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AULA-01-INTRODUÇÃO-À-ADMINISTRAÇÃO-1

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Olá! 
 
 Seja bem-vindo(a) à disciplina Introdução à Administração. Esta é uma 
oportunidade única de adentrar ao universo desta Ciência, responsável por 
estudar a sistemática das organizações. 
Esta disciplina tem o objetivo de demonstrar o processo evolutivo das 
Teorias da Administração, abordando as principais contribuições que 
serviram de base para a formação da Ciência da Administração. 
 
Bons estudos! 
 
AULA 1 – BASES 
HISTÓRICAS DA 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesta aula, você vai conferir os contextos conceituais da psicologia entenderá 
como ela alcançou o seu estatuto de cientificidade. Além disso, terá a oportunidade 
de conhecer as três grandes doutrinas da psicologia, behaviorismo, psicanálise e 
Gestalt, e as áreas de atuação do psicólogo. 
 Compreender o conceito de psicologia 
 Identificar as diferentes áreas de atuação da psicologia 
 Conhecer as áreas de atuação do psicólogo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ao término desta aula, você estará preparado para exercitar as 
seguintes ideias: 
 Bases históricas da administração; 
 Teorias gerais; 
 Reconhecer a importância do surgimento da administração. 
 
 
 
1 BASES HISTÓRICAS DA ADMINISTRAÇÃO 
Nesta aula, observaremos que nos primórdios, quando o capitalismo começou 
a ganhar força, foram encontradas na produção diversas práticas de gestão que 
visavam tratar a gestão como uma ciência. 
Inicialmente, a forma de gestão era baseada no sucesso, ignorando os erros, 
pois as atividades eram focadas no sistema da planta. Posteriormente, ao longo do 
tempo, a gestão é adotada dentro da organização com avanços e conquistas. No 
entanto, até o início do século XX, o ritmo era lento devido ao domínio de pequenas 
organizações. Após esse período, podemos dizer que a história da administração foi 
composta por estudiosos juntamente com a Revolução Industrial, enfim, levando em 
consideração o progresso tecnológico que impulsionou a transição da produção 
manual para a industrial. A teoria geral da gestão administrativa é brevemente 
apresentada a seguir. 
 
1.1 Teoria Clássica (1916) 
 
O engenheiro francês Henri Fayol (1841-1925) buscava na mesma época a 
divisão do trabalho organizacional, não na base inferior da organização, como fazia 
Taylor, mas em seu topo. A empresa deveria ser dividida em seis funções básicas: 
produção, finanças, contabilidade, vendas, pessoal e segurança. 
Para Fayol, administrar é prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. 
Isso envolve, respectivamente, a previsão das atividades futuras, a organização dos 
recursos da empresa para permitir a implementação dos planos, a coordenação e o 
comando da mão de obra na direção dessa implementação, e controle pela 
comparação entre os objetivos planejados e os resultados obtidos. Fayol adotava 
princípios gerais e universais de Administração e enfatizava que todas as 
organizações deveriam ser organizadas de uma única e melhor maneira para alcançar 
eficiência. 
Fayol apregoava a adoção de princípios gerais de Administração, por meio dos 
quais os gerentes tomassem suas decisões sobre como alcançar a máxima eficiência 
possível. Seguidores de Fayol, como Gulick e Urwick, elaboraram seus princípios 
gerais e universais de Administração para a homogeneização das tarefas, abrindo o 
caminho da departamentalização na estrutura organizacional. A partir daí a maioria 
 
