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Revisão 2 prova - parte 1

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Revisão 
2ª Prova 
Profª Enfª Camila Timm Bonow 
03 
01 
02 
04 
Home Care 
Contas Hospitalares 
Sinais Vitais 
Oxigenoterapia Exames 
laboratoriais 
05 Drenos e Sondas 
06 Material Estéril 
Pele, Curativos 
Assistência de enfermagem ao paciente 
cirúrgico 07 
São responsáveis por dar o fornecimento dos 
parâmetros do estado de saúde do paciente, 
auxiliando o médico no estabelecimento do 
diagnóstico e determinação da condição do 
paciente. 
Exames laboratoriais 
01 Cuidados antes do exame 
02 Local de coleta 
03 Explicar sobre a realização 
• Tranquilizar o paciente antes da coleta, explicar que a sensação é dolorosa, produz um leve 
desconforto mas é de curta duração. 
• O paciente deve ficar acomodado sentado ou deitado. 
Formação de 
hematoma é a 
complicação mais 
comum. 
Punção acidental de 
uma artéria, é raro, 
quando se tenta 
puncionar a veia 
basílica, a artéria 
braquial está 
próxima. Pressão no 
local por 5 minutos. 
Exames de 
sangue 
01 
1. O sangue é composto de plasma e células, o plasma sanguíneo é 
constituído por água e proteínas, já as células do sangue são os 
glóbulos vermelhos (eritrócitos e hemácias), e os glóbulos brancos 
(leucócitos) e as plaquetas que são fragmentos de células 
responsáveis pela coagulação sanguínea. 
 
• Os glóbulos vermelhos são as células que carregam hemoglobina, que são 
responsáveis pelo transporte de oxigênio dos pulmões para os nossos 
tecidos, retirando o gás carbônico que posteriormente será eliminado pelos 
pulmões. 
 
 
• Os glóbulos brancos (leucócitos) trabalham pela defesa do nosso 
organismo, combatendo agentes infecciosos como vírus e bactérias, nos 
protegendo também contra substâncias estranhas. Os leucócitos originam-
se das células-tronco e como todas as outras células, são produzidos na 
medula óssea. 
 
Tipos de Exames Laboratoriais 
 
Exames de Sangue 
1. Hemograma: É um exame realizado para detectar a quantidade de células 
sanguíneas no corpo como, plaquetas, glóbulos vermelhos e glóbulos 
brancos. 
 
2. Exame de Colesterol 
• Este exame é feito para analisarmos como está os níveis de colesterol do 
tipo LDL, HDL e VLDL. 
• O colesterol do tipo VLDL e LDL são considerados colesterol ruim, eles 
podem obstruir nossos vasos promovendo a aterosclerose, 
• Já o colesterol HDL é o colesterol que elimina o LDL dos vasos sanguíneos 
por ser considerado o “bom” colesterol, e quanto mais alto estiver seu 
valor, mais protegido e prevenido o indivíduo estará do colesterol ruim. 
 
 
3. Exame de Glicose 
Este exame avalia a quantidade de glicose presente em nosso sangue, 
sendo ideal para pessoas com diabetes, o controle deve ser feito 
diariamente e em jejum de no mínimo 8 horas. 
 
4. Creatinina e Ureia 
Exame que serve para verificar e controlar o funcionamento dos rins, 
quando os valores destas substâncias estiverem altos, os rins podem estar 
com problemas em seu funcionamento, a partir desses valores 
conseguimos ver como os rins estão filtrando essas substâncias. 
 
5. Albumina 
É uma proteína muito importante no plasma humano, ela é sintetizada no 
fígado, e é a partir dela que conseguimos diagnosticar doenças como a 
cirrose. 
6. Cálcio, Sódio, Fósforo e Potássio 
São os minerais do nosso corpo, quando há alteração nos seus valores, o 
médico deve fazer uma investigação para saber os motivos dessa alteração. 
 
7. Ácido Úrico 
Este exame serve para diagnosticar doenças como gota e cálculos renais, é 
uma substância extraída das proteínas do organismo, é transportada pelo 
sangue e posteriormente eliminada. 
 
8. Urina e Fezes 
Depois nós temos os exames mais comuns que são os de fezes e urina. Os 
de urina são simples e consistem em analisar a função renal e infecções 
urinárias, já os de fezes para diagnosticar presença de bactérias e parasitas 
nas fezes, distúrbios hepáticos, sangramento gastrointestinal, etc. 
 
