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Dentro do ambiente escolar, dentro da família, dentro do nosso convívio religioso”, em 
qualquer lugar, nós seres humanos teríamos poucos problemas com nossos superiores, 
com os nossos colaboradores, se nós compreendêssemos esse processo de lidar com as 
pessoas. 
 
 As pessoas são extremamente diferentes, com comportamentos diferentes, com 
histórias de vida totalmente diferentes e isso nos faz ter um desafio constante de saber 
como lidar com essas pessoas de forma inteligente emocionalmente e de forma 
estratégica. 
 
 A inteligência emocional não é você fazer o outro fazer aquilo que você pensa, mas é 
você compreender como é que o outro faz e entender a sua complexidade e juntos 
chegarem a um denominador, juntos arrumarem uma estratégia para solucionar os 
problemas. Nesta área, ter inteligência emocional é de extrema importância. 
 
Relacionamento humano, não é fácil! E a pessoa que tem uma inteligência emocional 
bem desenvolvida, é aquela que sabe se relacionar com os diferentes tipos de pessoas 
e tirar delas aquilo que há de melhor, nós chamamos isso de empatia. 
 
Seria mais fácil se todas as pessoas compreendessem de compreender o outro a partir 
de si mesmo. “Já teve a sensação de, como por exemplo, conviver com uma pessoa e 
não conhecer bem com quem você convive?”. 
 
 
 
 
 
A questão de muitas vezes ter esse sentimento de não conhecer o outro é uma coisa 
muito natural, porque cada ser humano traz dentro de si estratégias, expectativas, uma 
história de vida. Nós precisamos compreender, para que essa pergunta, que muitas 
vezes fazemos para nós mesmo, se torne um pouco mais perto daquilo que precisamos 
alcançar. 
 
Quando se compreendo sobre quem é o outro, quem é este que estou me relacionando, 
no papel de líder, de empresário, de pai, de mãe, de professor, de marido, de esposa, 
quando nós conhecemos este perfil, passamos a nos comunicar melhor com as pessoas, 
a nossa comunicação fica muito mais assertiva, porque vamos parar de querer que os 
outros hajam e pensem como nós. 
 
Precisamos estar muito atentos, olhar nos olhos das pessoas, precisamos tentar 
compreender aquilo que as pessoas pensam, compreender o comportamento das 
pessoas, os gestos, a comunicação não-verbal, porque tudo isto define uma pessoa 
enquanto ser humano. Hoje nós vemos uma sociedade com muita dificuldade de olhar 
nos olhos, uma sociedade extremamente ansiosa porque não dá conta de tantos 
pensamentos que vêm à sua mente, uma sociedade com comportamentos que muitas 
vezes não cabem aos determinados lugares em que estão inseridas e uma parte de 
relacionamento, em qualquer lugar, no trabalho ou na família, um pouco 
comprometida. 
 
 Lidar com pessoas, não é fácil! Existe uma frase que diz assim: “Lidar com máquina é 
muito mais fácil”, é verdade, mas nós somos feitos para lidar com a complexidade do 
ser humano, então dá trabalho! Se você está liderando uma equipe, se você está se 
relacionando com alguém, não tem ideia de que isso seja muito fácil, mas, com 
estratégias, com conhecimento, por isso que nós precisamos estar sempre buscando 
 
 
 
 
 
 
conhecimento, esse processo de comunicação e de relacionamento acontece de forma 
mais natural e menos desgastante. 
 
Por isso que nós temos que estudar constantemente, nos desenvolver constantemente, 
eu digo que o estudo, a leitura, a busca pela formação é algo que não pode parar na vida 
de um profissional, na vida de um pai, de uma mãe, porque isso faz parte da construção 
do nosso ser. 
 
Lidar com pessoas dá trabalho, exige conhecimento e exige competência. 
 
E quais são os nossos desafios? Estabelecer relações harmoniosas. Hoje nós vemos uma 
sociedade extremamente ansiosa, depressiva, com estilo de conhecimento muito 
grande, porém na parte emocional e na inteligência emocional, é uma sociedade que 
carece muito, na questão da empatia, de se colocar no lugar do outro, na questão da 
gratidão, na questão de você estabelecer metas e projetos não somente focado para 
você mais que vão colaborar para este mundo, então esse curso vem para restabelecer 
essa relação harmoniosa entre eu, comigo mesma e com o meu próximo, 
compreendendo esses comportamentos, e, também algo muito legal, quando 
começamos a estudar sobre inteligência emocional e comportamental, nós não 
somente desenvolvemos, mas temos o objetivo de ajudar as pessoas a se 
desenvolverem. 
 
