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MAPAS MENTAIS
DIREITODIREITO
por @viciodeumaestudante
PENAL
crimes contra a administração públ ica 
FUNCIONÁRIO 
PÚBLICO 
Art. 327, CP. Para fins penais, o conceito de funcionário público engloba agente políticos 
(jurisprudência do STF), cargo público (vínculo estatutário), emprego público (vínculo 
celetista), função pública, embora transitoriamente ou sem remuneração (ex: jurados, 
mesários), todas as pessoas que exercem funções de natureza ou interesse público. 
PECULATO 
Art. 312, CP. 
É crime próprio, que só pode ser cometido por 
funcionário público. O particular, para responder em 
concurso por crime funcional, deve conhecer a 
condição pessoal do servidor. 
Peculato próprio: peculato-apropriação, art. 312, 
1ª parte, CP, e peculato-desvio, art. 312, 2ª parte, 
CP. 
Consuma-se no momento em que o agente 
exterioriza os poderes de proprietário, agindo 
como se fosse dono da coisa ou no momento em 
que o agente altera o destino formal da coisa. 
As duas modalidades dispensam o lucro efetivo por 
parte do funcionário e ambas admitem tentativa. 
§1º: peculato-furto é sinômino de peculato 
impróprio. 
Agente não detém a posse da coisa, precisando 
subtraí-la em prejuízo da administração. É 
necessário que o agente tenha sua ação facilitada 
por ser funcionário público, caso contrário, será 
crime de furto. 
§2º: peculato culposo. É necessário o nexo causal 
entre a negligência do funcionário público e a 
prática do crime doloso por terceiro. 
§3º: benefícios exclusivos do peculato culposo. 
peculato eletrônico
Inserção de dados falsos em sistema de 
informações. 
Art. 313-A, CP. 
Funcionário público autorizado. 
Condutas: inserir, facilitar a inserção, alterar, excluir. 
Exige finalidade especial de obter vantagem indevida 
para si ou para outrem ou de causar dano.
Consuma-se com a prática de algum verbo do artigo, 
sendo crime formal, admitindo tentativa. 
A conduta recai sobre os dados, preservando o 
programa. 
Ex: funcionário que exclui a multa de trânsito de um amigo 
no sistema ou que inclue multa de trânsito inexistente de um 
inimigo no sistema. 
Modificação ou alteração não autorizada de 
sistema de informações. 
Art. 313-B, CP. 
Funcionário público. 
Condutas: modificar, alterar. 
Não exige finalidade especial. 
Consuma-se com a prática de algum verbo do artigo, 
sendo crime formal, admitindo tentativa. Resultando 
dano, a pena é aumentada (§único). 
A conduta recai sobre o programa, preservando os 
dados. 
CONCUSSÃO 
Art. 316, CP. 
Crime próprio que pode ser cometido por funcionário 
público; funcionário público fora da função (ex: férias); 
particular nomeado (antes de assumir função pública mas 
em razão dela).
 
