logo Passei Direto
Buscar

Aula 4 Explorando as tecnicas

User badge image
David Haubert

em

Ferramentas de estudo

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

AULA 4 
CRIATIVIDADE E GESTÃO DE 
IDEIAS PARA INOVAÇÃO
Profª Sonia Regina Hierro Parolin 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
A quarta aula é complementar à terceira. Ambas abordam técnicas de 
criatividade. Na aula de hoje, vamos abordar as técnicas que são mais aplicadas 
em grupos, como S.C.A.M.P.E.R., P.N.I., Mindmapping e T.R.I.Z. Essa última, 
menos difundida, é usualmente mais aplicada para desenvolvimento de produtos. 
Lembramos que em todas elas é imprescindível adotar uma postura de “abertura 
da mente” e, durante a aplicação, é importante afastar julgamentos e participar 
livremente - trata-se de ingredientes fundamentais para que as ideias surjam. 
Afinal, quando o assunto é geração de ideias, quantidade significa qualidade! 
CONTEXTUALIZANDO 
 A utilização de técnicas de criatividade em grupos viabiliza a denominada 
polinização cruzada, como vimos na aula anterior. Com exceção de momentos 
criativos especiais, em que os indivíduos estão envoltos em momentos de 
inspiração, as técnicas de criatividade em grupos sempre oferecem uma gama 
maior de ideias e sugestões. 
 Para esta aula, você pode imaginar-se em sua atividade profissional, em 
sua atividade de lazer, em atividades domésticas ou até em outras atividades 
voluntárias. Para melhorar exercitar as técnicas de criatividade, imagine-se como 
participante do Desafio Inovação Carrefour Brasil x Hello Tomorrow BR1, que tem 
como objetivo valorizar soluções inovadoras para o desenvolvimento da comida 
do amanhã para todos. Veja quais são os desafios propostos pelo Carrefour: 
 Comida mais saudável. Uma comida que faz bem para o corpo, que é 
nutritiva, saudável e de qualidade garantida. 
 Comida mais sustentável. Uma comida que faz bem para o planeta, que 
não agride o meio ambiente, da qual conhecemos a origem, e que seja 
produzida com segurança e responsabilidade. 
 
1 Vide os seguintes sites: 
CARREFOUR lança desafio de inovação. Disponível em: 
<http://anprotec.org.br/site/2017/04/carrefour-lanca-desafio-de-inovacao/>. Acesso em: 27 de 
setembro de 2017. 
DESAFIO inovação. Disponível em: <https://hellotomorrow2017.typeform.com/to/HbdK6t>. 
Acesso em: 27 de setembro de 2017. 
 
3 
 Sem desperdício. Uma comida que faz bem para a sociedade, no sentido
do controle de desperdício.
Que tal levantar ideias para o desafio utilizando algumas técnicas de
criatividade? Em todas as nossas atividades, poderemos colher ideias e 
sugestões das demais pessoas, com diferentes técnicas. Imagine-se em uma 
situação real em qualquer um desses contextos, e verifique qual das técnicas a 
seguir seria mais adequada para resolver seus problemas, colher sugestões ou 
desenvolver situações ou projetos. 
TEMA 1 – Técnica S.C.A.M.P.E.R. 
Para começar, sugerimos que você pesquise no site da 3M o que a 
empresa comenta sobre essa técnica: ela é tida como importante estímulo ao 
pensamento criativo e como apoio ao desenvolvimento de novos produtos, novos 
processos, serviços inovadores ou mesmo um novo negócio. Mas, principalmente, 
a técnica ajuda muito no refinamento das ideias já existentes para inovação, ou 
dos problemas ou situações que podem ser melhoradas. Ou seja, trata-se de uma 
técnica considerada “poderosa”. Ao oferecer perguntas como um “cardápio” de 
opções, estimula amplamente o pensamento divergente no processo criativo. 
O termo S.C.A.M.P.E.R. é um acrônimo surgido de sete iniciais de palavras 
denominadas operadores da técnica: Substituir, Combinar, Adaptar, Modificar, 
Procurar, Eliminar e Rearrumar. A técnica foi proposta por Alex Osborne em 1953, 
também autor da técnica do brainstorming, e aprimorada por Bob Elerle, em 1971, 
em seu livro SCAMPER: Jogos para Desenvolvimento de Imaginação. 
Os operadores propõem exercitar a criatividade a partir de diferentes 
ângulos que promovem a geração de ideias. Os sete ângulos são apresentados 
no formato de perguntas preestabelecidas como possíveis soluções genéricas 
que estimulam as pessoas a pensar em soluções mais específicas. Você pode ver 
definição de cada operador no quadro a seguir. 
 
