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Item 2 - Caixa e Equivalentes

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CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 
 
1. Conceito de Caixa e Equivalentes de Caixa 
De acordo com a NBC TSP 12 – Fluxos de Caixa: 
9. Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa 
de curto prazo e não para investimento ou outros fins. Para que o investimento seja qualificado 
como equivalente de caixa, ele deve ser prontamente conversível em quantia conhecida de 
caixa e estar sujeito a risco insignificante de mudanças de valor. Portanto, o investimento 
normalmente se qualifica como equivalente de caixa somente quando tiver vencimento de curto 
prazo de, por exemplo, três meses ou menos a partir da data de aquisição. Os investimentos em 
ações de outras entidades são excluídos dos equivalentes de caixa, a menos que sejam, 
substancialmente, equivalentes de caixa. 
10. Empréstimos bancários são geralmente considerados como atividades de financiamento. 
Entretanto, saldos bancários negativos, decorrentes de empréstimos obtidos por meio de 
instrumentos como cheques especiais ou contas correntes garantidas que são liquidados em 
curto espaço de tempo compõem a gestão de caixa da entidade. Nessas circunstâncias, saldos 
bancários negativos são incluídos como componente de caixa e equivalentes de caixa. Uma 
característica desses acordos oferecidos pelos bancos é que frequentemente os saldos flutuam 
de devedor para credor. 
11. Os fluxos de caixa excluem movimentos entre itens que constituem caixa ou equivalentes de 
caixa porque esses componentes são parte da gestão de caixa da entidade e não parte de suas 
atividades operacionais, de investimento e de financiamento. A gestão de caixa inclui o 
investimento do excesso de caixa em equivalentes de caixa. 
 
2. Aspectos normativos relevantes da DFC 
De acordo com a NBC TSP 12 – Fluxos de Caixa: 
25. A divulgação em separado dos fluxos de caixa decorrentes das atividades de investimento é 
importante porque tais fluxos de caixa representam a extensão em que as saídas de caixa são 
realizadas com a finalidade de contribuir para a futura prestação de serviços pela entidade. 
Somente saídas de caixa que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são 
passíveis de classificação como atividades de investimento. São exemplos de fluxos de caixa 
relacionados às atividades de investimento: 
 (e) adiantamentos em caixa e empréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles 
adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira pública); 
32. Os fluxos de caixa decorrentes das seguintes atividades operacionais, de investimento e de 
financiamento podem ser apresentados em base líquida: 
(a) recebimentos e pagamentos em caixa em favor ou em nome de clientes, contribuintes ou 
beneficiários, quando os fluxos de caixa refletirem mais as atividades dessas partes do que as 
da própria entidade; e 
(b) recebimentos e pagamentos em caixa para itens cujo giro seja rápido, os montantes sejam 
significativos e os vencimentos sejam de curto prazo. 
 
 
33. O item 32(a) se refere, exclusivamente, a transações cujos saldos de caixa resultantes são 
controlados pela entidade que apresenta as demonstrações contábeis. Exemplos de tais 
recebimentos e pagamentos incluem: 
(a) a arrecadação de tributos executada por um nível de governo em favor de outro nível de 
governo, não incluindo tributos arrecadados pelo governo para seu uso próprio como parte de 
dispositivo normativo de repartição tributária; 
(b) movimentação (depósitos e saques) em contas de depósitos à vista em instituição financeira 
pública; 
(c) fundos mantidos para clientes por entidade de fundos de investimento ou de truste; e 
(d) aluguéis cobrados em nome de terceiros e pagos inteiramente aos proprietários do bem 
alugado 
De acordo com a IPC 08 – DFC: 
17. Os campos “Outros ingressos” e “Outros desembolsos” (do fluxo operacional, do fluxo de 
investimento e do fluxo de financiamento) contemplam situações não previstas, cabendo a cada 
ente adaptá-los conforme suas necessidades. Geralmente, são valores que não transitam pelo 
orçamento, mas afetam o saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa. Exemplos: recebimentos e 
pagamentos extraorçamentários; transferências financeiras entre órgãos do mesmo ente; 
aplicações e resgates de investimentos temporários. 
 
3. Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata 
Liquidez financeira é a facilidade com que um ativo pode se transformar em dinheiro e o preço 
a se pagar pela liquidação do mesmo. Ou seja, o conceito trata da rapidez com que um 
investimento pode ser vendido ou resgatado e o quanto isso custa ao investidor. 
Resgate: Momento que o investidor realiza o investimento. 
4. Conceitos da Lei n. 4.320/64: 
Art. 105: 
§ 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de 
autorização orçamentária e os valores numerários. 
Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: 
I - as receitas nêle arrecadadas; 
 
5. PCASP Estendido 
Para uma melhor avaliação destacamos a descrição da função de alguns grupos de contas 
que estão relacionados ao tema: 
• Descrição da função da 1.1.1 (Caixa e Equivalentes de Caixa): Compreende o 
somatório dos valores em caixa e em bancos, bem como equivalentes, que 
representam recursos com livre movimentação para aplicação nas operações da 
entidade e para os quais não haja restrições para uso imediato. 
 
 
• Descrição da função da 1.1.3 (Demais Créditos e Valores a Curto Prazo): 
Compreende os valores a receber por demais transações realizáveis no curto prazo. 
• Descrição da função da 1.1.4 (Investimentos e Aplicações Temporárias de Curto 
Prazo): Compreende as aplicações de recursos em títulos e valores mobiliários, não 
destinadas à negociação e que não façam parte das atividades operacionais da 
entidade, resgatáveis no curto prazo, além das aplicações temporárias em metais 
preciosos. 
Abaixo transcrevemos as contas do PCASP estendido que detalham o grupo Caixa e 
Equivalente de Caixa e ainda os grupos Demais Créditos a Receber de Curto Prazo 
(especificamente o sub grupo de depósitos restituíveis e valores vinculados) e Aplicações 
Financeiras de Curto Prazo que podem ter impacto relevante nas discussões. 
1.1.1.0.0.00.00 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 
1.1.1.1.0.00.00 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA EM MOEDA NACIONAL 
1.1.1.1.1.00.00 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA EM MOEDA NACIONAL - CONSOLIDAÇÃO 
1.1.1.1.1.01.00 CAIXA 
1.1.1.1.1.02.00 CONTA ÚNICA 
1.1.1.1.1.06.00 CONTA ÚNICA RPPS 
1.1.1.1.1.06.01 BANCOS CONTA MOVIMENTO - RPPS 
1.1.1.1.1.06.02 BANCOS CONTA MOVIMENTO - PLANO FINANCEIRO 
1.1.1.1.1.06.03 BANCOS CONTA MOVIMENTO - PLANO PREVIDENCIÁRIO 
1.1.1.1.1.06.04 BANCOS CONTA MOVIMENTO - TAXA DE ADMINISTRAÇÃO 
1.1.1.1.1.19.00 BANCOS CONTA MOVIMENTO - DEMAIS CONTAS 
1.1.1.1.1.30.00 REDE BANCARIA - ARRECADAÇÃO 
1.1.1.1.1.50.00 APLICAÇÕES FINANCEIRAS DE LIQUIDEZ IMEDIATA 
1.1.1.1.1.50.01 TÍTULOS PÚBLICOS 
1.1.1.1.1.50.02 POUPANÇA 
1.1.1.1.1.50.03 FUNDOS DE INVESTIMENTO 
1.1.1.1.1.50.04 CDB 
1.1.1.1.1.50.99 OUTRAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS DE LIQUIDEZ IMEDIATA 
1.1.1.1.2.00.00 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA EM MOEDA NACIONAL - INTRA OFSS 
1.1.1.2.0.00.00 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA EM MOEDA ESTRANGEIRA 
1.1.1.2.1.00.00 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA EM MOEDA ESTRANGEIRA - CONSOLIDAÇÃO 
1.1.1.2.1.01.00 CAIXA 
1.1.1.2.1.02.00 BANCOS 
1.1.1.2.1.03.00 APLICAÇÕES FINANCEIRAS DE LIQUIDEZ IMEDIATA 
 
