Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Revisão 2ª Prova Profª Enfª Camila Timm Bonow 03 01 02 04 Home Care Contas Hospitalares Sinais Vitais Oxigenoterapia Exames laboratoriais 05 Drenos e Sondas 06 Material Estéril Pele, Curativos Assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico 07 São responsáveis por dar o fornecimento dos parâmetros do estado de saúde do paciente, auxiliando o médico no estabelecimento do diagnóstico e determinação da condição do paciente. Exames laboratoriais 01 Cuidados antes do exame 02 Local de coleta 03 Explicar sobre a realização • Tranquilizar o paciente antes da coleta, explicar que a sensação é dolorosa, produz um leve desconforto mas é de curta duração. • O paciente deve ficar acomodado sentado ou deitado. Formação de hematoma é a complicação mais comum. Punção acidental de uma artéria, é raro, quando se tenta puncionar a veia basílica, a artéria braquial está próxima. Pressão no local por 5 minutos. Exames de sangue 01 1. O sangue é composto de plasma e células, o plasma sanguíneo é constituído por água e proteínas, já as células do sangue são os glóbulos vermelhos (eritrócitos e hemácias), e os glóbulos brancos (leucócitos) e as plaquetas que são fragmentos de células responsáveis pela coagulação sanguínea. • Os glóbulos vermelhos são as células que carregam hemoglobina, que são responsáveis pelo transporte de oxigênio dos pulmões para os nossos tecidos, retirando o gás carbônico que posteriormente será eliminado pelos pulmões. • Os glóbulos brancos (leucócitos) trabalham pela defesa do nosso organismo, combatendo agentes infecciosos como vírus e bactérias, nos protegendo também contra substâncias estranhas. Os leucócitos originam- se das células-tronco e como todas as outras células, são produzidos na medula óssea. Tipos de Exames Laboratoriais Exames de Sangue 1. Hemograma: É um exame realizado para detectar a quantidade de células sanguíneas no corpo como, plaquetas, glóbulos vermelhos e glóbulos brancos. 2. Exame de Colesterol • Este exame é feito para analisarmos como está os níveis de colesterol do tipo LDL, HDL e VLDL. • O colesterol do tipo VLDL e LDL são considerados colesterol ruim, eles podem obstruir nossos vasos promovendo a aterosclerose, • Já o colesterol HDL é o colesterol que elimina o LDL dos vasos sanguíneos por ser considerado o “bom” colesterol, e quanto mais alto estiver seu valor, mais protegido e prevenido o indivíduo estará do colesterol ruim. 3. Exame de Glicose Este exame avalia a quantidade de glicose presente em nosso sangue, sendo ideal para pessoas com diabetes, o controle deve ser feito diariamente e em jejum de no mínimo 8 horas. 4. Creatinina e Ureia Exame que serve para verificar e controlar o funcionamento dos rins, quando os valores destas substâncias estiverem altos, os rins podem estar com problemas em seu funcionamento, a partir desses valores conseguimos ver como os rins estão filtrando essas substâncias. 5. Albumina É uma proteína muito importante no plasma humano, ela é sintetizada no fígado, e é a partir dela que conseguimos diagnosticar doenças como a cirrose. 6. Cálcio, Sódio, Fósforo e Potássio São os minerais do nosso corpo, quando há alteração nos seus valores, o médico deve fazer uma investigação para saber os motivos dessa alteração. 7. Ácido Úrico Este exame serve para diagnosticar doenças como gota e cálculos renais, é uma substância extraída das proteínas do organismo, é transportada pelo sangue e posteriormente eliminada. 