 
das grandes empresas passou a ser segmentada de maneira funcional, em 
departamentos de manufatura, vendas, finanças, entre outros. A grande virada 
aconteceu na General Motors, em 1921, quando o novo presidente, Alfred Sloan Jr., 
contrariando os princípios clássicos, impôs um programa de descentralização da 
empresa e de profissionalização de seus executivos. A ideia de Sloan era 
descentralizar operações e centralizar controles. Em poucos anos, Sloan tornou a GM 
a maior empresa do mundo (CHIAVENATO, 2021). 
Na esteira do trabalho de Fayol, o norte-americano James Mooney (1884-1957) 
criou também seus próprios princípios de Administração: 
1. Princípio da coordenação: para destacar a importância de se organizar as 
tarefas e a função de uma empresa em uma totalidade coordenada. 
Coordenação é a ordenação sistemática do esforço do grupo para garantir 
unidade de ação na realização de uma missão comum. 
2. Princípio escalar: para identificar a importância das cadeias escalares ou 
hierárquicas de superiores e subordinados como meio para integrar o trabalho 
de diferentes funcionários. 
3. Princípio funcional: para acentuar a importância de divisões funcionais, como 
produção, finanças, contabilidade e comercialização. Como o trabalho em cada 
área funcional difere e, simultaneamente, articulado ao trabalho de outras 
áreas, o sucesso da empresa requer coordenação e laços hierárquicos entre 
suas diferentes áreas funcionais. 
 
O Quadro 1 mostra as contribuições da Teoria Clássica. A Teoria Clássica da 
Administração foi o segundo passo para a formação da Teoria Administrativa atual. 
Ela se caracteriza pelo aspecto prescritivo e normativo, ênfase em princípios e em 
regras para administrar, e pelo modelo de sistema fechado que a empresa é 
visualizada apenas internamente, sem nenhuma preocupação com seu contexto 
externo. 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro 1 – Contribuições da Teoria Clássica ao CO 
 
Fonte: Adaptado de Chiavenato (2021). 
1.2 Teoria da Burocracia (1909) 
 
Com o mundo em gradativa mudança, as organizações bem-sucedidas 
passaram a apresentar um crescimento de tal envergadura que os princípios clássicos 
já não conseguiam acompanhar. A divulgação dos escritos de Max Weber (1863-
1920)17 em língua inglesa, em meados da década de 1940, trouxe como 
consequência imediata um movimento que culminou com o aparecimento da Teoria 
da Burocracia como uma resposta teórica ao problema das organizações grandes e 
complexas. Weber descreveu minuciosamente o modelo burocrático de organização 
que, na sua época, estava se consolidando fortemente no mundo todo. Weber 
mostrava as principais características das grandes corporações. Dava-lhes o nome de 
burocracia: o governo do funcionário (CHIAVENATO, 2021). 
Weber notou que, a partir de certo tamanho e complexidade, as grandes 
organizações governamentais e multinacionais passaram a adotar a estrutura 
burocrática como forma de organização interna, que passou a predominar ao longo 
de todo o século. O modelo burocrático tem como foco tanto a diferenciação, divisão 
do trabalho e especialização das tarefas, quanto a integração por meio da hierarquia 
de autoridade e da utilização de regras e regulamentos escritos necessárias para uma 
organização funcionar adequadamente. 
 
 
À medida que as organizações crescem, fatalmente passam a adotar o modelo 
burocrático, na falta de outra alternativa melhor para integrar seus recursos, efetivar 
suas operações e ordenar seu funcionamento. Embora a burocracia tenha sérias 
limitações e restrições em consequência de sua rigidez e inflexibilidade, ela ainda 
constitui, segundo muitos autores, a forma de organizar os grandes negócios. 
Para Weber, as principais características do modelo burocrático são as 
seguintes: 
1. Divisão do trabalho: a tarefa organizacional é dividida e fragmentada em cargos 
especializados. 
2. Hierarquia: as relações de autoridade e responsabilidade são claramente 
definidas. Prevalece o princípio da unidade de comando, isto é, cada chefe tem 
total autoridade sobre seus subordinados. 
3. Regras e regulamentos: a organização define critérios e regras para o 
comportamento das pessoas em suas tarefas. 
4. Formalização das comunicações: todas as comunicações devem ser feitas por 
escrito e devidamente documentadas. 
5. Competência técnica: as pessoas são selecionadas e promovidas deacordo 
com seu mérito profissional, seja por meio dos testes e dos concursos de 
seleção, seja por meio da avaliação de seu desempenho. 
6. Procedimentos técnicos: a organização se baseia em cargos, e não em 
pessoas. Os cargos são desempenhados por meio de rotinas e procedimentos 
técnicos previamente estabelecidos. 
Percebeu-se, posteriormente, que essas seis características podiam ser 
encontradas em maior ou menor grau nas organizações complexas, determinando 
diferentes graus de burocratização. 
Essas características são denominadas dimensões da burocracia. Com essas 
dimensões, o modelo burocrático procurou impor a ordem, a disciplina e a 
padronização para lidar com seus membros individuais que trouxeram imprevistos e 
desvios pelas suas diferenças individuais e conseguir a previsibilidade do 
comportamento da organização. Essas dimensões se assentam na racionalidade do 
modelo, o alcance da máxima eficiência possível. a ausência ou escassez das 
 