A conduta é de exigir (constrangir, intimidar), não 
podendo ser confundida com solicitar, que caracterizaria 
corrupção passiva. 
Agente atua abusando da sua autoridade pública como 
meio de coação. 
Desde que seja indevida, a vantagem pode ser de 
qualquer natureza. 
Consuma-se quando a indevida vantagem chega ao 
conhecimento da vítima, crime formal, independente da 
obtenção efetiva da vantagem. Admite-se tentativa na 
forma escrita. 
§1º: excesso de exação. 
Pune o funcionário que excede na cobrança do tributo ou 
contribuição social. 
No §1º o agente encaminha o que cobrou aos cofres 
públicos. No §2º o agente desvia, em proveito próprio ou de 
outrem, o que recebeu indevidamente. 
ATENÇÃO!!
pena modificada pelo 
Pacote Anticrime (Lei 
13.964/19)
corrupção passiva 
Art. 317, CP. 
Na corrupção passiva, é possível que existam 
dois sujeitos: o corrupto (art. 317, CP) e o 
corruptor (art. 333, CP). 
O sujeito ativo é funcionário público (inclusive 
fora da função) e o particular que se encontra na 
iminência de assumir função pública. 
A vantagem na corrupção não precisa ser 
necessariamente econômica. 
A corrupção passiva não pressupõe a ativa e 
vice-versa. 
A corrupção passiva pode ser: 
- Própria: o ato comercializado é ilegítimo. Ex: 
negociar a fuga de um preso; 
- Imprópria: ato comercializado é legítimo, mas 
não poderia ter sido negociado pelo funcionário 
público. Ex: solicitar vantagem para realizar a 
citação do requerido em ação de despejo. 
- Antecedente: vantagem ou recompensa dada ou 
prometida tem em vista conduta futura; 
- Subsequente: vantagem ou recompensa dada ou 
prometida tendo em vista conduta já realizada. 
As modalidades solicitar e aceitar promessa 
são crimes formais. 
A modalidade receber é crime material.
A tentativa é possível na modalidade solicitar 
por escrito. Na modalidade receber, a 
tentativa já caracteriza a modalidade solicitar 
ou aceitar promessa. 
§1º: forma majorada. Exaurimento 
penalizado. 
§2º: forma privilegiada. Favores 
administrativos. Agente não busca atender a 
interesses próprios, cedendo a pedido de 
terceiros. 
PREVARICAÇÃO 
Art. 319, CP. 
Não existe pedido ou influência de outrem, é a autocorrupção, em que o agente busca satisfazer 
interesse ou sentimento pessoal (elemento subjetivo do tipo). Funcionário público coloca seu 
interesse pessoal acima do interesse público. 
É necessário que o ato retardado, omitido ou praticado seja em desconformidade com expressa 
disposição legal e que o funcionário tenha atribuição para a prática do ato. 
A consumação se dá com a omissão, o retardamento ou a prática do ato em desconformidade 
com a lei, não sendo necessária a satisfação do interesse visado pelo funcionário público. 
condescendência criminosa 
Art. 320, CP. 
Ocorre quando o funcionário público hierarquicamente superior tolera 
a prática, por seu subordinado, de infração administrativa ou penal, 
no exercício do cargo, deixando de responsabilizá-lo ou de 
comunicar à autoridade competente caso não possua tal atribuição. 
Deve se omitir por sentimento de tolerância, caso seja por outro motivo 
poderá configurar outro crime, como prevaricação ou corrupção passiva. 
Consuma-se quando o superior hierárquico toma conhecimento da 
infração e da autoria e deixa passar o prazo legal sem tomar 
providências em desfavor do subordinado. 
advocacia administrativa 
Art. 321, CP. 
Patrocinar significa defender, advogar, requerer junto a outros 
funcionários públicos o interesse privado. Agente deve se valer da 
sua qualidade de funcionário público. 
Consumação ocorre com a prática de atos relacionados ao 
patrocínio, independente de auferir vantagem ou não. 
RESISTÊNCIA 
Art. 329, CP. 
Sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, inclusive pessoa alheia à execução do ato legal 
(ex: pessoa que resiste, mediante violência ou grave ameaça, à prisão legítima de seu 
parente). 
Para configuração do crime, é necessária uma oposição positiva, apresentando 
conduta agressiva por parte do agente direcionada ao executor da medida, pois se 
for à coisa, não caracteriza esse crime. 
O crime se consuma quando empregada a violência ou grave ameaça, sendo crime 
formal. 
§1º: forma qualificada. Quando o ato não se executa. 
§2º: quando há prática de violência, há concurso material de crimes. 
desobediência 
É a conduta de deliberadamente descumprir a ordem legal de funcionário público 
competente para cumprir a medida. Trata-se de resistência pacífica do agente. 
Devem estar presentes: 
1) Emissão de ordem de funcionário público diretamente a um destinatário; 
2) Ordem emanada deve ser individualizada; 
3) Destinatário tem que ter o dever de atender à ordem; 
4) Não pode haver sanção específica para o não cumprimento da ordem. 
Art. 330, CP.
DESACATO 
Art. 331, CP. 
Conduta de menosprezar ou zombar do servidor, podendo ser por meio gestual, 
verbal ou por escrito.
Para caracterização do crime, é necessário que a ofensa ocorra na presença do 
servidor que é vítima. Não há desacato em insulto por telefone, imprensa ou por 
escrito, podendo configurar deltos contra a honra. 
Crime formal. 
CORRUPÇÃO ATIVA 
Art. 333, CP. 
Somente é punível quando a conduta de oferecer 
ou prometer vantagem indevida a funcionário 
público ocorre antes da prática do ato por ele, 
punindo apenasa corrupção ativa antecedente.
Consumação se dá no momento em que o funcionário 
público tem conhecimento da oferta ou da promessa. 
A conduta pode ser praticada por meio de gestos, na forma 
escrita ou falada. 
Admite tentativa apenas na forma escrita pois pode ser 
interceptada. 
DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA
Art. 339, CP. 
A junção de duas situações, calúnia + comunicação à 
autoridade, gera o crime de denunciação caluniosa. 
Agente pode agir diretamente ou usando 3ª pessoa, 
podendo fazer por qualquer meio. 
Pode ocorrer tanto no âmbito cível quanto criminal. 
É irrelevante para a consumação do crime que, ao 
final, a investigação venha a ser arquivada, bastando a 
comprovação de que o agente tinha certeza da 
inocência de quem acusava. 
É necessário que a denunciação caluniosa indique pessoa 
certa, não sendo o crime do art. 339, CP, indicar para a 
autoridade policial apenas a materialidade do crime e o 
nome de vários suspeitos. 
É crime comum e formal. 
§1º: majorante. Agente se serve de anonimato ou de nome 
suposto. 
§2º: causa de diminuição de pena. Prática de contravenção. 
COMUNICAÇÃO FALSA DE 
CRIME OU DE CONTRAVENÇÃO
Agente comunica infração penal que sabe que não existiu ou 
que sabe diversa da ocorrida. 
Trata-se de crime comum. 
Diferencia-se do crime de denunciação caluniosa porque nesse o 
agente imputa a infração imaginária a pessoa certa e determinada, 
enquanto na comunicação falsa o agente comunica a fantasiosa 
infração penal, sem imputá-la a alguém ou imputando-a à 
pessoa que não existe. 
Art. 340, CP. 
FALSO TESTEMUNHO OU FALSA PERÍCIA 
 Art. 342, CP.
Em relação ao sujeito ativo, trata-se de crime de mão 
própria, que somente pode ser praticado por 
testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete. 
Os arts. 206 a 208, CP trazem rol de pessoas que não 
prestam compromisso de dizer a verdade. 
É crime formal que consuma-se quando a testemunha, 
tradutor ou intérprete assinam o documento; ou 
quando ocorre a entrega do depoimento ou parecer à 
autoridade competente, no caso de falsa perícia, 
testemunho, tradução, trabalho de contador ou 
intérprete por escrito. 
O crime pode ser praticado de três formas: 
1) Fazer afirmação falsa: o agente distorce a verdade; 
2) Negar a verdade: o agente sabe a verdade, mas, quando 
indagado, nega conhecê-la; 
3) Calar a verdade: o agente não se pronuncia a respeito da 
verdade que conhece. 
A falsidade deve recair sobre fato relevante. 
STF admite coautoria do advogado que instrui testemunha a 
mentir em juízo. 
§1º: majorante. 
§2º: retratação extintiva da punibilidade. 
FAVORECIMENTO PESSOAL 
É crime comum e acessório, ou seja, depende da prática de crime 
antecedente. 
Somente existe se for prestado auxílio efetivo (concreto). 
Não se configura pela omissão. Ex: conduta do advogado que oculta 
das autoridades o local em que o seu cliente está escondido, desde 
que não tenha auxiliado. 
Consuma-se no momento em que o agente favorecido consegue 
ocultar-se, após prestado o auxílio, sendo crime material. 
Art. 348, CP. 
FAVORECIMENTO REAL 
Art. 349, CP. 
É crime comum e acessório, ou seja, depende da prática de crime 
antecedente. 
No favorecimento real, busca-se assegurar o proveito do crime 
anterior. 
A consumação do delito ocorre quando há o efetivo auxílio ao agente 
do crime anterior, mesmo que não tenha sucesso em assegurar o 
proveito do delito, sendo crime formal. 
ART. 349-a, CP. 
Há dois tipos penais previstos para o mesmo fato. Na primeira hipótese 
(art. 319-A, CP), pune-se o funcionário que deixou de fiscalizar 
convenientemente, desde que atue com dolo, permitindo o ingresso 
do aparelho. Na segunda situação (art. 349-A, CP), pune-se o 
particular que promoveu, de algum modo, a entrada do aparelho no 
presídio. 
É crime comum e formal. 
XFAVORECIMENTO REAL FAVORECIMENTO PESSOAL
RECEPTAÇÃO
X
Esconde o "proveito do 
crime" em favor do criminoso
Esconde a "pessoa" que 
cometeu o crime
Somente se caracteriza DEPOIS 
que o crime se consuma.
Se quem escondeu é ascendente, 
descendente, cônjuge ou irmão, 
fica isento de pena.
*crime contra o patrimônio*
Guarda ou oculta coisa que 
sabe ou deveria saber que é 
proveito de crime
Pretende-se ter um proveito 
econômico próprio ou de terceiro
corrupção ativa corrupção passiva
corrupção passiva 
privilegiada prevaricação
X
X
Funcionário deixa de praticar 
ou retarda ato de ofício, 
cedendo a pedido de outrem. 
Funcionário deixa de praticar ou 
retarda ato de ofício, para satisfazer 
interesse ou sentimento pessoal.
crime OMISSIVO e 
crime MATERIAL
crime OMISSIVO e 
crime FORMAL
corrupção passiva X concussão
SOLICITAR ou RECEBER 
vantagem indevida ou ACEITAR 
promessa de tal vantagem
EXIGIR vantagem indevida
OFERECER ou PROMETER vantagem 
indevida a funcionário público, pra 
determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato 
de ofício.
SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem, 
direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou 
antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem 
indevida, ou ACEITAR promessa de tal vantagem 
Crime cometido por funcionário 
público ---> particular
Crime cometido por particular 
---> funcionário público 
crime FORMAL e 
crime COMUM
crime FORMAL e 
crime PRÓPRIO
LEI DE EXECUÇÃO 
PENAL - LEI 7120/84
PRINCÍPIO 
DO NUMERUS 
CLAUSUS 
PRINCÍPIO DA 
LEGALIDADE 
PRINCÍPIO DA 
ISONOMIA OU 
IGUALDADE 
princípio da 
individual ização 
da execução 
penal 
PRINCÍPIO DA 
JURISDICIONALIDADE 
PRINCÍPIO DA 
RESSOCIALIZAÇÃO PRINCÍPIO 
DA HUMANIZAÇÃO 
DAS PENAS 
princípio 
de devido 
processo legal 
Art. 3º: serão assegurados todos os 
direitos não atingidos pela 
sentença ou pela lei. 
Art. 3º, §único: não haverá distinção de 
natureza racial, social, religiosa ou 
política. Admite-se a distinção 
humanitária (em razão de condições de 
saúde), etária ou sexual.
Art. 5º: Deve ser observado pelo 
Legislativo na cominação da pena; 
pelo Judiciário, na sentença, na 
aplicação da pena; e na execução, 
durante a aplicação da pena. 
Incidentes durante a 
execução penal serão 
resolvidos pelo Poder 
Judiciário. 
Deve sempre observar 
ampla defesa, 
contraditório, publicidade, 
impessoalidade, etc. 
São vedadas as penas de morte, 
de caratér perpétuo, de trabalhos 
forçados, de banimento e cruéis , 
sendo sempre assegurado aos 
presos o respeito à sua integridade 
física e moral. 
Instrumentos da ressocialização: 
progressão, livramento 
condicional, saída temporária, 
trabalho penitenciário e estudo 
com remissão. 
A cada nova entrada no sistema 
penitenciário deve corresponder uma 
nova saída, jamais ultrapassando a 
capacidade máxima de lotação da 
unidade. 
ART. 9º-A 
Serão submetidos, obrigatoriamente, quando ingressarem no estabelecimento prisional, a identificação do perfil 
genético, mediante extração de DNA, os condenados por crime doloso praticado com violência grave contra a pessoa, 
crime contra a vida, contra a liberdade sexual ou crime sexual contra vulnerável. 
§4º: Caso o condenado, quando do seu ingresso no estabelecimento prisional, não tenha sido submetido à identificação 
do perfil genético, deverá ser durante o cumprimento da pena. 
§5º: A amostra biológica coletada só poderá ser utilizada para permitir a identificação do perfil genético, não sendo 
autorizadas as práticas de fenotipagem genética ou de busca por familiar. 
§6º: Uma vez identificado o perfil genético, a amostra biológica recolhida deverá ser correta e imediatamente 
descartada, impedindo sua utilização para qualquer outro fim. 
§7º: A coleta da amostra biológica e a elaboração do respectivo laudo serão realizados por perito oficial. 
§8º: Constitui falta grave a recusa em submeter-se ao procedimento de identificação do perfil genético. 
 