Investir em pessoas, é deixar um legado, educação é deixar um legado e todos nós 
somos educadores. A educação acontece em qualquer lugar, em qualquer relação, a 
partir do momento que nós estamos ensinando alguém, transferindo valores, 
transferindo conhecimento, estamos sendo educadores. Desenvolver pessoas, um 
grupo de gestores, ou uma equipe comercial, o teu foco não pode ser somente vendas, 
 
 
 
 
 
 
não pode ser somente projetos, mas o teu foco primeiramente, tem que ser ajudar as 
pessoas a se desenvolverem. Lidar com estes medos, com essas motivações e com esses 
padrões comportamentais, exige de nós, um conhecimento profundo, e para isso, nós 
precisamos compreender primeiro a nós mesmos, para depois compreendermos o 
outro. 
 
Falar sobre inteligência emocional, falar sobre comportamento, primeiro é olhar através 
de nós. Quais são os tipos de comportamento, de pensamentos que eu preciso me 
desafazer para depois tentar construir no outro. Depois que eu compreendo o outro, 
começo a valorizar as características que nos distinguem, que é um outro desafio! Olha, 
o primeiro desafio: “Compreender a mim mesmo”. Segundo desafio: “Compreender o 
outro”. O terceiro desafio é valorizar as características do outro e as minhas 
características, não sobre a ótica da minha verdade, mas sobre a ótica da verdade do 
outro, nós entramos com essa questão da empatia que mais uma vez eu falo para vocês. 
 
Esses desafios, estão inseridos em qualquer relacionamento que nós temos. E o que nós 
não podemos fazer nesse processo? Tratar os outros como se pensassem e agissem 
como nós ou como gostaríamos. Um dos maiores problemas de inteligência emocional 
que eu vejo, é você achar que o outro tem que pensar como você ou que o outro tem 
que agir como você! Dentro de uma equipe, dentro do ambiente escolar, dentro da sua 
família, muitas vezes você já tem algo construído dentro da tua mente, nas suas 
estratégias, e quando você vai se relacionar com essas pessoas, muitas vezes você cria 
até uma “barreira” ou até uma “irritabilidade” porque as pessoas não pensam como 
você, porque as pessoas não agem como você. 
 
O desafio é esse: Juntar as nossas diferenças, preservar a individualidade para o bem de 
todos, para que nós possamos viver uma vida harmoniosa. Preserve a individualidade, 
 
 
 
 
 
 
que você vai perceber que é muito mais fácil chegar ao resultado que você tanto 
procura. 
 
 
 
A diferenças de pessoas com as quais nós nos relacionamos, lógico que essas diferenças 
existem porque as pessoas são de países diferente, as vezes de municípios, de cidades, 
de culturas, de línguas, de interesses diferentes, então, lógico que o conflito vai existir, 
mas é possível crescer e se desenvolver entre as pessoas mesmo pensando diferente, e 
isso é uma ótima oportunidade de transformação. 
 
Quanto mais diferente for o convívio onde você está, quando mais diferente forem as 
pessoas, as habilidades das pessoas, mais o poder de transformação vai atuar naquele 
lugar, a inteligência emocional, e quando você se coloca de mente aberta e de coração 
aberto para ser transformado, então nas diferenças, nas divergências e não fazer disso 
obstáculos para a nossa vida. Nós precisamos aprender a trabalhar e se relacionar com 
pessoas, “Não é levar vantagens sobre elas”, “liderar pessoas não é dominá-las, não é 
manipulá-las e não é atender os meus desejos”, dentro do ambiente familiar não posso 
levar vantagem, no ambiente empresarial não posso dominar as pessoas,dentro do 
círculo religioso não posso manipular e não posso somente atender ao meu desejo, 
preciso compreender e criar ambientes agregadores, ambientes otimistas, com pessoas 
que contribuam umas com as outras, é um desafio isso, e compartilhando ao mesmo 
tempo as experiências e desenvolvendo uns aos outros. 
 
 
 
 
 
 
Será que se nós aprendêssemos a ouvir as dificuldades das pessoas, a nossa vida teria 
mais sentido? Porque geralmente, vamos ser muito claros, temos facilidade de ouvir a 
nossa voz interna, muita facilidade de saber da nossa necessidade, mas temos 
dificuldades de compreender as dificuldades, os sentimentos das outras pessoas. 
 
Te pergunto: “Será que a nossa vida teria mais sentido ou seria mais fácil se nós 
tivéssemos um olhar diferenciado? A pessoa que tem a inteligência emocional bem 
desenvolvida e compreende sobre comportamento humano, dá lugar à humildade, à 
simplicidade no lugar da arrogância. A arrogâncias nos torna pessoas prepotentes. 
 