 
dimensões traz desordem e confusão, desperdício e caos, enquanto o excesso das 
dimensões conduz à rigidez e ao mecanicismo do comportamento organizacional. 
Todavia, a burocracia está sujeita a certas anomalias de comportamento que 
comprometem a eficiência da organização. São as chamadas disfunções da 
burocracia. A necessidade de controlar as pessoas e o funcionamento da organização 
pode provocar tanto as consequências previstas por Weber, as dimensões da 
burocracia, consequências não previstas e as disfunções da burocracia. As 
disfunções são distorções doentias ou anomalias de comportamento que conduzem à 
ineficiência tão comum em muitas empresas burocratizadas: os meios transformam-
se em fins, os participantes enfatizam cada uma das dimensões e se esquecem dos 
resultados e, principalmente, do objetivo maior da organização, o cliente que está fora 
dela. 
No Quadro 2, são elencadas as contribuições da Teoria da Burocracia ao CO. 
Quadro 2 – Contribuições da Teoria da Burocracia ao CO 
 
Fonte: Adaptado de Chiavenato (2021). 
1.3 Teoria Neoclássica (1954) 
 
De acordo com Robbins (2005) A teoria neoclássica surgiu paralelamente aos 
princípios da administração clássica com propostas de resgatar e modernizar a mente 
de seus autores. No entanto, para satisfazer a cena como centro, destaque sua 
racionalidade. A administração neoclássica acredita que as ações devem ser 
planejadas, organizadas, controladas e dirigidas, formando um ciclo PODC. A teoria 
 
 
resgata alguns dos princípios do novo processo metodológico já presentes na gestão. 
Como principais características podemos citar: 
 Prática Administrativa: A combinação de prática e teoria faz sentido. 
 Hipótese Clássica: Teoria Clássica e Teoria Comportamental. 
 Princípios Gerais de Governança: buscando soluções mais pragmáticas. 
 Perseguir metas e resultados: tornar-se eficiente para a empresa. 
A Teoria Neoclássica aborda o processo administrativo sob dois aspectos 
principais: enfoque funcional e enfoque processual. 
 
 Foco Funcional: Os processos são vistos e estudados individualmente, 
considerando que cada parte deve ser tratada individualmente. 
 Enfoque processual: os processos são visualizados na totalidade. 
 
Podemos citar três principais características dentro do processo administrativo: 
 Continuidade (contínuo); 
 Dinamicidade (pode se alterar/ flexível); 
 Iteratividade (segue o itinerário). 
 
A Teoria Neoclássica mostra como a Administração pode se equilibrar, 
utilizando características das demais teorias e revelando-se, portanto, eclética. Trouxe 
também a chamada Administração por Objetivos (APO). A ideia era enfatizar não os 
meios ou métodos, mas os objetivos a serem alcançados pela organização. A APO 
significou uma revolução dentro das empresas: a ênfase nos fins e nos objetivos, e 
não mais nos meios e nos métodos de trabalho. 
 
1.4 Teoria das Relações Humanas (1932) 
 
A Teoria das Relações Humanas surgiu nos Estados Unidos e constituiu-se 
num movimento de reação e oposição à Teoria Clássica da Administração. Sua origem 
está fundamentada, sobretudo, nos seguintes fatos (CHIAVENATO, 2009): 
 Necessidade de humanizar e democratizar a Administração – baseada nos 
 