Art. 50 
O condenado à pena privativa de liberdade (PPL) comete falta grave quando: (rol taxativo)
1) Incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina; 
2) Fugir; 
3) Possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender aintegridade física de outrem; 
4) Provocar acidente de trabalho; 
5) Descumprir, no regime aberto, as condições impostas; 
6) Inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do art. 39; 
7) Tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a 
comunicação com outros presos ou com o ambiente externo;
8) Recusar submeter-se ao procedimento de identificação do perfil genético 
art. 54 
No geral, as sanções por falta grave são aplicadas por ato motivado do diretor do estabelecimento, com exceção do 
Regime Disciplinar Diferenciado, que depende de prévio e fundamentado despacho do juiz competente. 
A autorização para inclusão no RDD dependerá de requerimento circunstanciado elaborado pelo diretor do estabelecimento ou 
outra autoridade administrativa. 
Ministério Público e defesa devem manifestar-se previamente, devendo o juiz decidir no prazo máximo de 15 dias. 
Artigo modificado pelo 
Pacote Anticrime!
ATENÇÃO!
ATENÇÃO!
Artigo modificado pelo 
Pacote Anticrime!
Sanção disciplinar para quem se encontra preso, a 
título definitivo ou provisório. Pode ser aplicado para 
o preso provisório ou condenado, nacional ou 
estrangeiro. 
Hipóteses de cabimento: 
1) Prática (não exige condenação) de crime doloso, 
quando ocasione subversão da ordem ou disciplina 
internas; 
2) Presos que apresentem alto risco para a ordem e a 
segurança do estabelecimento penal ou da 
sociedade; 
3) Presos sob os quais recaiam fundadas suspeitas de 
envolvimento ou participação, a qualquer título, em 
organização criminosa, associação criminosa ou 
milícia privada, independentemente de falta grave 
(não há necessidade de que o indivíduo exerça a 
liderança do grupo paralelo de poder, apenas que esteja 
envolvido). art. 52
CARACTERÍSTICAS:
1) Duração máxima de até 2 anos (sem limites para 
repetição); 
2) Cela individual; 
3) Visitas quinzenais, de 2 pessoas por vez, com 
duração de 2 horas, sem contato físico; 
4) Direito do preso à saída da cela por 2 horas diárias 
para banho de sol em grupos de até 4 presos, desde 
que não haja contato com presos do mesmo grupo 
criminoso (ou de grupos rivais); 
5) Entrevistas sempre monitoradas , exceto com seu 
defesor; 
6) Fiscalização do conteúdo da correspondência; 
7) Participações em audiências judiciais 
preferencialmente por videoconferência. 
Hipótese de cumprimento do RDD em estabelecimento prisional 
federal:
1) Existindo indícios de que o preso exerce liderança em 
organização criminosa, associação criminosa ou milícia 
privada; 
2) Tenha atuação criminosa em 2 ou mais estados da 
federação. 
Na hipótese dos parágrafos anteriores, o RDD poderá ser 
prorrogado sucessivamente, por períodos de 1 ano, existindo 
indícios de que o preso continua apresentando alto risco para 
ordem e a segurança do estabelecimento penal de origem ou 
da sociedade ou que mantém os vínculos com organização 
criminosa, associação criminosa ou milícia privada. 
A visita quinzenal dos familiares deverá ser gravada em 
sistema de áudio ou de áudio e vídeo e, com autorização 
judicial, fiscalizada por agente penitenciário. 
Após os primeiros 6 meses de RDD, o preso que não 
receber a visita quinzenal de familiares poderá, após 
prévio agendamento, ter contato telefônico, que será 
gravado, com uma pessoa da família, 2 vezes por mês e 
por 10 minutos. 
ATENÇÃO!
Artigo modificado pelo 
Pacote Anticrime!
REGIME DISCIPLINAR 
DIFERENCIADO (RDD)
Art. 112
A pena privativa de liberdade será executada de forma 
progressiva com a transferência para regime menos 
rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso 
tiver cumprido ao menos (requisito objetivo):
1) 16% - réu primário e crime cometido sem violência 
ou grave ameaça; 
2) 20% - réu reincidente e crime cometido sem violência 
ou grave ameaça; 
3) 25% - réu primário e crime cometido com violência 
ou grave ameaça; 
4) 30% - réu reincidente e crime cometido com violência 
ou grave ameaça; 
5) 40% - réu primário e crime hediondo ou equiparado 
sem resultado morte; 
6) 50% - a) réu primário e crime hediondo ou 
equiparado com resultado morte, vedado o livramento 
condicional; b) Exercer comando, individual ou coletivo, 
de organização criminosa estruturada para a prática de 
crime hediondo ou equiparado; c) Constituir milícia 
privada;
7) 60% - Reincidente em crime hediondo ou 
equiparado sem resultado morte; 
8) 70% - Reincidente em crime hediondo ou 
equiparado com resultado morte, vedado o livramento 
condicional. 
Requisitos cumulativos para PROGRESSÃO DE REGIME da 
mulher gestante ou pessoa responsável por criança/pessoa 
com deficiência: 
1) Crime cometido sem violência ou grave ameaça à 
pessoa;
2) Não ter cometido o crime contra filho ou dependente;
3) Ter cumprido, pelo menos, 1/8 da pena no regime 
anterior; 
4) Ser primária e ter bom comportamento carcerário; 
5) Não ter integrado organização criminosa. 
- Em todos os casos, o apenado só terá direito à progressão 
de regime se possuir boa conduta carcerária (requisito 
subjetivo). 
- Decisão do juiz será sempre motivada e precedida de 
manifestação do Ministério Público e do defensor, procedimento 
que também será adotado na concessão de livramento 
condicional, indulto e comutação de penas. 
- Não se considera crime hediondo ou equiparado, para fins 
de progressão de regime, o art. 33, §4º, Lei 11.343/06 (tráfico 
privilegiado). 
- O cometimento de falta grave durante a execução da pena 
privativa de liberdade INTERROMPE o prazo para a 
obtenção da progressão de regime, caso em que o reinício 
da contagem do requisito objetivo terá como base a pena 
remanescente.
- O bom comportamento é readquirido após 1 ano da 
ocorrência do fato, ou antes, após o cumprimento do 
requisito temporal exigível para obtenção do direito. 
ATENÇÃO!
Artigo modificado 
pelo Pacote Anticrime!
PROGRESSÃO 
DE REGIME
art. 114 
Poderá ingressar no regime aberto o condenado que estiver trabalhando 
ou comprovar a possibilidade de fazê-lo imediatamente; apresentar 
fundados indícios de que irá ajustar-se, com auto disciplina e senso de 
responsabilidade ao novo regime. 
Poderão ser dispensadas do trabalho as pessoas que forem cumprir regime de 
prisão domicilar (art. 117). 
art. 115 
Poderão ser estabelecidas condições especiais para a concessão de regime 
aberto, sem prejuízo das seguintes condições gerais e obrigatórias: 
permanecer no local em que foi designado; sair para o trabalho e 
retornar nos horários fixados; não se ausentar da cidade onde reside 
sem autorização judicial; comparecer em juízo para informar e 
justificar as suas atividades. 
art. 122 
Os condenados que cumprem pena no regime semiaberto poderão ter direito à saída 
temporária, mediante autorização, e sem vigilância direta para:
1) Visita à família; 
2) Frequência à curso supletivo profissionalizante, bem como de instrução do 2º grau 
ou superior; 
3) Participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social. 
§1º: A ausência de vigilância direta não impede a utilização de equipamento de 
monitoramento eletrônico. 
§2º: NÃO terá direito à saída temporária aquele que cumpre pena por praticar crime 
hediondo com resultado morte. 
ATENÇÃO!
parágrafos modificados 
pelo Pacote Anticrime!
art. 126
