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Prévia do material em texto

1Valéria Santos
EXAMES LABORATORIAIS
 Os exames laboratoriais estão na etapa da
investigação onde identifica tudo sobre o
paciente.
 Parte solida: são as células
Parte liquida: plasma
 Quando o paciente infarta as enzimas demora em
torno de 3 horas após o início da dor.
 Os exames laboratoriais é um conjunto de testes
em laboratórios especificados.
 A ANVISA fiscaliza os laboratórios.
 A importância do exame laboratorial e de imagem
é levantar o diagnóstico e da elementos para o
prognostico da doença. Confirmar ou
complementar o diagnóstico clínico; estabelecer
critérios de normalidade; auxiliar no raciocínio
clínico.
 Cada paciente e exame tem o preparo único.
 Para o laboratório clínico obter respostas
adequada é indispensável:
 o preparo específico do paciente para cada
tipo específico de exame;
 a coleta do material deve obedecer
determinadas regras, sem as quais toda a
rotina laboratorial pode ser prejudicada ou
inviabilizada.
IDENTIFICAÇÕES DOS TUBOS DE ENSAIO E SUA FINALIDADE
 Caso o paciente precise de exames da bilirrubina e
hemograma. Precisa colher primeiro o exame
bilirrubina pois não possui aditivo (vermelho) e
depois o hemograma porque possui aditivo (Roxo).
 Para a coleta múltiplas precisa ser na ordem:
Hemocultura; Tubos com citrato; Tubos para soro
com ativador de coágulo (com ou sem gel
separador); Tubos com heparina (c0m ou sem gel);
Tubos com EDTA; Tubos com fluoreto.
CONSIDERAÇÕES PARA COLETA DE EXAMES
Faixa Etária| Sono | Repouso | Atividade física |
Alimentação | Ciclo Menstrual
HEMOGRAMA
 Plasma é parte liquida é composto por água
 Células sanguínea é a parte solida produzida pela
medula óssea.
 A medula óssea pode ser vermelha ou amarela. A primeira
é responsável pela produção das células do sangue,
enquanto que a segunda é formada apenas por gordura e
não produz células sanguíneas. ... À medida que a pessoa
envelhece, a medula vermelha dos ossos longos é
substituída por tecido gorduroso e torna-se amarela.
Google.com
 Para produzi as células sanguíneas precisa da célula
tronco chamada de Stem Cells é uma célula mãe com o
poder de se transformar em qualquer tipo de célula
sanguínea. Essa célula faz um processo que se chama
diferenciação celular que é a maturação celular.
 Na medula óssea tem uma parte que se chama
unidades formadoras de células onde as células
sanguíneas se maturam.
 Quando uma pessoa tem infecção libera vários
hormônios que chega na medula óssea movendo o
COR DA
TAMPA
ADITIVO PROPOSITO EXEMPLOS DE
EXAMES
Vermelha
Nenhum Possibilita que a
amostra de
sangue coagule,
permitindo a
separação do soro
Químicos
Bilirrubina
Ureia sanguínea
Cálcio
Roxa ou
lavanda
Ácido
etilenodia
mino tetra
acético
(EDTA)
Impede que o
sangue coagule
Hematologia
Hemograma
Contagem de
plaquetas
Cinza
Fluoreto
oxalato de
sódio
Impede a glicólise Químicos
Glicose
Tolerância à
lactose
Verde
Heparina Impede que o
sangue coagule
quando o plasma
precisa ser
testado
Químicos
Amônia
Carboxihemoglo
bina
Azul
Citrato de
sódio
Impede que o
sangue coagule
quando o plasma
precisa ser
testado
Hematologia
Tempo de
protombina
Tempo parcial
de
tromboplastina
Preta
Citrato de
sódio
Liga o cálcio para
impedir a
coagulação do
sangue
Velocidade de
hemossediment
ação (VHS)
Amarela CITRATO
DEXTROSE
Preserva as
hemácias
Hemoculturas
2Valéria Santos
stem cells fazendo que se diferencie dando origem aos
leucócitos.
 Cada stem cells da origem a uma célula
 A stem cells da origem a uma célula iré (?) que dá
origem a duas linhagens linfoide e mieloide.
 A linhagem mieloide chegando na maturação final da
origem as plaquetas, hemácias, leucócitos, granulócitos
que são basófilos eosinófilos e neutrófilos.
 Linfoide: linfócitos T/B - NK.
 O hemograma avalia a célula vermelha (hemácias)
plaquetas e leucócitos (agranulócitos, granulócitos).
 Leucócitos: sistema imunológico
 O neutrófilo é o principal leucócitos do nosso
corpo produz 65% dos leucócitos.
 Neutrófilos é especializado contra bactérias.
 Se o hemograma estiver com a quantidade alta
de neutrófilos é infecção bacteriana.
 Os linfócitos T e B tem mais ação em infecção
viral.
 Leucemia = Desvio a esquerda
 Leucemia pode ser por linfoides ou mieloides.
 A célula só entra no sangue quando ela passa
pelo processo de diferenciação, quando a célula
esta maturada vai para o sangue.
 O desvio a esquerda acontece quando tem
células imaturas no sangue, ou seja, os
bastonetes estão na circulação. Ex.: infecção
grave, leucemia
 Nas leucemias agudas o stem cell não chega na
maturação celular depende da mieloide afetada,
muitas células imaturas, neurófilos menor que
5%.
 Leucemia: desvio a esquerda – buraco
maturativo.
 Se os leucócitos aumentam chama-se
leucocitose se diminui é leucopenia.
SISTEMA RETICULO ENDOTELIAL
É um reforço do sistema imunológico, formado pelo
TIMO,BAÇO,LINFONODOS.
 Timo é muito importante pros linfócitos T
 Baço controla os níveis de ferro das hemácias
 Linfonodos atuam na defesa do organismo
humano e produzem anticorpos. (Google).
O HEMOGRAMA
 Analisa a presença dos três elementos, serie
vermelha(hemácias) serie branca (leucócitos) e as
plaquetas.
 As hemácias são compostas por hemoglobina que
transporta ferro, oxigênio e CO2.
 Exame Hematócritos :Porcentagem ocupada
pelos glóbulos vermelhos no volume total do
sangue. Ex.: Uma situação que abaixa os
hematócritos é a leucemia, pois altera a produção
de hemácias. Anemia, hemorragia.
E a que aumenta é a febre pois a perda de suor
baixa o liquido do sangue.
CONSIDERAÇÕES PARA O PREPARO DO PACIENTE
 Não é necessário jejum caso o paciente tenha ingerido
dieta leve.
 Se o paciente tiver tido uma refeição muito pesada o
ideal é ter 4 horas de jejum
 Lipemia: Aumento muito grande de gordura (colesterol)
acaba prejudicando a visualização das células que fica
dispostas no plasma. → se o plasma não estiver
transparente, pode haver interferência na contagem
de plaquetas e na dosagem de hemoglobina (Hb) →
aumento da turbidez do plasma.
 Hematócrito: porcentagem das celulas vermelhas no
sangue Ex. Se a pessoa estiver desidratada o
hematócrito aumenta.
 hematócrito apresenta valores mais baixos à noite com
variação de 5%. porque não dispõe muita oxigenação
 Leucócitos têm seu pico na flutuação (altos e baixos)
diária à noite (entre 21 e 24 horas).
 Exercícios físicos de maior intensidade: podem induzir
à hemoconcentração com elevação da contagem de
hemácias, hematócrito e Hb e, também, ocasionar
leucocitose. Pode dar alterado pela perda de liquido.
 Concentrações elevadas de glicose acima de 600 mg/dL
podem elevar o volume corpuscular médio (VCM).
CUIDADOS NA COLETA
 Identificação
 Preparo profissional > EPI
 Esperar o álcool secar > hemólise ( muito alcool quebra
a hemácia).
 Tempo de Garroteamento para punção: o tempo de
garroteamento acima de 2 minutos e 30 segundos
elevou o hematócrito em 2,4% e a Hb em 1,4%.
 Anticoagulante adequado
O tempo entre o garroteamento, a punção e a entrada do
sangue no tubo idealmente não deve ultrapassar 2 minutos.
 Deve-se fazer um movimento delicado de inversão do
3Valéria Santos
tubo de 8 a 10 vezes.
• Atenção a distribuição do sangue nos tubos quando
da realização de uma coleta múltipla.
TRANSPORTE
 Transporte: realizado o mais rápido possível para que
as condições das células sejam as melhores.
 Se as amostras forem enviadas para outras instituições
ou outro local da mesma instituição, devem ser
transportadas em temperatura controlada
 entre 2 e 8°C, evitando contato direto com o gelo para
não hemolisar.(quebrar a hemácia)
 Nunca congelar uma amostra de sangue total.
 São aceitas amostras para análise até 24 horas após a
coleta quando armazenadas entre 2 e 8°C e 8 horas à
temperatura ambiente.
TERMOS UTILIZADOS
• Leucocitose: aumento no número total de leucócitos
• Leucopenia: diminuição do número total de leucócitos
• Eritrocitose ou policitemia: aumento do número de
hemácias no sangue
• Trombocitopenia ou plaquetopenia:diminuição do
número normal de plaquetas
• Bicitopenia: diminuição em número de duas populações
celulares (Ex. plaquetopenia e leucopenico)
• Pancitopenia: diminuição em número das três
populações celulares.
• Linfocitose: aumento do número de linfócitos.
• Linfopenia: diminuição do número de linfócitos.
• Neutrofilia: aumento do número de neutrófilos.
• Neutropenia: diminuição do número de neutrófilos.
• Eosinofilia: aumento do número de eosinófilos.
• Monocitose: aumento do número de monócitos.
• Basofilia: aumento do número de basófilos.
Segmentado é mesma coisa que neutrofilos.
Exame PCR:mede a dosagem de proteína C reativa,
marcador de infecção e inflamação.
Paciente admitida no PS após coleta de hemograma
apresenta HB10 g/dl e HT 35% (hematócrito), plaquetas
100.000 e 1.000 neutrófilos. Quais as alterações? Qual
Elabore 4 cuidados de enfermagem.
As plaquetas estão baixas o paciente esta plaquetopenico
 Neutrófilos baixo significa baixa células de defesa
 A febre é para conter o antigeno, se o paciente estiver
com os neutrofilos baixo, ou seja, sem celula de defesa,
ele não tera febre porque o o sistema imunologico esta
comprometido. Neutrofilos baixo e temperatura 37 é
um risco muito grande, pode ter uma infecção
generalizada.
 Precaução reversa: cuidados para não contaminar o
paciente, utilizado EPI
COAGULOGRAMA
O coagulograma é um exame de sangue que diagnostica
doenças hemorrágicas e avalia as condições da coagulação
do sangue.(google)
 Ele avalia a hemostasia que é o equilibro entre a
hemorragia e a trombose.
 Avalia o tempo em segundos que acontece a
converrção para virar a protombina, trombina, fibrina e
a quantidade de fibrinogênio.
