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1Valéria Santos EXAMES LABORATORIAIS Os exames laboratoriais estão na etapa da investigação onde identifica tudo sobre o paciente. Parte solida: são as células Parte liquida: plasma Quando o paciente infarta as enzimas demora em torno de 3 horas após o início da dor. Os exames laboratoriais é um conjunto de testes em laboratórios especificados. A ANVISA fiscaliza os laboratórios. A importância do exame laboratorial e de imagem é levantar o diagnóstico e da elementos para o prognostico da doença. Confirmar ou complementar o diagnóstico clínico; estabelecer critérios de normalidade; auxiliar no raciocínio clínico. Cada paciente e exame tem o preparo único. Para o laboratório clínico obter respostas adequada é indispensável: o preparo específico do paciente para cada tipo específico de exame; a coleta do material deve obedecer determinadas regras, sem as quais toda a rotina laboratorial pode ser prejudicada ou inviabilizada. IDENTIFICAÇÕES DOS TUBOS DE ENSAIO E SUA FINALIDADE Caso o paciente precise de exames da bilirrubina e hemograma. Precisa colher primeiro o exame bilirrubina pois não possui aditivo (vermelho) e depois o hemograma porque possui aditivo (Roxo). Para a coleta múltiplas precisa ser na ordem: Hemocultura; Tubos com citrato; Tubos para soro com ativador de coágulo (com ou sem gel separador); Tubos com heparina (c0m ou sem gel); Tubos com EDTA; Tubos com fluoreto. CONSIDERAÇÕES PARA COLETA DE EXAMES Faixa Etária| Sono | Repouso | Atividade física | Alimentação | Ciclo Menstrual HEMOGRAMA Plasma é parte liquida é composto por água Células sanguínea é a parte solida produzida pela medula óssea. A medula óssea pode ser vermelha ou amarela. A primeira é responsável pela produção das células do sangue, enquanto que a segunda é formada apenas por gordura e não produz células sanguíneas. ... À medida que a pessoa envelhece, a medula vermelha dos ossos longos é substituída por tecido gorduroso e torna-se amarela. Google.com Para produzi as células sanguíneas precisa da célula tronco chamada de Stem Cells é uma célula mãe com o poder de se transformar em qualquer tipo de célula sanguínea. Essa célula faz um processo que se chama diferenciação celular que é a maturação celular. Na medula óssea tem uma parte que se chama unidades formadoras de células onde as células sanguíneas se maturam. Quando uma pessoa tem infecção libera vários hormônios que chega na medula óssea movendo o COR DA TAMPA ADITIVO PROPOSITO EXEMPLOS DE EXAMES Vermelha Nenhum Possibilita que a amostra de sangue coagule, permitindo a separação do soro Químicos Bilirrubina Ureia sanguínea Cálcio Roxa ou lavanda Ácido etilenodia mino tetra acético (EDTA) Impede que o sangue coagule Hematologia Hemograma Contagem de plaquetas Cinza Fluoreto oxalato de sódio Impede a glicólise Químicos Glicose Tolerância à lactose Verde Heparina Impede que o sangue coagule quando o plasma precisa ser testado Químicos Amônia Carboxihemoglo bina Azul Citrato de sódio Impede que o sangue coagule quando o plasma precisa ser testado Hematologia Tempo de protombina Tempo parcial de tromboplastina Preta Citrato de sódio Liga o cálcio para impedir a coagulação do sangue Velocidade de hemossediment ação (VHS) Amarela CITRATO DEXTROSE Preserva as hemácias Hemoculturas 2Valéria Santos stem cells fazendo que se diferencie dando origem aos leucócitos. Cada stem cells da origem a uma célula A stem cells da origem a uma célula iré (?) que dá origem a duas linhagens linfoide e mieloide. A linhagem mieloide chegando na maturação final da origem as plaquetas, hemácias, leucócitos, granulócitos que são basófilos eosinófilos e neutrófilos. Linfoide: linfócitos T/B - NK. O hemograma avalia a célula vermelha (hemácias) plaquetas e leucócitos (agranulócitos, granulócitos). Leucócitos: sistema imunológico O neutrófilo é o principal leucócitos do nosso corpo produz 65% dos leucócitos. Neutrófilos é especializado contra bactérias. Se o hemograma estiver com a quantidade alta de neutrófilos é infecção bacteriana. Os linfócitos T e B tem mais ação em infecção viral. Leucemia = Desvio a esquerda Leucemia pode ser por linfoides ou mieloides. A célula só entra no sangue quando ela passa pelo processo de diferenciação, quando a célula esta maturada vai para o sangue. O desvio a esquerda acontece quando tem células imaturas no sangue, ou seja, os bastonetes estão na circulação. Ex.: infecção grave, leucemia Nas leucemias agudas o stem cell não chega na maturação celular depende da mieloide afetada, muitas células imaturas, neurófilos menor que 5%. Leucemia: desvio a esquerda – buraco maturativo. Se os leucócitos aumentam chama-se leucocitose se diminui é leucopenia. SISTEMA RETICULO ENDOTELIAL É um reforço do sistema imunológico, formado pelo TIMO,BAÇO,LINFONODOS. Timo é muito importante pros linfócitos T Baço controla os níveis de ferro das hemácias Linfonodos atuam na defesa do organismo humano e produzem anticorpos. (Google). O HEMOGRAMA Analisa a presença dos três elementos, serie vermelha(hemácias) serie branca (leucócitos) e as plaquetas. As hemácias são compostas por hemoglobina que transporta ferro, oxigênio e CO2. Exame Hematócritos :Porcentagem ocupada pelos glóbulos vermelhos no volume total do sangue. Ex.: Uma situação que abaixa os hematócritos é a leucemia, pois altera a produção de hemácias. Anemia, hemorragia. E a que aumenta é a febre pois a perda de suor baixa o liquido do sangue. CONSIDERAÇÕES PARA O PREPARO DO PACIENTE Não é necessário jejum caso o paciente tenha ingerido dieta leve. Se o paciente tiver tido uma refeição muito pesada o ideal é ter 4 horas de jejum Lipemia: Aumento muito grande de gordura (colesterol) acaba prejudicando a visualização das células que fica dispostas no plasma. → se o plasma não estiver transparente, pode haver interferência na contagem de plaquetas e na dosagem de hemoglobina (Hb) → aumento da turbidez do plasma. Hematócrito: porcentagem das celulas vermelhas no sangue Ex. Se a pessoa estiver desidratada o hematócrito aumenta. hematócrito apresenta valores mais baixos à noite com variação de 5%. porque não dispõe muita oxigenação Leucócitos têm seu pico na flutuação (altos e baixos) diária à noite (entre 21 e 24 horas). Exercícios físicos de maior intensidade: podem induzir à hemoconcentração com elevação da contagem de hemácias, hematócrito e Hb e, também, ocasionar leucocitose. Pode dar alterado pela perda de liquido. Concentrações elevadas de glicose acima de 600 mg/dL podem elevar o volume corpuscular médio (VCM). CUIDADOS NA COLETA Identificação Preparo profissional > EPI Esperar o álcool secar > hemólise ( muito alcool quebra a hemácia). Tempo de Garroteamento para punção: o tempo de garroteamento acima de 2 minutos e 30 segundos elevou o hematócrito em 2,4% e a Hb em 1,4%. Anticoagulante adequado O tempo entre o garroteamento, a punção e a entrada do sangue no tubo idealmente não deve ultrapassar 2 minutos. Deve-se fazer um movimento delicado de inversão do 3Valéria Santos tubo de 8 a 10 vezes. • Atenção a distribuição do sangue nos tubos quando da realização de uma coleta múltipla. TRANSPORTE Transporte: realizado o mais rápido possível para que as condições das células sejam as melhores. Se as amostras forem enviadas para outras instituições ou outro local da mesma instituição, devem ser transportadas em temperatura controlada entre 2 e 8°C, evitando contato direto com o gelo para não hemolisar.(quebrar a hemácia) Nunca congelar uma amostra de sangue total. São aceitas amostras para análise até 24 horas após a coleta quando armazenadas entre 2 e 8°C e 8 horas à temperatura ambiente. TERMOS UTILIZADOS • Leucocitose: aumento no número total de leucócitos • Leucopenia: diminuição do número total de leucócitos • Eritrocitose ou policitemia: aumento do número de hemácias no sangue • Trombocitopenia ou plaquetopenia:diminuição do número normal de plaquetas • Bicitopenia: diminuição em número de duas populações celulares (Ex. plaquetopenia e leucopenico) • Pancitopenia: diminuição em número das três populações celulares. • Linfocitose: aumento do número de linfócitos. • Linfopenia: diminuição do número de linfócitos. • Neutrofilia: aumento do número de neutrófilos. • Neutropenia: diminuição do número de neutrófilos. • Eosinofilia: aumento do número de eosinófilos. • Monocitose: aumento do número de monócitos. • Basofilia: aumento do número de basófilos. Segmentado é mesma coisa que neutrofilos. Exame PCR:mede a dosagem de proteína C reativa, marcador de infecção e inflamação. Paciente admitida no PS após coleta de hemograma apresenta HB10 g/dl e HT 35% (hematócrito), plaquetas 100.000 e 1.000 neutrófilos. Quais as alterações? Qual Elabore 4 cuidados de enfermagem. As plaquetas estão baixas o paciente esta plaquetopenico Neutrófilos baixo significa baixa células de defesa A febre é para conter o antigeno, se o paciente estiver com os neutrofilos baixo, ou seja, sem celula de defesa, ele não tera febre porque o o sistema imunologico esta comprometido. Neutrofilos baixo e temperatura 37 é um risco muito grande, pode ter uma infecção generalizada. Precaução reversa: cuidados para não contaminar o paciente, utilizado EPI COAGULOGRAMA O coagulograma é um exame de sangue que diagnostica doenças hemorrágicas e avalia as condições da coagulação do sangue.(google) Ele avalia a hemostasia que é o equilibro entre a hemorragia e a trombose. Avalia o tempo em segundos que acontece a converrção para virar a protombina, trombina, fibrina e a quantidade de fibrinogênio. Sangue deve correr no sistema circulatório de maneira fluida → Não pode extravasar = hemorragia → Não pode coagular = trombo A coagulação é uma série de reações químicas entre varias proteínas que convertem pró-enzimas em enzimas. Essas pró-enzimas e enzimas são denominadas fatores de coagulação. (Quando uma pessoa sofre uma lesão automaticamente o corpo é mobilizado para estancar, a cascata é feito de forma primaria onde quem chega primeiro é as plaquetas, ao chegar essas grudam e forma um tombro primário, os agentes de coagulação forma um trombo final da cascata, no final tem o trombo de fibrina fazendo a coagulação). 