 
4 
Quadro 1 - Operadores S.C.A.M.P.E.R 
Definição dos Operadores Perguntas 
S Substituir 
Processo com a 
intenção de determinar 
o que é que pode ser 
utilizado como 
substituto. A ideia 
consiste na 
substituição. 
 
- Quais materiais ou recursos poderiam substituir ou 
serem trocados para melhorar o produto? 
- Que outro produto ou processo poderia ser usado? 
- Que regras poderiam ser substituídas ou eliminadas? 
- O produto (processo, etc.) poderia ser utilizado em 
outro lugar, ou como um substituto para outra coisa? 
- O que acontecerá se os sentimentos ou atitudes em 
relação ao produto forem mudados? 
C Combinar 
Processo que 
investiga como a ideia 
pode ser combinada 
com outro fato (ideia, 
etc.) para gerar algo 
novo. A proposta é 
combinar para 
desenvolver novos 
produtos ou serviços. 
 
- O que aconteceria um produto fosse combinado com 
outro, para criar algo novo? 
- E se propostas ou objetivos fossem combinados? 
- O que seria possível combinar para maximizar os usos 
do produto? 
- Como combinar talentos e recursos para criar uma nova 
abordagem para o produto? 
A Adaptar 
Processo que consiste 
em saber como é 
possível adaptar uma 
ideia existente, ou 
outras ideias. 
 
- O que mais o produto, processo, serviço, negócio 
sugere? 
- Que outra ideia o produto sugere? 
- O que pode ser copiado para adaptar à ideia? 
- Em que contexto seria possível inserir o produto? 
- Que outros produtos ou ideias poderiam ser utilizados 
como inspiração? 
 
M Modificar, minimizar, 
maximizar 
 
Processo pelo qual, a 
partir de uma ideia já 
existente, busca-se 
atribuir-lhe uma nova 
utilização, efetuando 
uma modificação em 
qualquer nível (forma, 
dimensão, peso, 
tempo, frequência, 
velocidade, entre 
outros). 
 
- De que maneira o produto ou serviço pode ser 
modificado, aumentado ou reduzido? 
- Como é possível mudar a forma, a aparência ou a 
sensação do produto? 
- O que poderia ser adicionado para modificar o 
produto, processo, serviço ou negócio? 
- O que poderia ser enfatizado ou destacado para criar 
mais valor? 
- Qual elemento do produto, processo, serviço ou 
negócio poderia ser fortalecido para criar algo novo? 
P Procurar, pensar em 
outros usos 
 
Processo que 
pretende encontrar 
utilizações alternativas 
para ideias existentes. 
Pode ocorrer a 
utilização do produto 
para outra finalidade 
completamente 
diferente. 
 
- A ideia, produto, etc. pode ser utilizada em outros 
mercados? 
- Pode ser utilizada em outro lugar, talvez em outra 
indústria? 
- Quem mais poderia usar o produto, processo, serviço? 
- Como o produto se comportaria de forma diferente em 
outra configuração? 
- É possível reciclar o desperdício do produto para criar 
algo novo? 
 
 
 
 
5 
E Eliminar 
Processo de 
eliminação, redução 
ou adição de novos 
ingredientes, 
componentes, partes 
de produção ou 
serviços, de maneira a 
alterar a ideia original 
para solucionar 
problemas. 
 
- Como é possível racionalizar ou simplificar o produto? 
- Quais características, peças, regras, etapas, etc. 
podem ser eliminadas? 
- Como poderia torná-lo menor, mais rápido, mais leve ou 
mais divertido? 
- O que aconteceria se uma parte do produto fosse 
retirada? O que seria colocado em seu lugar? 
R Rearrumar, reverter, 
rearranjar 
 