Gasometria 
• Tem objetivo de analisar os gases presentes, suas distribuições, o pH e o 
equilíbrio ácido-base no sangue. 
 
• Essa medida fornece informações sobre a adequação da ventilação alveolar e 
oxigenação do indivíduo 
Exames de 
urina 
EQU 
02 
Os de urina são simples e consistem em analisar a função renal e 
infecções urinárias, 
Exame de urina com antibiograma (urocultura) 
• A urocultura com antibiograma é um exame laboratorial solicitado pelo 
médico que tem como objetivo identificar o microrganismo causador da 
infecção das vias urinárias e qual o seu perfil de sensibilidade e de resistência 
aos antibióticos 
 
Ou álcool 70% 
Clampear a sonda 30 minutos antes da coleta. 
Aspirar no mínimo 5 ml 
para Adultos e 1 ml 
Criança de urina. 
 Diagnóstico de 
pré eclampsia e 
pacientes com 
indicação de 
diálise. 
Exames de 
fezes 
03 
O exame de fezes para diagnosticar presença de bactérias e parasitas 
nas fezes, distúrbios hepáticos, sangramento gastrointestinal, etc. 
Coleta de 
escarro 
04 
HOME 
CARE 
Conceito 
1. É uma alternativa de desospitalização para pacientes estáveis que 
possam continuar seu tratamento em casa num processo bem 
estruturado, com apoio multiprofissional, equipamentos adequados 
e participação efetiva do paciente e sua família ou cuidadores. 
 
• No momento da alta hospitalar é muito importante que os 
profissionais de enfermagem avaliem a disposição do usuário, 
 
• O plano de alta, como segurança da continuidade da assistência 
do usuário deve-se considerar a importância do envolvimento da 
família em todas as etapas do plano. 
 
 
Contas Hospitalares 
• Auditoria de enfermagem na conta hospitalar: tanto em instituições 
hospitalares como em planos de saúde. 
 
 
CONTA DESMEMBRADA OU COMPACTADA 
• Na conta desmembrada o hospital envia um relatório de cobrança 
que contêm todos os itens utilizados no atendimento ao paciente 
separadamente e diariamente, já na conta compactada envia-se um 
relatório com os valores totais. 
 
 
• O prontuário do paciente é documento único que 
contêm informações registradas, geradas a partir de 
fatos, acontecimentos e situações sobre a saúde do 
paciente e a assistência a ele prestada, é de caráter 
legal, sigiloso e científico, possibilita a comunicação 
entre os membros da equipe multidisciplinar e a 
continuidade da assistência prestada ao indivíduo. 
 
Sinais Vitais 
 temperatura (T), o pulso (P) OU 
frequência cardíaca (FR), a respiração 
(R) ou frequência respiratória, e a 
pressão arterial (PA), oximetria e 
avaliação de dor. 
SV = SINAIS VITAIS 
A frequência de aferição dos sinais vitais é ditada pela condição do paciente; aumenta 
conforme existir alterações no padrão do paciente ou conforme gravidade do quadro. 
Quando investigar os sinais vitais? 
 
• Na admissão do paciente em qualquer instituição de saúde; 
• Com base nos protocolos e políticas das instituições; 
• Sempre que houver alguma mudança da condição do paciente; 
• Antes e depois de qualquer procedimento invasivo ou cirurgia; 
• Antes de administrar qualquer medicamento que afete as funções 
cardíaca e respiratória. 
DIAGNOSIS 
 
 
 
TEMPERATURA (36°C a >39°C) 
Abreviação: T (TEMPERATURA) 
OU TA (TEMPERATURA AXILAR). 
 
 
Temperatura corporal 
 
• É o calor do corpo medido em graus Celsius (° C). Ela indica a diferença 
entre produção e perda de calor. 
 
• A temperatura corporal sofre variações normais durante o dia, assim como 
ela difere em várias partes do corpo 
Fatores que afetam a temperatura corporal: 
 
• Ritmos circadianos: flutuações previsíveis ocorrem num intervalo de tempo 
de 24 horas. Por exemplo, a temperatura corporal costuma estar cerca de 
0,6°C mais baixa no começo da manhã do que no final da tarde e no início 
da noite. 
 
• Idade e gênero: tanto os bem jovens quanto os bem idosos são mais 
suscetíveis às mudanças de temperatura do ambiente. As mulheres tendem 
a apresentar mais flutuações de temperatura corporal do que os homens,possivelmente em decorrência de mudanças hormonais. 
 