- Remição pelo trabalho: a cada três dias de trabalho, diminui 1 dia de 
pena, observado o cumprimento da jornada normal de trabalho, que não pode 
ser inferior a 6h nem superior a 8h. Aplicado apenas para cumprimento de 
pena no regime fechado ou semiaberto. 
- Remição pelo estudo: a cada 12h de estudo, diminui 1 dia de pena, 
devendo as horas serem divididas em, pelo menos, 3 dias. Aplicado para 
quem cumpre pena no regime fechado, semiaberto, aberto ou que esteja 
em livramento condicional.
OBS: STJ considera ser possível a remição pela leitura de livros e respectiva 
resenha; desempenho de atividade musical. 
art. 127 Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 do tempo remido. 
art. 132
O condenado em LIBERDADE CONDICIONAL deverásempre cumprir as 
seguintes obrigações;
1) Obter ocupação lícita dentro de prazo razoável;
2) Comunicar periodicamente ao juiz sua ocupação; 
3) Não mudar do território da comarca do Juízo da execução, sem 
prévia autorização deste. 
Poderão ser impostas outras obrigações:
1) Não mudar de residência sem comunicação ao juiz; 
2) Recolher-se à habitação em hora fixada; 
3) Não frequentar determinados lugares. 
LEI DE DROGAS - LEI 11343/06
ART. 3º
ARTIGO COM ALTERAÇÃO LEGISLATIVA!
Sisnad tem a finalidade de articular, integrar, organizar e coordenar as atividades relacionadas 
com a prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social de usuários e dependentes 
de drogas; a repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas. 
Sisnad é o conjunto ordenado de princípios, regras, critérios e recursos materiais e humanos 
que envolvem as políticas, planos, programas, ações e projetos sobre drogas, incluindo o 
Sistema de Políticas Públicas sobre Drogas dos Estados, Distrito Federal e Municípios. 
Sisnad atuará em conjunto com o Sistema Único de Saúde (SUS) e com Sistema Único de 
Assistência Social (SUAS). 
ART. 8º-A
ARTIGO COM ALTERAÇÃO LEGISLATIVA!
Principais competências da União:
1) Formular e coordenar a execução da Política Nacional sobre Drogas; 
2) Elaborar o Plano Nacional de Políticas sobre Drogas; 
3) Elaborar objetivos, ações estratégicas, metas, prioridades, indicadores e definir formas de 
financiamento e gestão de políticas sobre drogas;
4) Promover a integração das políticas sobre drogas com os Estados, o Distrito Federal e 
Municípios; 
5) Estabelecer formas de colaboração com os Estados, Distrito Federal e Municípios para a 
execução das políticas sobre drogas; 
6) Adotar medidas de combate aos crimes transfronteiriços; 
7) Estabelecer uma política nacional de controle de fronteiras, visando a coibir ingresso de drogas 
no País. 
ART. 19-A
ARTIGO COM ALTERAÇÃO LEGISLATIVA!
Institui a Semana Nacional de Políticas sobre Drogas na quarta semana do mês de 
junho, quando serão intensificadas as ações de difusão de informações sobre os 
problemas decorrentes do uso de drogas; promoção de eventos para o debate público 
sobre as políticas sobre drogas; difusão de boas práticas de prevenção, tratamento, 
acolhimento e resinserção social e econômica dos usuários de drogas; divulgação de 
iniciativas, ações e campanhas de prevenção do uso indevido de drogas; mobilização 
da comunidade para participação nas ações de prevenção e enfrentamento às 
drogas; mobilização do sistema de ensino na realização de atividades de prevenção 
ao uso de drogas. 
ART. 22
ARTIGO COM ALTERAÇÃO LEGISLATIVA!
As atividades de atenção e as de reinserção social do usuário e do dependente de 
drogas e respectivos familiares devem observar os seguintes princípios e diretrizes, 
dentre outros: estímulo a capacitação técnica e profissional; efetivação de políticas de 
reinserção social voltadas à educação continuada e ao trabalho; orientação adequada 
ao usuário ou ao dependente de drogas quanto às consequências lesivas do uso de 
drogas, ainda que ocasional. 
ART. 22-A
ARTIGO COM ALTERAÇÃO LEGISLATIVA! 
As pessoas atendidas por órgãos integrantes do Sisnad terão atendimento nos 
programas de educação profissional e tecnológica, educação de jovens e adultos e 
alfabetização. 
ART. 23-A
ARTIGO COM ALTERAÇÃO 
LEGISLATIVA!
- Tem prioridade no tratamento de usuários ou 
dependentes de drogas as modalidades de 
tratamento ambulatorial, sendo exceção as formas 
de internação em unidades de saúde e hospitais em 
geral. 
- A internação somente será realizada em unidades 
de saúde ou hospitais gerais, da qual fazem parte 
equipes multidisciplinares, e somente após a 
autorização por médico devidamente registrado 
no CRM. 
- A internação somente será indicada quando os 
recursos extra-hospitalares forem insuficientes. 
Todas as internações e altas deverão ser informadas 
em, no máximo, 72h, ao Ministério Público, à 
Defensoria Pública e a outros órgãos de fiscalização, 
sendo garantido o sigilo dessas informações. 
Existem 2 tipos de internação: 
1) Voluntária: acontece com o consentimento do 
dependente. 
Deve ser precedida de declaração escrita; o término pode 
ocorrer por determinação do médico responsável ou por 
solicitação escrita. 
2) Involuntária: acontece sem o consentimento do 
dependente, a pedido do familiar ou responsável legal e, 
na falta desses, de servidor público da área da saúde, da 
assistência social ou dos órgãos integrantes do Sisnad, 
constatando existência de motivos que justifiquem a 
medida. 
Deve ser realizada após a formalização da decisão por 
médico responsável; indicada depois da avaliação sobre 
o tipo de droga utilizada, o padrão de uso e a 
comprovação da impossibilidade de utilização de outras 
alternativas; apenas pelo tempo necessário a 
desintoxicação, no prazo máximo de 90 dias; a família ou 
o representante legal poderá, a qualquer momento, 
requerer a interrupção do tratamento. 
ART. 23-B
ARTIGO COM ALTERAÇÃO 
LEGISLATIVA!
O atendimento ao usuário ou dependente de drogas 
dependerá de avaliação prévia por equipe técnica 
multidisciplinar e multissetorial e elaboração de 
um Plano Individual de Atendimento - PIA. 
O Plano Individual de Atendimento deverá contemplar 
a participação dos familiares ou responsáveis, os 
quais tem o dever de contribuir com o processo. 
PIA será elaborado em até 30 dias da data de 
ingresso no atendimento. 
Constarão do PIA, dentre outras informações, os 
resultados da avaliação multidisciplinar; os objetivos 
declarados pelo ofendido; a previsão de suas atividades 
de integração social ou capacitação profissional; 
atividades de integração e apoio à família; formas de 
participação da família; designação do projeto 
terapêutico mais adequado; medidas específicas de 
atenção à saúde do atendido. 
ART. 33
Incorre nas mesmas penas quem, ainda que gratuitamente, em 
desacordo com determinação legal ou regulamentar:
1) Importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, 
expõe à venda, oferece, fornece, tem em depósito, transporta, traz 
consigo ou guarda matéria-prima, insumo, ou produto químico 
destinado à produção de drogas; 
2) Semeia, cultiva ou faz a colheita de plantas que constituam 
matéria-prima para a preparação de drogas;
3) Utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a 
propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância ou 
consente que outrem dele se utilize para o tráfico de drogas; 
Também configura crime: 
1) Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de 
droga; 
2) Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a 
pessoa de seu convívio, para juntos a consumirem (crime de 
uso compartilhado). 
 