Processo que visa 
reverter o produto ou o 
serviço de modo a 
criar uma outra ideia, 
que pode ocorrer pela 
inversão de tarefas ou 
conversão do tempo e 
espaço. 
- O que aconteceria se esse processo fosse revertido ou 
sequenciado de maneira diferente? 
- E se tentasse fazer exatamente o oposto do que está 
se tentando fazer agora? 
- Quais componentes poderiam ser substituídos para 
alterar a ordem do produto? 
- Que papéis poderiam ser revertidos ou trocados? 
- Como seria possível reorganizar o produto, processo, 
serviço ou negócio?Fonte: Elaborado com base em Crea Business Idea, 2010. 
1.1 Como aplicar 
Primeiramente, o tema (produto, processo, serviço, negócio ou a ideia em 
forma de situação-problema em pergunta ou frase etc.) precisa estar bem definido. 
Como vimos, essa recomendação serve para todas as técnicas de criatividade. 
Essa técnica tem o brainstormig como base, com perguntas que auxiliam a 
geração das ideias, e assim as normas são muito parecidas: não se deve julgar 
as ideias, deve-se permitir que todos contribuam, e por fim a quantidade de ideias 
é muito relevante nessa fase. 
O moderador poderá adotar vários procedimentos na condução da técnica. 
Em qualquer procedimento, as sugestões deverão ser apresentadas ao final da 
sessão, sem julgamento (essa será a outra fase). Sugerimos alguns 
procedimentos. Por exemplo, as perguntas S.C.A.M.P.E.R. podem ser escritas 
em papéis de flip-chart, separadamente: em cada folha, um dos operadores e suas 
respectivas perguntas. As pessoas poderão contribuir em todos os operadores, 
de forma rotativa – por exemplo, com um tempo acordado para estacionar em 
cada operador. É também possível dividir os participantes em subgrupos, para 
que trabalhem com um ou dois operadores. Em qualquer das circunstâncias, o 
ideal é que ninguém trabalhe sozinho com algum operador. Outra sugestão é a 
adoção de um formulário de todos os operadores (ou um por operador), como guia 
do trabalho em grupos. 
 
 
6 
Quadro 2 – Formulário S.C.A.M.P.E.R 
 
S. 
SUBSTITUIR: 
lugares, coisas, 
pessoas, funções... 
(preencher com as sugestões) 
 
C. 
COMBINAR: 
temas, emoções, 
funções, conceitos, 
ideias... 
(preencher com as sugestões) 
 
A. 
ADAPTAR: ideias, 
outros lugares, 
outros temas, 
usos... 
(preencher com as sugestões) 
 
M. 
MODIFICAR: 
algum conceito, 
ideia, produto... 
(preencher com as sugestões) 
 
P. 
PROCURAR 
OUTROS USOS: 
explorar opções... 
(preencher com as sugestões) 
 
E. 
ELIMINAR: 
conceitos, funções, 
tecnologia, partes, 
usos... 
(preencher com as sugestões) 
 
R. 
REARRUMAR: 
inverter elementos, 
fazer ao contrário... 
(preencher com as sugestões) 
TEMA 2 – TÉCNICA P.N.I. (POSITIVO, NEGATIVO E INTERESSANTE) 
Essa técnica é utilizada para avaliar e selecionar as melhores ideias ou 
sugestões acerca de um problema produto já definido. Ao invés de a pessoa 
simplesmente aceitar ou rejeitar uma proposta, o P.N.I. favorece a argumentação. 
Quadro 3 – Significado do P.N.I. 
 
 
POSITIVO 
As coisas boas, o que gostei; 
podem apresentar vantagem 
competitiva 
 
 
NEGATIVO 
As coisas ruins, o que não 
gostei; aspectos que requerem 
precaução na implementação 
 
 
INTERESSANTE 
O que achei interessante e que 
merece aprofundamento; 
aspectos que podem ter 
especial relevância 
Fonte: Adaptado de Crea Business Idea, 2010, p. 39. 
2.1 Como aplicar 
As argumentações de cada item (positivo, negativo, interessante) podem 
ser consideradas atributos, ainda sem julgamento. Esses atributos devem ser 
transformados em frases de fácil compreensão, que irão formar uma tabela em 
que cada atributo poderá ser enumerado. 
 
 
7 
Após organizar a tabela dos atributos P.N.I, o passo seguinte é a análise 
cuidadosa de cada um desses atributos, considerando-os como enriquecedores 
das sugestões iniciais. Somente após essa análise é que se procede à dos 
atributos, com somatória posterior. 
Esse procedimento poderá ser efetuado para cada solução de determinado 
tema, produto, processo etc. Ou seja, se o grupo tiver três propostas para um 
determinado tema, para cada proposta deverá é preciso desenvolver uma tabela 
P.N.I diferente. 
Segundo o Manual de Criatividade Empresarial (Crea, 2010), a votação 
resultará em valores de 1 a 10 (sendo 1 a sugestão menos importante e 10 a mais 
importante). A sugestão com maior nota será apontada como a melhor solução, 
ou a solução mais viável naquele momento. Vide exemplo de tabela, com as 
pontuações correlatas e alguns critérios de avaliação estabelecidos a partir de 
uma sugestão de solução. 
Quadro 4 – Exemplo de utilização 
 POSITIVO NEGATIVO INTERESSANTE 
Permite ampliar mercados 
internacionais. (+5) 
O prazo de retorno do 
investimento em tecnologia, 
para o desenvolvimento do 
protótipo, é alto. (-4) 
Ocupa pouco espaço e é de 
fácil manejo para o utente. 
(+3) 
Os materiais para sua 
fabricação são baratos. (+3) 
O retorno positivo do 
investimento para o 
desenvolvimento do novo 
produto tem um prazo longo. 
(-8) 
O processo de fabricação é 
contaminante. (-2) 
Seu desenvolvimento 
colocar-nos-ia numa situação 
vantajosa em relação aos 
competidores. (+7) 
Requer trabalhadores 
altamente qualificados, os 
quais a empresa não dispõe. 
(-2) 
Permite aceder a fontes de 
financiamento público. (+2) 
5+3+7 = 15 (4+8+2 = -14) 3-2+2 = 3 
15 – 14 + 3 = 4 
Fonte: Adaptado de Crea Business Idea, 2010, p. 40. 
A técnica P.N.I. auxilia a verificar argumentações opostas, a ver diferentes 
perspectivas sobre as mesmas coisas, a ampliar a visão sobre determinado 
assunto, a exercitar o não-julgamento na exploração de ideias (semelhante ao 
brainstorming) e a fundamentar decisões com base em vários pontos de vista. 
Sua aplicação em empresas é bastante comum, pois pode abranger um 
grande número de contribuições para vários fins: estratégias, serviços, processos, 
produtos etc. Por outro lado, pode ser trabalhosa, pelo mesmo motivo. A tabela 
pode ser gerada em arquivos digitais e enviada para várias pessoas contribuírem 
 