 
princípios presentes na sociedade americana de então, havia as ideias da 
democratização dos conceitos administrativos. Havia claro desejo de 
substituição dos conceitos rígidos e mecanicistas presentes na Teoria Clássica; 
 O desenvolvimento das Ciências Humanas – tal ramo das Ciências buscava 
demonstrar a inadequação dos princípios da Teoria Clássica. Ou seja, esta 
teoria foi feita em oposição à Teoria Clássica, que havia colocado a tecnologia 
e o método de trabalho como as principais preocupações da administração. 
Dentre essas ciências, destaca-se a forte influência da Psicologia; 
 As ideias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de 
Kurt Lewin (fundador da Psicologia Social) – tais ideias foram fundamentais 
para o humanismo na Administração, servindo de base para a construção dos 
pilares dessa abordagem; 
 As conclusões da experiência de Hawthorne – essa experiência realizada na 
fábrica de Hawthorne da Western Eletric Company, situada em Chicago, foi 
decisiva para a criação dos fundamentos dessa abordagem. 
 
A pesquisa de Hawthorne começou em 1924 na fábrica da Western Electric, 
em Hawthorne, próximo de Chicago, Illinois. Foi uma das primeiras tentativas de 
utilizar técnicas científicas para examinar o comportamento humano no trabalho. A 
pesquisa foi desenvolvida em três etapas e avaliou os efeitos de várias condições 
físicas e práticas gerenciais sobre a eficiência no local de trabalho. O Quadro 3 dá 
uma ideia geral das três etapas da experiência de Hawthorne. 
Quadro 3 – Resultados da experiência de Hawthorne 
Experiência Mudanças efetuadas Resultados alcançados 
Estudo de 
iluminação 
Condições de iluminação do 
local de trabalho. 
Aumento da produtividade em 
quase todos os níveis de 
luminosidade. 
1° teste de 
montagem de 
relês 
Simplificação do trabalho, 
horário de trabalho mais 
curto, pausas para 
descanso, supervisão 
amistosa, pagamento de 
incentivos salariais. 
Aumento da produtividade em 
30%. 
 
 
2° teste de 
montagem de 
relês 
Novo pagamento de 
incentivos, horário de 
trabalho mais curto, mais 
pausas para descanso, 
supervisão mais amistosa. 
Aumento da produtividade em 
12% e novo aumento da 
produtividade em 15%. 
Programa de 
entrevistas 
Entrevistas com todos os 
funcionários para conhecer 
suas expectativas. 
Descoberta da presença de 
normas informais de 
produtividade. 
Fonte: Adaptado de Chiavenato (2021). 
Contudo, a Teoria das Relações Humanas, embora mais democrática e 
participativa, ainda permanecia basicamente prescritiva e normativa, e, até certo 
ponto, parcialista e tendenciosa: como liderar e motivar as pessoas para alcançar os 
objetivos organizacionais. 
 
1.5 Teoria Comportamental (1937) 
 
A teoria comportamental ou teoria do comportamento gerencial continua a focar 
nas pessoas, mas passa a contar com métodos científicos e objetivos para estudar o 
comportamento organizacional. Parece ser uma redefinição abrangente do conceito 
de gestão, criticando teorias anteriores, modificando métodos, expandindo seu 
conteúdo e diversificando sua natureza (MAXIMIANO, 2017). 
De acordo com Chiavenato (2000) para explicar o comportamento 
organizacional, a teoria do comportamento fundamenta-se no comportamento 
individual das pessoas, e relaciona-se ao estudo da motivação das pessoas. Por isso, 
a motivação humana é um dos temas indispensáveis da teoria. 
Para especialistas comportamentais, os gestores devem usar a motivação 
humana como ferramenta para melhorar o clima organizacional e manter a empresa 
funcionando. Entre as teorias de motivação mais importantes que surgiram juntamente 
com as teorias comportamentais, podemos destacar:Hierarquia da Teoria das Necessidades: A mais famosa teoria da motivação de 
Maslow afirma que as necessidades humanas são organizadas em uma hierarquia, 
como uma pirâmide, e quando as necessidades de um nível são atendidas, outro nível 
se torna dominante. Portanto, é importante entender onde uma pessoa está na 
hierarquia para identificar corretamente seus motivos. 
 