• Estresse; 
 
• Temperatura ambiental: O frio leva a perda de calor e, por conseguinte, a 
uma queda na temperatura corporal. O calor, por sua vez, provoca o 
aumento de calor corporal aumentando a temperatura corporal. 
Terminologia Valor/padrão Nomenclatura 
Normotermia 36°C a 37°c Normotérmico/afebril 
Hipotermia 34°C a 36°C Hipotérmico 
Hipertermia >38°C Hipertérmico/ febril 
Febrícula 37,2°C a 37,8°c -- 
Pirexia >39°C 
Cuidados de enfermagem: 
 
Administração de antitérmicos conforme orientação/ prescrição médica, além 
de intervenções como banho, compressas frias, e diminuir ou retirar cobertas 
do paciente. 
DIAGNOSIS 
 
 
Abreviação: P (PULSO) ou 
FC (FREQUÊNCIA 
CARDÍACA) 
Pulso 
 
É uma sensação palpitante que pode ser palpada sobre a artéria periférica ou 
auscultada acima do ápice cardíaco. É percebido como uma onda de sangue 
sendo bombeada na circulação arterial, pela contração do ventrículo esquerdo. 
Características das pulsações, incluindo frequência, qualidade, ritmo, dão 
informações sobre a eficácia do coração como uma bomba e a adequação do 
fluxo sanguíneo periférico. 
Frequência: é a quantidade de pulsações sentidas sobre uma artéria ou 
auscultada sobre o ápice cardíaco durante um minuto. Também chamada de 
frequência cardíaca. Pode ser alterada devido: atividade física, medicamentos, 
emoções, dor, calor, frio, e processo de doença. 
 
A freqüência normal (normocardia) oscila entre 60 e 100 batimentos por 
minutos, e denominamos que o paciente é normocárdico. 
 
Acima de 100 batimentos por minuto (taquicardia) o paciente é denominado 
taquicárdico e com frequência abaixo de 60 batimentos por minuto 
(bradicardia) ele é denominado bradicárdico. 
Amplitude e qualidade: descreve a qualidade do pulsar refletindo a força 
da contração ventricular esquerda. É medida sentindo-se o fluxo de sangue 
nos vasos. A amplitude costuma ser forte perceptível com relativa facilidade. 
Além disso, o pulso pode ser descrito como cheio e pulsante quando 
vigoroso ou fraco, e filiforme quando frágil. 
 
Ritmo: é o padrão das pulsações e as pausas entre elas. Tal padrão 
costuma ser regular. A irregularidade nos batimentos é chamada de arritmia. 
 
 
VERIFICAÇÃO DOS PULSOS ARTERIAIS PERIFÉRICOS 
 
É realizada colocando-se os dedos: o indicador e o médio sobre a artéria e 
comprimindo-se de leve a mesma para que as pulsações possam ser 
sentidas e contadas durante um minuto. As artérias mais utilizadas são: 
temporal, carótida, braquial, radial, femoral, poplítea, tibial posterior e dorsal 
do pé. 
 
DIAGNOSIS 
 
 
 
Abreviação: R (RESPIRAÇÃO) 
OU FR(FREQUÊNCIA 
RESPIRATÓRIA). 
• 12 a 20 mpm 
 
 
TÉCNICAS DE VERIFICAÇÃO: 
 
Contar a frequência respiratória durante 30 segundos, multiplicando-se por 2, 
observar o tipo e as características da respiração. Estando ainda verificando o 
pulso, deve-se observar o padrão da respiração do paciente. Se os movimentos 
respiratórios são anormais, conta-se o número de movimentos durante um minuto 
completo. 
Terminologia Valores/padrão de FR Nomenclatura 
Normal (regular) 12- 20 respirações/ min eupneico 
Taquipnéia (superficial) Maior de 20 resp./min taquipnéico 
Bradipnéia (regular) Menor de 12 resp./min bradipnéico 
Hiperventilação (aumentadas) Frequência e profundidade 
aumentadas 
-- 
Hipoventilação (irregular) Frequência e profundidade 
reduzidas 
-- 
Apnéia Ausência de respiração Apnéico 
Dispnéia Dificuldade para respiração Dispnéico 
Ortopnéia Dispnéia em decúbito, aliviada pelo 
menos parcialmente ao sentar, ou 
pela elevação parcial do tronco. 
 