8. Urina e Fezes Depois nós temos os exames mais comuns que são os de fezes e urina. Os de urina são simples e consistem em analisar a função renal e infecções urinárias, já os de fezes para diagnosticar presença de bactérias e parasitas nas fezes, distúrbios hepáticos, sangramento gastrointestinal, etc. Gasometria • Tem objetivo de analisar os gases presentes, suas distribuições, o pH e o equilíbrio ácido-base no sangue. • Essa medida fornece informações sobre a adequação da ventilação alveolar e oxigenação do indivíduo Exames de urina EQU 02 Os de urina são simples e consistem em analisar a função renal e infecções urinárias, Exame de urina com antibiograma (urocultura) • A urocultura com antibiograma é um exame laboratorial solicitado pelo médico que tem como objetivo identificar o microrganismo causador da infecção das vias urinárias e qual o seu perfil de sensibilidade e de resistência aos antibióticos Ou álcool 70% Clampear a sonda 30 minutos antes da coleta. Aspirar no mínimo 5 ml para Adultos e 1 ml Criança de urina. Diagnóstico de pré eclampsia e pacientes com indicação de diálise. Exames de fezes 03 O exame de fezes para diagnosticar presença de bactérias e parasitas nas fezes, distúrbios hepáticos, sangramento gastrointestinal, etc. Coleta de escarro 04 HOME CARE Conceito 1. É uma alternativa de desospitalização para pacientes estáveis que possam continuar seu tratamento em casa num processo bem estruturado, com apoio multiprofissional, equipamentos adequados e participação efetiva do paciente e sua família ou cuidadores. • No momento da alta hospitalar é muito importante que os profissionais de enfermagem avaliem a disposição do usuário, • O plano de alta, como segurança da continuidade da assistência do usuário deve-se considerar a importância do envolvimento da família em todas as etapas do plano. Contas Hospitalares • Auditoria de enfermagem na conta hospitalar: tanto em instituições hospitalares como em planos de saúde. CONTA DESMEMBRADA OU COMPACTADA • Na conta desmembrada o hospital envia um relatório de cobrança que contêm todos os itens utilizados no atendimento ao paciente separadamente e diariamente, já na conta compactada envia-se um relatório com os valores totais. • O prontuário do paciente é documento único que contêm informações registradas, geradas a partir de fatos, acontecimentos e situações sobre a saúde do paciente e a assistência a ele prestada, é de caráter legal, sigiloso e científico, possibilita a comunicação entre os membros da equipe multidisciplinar e a continuidade da assistência prestada ao indivíduo. Sinais Vitais temperatura (T), o pulso (P) OU frequência cardíaca (FR), a respiração (R) ou frequência respiratória, e a pressão arterial (PA), oximetria e avaliação de dor. SV = SINAIS VITAIS A frequência de aferição dos sinais vitais é ditada pela condição do paciente; aumenta conforme existir alterações no padrão do paciente ou conforme gravidade do quadro. Quando investigar os sinais vitais? • Na admissão do paciente em qualquer instituição de saúde; • Com base nos protocolos e políticas das instituições; • Sempre que houver alguma mudança da condição do paciente; • Antes e depois de qualquer procedimento invasivo ou cirurgia; • Antes de administrar qualquer medicamento que afete as funções cardíaca e respiratória. DIAGNOSIS TEMPERATURA (36°C a >39°C) Abreviação: T (TEMPERATURA) OU TA (TEMPERATURA AXILAR). Temperatura corporal • É o calor do corpo medido em graus Celsius (° C). Ela indica a diferença entre produção e perda de calor. • A temperatura corporal sofre variações normais durante o dia, assim como ela difere em várias partes do corpo Fatores que afetam a temperatura corporal: • Ritmos circadianos: flutuações previsíveis ocorrem num intervalo de tempo de 24 horas. Por exemplo, a temperatura corporal costuma estar cerca de 0,6°C mais baixa no começo da manhã do que no final da tarde e no início da noite. • Idade e gênero: tanto os bem jovens quanto os bem idosos