 
 
Figura 1 – A Pirâmide de Maslow 
 
Fonte: https://bit.ly/3FvZuVA 
Uma organização como um sistema de tomada de decisão em que todos, de 
todas as áreas da organização, conscientemente participam, escolhem e tomam 
decisões individuais sobre escolhas de comportamento mais ou menos racionais. A 
teoria da decisão nasceu com Herbert Simon e deu origem ao conceito de agentes 
administrativos que buscam soluções satisfatórias sob as restrições racionais da 
escassez de informações (MAXIMIANO, 2017). 
Outro tema frequentemente analisado pelos behavioristas é o conflito entre 
metas organizacionais e individuais. À medida que as organizações se esforçam para 
atingir seus objetivos, elas roubam dos indivíduos o cumprimento de seus objetivos 
pessoais e vice-versa. A interdependência entre as necessidades dos indivíduos e das 
organizações é enorme porque as vidas e os objetivos de ambos são inseparáveis. É 
responsabilidade do governo permitir que ambas as partes contribuam juntas para 
alcançar seus respectivos objetivos (CHIAVENATO, 2000). Essa relação recíproca 
entre indivíduos e organizações, e sua troca, leva a um dos tópicos favoritos dos 
behavioristas, o comportamento organizacional. 
 
 
Uma crítica da teoria comportamental. Embora tenha dado uma contribuição 
inegável ao TGA, dando novos rumos e dimensões e enriquecendo seu conteúdo, a 
principal crítica à teoria do comportamento é que ela se concentra mais em explicar e 
caracterizar o comportamento do que em construir modelos e princípios reais de 
aplicação. Essa é a relativa dificuldade de aplicação dessa teoria. 
 
1.6 Teoria da Contingência (1972) 
 
Na teoria da contingência, nada é certo e tudo é relativo. Nessa teoria, as 
pessoas também olham de dentro da organização. Em geral, acaso refere-se a algo 
que é incerto ou eventual, podendo ou não acontecer. É a probabilidade de algo 
acontecer ou não. Um fato incontrolável que não pode ser previsto ou ocorre por 
acaso. Significa que a verdade ou falsidade de uma proposição só pode ser julgada 
pela experiência e evidência, não pelo raciocínio. 
Em geral, acaso refere-se a algo que é incerto ou eventual, podendo ou não 
acontecer. É a possibilidade de algo acontecer ou não acontecer. Um fato 
incontrolável que não pode ser previsto ou ocorre por acaso. Significa que a verdade 
ou falsidade de uma proposição só pode ser julgada pela experiência e evidência, não 
pelo raciocínio. 
As organizações complexas levaram a uma nova teoria em que a estrutura de 
uma organização e suas funções são amplamente determinadas por sua interface 
com o ambiente externo. Hoje, é impossível encontrar uma única teoria que possa 
fornecer respostas e servir a todos os tipos de organizações; assim, o surgimento da 
teoria da contingência sugere que diferentes ambientes requerem diferentes 
relacionamentos organizacionais para um efeito ótimo (FARIA, 2002). 
Cada situação requer um modelo adequado. Diferentes tecnologias levam a 
diferentes designs organizacionais. Mudanças na tecnologia e no ambiente levam a 
mudanças na estrutura organizacional. A origem da teoria está nos estudos que 
demonstram que as influências ambientais afetam diretamente a estrutura e o 
funcionamento organizacional. 
Chiavenato (2000) afirma que a abordagem contingencial enfatiza que a 
eficácia organizacional não é alcançada seguindo um modelo organizacional único e 
exclusivo, ou seja, não existe uma única maneira melhor de se organizar para atingir 
 
 
os objetivos altamente diversos das organizações envolvidas. O ambiente de trabalho 
também é variado. 
Pense um momento sobre a afirmação de Warlich (1986): “continua não 
existindo uma teoria administrativa aplicável a todos os casos e a todas as 
circunstâncias”. 
Pela análise da Figura 2, pode-se entender que a teoria da contingência utiliza 
o conhecimento e as contribuições de várias teorias. No entanto, a abordagem da 
contingência, mesmo analisando outras escolas de pensamento, como a teoria 
clássica ou a teoria dos sistemas, aceita suas premissas básicas, mas as adapta em 
outros termos, pois nada é absoluto ou universalmente aplicável. Tudo é feito de 
variáveis, sejam elas situacionais, ambientais, ambientais, tecnológicas, econômicas; 
e no final variam em vários graus de variação. Como em todas as teorias de gestão 
administrativa, a abordagem contingencial enfoca a organização de dentro para fora, 
usando o ambiente como um fator importante na estrutura e comportamento 
organizacional. Por um lado, o ambiente oferece oportunidades e recursos e, por outro 
lado, representa ameaças à organização. 
Figura 2 – Teoria da Contingência 
 
 
Fonte: Chiavenato (2000). 
 