Constitui crime de tráfico de drogas: importar, 
exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, 
adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em 
depósito, transportar, trazer consigo, guardar, 
prescrever, ministrar, entregar a consumo ou 
fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem 
autorização, ou em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar. 
 
É equiparado a 
crime hediondo. 
4) Vende ou entrega drogas ou matéria-prima, 
insumo ou produto químico destinado à 
preparação de drogas a agente policial disfarçado, 
quando presentes elementos probatórios 
razoáveis de conduta criminal preexistente!
ATENÇÃO! acrescentado pelo Pacote Anticrime!
OBS: A jurisprudência dos tribunais superiores 
não tem admitido a aplicação do princ. da 
insignificância no crime de tráfico de drogas, 
pois ainda que envolva pequena quantidade de 
droga, é mantido o potencional lesivo.
Os requisitos são cumulativos: as penas poderão ser 
reduzidas de 1/6 a 2/3 se o agente é primário e de bons 
antecedentes, não se dedique a atividade criminosa nem 
integre organização criminosa.
STJ: o fato de o agente trabalhar em atividade lícita ao mesmo 
tempo que se dedica ao tráfico de drogas não autoriza a 
aplicação da minorante.
STJ possui o entendimento deque inquéritos policiais e ações 
penais em curso podem afastar (dependendo de análise no 
caso concreto) a causa de diminuição da pena no tráfico de 
drogas sob o argumento da dedicação do agente a atividades 
criminosas. 
TRÁFICO PRIVILEGIADO: não tem natureza hedionda!
ART. 35 Duas ou mais pessoas; associação permanente e estável; 
não é equiparado a crime hediondo. 
Também caracteriza associação para o tráfico quem se associa 
para a prática reiterada do crime do art. 36 (financiar ou custear 
a prática de qualquer dos crimes do art. 33, caput e §1º e art. 
34).
ART. 40
1) A natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as 
circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito 
*Súm. 607, STJ: configura-se com a prova da destinação internacional das drogas, 
ainda que não consumada a transposição de fronteiras.
2) Crime for praticado prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de 
missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância; 
3) Infração cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos 
prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, 
sociais, culturais, recreativas, esportivas;
4) Crime praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, ou 
qualquer outra intimidação individual ou coletiva;
5) Tráfico entre Estados da Federação ou entre esses e o Distrito Federal 
*Súm. 587, STJ: desnecessária a efetiva transposição de fronteiras, bastando a 
demonstração inequívoca da intenção de realizar o tráfico interestadual; 
6) Envolver ou visar atingir criança ou adolescente ou quem tenha diminuída ou 
suprimida a capacidade de entendimento e determinação; 
7) O agente financiar ou custear a prática do crime (de forma ocasional). 
ART. 53
No combate aos crimes definidos na Lei de Drogas, em 
qualquer fase da persecução penal, mediante autorização 
judicial e ouvido o Ministério Público, é possível:
1) A infiltração por agentes de polícia;
2) A não-atuação policial com a finalidade de identificar e 
responsabilizar o maior número de integrantes de operações 
de tráfico e distribuição (ação controlada, flagrante retardado, 
diferido ou postergado). 
ART. 57
Na audiência de instrução e julgamento, será feito o 
interrogatório do réu e a inquirição das testemunhas. Após, terão 
a palavra o representante do Ministério Público e a defesa, por 
20 minutos cada um, prorrogável por mais 10 minutos. 
OBS: STF entende que o interrogatório do réu é o último ato a 
ser feito. 
ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO
MAJORANTES (AUMENTO DE 1/6 A 2/3):
ART. 60-A
ARTIGO COM ALTERAÇÃO LEGISLATIVA!
Caso as medidas assecuratórias recaiam sobre moeda estrangeira, títulos, valores mobiliários ou cheques emitidos 
como ordem de pagamento, será determinada, imediatamente, a sua conversão em moeda nacional. 
ART. 61
ARTIGO COM ALTERAÇÃO LEGISLATIVA!
A apreensão de meios de transporte e de instrumentos de qualquer natureza utilizados para a prática dos crimes 
definidos nessa lei será imediatamente comunicada pela autoridade de polícia judiciária responsável pela 
investigação ao juízo competente. 
O juiz, no prazo de 30 dias contados da comunicação, determinará a alienação dos bens apreendidos, exceto as 
armas. 
 A avaliação dos bens apreendidos será feita pelo oficial de justiça, no prazo de 5 dias; caso sejam necessários 
conhecimentos especializados, por avaliador nomeado pelo juiz, em prazo não superior a 10 dias. 
Bens móveis e imóveis deverão ser vendidos em hasta pública, preferencialmente por meio eletrônico, por preço não 
inferior a 50% da avaliação judicial. 
A autoridade de trânsito e o órgão competente para registro devem proceder à regularização do bem no prazo de 
30 dias, ficando o arrematante isento do pagamento de multas, encargos e tributos superiores. 
Multas, encargos ou tributos pendentes de pagamento não podem ser cobrados do arrematante ou do órgão 
público alienante como condição para regularização do bem. 
ART. 63
ARTIGO COM ALTERAÇÃO LEGISLATIVA!
Na sentença, o juiz decidirá sobre o perdimento do produto, bem, direito ou valor apreendido ou objeto de 
medidas assecuratórias; sobre o levantamento dos valores depositados em conta remunerada e a liberação dos 
bens utilizados nos termos do art. 62. 
Dispõe sobre o procedimento a ser adotado em relação aos bens, direitos e valores apreendidos após a sentença. 
ART. 63-A
ARTIGO COM ALTERAÇÃO LEGISLATIVA!
 Nenhum pedido de restituição será conhecido sem o comparecimento pessoal do acusado. 
ART. 63-B
ARTIGO COM ALTERAÇÃO LEGISLATIVA!
O juiz determinará a liberação total ou parcial dos bens, direitos e objeto de medidas assecuratórias quando 
comprovada a licitude de sua origem, mantendo o suficiente para reparação do dano causado e ao pagamento de 
prestações pecuniárias, multas e custas. 
ART. 63-c
ARTIGO COM ALTERAÇÃO LEGISLATIVA!
Compete à Senad proceder a destinação dos bens apreendidos e não leiloados em caráter cautelar, cujo perdimento 
seja decretado em favor da União, por meio de alienação, mediante licitação, doação com encargo, venda direta; 
incorporação ao patrimônio de órgãos da adm. pública; destruição ou inutilização.
A alienação por meio de licitação deve ser realizada na modalidade leilão, para bens móveis e imóveis, independentemente 
do valor. 
O arrematante fica livre do pagamento de encargos e tributos anteriores. 
 