1.1.3.0.0.00.00 DEMAIS CRÉDITOS E VALORES A CURTO PRAZO 
1.1.3.5.0.00.00 DEPÓSITOS RESTITUÍVEIS E VALORES VINCULADOS 
1.1.3.5.1.00.00 DEPÓSITOS RESTITUÍVEIS E VALORES VINCULADOS - CONSOLIDAÇÃO 
1.1.3.5.1.01.00 DEPÓSITOS E CAUÇÕES RELATIVOS A CONTRATOS OU CONVENÇÕES 
1.1.3.5.1.02.00 DEPÓSITOS JUDICIAIS 
1.1.3.5.1.03.00 DEPÓSITOS PARA INTERPOSIÇÃO DE RECURSOS 
1.1.3.5.1.04.00 DEPÓSITOS ESPECIAIS 
1.1.3.5.1.05.00 VALORES APREENDIDOS POR DECISÃO JUDICIAL 
 
 
1.1.3.5.1.06.00 DEPÓSITOS TRANSFERIDOS 
1.1.3.5.1.07.00 DEPÓSITOS COMPULSÓRIOS 
1.1.3.5.1.08.00 CONTAESPECIAL - PRECATÓRIOS 
1.1.3.5.1.08.01 CONTA ESPECIAL - PRECATÓRIOS 
1.1.3.5.1.08.02 CONTA ESPECIAL - PRECATÓRIOS 
1.1.3.5.1.09.00 CONSIGNAÇÕES 
1.1.3.5.1.99.00 OUTROS DEPÓSITOS RESTITUÍVEIS E VALORES VINCULADOS 
1.1.3.5.2.00.00 DEPÓSITOS RESTITUÍVEIS E VALORES VINCULADOS - INTRA OFSS 
1.1.3.5.3.00.00 DEPÓSITOS RESTITUÍVEIS E VALORES VINCULADOS - INTER OFSS - UNIÃO 
1.1.3.5.4.00.00 DEPÓSITOS RESTITUÍVEIS E VALORES VINCULADOS - INTER OFSS - ESTADO 
1.1.3.5.5.00.00 DEPÓSITOS RESTITUÍVEIS E VALORES VINCULADOS - INTER OFSS - MUNICÍPIO 
1.1.4.0.0.00.00 INVESTIMENTOS E APLICAÇÕES TEMPORÁRIAS A CURTO PRAZO 
1.1.4.1.0.00.00 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 
1.1.4.1.1.00.00 TÍTULOS E VALORES MOBILIARIOS- CONSOLIDAÇÃO 
1.1.4.1.1.01.00 TÍTULOS PÚBLICOS 
1.1.4.1.1.02.00 AÇÕES 
1.1.4.1.1.03.00 DERIVATIVOS 
1.1.4.1.1.08.00 
APLICAÇÕES DO RPPS EM TÍTULOS DO TESOURO NACIONAL MARCADOS NA 
CURVA 
1.1.4.1.1.08.01 TÍTULOS DE RESPONSABILIDADE DO TESOURO 
1.1.4.1.1.09.00 APLICAÇÕES EM SEGMENTO DE RENDA FIXA - RPPS 
1.1.4.1.1.09.01 TÍTULOS DE RESPONSABILIDADE DO TESOURO 
1.1.4.1.1.09.02 TÍTULOS DE RESPONSABILIDADE DO BANCO CENTRAL 
1.1.4.1.1.09.03 DEPÓSITOS DE POUPANÇA 
1.1.4.1.1.09.04 FUNDOS DE INVESTIMENTO EM RENDA FIXA OU REFERENCIADOS 
1.1.4.1.1.09.05 FUNDOS DE INVESTIMENTO EM RENDA FIXA - CRÉDITO PRIVADO 
1.1.4.1.1.09.06 FUNDOS DE INVESTIMENTOS EM RENDA FIXA OU REFERENCIADOS - IMA/IDkA 
1.1.4.1.1.09.07 FUNDOS DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITORIOS 
1.1.4.1.1.09.08 FUNDOS DE INVESTIMENTOS EM TÍTULOS DO TESOURO 
1.1.4.1.1.09.09 OPERAÇÕES COMPROMISSADAS 
1.1.4.1.1.09.10 LETRAS IMOBILIÁRIAS GARANTIDAS 
1.1.4.1.1.09.11 ETF - 100% EM TÍTULOS PÚBLICOS 
1.1.4.1.1.09.12 ETF - RENDA FIXA REFERENCIADO 
1.1.4.1.1.09.13 FUNDO DE INVESTIMENTO NÃO REFERENCIADO - GERAL 
1.1.4.1.1.09.14 ETF - DEMAIS INDICADORES DE RF 
1.1.4.1.1.09.15 CDB - CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO 
1.1.4.1.1.09.16 FUNDO DE INVESTIMENTO DEBÊNTURES DE INFRAESTRUTURA 
1.1.4.1.1.10.00 APLICAÇÕES EM SEGMENTO DE RENDA VARIAVEL - RPPS 
1.1.4.1.1.10.01 FUNDOS DE INVESTIMENTOS REFERENCIADOS 
1.1.4.1.1.10.02 FUNDOS DE INVESTIMENTO EM AÇÕES 
1.1.4.1.1.10.03 FUNDOS DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO 
1.1.4.1.1.10.04 FUNDOS DE ÍNDICES REFERENCIADOS EM AÇÕES 
1.1.4.1.1.10.05 FUNDOS DE INVESTIMENTOS EM PARTICIPAÇÕES 
1.1.4.1.1.10.06 FUNDOS DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 
1.1.4.1.1.10.07 ETF - DEMAIS INDICES DE AÇÕES 
1.1.4.1.1.10.08 FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES - MERCADO DE ACESSO 
 