são mais suscetíveis às mudanças de temperatura do ambiente. As mulheres tendem a apresentar mais flutuações de temperatura corporal do que os homens,possivelmente em decorrência de mudanças hormonais. • Estresse; • Temperatura ambiental: O frio leva a perda de calor e, por conseguinte, a uma queda na temperatura corporal. O calor, por sua vez, provoca o aumento de calor corporal aumentando a temperatura corporal. Terminologia Valor/padrão Nomenclatura Normotermia 36°C a 37°c Normotérmico/afebril Hipotermia 34°C a 36°C Hipotérmico Hipertermia >38°C Hipertérmico/ febril Febrícula 37,2°C a 37,8°c -- Pirexia >39°C Cuidados de enfermagem: Administração de antitérmicos conforme orientação/ prescrição médica, além de intervenções como banho, compressas frias, e diminuir ou retirar cobertas do paciente. DIAGNOSIS Abreviação: P (PULSO) ou FC (FREQUÊNCIA CARDÍACA) Pulso É uma sensação palpitante que pode ser palpada sobre a artéria periférica ou auscultada acima do ápice cardíaco. É percebido como uma onda de sangue sendo bombeada na circulação arterial, pela contração do ventrículo esquerdo. Características das pulsações, incluindo frequência, qualidade, ritmo, dão informações sobre a eficácia do coração como uma bomba e a adequação do fluxo sanguíneo periférico. Frequência: é a quantidade de pulsações sentidas sobre uma artéria ou auscultada sobre o ápice cardíaco durante um minuto. Também chamada de frequência cardíaca. Pode ser alterada devido: atividade física, medicamentos, emoções, dor, calor, frio, e processo de doença. A freqüência normal (normocardia) oscila entre 60 e 100 batimentos por minutos, e denominamos que o paciente é normocárdico. Acima de 100 batimentos por minuto (taquicardia) o paciente é denominado taquicárdico e com frequência abaixo de 60 batimentos por minuto (bradicardia) ele é denominado bradicárdico. Amplitude e qualidade: descreve a qualidade do pulsar refletindo a força da contração ventricular esquerda. É medida sentindo-se o fluxo de sangue nos vasos. A amplitude costuma ser forte perceptível com relativa facilidade. Além disso, o pulso pode ser descrito como cheio e pulsante quando vigoroso ou fraco, e filiforme quando frágil. Ritmo: é o padrão das pulsações e as pausas entre elas. Tal padrão costuma ser regular. A irregularidade nos batimentos é chamada de arritmia. VERIFICAÇÃO DOS PULSOS ARTERIAIS PERIFÉRICOS É realizada colocando-se os dedos: o indicador e o médio sobre a artéria e comprimindo-se de leve a mesma para que as pulsações possam ser sentidas e contadas durante um minuto. As artérias mais utilizadas são: temporal, carótida, braquial, radial, femoral, poplítea, tibial posterior e dorsal do pé. DIAGNOSIS Abreviação: R (RESPIRAÇÃO) OU FR(FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA). • 12 a 20 mpm TÉCNICAS DE VERIFICAÇÃO: Contar a frequência respiratória durante 30 segundos, multiplicando-se por 2, observar o tipo e as características da respiração. Estando ainda verificando o pulso, deve-se observar o padrão da respiração do paciente. Se os movimentos respiratórios são anormais, conta-se o número de movimentos durante um minuto completo. Terminologia Valores/padrão de FR Nomenclatura Normal (regular) 12- 20 respirações/ min eupneico Taquipnéia (superficial) Maior de 20 resp./min taquipnéico Bradipnéia (regular) Menor de 12 resp./min bradipnéico Hiperventilação (aumentadas) Frequência e profundidade aumentadas -- Hipoventilação (irregular) Frequência e profundidade reduzidas -- Apnéia Ausência de respiração Apnéico Dispnéia Dificuldade para respiração Dispnéico Ortopnéia Dispnéia em decúbito, aliviada pelo menos parcialmente ao sentar, ou pela elevação parcial do tronco. Ortopnéico BLOOD PRESSÃO ARTERIAL (PA) ou TENSÃO ARTERIAL (TA) Pressão arterial • Refere-se à força do sangue contra as paredes das artérias. • A pressão eleva-se a medida que o ventrículo se contrai e baixa quando o coração relaxa. • A pressão mais alta é chamada de pressão sistólica. Quando o coração repousa entre os batimentos durante a sístole, a pressão cai. A pressão mais baixa nas paredes arteriais nesse momento recebe o nome de pressão diastólica. Pressão arterial A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio(mm/Hg), sendo registrada como fração. Por exemplo, se a pressão for de 120/80 mm/Hg, 120 é a pressão sistólica e 80 a diastólica. A série de sons que se escuta durante a aferição da pressão arterial são os sons de Korotkoff. Cuidados aos hipertensos Preparo do paciente • Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso de 3 a 5 minutos em ambiente calmo. • Deve ser instruído a não conversar durante a medição. • Certificar-se que o paciente: Está com a bexiga vazia; Não praticou exercícios físicos, não ingeriu bebidas alcoólicas, café ou fumou nos últimos 30 minutos. • Posicionamento: o paciente deve estar sentado, com pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado; o braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e as roupas não devem garrotear o membro. • OBS.: se você não conseguiu auscultar a pressão arterial aguarda 3 minutos de intervalo. Terminologia Definição Valores/padrão Nomenclatura Hipertensão PA acima do normal >140 ou >90 mmHg hipertenso Hipotensão PA abaixo do normal < 90 ou < 60mmHg hipotenso Normotensão PA dentro da normalidade < 120 ou < 80 mmHg Normotenso DIAGNOSIS TIPOS DE AVALIAÇÃO DE DOR ESCALA VISUAL ANALÓGICA A Escala Visual Analógica consiste numa linha horizontal ou vertical, com 10 centímetros de comprimento, que tem assinalada numa extremidade a classificação "Sem Dor" e na outra a classificação "Dor Máxima". ESCALA NUMÉRICA A Escala Numérica consiste numa régua dividida em onze partes iguais, numeradas sucessivamente de 0 a 10. Pretende-se que o doente faça a equivalência entre a intensidade da sua dor e uma classificação numérica, sendo que ” 0 “corresponde à classificação “Sem Dor” e 10 à classificação “Dor Máxima” (dor de intensidade máxima imaginável). ESCALA QUALITATIVA Na Escala Qualitativa solicita-se ao doente que classifique a intensidade da sua dor de acordo com os seguintes adjetivos: "Sem Dor"; "Dor Ligeira"; "Dor Moderada"; "Dor Intensa"; "Dor Máxima". ESCALA DE FACES Na Escala de Faces é solicitado ao doente que classifique a intensidade da sua dor de acordo com mímica representada em cada face desenhada, sendo que à expressão de felicidade corresponde a classificação “Sem Dor” e à expressão de máxima tristeza corresponde a classificação “Dor Máxima”. DIAGNOSIS OXIMETRIA DE PULSO ARTERIAL >95%. • A oximetria de pulso arterial fornece informações de relevância clínica sobre a saturação de oxigênio carreado pelas hemoglobinas presentes no sangue arterial e permite analisar a amplitude e a frequência de pulso. • A oximetria de pulso permite medir continuamente e de maneira não invasiva a saturação de oxigênio (SpO2) da hemoglobina arteriolar, em uma região anatômica que permita a aferição da medida, preferencialmente de localização periférica, como as extremidades digitais das mãos e dos pés, mãos pés, lóbulo da orelha, dentre outros. DIAGNOSIS HEMOGLICOTESTE (HGT) Unidade de medida da glicemia: mg/dL • Com uma gotinha de sangue e três minutos de espera, já é possível saber se há alguma alteração na taxa de glicemia. • A dosagem glicêmica pode ser realizada em situações e horários diferentes. • As alterações na glicemia advêm de vários fatores como estresse, exercício físicos, alimentação, álcool e medicamentos, e podem sofrer contínuas oscilações durante o dia. 11. Comprimir o local puncionado com algodão limpo e seco. 12. Fazer o registro de enfermagem eletrônico ou no prontuário (assinar e carimbar).