Ortopnéico 
BLOOD 
PRESSÃO ARTERIAL (PA) ou 
TENSÃO ARTERIAL (TA) 
 
Pressão arterial 
 
• Refere-se à força do sangue contra as paredes das artérias. 
 
• A pressão eleva-se a medida que o ventrículo se contrai e baixa quando o 
coração relaxa. 
 
• A pressão mais alta é chamada de pressão sistólica. Quando o coração 
repousa entre os batimentos durante a sístole, a pressão cai. A pressão 
mais baixa nas paredes arteriais nesse momento recebe o nome de pressão 
diastólica. 
Pressão arterial 
 
A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio(mm/Hg), sendo 
registrada como fração. Por exemplo, se a pressão for de 120/80 mm/Hg, 120 é 
a pressão sistólica e 80 a diastólica. A série de sons que se escuta durante a 
aferição da pressão arterial são os sons de Korotkoff. 
Cuidados aos hipertensos 
Preparo do paciente 
 
• Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso de 3 a 5 minutos em 
ambiente calmo. 
 
• Deve ser instruído a não conversar durante a medição. 
 
• Certificar-se que o paciente: Está com a bexiga vazia; Não praticou exercícios 
físicos, não ingeriu bebidas alcoólicas, café ou fumou nos últimos 30 minutos. 
 
• Posicionamento: o paciente deve estar sentado, com pernas descruzadas, pés 
apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado; o braço deve estar na 
altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e as roupas 
não devem garrotear o membro. 
 
• OBS.: se você não conseguiu auscultar a pressão arterial aguarda 3 minutos de 
intervalo. 
Terminologia Definição Valores/padrão Nomenclatura 
Hipertensão PA acima do normal >140 ou >90 mmHg hipertenso 
Hipotensão PA abaixo do normal < 90 ou < 60mmHg hipotenso 
Normotensão PA dentro da normalidade < 120 ou < 80 mmHg Normotenso 
DIAGNOSIS 
 
 
 
TIPOS DE AVALIAÇÃO DE 
DOR 
 
 
ESCALA VISUAL ANALÓGICA 
 
A Escala Visual Analógica consiste numa linha horizontal ou vertical, com 10 
centímetros de comprimento, que tem assinalada numa extremidade a 
classificação "Sem Dor" e na outra a classificação "Dor Máxima". 
ESCALA NUMÉRICA 
 
A Escala Numérica consiste numa régua dividida em onze partes iguais, 
numeradas sucessivamente de 0 a 10. Pretende-se que o doente faça a 
equivalência entre a intensidade da sua dor e uma classificação numérica, 
sendo que ” 0 “corresponde à classificação “Sem Dor” e 10 à classificação 
“Dor Máxima” (dor de intensidade máxima imaginável). 
ESCALA QUALITATIVA 
 
Na Escala Qualitativa solicita-se ao doente que classifique a intensidade da 
sua dor de acordo com os seguintes adjetivos: "Sem Dor"; "Dor Ligeira"; "Dor 
Moderada"; "Dor Intensa"; "Dor Máxima". 
ESCALA DE FACES 
 
Na Escala de Faces é solicitado ao doente que classifique a intensidade da 
sua dor de acordo com mímica representada em cada face desenhada, sendo 
que à expressão de felicidade corresponde a classificação “Sem Dor” e à 
expressão de máxima tristeza corresponde a classificação “Dor Máxima”. 
DIAGNOSIS 
 
 
 
 
OXIMETRIA DE PULSO ARTERIAL 
>95%. 
 
 
• A oximetria de pulso arterial fornece informações de relevância clínica sobre a 
saturação de oxigênio carreado pelas hemoglobinas presentes no sangue 
arterial e permite analisar a amplitude e a frequência de pulso. 
 
• A oximetria de pulso permite medir continuamente e de maneira não invasiva 
a saturação de oxigênio (SpO2) da hemoglobina arteriolar, em uma região 
anatômica que permita a aferição da medida, preferencialmente de 
localização periférica, como as extremidades digitais das mãos e dos pés, 
mãos pés, lóbulo da orelha, dentre outros. 
DIAGNOSIS 
 
 
 
 
HEMOGLICOTESTE (HGT) 
 
 
Unidade de medida da glicemia: mg/dL 
 
• Com uma gotinha de sangue e três minutos de espera, já é possível saber se há 
alguma alteração na taxa de glicemia. 
 
• A dosagem glicêmica pode ser realizada em situações e horários diferentes. 
 