 Sangue deve correr no sistema circulatório de maneira
fluida
→ Não pode extravasar = hemorragia
→ Não pode coagular = trombo
 A coagulação é uma série de reações químicas entre
varias proteínas que convertem pró-enzimas em
enzimas. Essas pró-enzimas e enzimas são
denominadas fatores de coagulação.
(Quando uma pessoa sofre uma lesão automaticamente o
corpo é mobilizado para estancar, a cascata é feito de forma
primaria onde quem chega primeiro é as plaquetas, ao
chegar essas grudam e forma um tombro primário, os
agentes de coagulação forma um trombo final da cascata,
no final tem o trombo de fibrina fazendo a coagulação).
4Valéria Santos
 Quando uma pessoa sofre uma lesão ocorree a
liberação de mediadores químicos e automaticamente
o sistema vascular daquela região se contrai
(vasoconstrição) para diminuir o sangramento no local.
 Os fatores de coagulação tem uma função de todo o
processo. . A protombina junto com o potássio e os
outros fatores vai formar a trombina junto com o
fibrinogênio forma a fibrina.
 O fragmento da fibrina é dimero D
COAGULOGRAMA O QUE AVALIA?
1. Tempo de sangramento (TS)
Mede o tempo necessário para cessar a hemorragia de um
ferimento com aproximadamente 2mm de profundidade
• Permite avaliar a eficiência das plaquetas na formação do
trombo
• Método de Duke: 1 – 3 minutos.
Se der 4 min. Erro no processo de coagulação - alargado
(aumento); Menos que 1 min. é encurtamento
Menor que 1 min. esta coagulando muito rápido pode
ocorrer embolia - trombo
2. Tempo de Coagulação (TC)
Determina o tempo, que o sangue recém extraído,
demora em coagular. Geralmente tem que coagular em
torno de 5-15min.
3. Tempo de Protrombina (TP)
Valor Normal = 11- 14,6 segundos
Determina a tendência de coagulação do sangue
• Quanto maior for o TP, menor será a concentração de
protrombina no sangue
Quando a protrombina demora para ser feita é porque os
fatores de coagulação esta com deficiência no processo.
• Mede os fatores II, V, VII, X e o fibrinogênio
INR = Razão Normalizada Internacional –
Valor INR = 1.0 (variação da tendencia da população)
 Foi instituída pela Organização Mundial de Saúde
para padronizar as diferenças de resultados de TP
entre os vários laboratórios.
4. Tempo de trombina (TT)
Mede o tempo de coagulação após adição de trombina
ao plasma.
A trombina vai fazer a conversão do fibrinogênio e fibrina,
para isso acontecer, todos os fatores tem que ser
ativados. Se o tempo de trombina estiver alterado pode
esta faltando fibrinogênio.
• Avalia a última etapa da cascata da coagulação --
conversão do fibrinogênio em fibrina.
• Valor Normal = 11,3 – 18,5 segundos
5. Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPA)
• Avalia a eficiência da via intrínseca na medição da
formação do coágulo de fibrina (final)
• Como deficiência dos fatores de coagulação VIII,IX,
XI,XII, com exceção das plaquetas.
• VALORES: 21 a 35 segundos
Avalia do inicio ate o final.
6. Dosagem de Fibrinogênio
Proteina que se origina no figado, aumeta no processo
inflamatório e infecciosos
•Glicoproteína plasmática. Origina-se no fígado
• Está envolvida nas etapas finais da coagulação como
precursor de monômeros de fibrina necessários para a
formação do plug plaquetário.
7. Plaquetas
Faz o trombo primário
CONSIDERAÇÕES GERAIS
• Manter paciente confortável com apoio e seguro
• Escolha do membro a ser puncionado deve ser feita com
critério
• Se a opção para a punção venosa for o uso de escalpe, o
primeiro tubo deve ser descartado por causa do “espaço
morto” da extensão domaterial.
• Para a coleta com seringa agulhada, deve-se retirar a
agulha antes de adicionar o sangue pelas paredes do tubo
aberto.
5Valéria Santos
• Jamais perfurar a tampa do tubo com a agulha para
passagem do sangue.
• Para os exames de coagulação, o mais indicado são
materiais que contenham vácuo, diminuindo a
manipulação das amostras
→ Para a coleta de coagulograma o paciente deve estar
em jejummínimo de 4 horas. Evitar fumo no dia da coleta.
→ A concentração de citrato de sódio deverá ser ajustada
em pacientes com valores de hematócrito acima de
55% .Se estiver alto a medula óssea esta com problema ou
o paciente esta desidratado.
→ É sempre indicado que o profissional respeite o volume
do tubo a ser coletado, garantindo, assim, a proporção
adequada entre a amostra e o anticoagulante nos exames
de coagulação.
→ Após a coleta, as amostras devem ser homogeneizadas
por inversão de 3 a 5 vezes, para garantir o contato de toda
a amostra com o anticoagulante
→ Alguns medicamentos podem interferir com testes de
função plaquetária, como: aspirinas, anti-inflamatórios,
clopidogrel, imidazol, antibióticos, antidepressivos,
betabloqueadores, derivados da Ginka, etc.
→ Alguns alimentos, como alho, dieta rica em gorduras
(lipemia) e cafeína, também interferem.
PROBLEMAS MAIS COMUNS
 Coleta de sangue de uma infusão intravenosa
(O indicado é fazer a coleta pelo acesso central e não
periferico, porque o acesso central o sangue é mais intenso,
tira 10ml de sangue e descarta para coletar. )
 Aplicação do torniquete por mais de 1 minuto (pode
causar hemoconcentração)
 Punção venosa lenta (o que pode ativar a coagulação)
 Agulha de calibre estreitamente inadequada
(provocando coagulação ou hemólise da amostra)
 Preenchimento inadequado do tubo de coleta resulta
em uma relação anticoagulante-sangue incorreta,
propiciando resultados imprecisos.
EXAME DE URINA
→O exame de urina avalia o funcionamento renal, como a
acidez, glicemia alterada, infecção.
 O RIM elimina pela a urina a ureia e criatinina
 Filtração Glomerular: Capacidade de extrair diversas
substancias do organismo, caso não seja descartada
tem um desequilíbrio acido básico. Quando o RIM para
de funcionar o paciente fica em acidose.
→ Toda vez que aumenta o hidrogênio no sangue fica mais
acido e quando esta baixo fica alcalino. O sangue tem um PH
7,35-7,45.
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO GLOMERULAR
 Taxa de Filtração Glomerular (TFG) é definida como a
capacidade renal de depurar uma substância a partir
do sangue e é expressa como o volume de plasma que
pode ser completamente depurado na unidade de
tempo.
 Normalmente, o rim filtra 120 mL/min de sangue e o
depura de produtos finais do metabolismo proteico
 Previne a perda de solutos específicos, proteína
(particularmente a albumina) e os componentes
celularesencontrados no sangue.
COMPOSIÇÃO DA URINA
URÉIA :
 Inadequado utilizar isoladamente para avaliar a
função renal
 Não é produzida constantemente durante o dia e a
sua concentração sanguínea pode variar
 É parcialmente reabsorvida após o processo de
filtração e, consequentemente, o cálculo da sua
depuração subestima a TFG
 É o principal metabólito nitrogenado derivado da
degradação das proteínas
 Valor normal varia de 20 – 40mg/dl
CREATININA
• Derivada principalmente do metabolismo da creatinina
muscular
• Diretamente proporcional à massa muscular
• Proteínas ingeridas na dieta
• Produção de creatina fosfato pelo fígado
• Consumo da creatina fosfato pelos músculos para geração
de energia
• Produção de creatinina
• Eliminação da creatinina pelos rins.
EXAME DE URINA
Importância
Fornecer pistas importantes sobre doenças sistêmicas →
Doenças Renais
6Valéria Santos
• Análises de urina mais comuns:
• EAS: Elementos Anormais do Sedimento ou Urina tipo I
Qualitativo mostra o que esta presenta na urina tem uma
parte quantitativa que mensura leucócitos e hemacias
• Urina de 24 horas
• Urocultura :normalmente coletada junto com o TIPO I,
para perceber se tem presença de crescimento de
microorganismo.
 Quando estiver com infecção de urina é identificando
pelo leucócito alto(célula de defesa).
COMO É REALIZADO EAS?
Análise Física: cor / aspecto : transparente ou turvo (leitoso)
/ densidade : PH
Avaliação Química
 Mergulha-se uma fita na urina (dipstick)
 Cada fita possui vários quadradinhos coloridos
compostos por substâncias químicas que reagem com
determinados elementos da urina
 Compara-se a cores com uma tabela de referência
que costuma vir na embalagem das próprias fitas do
EAS.
Através destas reações e com o complemento do exame
microscópico, podemos detectar a presença e a quantidade
dos seguintes dados da urina:
- Densidade - pH - Glicose - Proteínas - Hemácias -
Leucócitos - Cetonas - Urobilinogênio e bilirrubina - Nitrito
- Cristais - Células epiteliais e cilindros
COLORAÇÃO DA URINA
• Urina Normal→ Amarelo claro
• Pode chegar ao amarelo escuro
• A cor indica alteração
• amarelo-ouro
• amarelo-claro
• amarelo-escuro
• cor de coca-cola
Urina laranja: Pode ser urina vermelha diluída; Urina muito
concentrada normalmente é amarelo forte, mas pode ser
alaranjada também; Ingestão de beterraba, cenoura e
amoras silvestres ou medicamentos como Rifampicina tbm
podem ser a origem.
Verde:medicamento
Urina preta: Causada por outra doença genética rara.
 Aspecto transparente: Normal
 Ligeiramente turvo: bacteria, aumento celular, muco.
EXAME MICROSCÓPICO
Avaliação do Sedimento Urinário
• Hemácias
• Leucócitos
• Células epiteliais
• Cilindros
• Microorganismos
• Cristais
• Gordura
COLETA URINA TIPO I
→ Qualquer horário do dia ou após 2 horas da última
micção
→ 40-50 ml urina
→ Higiene íntima
→ Desprezar primeiro jato → e colher o jato médio
preferencialmente entrega imediata
(→ Se o PH estiver um pouco acido e o resto normal, a
acidez pode ser por causa da alimentação.)
UROCULTURA
 Colocação da urina em um meio propício à reprodução
de bactérias → meio de cultura.
Observar se tem formação de colonia de bacteria,
fungos, parasitas. Se crescer bacteria faz o
antibiograma
 Se + em 48 horas será possível identificar a formação
de colônias de bactérias, identificando qual tipo de
bactéria está presente
 É identificado quais antibióticos são eficazes em
combatê-las → Antibiograma
7Valéria Santos
Resultado da Urocultura:
→Tipo de bactéria
→Número de colônias formadas pela mesma
→Lista de antibióticos sensíveis e resistentes
COMO COLHER A UROCULTURA?
• Técnica estéril → impedir a contaminação
• Higiene e secagem após
•Meio de coleta estéril
• No momento da coleta desprezar o primeiro jato eevitar o
contato da urina com a pele
• Entrega imediata para análise
• Não se deve tomar antibiótico antes da coleta
URINA DE 24HS
 A urina de 24 horas é um exame solicitado para
quantificar determinadas substâncias na urina de
modo mais acurado.