 
8 
com os critérios de avaliação (positivos, negativos e interessantes). Na etapa 
seguinte, as ideias são submetidas a uma votação. Ao final, são contabilizados os 
pontos positivos, negativos e interessantes de cada ideia, para enfim proceder à 
seleção daquela que obtiver um valor mais elevado. 
Usualmente, um comitê representativo da empresa trabalha na gestão do 
processo, desde a geração dos desafios para a acolhida de sugestões até a 
contabilização das ideias melhor pontuadas. Cabe ao comitê comunicar para o 
corpo diretivo o andamento do processo e garantir o alinhamento estratégico das 
ideias selecionadas. O comitê deverá submeter os resultados ao julgamento das 
demais pessoas, além de compilar, analisar e validar os dados, com o apoio do 
corpo diretivo. Por fim, devolverá as informações aos participantes para difusão e 
envolvimento. Essa técnica, quando bem utilizada, tende a ser bem democrática. 
TEMA 3 – SEIS CHAPÉUS PENSANTES E SEIS SAPATOS ATUANTES 
 As técnicas Seis Chapéus Pensantes e Seis Sapatos Atuantes foram 
criadas por Edward de Bono. Elas contêm ferramentas para a criatividade voltadas 
para a prática de inovação radical. 
3.1 Seis chapéus pensantes 
Trata-se de uma técnica simples e eficaz, que ajuda as pessoas a tornarem-
se mais produtivas, ensinando-as a separar o pensamento em seis categorias 
distintas. Cada categoria é identificada com seu próprio "chapéu de pensamento" 
metafórico e colorido. Ao mudar mentalmente de "chapéus", podemos facilmente 
nos concentrar ou redirecionar os pensamentos, a conversa ou a reunião. 
Podemos aproveitar melhor a sabedoria do coletivo, e verificar como elas 
funcionam bem juntas, com os seguintes objetivos: 
 realizar reuniões críticas sem intervenção exagerada da emoção, 
resultando em decisões ruins; 
 evitar decisões fáceis, mas medíocres, aprendendo a “cavar mais fundo” 
com a contribuição das pessoas; 
 aumentar a produtividade e buscar maior eficácia; 
 adotar como norma a necessidade de soluções criativas; 
 maximizar e organizar os pensamentos e ideias de cada pessoa; 
9 
 acessar a solução certa rapidamente e com uma visão compartilhada.
Vamos aos significados de cada um dos seis chapéus.
Quadro 5 – Seis chapéus 
Chapéu branco: 
Exige informações conhecidas e necessárias. 
Chapéu vermelho: 
Significa emoções, percepções e intuições. 
Chapéu preto: 
Significa o julgamento, criticidade,por que algo pode 
não funcionar, com base em dados ou percepções. 
Chapéu amarelo: 
Simboliza brilho e otimismo em torno da ideia. 
Chapéu verde: 
Centra-se na criatividade: as possibilidades, as 
alternativas e as novas ideias. 
Chapéu azul: 
É usado para gerenciar o processo de pensamento. 
Fonte: Adaptado de Six Thinking Hats, 2017, tradução nossa. 
A técnica pode ser utilizada para explorar as diferentes perspectivas de 
uma situação ou de um desafio complexo – por exemplo, com relação a 
determinada questão de cultura organizacional que necessita ser mudada. Os 
componentes do grupo que participarão da técnica devem utilizar todos os 
chapéus para que possam testar e expressar seu ponto de vista por vários 
ângulos. Enxergar uma situação por vários ângulos é, muitas vezes, uma boa 
opção para o entendimento da complexidade do problema e dos processos de 
tomada de decisões, favorecendo a “abertura da mente”. 
3.2 Seis pares de sapatos atuantes 
Esta técnica sugere projetar uma ação. “Sapatos” são associados ao 
movimento, para atingir um destino. “Sapatos são para ação como chapéus são 
para o pensamento (…) e requerem estilos diferentes de ação. A ação delicada e 
necessária para pintar uma casca de ovo é diferente da ação necessária para uma 
partida de boxe” (Bono, 1994, p. 03). 
 