ART. 63-F
ARTIGO COM ALTERAÇÃO LEGISLATIVA!
Nas condenações por infrações às quais essa lei comine pena máxima superior a 6 anos, poderá ser decretada a 
perda, como produto ou proveito do crime, dos bens correspondentes à diferença entre o valor do patrimônio do 
condenado e aquele compatível com o seu rendimento lícito. 
Devem existir elementos probatórios que indiquem conduta criminosa habitual, reiterada ou profissional do 
condenado ou sua vinculação a organização criminosa. 
Entende-se por patrimônio do condenado todos os bens de sua titularidade, ou sobre os quais tenha domínio e benefício 
direto ou indireto, na data da infração penal, ou recebidos posteriormente; transferidos a terceiro a título gratuito ou 
mediante contraprestação irrisória, a partir do início da atividade criminal. 
 
LEI Das organizações criminosas - LEI 12850/13
ART. 1º
A lei também se aplica a infrações penais previstas em 
tratado ou convenção internacional quando, iniciada a 
execução no país, o resultado tenha ou devesse ter 
ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente; às 
organizações terroristas. 
ART. 2º
 
- Aumenta-se até a metade se houver emprego de arma 
de fogo.
- Pena é agravada se exerce o comando, individual ou 
coletivo da org. criminosa, ainda que não pratique atos 
de execução.
- Pena é aumentada de 1/6 a 2/3 se:
- Há participação de criança e adolescente; 
- Há concurso de funcionário público, aproveitando-se 
dessa condição para a prática de infração penal; 
- Produto ou proveito da infração penal destinar-se, no 
todo ou em parte, ao exterior; 
- Se a org. criminosa mantém conexão com outras org. 
criminosas; 
- As circunstâncias do fato evidenciarem a 
transnacionalidade da organização. 
OBS: Se houver indícios suficientes de que funcionário 
público integra organização criminosa, poderá ser 
afastado do cargo, por determinação judicial, sem 
prejuízo da remuneração. 
A condenação com trânsito em julgado acarretará ao 
funcionário público a perda do cargo e a interdição para 
o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 
8 anos subsequentes ao cumprimento da pena. 
- Mínimo de 4 pessoas;
- Prática de infrações com penas máximas 
superiores a 4 anos ou, independente da pena, 
seja de caráter transnacional; 
- Exige estrutura ordenada com divisão de tarefas;
- Objetiva obter vantagem de qualquer natureza. 
MAJORANTES:
Constitui crime promover, constituir, financiar ou 
integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, 
organização criminosa.
Nas mesmas penas incorre quem impede ou, de 
qualquer forma, embaraça a investigação de infração 
penalque envolva organização criminosa. 
Trata-se de delito autônomo: Independe da prática 
de qualquer crime por seus integrantes. 
ATENÇÃO!
acrescentado pelo 
Pacote Anticrime!
§8º: As lideranças armadas ou que tenham armas à disposição deverão INICIAR o 
cumprimento de pena em estabelecimentos penais de segurança máxima. 
§9º: O condenado por crimes previstos nessa lei não poderá progredir de regime de 
cumprimento de pena ou obter livramento condicional ou outros benefícios prisionais se 
houver elementos probatórios que indiquem a manutenção do vínculo associativo. 
ART. 3º-A
O acordo de colaboração premiada é um negócio jurídico processual e meio de obtenção de prova, 
como descobrir testemunhas e documentos. Os pressupostos de utilidade e interesse públicos foram 
criados com o intuito de limitar o uso da colaboração premiada pelas autoridades. 
ART. 3º-B
O recebimento da proposta demarca o início das negociações e constitui 
também marco de confidencialidade, acarretando violação de sigilo e 
quebra da confiança e da boa-fé a divulgação de tais tratativas ou de 
documentos. 
A proposta poderá ser sumariamente indeferida. 
Caso não haja indeferimento sumário, as partes deverão firmar termo de 
confidencialidade para prosseguimento das tratativas (obrigatoriamente), 
vinculando os órgãos envolvidos e impedindo o indeferimento posterior 
sem justa causa. 
O recebimento de proposta de colaboração ou o termo de 
confidencialidade não implica a suspensão da investigação, ressalvado 
acordo em contrário quanto à propositura de medidas processuais penais 
cautelares e assecuratórias (ex: não pedir prisão preventiva do colaborador). 
O acordo poderá ser precedido de instrução (investigação). 
Quando o acordo não for celebrado por iniciativa do celebrante (MP ou 
Delegado de Polícia), ele não poderá fazer uso de nenhuma das 
informações ou provas apresentadas pelo colaborador. 
ART. 3º-c
A proposta de colaboração deve estar instruída com procuração do 
interessado com poderes específicos para negociar, ou firmada 
pessoalmente pelo colaborar e seu advogado ou defensor público. 
Não haverá nenhuma tratativa sem a presença de advogado 
constituído ou defensor público. 
No caso de eventual conflitos de interesses ou de colaborador 
hipossuficiente (ex: deficiente mental), o celebrante deverá solicitar a 
presença de outro advogado ou a participação de defensor público 
(objetivo de evitar nulidade ou irregularidade em relação ao acordo). 
O colaborador deve narrar todos os fatos ilícitos para os quais 
concorreu e que tenham relação direta com os fatos investigados. 
A defesa deve instruir a proposta de colaboração com todas as 
provas e os elementos de corroboração. 
ATENÇÃO! Inseridos pelo Pacote Anticrime!ACORDO DE COLABORAÇÃO PREMIADA:
ART. 4º
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O prazo para oferecimento da denúncia ou 
processo, relativo ao colaborador, poderá ser 
suspenso por até 6 meses, prorrogáveis por igual 
período, suspendendo-se, também, o prazo 
prescricional. 
 