 O paciente anota o horário que começou a coleta
 Deve ser coletada em 24hs sem perdas
BIOQUÍMICA NO SANGUE
Eletrólitos: São substancias que tem carga negativa e
positiva. Sódio, potássio, cálcio ...
Papel importante na manutenção da homeostase do
organismo
Ajudam a regular:
• Função miocárdica
• Neurológica
• Equilíbrio de hídrico
• Liberação de oxigênio nos tecidos.
DESEQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO
Alteração de água no sangue.Ex.: paciente desidratado.
Automaticamente tem uma alteração de eletrólitos.
•Ingestão excessiva de um eletrólito / água
• Redução na eliminação de um eletrólito / água
• Eliminação excessiva de um eletrólito / água
• Processo Patogênico
A causa mais comum de distúrbio eletrolítico é a
insuficiência renal
Os eletrólitos envolvidos do coração: Cálcio,potássio,sódio
Siglas mais utilizadas:
g/dl – gramas por decilitro
% - percentual ou porcentagem
mm3 –milimetro cúbico.
POTÁSSIO (K+)
• Principal cátion no LIC (Liquido intracelular)
é importante para a glicemia, pq ajuda a insulina a levar a
glicose dentro da célula
• Regula a excitabilidade celular - (principalmente celular
nervosa, função de estimular outra célula. Se a pessoa tem
deficiência ou aumento de potássio fica com a condução
elétrica descontrolada, fazendo amusculatura contrair)
• A diminuição ou aumento do potássio altera a
excitabilidade celular e a pessoa pode ter contrações
involuntárias (sente cãibras)
• Promove a permeabilidade das membranas celulares
• Afetando portanto a condição elétrica da célula
• Ajuda no controle da osmolalidade do LIC e
consequentemente na pressão osmótica do LIC
• O potássio é intracelular e o sódio extracelular LEC
 Sódio é o maior LEC que controla o nível de agua
dentro e fora da célula.
 prejuízos cardiovascular
 importante para a condução elétrica neurológica
 Potássio normal: 3,5 a 5,0
HIPERCALEMIA : Maior que 5mEq/l A grande diferença é
as contrações sistêmicas e dor abdominal como as cólicas
abominais.
Sinais e Sintomas
Náuseas, diarreias, cólicas abdominais, fraqueza muscular,
Taquicardia, bradicardia, Alterações no ECG, PCR
→o excesso de potássio pode levar a PCR, desregula a
bomba sódio e potássio
→ A diminuição ou aumento do potássio altera a
excitabilidade celular e a pessoa pode ter contrações
involuntárias (sente cãibras).
 Se o paciente estiver com potássio alto os cuidados de
enfermagem é informar o médico, avaliar o SSVV com
frequência, monitor cardíaco, saturação, pedir para
ficar mais em repouso, monitorização de múltiplos
parâmetros (dos eletrólitos, pulso).
 Hipocalemia: tontura, Cãimbras em MMII, Hipotensão,
confusão, apatia, coma.
SÓDIO NA++
 É o principal eletrólito liquido extra celular (LEC)
 Maior determinante da Osmolalidade Sérica
( movimenta/controla a água)
8Valéria Santos
 Controla o movimento de água
 Volume extracelular e intravascular
Papel fundamental: Regulação do equilíbrio ácido-básico
Através: Contribui com a atividade neuromuscular; Com a
atividade enzimática.
 HIPONATREMIA : Quando o nível de sódio esta
muito baixo. A água começa a entrar descontrola
dentro da célula ficando edemaciada. Podendo
acontecer na células cerebral, podendo ter um
aumento de pressão intracraniana
Sinais e sintomas
Na < 135mEq/l
• Densidade urinária e osmolaridade sérica diminuída;
fraqueza e contratura muscular; letargia, convulsão, coma,
edema cerebral
** Concentrações em relação ao sangue 0,9
Hipotônicas: menos eletrólitos em relação ao sangue
Hipertonico: mais eletrólitos do que o sangue
Isotônica: Concentração de eletrólitos similar ao sangue **
Distúrbio eletrolítico: distúrbio dos níveis de eletrólitos
levando ao distúrbio hidroeletrolitico
CORREÇÃO DA HIPONATREMIA
 Nível de correção de sódio completamente livre de
risco
 Rápida correção de sódio leva risco de lesões no
SNC Hiponatremia sintomática: a reposição de sódio
não deve ultrapassar 10-12 mEq em 24 horas
 Osmolalidade ( concentração de determinado
eletrolítico no liquido).
HIPERNATREMIA.
 Representa hiperosmolaridade a célula fica muito
desidratada pois a agua se movimenta para fora da
célula.
 O paciente com hipertensão não pode consumir sodio,
pq o sódio movimenta a água para fora da célula e
com isso aumenta o volume e consequentemente o
aumento da contração.
Sinais e Sintomas
Sódio >145mEq/l
osmolaridade sérica ( movimenta/controla a água);
Agitação, inquietação, Hipertensão, taquicardia; Edema,
ganho de peso;
→ Toda vez que aumentar a pressão no vaso chama
aumento da permeabilidade vascular, o vaso cria/abre
micrósporos e começa a ser drenado para fora do vaso
ficando no tecido subcutâneo e a pessoa acaba ficando com
edema.
Manifestações clínicas:
Sede intensa; Fraqueza muscular; Confusão; Coma
Alterações celulares a nível cerebral:
• Podem ocasionar ruptura vascular; Sangramento cerebral;
HSA ( hemorragia subaracnoide) ; Seqüela cerebral
permanente.
MAGNÉSIO (MG++)
 Co-fator nas reações e atividades de contração
muscular (miocárdica, musculatura esquelética,
paredes vasculares)
 Síntese protéica e de DNA
 Metabolismo de carboidratos e ácidos graxos
 Ativação e utilização de adenosina trifosfato (ATP)
 Ativação de vitaminas (principalmente do complexo B).
HIPOMAGNESEMIA .
Paciente com diminuição de magnésio pode estar com
problema de dieta ou perdendo pelo vomito e diarreia
Sinais e Sintomas
• Tetania: espasmos musculares; cãimbras; confusão,
convulsões; arritmias; vasodilatação, hipotensão;
disfasgia; Fraqueza muscular.
HIPERMAGNESEMIA .
Insuficiência Renal Litío (estabilizador do humor ,litío
diminui a liberação do magnésio); Deficiência na excreção;
Substâncias comMg.
 Quando omagnésio esta muito alto ele prejudica o
funcionamento renal por lesão de tubulo renal,
automaticamente aumento sódio e potássio.
Sinais e Sintomas:
Mg >2,5mEq/l
Quase sempre coexiste com ↑K e ↑Ca; Excreção renal;
Reflexos diminuídos: fraqueza muscular; Hipotensão;
Arritmia cardíaca (bloqueios).
9Valéria Santos
CÁLCIO CA++
O cálcio é importante na coagulação sanguínea, bomba
sódio e potássio e modulação óssea.
 Toda vez que o cálcio esta baixo, retira o cálcio do
osso e joga na corrente sanguínea.
HIPOCALCEMIA
Valor normal:
• Iônico: 4,5 a 5,5 mEq/l→melhor indicador plasmático
(cálcio agindo livremente)
• Total: 8,5 a 10,5 mEq/l (cálcio ligado na proteína, diminui
atividade no metabolismo,total de todo cálcio disposto no
organismo)
• Jejum 4 horas
Sinais e sintomas
Convulsão; Hipotensão; Arritmias;Ansiedade
HIPERCALCEMIA (PTH) .
Pode acontecer pela normalidade da glândula paratireoide
Sinais e Sintomas
• Sonolência; Letargia; dor de cabeça; pode perder peso;
dor óssea
BICARBONATO
É um eletrólito importante para o equilibro acido-base,
ativamente no sistema tampão.
SUBSTÂNCIAS NÃO ELETRÓLITÍCAS
GLICOSE
 Glicemia de jejum entre 100mg/dl e 125: Pre diabético
 Acima de 126mg/dl é diabético
 Glicemia 2 horas após sobrecarga (curva glicemica)
com 75 g de glicose: entre 140 mg/dl e 199 mg/dl é
pré-diabético.
 Acima de 200 mg/dl é diabético
 A1C HEMOGLOBINA GLICADA: Molécula de glicose
grudada na hemoglobina. 5,7% e 6,4% pré diabético
HEMOGLOBINA GLICADA
A membrana da hemácia é totalmente permeável a glicose,
a glicolisação ocorre durante os 120 dias de sobrevida.(3
meses)
 Quando mais glicose o paciente tiver maior será a
hemoglobina glicada.
Hiperglicemico o sangue fica mais grosso
Osmolaridade: mensura o tanto de umamolécula no
liquido.
Se temmuita glicose no sangue a osmolaridade esta
prejudicada.
URÉIA
 A uréia forma-se no fígado e juntamente com o CO2
constitui o produto final do metabolismo nitrogenado
 A quantidade de uréia excretada varia diretamente
com a ingestão de proteínas, com a excreção
aumentada na febre ou diabetes.
 É usado como índice grosseiro da função glomerular e
da produção e excreção de uréia urinária
 * jejum de 4 hs
 A uréia tem que ser liberada pelo RIM, se o paciente
tiver uma alteração na ureia provavelmente tem um
distúrbio renal.
IMPLICAÇÕES CLÍNICAS
Os níveis aumentados (hiperuremia) poem ser por
comprometimento da função renal. Ex.: ICC, IAM,estresse
Os níveis diminuídos (hipouremia) podem ser por
insuficiência hepática, desnutrição.
Fatores que interferem:
 Dieta pobre em proteínas e rica em carboidratos
podem causar hipouremia
 No final da gravidez pode haver hiperuremia
 Alerta: A hiperuremia pode levar a desorientação,
convulsões, confusão.
 TOXICO E ACIDO
CREATININA
A creatinina é ummarcador renal mais confiável, pq esta
relacionada com a excreção do sistema renal
 Um distúrbio da função renal reduz a excreção de
creatinina, resultandoem níveis sanguíneos
aumentados.
 Diagnostica comprometimento da função renal
10Valéria Santos
* jejum de 4 hs
IMPLICAÇÕES CLÍNICAS
Níveis elevados ocorrem em comprometimento da função
renal, obstrução do trato urinário, doença muscular, ICC,
desidratação.
Fatores que interferem:
 Níveis elevados de ácido ascórbico e antibióticos -
cefalosporina podem causar um nível aumentado
 Drogas que influenciam a função renal
 Dieta rica em carne
TRANSAMINASES
Avalia o figado pela transaminases.
As transaminases existem em quantidades mínimas no
sangue de um indivíduo normal, mas após destruição
celular extensa aumentam significativamente.
• São enzimas indicadoras de morte celular.
• Existe em quantidades importantes nas células
hepáticas,cardíacas, musculares e do pulmão.
As duas transaminases de interesse clínico são:
 verificar danos no fígado
• AST ou TGO. • ALT ou TGP.