• Normal: inferior a 99 mg/dl • Pré-diabetes: entre 100 e 125 mg/dl • Diabetes: superior a 126 mg/dl • Hipoglicemia valor: < 70mg/dl Oxigenoterapia • A oxigenoterapia refere-se à administração de oxigênio suplementar, com o objetivo de aumentar ou manter a saturação de oxigênio acima de 90%, corrigindo assim os danos causados pela hipoxemia. Esta técnica possui como principal objetivo aumentar o nível de oxigênio que é trocado entre o sangue e os tecidos. 1. Hipoxemia Diminuição dos níveis de oxigênio existente nos tecidos e não há oxigênio suficiente para realizar as funções metabólicas. .1 .1 .1 Sistemas de baixo fluxo Catéter tipo óculos Catéter nasal 01 02 03 Máscara com Reservatório .1 .1 Sistemas de alto fluxo Traqueostomia Intubação endotraqueal 01 02 .1 03 Máscara de Venturi Parede Hospitalar Parede Hospitalar O copo umidificador possui marcação de nível máximo e mínimo e sua capacidade é de 250ml. Deve-se colocar água abaixo da linha de marcação de nível máximo. A água utilizada deve ser a destilada. Se não disponível, pode- se usar água filtrada ou fervida, em temperatura ambiente. Fluxômetro ou regulador de oxigênio Parede Hospitalar Vácuo Hospitalar: o vácuo é utilizado em várias aplicações, por isso, encontramos a central de vácuo hospitalar em centros cirúrgicos, UTIs, emergências, serviços de terapia, unidades coronárias e nos setores de neonatal. Ar comprimido: transporte de substâncias medicamentosas para pacientes por via respiratória, como fração gasosa na ventilação mecânica, na movimentação dos equipamentos, como agente de secagem e limpeza. Formas de administração 1. Cateter Nasal unilateral • Cateter Nasal: Introduzido na cavidade nasal distancia igual= comprimento entre o nariz o lóbulo da orelha. • Removido e substituído a cada 8 horas. • Fluxo: 1-5 L/min. Formas de administração 2. Cateter tipo óculos: • • Fluxo 1-5L/min • Não há risco de reinalação • Confortável por longos períodos • Não impede a alimentação • Irritação de mucosa nasal Formas de administração 3. Máscara com Reservatório: Mascara de Hudson • Máscara acoplada a uma bolsa inflável. Fluxo 7 a 15 L/min. • Sistema de Reinalação acoplada a uma bolsa inflável, reservatório de oxigênio. Formas de administração 4. Máscara facial simples: Venturi • Fluxo de 4 a 15L/min (acima de 8L repensar interface) • Abrange nariz e boca Formas de administração 5. Intubação endotraqueal É um procedimento pelo qual o médico introduz um tubo na traqueia do paciente, através da boca ou do nariz , para mantê-lo respirando quando alguma condição impede sua respiração Formas de administração 6. Traqueostomia • Traqueostomia é um procedimento cirúrgico, realizado pelo médico na região da traquéia (pescoço), com o objetivo de facilitar a chegada de ar até os pulmões. Neste caminho ocorre a inserção de uma cânula, chamada “cânula de traqueostomia”, que pode ser de plástico ou metal. • Indicação de traqueostomia quando o paciente está entubado por mais de 10 a 14 dias. • Quanto ao tamanho do cateter de aspiração, o calibre da sonda não deve ultrapassar dois terços do calibre da cânula. • A profundidade da aspiração não deve ultrapassar o comprimento da cânula, para evitar traumatismos na traqueia. • Ainda é importante lembrar que se trata de uma técnica estéril: o profissional deve fazer uso de avental, luvas, máscaras e óculos, além de cateteres estéreis para o procedimento de aspiração. • No caso de se trocar a fixação, é importante manter a área em volta do orifício limpa para prevenir infecções. Deve-se trocar a fixação diariamente (após o banho ou