 
10 
Vamos imaginar uma situação. Pense em quando você vai comprar um 
sapato novo: o que você busca? Como os seus pés reagem a um sapato novo? 
Quando você calça um sapato usado, qual a sensação? Quando é preciso 
abandonar um par de sapatos de que você tanto gosta, que você tanto usa, como 
você se sente? 
Vamos aos significados de cada um dos seis pares de sapatos. Cabe 
ressaltar aqui que De Bono escolheu a cor e a forma do sapato também, pois a 
forma traduz o tipo de vigor na ação. 
Quadro 6 – Seis pares de sapatos atuantes 
 
Sapato formal marinho 
 
Cobre rotinas e procedimentos formais. 
 
Sapato tênis cinza 
 
Relacionado à exploração, investigação e coleta de evidências. 
 
Sapato pés-de-boi marrom 
 
Envolve praticidade e pragmatismo. Usados para trabalho duro. 
 
Sapato botas de borracha laranjas 
 
Sugere cuidados com os perigos e com a segurança. 
 
Sapato chinelos rosas: 
 
Sugere cuidados, compaixão e atenção aos sentimentos e 
sensibilidades humanas. 
 
Sapato botas roxas: 
 
Sugere liderança e comando, como um papel oficial. 
Fonte: Elaborado com base em de De Bono, 1994. 
Como exemplo, essa técnica pode ser aplicada para estabelecer uma 
estrutura prática de ação, a partir de uma estrutura de sugestão de estilos de ação, 
ou para viabilizar a implementação de um projeto inovador. Mas o autor frisa que 
“os modos de ação não devem ser usados para categorizar pessoas” (Bono, 1994, 
p. 125). Aproveitamos para ressaltar os cuidados necessários com estereótipos 
nas cores dos sapatos – por exemplo, chinelos rosas para mulheres, pés-de-boi 
marrom para homens. Se for necessário, é possível trocar as cores e as formas 
dos sapatos, desde que as convenções de cada ação sejam mantidas. 
11 
TEMA 4 – TÉCNICA DO MINDMAPPING 
Criada por Tony Buzan, essa técnica vem sendo altamente explorada em 
todos os campos do conhecimento e aplicada em diversas as áreas. Segundo 
site de Tony Buzan, trata-se de uma 
poderosa técnica gráfica que fornece uma chave universal para 
desbloquear o potencial do cérebro. Ela aproveita toda a gama de 
habilidades corticais – palavra, imagem, número, lógica, ritmo, cor e 
consciência espacial – de uma maneira única, excepcionalmente 
poderosa. Ao fazê-lo, dá-lhe a liberdade de percorrer as extensões 
infinitas de seu cérebro. O mindmapping pode ser aplicado a todos os 
aspectos da vida, de modo que uma aprendizagem melhorada e um 
pensamento mais claro irão melhorar o desempenho humano (Tony 
Buzan, 2017, tradução nossa). 
Baseia-se no funcionamento dos nossos neurônios, em como o 
pensamento flui livremente em nossas mentes de um lado para o outro. Basta 
você se perceber ao fazer qualquer coisa, quando já dominamos algumas 
habilidades: tomamos banho com o pensamento em algum outro lugar. Mas não 
deixamos de nos limpar adequadamente por conta disso. Para aqueles que 
sabem cozinhar, é possível preparar comidas diferentes ao mesmo tempo, e ainda 
pensar em outras coisas. Essa fluência do pensamento (pensamento radiante) 
pode ser captada pelo mindmapping. 
4.1 COMO APLICAR 
Segundo Tony Buzan (2017), os seguintes passos são necessários para a 
utilização da técnica: 
1. Comece no centro uma página em branco virada de lado (na horizontal).
Por quê? Porque começar no centro dá a liberdade do seu cérebro espalhar-
se em todas as direções e se expressar de forma mais livre e natural. 
2. Use uma imagem ou um desenho para representar sua ideia central. Por
quê? Porque uma imagem vale mais do que mil palavras e ajuda você a usar 
sua imaginação. Uma imagem central é mais interessante, mantém você 
concentrado! 
 