 
1.1.4.1.1.11.00 APLICAÇÕES EM SEGMENTO IMOBILIARIO - RPPS 
1.1.4.1.1.11.01 FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIOS 
1.1.4.1.1.12.00 APLICAÇÕES EM ENQUADRAMENTO - RPPS 
1.1.4.1.1.12.01 TITULOS E VALORES EM ENQUADRAMENTO 
1.1.4.1.1.13.00 TITULOS E VALORES NAO SUJEITOS AO ENQUADRAMENTO - RPPS 
1.1.4.1.1.13.01 TITULOS E VALORES NAO SUJEITOS AO ENQUADRAMENTO 
1.1.4.1.1.14.00 APLICAÇÕES COM A TAXA DE ADMINISTRAÇÃO DO RPPS 
1.1.4.1.1.14.01 APLICAÇÕES COM A TAXA DE ADMINISTRAÇÃO DO RPPS 
1.1.4.1.1.15.00 FUNDO DE APLICAÇÕES EM COTAS - RENDA VARIÁVEL 
1.1.4.1.1.16.00 APLICAÇÕES DO RPPS NO EXTERIOR 
1.1.4.1.1.16.01 FUNDO DE RENDA FIXA - DÍVIDA EXTERNA 
1.1.4.1.1.16.02 FUNDO DE INVESTIMENTO - SUFIXO INVESTIMENTO NO EXTERIOR 
1.1.4.1.1.16.03 FUNDO DE AÇÕES BDR NÍVEL 1 
1.1.4.1.1.99.00 OUTROS TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 
1.1.4.2.0.00.00 APLICAÇÃO TEMPORÁRIA EM METAIS PRECIOSOS 
1.1.4.2.1.00.00 APLICAÇÃO TEMPORÁRIA EM METAIS PRECIOSOS- CONSOLIDAÇÃO 
1.1.4.3.0.00.00 APLICAÇÕES EM SEGMENTO DE IMÓVEIS 
1.1.4.3.1.00.00 APLICAÇÕES EM SEGMENTO DE IMÓVEIS - CONSOLIDAÇÃO 
1.1.4.9.0.00.00 (-) AJUSTE DE PERDAS DE INVESTIMENTOS E APLICAÇÕES TEMPORÁRIAS 
1.1.4.9.1.00.00 
(-) AJUSTE DE PERDAS DE INVESTIMENTOS E APLICAÇÕES TEMPORÁRIAS - 
CONSOLIDAÇÃO 
1.1.4.9.1.01.00 (-) AJUSTE DE PERDAS ESTIMADAS COM TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 
1.1.4.9.1.02.00 
(-) AJUSTE DE PERDAS ESTIMADAS COM APLICAÇÕES TEMPORÁRIAS EM METAIS 
PRECIOSOS 
1.1.4.9.1.03.00 (-) REDUÇÃO A VALOR RECUPERÁVEL DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 
1.1.4.9.1.04.00 
(-) REDUÇÃO A VALOR RECUPERÁVEL DE APLICAÇÕES TEMPORÁRIAS EM METAIS 
PRECIOSOS 
1.1.4.9.1.99.00 
(-) OUTROS AJUSTE DE PERDAS DE INVESTIMENTOS E APLICAÇÕES 
TEMPORÁRIAS 
 