4Valéria Santos Quando uma pessoa sofre uma lesão ocorree a liberação de mediadores químicos e automaticamente o sistema vascular daquela região se contrai (vasoconstrição) para diminuir o sangramento no local. Os fatores de coagulação tem uma função de todo o processo. . A protombina junto com o potássio e os outros fatores vai formar a trombina junto com o fibrinogênio forma a fibrina. O fragmento da fibrina é dimero D COAGULOGRAMA O QUE AVALIA? 1. Tempo de sangramento (TS) Mede o tempo necessário para cessar a hemorragia de um ferimento com aproximadamente 2mm de profundidade • Permite avaliar a eficiência das plaquetas na formação do trombo • Método de Duke: 1 – 3 minutos. Se der 4 min. Erro no processo de coagulação - alargado (aumento); Menos que 1 min. é encurtamento Menor que 1 min. esta coagulando muito rápido pode ocorrer embolia - trombo 2. Tempo de Coagulação (TC) Determina o tempo, que o sangue recém extraído, demora em coagular. Geralmente tem que coagular em torno de 5-15min. 3. Tempo de Protrombina (TP) Valor Normal = 11- 14,6 segundos Determina a tendência de coagulação do sangue • Quanto maior for o TP, menor será a concentração de protrombina no sangue Quando a protrombina demora para ser feita é porque os fatores de coagulação esta com deficiência no processo. • Mede os fatores II, V, VII, X e o fibrinogênio INR = Razão Normalizada Internacional – Valor INR = 1.0 (variação da tendencia da população) Foi instituída pela Organização Mundial de Saúde para padronizar as diferenças de resultados de TP entre os vários laboratórios. 4. Tempo de trombina (TT) Mede o tempo de coagulação após adição de trombina ao plasma. A trombina vai fazer a conversão do fibrinogênio e fibrina, para isso acontecer, todos os fatores tem que ser ativados. Se o tempo de trombina estiver alterado pode esta faltando fibrinogênio. • Avalia a última etapa da cascata da coagulação -- conversão do fibrinogênio em fibrina. • Valor Normal = 11,3 – 18,5 segundos 5. Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPA) • Avalia a eficiência da via intrínseca na medição da formação do coágulo de fibrina (final) • Como deficiência dos fatores de coagulação VIII,IX, XI,XII, com exceção das plaquetas. • VALORES: 21 a 35 segundos Avalia do inicio ate o final. 6. Dosagem de Fibrinogênio Proteina que se origina no figado, aumeta no processo inflamatório e infecciosos •Glicoproteína plasmática. Origina-se no fígado • Está envolvida nas etapas finais da coagulação como precursor de monômeros de fibrina necessários para a formação do plug plaquetário. 7. Plaquetas Faz o trombo primário CONSIDERAÇÕES GERAIS • Manter paciente confortável com apoio e seguro • Escolha do membro a ser puncionado deve ser feita com critério • Se a opção para a punção venosa for o uso de escalpe, o primeiro tubo deve ser descartado por causa do “espaço morto” da extensão domaterial. • Para a coleta com seringa agulhada, deve-se retirar a agulha antes de adicionar o sangue pelas paredes do tubo aberto. 5Valéria Santos • Jamais perfurar a tampa do tubo com a agulha para passagem do sangue. • Para os exames de coagulação, o mais indicado são materiais que contenham vácuo, diminuindo a manipulação das amostras → Para a coleta de coagulograma o paciente deve estar em jejummínimo de 4 horas. Evitar fumo no dia da coleta. → A concentração de citrato de sódio deverá ser ajustada em pacientes com valores de hematócrito acima de 55% .Se estiver alto a medula óssea esta com problema ou o paciente esta desidratado. → É sempre indicado que o profissional respeite o volume do tubo a ser coletado, garantindo, assim, a proporção adequada entre a amostra e o anticoagulante nos exames de coagulação. → Após a coleta, as amostras devem ser homogeneizadas por inversão de 3 a 5 vezes, para garantir o contato de toda a amostra com o anticoagulante → Alguns medicamentos podem interferir com testes de função plaquetária, como: aspirinas, anti-inflamatórios, clopidogrel, imidazol, antibióticos, antidepressivos, betabloqueadores, derivados da Ginka, etc. → Alguns alimentos, como alho, dieta rica em gorduras (lipemia) e cafeína, também interferem. PROBLEMAS MAIS COMUNS Coleta de sangue de uma infusão intravenosa (O indicado é fazer a coleta pelo acesso central e não periferico, porque o acesso central o sangue é mais intenso, tira 10ml de sangue e descarta para coletar. ) Aplicação do torniquete por mais de 1 minuto (pode causar hemoconcentração) Punção venosa lenta (o que pode ativar a coagulação) Agulha de calibre estreitamente inadequada (provocando coagulação ou hemólise da amostra) Preenchimento inadequado do tubo de coleta resulta em uma relação anticoagulante-sangue incorreta, propiciando resultados imprecisos. EXAME DE URINA →O exame de urina avalia o funcionamento renal, como a acidez, glicemia alterada, infecção. O RIM elimina pela a urina a ureia e criatinina Filtração Glomerular: Capacidade de extrair diversas substancias do organismo, caso não seja descartada tem um desequilíbrio acido básico. Quando o RIM para de funcionar o paciente fica em acidose. → Toda vez que aumenta o hidrogênio no sangue fica mais acido e quando esta baixo fica alcalino. O sangue tem um PH 7,35-7,45. AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO GLOMERULAR Taxa de Filtração Glomerular (TFG) é definida como a capacidade renal de depurar uma substância a partir do sangue e é expressa como o volume de plasma que pode ser completamente depurado na unidade de tempo. Normalmente, o rim filtra 120 mL/min de sangue e o depura de produtos finais do metabolismo proteico Previne a perda de solutos específicos, proteína (particularmente a albumina) e os componentes celularesencontrados no sangue. COMPOSIÇÃO DA URINA URÉIA : Inadequado utilizar isoladamente para avaliar a função renal Não é produzida constantemente durante o dia e a sua concentração sanguínea pode variar É parcialmente reabsorvida após o processo de filtração e, consequentemente, o cálculo da sua depuração subestima a TFG É o principal metabólito nitrogenado derivado da degradação das proteínas Valor normal varia de 20 – 40mg/dl CREATININA • Derivada principalmente do metabolismo da creatinina muscular • Diretamente proporcional à massa muscular • Proteínas ingeridas na dieta • Produção de creatina fosfato pelo fígado • Consumo da creatina fosfato pelos músculos para geração de energia • Produção de creatinina • Eliminação da creatinina pelos rins. EXAME DE URINA Importância Fornecer pistas importantes sobre doenças sistêmicas → Doenças Renais 6Valéria Santos • Análises de urina mais comuns: • EAS: Elementos Anormais do Sedimento ou Urina tipo I Qualitativo mostra o que esta presenta na urina tem uma parte quantitativa que mensura leucócitos e hemacias • Urina de 24 horas • Urocultura :normalmente coletada junto com o TIPO I, para perceber se tem presença de crescimento de microorganismo. Quando estiver com infecção de urina é identificando pelo leucócito alto(célula de defesa). COMO É REALIZADO EAS? Análise Física: cor / aspecto : transparente ou turvo (leitoso) / densidade : PH Avaliação Química Mergulha-se uma fita na urina (dipstick) Cada fita possui vários quadradinhos coloridos compostos por substâncias químicas que reagem com determinados elementos da urina Compara-se a cores com uma tabela de referência que costuma vir na embalagem das próprias fitas do EAS. Através destas reações e com o complemento do exame microscópico, podemos detectar a presença e a quantidade dos seguintes dados da urina: - Densidade - pH - Glicose - Proteínas - Hemácias - Leucócitos - Cetonas - Urobilinogênio e bilirrubina - Nitrito - Cristais - Células epiteliais e cilindros COLORAÇÃO DA URINA • Urina Normal→ Amarelo claro • Pode chegar ao amarelo escuro • A cor indica alteração • amarelo-ouro • amarelo-claro • amarelo-escuro • cor de coca-cola Urina laranja: Pode ser urina vermelha diluída; Urina muito concentrada normalmente é amarelo forte, mas pode ser alaranjada também; Ingestão de beterraba, cenoura e amoras silvestres ou medicamentos como Rifampicina tbm podem ser a origem. Verde:medicamento Urina preta: Causada por outra doença genética rara. Aspecto transparente: Normal Ligeiramente turvo: bacteria, aumento celular, muco. EXAME MICROSCÓPICO Avaliação do Sedimento Urinário • Hemácias • Leucócitos • Células epiteliais • Cilindros • Microorganismos • Cristais • Gordura COLETA URINA TIPO I → Qualquer horário do dia ou após 2 horas da última micção → 40-50 ml urina → Higiene íntima → Desprezar primeiro jato → e colher o jato médio preferencialmente entrega imediata (→ Se o PH estiver um pouco acido e o resto normal, a acidez pode ser por causa da alimentação.) UROCULTURA Colocação da urina em um meio propício à reprodução de bactérias → meio de cultura. Observar se tem formação de colonia de bacteria, fungos, parasitas. Se crescer bacteria faz o antibiograma Se + em 48 horas será possível identificar a formação de colônias de bactérias, identificando qual tipo de bactéria está presente É identificado quais antibióticos são eficazes em combatê-las → Antibiograma 7Valéria Santos Resultado da Urocultura: →Tipo de bactéria →Número de colônias formadas pela mesma →Lista de antibióticos sensíveis e resistentes COMO COLHER A UROCULTURA? • Técnica estéril → impedir a contaminação • Higiene e secagem após •Meio de coleta estéril • No momento da coleta desprezar o primeiro jato eevitar o contato da urina com a pele • Entrega imediata para análise • Não se deve tomar antibiótico antes da coleta URINA