FUNÇÃO HEPÁTICA
ALBUMINA : sintetizada pelo fígado, (ajuda no controle
de água, importante para alguns medicamentos )
 TGP.
→ Enzima presente nos hepatócitos
→ Aumenta em lesões hepáticas
 TGO.
→ Enzima, é encontrado em outros tecidos
FOSFATASE ALCALINA (ALP).
É uma enzima presente em quase todos os tecidos, mas
encontra-se particularmente em altas concentrações nos
ossos, fígado,
epitélio dos ductos biliares, placenta, mucosa intestinal e
rins.
• A ALP está frequentemente elevada em doenças
malignas e pode refletir uma patologia de origem hepática
ou óssea.
BILIRRUBINA:
• Produto da quebra do heme, absorvido pelos hepatócitos
a) Bilirrubina Total: 0,2 a 1,0 mg/dL (toda circulaçao)
b) Bilirrubina Direta: 0,05 a 0,3 mg/dL
c) Bilirrubina Indireta (ligada a albumina): até 0,7 mg/dL
Gama Glutamil Transferase (GGT)
Enzima presente principalmente no fígado e ductos biliares,
mas também pode ser encontrada nas células dos rins,
intestinos, pâncreas e baço.
• Fornecer uma análise do funcionamento do fígado e
identificar possíveis alterações hepáticas, principalmente as
relacionadas ao consumo de álcool.
LIP ÍDEOS
LDL: Lipio de baixa densidade acumula no sistema vascular,
controlado pela função do HDL.
 colesterol triglicerídeos
 LDL causa placa de arteriosclerose
PRI CIPAL MOTIVO DO INFARTO
 HDL Transporta o LDL para ser excretado na
bile.
HDL:
• Papel vital no transporte do excesso de colesterol dos
tecidos extra-hepáticos de volta para o fígado, por onde é
excretado na bile
• A remoção do excesso de colesterol celular das paredes
arteriais pode ter um papel crucial em diminuir o acúmulo
de colesterol nas paredes arteriais, inibindo a aterogênese
Colesterol: Produção ou ingestão acentuada. Histórico
familiar. Sedentarismo e estresse. Esteróides anabolizantes.
TRIGLICÉRIDES .
Ingestão acentuada – carboidratos
Alterações metabólicas.
Estresse e sedentarismo
Eleva-se: no diabete, na aterosclerose e nas doenças
coronarianas.
Sódio, potássio, ureia,criatinina: pote vermelho
Glicose: pote azul e cinza
COLETA DOS LIPIDEOS
11Valéria Santos
 Uso do torniquete na punção venosa: após 1 minuto
de torniquete,pode haver hemoconcentração e, com
relação ao perfil lipídico,ocorrer aumento de cerca de
5% no CT.
 No preparo do paciente para a realização das
dosagens do perfil lipídico, recomenda-se manter o
estado metabólico estável e a dieta habitual.
 O jejum não é necessário para realização do CT, HDL-
c, pois o estado pós-prandialnão interfere na
concentração destas partículas
 Vale ressaltar que o período de jejum de 12 horas não
representa nosso estado
 metabólico normal, pois não ficamos constantemente
neste tempo sem nos alimentar.
 Valores aumentados de triglicerídeos no pós-prandial
representam ummaior risco para eventos
cardiovasculares.
 Alguns autores anteciparam que o fim do jejum para o
perfil lipídico seria indicado para a rotina laboratorial
MICROBIOLOGIA
 É o estudo dos organismos microscópicos e de suas
atividades. Preocupa-se com a forma, a estrutura, a
reprodução, a fisiologia, o metabolismo.
 Importância do laboratório de microbiologia:
Participar de modo destacado no suporte às
atividades de controle de infecção em serviços de
saúde.Processo de busca ativa da vigilância
epidemiológica.
 Tendo por referência as culturas positivas, oferecendo
informações sobre a etiologia dos processos
infecciosos, como a resistência microbiana, apoio às
atividades de investigação de surtos, controle de
qualidade, programas educacionais.
EXAME DE CULTURA
São exames em que amostras de materiais biológicos
permanecem em cultura emmeios específicos para
crescimento de microorganismos frequentes no material
coletado.
Na cultura automatizada os frascos de culturas, ficam em
equipamentos que identificam o crescimento do
microorganismo, agilizando a identificação de positividade.
COLETA, TRANSPORTE E CONSERVAÇÃO DE
AMOSTRA
Transporte da amostra imediatamente ao laboratório para
assegurar a sobrevivência e isolamento do microrganismo.
 Resultado liberado é consequência da qualidade da
amostra recebida.
 Omaterial coletado deve ser representativo, evitando
contaminação com as áreas adjacentes.
 A coleta e o transporte inadequados podem ocasionar
falhas no isolamento do agente etiológico e favorecer
o desenvolvimento da flora contaminante, induzindo
a um tratamento não apropriado.
Na amostra devem estar identificados:
 Nome e registro do paciente.
Leito ou ambulatório e especialidade
material colhido; data, hora e quem realizou a coleta
CONSIDERAÇÕES GERAIS DA COLETA
MICROBIOLÓGICA
 Colher antes da antibioticoterapia, sempre que
possivel.
 Instruir claramente o paciente sobre o procedimento
 Observar a anti-sepsia na coleta de todos os materiais
clínicos.
 Colher do local onde o microrganismo suspeito tenha
maior probabilidade de ser isolado.
 Considerar o estágio da doença na escolha do
material
 Quantidade suficiente
 Caso a quantidade seja pequena, priorizar os exames.
 Pedido do exame deve conter as informações
descritas
PRINCIPAIS ERROS DE IDENTIFICAÇÃO
 Discrepância entre a identificação da amostra e o
pedido médico.
 Falta de identificação da amostra.
 Origem da amostra ou tipo de amostra não
identificada. (Ex.: hemocultura do membro superior
direito ou esquerdo)
 Teste a ser realizado não especificado.
EXAMES SOLICITADOS
HEMOCULTURA :
12Valéria Santos
coletada tanto do cateter central e sangue periférico.
 Instruções para punção percutânea:
antissepsia
deixar agir por 1 minuto
após 1 minuto, retirar a solução e efetuar a coleta.
 Hemocultura geralmente é solicitada por causa:
sepsis, pneumonia, meningite, neutropênia,.
 Colher em seguida 2 a 3 hemoculturas (2 locais
diferentes), iniciar antibioticoterapia após.
 Não coletar de cateteres para diagnósticos de sepsis;
 Pode utilizar a ponta de cateter intravascular para
cultura
ESCARRO :
 Amelhor coleta é feita sob supervisão direta da
equipe de enfermagem ou do fisioterapeuta .
 Ideal para avaliação microbiológica do trato
respiratório.
 Orientar o paciente da importância da coleta do
escarro e não da saliva.
 Colher somente uma amostra por dia, se possivel o
primeiro escarro a manhã, antes da ingestão de
alimentos.
 Orientar o paciente para escovar os dentes, somente
com água (não utilizar pasta dental) e enxaguar a
boca várias vezes, inclusive com gargarejos;
 Respirar fundo várias vezes e tossir profunamente,
recolhendo a amostra em um frasco de boca larga ( 5
a 10 ml de escarro)
 Encaminhar imediatamente ao laboratório.
 Na suspeita de infecção micobactérias ou fungos,
coletar pelo menos três amostras, em dias
consecutivos (comente uma amostra do dia);
INSTRUÇÕES PARA SECREÇÃO TRAQUEAL :
A coleta deste material é realizada em pacientes
entubados, através de sonda de aspiração.
INSTRUÇÕES PARA SECREÇÃO DE OROFARINGE :
A contaminação com saliva, que contém uma flora
bacteriana variada, pode dificultar o isolamento do
verdadeiro agente infeccioso.
Solicitar ao paciente que abra bem a boca. Usando
abaixador de lingua e swab estéril, fazer esfregaços sobre
as amigdalas e faringe posterior, evitando tocar na lingua e
namucosa bucal.
LIQUOR :
 Procedimento realizado por equipe médica
especializada.
 Recomenda-se jejum
 Ao transportar a amostra, nunca refrigerar.
 Transportar a amostra imediatamente ao laboratório,
acompanhada de pedido médico adequadamente
preenchido.
 Priorizados em situações critícas
 O papel do enfermeiro é auxiliar o procedimento,
avaliar o paciente e encaminhar para o laboratório
INSTRUÇÕES PARA FERIDAS, ABSCESSOS E
EXSUDATOS
 Exsudação purulenta: ferida com pus
 Asmargens da superfície da lesão devem ser
descontaminadas com solução de povidine iodine
(PVPI) e soro fisiológico (metade/metade).Proceder a
limpeza com solução fisiológica.
 Coletar o material purulento localizado na parte mais
profunda da ferida, utilizando-se, de preferência,
aspirado com seringa e agulha.
13Valéria Santos
 Descontaminação da superfície das lesões ou
abscessos abertos, antes da coleta do material, é
critica para interpretação do resultado.
 Não coletar o pus emergente.
 Omaterial das margens da lesão e a parte mais
profunda do sítio escolhido são mais representativos e
possuemmaior viabilidade de microrganismos.
INSTRUÇÕES PARA SECREÇÃO ANAL : Inserir o swab cerca de
1 cm do canal anal e fazer movimentos de lado a lado para
coletar material das criptas anais.
Colocar a amostra emmeio de transporte e enviar o swab
imediatamente ao laboratório.
ESFREGAÇOS
Os esfregaços devem ser preparados com um gradiente de
espessura suficientemente denso para facilitar a
visualização, mas também, bastante esparso para revelar
as características do agrupamento.
Técnica para preparo do esfregaço:
 Identificar a lâmina de maneira segura.
 Rolar toda a superfície do swab sobre a lâmina para
não destruir as células.
 Fixar rapidamente na chama.
 Quandomaterial é escasso, demarcar a área do
esfregaço.
 Proceder o método de coloração mais apropriado.
 Amostra coletada com swab
Aspirados, exudatos, etc.
Escarro; Liquor ou outros fluidos orgânicos
Urina jatomédio
Biópsias ou fragmentos de tecido
MANUTENÇÃO DAS CULTURAS E PREPARO
 Uma vez obtida uma cultura satisfatória, a mesma
deve ser mantida pura e viável e para isso é preciso:
 Transferir periodicamente a cultura em ummeio de
cultura adequado;
 Incubar até que a cultura atinja a fase estacionária
máxima de crescimento.
 Estocar em temperatura apropriada para impedir
maior crescimento.
COLORAÇÃO DE GRAM
 Coloração da GRAM: Usada para classificar bactérias
com base no tamanho, morfologia celular e
comportamento diante dos corantes.
GRAM + = azul/roxa ; GRAM - = vermelho
 Maior frequência: bactérias gram-positivas
 Gram-negativas: relacionadas a maior taxa de
mortalidade
 Recomendado: cobertura inicial contra P.
aeruginosa( alta mortalidade);
OUTRAS SITUAÇÕES
Hemocomponente: transfusão sanguínea
Bolsa de sangue /alimentação parenteral/soros Suspeita
de contaminação:
 Remover todo o conjunto (frasco/bolsa + equipo de
infusão, de maneira asséptica);
 Anotar lote, conteúdo e outras informações que
identifiquem o produto, fonte;
 Observar macroscopicamente o conteúdo, fazendo
anotações quando detectadas.