sempre que estiver molhada ou suja).Durante a troca da fixação, um profissional deve segurar o tubo no lugar enquanto outro remove a fixação antiga e coloca uma nova. A fixação deve ser bem executada com cadarços ou colares limpos (velcro), com uma folga de dois dedos para não sufocar o paciente. Bolsa válvula máscara – AMBU Unidade Manual de Respiração Artificial • Na ventilação com ambu, uma bolsa autoinflável (bolsa de reanimação) é conectada a uma válvula não respiratória e então a uma máscara facial que adapta-se aos tecidos moles da face. • A extremidade oposta da bolsa é conectada a uma fonte de oxigênio (100% de oxigênio) e geralmente a um reservatório. • A máscara é mantida manualmente firme contra a face, e o ato apertar a bolsa ventila o paciente pelo nariz e pela boca. https://enfermagemilustrada.com/unidade-manual-de-respiracao-artificial-ambu-reanimador-manual/ https://enfermagemilustrada.com/unidade-manual-de-respiracao-artificial-ambu-reanimador-manual/ • INDICAÇÃO: Ventilação de emergência para apneia, insuficiência respiratória ou parada respiratória iminente; Pré-ventilação e/ou oxigenação, ou ventilação provisória e/ou oxigenação, durante as tentativas de obter e manter vias respiratórias artificiais definitivas (p. ex., entubação endotraqueal). • Usar ventilação com ambu feita por duas pessoas sempre que possível. Uma ou duas pessoas podem ventilar com ambu, mas a ventilação com duas pessoas é mais fácil e mais eficaz porque é necessário fazer a vedação estanque da máscara e isso costuma exigir duas mãos segurando a máscara. • 30 compressões para 2 ventilações Formas de administração Nebulização ou Aerossolterapia • Método de administração direta • Tratamento das doenças do sistema respiratórios. • Rápida ação medicamentosa nebulização ou Aerossolterapia com broncodilatadores. A medicação Inalatória utilizada na Nebulização cavidade nasal, ou por traqueostomia. Realizada através do ar comprimido, fluxo de ar (fluxômetro) oxigênio suficiente para Nebulização é aplicada através da boca, ou Aerossolterapia produzir névoa. Fenoterol (5mg/ml) Ipratrópio (0,25mg/ml) • Broncodilatação (inalatório), crises asmáticas. • Inibidor de contração uterina (VO) • Inibi a broncoconstrição e a produção de muco Diluição da medicação inalatória • Dois juntos berotec e atrovet ou sozinhos (difícil ter inalação somente com atrovent) • Diluir em água destilada ou soro fisiológico • Pode ser prescrito de 4 em 4 horas Aspirações das Vias Aéreas É a aplicação de sucção ao trato respiratório do paciente para ajudá-lo a remover secreções líquidas ou espessas das vias aéreas superiores e inferiores, quando o paciente não tem condições de removê-las sozinho. A aspiração das vias aéreas superiores pode envolver o nariz, boca e orofaringe. Qual a ordem de aspiração? • A ordem de aspiração é estéril: primeiro o tubo endotraqueal, segundo a cavidade nasal e terceiro a cavidade oral, quando se trata de utilizar a mesma sonda de aspiração. • A aspiração endotraqueal é um procedimento que visa manter as vias aéreas pérvias, removendo, de forma mecânica, secreções pulmonares acumuladas, sobretudo em pacientes com via aérea artificial. Sistemas de aspiração: 1. Aberto: a cada aspiração, usa-se um novo cateter, desconectando-se o paciente do ventilador para realizar procedimento. 