 
12 
3. Use cores em todas as partes. Por quê? Porque as cores são tão 
emocionantes para o seu cérebro quanto as imagens. A cor adiciona 
vitalidade e vida extra ao seu mindmap, adiciona energia ao seu pensamento 
criativo e torna o processo divertido! 
4. Conecte suas principais ideias filiais à imagem central e conecte seus 
ramos de segundo e terceiro níveis ao primeiro e segundo níveis, e assim por 
diante. Por quê? Porque o cérebro funciona por associação. Ele gosta de 
vincular duas (ou três ou quatro) coisas juntas. Se você conectar os ramos, 
você entenderá e lembrará muito mais facilmente. 
5. Faça os ramos curvados, ao invés de alinhados diretamente. Por quê? 
Porque nada além de linhas retas é tedioso para o cérebro. 
6. Use uma palavra-chave por ramo (linha). Palavras únicas dão ao seu 
mindmap mais poder e flexibilidade. 
7. Use imagens por toda parte. Cada imagem, como a imagem central, 
também vale mais do que mil palavras. Então, se você tem apenas dez 
imagens no seu mindmap, já é igual a 10.000 palavras anotadas! 
Uma dica importante: após registrar o tema no centro do papel (por imagens 
ou palavras), desdobre o mapa de quatro a seis ramos principais, com cores 
diferentes entre si. Esses ramos devem ser a estrutura que irá desdobrar as ideias. 
Veja o exemplo da figura abaixo, extraída da galeria de exemplos de mindmapping 
no site de Tony Buzan (2017). 
Figura 1 - Mindmapping 
 
Fonte: Tony Buzan, 2017. 
 
 
13 
 O tema central da figura acima foi saúde e seus principais ramos foram: 
stress, exercícios, ajuda?, dietas e descanso. Quando o mapa está sendo 
desenvolvido em grupo, essas ramificações podem ser feitas por consenso. Suas 
aplicações são inúmeras. Citamos algumas para inspirá-los: 
 Entrevistas de candidatos a emprego: o nome do(a) candidato(a) pode 
estar no centro e as ramificações podem ser: formação, experiência, idiomas, 
comportamento, habilidades, referências; 
 Resumo de livros, capítulo de livros ou artigos: o tema do livro/capitulo/ 
artigo ao centro; os ramos iniciais podem ser os principais capítulos/seções – 
que, por sua vez, terá as ramificações sequenciais; 
 Reuniões: cada tema da reunião poderá ser um dos ramos principais e, 
em suas ramificações, sempre haverá um ramo que aponte providências, 
encaminhamentos etc. Pode ocorrer, por exemplo, que em uma reunião o 
grupo precise tratar sobre uma situação ou um desafio complexo, relacionado 
à determinada questão da cultura organizacional que necessita ser mudada. 
Sugere-se que os componentes do grupo que participarão da técnica utilizem 
todos os chapéus para que possam testar e expressar seu ponto de vista por 
vários ângulos. Observar uma situação por vários ângulos é, muitas vezes, 
uma boa opção para a o entendimento da complexidade do problema e dos 
processos de tomada de decisões, favorecendo a “abertura da mente”. 
 A técnica dos Seis Chapéus do Pensamento é muito útil para tratar de 
questões complexas ou polêmicas.Pode ocorrer, por exemplo, que uma pessoa 
com maior tendência à lógica (cor preta) também esteja pessimista com relação 
ao problema. Quando ela utilizar a cor amarela, poderá reunir emoções renovadas 
de esperança e trabalhar para ajudar a vencer os problemas da empresa. 
 Alguns lembretes importantes: 
 Utilizar as cores, símbolos, imagens e palavras para acompanhar a fluência 
do pensamento. Algumas imagens ou símbolos podem ser utilizados como 
lembretes dos sentimentos captados naqueles momentos, ou naqueles 
assuntos, que são importantes na geração das ideias; 
 O mapa deverá ser preenchido livremente sem que seja preciso deter-se 
em cada ramo até esgotá-lo, para depois seguir a outro ramo. Preencha em 
todas as direções, à medida que as ideias surgem na mente; 
14 
 Ideias repetidas podem aparecer em diferentes ramos: não tem problema!
São conexões cerebrais que podem ser evidenciadas por tracejados que 
unem as ideias repetidas nos diversos ramos; 
 Não menospreze ideias simples que surgem de forma tímida, ou
aparentemente desconectadas com o tema central ou os ramos: anote em 
algum lugar do mapa, sem julgamento! Lembre-se que a mente está 
trabalhando em conexões cerebrais. Ao término da sessão, o grupo poderá 
deter-se, de forma proativa, no entendimento de certas conexões. 
Por fim, para melhor apreensão dessa técnica, sugerimos um vídeo de 
Marcus Miaddi2, em português, em que ele apresenta o processo passo a passo, 
de maneira bem didática, e enfatiza as regras principais. Também existem 
variados softwares livres para criação de mindmapping. 
TEMA 5 – TÉCNICA T.R.I.Z. (TEORIA DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS) 
T.R.I.Z. é um acrônimo das palavras russas “теория решения 
изобретательских задач”; em alfabeto latino escreve-se teoriya resheniya 
izobretatelskikh zadatch (abreviatura TRIZ), que significa “teoria da resolução 
inventiva de problemas". Também conhecida como Theory of the Solution of 
Inventive Problem (TSIP). É uma ferramenta de resolução de problemas, análise 
e previsão, derivada do estudo de padrões de invenção na literatura global de 
patentes. 
Trata-se de uma metodologia sistemática para a solução inventiva de 
problemas, orientada ao ser humano e baseada em conhecimento, especialmente 
aplicada ao desenvolvimento e à melhoria de produtos. Não é tão popular como 
as demais técnicas, pois seu uso é mais restrito aos profissionais de design e 
engenharias que buscam formar equipes multidisciplinares em sua aplicação – de 
preferência, com formações bem diferenciadas entre si. Esse é um dos motivos 
de nos ocuparmos com sua divulgação, visando ampliar seu uso em várias 
frentes. 
A T.R.I.Z. surgiu a partir do trabalho de G. S. Altshuller. Ele começou a 
desenvolver a lógica da técnica entre 1946 a 1948, enquanto trabalhava no 
departamento de Inspeção de Invenções da flotilha da Marinha Soviética no Mar 
2 NEURA TV. Como fazer um Mapa Mental passo a passo: Parte prática (mindmaps). 2015. 
Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=amFlO_Rqu3w>. Acesso em: 27 de 
setembro de 2017. 
 