DE 24HS A urina de 24 horas é um exame solicitado para quantificar determinadas substâncias na urina de modo mais acurado. O paciente anota o horário que começou a coleta Deve ser coletada em 24hs sem perdas BIOQUÍMICA NO SANGUE Eletrólitos: São substancias que tem carga negativa e positiva. Sódio, potássio, cálcio ... Papel importante na manutenção da homeostase do organismo Ajudam a regular: • Função miocárdica • Neurológica • Equilíbrio de hídrico • Liberação de oxigênio nos tecidos. DESEQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO Alteração de água no sangue.Ex.: paciente desidratado. Automaticamente tem uma alteração de eletrólitos. •Ingestão excessiva de um eletrólito / água • Redução na eliminação de um eletrólito / água • Eliminação excessiva de um eletrólito / água • Processo Patogênico A causa mais comum de distúrbio eletrolítico é a insuficiência renal Os eletrólitos envolvidos do coração: Cálcio,potássio,sódio Siglas mais utilizadas: g/dl – gramas por decilitro % - percentual ou porcentagem mm3 –milimetro cúbico. POTÁSSIO (K+) • Principal cátion no LIC (Liquido intracelular) é importante para a glicemia, pq ajuda a insulina a levar a glicose dentro da célula • Regula a excitabilidade celular - (principalmente celular nervosa, função de estimular outra célula. Se a pessoa tem deficiência ou aumento de potássio fica com a condução elétrica descontrolada, fazendo amusculatura contrair) • A diminuição ou aumento do potássio altera a excitabilidade celular e a pessoa pode ter contrações involuntárias (sente cãibras) • Promove a permeabilidade das membranas celulares • Afetando portanto a condição elétrica da célula • Ajuda no controle da osmolalidade do LIC e consequentemente na pressão osmótica do LIC • O potássio é intracelular e o sódio extracelular LEC Sódio é o maior LEC que controla o nível de agua dentro e fora da célula. prejuízos cardiovascular importante para a condução elétrica neurológica Potássio normal: 3,5 a 5,0 HIPERCALEMIA : Maior que 5mEq/l A grande diferença é as contrações sistêmicas e dor abdominal como as cólicas abominais. Sinais e Sintomas Náuseas, diarreias, cólicas abdominais, fraqueza muscular, Taquicardia, bradicardia, Alterações no ECG, PCR →o excesso de potássio pode levar a PCR, desregula a bomba sódio e potássio → A diminuição ou aumento do potássio altera a excitabilidade celular e a pessoa pode ter contrações involuntárias (sente cãibras). Se o paciente estiver com potássio alto os cuidados de enfermagem é informar o médico, avaliar o SSVV com frequência, monitor cardíaco, saturação, pedir para ficar mais em repouso, monitorização de múltiplos parâmetros (dos eletrólitos, pulso). Hipocalemia: tontura, Cãimbras em MMII, Hipotensão, confusão, apatia, coma. SÓDIO NA++ É o principal eletrólito liquido extra celular (LEC) Maior determinante da Osmolalidade Sérica ( movimenta/controla a água) 8Valéria Santos Controla o movimento de água Volume extracelular e intravascular Papel fundamental: Regulação do equilíbrio ácido-básico Através: Contribui com a atividade neuromuscular; Com a atividade enzimática. HIPONATREMIA : Quando o nível de sódio esta muito baixo. A água começa a entrar descontrola dentro da célula ficando edemaciada. Podendo acontecer na células cerebral, podendo ter um aumento de pressão intracraniana Sinais e sintomas Na < 135mEq/l • Densidade urinária e osmolaridade sérica diminuída; fraqueza e contratura muscular; letargia, convulsão, coma, edema cerebral ** Concentrações em relação ao sangue 0,9 Hipotônicas: menos eletrólitos em relação ao sangue Hipertonico: mais eletrólitos do que o sangue Isotônica: Concentração de eletrólitos similar ao sangue ** Distúrbio eletrolítico: distúrbio dos níveis de eletrólitos levando ao distúrbio hidroeletrolitico CORREÇÃO DA HIPONATREMIA Nível de correção de sódio completamente livre de risco Rápida correção de sódio leva risco de lesões no SNC Hiponatremia sintomática: a reposição de sódio não deve ultrapassar 10-12 mEq em 24 horas Osmolalidade ( concentração de determinado eletrolítico no liquido). HIPERNATREMIA. Representa hiperosmolaridade a célula fica muito desidratada pois a agua se movimenta para fora da célula. O paciente com hipertensão não pode consumir sodio, pq o sódio movimenta a água para fora da célula e com isso aumenta o volume e consequentemente o aumento da contração. Sinais e Sintomas Sódio >145mEq/l osmolaridade sérica ( movimenta/controla a água); Agitação, inquietação, Hipertensão, taquicardia; Edema, ganho de peso; → Toda vez que aumentar a pressão no vaso chama aumento da permeabilidade vascular, o vaso cria/abre micrósporos e começa a ser drenado para fora do vaso ficando no tecido subcutâneo e a pessoa acaba ficando com edema. Manifestações clínicas: Sede intensa; Fraqueza muscular; Confusão; Coma Alterações celulares a nível cerebral: • Podem ocasionar ruptura vascular; Sangramento cerebral; HSA ( hemorragia subaracnoide) ; Seqüela cerebral permanente. MAGNÉSIO (MG++) Co-fator nas reações e atividades de contração muscular (miocárdica, musculatura esquelética, paredes vasculares) Síntese protéica e de DNA Metabolismo de carboidratos e ácidos graxos Ativação e utilização de adenosina trifosfato (ATP) Ativação de vitaminas (principalmente do complexo B). HIPOMAGNESEMIA . Paciente com diminuição de magnésio pode estar com problema de dieta ou perdendo pelo vomito e diarreia Sinais e Sintomas • Tetania: espasmos musculares; cãimbras; confusão, convulsões; arritmias; vasodilatação, hipotensão; disfasgia; Fraqueza muscular. HIPERMAGNESEMIA . Insuficiência Renal Litío (estabilizador do humor ,litío diminui a liberação do magnésio); Deficiência na excreção; Substâncias comMg. Quando omagnésio esta muito alto ele prejudica o funcionamento renal por lesão de tubulo renal, automaticamente aumento sódio e potássio. Sinais e Sintomas: Mg >2,5mEq/l Quase sempre coexiste com ↑K e ↑Ca; Excreção renal; Reflexos diminuídos: fraqueza muscular; Hipotensão; Arritmia cardíaca (bloqueios). 9Valéria Santos CÁLCIO CA++ O cálcio é importante na coagulação sanguínea, bomba sódio e potássio e modulação óssea. Toda vez que o cálcio esta baixo, retira o cálcio do osso e joga na corrente sanguínea. HIPOCALCEMIA Valor normal: • Iônico: 4,5 a 5,5 mEq/l→melhor indicador plasmático (cálcio agindo livremente) • Total: 8,5 a 10,5 mEq/l (cálcio ligado na proteína, diminui atividade no metabolismo,total de todo cálcio disposto no organismo) • Jejum 4 horas Sinais e sintomas Convulsão; Hipotensão; Arritmias;Ansiedade HIPERCALCEMIA (PTH) . Pode acontecer pela normalidade da glândula paratireoide Sinais e Sintomas • Sonolência; Letargia; dor de cabeça; pode perder peso; dor óssea BICARBONATO É um eletrólito importante para o equilibro acido-base, ativamente no sistema tampão. SUBSTÂNCIAS NÃO ELETRÓLITÍCAS GLICOSE Glicemia de jejum entre 100mg/dl e 125: Pre diabético Acima de 126mg/dl é diabético Glicemia 2 horas após sobrecarga (curva glicemica) com 75 g de glicose: entre 140 mg/dl e 199 mg/dl é pré-diabético. Acima de 200 mg/dl é diabético A1C HEMOGLOBINA GLICADA: Molécula de glicose grudada na hemoglobina. 5,7% e 6,4% pré diabético HEMOGLOBINA GLICADA A membrana da hemácia é totalmente permeável a glicose, a glicolisação ocorre durante os 120 dias de sobrevida.(3 meses) Quando mais glicose o paciente tiver maior será a hemoglobina glicada. Hiperglicemico o sangue fica mais grosso Osmolaridade: mensura o tanto de umamolécula no liquido. Se temmuita glicose no sangue a osmolaridade esta prejudicada. URÉIA A uréia forma-se no fígado e juntamente com o CO2 constitui o produto final do metabolismo nitrogenado A quantidade de uréia excretada varia diretamente com a ingestão de proteínas, com a excreção aumentada na febre ou diabetes. É usado como índice grosseiro da função glomerular e da produção e excreção de uréia urinária * jejum de 4 hs A uréia tem que ser liberada pelo RIM, se o paciente tiver uma alteração na ureia provavelmente tem um distúrbio renal. IMPLICAÇÕES CLÍNICAS Os níveis aumentados (hiperuremia) poem ser por comprometimento da função renal. Ex.: ICC, IAM,estresse Os níveis diminuídos (hipouremia) podem ser por insuficiência hepática, desnutrição. Fatores que interferem: Dieta pobre em proteínas e rica em carboidratos podem causar hipouremia No final da gravidez pode haver hiperuremia Alerta: A hiperuremia pode levar a desorientação, convulsões, confusão. TOXICO E ACIDO CREATININA A creatinina é ummarcador renal mais confiável, pq esta relacionada com a excreção do sistema renal Um distúrbio da função renal reduz a excreção de creatinina, resultandoem níveis sanguíneos aumentados. Diagnostica comprometimento da função renal 10Valéria Santos * jejum de 4 hs IMPLICAÇÕES CLÍNICAS Níveis elevados ocorrem em comprometimento da função renal, obstrução do trato urinário, doença muscular, ICC, desidratação. Fatores que interferem: Níveis elevados de ácido ascórbico e antibióticos - cefalosporina podem causar um nível aumentado Drogas que influenciam a função renal Dieta rica em carne TRANSAMINASES Avalia o figado pela transaminases. As transaminases existem em quantidades mínimas no sangue de um indivíduo normal, mas após destruição celular extensa aumentam significativamente. • São enzimas indicadoras de morte celular. • Existe em quantidades importantes nas células hepáticas,cardíacas, musculares e do pulmão. As duas transaminases de interesse clínico são: verificar danos no fígado • AST ou TGO. • ALT ou TGP. FUNÇÃO HEPÁTICA ALBUMINA : sintetizada pelo fígado, (ajuda no controle de água, importante para alguns medicamentos ) TGP. → Enzima presente nos hepatócitos → Aumenta em lesões hepáticas TGO. → Enzima, é encontrado em outros tecidos FOSFATASE ALCALINA (ALP). É uma enzima presente em quase todos os tecidos, mas encontra-se particularmente em altas concentrações nos