• As alterações na glicemia advêm de vários fatores como estresse, exercício 
físicos, alimentação, álcool e medicamentos, e podem sofrer contínuas 
oscilações durante o dia. 
11. Comprimir o local puncionado com algodão limpo e seco. 
12. Fazer o registro de enfermagem eletrônico ou no prontuário (assinar e 
carimbar).• Normal: inferior a 99 mg/dl 
 
• Pré-diabetes: entre 100 e 125 mg/dl 
 
• Diabetes: superior a 126 mg/dl 
 
• Hipoglicemia valor: < 70mg/dl 
 
Oxigenoterapia 
• A oxigenoterapia refere-se à administração de oxigênio 
suplementar, com o objetivo de aumentar ou manter a saturação 
de oxigênio acima de 90%, corrigindo assim os danos causados 
pela hipoxemia. Esta técnica possui como principal objetivo 
aumentar o nível de oxigênio que é trocado entre o sangue e os 
tecidos. 
 
 
 
 
 
1. Hipoxemia 
 
Diminuição dos níveis de oxigênio existente nos tecidos e não há 
oxigênio suficiente para realizar as funções metabólicas. 
 
.1 
.1 
.1 
Sistemas de baixo fluxo 
 
Catéter tipo óculos 
Catéter nasal 01 
02 
03 
Máscara com 
Reservatório 
.1 .1 
Sistemas de alto fluxo 
Traqueostomia 
Intubação 
endotraqueal 
01 02 
.1 03 
Máscara de Venturi 
Parede Hospitalar 
Parede Hospitalar 
O copo umidificador possui marcação de nível máximo e mínimo e sua 
capacidade é de 250ml. Deve-se colocar água abaixo da linha de marcação de 
nível máximo. A água utilizada deve ser a destilada. Se não disponível, pode-
se usar água filtrada ou fervida, em temperatura ambiente. 
Fluxômetro ou regulador de oxigênio 
Parede Hospitalar 
Vácuo Hospitalar: o vácuo é utilizado em várias aplicações, por isso, 
encontramos a central de vácuo hospitalar em centros cirúrgicos, UTIs, 
emergências, serviços de terapia, unidades coronárias e nos setores de 
neonatal. 
 
Ar comprimido: transporte de substâncias medicamentosas para pacientes 
por via respiratória, como fração gasosa na ventilação mecânica, na 
movimentação dos equipamentos, como agente de secagem e limpeza. 
 
Formas de administração 
 
1. Cateter Nasal unilateral 
 
• Cateter Nasal: Introduzido na cavidade nasal distancia igual= 
comprimento entre o nariz o lóbulo da orelha. 
• Removido e substituído a cada 8 horas. 
• Fluxo: 1-5 L/min. 
 
Formas de administração 
 
2. Cateter tipo óculos: 
• 
• Fluxo 1-5L/min 
• Não há risco de reinalação 
• Confortável por longos períodos 
• Não impede a alimentação 
• Irritação de mucosa nasal 
 
Formas de administração 
 
3. Máscara com Reservatório: Mascara de Hudson 
 
• Máscara acoplada a uma bolsa inflável. Fluxo 7 a 15 L/min. 
• Sistema de Reinalação acoplada a uma bolsa inflável, 
reservatório de oxigênio. 
 
Formas de administração 
 
4. Máscara facial simples: Venturi 
 
• Fluxo de 4 a 15L/min (acima de 8L repensar interface) 
• Abrange nariz e boca 
 
Formas de administração 
 
5. Intubação endotraqueal 
 
É um procedimento pelo qual o médico introduz um tubo na 
traqueia do paciente, através da boca ou do nariz , para mantê-lo 
respirando quando alguma condição impede sua respiração 
 
Formas de administração 
 6. Traqueostomia 
 
• Traqueostomia é um procedimento cirúrgico, realizado pelo médico na 
região da traquéia (pescoço), com o objetivo de facilitar a chegada de ar 
até os pulmões. Neste caminho ocorre a inserção de uma cânula, 
chamada “cânula de traqueostomia”, que pode ser de plástico ou metal. 
• Indicação de traqueostomia quando o paciente está entubado por mais de 
10 a 14 dias. 
 
 
• Quanto ao tamanho do cateter de aspiração, o calibre da sonda não deve 
ultrapassar dois terços do calibre da cânula. 
 
• A profundidade da aspiração não deve ultrapassar o comprimento da 
cânula, para evitar traumatismos na traqueia. 
 