Ter vaidade, ter o seu próprio ego, é muito natural e necessário, porém tudo aquilo que 
sai fora do controle, passa ser algo patológico. Para crescer nas relações, na inteligência 
emocional, no profissionalismo, preciso ter humildade, deixar de ser tão vaidoso, deixar 
com que a vaidade ultrapasse os meus valores, parar de procurar atalhos, de percorrer 
atalhos. Quando detectamos que em nós existe algo que precisa ser mudado, temos que 
buscar os caminhos certos. 
 
Nessa relação nós temos alguns perfis comportamentais, falando da questão da 
arrogância, e o que é arrogância? É você arrogar para si. A arrogância é quando você 
tem o pensamento e o sentimento de que você não precisa dos outros. Quando temos 
esse pensamento e esse sentimento, a nossa habilidade, a Inteligência emocional 
precisa ser desenvolvida. A ideia de que eu faço tudo sozinha, é um princípio de 
arrogância, nós necessitamos das habilidades das outras pessoas, pois não temos todas 
as habilidades para tudo aquilo que nós fazemos, o outro, ele precisa nos completar. 
 
Pessoas que tem muito desejo de poder, muito desejo de liderança, quando tem acesso 
a esse lugar, antes de ter amadurecido, essa pessoa pode se tornar uma pessoa 
 
 
 
 
 
 
prepotente que também está ligado as pessoas arrogantes. Temos que entender que 
não chegamos em lugar nenhum sozinho, temos que entender que não sabemos tudo, 
temos que entender que precisamos de ajuda sim, as vezes estamos com problemas, e 
os problemas estão escorregando dos nossos dedos, escorregando pelas nossas mãos, 
e não temos a capacidade de pedir socorro, de pedir ajuda. 
 
Sabia que somos o fruto das pessoas que convivemos? Por isso temos que tomar 
cuidado com a nossa rede de relacionamento, sempre procure pessoas que vão te 
ajudar a crescer, procure pessoas que vão ter qualidades diferentes das suas, deixa-se 
conhecer, abra a sua mente, abra o seu coração para uma nova aprendizagem. 
 
Esse perfil de arrogância acha que não precisa de ninguém, que já sabe de tudo e que 
resolve tudo sozinho, precisa desenvolver inteligência emocional. 
 
Temos um outro perfil comportamental, o perfil de vaidade. Conhece alguém que você 
pode falar: “Nossa, fulano é vaidoso”? A vaidade não é só para si, mas por exemplo, 
pessoas que vivem muito para o outro, com o intuito de serem reconhecidas, também 
é uma vaidade. Pessoas que não sabem dizer “não” para nada? As vezes não são porque 
elas querem ajudar o próximo, mas para que elas mesmas sejam elogiadas, para que 
elas mesmas estejam numa posição além do outro e isso é vaidade. Precisamos 
comemorar, nós precisamos usufruir, mas quando nós passamos a ter as coisas, a querer 
comprar as coisas com o desejo de mostrar ao outro, isso é um comportamento de 
vaidade, e quanto mais tem, mais quer! Os vaidosos são assim, quanto mais eu tenho, 
mais eu quero e menos eu estou satisfeito, e quando menos satisfeito, menos 
agradecido eu sou. Por isso que hoje vivemos uma geração de pessoas não agradecidas, 
porque a vaidade tomou lugar onde a humildade deveria governar. Esse outro modelo 
mental que precisa ser desenvolvido a inteligência emocional, é o modelo mental da 
vaidade. 
 
 
 
 
 
Existe alguns perfis comportamentais de vaidade, como essas pessoas se comportam? 
 
Primeiro, elas não aceitam ser repreendidas, o vaidoso, ele tem uma visão tão cheia de 
si mesmo, que qualquer correção que você faça, ele é gerado uma crítica autodestrutiva 
para o outro, então é uma pessoa que tem uma inabilidade, de deixar de ser 
transformado porque não aceita a repreensão, não aceita falhar. Você já viu no seu 
ambiente de trabalho, pessoas que quando erram, “Eles ficam se culpando” e lidar com 
erro é muito difícil para eles? São pessoas que não aceitam suas falhas. Por quê? Porque 
eles têm uma ideia errada de que não podem errar, tem uma ideia equivocada a respeito 
do erro, porque o erro, ele faz parte da construção, de todo processo, de toda estratégia 
e faz parte da construção do ser humano, que é errando que aprendemos, que 
aprendemos, e quando as pessoas não aceitam falhar, não aceitam errar, é porque a 
vaidade tomou um lugar tão especial na vida dessa pessoa, em que ela se coloca como 
um ser totalmente pronto, como um ser totalmente perfeito e que não pode errar. 
 