ossos, fígado, epitélio dos ductos biliares, placenta, mucosa intestinal e rins. • A ALP está frequentemente elevada em doenças malignas e pode refletir uma patologia de origem hepática ou óssea. BILIRRUBINA: • Produto da quebra do heme, absorvido pelos hepatócitos a) Bilirrubina Total: 0,2 a 1,0 mg/dL (toda circulaçao) b) Bilirrubina Direta: 0,05 a 0,3 mg/dL c) Bilirrubina Indireta (ligada a albumina): até 0,7 mg/dL Gama Glutamil Transferase (GGT) Enzima presente principalmente no fígado e ductos biliares, mas também pode ser encontrada nas células dos rins, intestinos, pâncreas e baço. • Fornecer uma análise do funcionamento do fígado e identificar possíveis alterações hepáticas, principalmente as relacionadas ao consumo de álcool. LIP ÍDEOS LDL: Lipio de baixa densidade acumula no sistema vascular, controlado pela função do HDL. colesterol triglicerídeos LDL causa placa de arteriosclerose PRI CIPAL MOTIVO DO INFARTO HDL Transporta o LDL para ser excretado na bile. HDL: • Papel vital no transporte do excesso de colesterol dos tecidos extra-hepáticos de volta para o fígado, por onde é excretado na bile • A remoção do excesso de colesterol celular das paredes arteriais pode ter um papel crucial em diminuir o acúmulo de colesterol nas paredes arteriais, inibindo a aterogênese Colesterol: Produção ou ingestão acentuada. Histórico familiar. Sedentarismo e estresse. Esteróides anabolizantes. TRIGLICÉRIDES . Ingestão acentuada – carboidratos Alterações metabólicas. Estresse e sedentarismo Eleva-se: no diabete, na aterosclerose e nas doenças coronarianas. Sódio, potássio, ureia,criatinina: pote vermelho Glicose: pote azul e cinza COLETA DOS LIPIDEOS 11Valéria Santos Uso do torniquete na punção venosa: após 1 minuto de torniquete,pode haver hemoconcentração e, com relação ao perfil lipídico,ocorrer aumento de cerca de 5% no CT. No preparo do paciente para a realização das dosagens do perfil lipídico, recomenda-se manter o estado metabólico estável e a dieta habitual. O jejum não é necessário para realização do CT, HDL- c, pois o estado pós-prandialnão interfere na concentração destas partículas Vale ressaltar que o período de jejum de 12 horas não representa nosso estado metabólico normal, pois não ficamos constantemente neste tempo sem nos alimentar. Valores aumentados de triglicerídeos no pós-prandial representam ummaior risco para eventos cardiovasculares. Alguns autores anteciparam que o fim do jejum para o perfil lipídico seria indicado para a rotina laboratorial MICROBIOLOGIA É o estudo dos organismos microscópicos e de suas atividades. Preocupa-se com a forma, a estrutura, a reprodução, a fisiologia, o metabolismo. Importância do laboratório de microbiologia: Participar de modo destacado no suporte às atividades de controle de infecção em serviços de saúde.Processo de busca ativa da vigilância epidemiológica. Tendo por referência as culturas positivas, oferecendo informações sobre a etiologia dos processos infecciosos, como a resistência microbiana, apoio às atividades de investigação de surtos, controle de qualidade, programas educacionais. EXAME DE CULTURA São exames em que amostras de materiais biológicos permanecem em cultura emmeios específicos para crescimento de microorganismos frequentes no material coletado. Na cultura automatizada os frascos de culturas, ficam em equipamentos que identificam o crescimento do microorganismo, agilizando a identificação de positividade. COLETA, TRANSPORTE E CONSERVAÇÃO DE AMOSTRA Transporte da amostra imediatamente ao laboratório para assegurar a sobrevivência e isolamento do microrganismo. Resultado liberado é consequência da qualidade da amostra recebida. Omaterial coletado deve ser representativo, evitando contaminação com as áreas adjacentes. A coleta e o transporte inadequados podem ocasionar falhas no isolamento do agente etiológico e favorecer o desenvolvimento da flora contaminante, induzindo a um tratamento não apropriado. Na amostra devem estar identificados: Nome e registro do paciente. Leito ou ambulatório e especialidade material colhido; data, hora e quem realizou a coleta CONSIDERAÇÕES GERAIS DA COLETA MICROBIOLÓGICA Colher antes da antibioticoterapia, sempre que possivel. Instruir claramente o paciente sobre o procedimento Observar a anti-sepsia na coleta de todos os materiais clínicos. Colher do local onde o microrganismo suspeito tenha maior probabilidade de ser isolado. Considerar o estágio da doença na escolha do material Quantidade suficiente Caso a quantidade seja pequena, priorizar os exames. Pedido do exame deve conter as informações descritas PRINCIPAIS ERROS DE IDENTIFICAÇÃO Discrepância entre a identificação da amostra e o pedido médico. Falta de identificação da amostra. Origem da amostra ou tipo de amostra não identificada. (Ex.: hemocultura do membro superior direito ou esquerdo) Teste a ser realizado não especificado. EXAMES SOLICITADOS HEMOCULTURA : 12Valéria Santos coletada tanto do cateter central e sangue periférico. Instruções para punção percutânea: antissepsia deixar agir por 1 minuto após 1 minuto, retirar a solução e efetuar a coleta. Hemocultura geralmente é solicitada por causa: sepsis, pneumonia, meningite, neutropênia,. Colher em seguida 2 a 3 hemoculturas (2 locais diferentes), iniciar antibioticoterapia após. Não coletar de cateteres para diagnósticos de sepsis; Pode utilizar a ponta de cateter intravascular para cultura ESCARRO : Amelhor coleta é feita sob supervisão direta da equipe de enfermagem ou do fisioterapeuta . Ideal para avaliação microbiológica do trato respiratório. Orientar o paciente da importância da coleta do escarro e não da saliva. Colher somente uma amostra por dia, se possivel o primeiro escarro a manhã, antes da ingestão de alimentos. Orientar o paciente para escovar os dentes, somente com água (não utilizar pasta dental) e enxaguar a boca várias vezes, inclusive com gargarejos; Respirar fundo várias vezes e tossir profunamente, recolhendo a amostra em um frasco de boca larga ( 5 a 10 ml de escarro) Encaminhar imediatamente ao laboratório. Na suspeita de infecção micobactérias ou fungos, coletar pelo menos três amostras, em dias consecutivos (comente uma amostra do dia); INSTRUÇÕES PARA SECREÇÃO TRAQUEAL : A coleta deste material é realizada em pacientes entubados, através de sonda de aspiração. INSTRUÇÕES PARA SECREÇÃO DE OROFARINGE : A contaminação com saliva, que contém uma flora bacteriana variada, pode dificultar o isolamento do verdadeiro agente infeccioso. Solicitar ao paciente que abra bem a boca. Usando abaixador de lingua e swab estéril, fazer esfregaços sobre as amigdalas e faringe posterior, evitando tocar na lingua e namucosa bucal. LIQUOR : Procedimento realizado por equipe médica especializada. Recomenda-se jejum Ao transportar a amostra, nunca refrigerar. Transportar a amostra imediatamente ao laboratório, acompanhada de pedido médico adequadamente preenchido. Priorizados em situações critícas O papel do enfermeiro é auxiliar o procedimento, avaliar o paciente e encaminhar para o laboratório INSTRUÇÕES PARA FERIDAS, ABSCESSOS E EXSUDATOS Exsudação purulenta: ferida com pus Asmargens da superfície da lesão devem ser descontaminadas com solução de povidine iodine (PVPI) e soro fisiológico (metade/metade).Proceder a limpeza com solução fisiológica. Coletar o material purulento localizado na parte mais profunda da ferida, utilizando-se, de preferência, aspirado com seringa e agulha. 13Valéria Santos Descontaminação da superfície das lesões ou abscessos abertos, antes da coleta do material, é critica para interpretação do resultado. Não coletar o pus emergente. Omaterial das margens da lesão e a parte mais profunda do sítio escolhido são mais representativos e possuemmaior viabilidade de microrganismos. INSTRUÇÕES PARA SECREÇÃO ANAL : Inserir o swab cerca de 1 cm do canal anal e fazer movimentos de lado a lado para coletar material das criptas anais. Colocar a amostra emmeio de transporte e enviar o swab imediatamente ao laboratório. ESFREGAÇOS Os esfregaços devem ser preparados com um gradiente de espessura suficientemente denso para facilitar a visualização, mas também, bastante esparso para revelar as características do agrupamento. Técnica para preparo do esfregaço: Identificar a lâmina de maneira segura. Rolar toda a superfície do swab sobre a lâmina para não destruir as células. Fixar rapidamente na chama. Quandomaterial é escasso, demarcar a área do esfregaço. Proceder o método de coloração mais apropriado. Amostra coletada com swab Aspirados, exudatos, etc. Escarro; Liquor ou outros fluidos orgânicos Urina jatomédio Biópsias ou fragmentos de tecido MANUTENÇÃO DAS CULTURAS E PREPARO Uma vez obtida uma cultura satisfatória, a mesma deve ser mantida pura e viável e para isso é preciso: Transferir periodicamente a cultura em ummeio de cultura adequado; Incubar até que a cultura atinja a fase estacionária máxima de crescimento. Estocar em temperatura apropriada para impedir maior crescimento. COLORAÇÃO DE GRAM Coloração da GRAM: Usada para classificar bactérias com base no tamanho, morfologia celular e comportamento diante dos corantes. GRAM + = azul/roxa ; GRAM - = vermelho Maior frequência: bactérias gram-positivas Gram-negativas: relacionadas a maior taxa de mortalidade Recomendado: cobertura inicial contra P. aeruginosa( alta mortalidade); OUTRAS SITUAÇÕES Hemocomponente: transfusão sanguínea Bolsa de sangue /alimentação parenteral/soros Suspeita de contaminação: Remover todo o conjunto (frasco/bolsa + equipo de infusão, de maneira asséptica); Anotar lote, conteúdo e outras informações que identifiquem o produto, fonte; Observar macroscopicamente o conteúdo, fazendo anotações quando detectadas. Encaminhar o conjunto o mais rápido possivel ao laboratório de microbiologia, com todas as informações pertinentes. 