2. Fechado: o mesmo cateter, mantido protegido por uma bainha plástica, é usado várias vezes não se desconectam o paciente do ventilador. Finalidades: • Remover secreções acumuladas. • Prevenir infecções e obstruções respiratórias. • Promover conforto. • Permitir a ventilação e a oxigenação. • Prevenir broncoaspiração. Exercícios 1. Marque V (Verdadeiro) ou F (Falso) em relação aos exames laboratoriais. ( ) Os glóbulos brancos são as células que carregam hemoglobina, que são responsáveis pelo transporte de oxigênio dos pulmões para os nossos tecidos, retirando o gás carbônico que posteriormente será eliminado pelospulmões. ( ) O sangue é composto de plasma e células, o plasma sanguíneo é constituído por água e proteínas, já as células do sangue são os glóbulos vermelhos (leucócitos) e os glóbulos brancos (eritrócitos e hemácias), e as plaquetas que são fragmentos de células responsáveis pela coagulação sanguínea. ( ) A equipe de enfermagem é quem faz a coleta de sangue para realização dos exames laboratoriais, portanto, é muito importante que ela esteja sempre bem informada sobre os diferentes procedimentos, valores e resultados. ( ) O exame dosagem de creatinina ou clearance de creatinina auxilia no diagnóstico da pré eclampsia e para as pessoas com doença renal crônica indicam quando há necessidade de realização de diálise. ( ) Na coleta do exame de fezes devemos encher o pote coletor para uma melhor identificação da presença de vermes no intestino, dessa forma a análise será mais precisa dos tipos de parasitoses intestinais. ( ) Para coleta de urina da sonda vesical de demora devemos clampear 30 minutos antes da coleta, após realizamos a assepsia do dispositivo com álcool 70% e com uma seringa agulhada coletamos a urina, o material pode ser colocado no pote de EQU com a devida identificação do paciente e em seguida levado ao laboratório. ( ) O LDL é o colesterol que elimina o HDL dos vasos sanguíneos por ser considerado o “bom” colesterol, e quanto mais alto estiver seu valor, mais protegido e prevenido o indivíduo estará do colesterol ruim. ( ) Deve-se orientar o paciente em relação aos cuidados no momento da coleta do exame de urina, a pessoa deve primeiramente lavar as mãos, depois fazer a higiene íntima e coletar a urina do meio (desprezando o primeiro jato), em seguida poderá fechar o frasco coletor e levar imediatamente ao laboratório. ( ) A urocultura com antibiograma é um exame laboratorial com objetivo de identificar o microrganismo causador da infecção das vias urinárias e qual o seu perfil de sensibilidade e de resistência aos antibióticos. ( ) O uropen é um dispositivo urinário não invasivo para controle de diurese, podendo auxiliar a coleta do exame qualitativo de urina, podemos coletar e enviar para o laboratório, a urina que fica depositada na bolsa coletora ou no frasco aberto. 2. Marque V (Verdadeiro) ou F (Falso) em relação ao Home Care e as Contas hospitalares. ( ) Home Care é a hospitalização de pacientes estáveis que continuam seu tratamento no ambiente hospitalar num processo bem estruturado, com apoio multiprofissional, equipamentos adequados e participação efetiva do paciente e sua família ou cuidadores. ( ) No momento da internação hospitalar é muito importante que os profissionais de enfermagem avaliem a disposição do usuário, o plano de internação da continuidade a assistência ao usuário considerando de extrema importância o envolvimento da família em todas as etapas da estádia hospitalar. ( ) A hidratação venosa e nutrição enteral são procedimentos complexos que não poderão ser realizados em domicilio no sistema Home Care. ( ) A internação domiciliar reduzir os cursos de tratamento em até 80%, pois a família arca com os custos de hotelaria, alimentação e a maioria dos medicamentos. ( ) Home Care é um tipo de tratamento que na maioria das vezes está incluso nos planos de saúde convencionais, fato esse que o torna oneroso do ponto de vista financeiro. ( ) O plano de alta, como segurança da continuidade da assistência do usuário após sua alta hospitalar, não devemos considerar o envolvimento da família em todas as etapas do plano. ( ) A auditoria em enfermagem realiza as contas hospitalares que pode ser somente para os planos de saúde. ( ) O prontuário do paciente é um documento único que contêm informações registradas, geradas a partir de fatos, acontecimentos e situações sobre a saúde do paciente e a assistência a ele prestada, é de caráter legal, sigiloso e científico. ( ) O prontuário do paciente utilizado no ambiente hospitalar não possibilita a comunicação entre os membros da equipe multidisciplinar e a continuidade da assistência prestada ao indivíduo. 