 
15 
Cáspio: ajudava na abertura de propostas de invenção, fazia correções, 
documentava-as e preparava os requerimentos ao escritório de patentes. Durante 
esse tempo, analisou 200 mil certificados de patentes, selecionou 40 mil 
documentos para estudar mais detidamente e desenvolver sua técnica (árduo e 
dedicado trabalho!). Percebeu que um problema requer uma solução inventiva 
quando há uma contradição não resolvida, ou seja, quando a melhoria de um 
parâmetro causa impacto negativo sobre outro. Mais tarde, ele chamou a isto de 
"contradições técnicas". Por exemplo: estrutura reforçada versus estrutura leve. 
Essa contradição técnica leva ao desenvolvimento de pesquisas sobre novos 
materiais que possam ser reforçados, ainda que leves. Para pontes, por exemplo, 
trata-se de inovações tecnológicas muito úteis (Carvalho, 2003). 
A T.R.I.Z. baseia-se em 39 parâmetros de engenharia que são analisados 
no cruzamento com 40 princípios inventivos, que formam uma Matriz de 
Contradições para cruzamento das informações. Adaptamos o material publicado 
pelo Prof. Marco Aurélio de Carvalho, um dos maiores especialistas no assunto 
no Brasil, para demonstração. 
Quadro 7 – Parâmetros utilizados pela T.R.I.Z. 
39 Parâmetros de Engenharia 
1.peso do objeto em movimento 21.potência 
2.peso do objeto parado 22.perda de energia 
3.comprimento do objeto em 
movimento 
23.perda de substância 
4.comprimento do objeto parado 24.perda de informação 
5.área do objeto em movimento 25.perda de tempo 
6.área do objeto parado 26. quantidade de substância 
7.volume do objeto em movimento 27.confiabilidade 
8.volume do objeto parado 28.precisão de medição 
9.velocidade 29.precisão de fabricação 
10.força 30.fatores indesejados atuando no 
objeto 
11.tensão 31.efeitos colaterais indesejados 
12.pressão 32.manufaturabilidade 
13.estabilidade do objeto 33.conveniência de uso 
14.resistência 34.mantenabilidade 
15.durabilidade do objeto em 
movimento 
35.adaptabilidade 
16. durabilidade do objeto parado 36.complexidade do objeto 
17.temperatura 37.complexidade de controle 
18.brilho 38.nível de automação 
19.energia gasta pelo objeto em 
movimento 
39.produtividade 
20.energia gasta pelo objeto parado 
Fonte: Carvalho, 2003. 
Observe que esses parâmetros da engenharia podem ser analisados por 
leigos no assunto, durante uma sessão de geração de ideias. É só imaginar a 
 