Quem disse que nós não podemos errar? Podemos sim! Nós somos seres humanos 
falhos, e são nos erros, foram nos maiores erros da minha vida que eu mais cresci. 
 
O perfil de vaidade, tem um comportamento de esconder as suas falhas, como ele tem 
dificuldades de lidar com os erros, como tem dificuldade de ser corrigido, de aceitar, 
acaba por esconder e busca alguns atalhos. Precisa-se tomar muito cuidado porque ele 
busca sempre o meio mais fácil para resolver os problemas, ele não quer passar por um 
processo de transformação. Ele vai usar as pessoas, vai usar os canais de comunicação, 
tudo para facilitar a sua vaidade, tudo para manter o seu sucesso. 
 
Há um perigo muito grande nesse perfil comportamental de vaidade, porque a maioria 
das pessoas, pela vaidade, corrompem-se, aceitam suborno, negociam os seus valores 
internos para continuar naquele poder, porque aquele poder alimenta a vaidade dela. 
 
 
 
 
 
Temos que tomar cuidado, fuja do atalho, nada que vem de maneira fácil se sustenta, 
toda mudança comportamental para você adquirir uma inteligência emocional vai 
precisar de esforço, vai precisar de mudança de rota, e atitudes diferenciadas. 
 
 
 
Vou te perguntar: “Você tem comportamentos arrogantes?”, “Você é uma pessoa que 
se preocupa muito mais com você do que com os outros?”, “Você está preocupado mais 
com os outros ou consigo mesmo?”, “Você está procurando atalhos ou caminhos 
verdadeiros para uma mudança?” 
 
O difícil nas relações humanas não é evitar conflitos, porque o conflito existe, mas é 
refletir sobre as causas e consequências do conflito, se o perfil comportamental de 
vaidade ou de arrogância tem atuado sobre a sua vida, provavelmente você vai ter 
conflito, mas, procure saber quais são as causas disso, analisar as consequências que 
isso vai gerar para a sua vida, porque toda a ação tem uma reação, e tente achar uma 
estratégia. 
 
“O que é conflito?”, conflitos são os diferentes modos, os diferentes meios, as diferentes 
formas das pessoas verem e agirem. Sempre que duas pessoas tem essas diferenças vai 
haver conflito, porque as pessoas são diferentes e enxergam o mundo de forma 
diferente. “Como posso fazer para eliminar os conflitos no ambiente de trabalho?”. 
 
Primeiro: Precisa-se saber, compreender, preciso conhecer o perfil de cada uma delas. 
 
 
 
 
 
Nesse perfil comportamental existe: O analítico, a pessoa que é analítica e a pessoa que 
é mais relacional, e cada um possui o seu lugar. Não adianta você colocar uma pessoa 
que é analítica em um determinado cargo na empresa que vai exigir dela habilidades depessoas relacionais. Decifrar as pessoas é muito importante. Exemplo: dentro de uma 
família, as vezes os pais comparam demais, porque tem um filho organizado, o 
Joãozinho é organizado, e tem o outro filho, Felipe, que é desorganizado. Começa a fazer 
comparações, vai haver conflitos, ou as vezes dentro do ambiente de trabalho ou dentro 
de nossa família ainda, o esposo que gosta de sair e a esposa que gosta de ficar em casa, 
se nós não acharmos o meio termo, vamos ter conflitos, porque cada pessoa tem as suas 
características e as suas motivações distintas. 
 
Cada pessoa tem a sua própria linguagem, que é o modo de olhar, de sentir os 
movimentos e do próprio comportamento, precisamos aprender a falar uma mesma 
língua, porque a maioria dos conflitos acontecem porque um está falando “A” e o outro 
falando “B”. Quando você está lá com o seu esposo na sua casa, está tentando explicar 
algo e ele está entendendo algo completamente diferente, você faz uma reunião com 
os seus liderados, faz uma reunião com o seu time e está tentando passar uma 
estratégia, mas a equipe está recusando a estratégia porque estão entendendo a 
estratégia de uma outra forma. 
 