• Ainda é importante lembrar que se trata de uma técnica estéril: o 
profissional deve fazer uso de avental, luvas, máscaras e óculos, além de 
cateteres estéreis para o procedimento de aspiração. 
 
• No caso de se trocar a fixação, é importante manter a área em volta do 
orifício limpa para prevenir infecções. Deve-se trocar a fixação diariamente 
(após o banho ou sempre que estiver molhada ou suja).Durante a troca da 
fixação, um profissional deve segurar o tubo no lugar enquanto outro 
remove a fixação antiga e coloca uma nova. A fixação deve ser bem 
executada com cadarços ou colares limpos (velcro), com uma folga de dois 
dedos para não sufocar o paciente. 
Bolsa válvula máscara – AMBU 
Unidade Manual de Respiração Artificial 
 
• Na ventilação com ambu, uma bolsa autoinflável (bolsa de reanimação) é 
conectada a uma válvula não respiratória e então a uma máscara facial que 
adapta-se aos tecidos moles da face. 
 
• A extremidade oposta da bolsa é conectada a uma fonte de oxigênio (100% 
de oxigênio) e geralmente a um reservatório. 
 
• A máscara é mantida manualmente firme contra a face, e o ato apertar a 
bolsa ventila o paciente pelo nariz e pela boca. 
 
https://enfermagemilustrada.com/unidade-manual-de-respiracao-artificial-ambu-reanimador-manual/
https://enfermagemilustrada.com/unidade-manual-de-respiracao-artificial-ambu-reanimador-manual/
 
 
• INDICAÇÃO: Ventilação de emergência para apneia, insuficiência respiratória ou 
parada respiratória iminente; Pré-ventilação e/ou oxigenação, ou ventilação 
provisória e/ou oxigenação, durante as tentativas de obter e manter vias 
respiratórias artificiais definitivas (p. ex., entubação endotraqueal). 
 
• Usar ventilação com ambu feita por duas pessoas sempre que possível. Uma ou 
duas pessoas podem ventilar com ambu, mas a ventilação com duas pessoas é 
mais fácil e mais eficaz porque é necessário fazer a vedação estanque da 
máscara e isso costuma exigir duas mãos segurando a máscara. 
 
 
• 30 compressões para 2 ventilações 
 
Formas de administração 
 
Nebulização ou Aerossolterapia 
 
• Método de administração direta 
• Tratamento das doenças do sistema respiratórios. 
• Rápida ação medicamentosa nebulização ou Aerossolterapia 
com broncodilatadores. 
 
A medicação Inalatória utilizada na Nebulização cavidade nasal, ou por 
traqueostomia. Realizada através do ar comprimido, fluxo de ar 
(fluxômetro) oxigênio suficiente para Nebulização é aplicada através da 
boca, ou Aerossolterapia produzir névoa. 
 
Fenoterol (5mg/ml) Ipratrópio (0,25mg/ml) 
• Broncodilatação 
(inalatório), crises 
asmáticas. 
• Inibidor de 
contração uterina 
(VO) 
• Inibi a 
broncoconstrição e 
a produção de 
muco 
Diluição da medicação inalatória 
 
• Dois juntos berotec e atrovet ou sozinhos (difícil ter inalação somente 
com atrovent) 
• Diluir em água destilada ou soro fisiológico 
• Pode ser prescrito de 4 em 4 horas 
 
 
 
 
Aspirações das Vias Aéreas 
 
É a aplicação de sucção ao trato respiratório do paciente para 
ajudá-lo a remover secreções líquidas ou espessas das vias 
aéreas superiores e inferiores, quando o paciente não tem 
condições de removê-las sozinho. A aspiração das vias 
aéreas superiores pode envolver o nariz, boca e orofaringe. 
 
 
 
 
Qual a ordem de aspiração? 
 
• A ordem de aspiração é estéril: primeiro o tubo endotraqueal, 
segundo a cavidade nasal e terceiro a cavidade oral, quando se 
trata de utilizar a mesma sonda de aspiração. 
 
• A aspiração endotraqueal é um procedimento que visa manter as 
vias aéreas pérvias, removendo, de forma mecânica, secreções 
pulmonares acumuladas, sobretudo em pacientes com via aérea 
artificial. 
 
Sistemas de aspiração: 
1. Aberto: a cada aspiração, usa-se um novo cateter, 
desconectando-se o paciente do ventilador para realizar 
procedimento. 
2. Fechado: o mesmo cateter, mantido protegido por uma bainha 
plástica, é usado várias vezes não se desconectam o paciente 
do ventilador. 
 