14Valéria Santos EXAMES POR IMAGEM RAIO X O fisico Wilhelm ConradRoentgen em 1895 constatou que a radiação atravessava grande parte das substâncias e tecidos humanos, exceto ossos e objetos metálicos. Tal fato protagonizou a descoberta do exame de Raio- X Posteriormente levou à evolução da Radiologia. Intervencionista que conhecemos nos dias atuais O Raio- X é um exame que fornecem imagens dos ossos e certos órgãos e tecidos. Sãomuito boas para detectar problemas ósseos. Alguns exames de raios X podem ser realizados usando contraste. Aparelho de raios-X emite um feixe de radiação controlado. Os tecidos do corpo absorvem ou bloqueiam a radiação em diferentes graus. O tecido denso como do osso bloqueia a maior parte da radiação Os tecidos moles, como a gordura ou músculo, bloqueiammenos radiação. Após atravessar o corpo, o feixe incide sobre uma placa com um filme, onde projeta uma espécie de sombra. Os tecidos que bloqueiam quantidades elevadas de radiação, como ossos, aparecem como áreas brancas. Os tecidos moles que bloqueiam menos radiação aparecem em tons de cinza Os órgãos que são principalmente preenchidos com ar, como os pulmões, aparecem normalmente na cor preta. A PRIMEIRA RADIOGRAFIA DA HISTÓRIA Röntgen concluiu que o tubo emitia, além dos raios catódicos, algum tipo de radiação desconhecida.➔ Deu o nome de raios X. Em 1895, realizou um experimento onde aplicou a radiação sobre a mão de sua esposa, Bertha, durante 15 minutos. Era a primeira radiografia da história. A imprensa noticiou o fato com destaque em Janeiro de 1896. O primeiro aparelho de Raio-X instalado no Brasil, foi no interior de Minas Gerais em uma cidade chamada Formigas. Tal façanha foi creditada ao médico José Carlos Ferreira Pires. O aparelho fabricado em 1897 foi logo enviado ao Brasil. Na época o tempo necessário para realizar uma radiografia era longo, uma radiografia de tórax, por exemplo levava cerca de 15 a 20 minutos e uma de crânio em torno de 45minutos. O QUE É RAIO X Os raios X, são ondas eletromagnéticas de comprimento muito curto, cerca de ummilhão de vezes menos do que 1 milímetro. As técnicas de detecção de imagem por raios X propiciaram o descobrimento da ressonância magnética, da ultrassonografia e da medicina nuclear. A tomografia computadorizada, uma super evolução do raio X, equivale a cerca de 130 mil radiografias. Radiografia: são imagens de qualquer parte do corpo obtidas por meio dos Raios X. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA Radioproteção. Pacientes, público em geral, meio ambiente e o próprio profissional de radiologia e enfermagem estão sujeitos aos riscos inerentes à radiação ionizante. Tendo como fundamentos as leis: “8.080 de 19 de outubro de 1990 da Secretaria de Vigilância Sanitária, que tratam das condições para a promoção e recuperação da saúde como direito fundamental do ser humano. A legislação trata-se das Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica, que foram atribuídas por órgãos competentes para que haja proteção ao manuseio dos raios-x em diagnóstico de todo território nacional. LEGISLAÇÕES 15Valéria Santos Existe a COMISSÃONACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR. Que é importante para os requisitos de segurança e proteção radiológica para serviços de medicina nuclear. Os princípios básicos da proteção radiológica são: Justificativa: justificação da prática e das exposições médicas individuais. (pq o médico esta pedindo o raio x ) Otimização: da proteção radiológica. Limitação de dose: a limitação de doses individuais e a prevenção de acidentes. Aventais de chumbo. Dosímetros TLD omais comum consiste de cristais com termoluminescência, chamados de TLD (Dosímetro Termoluminescente), esses acumulam a radiação ionizante a qual são expostos e depois no laboratório através de um processo térmico, essa radiação é liberada em forma de fótons (luz), a quantidade de fótons liberados é relativa a quantidade de dose de radiação ionizante que o colaborador esta exposto no trabalho. TLD: Termoluminescente Termo: calor Luminescente: emite luz Termoluminescência: luminescência provocada por aquecimento. Todos os profissionais que trabalhamno ambiente com radiação devem utilizar os dosímetros por cima do avental de chumbo. ORIENTAÇÕES PRÉ- EXAME RX SEM CONTRASTE Não é necessário preparo especial Explicar ao paciente o motivo do exame. Mulheres: certificar-se da ausência de gravidez. Retirar joias e adornos do pescoço e áreas do tórax. Orientar o paciente a permanecer imóvel durante o exame. Pacientes internados: cuidar para que os cabos de monitorização e eletrodos não cubram a área torácica. Inspirar profundamente. Ex.: RX de torax MAMOGRAFIA É o exame radiológico das mamas, feito com uma baixa dose de radiação, produz imagens que forneçam informações sobre o interior da glândula mamária e das axilas. Esse exame é extremamente útil, em especial, nas mamas gordurosas e naquelas de mulheres na pós- menopausa, pois permite visualizar pequenos nódulos, muitas vezes não palpáveis, usando uma carga de radiação muito baixa. Riscos (RADIAÇÃO) X Benefícios X Resultados (positivo ou falso positivo). A mamografia é recomendada na faixa etaria de 50 a 69 anos. Menor que 50 anos não é recomendado porque o tecido da mama é mais fibroso, pode confundir com câncer e os danos superam os benefícios, que pode trazer um cancer para a mulher. Termografia:avalia a temperatura das mamas, pq o câncer aumenta o metabolisto e faz o rastreamento da temperatura Tomossintese: Cortes mais precisos e menos, o espaçamento são pequenos. 16Valéria Santos Normal, nodulo, câncer. Muitas vezes olhando a fibraglandular pode se enganar que é câncer. ORIENTAÇÕES PRÉ-EXAME Orientar sobre o desconforto enquanto a mama for comprimida. Certificar-se da ausência de gravidez. Instruir a paciente a não usar desodorante, perfume, talcos ou pomada na axila no dia do exame (resíduos destes produtos dificultam a visualização). Recomendar que a mulher vista-se com duas peças no lugar de vestido. Retirar adornos no momento do exame. ULTRASSONOGRAFIA Não emprega radiação ionizante para a formação da imagem( Diferente do RX emamografia) Utiliza ondas sonoras de alta frequência, que quando batem em órgãos e tecidos produzem ecos Esses ecos são convertidos em imagens, em tempo real, de órgãos, tecidos e fluxo sanguíneo do corpo, que podem ser observados na tela do computador. Bom para mostrar imagens de algumas doenças de tecidos moles que não aparecem de forma adequada numa radiografia. USG COMDOPPLER Avaliar a circulação dos vasos sanguíneos e o fluxo de sangue em um determinado órgão ou região do corpo. Avaliar: estreitamento, dilatação ou oclusão de um vaso sanguíneo. Cuidados depende do tipo de ultrasonofrafia Jejum para abdome Bexiga cheia para USG renal Explicar sobre a exposição da area O enfermeiro auxilia, tira dúvidas sobre esses exames. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA - TC De certa maneira uma tomografia computadorizada é similar a uma radiografia convencional. A diferença entre os dois exames é que na radiografia o equipamento emite um amplo feixe de radiação em apenas um único ângulo. Enquanto que na tomografia computadorizada o feixe de radiação é fino e contínuo, o que permite a criação de uma série de imagens em diferentes ângulos. Cada ângulo produz uma visão ligeiramente diferente dos órgãos e tecidos moles. As informações de cada incidência são enviadas a um computador, que calcula a sobreposição das imagens, gerando imagens em tons de cinza em vários cortes pré-determinados de cada região do corpo. 17Valéria Santos APARELHO TOMOGRAFO. PREPARO PARA TOMOGRAFIA O papel da enfermagem é trabalhar : antes orientar para entrar no tomografo, acesso venoso para contraste, durante : observar a reação do paciente após retira o acesso, auxilia a se movimentar e atentar as alergia . Avaliação Renal (idosos, doenças pré - existentes, contraste) Jujum a depender do exame Responder questionários ( habitos, fuma,doenças- pré existentes, se já fez a tomografia) Atenção a alergias & Medicação Antialérgica / Corticóide DM em uso de medicamentos à base de cloridrato de metformina (Glucoformin, Glifage, Glucophage, Dimefor ou Metformina), será necessário suspender o uso por 4 dias (2 antes e 2 depois do exame). Preparo psicológico, vê se o paciente consegue ficar dentro do tomografo. RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA - RNM Criadas imagens transversais dos órgãos Ondas de radiofrequência e um forte campo magnético para obter informações detalhadas dos órgãos e tecidos internos do corpo, sem a utilização de radiação ionizante. Pode ter cortes transversais que podem ser vistos de vários ângulos, por exemplo, de frente, de lado ou de cima. Cria imagens de tecidos moles do corpo, que são, difíceis de serem observadas utilizando outros exames de imagem. A RM também é a ferramenta diagnóstica preferida para doenças musculo esqueléticas, tais como as lesões de músculos, tendões, ligamentos e cartilagens, que podem ser visualizadas com detalhes anatômicos precisos Utiliza fortes campos magnéticos e radiação não ionizante na faixa de radiofrequência. PREPARO PARA RNM Depende do exame. Jejum de 3 a 6 horas de acordo com o exame Questionário (entende a historia do paciente) Atentar alergias (para a RNM utiliza o contraste godolínio, que tem menos reação alergica.) Verificar Função Renal Não usar jóias, relógios, ou outro objeto metálico no corpo, pois pode causar desconforto e até lesões Pessoas com claustrofobia e que sofrem de movimentos involuntários poderão receber um anestésico para prevenir que se mexam e impossibilitem o exame Tatuagens e maquiagem definitiva, não há contraindicações absolutas para a realização do exame. Apenas não se recomenda que indivíduos com tatuagens recentes ou maquiagem definitiva, feitas pelo menos ummês antes, sejam submetidos à ressonância magnética. Quando a região da tatuagem e a região do exame coincidem, podem surgir aquecimento e irritação no local em alguns casos. Em tatuagens extensas e escuras, existe a possibilidade de os clientes apresentarem sensação de aquecimento na região durante a execução do exame. CONTRA INDICAÇÕES PARA RNM Pacientes com: Marca-passo; válvulas cardíacas (avaliar) ; grampos de aneurisma Pinos e fixadores ortopédicos externos, clipes cirúrgicos, implantes metálicos 18Valéria Santos Implantes e aparelhos oculares (exceto lentes intra- oculares para catarata) Implantes otológicos cocleares Não carregar objetos magnéticos como cartões de banco e aparelhos eletronicos para a sala de exame, pois podem ser seriamente danificados pelo campo magnético. CONDIÇÕES E MATERIAIS PERMITIDOS PARA A REALIZAÇÃO DA RESSONÂNCIA: EX. DE UM LABORATÓRIO Clipes utilizados em cirurgias de vesícula biliar Próteses valvares cardíacas (mesmo as metálicas) = avaliar Implantes ortopédicos, como próteses, pinos, parafusos e hastes (exceto os fixadores externos) = avaliar Derivação ventriculoperitoneal Dispositivo intra-uterino (DIU) Stents intravasculares (como stent coronariano, por exemplo) são permitidos para a realização da ressonância somente após 6 semanas de sua colocação. ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NA ÁREA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM CENTRO DE DIAGNOSTICO POR IMAGEM- CDI A competência do enfermeiro em radioterapia, medicina nuclear e serviços por imagem foi estabelecido na Resolução no 211/98 que destaca as funções: Planejar Organizar Supervisionar Executar Avaliar todas as atividades de enfermagem em pacientes submetidas à radiação ionizante. O enfermeiro é o responsável em: Realizar procedimentos técnicos Elaboração de questionários Participa dos protocolos & manuais Administração do setor e organização Treinamento dos profissionais de enfermagem Orientações Intervenções no preparo do paciente antes, durante e depois do exame. PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM NA APLICAÇÃO DOS MEIOS DE CONTRASTE DENTRO DOS EXAMES RADIOLÓGICOS Conforme o Conselho Regional de São Paulo (2011), as atividades do profissional de enfermagem que atua em radiologia variam de acordo com o setor, mas se baseiam na assistência segura e de qualidade. Exemplo: na ressonância magnética, a equipe checa o nome, resgata a história do paciente, orienta sobre o exame, retira os objetos de metal, verifica se tem marca-passo, piercing, etc. Os enfermeiros controlam os sinais vitais, fazem punções, posicionam o paciente para o exame, administram o contraste e participam da indução de anestesia com o médico. Gerenciam o agendamento e controlam a segurança do paciente. Na tomografia computadorizada ➔ também ocorre a consulta de enfermagem, para identificar pacientes com histórico de alergias e contraindicações para contrastes. Na ultrassonografia➔ o profissional posiciona o paciente e faz as checagens de nome e exame, organiza a agenda, ajuda na biópsia por sedação, gerencia os equipamentos etc. O enfermeiro deve estar habilitado para reconhecer, prevenir e atender as possíveis complicações relacionadas ao exame, orientar os usuários e familiares acerca de como se proteger das reações ionizantes. 19Valéria Santos Para atuar no setor, o profissional deve ser altamente capacitado e qualificado, pois há riscos de reações adversas graves, podendo o paciente chegar a óbito se não houver assistência de emergência adequada para tal . EXAMES RADIOLÓGICOS CONTRASTADO O contraste foi descoberto em 1920 Nesta época um paciente que fazia tratamento de sífilis com iodeto de sódio, teve de ser submetido a um exame radiográfico. Ao examinar a radiografia, o radiologista surpreendeu- se pois conseguia delinear os contornos dos rins ureteres e bexiga. MEIOS DE CONTRASTE Substâncias que permitem obtenção de imagens de órgãos e partes moles do corpo humano. O contraste ocorre pela simples presença do composto na área de interesse. Composto de bário adere às paredes do esôfago e estômago. Durante a obtenção da radiografia absorve os raios-X, projetando sombras sobre o filme, de tal modo que estas áreas apareçam radiopacas. Os compostos de iodo circulam na corrente sanguínea, permitindo a visualização do sistema circulatório e outras partes. Contraste a base de Bário- utilizado mais para o trato gastrointestinal Contraste a base de Iodo - circula na corrente sanguínea Contraste a base de Gadolínio- circula na corrente sanguínea CONTRASTE A BASE DE BÁRIO São utilizados por via oral ou retal Em exames que se deseja demonstrar melhor o tubo digestório (ex.: esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso) Utilizados nos exames de raio-X e tomografia computadorizada. Não são absorvidos pelo organismo e são eliminados juntamente com as fezes, tornando-as esbranquiçadas por alguns dias após o exame ter sido realizado. Dificilmente causam efeitos colaterais, sendo o maior problema, o gosto um pouco desagradável PRECAUÇÕES NO USO DO SULFATO DE BÁRIO Hidratação: adequada antes do procedimento para evitar constipação. CONTRA-INDICAÇÕES: Obstrução intestinal Estenose pilórica ou lesões que predispõem à obstrução Perfuração intestinal ou condições predisponentes (reto colite ulcerativa, diverticulite, após biópsia colo- retal), Hipersensibilidade aos componentes da suspensão Gravidez. A substância é insolúvel, ou seja, não se dissolve, nem é absorvida pelo corpo, está contraindicado quando há suspeita de perfuração das vísceras, para que o composto não escape para fora do aparelho digestório. EFEITOS ADVERSOS Constipação, diarréia, cólica abdominal, flatulência, obstrução e sangramento gastrintestinais, apendicite. Hipersensibilidade. Perfuração intestinal e peritonite, aderências e granulomas. Alterações eletrocardiográficas: Fibrilação ventricular, bradicardia. Pneumonite química ou formação de granuloma pulmonar, quando há broncoaspiração acidental. CONTRASTES A BASE DE IODO Via oral(VO)ou endovenoso (EV) Via oral: servem para demonstrar melhor o tubo digestório É parcialmente absorvido pelo organismo. 20Valéria Santos Já quando utilizado na veia, eles servem para demonstrar melhor os diversos órgãos internos do corpo, bem como veias, artérias e alguns tipos de lesões. Utilizado na tomografia e RX PRECAUÇÕES Pacientes Hipersensíveis ao iodo→ tratamento prévio com anti-histamínico e corticoides; Questionário (anamnese); Contra-indicações: Hipertireoidismo Insuficiência renal Mielomamúltiplo Diabéticos que usammedicamentos com cloridrato demetformina associada ao iodo pode levar ao desenvolvimento de insuficiência renal aguda. EFEITOS ADVERSOS Leves: sensação de calor e dor, eritema, náuseas e vômitos. Sendo que os dois últimos não são considerados reações alérgicas. Moderados: urticária com ou sem prurido, tosse tipo irritativa, espirros, dispneia leve, calafrios, sudorese, e cefaleia. Graves: edema periorbitário, dor torácica, dispneia grave, taquicardia, hipotensão, agitação, contusão e perda da consciência, podendo levar ao óbito. CONTRASTES A BASE DE GADOLÍNIO São utilizados apenas EV em exames de ressosância magnética. Sãomais seguros em relação ao iodo e que dificilmente causam alergias (2 – 4%) Reações Adversas: Náuseas e Vômitos Urticária / irritação Cefaléi Ardor / Sensação de frio Aumento transitório nos níveis séricos de bilirrubina e ferro Laringoespasmo / Choque Anafilático = Raros VIAS DE ADMINISTRAÇÃO Oral: quando o meio de contraste é ingerido pela boca. Parenteral: quando omeio de contraste é ministrado por vias endovenosas ou artérias. Endocavitário: quando omeio de contraste é ministrado por orifícios naturais que se comunicam com omeio externo. (ex: uretra, reto, útero, etc). Intracavitário: quando omeio de contraste é ministrado via parede da cavidade em questão. (ex: fístula). Injeção em bolo: Continua e momentânea 21Valéria Santos Infusão por gotejamento: Simultâneia CUIDADOS DURANTE A ADMINISTRAÇÃO Não injetar o meio de contraste sem a ciência da equipe multidisciplinar (médico e Enfermeiro), que poderão auxiliar em caso de parada cardíaca ou qualquer iatrogenia(ração adverso ao tratamento) Possuir na unidade equipamentos e medicamentos necessários ao uso imediato, caso ocorram reações adversas inesperadas no doente; Conhecer os dados clínicos, como as reações alérgicas, antes de administrar o contraste; Reconhecer o tipo de reação para a realização do cuidado adequado; Manter acesso venoso permeável após a injeção do meio de contraste durante o exame, pois as reações fatais ocorrem dentro de quinze minutos após a injeção do meio de contraste; Verificar rotineiramente os equipamentos e medicamentos utilizados, assegurando a conservação e validade dos mesmos; Realizar treinamentos da equipe para o cuidado seguro do paciente PRESSÃO INTRACRANIANA (PIC) É aquela encontrada no interior da caixa craniana, tendo como referência a pressão atmosférica. Variação fisiológica de 5 a 15mmHg. 22Valéria Santos Pressão ultrapassa de 15 - 20 mmHG: iniciar medidas terapêuticas, porque o paciente já vai ter alterações neurológicas muito grave. Acima de 60mmHg é quase fatal. Reflete a relação entre o conteúdo da caixa craniana: Cérebro Líquido cefalorraquidiano Sangue Variáveis para determinar a pressão craniana; Circulação Sanguínea Cerebral Parênquima Cerebral - (tecido cerebral) Aumenta no tumor, cresce a massa aumentando a pressão. Liquor - Fabricado no ventrículo, mantém a nutrição e proteção do sistema central. EX.: O paciente tem um tumor, o sistema nervoso percebe que o liquor não esta funcionando, com isso tem um aumento da produção de liquor, aumentando a PIC. Qualquer alteração na circulação sanguínea cerebral pode levar ao aumento da pressão intracraniana: Ex: Insuficiência renal, os rins não estão liberando o liquido. Então, o liquido vai ficar retido no sistema vascular, aumentando