 Se a colaboração for posterior a sentença, a pena 
poderá ser reduzida até 1/2 ou admitida a progressão 
de regime ainda que ausentes os requisitos objetivos.
 
 
COLABORAÇÃO 
PREMIADA:
ATENÇÃO! Inseridos pelo Pacote Anticrime!
ATENÇÃO!
Inseridos pelo 
Pacote Anticrime!
O Ministério Público poderá deixar de oferecer 
denúncia se a proposta de acordo de colaboração 
referir-se a infração de cuja existência não 
tenha prévio conhecimento e o colaborador não 
for o líder da organização criminosa e for o 
primeiro a prestar efetiva colaboração. 
Realizado o acordo, serão remetidos para o juiz para 
análise, devendo o juiz ouvir sigilosamente o 
colaborador, acompanhado de seu defensor, 
analisando os seguintes aspectos na homologação:
1) Regularidade e legalidade; 
2) Adequação dos benefícios pactuados, sendo nulas 
as claúsulas que violem o critério de definição do 
regime inicial de cumprimento da pena, as regras de 
cada um dos regimes e os requisitos de progressão de 
regime; 
3) Adequação dos resultados da colaboração aos 
resultados mínimos exigidos;
4) Voluntariedade.
ATENÇÃO! Inseridos pelo Pacote Anticrime!
São nulas de pleno direito as previsões de renúncia ao direito de 
impugnar a decisões homologatórias. 
O juiz pode recusar a homologação da proposta que não atenda 
aos requisitos legais, devolvendo-as às partes para as adequações 
necessárias.
 
Em todas as fases do processo, ao réu delatado é garantido o 
direito de manifestar-se após o réu delator. 
Medidas cautelares reais ou pessoais, recebimento de denúncia 
ou queixa-crime e sentença condenatória não serão decretadas 
ou proferidas com fundamento apenas nas declarações do 
colaborador. 
 
ART. 8º
Ação controlada (flagrante retardado, flagrante diferido ou postergado):
É técnica especial de investigação, em que a autoridade policial ou administrativa, tendo conhecimento da prática 
de ato ilícito em curso, adia a intervenção no crime para momento posterior, objetivando coletar mais provas, 
descobrir novos envolvidos, recuperar o produto ou proveito da infração ou resgatar, com segurança, vítimas. 
- Deve ser previamente comunicado ao juiz, sendo a comunicação distribuída de forma sigilosa.
- Até o encerramento da investigação, o acesso aos autos será restrito ao juiz, Ministério Público e Delegado de 
Polícia. 
 
AÇÃO CONTROLADA:
INFILTRAÇÃO DE AGENTES:
ART. 10-A
O agente infiltrado, que já existia, agora pode se infiltrar de formar virtual, com o fim de investigar os crimes previstos 
na Lei de Organização Criminosa e conexos, demonstrada sua necessidade e indicados o alcance das tarefas dos 
policiais, os nomes ou apelidos dos investigados e, quando possível, os dados de conexão ou cadastrais. 
Será admitida se houver indícios de infração penal e se as provas não puderem ser produzidas de outra forma 
(medida extrema). 
A infiltração será autorizada pelo prazo de 6 meses, podendo ser renovada, desde que não exceda 720 dias e seja 
comprovada sua necessidade. 
ATENÇÃO! Inseridos pelo Pacote Anticrime!
ART. 10-b
As informações da operação serão encaminhadas diretamente ao 
juiz responsável pela autorização, que deve zelar pelo seu sigilo. 
Até que seja concluída a investigação, o acesso aos autos será 
reservado ao juiz, Ministério Público e Delegado. 
 
ART. 10-c
Não comete crime o policial que oculta a sua identidade para, por 
meio da internet, colher indícios de autoria e materialidade. 
Porém, caso deixe de observar a estrita legalidade da operação, 
responderá pelos excessos. 
 
ART. 10-D
Concluída a investigação, todos os atos eletrônicos praticados 
deverão ser registrados, gravados, armazenados e encaminhados 
ao juiz e ao Ministério Público, juntamente com o relatório 
circunstanciado. 
 
ART. 11
O requerimento ou representação para a infiltração de agentes conterão 
a demonstração de necessidade da medida, o alcance das tarefas 
dos agentes e, quando possível, os nomes ou apelidos das 
pessoas investigadas e o local da infração. 
 
LEI De tortura - LEI 9455/94
ART. 1º
Se resulta lesão corporal de natureza grave 
ou gravíssima; se resulta morte. 
Tortura é equiparado a crime hediondo.
Constitui crime de tortura constranger alguém com 
emprego de violência ou grave ameaça, causando 
sofrimento físico ou mental: 
- com o fim de obter informação, declaração ou 
confissão da vítima ou de terceira pessoa (tortura 
confissão, probatória, persecutória); 
- para provocar ação ou omissão de natureza 
criminosa (tortura crime);
- em razão de discriminação racial ou religiosa (tortura 
discriminatória/racismo). 
OBS: Atenção! Discriminação sexual ou política não são 
abrangidas.
- submeter alguém, sob sua guarda, poder ou 
autoridade, com emprego de violência ou grave 
ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como 
forma de aplicar castigo pessoal ou medida de 
caráter preventivo (tortura castigo, punitiva, vingativa,intimidatória).
OBS: Somente pode ser sujeito ativo do crime de 
tortura-castigo aquele que tiver outra pessoa sob sua 
guarda, poder ou autoridade (crime próprio).
 