 Encaminhar o conjunto o mais rápido possivel ao
laboratório de microbiologia, com todas as
informações pertinentes.
14Valéria Santos
EXAMES POR IMAGEM
RAIO X
O fisico Wilhelm ConradRoentgen em 1895 constatou que
a radiação atravessava grande parte das substâncias e
tecidos humanos, exceto ossos e objetos metálicos.
 Tal fato protagonizou a descoberta do exame de Raio-
X
 Posteriormente levou à evolução da Radiologia.
Intervencionista que conhecemos nos dias atuais
O Raio- X é um exame que fornecem imagens dos ossos e
certos órgãos e tecidos.
 Sãomuito boas para detectar problemas ósseos.
 Alguns exames de raios X podem ser realizados
usando contraste.
 Aparelho de raios-X emite um feixe de radiação
controlado.
 Os tecidos do corpo absorvem ou bloqueiam a
radiação em diferentes graus.
 O tecido denso como do osso bloqueia a maior parte
da radiação
 Os tecidos moles, como a gordura ou músculo,
bloqueiammenos radiação.
 Após atravessar o corpo, o feixe incide sobre uma
placa com um filme, onde projeta uma espécie de
sombra.
 Os tecidos que bloqueiam quantidades elevadas de
radiação, como ossos, aparecem como áreas brancas.
 Os tecidos moles que bloqueiam menos radiação
aparecem em tons de cinza
 Os órgãos que são principalmente preenchidos com ar,
como os pulmões, aparecem normalmente na cor
preta.
A PRIMEIRA RADIOGRAFIA DA HISTÓRIA
 Röntgen concluiu que o tubo emitia, além dos raios
catódicos, algum tipo de radiação desconhecida.➔
Deu o nome de raios X.
 Em 1895, realizou um experimento onde aplicou a
radiação sobre a mão de sua esposa, Bertha, durante
15 minutos.
 Era a primeira radiografia da história.
 A imprensa noticiou o fato com destaque em Janeiro
de 1896.
 O primeiro aparelho de Raio-X instalado no Brasil, foi
no interior de Minas Gerais em uma cidade chamada
Formigas.
 Tal façanha foi creditada ao médico José Carlos
Ferreira Pires.
 O aparelho fabricado em 1897 foi logo enviado ao
Brasil.
 Na época o tempo necessário para realizar uma
radiografia era longo, uma radiografia de tórax, por
exemplo levava cerca de 15 a 20 minutos e uma de
crânio em torno de 45minutos.
O QUE É RAIO X
 Os raios X, são ondas eletromagnéticas de
comprimento muito curto, cerca de ummilhão de
vezes menos do que 1 milímetro.
 As técnicas de detecção de imagem por raios X
propiciaram o descobrimento da ressonância
magnética, da ultrassonografia e da medicina nuclear.
 A tomografia computadorizada, uma super evolução
do raio X, equivale a cerca de 130 mil radiografias.
 Radiografia: são imagens de qualquer parte do corpo
obtidas por meio dos Raios X.
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
Radioproteção.
Pacientes, público em geral, meio ambiente e o próprio
profissional de radiologia e enfermagem estão sujeitos aos
riscos inerentes à radiação ionizante.
 Tendo como fundamentos as leis: “8.080 de 19 de
outubro de 1990 da Secretaria de Vigilância Sanitária,
que tratam das condições para a promoção e
recuperação da saúde como direito fundamental do
ser humano. A legislação trata-se das Diretrizes
Básicas de Proteção Radiológica, que foram atribuídas
por órgãos competentes para que haja proteção ao
manuseio dos raios-x em diagnóstico de todo
território nacional.
LEGISLAÇÕES
15Valéria Santos
Existe a COMISSÃONACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR.
Que é importante para os requisitos de segurança e
proteção radiológica para serviços de medicina nuclear.
Os princípios básicos da proteção radiológica são:
 Justificativa: justificação da prática e das exposições
médicas individuais. (pq o médico esta pedindo o raio x )
 Otimização: da proteção radiológica.
 Limitação de dose: a limitação de doses individuais e a
prevenção de acidentes.
Aventais de chumbo.
Dosímetros TLD
omais comum consiste de cristais com
termoluminescência, chamados de TLD (Dosímetro
Termoluminescente), esses acumulam a radiação ionizante
a qual são expostos e depois no laboratório através de um
processo térmico, essa radiação é liberada em forma de
fótons (luz), a quantidade de fótons liberados é relativa a
quantidade de dose de radiação ionizante que o
colaborador esta exposto no trabalho.
 TLD: Termoluminescente
Termo: calor
Luminescente: emite luz
Termoluminescência: luminescência provocada por
aquecimento.
 Todos os profissionais que trabalhamno ambiente
com radiação devem utilizar os dosímetros por cima
do avental de chumbo.
ORIENTAÇÕES PRÉ- EXAME RX SEM CONTRASTE
 Não é necessário preparo especial
 Explicar ao paciente o motivo do exame.
 Mulheres: certificar-se da ausência de gravidez.
 Retirar joias e adornos do pescoço e áreas do tórax.
 Orientar o paciente a permanecer imóvel durante o
exame.
 Pacientes internados: cuidar para que os cabos de
monitorização e eletrodos não cubram a área torácica.
 Inspirar profundamente. Ex.: RX de torax
MAMOGRAFIA
 É o exame radiológico das mamas, feito com uma
baixa dose de radiação, produz imagens que
forneçam informações sobre o interior da glândula
mamária e das axilas.
 Esse exame é extremamente útil, em especial, nas
mamas gordurosas e naquelas de mulheres na pós-
menopausa, pois permite visualizar pequenos nódulos,
muitas vezes não palpáveis, usando uma carga de
radiação muito baixa.
 Riscos (RADIAÇÃO) X Benefícios X Resultados
(positivo ou falso positivo).
A mamografia é recomendada na faixa etaria de 50 a 69
anos.
Menor que 50 anos não é recomendado porque o tecido da
mama é mais fibroso, pode confundir com câncer e os
danos superam os benefícios, que pode trazer um cancer
para a mulher.
Termografia:avalia a temperatura das mamas, pq o câncer
aumenta o metabolisto e faz o rastreamento da
temperatura
Tomossintese: Cortes mais precisos e menos, o
espaçamento são pequenos.
16Valéria Santos
Normal, nodulo, câncer.
Muitas vezes olhando a fibraglandular pode se enganar que
é câncer.
ORIENTAÇÕES PRÉ-EXAME
 Orientar sobre o desconforto enquanto a mama for
comprimida.
 Certificar-se da ausência de gravidez.
 Instruir a paciente a não usar desodorante, perfume,
talcos ou pomada na axila no dia do exame (resíduos
destes produtos dificultam a visualização).
 Recomendar que a mulher vista-se com duas peças no
lugar de vestido.
 Retirar adornos no momento do exame.
ULTRASSONOGRAFIA
 Não emprega radiação ionizante para a formação da
imagem( Diferente do RX emamografia)
 Utiliza ondas sonoras de alta frequência, que quando
batem em órgãos e tecidos produzem ecos
 Esses ecos são convertidos em imagens, em tempo
real, de órgãos, tecidos e fluxo sanguíneo do corpo,
que podem ser observados na tela do computador.
 Bom para mostrar imagens de algumas doenças de
tecidos moles que não aparecem de forma adequada
numa radiografia.
USG COMDOPPLER
 Avaliar a circulação dos vasos sanguíneos e o fluxo
de sangue em um determinado órgão ou região do
corpo.
 Avaliar: estreitamento, dilatação ou oclusão de um
vaso sanguíneo.
 Cuidados depende do tipo de ultrasonofrafia
Jejum para abdome
Bexiga cheia para USG renal
Explicar sobre a exposição da area
 O enfermeiro auxilia, tira dúvidas sobre esses exames.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA - TC
 De certa maneira uma tomografia computadorizada é
similar a uma radiografia convencional.
 A diferença entre os dois exames é que na radiografia
o equipamento emite um amplo feixe de radiação em
apenas um único ângulo.
 Enquanto que na tomografia computadorizada o feixe
de radiação é fino e contínuo, o que permite a criação
de uma série de imagens em diferentes ângulos.
 Cada ângulo produz uma visão ligeiramente diferente
dos órgãos e tecidos moles.
 As informações de cada incidência são enviadas a um
computador, que calcula a sobreposição das imagens,
gerando imagens em tons de cinza em vários cortes
pré-determinados de cada região do corpo.
17Valéria Santos
APARELHO TOMOGRAFO.
PREPARO PARA TOMOGRAFIA
 O papel da enfermagem é trabalhar :
 antes orientar para entrar no tomografo, acesso
venoso para contraste,
 durante : observar a reação do paciente
 após retira o acesso, auxilia a se movimentar e atentar
as alergia .
 Avaliação Renal (idosos, doenças pré - existentes,
contraste)
 Jujum a depender do exame
 Responder questionários ( habitos, fuma,doenças-
pré existentes, se já fez a tomografia)
 Atenção a alergias & Medicação Antialérgica /
Corticóide
 DM em uso de medicamentos à base de cloridrato de
metformina (Glucoformin, Glifage, Glucophage,
Dimefor ou Metformina), será necessário suspender o
uso por 4 dias (2 antes e 2 depois do exame).
 Preparo psicológico, vê se o paciente consegue ficar
dentro do tomografo.
RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA - RNM
 Criadas imagens transversais dos órgãos
 Ondas de radiofrequência e um forte campo
magnético para obter informações detalhadas dos
órgãos e tecidos internos do corpo, sem a utilização
de radiação ionizante.
 Pode ter cortes transversais que podem ser vistos de
vários ângulos, por exemplo, de frente, de lado ou de
cima.
 Cria imagens de tecidos moles do corpo, que são,
difíceis de serem observadas utilizando outros
exames de imagem.
 A RM também é a ferramenta diagnóstica preferida
para doenças musculo esqueléticas, tais como as
lesões de músculos, tendões, ligamentos e cartilagens,
que podem ser visualizadas com detalhes anatômicos
precisos
 Utiliza fortes campos magnéticos e radiação não
ionizante na faixa de radiofrequência.
PREPARO PARA RNM
Depende do exame.
 Jejum de 3 a 6 horas de acordo com o exame
 Questionário (entende a historia do paciente)
 Atentar alergias (para a RNM utiliza o contraste
godolínio, que tem menos reação alergica.)
 Verificar Função Renal
 Não usar jóias, relógios, ou outro objeto metálico no
corpo, pois pode causar desconforto e até lesões
 Pessoas com claustrofobia e que sofrem de
movimentos involuntários poderão receber um
anestésico para prevenir que se mexam e
impossibilitem o exame
 Tatuagens e maquiagem definitiva, não há
contraindicações absolutas para a realização do
exame.