Precisa-se compreender o comportamento do outro, o que o outro fala, o modo como 
fala, as experiências, as carências, as atitudes, os silêncios e os impulsos, porque nos 
silêncios também existem conflitos. Pessoas impulsivas que não pensam para falar, o 
que falar, como falar, no momento certo de falar, geram conflitos. Quando estiver se 
relacionando com o outro, precisa-se compreender: “Quem é esse outro que está na 
minha frente?”, “Qual a história de vida que ele tem?”, “De onde ele veio?”, “O que o 
torna especial?”, “Quais são as suas habilidades?”, “Qual lugar em que eu o colocar, vai 
se desenvolver melhor?”. 
 
 
 
 
 
Para conhecer o outro precisamos de tudo isso: Percepção, disposição, 
autoconhecimento. Tomar cuidado para que o autoconhecimento não gere uma 
autossuficiência: “Eu me conheço de tal forma, eu conheço os meus pontos positivos e 
os meus pontos negativos de tal forma, que eu me desinteresso pelo que os outros 
pensam, pelo que os outros buscam ou pelos que acreditam”. Líderes que se comportam 
dessa maneira, se desinteressam tanto pela sua autossuficiência pela motivação da sua 
equipe, se desinteressa pelo gosto da sua equipe, se tenho uma equipe que necessita 
de elogios para alcançar a meta, tenho que ter essa estratégia de elogiar, mais se sou 
um líder autossuficiente que só olha os pontos negativos da minha equipe, 
automaticamente vou desestimular a equipe, e essa autossuficiência gera no líder, gera 
numa pessoa que está à frente, gera no relacionamento, problemas de conflitos, porque 
o autossuficiente, que é um outro perfil de comportamento, recusa conhecer o mundo 
do outro, porque a verdade é dele, é tão bem formada e tão estruturada e tão enraizada 
dentro dele que se recusa, é aquilo que ele pensa, é o mundo dele e é a verdade dele, e 
isso para um líder, para um pai, para um relacionamento interpessoal é extremamente 
destrutivo, porque quando trabalho desta forma, não olho o mundo do outro, só vejo o 
meu ponto de vista. 
 
A autossuficiência nos torna cegos, nos tornam cegos no nosso próprio modo de viver. 
 
Não crescemos, não se desenvolve, tem problemas de conflito. Quando há um conflito, 
mesmo estando certo, você consegue compreender, se tiver inteligência emocional, o 
ponto de vista do outro. Quero te perguntar: “Todas as vezes que você esteve certo 
diante de um conflito, você sustentou a sua certeza e se manteve irredutível, ou você, 
mesmo compreendendo que estava certo, conseguiu compreender o ponto de vista do 
outro?” Eu preciso me colocar no lugar do outro, porque somente quando nós nos 
colocamos no lugar do outro é que sentimos a dor do outro. 
 
 
 
 
 
 
Quando passamos a nos colocarmos no lugar do outro é que podemos falar de maneira 
que ele não apenas ouça, mas ele compreenda e extraia de si o que há de melhor. 
Quando nos colocamos no lugar do outro, estabelecemos conexões positivas com o 
outro, e essas conexões positivas desenvolvem as competências emocionais e 
socioemocionais que nós procuramos e precisamos. 
 
Vamos assim aumentando a nossa capacidade cognitiva, quando nos relacionamos com 
o outro, gerando conexões positivas o nosso raciocínio lógico se altera a um nível 
elevado de inteligência e baixamos o nível de dificuldade de trabalhar com as pessoas e 
aumenta o nível de compreendê-las e nos colocamos como pessoas inteligentes 
emocionalmente. 
 
Daniel Goleman, você já deve ter ouvido falar, Ph.D., Universidade de Harvard, o maior 
pensador sobre Inteligência Emocional, fala muito sobre isso, fala que nós temos a 
inteligência pessoal e a inteligência social. Fala que a inteligência emocional se divide 
em inteligência pessoal e inteligência social. 
 
 
 
Quando falamos de inteligência pessoal, estamos falando de uma Inteligência em que 
nos conectamos conosco mesmo, onde conseguimos extrair de nós mesmo aquilo que 
há de melhor, por exemplo: onde você está em um ambiente e consegue desenvolver 
as suas habilidades e os seus potenciais de uma maneira muito positiva. 
 
 
 
 
 
 
Quando nós falamos de inteligência social, nós estamos falando da nossa conexão com 
o outro, de nos conectamos bem com as pessoas e isso não gera resultados positivos 
apenas para nós, mas também resultado positivo para o grupo. 
 