Finalidades: 
• Remover secreções acumuladas. 
• Prevenir infecções e obstruções respiratórias. 
• Promover conforto. 
• Permitir a ventilação e a oxigenação. 
• Prevenir broncoaspiração. 
 
 
Exercícios 
1. Marque V (Verdadeiro) ou F (Falso) em relação aos exames laboratoriais. 
 
( ) Os glóbulos brancos são as células que carregam hemoglobina, que são 
responsáveis pelo transporte de oxigênio dos pulmões para os nossos tecidos, 
retirando o gás carbônico que posteriormente será eliminado pelospulmões. 
 
( ) O sangue é composto de plasma e células, o plasma sanguíneo é constituído 
por água e proteínas, já as células do sangue são os glóbulos vermelhos 
(leucócitos) e os glóbulos brancos (eritrócitos e hemácias), e as plaquetas que 
são fragmentos de células responsáveis pela coagulação sanguínea. 
 
( ) A equipe de enfermagem é quem faz a coleta de sangue para realização dos 
exames laboratoriais, portanto, é muito importante que ela esteja sempre bem 
informada sobre os diferentes procedimentos, valores e resultados. 
 
( ) O exame dosagem de creatinina ou clearance de creatinina auxilia no 
diagnóstico da pré eclampsia e para as pessoas com doença renal crônica 
indicam quando há necessidade de realização de diálise. 
 
( ) Na coleta do exame de fezes devemos encher o pote coletor para uma 
melhor identificação da presença de vermes no intestino, dessa forma a 
análise será mais precisa dos tipos de parasitoses intestinais. 
 
( ) Para coleta de urina da sonda vesical de demora devemos clampear 
30 minutos antes da coleta, após realizamos a assepsia do dispositivo 
com álcool 70% e com uma seringa agulhada coletamos a urina, o 
material pode ser colocado no pote de EQU com a devida identificação do 
paciente e em seguida levado ao laboratório. 
 
( ) O LDL é o colesterol que elimina o HDL dos vasos sanguíneos por ser 
considerado o “bom” colesterol, e quanto mais alto estiver seu valor, mais 
protegido e prevenido o indivíduo estará do colesterol ruim. 
 
( ) Deve-se orientar o paciente em relação aos cuidados no momento da coleta 
do exame de urina, a pessoa deve primeiramente lavar as mãos, depois fazer a 
higiene íntima e coletar a urina do meio (desprezando o primeiro jato), em 
seguida poderá fechar o frasco coletor e levar imediatamente ao laboratório. 
 
( ) A urocultura com antibiograma é um exame laboratorial com objetivo de 
identificar o microrganismo causador da infecção das vias urinárias e qual o seu 
perfil de sensibilidade e de resistência aos antibióticos. 
 
( ) O uropen é um dispositivo urinário não invasivo para controle de diurese, 
podendo auxiliar a coleta do exame qualitativo de urina, podemos coletar e 
enviar para o laboratório, a urina que fica depositada na bolsa coletora ou no 
frasco aberto. 
 
 
 
 
 
2. Marque V (Verdadeiro) ou F (Falso) em relação ao Home Care e as Contas 
hospitalares. 
 
( ) Home Care é a hospitalização de pacientes estáveis que continuam seu 
tratamento no ambiente hospitalar num processo bem estruturado, com apoio 
multiprofissional, equipamentos adequados e participação efetiva do paciente e 
sua família ou cuidadores. 
 
( ) No momento da internação hospitalar é muito importante que os 
profissionais de enfermagem avaliem a disposição do usuário, o plano de 
internação da continuidade a assistência ao usuário considerando de extrema 
importância o envolvimento da família em todas as etapas da estádia hospitalar. 
 
( ) A hidratação venosa e nutrição enteral são procedimentos complexos 
que não poderão ser realizados em domicilio no sistema Home Care. 
 
( ) A internação domiciliar reduzir os cursos de tratamento em até 80%, 
pois a família arca com os custos de hotelaria, alimentação e a maioria 
dos medicamentos. 
 
( ) Home Care é um tipo de tratamento que na maioria das vezes está 
incluso nos planos de saúde convencionais, fato esse que o torna oneroso 
do ponto de vista financeiro. 
 