 Apenas não se recomenda que indivíduos com
tatuagens recentes ou maquiagem definitiva, feitas
pelo menos ummês antes, sejam submetidos à
ressonância magnética. Quando a região da tatuagem
e a região do exame coincidem, podem surgir
aquecimento e irritação no local em alguns casos.
 Em tatuagens extensas e escuras, existe a
possibilidade de os clientes apresentarem sensação
de aquecimento na região durante a execução do
exame.
CONTRA INDICAÇÕES PARA RNM
Pacientes com:
 Marca-passo; válvulas cardíacas (avaliar) ; grampos
de aneurisma
 Pinos e fixadores ortopédicos externos, clipes
cirúrgicos, implantes metálicos
18Valéria Santos
 Implantes e aparelhos oculares (exceto lentes intra-
oculares para catarata)
 Implantes otológicos cocleares
 Não carregar objetos magnéticos como cartões de
banco e aparelhos eletronicos para a sala de exame,
pois podem ser seriamente danificados pelo campo
magnético.
CONDIÇÕES E MATERIAIS PERMITIDOS PARA A
REALIZAÇÃO DA RESSONÂNCIA:
EX. DE UM LABORATÓRIO
 Clipes utilizados em cirurgias de vesícula biliar
 Próteses valvares cardíacas (mesmo as metálicas) =
avaliar
 Implantes ortopédicos, como próteses, pinos,
parafusos e hastes (exceto os fixadores externos) =
avaliar
 Derivação ventriculoperitoneal
 Dispositivo intra-uterino (DIU)
 Stents intravasculares (como stent coronariano, por
exemplo) são permitidos para a realização da
ressonância somente após 6 semanas de sua
colocação.
ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NA ÁREA DE
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
CENTRO DE DIAGNOSTICO POR IMAGEM- CDI
A competência do enfermeiro em radioterapia, medicina
nuclear e serviços por imagem foi estabelecido na
Resolução no 211/98 que destaca as funções:
 Planejar
 Organizar
 Supervisionar
 Executar
 Avaliar todas as atividades de enfermagem em
pacientes submetidas à radiação ionizante.
O enfermeiro é o responsável em:
 Realizar procedimentos técnicos
 Elaboração de questionários
 Participa dos protocolos & manuais
 Administração do setor e organização
 Treinamento dos profissionais de enfermagem
 Orientações
 Intervenções no preparo do paciente antes, durante e
depois do exame.
PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM NA
APLICAÇÃO DOS MEIOS DE CONTRASTE
DENTRO DOS EXAMES RADIOLÓGICOS
 Conforme o Conselho Regional de São Paulo (2011), as
atividades do profissional de enfermagem que atua
em radiologia variam de acordo com o setor, mas se
baseiam na assistência segura e de qualidade.
 Exemplo: na ressonância magnética, a equipe checa o
nome, resgata a história do paciente, orienta sobre o
exame, retira os objetos de metal, verifica se tem
marca-passo, piercing, etc.
 Os enfermeiros controlam os sinais vitais, fazem
punções, posicionam o paciente para o exame,
administram o contraste e participam da indução de
anestesia com o médico.
 Gerenciam o agendamento e controlam a segurança
do paciente.
 Na tomografia computadorizada ➔ também ocorre a
consulta de enfermagem, para identificar pacientes
com histórico de alergias e contraindicações para
contrastes.
 Na ultrassonografia➔ o profissional posiciona o
paciente e faz as checagens de nome e exame,
organiza a agenda, ajuda na biópsia por sedação,
gerencia os equipamentos etc.
 O enfermeiro deve estar habilitado para reconhecer,
prevenir e atender as possíveis complicações
relacionadas ao exame, orientar os usuários e
familiares acerca de como se proteger das reações
ionizantes.
19Valéria Santos
 Para atuar no setor, o profissional deve ser altamente
capacitado e qualificado, pois há riscos de reações
adversas graves, podendo o paciente chegar a óbito se
não houver assistência de emergência adequada para
tal .
EXAMES RADIOLÓGICOS CONTRASTADO
 O contraste foi descoberto em 1920
 Nesta época um paciente que fazia tratamento de
sífilis com iodeto de sódio, teve de ser submetido a um
exame radiográfico.
 Ao examinar a radiografia, o radiologista surpreendeu-
se pois conseguia delinear os contornos dos rins
ureteres e bexiga.
MEIOS DE CONTRASTE
 Substâncias que permitem obtenção de imagens de
órgãos e partes moles do corpo humano.
 O contraste ocorre pela simples presença do
composto na área de interesse.
 Composto de bário adere às paredes do esôfago e
estômago.
 Durante a obtenção da radiografia absorve os raios-X,
projetando sombras sobre o filme, de tal modo que
estas áreas apareçam radiopacas.
 Os compostos de iodo circulam na corrente sanguínea,
permitindo a visualização do sistema circulatório e
outras partes.
 Contraste a base de Bário- utilizado mais para o
trato gastrointestinal
 Contraste a base de Iodo - circula na corrente
sanguínea
 Contraste a base de Gadolínio- circula na
corrente sanguínea
CONTRASTE A BASE DE BÁRIO
 São utilizados por via oral ou retal
 Em exames que se deseja demonstrar melhor o tubo
digestório (ex.: esôfago, estômago, intestino delgado
e intestino grosso)
 Utilizados nos exames de raio-X e tomografia
computadorizada.
 Não são absorvidos pelo organismo e são eliminados
juntamente com as fezes, tornando-as
esbranquiçadas por alguns dias após o exame ter sido
realizado.
 Dificilmente causam efeitos colaterais, sendo o maior
problema, o gosto um pouco desagradável
PRECAUÇÕES NO USO DO SULFATO DE BÁRIO
Hidratação: adequada antes do procedimento para evitar
constipação.
CONTRA-INDICAÇÕES:
 Obstrução intestinal
 Estenose pilórica ou lesões que predispõem à
obstrução
 Perfuração intestinal ou condições predisponentes
(reto colite ulcerativa, diverticulite, após biópsia colo-
retal),
 Hipersensibilidade aos componentes da suspensão
 Gravidez.
A substância é insolúvel, ou seja, não se dissolve, nem é
absorvida pelo corpo, está contraindicado quando há
suspeita de perfuração das vísceras, para que o composto
não escape para fora do aparelho digestório.
EFEITOS ADVERSOS
 Constipação, diarréia, cólica abdominal, flatulência,
obstrução e sangramento gastrintestinais, apendicite.
 Hipersensibilidade.
 Perfuração intestinal e peritonite, aderências e
granulomas.
 Alterações eletrocardiográficas: Fibrilação ventricular,
bradicardia.
 Pneumonite química ou formação de granuloma
pulmonar, quando há broncoaspiração acidental.
CONTRASTES A BASE DE IODO
 Via oral(VO)ou endovenoso (EV)
 Via oral: servem para demonstrar melhor o tubo
digestório
 É parcialmente absorvido pelo organismo.
20Valéria Santos
 Já quando utilizado na veia, eles servem para
demonstrar melhor os diversos órgãos internos do
corpo, bem como veias, artérias e alguns tipos de
lesões.
 Utilizado na tomografia e RX
PRECAUÇÕES
Pacientes Hipersensíveis ao iodo→ tratamento prévio
com anti-histamínico e corticoides;
Questionário (anamnese);
Contra-indicações:
 Hipertireoidismo
 Insuficiência renal
 Mielomamúltiplo
Diabéticos que usammedicamentos com cloridrato
demetformina associada ao iodo pode levar ao
desenvolvimento de insuficiência renal aguda.
EFEITOS ADVERSOS
Leves: sensação de calor e dor, eritema, náuseas e vômitos.
Sendo que os dois últimos não são considerados reações
alérgicas.
Moderados: urticária com ou sem prurido, tosse tipo
irritativa, espirros, dispneia leve, calafrios, sudorese, e
cefaleia.
Graves: edema periorbitário, dor torácica, dispneia grave,
taquicardia, hipotensão, agitação, contusão e perda da
consciência, podendo levar ao óbito.
CONTRASTES A BASE DE GADOLÍNIO
 São utilizados apenas EV em exames de ressosância
magnética.
 Sãomais seguros em relação ao iodo e que
dificilmente causam alergias (2 – 4%)
Reações Adversas:
Náuseas e Vômitos
Urticária / irritação
Cefaléi
Ardor / Sensação de frio
Aumento transitório nos níveis séricos de bilirrubina e ferro
Laringoespasmo / Choque Anafilático = Raros
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
 Oral: quando o meio de contraste é ingerido pela boca.
 Parenteral: quando omeio de contraste é ministrado
por vias endovenosas ou artérias.
 Endocavitário: quando omeio de contraste é
ministrado por orifícios naturais que se comunicam
com omeio externo. (ex: uretra, reto, útero, etc).
 Intracavitário: quando omeio de contraste é
ministrado via parede da cavidade em questão. (ex:
fístula).
Injeção em bolo: Continua e momentânea
21Valéria Santos
Infusão por gotejamento: Simultâneia
CUIDADOS DURANTE A ADMINISTRAÇÃO
 Não injetar o meio de contraste sem a ciência da
equipe multidisciplinar (médico e Enfermeiro), que
poderão auxiliar em caso de parada cardíaca ou
qualquer iatrogenia(ração adverso ao tratamento)
 Possuir na unidade equipamentos e medicamentos
necessários ao uso imediato, caso ocorram reações
adversas inesperadas no doente;
 Conhecer os dados clínicos, como as reações alérgicas,
antes de administrar o contraste;
 Reconhecer o tipo de reação para a realização do
cuidado adequado;
 Manter acesso venoso permeável após a injeção do
meio de contraste durante o exame, pois as reações
fatais ocorrem dentro de quinze minutos após a
injeção do meio de contraste;
 Verificar rotineiramente os equipamentos e
medicamentos utilizados, assegurando a conservação
e validade dos mesmos;
 Realizar treinamentos da equipe para o cuidado
seguro do paciente
PRESSÃO INTRACRANIANA (PIC)
É aquela encontrada no interior da caixa craniana, tendo
como referência a pressão atmosférica.
 Variação fisiológica de 5 a 15mmHg.
22Valéria Santos
 Pressão ultrapassa de 15 - 20 mmHG: iniciar medidas
terapêuticas, porque o paciente já vai ter alterações
neurológicas muito grave.
 Acima de 60mmHg é quase fatal.
Reflete a relação entre o conteúdo da caixa craniana:
 Cérebro
 Líquido cefalorraquidiano
 Sangue
Variáveis para determinar a pressão craniana;
 Circulação Sanguínea Cerebral
 Parênquima Cerebral - (tecido cerebral)
Aumenta no tumor, cresce a massa aumentando a pressão.
 Liquor -
Fabricado no ventrículo, mantém a nutrição e proteção
do sistema central.
EX.: O paciente tem um tumor, o sistema nervoso
percebe que o liquor não esta funcionando, com isso
tem um aumento da produção de liquor, aumentando
a PIC.
 Qualquer alteração na circulação sanguínea cerebral
pode levar ao aumento da pressão intracraniana:
 Ex: Insuficiência renal, os rins não estão liberando o
liquido. Então, o liquido vai ficar retido no sistema
vascular, aumentando a pressão na circulação
sanguínea, aumentando a perfusão.