Precisamos ter um equilíbrio entre a inteligência emocional e a inteligência social, nessa 
inteligência social é importante o autoconhecimento, entender e decifrar a si mesmo, e 
ter essa consciência de quem nós somos. Te pergunto, vai respondendo para vocês 
mesmos: “Quem é você?”, o que você tem para me dizer?, “Quais são as suas 
características positivas?”, “Quais são as características positivas que as pessoas veem 
em você?”, “Quais são as características positivas que eu não percebo em mim, que você 
não percebe em você, mas que as pessoas muitas vezes expressam?”, “O que você mais 
gosta em você?”, “Quais os comportamentos que você ainda não possui?”, tem muitos 
comportamentos que nós não possui mas que nós gostaríamos de possuir... “Quais os 
comportamentos que você tem hoje, mas que você não gostaria de ter?”, “O que mais 
te motiva?”, “O que mais te angustia?”, “O que mais te preocupa?”, “Se você pudesse 
resumir em uma palavra “você” qual palavra você usaria? Por quê?” Esses são alguns 
questionamentos para saber se você se autoconhece. 
 
A pessoa que tem dificuldade em se autoconhecer, não consegue responder a esses 
questionamentos. Pessoas que tem dificuldade de se autoanalisar, de seu auto 
perceber, têm muitas dificuldades em responder sobre esses aspectos, quanto mais 
facilidade você tiver, se você tiver respostas, é porque você tem um autoconhecimento 
sobre si. 
 
Tem oito chaves necessárias que nós precisamos para nos conhecer. 
1. Primeira chave: “Eu comigo mesma”. 
2. Segunda Chave: “Eu e meu esposo”. 
3. Terceira chave: “Eu e a minha família”. 
 
 
 
 
 
4. Quarta chave: “Eu e meu trabalho”. 
5. Quinta chave: “Eu e meus parentes”. 
6. Sexta chave: “Eu e minha amizades”. 
7. Sétima chave: “Eu e a sociedade”. 
8. Oitava chave: “Eu e Deus”. 
 
Tem uma chave muito importante que é a chave para se comunicar com o próximo, a 
melhor chave para se comunicar com o próximo, é mudar a si mesmo. A maior estratégia 
que você pode ter é a mudança que parte de dentro de você. 
 
 
 
Precisamos conhecer a nós mesmos, e ao outro, para isso precisamos entender como é 
que se forma esse comportamento. 
 
Somos seres humanos, denominados como seres biopsicossociais. O que é isso? Somos 
seres formados por três fatores. Primeiro: os nossos “genes”, que é o nosso DNA. 
Segundo: os fatores psicológicos, que é a nossa psiquê, os pensamentos, os sentimentos 
e em terceiro: os fatores sociais, culturais,a educação que tivemos, o ambiente familiar 
ao qual vivemos. 
 
A Neurociência, explica que todos esses comportamentos adquiridos da gestação, 
adquiridos das nossas relações, daquilo que nós passamos, daquilo que vivemos em 
 
 
 
 
 
 
família, é produzido no cérebro. Tudo é formado, nas nossas estruturas cerebrais, isso é 
cientificamente comprovado pela neurociência. 
 
Como é que se forma isso no cérebro? 
 
A formação da personalidade de uma pessoa, que se inicia na infância, desde do 
processo de gestação, é um processo complexo, que sofre interferência, depois que 
nascemos pela nossa própria família, um exemplo: Crianças que nasceram em lares com 
pais amorosos, com um cuidado amoroso, com relacionamentos positivos, quando for 
adulta, ao se deparar comigo e com você lá no ambiente de trabalho ou o nosso esposo 
ao qual nós nos casamos, essa criança vai ter estruturas psicológicas mais fortalecidas e 
seguras para enfrentar a vida, para enfrentar os conflitos, do que uma criança que teve 
experiências traumáticas, desde a sua gestação até a sua vida adulta, vai ter uma 
personalidade afetada, mas isso não significa que precisa ser assim a vida toda, hoje 
temos mecanismos, tratamentos, formas de cura para essas questões de personalidades 
afetadas, mas são pessoas que nós nos deparamos no nosso ambiente de trabalho, no 
dia a dia, e que não compreendemos muito porque que ela se comporta daquela forma, 
porque que tem aquele certo tipo de agressividade, porque essa pessoa tem certo tipo 
de rejeição, porque que essa pessoa tem uma autoestima baixa, isso tudo foi gerado 
desde a sua gestação. 
 
Quando estamos no local de trabalho, para as nossas relações mais adultas, não temos 
tempo as vezes de fazer essa análise, nos deparamos com essas pessoas e acabamos 
tendo conflitos com elas, mas quando temos esse conhecimento e compreendemos que 
por trás de uma pessoa, que fere a outra, existe uma história em que ela foi ferida, 
passamos a compreender mais o outro. 
 