 
Para ilustrar essa situação, lembre-se, por exemplo, de como eram as 
organizações antes e depois da Internet. Um bom exemplo é a educação, a forma 
como as escolas funcionavam antes e depois do advento da internet. O exemplo da 
educação a distância é muito importante, e as escolas que se adaptam às 
necessidades do mercado (ambiente externo) devem se renovar e oferecer novos 
modelos de ensino inclusive a distância para atender às novas necessidades dos 
consumidores (CHIAVENATO, 2000). 
Embora toda organização tenha uma estrutura operacional específica, o 
ambiente interfere na estrutura organizacional. A teoria da contingência afirma que 
tudo é relativo e que quando essas rupturas ocorrerem novamente, a organização 
deve ser capaz e/ou ter um plano para agir. Um dos pressupostos da organização é 
que não existe uma forma única de organização, pois esta é determinada por 
condições externas (circunstâncias externas). As emergências podem ser vistas como 
oportunidades de mudanças ou ameaças que afetam o ambiente interno de uma 
organização. 
A teoria da contingência decorre da necessidade de as organizações se 
adaptarem ao ambiente externo e influenciarem o ambiente interno. Existem quatro 
tipos de ambientes: 
 Homogêneo: Adesivo, entre outros elementos. 
 Heterogêneo: composto por diferentes elementos. 
 Estável: imutável, firme, seguro. 
 Instável: Sem estabilidade, mudança. 
 
A teoria da contingência enfatiza o mais recente estudo abrangente da teoria 
da administração; sem dúvida, a mais eclética de todas as teorias de gestão 
administrativa, pois busca conciliar princípios fundamentais da gestão administrativa 
como: tarefas, estruturas, pessoal, tecnologia e meio ambiente (MAXIMIANO, 2000). 
Os teóricos da contingência removem grande parte da responsabilidade pela 
evolução e desenvolvimento corporativo, colocando maior responsabilidade nas 
características ambientais e tecnologias, dizendo que determinam as características 
organizacionais. A teoria da contingência tem uma visão diferente, baseada na 
premissa de que as organizações são sistemas abertos, cujo funcionamento depende 
 
 
de variáveis situacionais. Embora as variáveis provavelmente afetem a estrutura e o 
funcionamento de uma organização, as variáveis mais importantes são as seguintes: 
 Incerteza ambiental: decorre da capacidade de entender e controlar o 
comportamento, seja interno ou externo à organização. Este último inclui 
consumidores e fornecedores. A previsão é uma tarefa muito arriscada devido 
à incerteza; 
 Tecnologia: As organizações utilizam diferentes tecnologias para fornecer 
diferentes produtos e serviços, que podem variar dos mais simples aos mais 
complexos. As novas tecnologias não apenas mudam drasticamente a 
interação entre humanos e máquinas, mas também revolucionam o 
funcionamento das organizaçõesnas áreas de relações humanas, 
comunicação, organização do trabalho, estrutura e design organizacional; e 
 Tamanho organizacional: De acordo com a teoria da contingência, o tamanho 
organizacional determina a eficiência das estruturas e práticas. Portanto, 
formas de controle centralizadas e personalizadas são mais adequadas para 
pequenas organizações, enquanto formas descentralizadas e impessoais de 
controle são mais adequadas para grandes organizações. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administração. São Paulo: McGraw-Hill, 
2000. 
CHIAVENATO, Idalberto. Os novos paradigmas: como as mudanças estão mexendo 
com as empresas. Barueri: Manole, 2009. 
CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento Organizacional - A Dinâmica do Sucesso 
das Organizações. (4ª edição), 2021. 
FARIA, José Carlos. Administração: teorias & aplicações. São Paulo: Pioneira 
Thomson, 2002. 
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 
2000. 
MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à 
revolução digital. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017. 
ROBBINS, Stephen P. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo: 
Saraiva, 2005.

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