Perfusão: aumento de sangue em um tecido.
A PIC varia de acordo com alterações na PA sistêmica, na
respiração, na posição determinada pelo paciente e também
pelo aumento do volume de um ou mais componentes
cranianos.
RELAÇÃO DA PIC & PERFUSÃO CEREBRAL
A pressão arterial esta relacionada com a pressão
intracraniana.
A pressão arterial media
 Pode obter de forma invasiva pelo cateter
 E não invasiva pelo calculo.
Para fazer o calculo é o seguinte:
PA sistólica + (PA diastólica X 2) / 3.
Ex.: PA = 120 X 80
PAM= 120 + (80 X 2) / 3
PAM= 120 + 160 / 3
PAM= 280/3
PAM= 93 mmHg
 Em pacientes graves, sempre vemos a PAM.
 A PIC interfere com o fluxo sanguÍneo cerebral (FSC)
por ser um determinante da pressão de perfusão
cerebral.
Para ter a perfusão cerebral: depende da pressão arterial e
intracraniana.
 A pressão de perfusão cerebral(PPC) tem o valor de
70mmHg.
 O fluxo sanguíneo Cerebral é o movimento do sangue.
 O FSC é diretamente relacionado à sua PPC e à
resistência vascular cerebral (RVC)
 resistência vascular cerebral (RVC) : É a artéria
contraida
 Para um fluxo cerebral acontecer tem que ter uma
pressão cerebral adequada e a artéria tem que ter
resistência (contraída). Porque se a arteria estiver
dilatada o sangue não se movimenta.
 A pressão arterial média, esta totalmente relacionada
com a PPC, se não tiver uma pressão adequada, não
terá PPC, porque o sangue não vai chegar no cérebro.
MECANISMOS DE AUTO-REGULAÇÃO DO FSC
 Capacidade de aumento do FSC devido ao aumento da
necessidade metabólica do cérebro.
 Diminuição do fluxo com redução da demanda
 Capacidade de manutenção do fluxo apesar do
aumento ou da redução da pressão arterial sistêmica.
 Funciona adequadamente na faixa de variação de PAM
de 50 a 160 mmHg.
 Se a PAM estiver menor que 50mmmHg ou maior que
160mmHg, o paciente apresentará danos cerebrais
graves.
HIPERTENSÃO INTRACRANIANA (HIC) CAUSAS
A PAM baixa diminui a oxigenação cerebral, toda vez que
diminui a oxigenação, automaticamente o retorno venoso
vai estar comprometido, aumentando os níveis de CO2.
Toda vez que reter CO2 no cérebro acontece a
vasodilatação. Com isso, o sangue ficara “preso” naquele
vaso, aumentando a PIC.
23Valéria Santos
 Diversas lesões neurológicas cerebrais sejam de origem
traumática, infecciosa, metabólica ou hipóxica
(diminuição de O2)
 Acometimentos primários do SNC: trauma crânio
encefálico, acidente vascular encefálico.
 Secundário a processos patológicos extra encefálicos:
cárdiocirculátorios, respiratórios e metabólicos.
 Hematomas e abcessos; Cistos congênitos.
SINAIS E SINTOMAS DO AUMENTO DA PIC
Dependem dos níveis da pressão intracraniana.
 Diminuição do estado de consciência
 Alteração da reação pupilar e alterações visuais
 Hipertensão Arterial
 Bradicardia
 Vômitos e náuses
 Cefaléia e vertigem
 Herniações do tecido cerebral e do deslocamento
cefalocaudal do tronco cerebral.
Herniação é como se o sulco do encéfalo saísse do lugar.
MONITORIZAÇÃO NEUROLÓGICA
Avaliação e acompanhamento de dados fornecidos por
aparelhagem técnica das alterações do sistema nervoso
devendo ser realizado na UTI
A monitorização pode ser pelo exame clínico onde avalia
toda a parte neurológica, aplicar a escala de Glasgow. E a
monitorização por meio da inserção do cateter, que pode
ser no cérebro, espaço subdural.
Objetivo da monitorização neurológica:
Prevenção ou o diagnóstico precoce dos eventos que
podem desencadear lesões cerebrais secundárias ou agravar
as lesões existentes.
VANTAGENS
 Detectar precocemente a elevação da PIC,
permitindo a suspeita das lesões com efeito de massa
e com risco de herniação.
 Auxiliar na determinação do prognóstico.
 Ajudar na drenagem do LCR (LIQUOR)
 Auxiliar no manuseio de trauma crânio encefálico,
hematomas intraparenquimatosos, de indicação
cirúrgica, em pós-operatório de neurocirurgias de
grande porte e hidrocefalias e com quadros
pseudotumorais, principalmentena avaliação da
indicação de derivações liquóricas.
 Indicações de monitorização da PIC no TCE grave.
INDICAÇÕES DA MONITORIZAÇÃO DA PIC
 TCE com Escala Coma de Glasgowmenor ou igual a 8
(colocar o cateter para monitorar PIC)
 Obstrução do fluxo do líquor por tumor, hemorragia
 Infecção e em casos de coma de origem desconhecida
 Pós operatório de neurocirurgia
 Meningite grave e encefalite
 O objetivo é monitorar a pressão intracraniana para
manter abaixo de 20 mmHg
CATETER PARA MONITORIZAÇÃO PIC
É passado por meio de uma cirurgia.E o cateter é ligado a
ummonitor que mostra os valores da PIC.
Osmonitores atualmente disponíveis permitem o
registro da pressão através de :
 Dreno ventricular acoplado a um transdutor externo
(alem de colocar o cateter, vai drenar o excesso de liquido e
sangramento)
 Transdutor na ponta de um eletro
 Tecnologia de fibra óptica
O cateter é colocado dentro do ventrículo, tecido cerebral
ou espaço subdural.
 Ventriculostomia
 Intraparenquimatoso
 Subdural
24Valéria Santos
O segundo esta no ventrículo e drenando o liquor
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DA PIC
 O transdutor que decodifica o valor da PIC eve
permanecer ao nível do meato auricular.
 O paciente deve ficar no decúbito de 15 a 30 graus.
 A cabeça deve ficar em linha média.
FATORES PARA CONTROLA A PIC
Controla a PA e PVC (pressão venosa central)
Volume e complacência crebral
Produção e absorção do líquor.
Equilíbrio do líquor, cérebro e sangue.
Deve-se manter o paciente em decúbito elevado entre 15 e
45º, para que a gravidade facilite o retorno venoso cerebral,
diminuindo a estase sanguínea e ou consequente aumento
da PIC.
Manter a cabeça em linha média, evitando assim a
compressão das veias do pescoço.
COMPLICAÇÕES RELACIONADAS A MONITORIZAÇÃO DA PIC
 Infecção
 Hemorragia
 Mau funcionamento da monitorização devido
problemas com o sistema.
 A colonização bacteriana varia conforme a posição do
cateter e aumenta significamente após cinco dias:
ventricular (5%), subaracnóide (5%), subdural (4%),
parênquima (14%).
 O curativo do cateter deve ser trocado em 24 horas
pelo enfermeiro com técnica asséptica.
 A incidência de obstrução e mau funcionamento
variam de 10% a 30% sendo maior quando PIC > 50
mmHg (9)
 Os sistemas de monitorização devem ser utilizados, no
máximo, uma semana e depois devem ser substituídos.
PAPEL DA ENFERMAGEM NA AVALIAÇÃO DO PACIENTE COM
PIC
• Conhecer as alterações, observação constante e
avaliação correta.
• Monitoramento do nível de consciência, a reação pupilar,
as funções motoras e a observação dos sinais vitais
• Detecção precoce de alterações hemodinâmicas e
neurológicas.
• Além da instalação de medidas preventivas que
objetivam o controle do edema cerebral e da hipertensão
intracraniana
• Avaliar continuamente os sinais vitais: PA, P, T, R, SatO2
e CO2
• Vias aéreas e ventilação: avaliar a frequência, ritmo e
padrão respiratório, presença de cianose, ausculta torácica,
• Manter vias aéreas permeáveis para prevenir hipóxia –
retenção de CO2 – edema cerebral
• Monitorar Gasometria
CUIDADOS DURANTE A MONITORIZAÇÃO
• Avaliar aspecto do LCR (liquor), sendo este claro, seroso.
• O transdutor que decodifica o valor da PIC deve
permanecer ao nível do meato auricular.
• O cateter de PIC é confeccionado por fibra ótica portando
não pode dobrar, pois se rompe.
• As conexões do cateter com o equipo devem permanecer
bem atadas.
• Deve-se ainda manter uma fixação secundária para evitar
tração;
•O curativo na inserção do cateter deve manter-se limpo e
seco.
• A cabeça deve ser posicionada de modo que não fique
sobre a cirurgia e o cateter.
• Monitorização da PIC: manusear todo o sistema com
técnica asséptica e interpretar os resultados (ondas e valor
numérico).
• Cuidados gerais: avaliação cuidadosa da influencia de
estímulos que possam gerar estresse (dor, banho,
procedimentos médicos, fisioterápicos e de enfermagem,
iluminação e ruído ambiental)
25Valéria Santos
A aspiração traquial só deve ser feita em extrema
necessidade.
Toda vez que a PAM diminuir a PIC aumenta, porque
diminui o O2 e aumenta CO2
ELETROENCEFALOGRAFIA - EEG
 1929 - alemão Hans Berger (psiquiatra) - descobriu que
o cérebro humano gerava atividade elétrica contínua, e
que ela podia ser registrada.
 Com esta técnica Berger fundou a neurofisiologia, o
estudo das mudanças da atividade elétrica de acordo
com o estado funcional do cérebro, por exemplo no
sono, na anestesia, na hipóxia e na epilepsia.
 1936 - William Grey Walter, médico e engenheiro,
nascido nos EUA e criado na Inglaterra, desenvolveu
um EGG de alta densidade.
 Esta técnica foi capaz de localizar focos epiléticos e
tumores e de melhorar a localização de atividades
cognitivas. É o início dos estudos dos mapas cerebrais.
 É o estudo do registro gráfico das correntes elétricas
desenvolvidas no encéfalo, realizado por meio de
eletrodos aplicados no couro cabeludo, na superfície
encefálica, ou até mesmo dentro da substância
encefálica.
 A maioria dos sinais cerebrais observados situam-se
entre os 1 e 20Hz.
 O EEG é resultado da interação entre o ser humano e a
maquina, possibilitando o registro da atividade elétrica
cerebral, ou mais especificamente, do somatório da
atividade elétrica neuronal próxima aos eletrodos de
captação dos estímulos.
 O exame em si é indolor e não oferece riscos à saúde
do paciente, além de ser um recurso propedêutico de
baixíssimo custo, e quando corretamente indicado, de
elevada sensibilidade e especificidade.
- Alguns teste de estimulações onde o paciente pode ter
uma crise convulsiva, mas a equipe ja esta preparada.
 O EEG é indicado para alguns problemas neurológicos:
tumor, suspeita de crise convulsiva, alteração de nível
de consciência .