3. Marque V (Verdadeiro) ou F (Falso) em relação aos sinais vitais. ( ) Antes de administrar qualquer medicamento que afete as funções cardíaca e respiratória devemos verificar os sinais vitais. ( ) Os fatores que podem afetar a temperatura corporal são os ritmos circadianos, idade e gênero; estresse; temperatura ambiental. ( ) A frequência cardíaca podemos contar durante 30 segundos, multiplicando- se por 2, observar o tipo e as características da pulsação. Se as batidas são anormais, conta-se o número de movimentos durante um minuto. ( ) As pulsações podem dar informações sobre a eficácia do coração como frequência, qualidade e ritmo. ( ) A pressão mais alta é chamada de pressão sistólica e a mais baixa pressão nas paredes arteriais recebe o nome de pressão diastólica. ( ) A oximetria de pulso permite medir continuamente e de maneira não invasiva a saturação de oxigênio do corpo, para a verificação escolhemos preferencialmente as extremidades digitais das mãos e dos pés, lóbulo da orelha, dentre outros. ( ) O pulso é uma sensação palpitante que pode ser palpada sobre a artéria periférica ou auscultada acima do ápice cardíaco. ( ) Quando o paciente estiver hipotérmico devemos administrar antitérmicos e/ou antibióticos conforme orientação/ prescrição médica, além de intervenções como banho, compressas frias, e diminuir ou retirar cobertas do paciente. ( ) A frequência respiratória pode variar, adulto de 16 a 20 mpm, criança de 20 a 25 mpm, lactentes 30 a 40 mpm e recém-nascido 35a 60 mpm. ( ) A oximetria de pulso arterial fornece informações de relevância clínica sobre a saturação de oxigênio carreado pelas hemoglobinas presentes no sangue arterial e permite analisar a amplitude e a frequência de pulso. 3. Marque V (Verdadeiro) ou F (Falso) em relação à oxigenoterapia. ( ) A oxigenoterapia refere-se à administração de oxigênio suplementar, com o objetivo de aumentar ou manter a saturação de oxigênio acima de 90%, corrigindo assim os danos causados pela hipoxemia. ( ) Na parede hospitalar temos o ar comprimido que serve para o transporte de substâncias medicamentosas por via respiratória, como a nebulização; temos o vácuo geralmente utilizado para aspirações de secreções das vias aéreas; temos o ponto de oxigênio com o fluxômentro e o copo humidificador. ( ) No cateter nasal e no óculos nasal podem ser administrados de 1 a 15 L/min de oxigênio. ( ) O oxigênio na máscara facial simples (Venturi) é fornecido por meio de válvulas plásticas (cachimbos) de uma mesma cor, de acordo com a quantidade de oxigênio que elas liberam em litros por minuto. ( ) As formas de administração do oxigênio podem ser de baixo e alto fluxo. ( ) É recomendada a realização da traqueostomia no paciente entubado por mais de 14 dias. ( ) A máscara com reservatório a de Hudson é confortável por longos períodos e não impede a alimentação. ( ) A traqueostomia é um procedimento cirúrgico, realizado pelo técnico de enfermagem, com o objetivo de facilitar a chegada de ar até os pulmões. Neste caminho ocorre a inserção de uma cânula, que pode ser de plástico ou metal. ( ) A profundidade da aspiração na cânula de traqueostomia deve ultrapassar o seu comprimento, evitando traumatismos na traqueia.
Compartilhar