 
16 
quantidade de ideias que todos nós teríamos, com base em alguns desses 39 
parâmetros, sobre “geladeiras do futuro”. Caberá aos engenheiros e designers o 
desenvolvimento das soluções de inovação tecnológicas para as ideias geradas. 
A partir daí entram os 40 Princípios Inventivos. 
Quadro 8 – Princípios da T.R.I.Z. 
40 Princípios Inventivos 
1.segmentação, 
fragmentação 
15.dinamização 29.uso de pneumática e 
hidráulica 
2.remoção, extração 16.ação parcial ou excessiva 30.uso de filmes e cascas 
3.qualidade localizada 17.mudança para nova 
dimensão 
31.uso de materiais porosos 
4.assimetria 18.vibração 32.mudança de cor 
5.união ou mistura 19.ação periódica 33.homogeneização 
6.universalização 20.continuidade da ação útil 34.descarte e regeneração 
7.alinhamento 21.aceleração 35.mudança de estado físico 
ou químico 
8.contrapeso 22.transformação de prejuízo 
em lucro 
36.mudança de fase 
9.compensação prévia 23.realimentação 37.expansão térmica 
10.ação prévia 24.mediação 38.uso de oxidantes fortes 
11.proteção prévia 25.auto serviço 39.uso de atmosferas inertes 
12.equipotencialidade 26.cópia 40.uso de materiais 
compostos 
13.inversão 27.uso de objetos 
descartáveis 
 
14.recurvação 28.substituição de meios 
mecânicos 
 
Fonte: Carvalho, 2003. 
A Matriz de Contradição, organizada na forma de tabela, presta-se à 
análise de parâmetros de engenharia que devem ser melhorados (na vertical) em 
comparação aos parâmetros piorados (na horizontal), com base no princípios 
inventivos (listagem lateral). 
Figura 2 – Matriz utilizada pela T.R.I.Z. 
 
Fonte: Carvalho, 2003. 
 
 
17 
5.1 Como aplicar 
Como comentamos, trata-se de uma ferramenta de resolução de 
problemas, análise e previsão, derivada do estudo de padrões de invenção e de 
princípios da engenharia. Ela é orientada para o desenvolvimento humano e 
baseia-se em conhecimento, sendo mais aplicada ao desenvolvimento de 
produtos. 
Como gerar soluções com a T.R.I.Z.? Tomando um problema concreto, 
específico, pode-se substituí-lo por outro genérico (2), que pode ser resolvido com 
princípios conhecidos contidos na ferramenta T.R.I.Z., por meio de analogias. 
Com isso, serão encontradas as soluções genéricas que poderão ser aplicadas 
para a solução específicas do problema. 
Figura 3 – Soluções por meio da T.R.I.Z. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A utilização da Matriz de Contradições pode seguir o fluxo abaixo. 
Figura 4 – Fluxo de solução 
 
2. PROBLEMA 
GENÉRICO3. SOLUÇÕES 
GENÉRICAS 
1. PROBLEMA 
CONCRETO 
4. SOLUÇÕES 
ESPECÍFICAS 
ABSTRAÇÃO APLICAÇÃO 
 
 
18 
FINALIZANDO 
 Nesta aula, abordamos as técnicas de criatividade mais voltadas ao uso 
de grupos. Constatamos a diversidade entre elas e estudamos como aplicá-las 
de maneira a obter o melhor resultado em relação ao objetivo inicial – lembrando 
que o resultado também depende da habilidade de envolver as pessoas em 
torno do que se pretende alcançar. A aplicação das técnicas é variada; desde 
que se tenha clareza sobre o que se pretende com elas, seu uso pode ser 
intensivo em várias frentes. 
 
 
 
19 
REFERÊNCIAS 
BONO, E. Seis sapatos atuantes. São Paulo: Pioneira, 1994. 
BUZAN, T. Mapas mentais e sua elaboração. São Paulo: Cultrix, 2005. 
CARVALHO, M. A. de. O que é a TRIZ? 2003. Disponível em: 
<http://www.decarvalho.eng.br/triz.html>. Acesso em: 28 set. 2017. 
CREA BUSINESS IDEA. Manual de Criatividade Empresarial. 2010. Disponível 
em: <http://www.cria.pt/media/1366/manual-creatividade-portugues_pt_web.pdf>. 
Acesso em: 28 set. 2017. 
GREGERSEN, J. O.; CHRISTENSEN, C. M. DNA do Inovador: Dominando as 5 
habilidades dos inovadores de ruptura. São Paulo: HSM Editora, 2011. 
SIX THINKING HATS. Disponível em: 
<http://www.debonothinkingsystems.com/tools/6hats.htm>. Acesso em: 28 set. 
2017. 
TONY BUZAN. Disponível em: <http://www.tonybuzan.com/about>. Acesso em: 
28 set. 2017.

Mais conteúdos dessa disciplina