a pressão na circulação sanguínea, aumentando a perfusão. Perfusão: aumento de sangue em um tecido. A PIC varia de acordo com alterações na PA sistêmica, na respiração, na posição determinada pelo paciente e também pelo aumento do volume de um ou mais componentes cranianos. RELAÇÃO DA PIC & PERFUSÃO CEREBRAL A pressão arterial esta relacionada com a pressão intracraniana. A pressão arterial media Pode obter de forma invasiva pelo cateter E não invasiva pelo calculo. Para fazer o calculo é o seguinte: PA sistólica + (PA diastólica X 2) / 3. Ex.: PA = 120 X 80 PAM= 120 + (80 X 2) / 3 PAM= 120 + 160 / 3 PAM= 280/3 PAM= 93 mmHg Em pacientes graves, sempre vemos a PAM. A PIC interfere com o fluxo sanguÍneo cerebral (FSC) por ser um determinante da pressão de perfusão cerebral. Para ter a perfusão cerebral: depende da pressão arterial e intracraniana. A pressão de perfusão cerebral(PPC) tem o valor de 70mmHg. O fluxo sanguíneo Cerebral é o movimento do sangue. O FSC é diretamente relacionado à sua PPC e à resistência vascular cerebral (RVC) resistência vascular cerebral (RVC) : É a artéria contraida Para um fluxo cerebral acontecer tem que ter uma pressão cerebral adequada e a artéria tem que ter resistência (contraída). Porque se a arteria estiver dilatada o sangue não se movimenta. A pressão arterial média, esta totalmente relacionada com a PPC, se não tiver uma pressão adequada, não terá PPC, porque o sangue não vai chegar no cérebro. MECANISMOS DE AUTO-REGULAÇÃO DO FSC Capacidade de aumento do FSC devido ao aumento da necessidade metabólica do cérebro. Diminuição do fluxo com redução da demanda Capacidade de manutenção do fluxo apesar do aumento ou da redução da pressão arterial sistêmica. Funciona adequadamente na faixa de variação de PAM de 50 a 160 mmHg. Se a PAM estiver menor que 50mmmHg ou maior que 160mmHg, o paciente apresentará danos cerebrais graves. HIPERTENSÃO INTRACRANIANA (HIC) CAUSAS A PAM baixa diminui a oxigenação cerebral, toda vez que diminui a oxigenação, automaticamente o retorno venoso vai estar comprometido, aumentando os níveis de CO2. Toda vez que reter CO2 no cérebro acontece a vasodilatação. Com isso, o sangue ficara “preso” naquele vaso, aumentando a PIC. 23Valéria Santos Diversas lesões neurológicas cerebrais sejam de origem traumática, infecciosa, metabólica ou hipóxica (diminuição de O2) Acometimentos primários do SNC: trauma crânio encefálico, acidente vascular encefálico. Secundário a processos patológicos extra encefálicos: cárdiocirculátorios, respiratórios e metabólicos. Hematomas e abcessos; Cistos congênitos. SINAIS E SINTOMAS DO AUMENTO DA PIC Dependem dos níveis da pressão intracraniana. Diminuição do estado de consciência Alteração da reação pupilar e alterações visuais Hipertensão Arterial Bradicardia Vômitos e náuses Cefaléia e vertigem Herniações do tecido cerebral e do deslocamento cefalocaudal do tronco cerebral. Herniação é como se o sulco do encéfalo saísse do lugar. MONITORIZAÇÃO NEUROLÓGICA Avaliação e acompanhamento de dados fornecidos por aparelhagem técnica das alterações do sistema nervoso devendo ser realizado na UTI A monitorização pode ser pelo exame clínico onde avalia toda a parte neurológica, aplicar a escala de Glasgow. E a monitorização por meio da inserção do cateter, que pode ser no cérebro, espaço subdural. Objetivo da monitorização neurológica: Prevenção ou o diagnóstico precoce dos eventos que podem desencadear lesões cerebrais secundárias ou agravar as lesões existentes. VANTAGENS Detectar precocemente a elevação da PIC, permitindo a suspeita das lesões com efeito de massa e com risco de herniação. Auxiliar na determinação do prognóstico. Ajudar na drenagem do LCR (LIQUOR) Auxiliar no manuseio de trauma crânio encefálico, hematomas intraparenquimatosos, de indicação cirúrgica, em pós-operatório de neurocirurgias de grande porte e hidrocefalias e com quadros pseudotumorais, principalmentena avaliação da indicação de derivações liquóricas. Indicações de monitorização da PIC no TCE grave. INDICAÇÕES DA MONITORIZAÇÃO DA PIC TCE com Escala Coma de Glasgowmenor ou igual a 8 (colocar o cateter para monitorar PIC) Obstrução do fluxo do líquor por tumor, hemorragia Infecção e em casos de coma de origem desconhecida Pós operatório de neurocirurgia Meningite grave e encefalite O objetivo é monitorar a pressão intracraniana para manter abaixo de 20 mmHg CATETER PARA MONITORIZAÇÃO PIC É passado por meio de uma cirurgia.E o cateter é ligado a ummonitor que mostra os valores da PIC. Osmonitores atualmente disponíveis permitem o registro da pressão através de : Dreno ventricular acoplado a um transdutor externo (alem de colocar o cateter, vai drenar o excesso de liquido e sangramento) Transdutor na ponta de um eletro Tecnologia de fibra óptica O cateter é colocado dentro do ventrículo, tecido cerebral ou espaço subdural. Ventriculostomia Intraparenquimatoso Subdural 24Valéria Santos O segundo esta no ventrículo e drenando o liquor CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DA PIC O transdutor que decodifica o valor da PIC eve permanecer ao nível do meato auricular. O paciente deve ficar no decúbito de 15 a 30 graus. A cabeça deve ficar em linha média. FATORES PARA CONTROLA A PIC Controla a PA e PVC (pressão venosa central) Volume e complacência crebral Produção e absorção do líquor. Equilíbrio do líquor, cérebro e sangue. Deve-se manter o paciente em decúbito elevado entre 15 e 45º, para que a gravidade facilite o retorno venoso cerebral, diminuindo a estase sanguínea e ou consequente aumento da PIC. Manter a cabeça em linha média, evitando assim a compressão das veias do pescoço. COMPLICAÇÕES RELACIONADAS A MONITORIZAÇÃO DA PIC Infecção Hemorragia Mau funcionamento da monitorização devido problemas com o sistema. A colonização bacteriana varia conforme a posição do cateter e aumenta significamente após cinco dias: ventricular (5%), subaracnóide (5%), subdural (4%), parênquima (14%). O curativo do cateter deve ser trocado em 24 horas pelo enfermeiro com técnica asséptica. A incidência de obstrução e mau funcionamento variam de 10% a 30% sendo maior quando PIC > 50 mmHg (9) Os sistemas de monitorização devem ser utilizados, no máximo, uma semana e depois devem ser substituídos. PAPEL DA ENFERMAGEM NA AVALIAÇÃO DO PACIENTE COM PIC • Conhecer as alterações, observação constante e avaliação correta. • Monitoramento do nível de consciência, a reação pupilar, as funções motoras e a observação dos sinais vitais • Detecção precoce de alterações hemodinâmicas e neurológicas. • Além da instalação de medidas preventivas que objetivam o controle do edema cerebral e da hipertensão intracraniana • Avaliar continuamente os sinais vitais: PA, P, T, R, SatO2 e CO2 • Vias aéreas e ventilação: avaliar a frequência, ritmo e padrão respiratório, presença de cianose, ausculta torácica, • Manter vias aéreas permeáveis para prevenir hipóxia – retenção de CO2 – edema cerebral • Monitorar Gasometria CUIDADOS DURANTE A MONITORIZAÇÃO • Avaliar aspecto do LCR (liquor), sendo este claro, seroso. • O transdutor que decodifica o valor da PIC deve permanecer ao nível do meato auricular. • O cateter de PIC é confeccionado por fibra ótica portando não pode dobrar, pois se rompe. • As conexões do cateter com o equipo devem permanecer bem atadas. • Deve-se ainda manter uma fixação secundária para evitar tração; •O curativo na inserção do cateter deve manter-se limpo e seco. • A cabeça deve ser posicionada de modo que não fique sobre a cirurgia e o cateter. • Monitorização da PIC: manusear todo o sistema com técnica asséptica e interpretar os resultados (ondas e valor numérico). • Cuidados gerais: avaliação cuidadosa da influencia de estímulos que possam gerar estresse (dor, banho, procedimentos médicos, fisioterápicos e de enfermagem, iluminação e ruído ambiental) 25Valéria Santos A aspiração traquial só deve ser feita em extrema necessidade. Toda vez que a PAM diminuir a PIC aumenta, porque diminui o O2 e aumenta CO2 ELETROENCEFALOGRAFIA - EEG 1929 - alemão Hans Berger (psiquiatra) - descobriu que o cérebro humano gerava atividade elétrica contínua, e que ela podia ser registrada. Com esta técnica Berger fundou a neurofisiologia, o estudo das mudanças da atividade elétrica de acordo com o estado funcional do cérebro, por exemplo no sono, na anestesia, na hipóxia e na epilepsia. 1936 - William Grey Walter, médico e engenheiro, nascido nos EUA e criado na Inglaterra, desenvolveu um EGG de alta densidade. Esta técnica foi capaz de localizar focos epiléticos e tumores e de melhorar a localização de atividades cognitivas. É o início dos estudos dos mapas cerebrais. É o estudo do registro gráfico das correntes elétricas desenvolvidas no encéfalo, realizado por meio de eletrodos aplicados no couro cabeludo, na superfície encefálica, ou até mesmo dentro da substância encefálica. A maioria dos sinais cerebrais observados situam-se entre os 1 e 20Hz. O EEG é resultado da interação entre o ser humano e a maquina, possibilitando o registro da atividade elétrica cerebral, ou mais especificamente, do somatório da atividade elétrica neuronal próxima aos eletrodos de captação dos estímulos. O exame em si é indolor e não oferece riscos à saúde do paciente, além de ser um recurso propedêutico de baixíssimo custo, e quando corretamente indicado, de elevada sensibilidade e especificidade. - Alguns teste de estimulações onde o paciente pode ter uma crise convulsiva, mas a equipe ja esta preparada. O EEG é indicado para alguns problemas neurológicos: tumor, suspeita de crise convulsiva, alteração de nível de consciência . Consiste na captação de atividade elétrica cerebral. Transmitida pelos eletrodos e amplificada nos amplificadores do aparelho Os filtros regulam as frequências a serem registradas Os amplificadores aumentam a voltagem a ser registrada para que