( ) O plano de alta, como segurança da continuidade da assistência do 
usuário após sua alta hospitalar, não devemos considerar o envolvimento 
da família em todas as etapas do plano. 
 
 
( ) A auditoria em enfermagem realiza as contas hospitalares que pode ser 
somente para os planos de saúde. 
 
( ) O prontuário do paciente é um documento único que contêm informações 
registradas, geradas a partir de fatos, acontecimentos e situações sobre a 
saúde do paciente e a assistência a ele prestada, é de caráter legal, sigiloso e 
científico. 
 
( ) O prontuário do paciente utilizado no ambiente hospitalar não possibilita a 
comunicação entre os membros da equipe multidisciplinar e a continuidade 
da assistência prestada ao indivíduo. 
 
 
 
 
3. Marque V (Verdadeiro) ou F (Falso) em relação aos sinais vitais. 
 
( ) Antes de administrar qualquer medicamento que afete as funções cardíaca e 
respiratória devemos verificar os sinais vitais. 
 
( ) Os fatores que podem afetar a temperatura corporal são os ritmos 
circadianos, idade e gênero; estresse; temperatura ambiental. 
 
( ) A frequência cardíaca podemos contar durante 30 segundos, multiplicando-
se por 2, observar o tipo e as características da pulsação. Se as batidas são 
anormais, conta-se o número de movimentos durante um minuto. 
 
( ) As pulsações podem dar informações sobre a eficácia do coração como 
frequência, qualidade e ritmo. 
 
( ) A pressão mais alta é chamada de pressão sistólica e a mais baixa 
pressão nas paredes arteriais recebe o nome de pressão diastólica. 
 
( ) A oximetria de pulso permite medir continuamente e de maneira não 
invasiva a saturação de oxigênio do corpo, para a verificação escolhemos 
preferencialmente as extremidades digitais das mãos e dos pés, lóbulo da 
orelha, dentre outros. 
 
( ) O pulso é uma sensação palpitante que pode ser palpada sobre a artéria 
periférica ou auscultada acima do ápice cardíaco. 
 
 
 
( ) Quando o paciente estiver hipotérmico devemos administrar antitérmicos 
e/ou antibióticos conforme orientação/ prescrição médica, além de 
intervenções como banho, compressas frias, e diminuir ou retirar cobertas do 
paciente. 
 
( ) A frequência respiratória pode variar, adulto de 16 a 20 mpm, criança de 
20 a 25 mpm, lactentes 30 a 40 mpm e recém-nascido 35a 60 mpm. 
 
( ) A oximetria de pulso arterial fornece informações de relevância clínica 
sobre a saturação de oxigênio carreado pelas hemoglobinas presentes no 
sangue arterial e permite analisar a amplitude e a frequência de pulso. 
 
 
 
3. Marque V (Verdadeiro) ou F (Falso) em relação à oxigenoterapia. 
 
( ) A oxigenoterapia refere-se à administração de oxigênio suplementar, com o 
objetivo de aumentar ou manter a saturação de oxigênio acima de 90%, 
corrigindo assim os danos causados pela hipoxemia. 
 
( ) Na parede hospitalar temos o ar comprimido que serve para o transporte de 
substâncias medicamentosas por via respiratória, como a nebulização; temos o 
vácuo geralmente utilizado para aspirações de secreções das vias aéreas; temos 
o ponto de oxigênio com o fluxômentro e o copo humidificador. 
 
( ) No cateter nasal e no óculos nasal podem ser administrados de 1 a 15 L/min 
de oxigênio. 
 
 
( ) O oxigênio na máscara facial simples (Venturi) é fornecido por meio de 
válvulas plásticas (cachimbos) de uma mesma cor, de acordo com a quantidade 
de oxigênio que elas liberam em litros por minuto. 
 
( ) As formas de administração do oxigênio podem ser de baixo e alto fluxo. 
 
( ) É recomendada a realização da traqueostomia no paciente entubado por 
mais de 14 dias. 
 
( ) A máscara com reservatório a de Hudson é confortável por longos períodos 
e não impede a alimentação. 
 
 
 
 
 
( ) A traqueostomia é um procedimento cirúrgico, realizado pelo técnico de 
enfermagem, com o objetivo de facilitar a chegada de ar até os pulmões. Neste 
caminho ocorre a inserção de uma cânula, que pode ser de plástico ou metal. 
 
( ) A profundidade da aspiração na cânula de traqueostomia deve ultrapassar o 
seu comprimento, evitando traumatismos na traqueia.

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