 
 
 
 
 
 
Nossos traumas, os nossos bloqueios são como um iceberg, os nossos comportamentos 
é aquilo que fica na ponta, aquilo que nós conseguimos entender, aquilo que a se 
consegue ver, mas por debaixo da água, tem toda uma estrutura desse iceberg formado, 
sendo isso coisas que aconteceram na nossa infância, isso foi a gestação dos nossos pais, 
precisamos ter conhecimento de que todo ser humano tem essa formação e alguns 
conseguem se desenvolver, se adaptar, crescer, se estruturar, mas nem todas as pessoas 
tem essa oportunidade, por trás de todo o comportamento existe uma história de vida, 
vamos conseguir lidar com as pessoas que denominamos de “pessoas difíceis”, fazemos 
isso, a partir da compreensão, da história do outro, da vida do outro. 
 
 
 
Existe uma fala no mundo, uma frase de que: “Pau que nasce torto, morre torto” e existe 
algumas pessoas que acreditam nisso, mas não é verdade. Todos os nossos 
comportamentos, sentimentos, pensamentos, podem ser remodelados, podem sofrer 
alterações. Essas alterações podem vir tanto de um ambiente traumático, quanto de um 
ambiente positivo ou quando começamos a fazer algumas coisas por repetição e isso 
acaba se tornando um novo hábito para nós. 
 
Acreditar que todos os comportamentos podem ser remodelados, ou da criança, ou do 
adulto, é algo cientificamente comprovado porque a neurociência diz isso. Existe um 
neurologista chamado Daniel Amen, conceituado nessa área, tem muitas pesquisas com 
base científica que fala que todo comportamento remodelado faz uma alteração no 
cérebro da pessoa. Isso significa que nós podemos nos livrar daqueles 
 
 
 
 
 
comportamentos indesejados que temos, dos vícios indesejados, dos hábitos 
indesejados e o mais bacana, podemos acreditar na mudança das pessoas. Por exemplo, 
quando estamos dentro da sala de aula, olha para as crianças, muitas vezes rotulamos 
as crianças por não compreenderem que o comportamento que têm em sala de aula 
pode ter ser sido modelado na sua família, e, que dentro de sala de aula, se o professor 
trabalhar de forma que promova uma aprendizagem significativa, pode remodelar o 
comportamento dessa criança. Enfim, no seu ambiente de trabalho, os comportamentos 
podem ser remodelados. 
 
Algumas áreas do cérebro estão ligadas à remodelação desses comportamentos. 
 
Quando se modifica um hábito, há uma modificação a nível cerebral, então é possível 
alterar um comportamento, nossas crianças, nossos jovens, eu e você, não precisamos 
ficar reféns daquilo que muitas vezes não gostamos em nós e quando vemos, já 
praticamos. 
 
Quando remodelamos um comportamento geralmente transforma a forma como 
vemos o mundo. Quando nós transformamos a forma de enxergar o mundo e enxergar 
as pessoas, transformamos a nossa própria realidade. Pessoas que querem mudar a 
realidade ao seu redor partindo do outro, mas isso não existe, a melhor forma de mudar 
a realidade é você mudando você mesmo. Por exemplo, quando as crianças em sala de 
aula, a melhor forma de eu mudar o comportamento delas é quando eu professor, eu 
profissional, compreendo que a mudança precisa começar em mim. 
 
Existe outro neurologista que fala muito sobre o diálogo interno, ou seja, para 
transformarmos nossos comportamentos precisamos dialogar conosco mesmo. A sua 
determinada atitude, diálogos internos nos fazem refletir e mudar os nossos 
 
 
 
 
 
 
comportamentos e entendemos que, quando uma pessoa muda o comportamento, 
muda o seu pensamento, muda sua maneira de agir e interagir. 
 
Quando começamos a mudar o nosso comportamento e interagir com o outro de forma 
mais assertiva, preferimos ser felizes do que ter razão, sabia? Eu pergunto para você: 
“Você é aquela pessoa que quer ter razão em tudo?”, “Hoje, será que não é melhor ser 
feliz do que ter razão?”, “Pra quê ficar discutindo para provar uma verdade?” Deixa isso 
para os cientistas que precisam realizar pesquisas científicas. Muitas vezes, num 
ambiente escolar, com nossos alunos, na nossa família, queremos ter razão em tudo. 
Isso complica o nosso relacionamento, nossa inteligência emocional. Precisamos ter é 
empatia. 
 
Deixo para você a sugestão de um libro chamado “O poder da empatia”. 
 