 Consiste na captação de atividade elétrica cerebral.
 Transmitida pelos eletrodos e amplificada nos
amplificadores do aparelho
 Os filtros regulam as frequências a serem registradas
 Os amplificadores aumentam a voltagem a ser
registrada para que seja possível o registro da atividade
elétrica cerebral
 Cada posição de eletrodo (derivação) é ligada por um
fio condutor de eletricidade a um poderoso
amplificador eletrônico aumenta milhares de vezes a
amplitude do fraco sinal elétrico que é gerado pelo
cérebro e que pode ser captado na superfície do córtex
(geralmente menos do que alguns microvolts)
INDICAÇÕES
 Suspeitas de alterações da atividade elétrica cerebral e
dos ritmos cerebrais fisiológicos.
 Epilepsia ou suspeita clínica dessa doença.
 Pacientes com alteração da consciência.
 Avaliação diagnóstica de pacientes com outras doenças
neurológicas (ex: infecciosas, degenerativas) e
psiquiátricas ( Que causam alteração neurológica)
CONTRA INDICAÇÕES RELATIVAS:
26Valéria Santos
• Seborréia excessiva
• Infecção de pele no couro cabeludo
• Pediculose (piolho)
MÉTODO.
 Colocação de eletrodos no couro cabeludo ;
 Pasta condutora - fixação e - aquisição adequada dos
sinais elétricos;
 Registro espontâneo da atividade elétrica cerebral
durante a vigília (paciente acordado).
 Se possível, essa atividade é registrada também
durante a sonolência e o sono.
MÉTODO & PROVAS DE ATIVAÇÃO
a- hiperpnéia
 O paciente realiza incursões respiratórias forçadas e
rápidas, por 3 a 4 minutos
b- fotoestimulação intermitente
 Coloca-se, frente ao paciente, uma lâmpada que
produz flashes com frequências que variam de 0,5 a 30
Hz
 O objetivo deste método é aumentar a sensibilidade
do exame
 Detectar alterações específicas que podem ser
provocadas pelas provas de ativação.
MAS DE ONDE VEM ESTA ELETRICIDADE?
 O neurônio é uma célula excitável eletricamente capaz
de gerar um potencial de ação que corre rapidamente
pelo seu prolongamento ou processo.
 Quando chega ao final do prolongamento, há a
liberação de neurotransmissores que excitam outra
célula, concluindo assim uma transmissão de sinais, a
Sinapse.
 Os sinais químicos que passam dos terminais axonais
para os dendritos dapróxima célula são transformados
em sinais elétricos.
 Estes sinais são integrados (reforçando ou inibindo) os
sinais elétricos recebidos por todas as outras sinapses
do neurônio e deste processo resulta a decisão final de
enviar, ou não, o sinal através do axônio para a célula
seguinte. Os potenciais elétricos gerados são enviados
pelo axônio até as próximas sinapses nos dendritos do
neurônio seguinte, onde o processo se repete.
EEG
Trás uma visão da parte eletrica do cerebro do paciente.
Onde o paciente é filmado
Pode captar algumas anormalidade o registro pode ser
normal.
3 MODALIDADES - Video Encefalograma
Pode ser :
Dia inteiro - em uma internação de 4 a 12 horas
Ambulatorial - monitorado em casa por 24 horas.
Prolongado: internação de horas a dias.
PAPEL DO ENFERMEIRO NO VÍDEO-EEG
 Realizar A SAE
 Na admissão, o enfermeiro deve permitir que o
paciente e o acompanhante conheçam a equipe que
compõe o serviço, orientar as etapas e finalidades do
exame, esclarecendo dúvidas, bem como orientar os
clientes sobre as peculiaridades da unidade hospitalar.
 Para registrar os eventos é necessário conhecimento
dos tipos de crises e manifestações clínicas.
 Manutenção dos eletrodos e da monitorização /
Aparelhos
 Deixar o paciente seguro.
 Atendimento Crises Epiléticas
 Realizar a evolução diária e programar as orientações
para o pós-alta, as quais deverão ser documentadas
 Pesquisas
COMPLICAÇÕES
Raramente - crise epiléptica durante as provas de ativação:
hiperpnéia e fotoestimulação intermitente
PREPARO
 O paciente deve estar bem alimentado
 Cabelo limpo e seco para permitir melhor fixação
dos eletrodos: no dia anterior ao exame, lavar a cabeça
somente com shampoo; não usar gel, cremes, sprays
ou loções no cabelo;
 Registro de sonolência e sono, recomenda-se
especial atenção à privação parcial de sono na noite
anterior a realização do exame.
 O paciente deve dormir no mínimo 4 horas a menos
do que o habitual.
27Valéria Santos
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
 Manutenção dos eletrodos e da monitorização
 Documentação - auras (sentimento de crise
convulsiva) , queixas clínicas, movimentos
esteriotipados
 Proteção do paciente
 Quantificação dos eventos nas manobras de ativação
de crise
 Atendimento nas crises epléticas
ELETROCARDIOGRAMA - ECG
O ciclo cardíaco é composto por sístole e diástole. O
coração tem quatro principais variáveis que são:
Automaticidade → Excitabilidade → Condutividade →
Contratilidade
 A automaticidade do coração leva a uma excitação das
células, onde mantém a condução elétrica, resultando
na contratilidade cardíaca.
 O sistema de condução elétrica ocorre por meio do
vetor elétrico cardíaco, que é por onde a condução vai
se propagando, ocasionando no final a contração
cardíaca de uma forma organizada.
RITMO SINUSAL (RS)
Todo o sistema de condução elétrica de contração, ocorre
pelo ritmo sinusal.
O ritmo sinusal, é o ritmo fisiológico do coração, que se
origina no átrio direito alto, e, por isso é visualizado no ECG
de superfície pela presença de ondas P positivas nas
derivações inferiores.
Esse ritmo sinusal ocorre por meio do nó sinusal,
responsável por iniciar a propagação elétrica cardiaca.
CONDUÇÃO ELÉTRICA CARDIACA
Inicia por meio do nó sinusal, do nó sinusal inicia a
propagação indo para o lado esquerdo do átrio, se propaga
para o nó atrioventricular do atrioventricular vai para o
feixe de HIS e se propaga pela rede de purkinje.
 Quando a onda elétrica começa a se propagar, ela
excita a célula do miocárdio que leva a despolarização
celular (sístole), até que a célula se contrai. Quando
ocorre a contração, a célula repolariza (diástole).
 O ciclo cardíaco acontece também graças a bomba de
sódio e potássio e com auxilio do cálcio.
O potássio é um eletrólito rico dentro da célula, o sódio e o
cálcio fora. Existe a troca desses eletrólitos levando a uma
voltagem e aumento da condução elétrica, resultando na
sístole.
 O coração tem um grande automatizo, porém o
automatizo do coração é controlado pelo SNC,
principalmente pelo sistema simpático e
parassimpático.
O sistema simpático e parassimpático, faz parte do sistema
nervoso autônomo, eles ajudam a regular o mecanismo de
propagação elétrica por meio do nó sinusal.
 O sistema simpático quando ativado, ativa o nó
sinusal de forma que vai aumentar o ritmo de
condução.(levando um aumento da frequência, força
de contração).
 O sistema parassimpático bloqueia/diminui. Levando
a diminuição da frequência, força de contração.
28Valéria Santos
Isso vai depender das necessidades metabólicas.
ELETROCARDIOGRAMA
É o registro da atividade elétrica do coração, obtido através
de eletrodos posicionados na pele.
 O ECG que utilizamos é formado por 12 derivações.
As derivações são locais onde os eletrodos são
colocados para conseguir captar um determinado
estimulo elétrico. Essas derivações é como se fossem
cameras espalhadas pelo coração que capturam o
movimento elétrico cardíaco.
 O coração é estudado através de dois dois planos
elétricos principais,o plano horizontal e o plano
frontal.
INDICAÇÕES ECG
Método para prevenção e auxilia para diagnóstico de
doenças cardíacas.
Reflete alterações primárias ou secundárias aos
processos do miocárdio:
 Doenças das artérias coronárias
 Hipertensão arterial
 Cardiomiopatias
 Doenças metabólicas e alterações eletrolíticas
 Efeitos tóxicos ou terapêuticos das drogas e próteses.
 Qualquer uma dessas alterações pode levar um
potencial da alteração da funcionalidade cardiaca.
Alta sensibilidade e especificidade para diagnóstico não
invasivo de :
 Arritmias e distúrbios de condução.
O ECG é importante no diagnóstico de quadros isquêmicos
(diminuição de perfusão) no coração.
O ECG é um exame complementar, não pode ser utilizado
como dado absoluto, pq há casos que o paciente pode
estar com angina, que ocorre quando omúsculo cardíaco
não recebe o oxigênio suficiente. E isso acaba não
aparecendo no ECG. Então deve ser analisado junto com
uma clínica ao todo.
ATIVIDADE ELÉTRICA
A atividade elétrica do coração é captada através de
eletrodos posicionados em determinados pontos da
superfície corporal.
A derivação é uma linha que une eletricamente os
eletrodos ao aparelho de eletrocardiograma.
 Derivação bipolar: quando o potencial é captado por
dois eletrodos - acontece por um potencial de
movimento de ação
 Derivação Unipolar:quando o potencial é captado por
apenas um eletrodo
Registro:Plano frontal:
derivação unipolar: As derivações periféricas unipolares,
registram a diferença de potencial entre um ponto teórico
no centro do triângulo de Einthoven.
AVR: avalia lado direito parte alta
AVL: avalia lado esquerdo
AVF: avalia sentido pé esquerdo
derivação bipolar: acontece por um potencial de
movimento de ação. Faz movimento de um lado para outro.
Com isso conseguimos ter um perfil do coração de cima
para baixo e a parte lateral. E a partir disso temos 6
derivações.
D1 = AVR→ AVL
D2= AVR→ AVF
D3 AVL→ AVF
 AVR: Pouca visualização devido grandes vasos,
origina D1
 D1 + AVL: avalia parte lateral do coração e a parede
alta.
D1 resulta daquele vetor elétrico, passando do AVR para o
AVL. Quando no ECG aparecer D1, é porque estamos
visualizando a movimentação do vetor do lado direito para
o lado esquerdo alto.
 D2: avalia parte inferior e o eixo elétrico cardíaco.
29Valéria Santos
D2, vemos a parte mais inferior, é uma derivação especial
porque ela segue toda a condução elétrica. Vem do AVR
até o AVF
 AVF + D3: avalia a parede inferior
D3, avalia mais o lado esquerdo e lateral inferior. Do AVL
para o AVF
D2: mostra o eixo elétrico cardíaco
 Esta no traçado eletrico (segue a condução)
 Visualiza o eixo elétrico cardíaco, as ondas criadas são
mais perfeitas e com isso conseguimos fazer uma
avaliação melhor da condução.
 Informação valiosa
Registro: Plano horizontal
Derivações precordiais
Derivação unipolares: V1 V2 V3 V4 V5 V6
 Resultante de um “corte elétrico” do coração no
sentido anteroposterior

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