 
Nas mesmas penas incorre quem submete pessoa presa ou 
sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, 
por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não 
resultante de medida legal. 
OBS: Não se considera como tortura as dores ou sofrimentos que 
sejam consequência unicamente de sanções legítimas, ou que 
sejam inerentes a tais sanções ou dela decorram. 
Também é punido aquele que: 
- Omissão imprópria: se omite em face dessas condutas 
quando tinha o dever de evitá-las. Ex: mãe que tem ciência que 
o padrasto agride o seu filho e nada faz para cessar a conduta. 
- Omissão própria: se omite em face dessas condutas quando 
tinha o dever de apurá-las. Ex: Delegado de Polícia sabe que 
um dos seus agentes pratica atos de tortura e não toma 
nenhuma providência. 
QUALIFICADORAS:
MAJORANTES:
Aumenta-se a pena de 1/6 a 2/3 se o crime é cometido: 
- Por agente público; 
- Contra criança, gestante portador de deficiência, 
adolescente ou maior de 60 anos; 
- Mediante sequestro.
É crime inafiançável e insuscetível de 
graça ou anistia.
LEI maria da penha - LEI 11340/06
ART. 5º
Configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe 
cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: 
- No âmbito da unidade doméstica: espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, 
inclusive as esporadicamente agregadas; 
- No âmbito da família: comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram parentes, unidos por laços 
naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
- Em qualquer relação íntima de afeto: agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independente de 
coabitação. 
 OBS: As relações pessoas independem de orientação sexual. ART. 9º
A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será prestada de forma articulada. 
O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência doméstica e familiar no cadastro de programas assistenciais. 
O juiz assegurará, para preservar integridade física e psicológica da mulher em situação de violência doméstica e familiar, acesso prioritário à 
remoção quando servidora pública; manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento, por até 6 meses; encaminhamento 
à assistência judiciária, inclusive para eventual ajuizamento da ação de separação judicial, de divórcio, anulação de casamento ou dissolução de 
união estável (INCLUÍDO POR ALTERAÇÃO LEGISLATIVA). 
Aquele que, por ação ou omissão, causar lesão, violência física, sexual ou psicológica e dano moral ou patrimonial a mulher fica obrigado a 
ressarcir todos os danos causados, inclusive ressarcir ao SUS os custos relativos aos serviços de sáude prestado para o tratamento das vítimas 
(INCLUÍDO POR ALTERAÇÃO LEGISLATIVA). 
Os dispostivos de segurança destinados ao monitoramento de vítimas de violência doméstica e familiar amparadas por medidas protetivas 
terão seus custos ressarcidos pelo agressor (INCLUÍDO POR ALTERAÇÃO LEGISLATIVA). 
O ressarcimento não poderá importar ônus de qualquer natureza ao patrimônio da mulher e dos seus dependentes, nem configurar 
atenuante ou ensejar possibilidade de substituição da pena aplicada (INCLUÍDO POR ALTERAÇÃO LEGISLATIVA). 
A mulher em situação de violência doméstica e familiar tem prioridade para matricular seus dependentes em instituição de educação básica 
mais próxima do seu domicílio (INCLUÍDO POR ALTERAÇÃO LEGISLATIVA).
Serão sigiliosos os dados da ofendida e de seus dependentes ou matriculados ou transferidos, e o acesso a tais informações será reservado 
ao juiz, Ministério Público e aos órgãos competentes do Poder Público (INCLUÍDO POR ALTERAÇÃO LEGISLATIVA). 
 
ART. 11
No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a autoridade policial deverá: 
- Garantir proteção policial, quando necessário, comunicando de imediato ao Ministério Público e ao Poder 
Judiciário; 
- Encaminhar a ofendida ao hospital ou posto de saúde e ao IML;
- Fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local seguro, quando houver risco 
de vida; 
- Se necessário, acompanhar a ofendida para assegurar a retirada dos seus pertences do local da 
ocorrência ou do domicílio familiar;
- Informar à ofendida os direitos a ela conferidos e os serviços disponíveis, inclusive os de assistência 
judiciária (INCISO COM ALTERAÇÃO LEGISLATIVA!). 
ART. 12-C
MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIA:
Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física, o agressor será imediatamente 
afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida: 
- Pela autoridade judicial; 
- Pelo Delegado de Polícia quando o município não for sede de comarca; 
- Pelo policial, quando o município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento 
da denúncia. 
Em caso de afastamento pelo Delegado ou por policial, o juiz será comunicado no prazo máximo de 24h e decidirá, 
em igual prazo, sobre a manutenção ou revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público. 
Em casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência, não será 
concedida liberdade provisória a preso. 
ART. 14-a A ofendida tem a opção de propor ação de divórcio ou dissolução de união estável no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. 
É excluída de tal Juizado a competência para partilha de bens. 
Quando a situação de violência doméstica e familiar iniciar após o ajuizamento da ação de divórcio ou dissolução de 
união estável, a ação terá preferência no juízo onde estiver. 
ARTIGO INCLUÍDO POR 
ALTERAÇÃO LEGISLATIVA!
ARTIGO INCLUÍDO POR 
ALTERAÇÃO LEGISLATIVA!
ART. 16
Nas ações penais públicas condicionadas a representação da ofendida, só será aceita a renúncia a 
representação perante o juiz, em audiência especial designada para esse fim, antes do recebimento da 
denúncia e ouvido o Ministério Público. 
ATENÇÃO! No CPP: representação é irretratável depois de oferecida a denúncia. Na Lei Maria da Penha: 
somente será admitida a renúncia à representação perante o juiz antes do recebimento da denúncia. 
ART. 18
Em relação ao pedido de medidas protetivas de urgência, caberá ao juiz, no prazo de 48h:
- Conhecer do pedido e decidir sobre as medidas protetivas de urgência;
- Determinar o encaminhamento da ofendida ao órgão de assistência judiciária, quando for o caso 
(INCISO COM ALTERAÇÃO LEGISLATIVA);
- Comunicar ao Ministério Público para que adote as providência cabíveis;
- Determinar a apreensão imediata de arma de fogo sob a posse do agressor (INCISO INCLUÍDO POR 
ALTERAÇÃO LEGISLATIVA). 
ART. 20 Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva do agressor, podendo ser decretada de ofício pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou mediante 
representação de autoridade policial. 
ART. 21 A ofendida deverá ser notificada de todos os atos processuais relativos ao agressor, especialmente os de ingresso e saída da prisão. 
A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor. 
ART. 22
Constatada a prática de violência doméstica e familiar, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, as seguintes 
MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA entre outras:
- Suspensão da posse ou restrição do porte de armas;
- Afastamento do lar, domílio ou local de convivência com a ofendida; 
- Proibição de determinadas condutas, dentre elas: aproximação da ofendida, de seus familiares ou de 
testemunhas, fixando uma distância mínima; contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por 
qualquer meio de comunicação; frequentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e 
psicológica da ofendida;
- Restriçãoou suspensão de visitas aos dependentes menores; 
- Prestação de alimentos provisionais ou provisórios; 
- Comparecimento do agressor a programas de recuperação e reeducação (INCLUÍDO POR ALTERAÇÃO 
LEGISLATIVA);
- Acompanhamento psicossocial do agressor (INCLUÍDO POR ALTERAÇÃO LEGISLATIVA). 
Para garantir a efetividade das medidas protetivas de urgência, poderá o juiz requisitir, a qualquer momento, força 
policial. 
ART. 23
Em relação as medidas protetivas de urgência, o juiz poderá, sem prejuízo de outras medidas: 
- Encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de proteção ou de atendimento;
- Determinar a recondução da ofendida e a de seus dependentes ao respectivo domicílio, após afastamento do 
agressor;
- Determinar o afastamento da ofendida do lar;
- Determinar a separação de corpos;
- Determinar a matrícula dos dependentes da ofendida em instituição de educação básica mais próxima do seu 
domícilio, ou a transferência deles para essa instituição, independente da existência de vaga (INCLUÍDO POR 
ALTERAÇÃO LEGISLATIVA). 
ART. 38-A
ARTIGO INCLUÍDO POR ALTERAÇÃO LEGISLATIVA!
O juiz deverá providenciar o registro da medida protetiva de 
urgência em bancos de dados, garantido o acesso do 
Ministério Público, Defensoria Pública e dos órgãos de 
segurança e assistência social. 
ART. 41
Aos crimes praticados com violência doméstica e 
familiar, independente da pena, NÃO se aplica a Lei 
9.099/95 (Lei dos Juizados Especiais). 
	10M - crimes contra administração pública (semana 10)
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	22M - Legislação penal especial (semana 11) 
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