 
 
6. Questões Relevantes para Discussão 
 
a) Analisar se no conceito de Caixa e Equivalentes de Caixa (Recursos com alta 
conversibilidade em dinheiro e risco insignificante de mudança de valor) estariam 
inseridas: 
 
i) A totalidade dos recursos classificados no grupo 1.1.1, com destaque para a análise 
da adequação dos recursos atualmente classificados como aplicações financeiras de 
curto prazo; 
 
 
ii) Os recursos que integram o Caixa, mas pertencem a terceiros, atualmente 
classificados no grupo 1.1.3 
iii) Parcela dos investimentos atualmente classificados no grupo 1.1.4 – Investimentos 
e Aplicações Temporárias a Curto Prazo, incluindo eventual necessidade de 
reclassificação das aplicações que se referem ao RPPS 
 
b) Analisar a relação entre os itens classificados em caixa e equivalente de caixa e o 
atributo orçamentário “P” (permanente) e “F” (financeiro), buscando responder às 
seguintes questões: 
i) É possível existir item de caixa e equivalente de caixa com atributo “P”? 
Considerar que: I - sob a perspectiva patrimonial, caixa e equivalentes são 
avaliados a valor justo, de modo que parcela dos ganhos/perdas podem ainda 
não ter sido integralmente realizados; II – ainda que parcela dos ganhos/perdas 
possam não ter sido integralmente realizados, tratam-se de recursos 
prontamente conversível em quantia conhecida de caixa e sujeito a risco 
insignificante de mudanças de valor; 
ii) Se for admitida aplicação financeira com atributo P em contas de Caixa e 
Equivalentes, qual o momento adequado para o registro da mudança do 
atributo de “P” para “F”? 
Observação: Para fins práticos, o entendimento é de que o atributo F constitui classificação 
orçamentária para ativos que já foram receita orçamentária; já o atributo P para o que ainda 
será receita orçamentária, já passou pela execução orçamentária da despesa ou independe de 
execução orçamentária (como é o caso dos depósitos restituíveis); 
7. Consequências das Discussões 
 
a) Ajuste nas Contas do PCASP 
b) Revisão do entendimento sobre Rendimentos de Aplicações Financeiras 
c) Ajuste na IPC 08 – Metodologia para a elaboração da DFC 
d) Ajuste na IPC 14 – Procedimentos Contábeis Relativos ao RPPS 
e) Ajuste no MCASP a partir da 9ª. edição

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