seja possível o registro da atividade elétrica cerebral Cada posição de eletrodo (derivação) é ligada por um fio condutor de eletricidade a um poderoso amplificador eletrônico aumenta milhares de vezes a amplitude do fraco sinal elétrico que é gerado pelo cérebro e que pode ser captado na superfície do córtex (geralmente menos do que alguns microvolts) INDICAÇÕES Suspeitas de alterações da atividade elétrica cerebral e dos ritmos cerebrais fisiológicos. Epilepsia ou suspeita clínica dessa doença. Pacientes com alteração da consciência. Avaliação diagnóstica de pacientes com outras doenças neurológicas (ex: infecciosas, degenerativas) e psiquiátricas ( Que causam alteração neurológica) CONTRA INDICAÇÕES RELATIVAS: 26Valéria Santos • Seborréia excessiva • Infecção de pele no couro cabeludo • Pediculose (piolho) MÉTODO. Colocação de eletrodos no couro cabeludo ; Pasta condutora - fixação e - aquisição adequada dos sinais elétricos; Registro espontâneo da atividade elétrica cerebral durante a vigília (paciente acordado). Se possível, essa atividade é registrada também durante a sonolência e o sono. MÉTODO & PROVAS DE ATIVAÇÃO a- hiperpnéia O paciente realiza incursões respiratórias forçadas e rápidas, por 3 a 4 minutos b- fotoestimulação intermitente Coloca-se, frente ao paciente, uma lâmpada que produz flashes com frequências que variam de 0,5 a 30 Hz O objetivo deste método é aumentar a sensibilidade do exame Detectar alterações específicas que podem ser provocadas pelas provas de ativação. MAS DE ONDE VEM ESTA ELETRICIDADE? O neurônio é uma célula excitável eletricamente capaz de gerar um potencial de ação que corre rapidamente pelo seu prolongamento ou processo. Quando chega ao final do prolongamento, há a liberação de neurotransmissores que excitam outra célula, concluindo assim uma transmissão de sinais, a Sinapse. Os sinais químicos que passam dos terminais axonais para os dendritos dapróxima célula são transformados em sinais elétricos. Estes sinais são integrados (reforçando ou inibindo) os sinais elétricos recebidos por todas as outras sinapses do neurônio e deste processo resulta a decisão final de enviar, ou não, o sinal através do axônio para a célula seguinte. Os potenciais elétricos gerados são enviados pelo axônio até as próximas sinapses nos dendritos do neurônio seguinte, onde o processo se repete. EEG Trás uma visão da parte eletrica do cerebro do paciente. Onde o paciente é filmado Pode captar algumas anormalidade o registro pode ser normal. 3 MODALIDADES - Video Encefalograma Pode ser : Dia inteiro - em uma internação de 4 a 12 horas Ambulatorial - monitorado em casa por 24 horas. Prolongado: internação de horas a dias. PAPEL DO ENFERMEIRO NO VÍDEO-EEG Realizar A SAE Na admissão, o enfermeiro deve permitir que o paciente e o acompanhante conheçam a equipe que compõe o serviço, orientar as etapas e finalidades do exame, esclarecendo dúvidas, bem como orientar os clientes sobre as peculiaridades da unidade hospitalar. Para registrar os eventos é necessário conhecimento dos tipos de crises e manifestações clínicas. Manutenção dos eletrodos e da monitorização / Aparelhos Deixar o paciente seguro. Atendimento Crises Epiléticas Realizar a evolução diária e programar as orientações para o pós-alta, as quais deverão ser documentadas Pesquisas COMPLICAÇÕES Raramente - crise epiléptica durante as provas de ativação: hiperpnéia e fotoestimulação intermitente PREPARO O paciente deve estar bem alimentado Cabelo limpo e seco para permitir melhor fixação dos eletrodos: no dia anterior ao exame, lavar a cabeça somente com shampoo; não usar gel, cremes, sprays ou loções no cabelo; Registro de sonolência e sono, recomenda-se especial atenção à privação parcial de sono na noite anterior a realização do exame. O paciente deve dormir no mínimo 4 horas a menos do que o habitual. 27Valéria Santos ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Manutenção dos eletrodos e da monitorização Documentação - auras (sentimento de crise convulsiva) , queixas clínicas, movimentos esteriotipados Proteção do paciente Quantificação dos eventos nas manobras de ativação de crise Atendimento nas crises epléticas ELETROCARDIOGRAMA - ECG O ciclo cardíaco é composto por sístole e diástole. O coração tem quatro principais variáveis que são: Automaticidade → Excitabilidade → Condutividade → Contratilidade A automaticidade do coração leva a uma excitação das células, onde mantém a condução elétrica, resultando na contratilidade cardíaca. O sistema de condução elétrica ocorre por meio do vetor elétrico cardíaco, que é por onde a condução vai se propagando, ocasionando no final a contração cardíaca de uma forma organizada. RITMO SINUSAL (RS) Todo o sistema de condução elétrica de contração, ocorre pelo ritmo sinusal. O ritmo sinusal, é o ritmo fisiológico do coração, que se origina no átrio direito alto, e, por isso é visualizado no ECG de superfície pela presença de ondas P positivas nas derivações inferiores. Esse ritmo sinusal ocorre por meio do nó sinusal, responsável por iniciar a propagação elétrica cardiaca. CONDUÇÃO ELÉTRICA CARDIACA Inicia por meio do nó sinusal, do nó sinusal inicia a propagação indo para o lado esquerdo do átrio, se propaga para o nó atrioventricular do atrioventricular vai para o feixe de HIS e se propaga pela rede de purkinje. Quando a onda elétrica começa a se propagar, ela excita a célula do miocárdio que leva a despolarização celular (sístole), até que a célula se contrai. Quando ocorre a contração, a célula repolariza (diástole). O ciclo cardíaco acontece também graças a bomba de sódio e potássio e com auxilio do cálcio. O potássio é um eletrólito rico dentro da célula, o sódio e o cálcio fora. Existe a troca desses eletrólitos levando a uma voltagem e aumento da condução elétrica, resultando na sístole. O coração tem um grande automatizo, porém o automatizo do coração é controlado pelo SNC, principalmente pelo sistema simpático e parassimpático. O sistema simpático e parassimpático, faz parte do sistema nervoso autônomo, eles ajudam a regular o mecanismo de propagação elétrica por meio do nó sinusal. O sistema simpático quando ativado, ativa o nó sinusal de forma que vai aumentar o ritmo de condução.(levando um aumento da frequência, força de contração). O sistema parassimpático bloqueia/diminui. Levando a diminuição da frequência, força de contração. 28Valéria Santos Isso vai depender das necessidades metabólicas. ELETROCARDIOGRAMA É o registro da atividade elétrica do coração, obtido através de eletrodos posicionados na pele. O ECG que utilizamos é formado por 12 derivações. As derivações são locais onde os eletrodos são colocados para conseguir captar um determinado estimulo elétrico. Essas derivações é como se fossem cameras espalhadas pelo coração que capturam o movimento elétrico cardíaco. O coração é estudado através de dois dois planos elétricos principais,o plano horizontal e o plano frontal. INDICAÇÕES ECG Método para prevenção e auxilia para diagnóstico de doenças cardíacas. Reflete alterações primárias ou secundárias aos processos do miocárdio: Doenças das artérias coronárias Hipertensão arterial Cardiomiopatias Doenças metabólicas e alterações eletrolíticas Efeitos tóxicos ou terapêuticos das drogas e próteses. Qualquer uma dessas alterações pode levar um potencial da alteração da funcionalidade cardiaca. Alta sensibilidade e especificidade para diagnóstico não invasivo de : Arritmias e distúrbios de condução. O ECG é importante no diagnóstico de quadros isquêmicos (diminuição de perfusão) no coração. O ECG é um exame complementar, não pode ser utilizado como dado absoluto, pq há casos que o paciente pode estar com angina, que ocorre quando omúsculo cardíaco não recebe o oxigênio suficiente. E isso acaba não aparecendo no ECG. Então deve ser analisado junto com uma clínica ao todo. ATIVIDADE ELÉTRICA A atividade elétrica do coração é captada através de eletrodos posicionados em determinados pontos da superfície corporal. A derivação é uma linha que une eletricamente os eletrodos ao aparelho de eletrocardiograma. Derivação bipolar: quando o potencial é captado por dois eletrodos - acontece por um potencial de movimento de ação Derivação Unipolar:quando o potencial é captado por apenas um eletrodo Registro:Plano frontal: derivação unipolar: As derivações periféricas unipolares, registram a diferença de potencial entre um ponto teórico no centro do triângulo de Einthoven. AVR: avalia lado direito parte alta AVL: avalia lado esquerdo AVF: avalia sentido pé esquerdo derivação bipolar: acontece por um potencial de movimento de ação. Faz movimento de um lado para outro. Com isso conseguimos ter um perfil do coração de cima para baixo e a parte lateral. E a partir disso temos 6 derivações. D1 = AVR→ AVL D2= AVR→ AVF D3 AVL→ AVF AVR: Pouca visualização devido grandes vasos, origina D1 D1 + AVL: avalia parte lateral do coração e a parede alta. D1 resulta daquele vetor elétrico, passando do AVR para o AVL. Quando no ECG aparecer D1, é porque estamos visualizando a movimentação do vetor do lado direito para o lado esquerdo alto. D2: avalia parte inferior e o eixo elétrico cardíaco. 29Valéria Santos D2, vemos a parte mais inferior, é uma derivação especial porque ela segue toda a condução elétrica. Vem do AVR até o AVF AVF + D3: avalia a parede inferior D3, avalia mais o lado esquerdo e lateral inferior. Do AVL para o AVF D2: mostra o eixo elétrico cardíaco Esta no traçado eletrico (segue a condução) Visualiza o eixo elétrico cardíaco, as ondas criadas são mais perfeitas e com isso conseguimos fazer uma avaliação melhor da condução. Informação valiosa Registro: Plano horizontal Derivações precordiais Derivação unipolares: V1 V2 V3 V4 V5 V6 Resultante de um “corte elétrico” do coração no sentido anteroposterior
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