Precisamos conhecer o outro, compreender a forma como ele vê o mundo, suas 
necessidades, seus desejos, e a partir do momento que começamos a ver isso, a empatia 
começa a agir dentro de nós. As pessoas olham muito para o certo, para o errado, e o 
que existe são compreensões e percepções diferentes de como levar a vida, de se 
relacionar. 
 
Precisamos compreender o outro para avaliar melhor, não a partir da nossa realidade 
imediata. Ter razão é querer estar sempre certo. Ter razão é querer sempre falar as suas 
verdades, e, muitas vezes ao querer ter razão, machucamos as pessoas. É sempre bom 
repensar sobre isso: “eu sou uma pessoa que falo tudo o que quero, na hora que eu 
quero, do jeito que eu quero?”, cuidado com isso, porque falar as verdades sem amor, 
só machuca e não alcançamos os resultados. 
 
 
 
 
 
 
 
Quando encontramos esse equilíbrio, essa empatia, passa a viver mais feliz. 
Conseguimos viver harmonia e dá oportunidade para as pessoas que estão ao nosso 
redor crescer, e isso é importante, o teu nível de crescimento deve proporcionar o nível 
de crescimento das pessoas que estão ao seu redor. Se só você cresce, emocionalmente, 
espiritualmente, mas as pessoas que estão ao seu lado não crescem. Precisamos 
compreender esse mundo de forma diferente para ajudar as pessoas, sem abrir mão dos 
seus valores. 
 
 “Conhecer e decifrar pessoas é ter interesse genuíno por elas, é entender que o que os 
outros estão nos comunicando é decisivo para ter sucesso na comunicação”. A 
comunicação com o outro, aquilo que as outras pessoas estão nos dizendo, 
simplesmente vai servir para que eu tenha sucesso nas minhas relações.Existe um filósofo chamado Empédocles que defendia muito a teoria dos humores, um 
filósofo de 500 anos a.C.. Esse filósofo acreditava que os elementos da natureza: a terra, 
a água, o fogo e o ar influenciavam e interferiam no temperamento, no comportamento 
das pessoas. Temos em 350 a.C. o denominado “pai da medicina”: Hipócrates defendia 
que o temperamento das pessoas era determinado por quatro fluídos corpóreos: o 
primeiro - sangue, segundo - bile negra, bile amarela e fleuma 
 
Essa teoria dizia que as pessoas se comportavam e denominava as pessoas dessa forma, 
o sangue: o “sanguíneo”, o bile negra que era o “melancólico”, o bile amarela que eram 
 
 
 
 
 
as pessoas mais “coléricas”, de temperamento mais colérico e o fleuma que eram as 
pessoas mais “fleumáticas”. Eu quero trazer para você as características dessas pessoas 
e você vai se identificar na sua característica, vai ver que existem pontos positivos e 
negativos do teu temperamento e do teu comportamento que interferem tanto de 
forma positiva como negativa, você vai perceber o temperamento e o comportamento 
das pessoas que convivem com você é muito bacana, porque quando fui estudar na 
verdade sobre esse assunto, foi porque eu tinha dificuldades com algumas pessoas que 
pensavam ou se comportavam diferentes de mim, eu não entendia as razões nem os 
motivos. Após esses estudos desses temperamentos, de me lançar nesses 
conhecimentos, pude compreender porque determinadas pessoas pensam e agem de 
formas diferentes. Vejam... as pessoas que eram de sangue, eram determinadas pelo 
sangue, o fluído sanguíneo era predominante, ele chamava de temperamento 
“sanguíneo”. 
 
Quem é o temperamento “sanguíneo”? Uma das características desse temperamento é 
a alegria, pessoas extremamente alegres e agitadas. 
 
As pessoas que ele relacionava com a bile negra, eram as pessoas denominadas 
“melancólicas”, que são pessoas de um pouco de reações lentas, não são agitadas, não 
são tão impulsivas, são muito intensas naquilo que fazem, por exemplos, são pessoas 
verdadeiramente amigas, verdadeiramente comprometidas, mas que existem dentro 
delas uma certa tristeza, existe uma propensão para depressão e melancolia, esses são 
os “melancólicos”. 
 
Outro tipo de pessoa que vinha da bile amarela, denominada “colérica”, pessoas de 
reações muito rápidas, são pessoas muito intensas e também muito entusiastas. 
 
 
 
 
 
 
 
Outro grupo eram as pessoas que vinham da fleuma, ou seja, “fleumáticos”, que tinham 
reações um pouco mais fracas em frente à vida, passivos, pouco mais lentas e muito 
calmas. 
 
No nosso dia a dia, nós temos pessoas “fleumáticas”, “sanguíneas”, “coléricas” e 
“melancólicas”, isso é a diversidade humana. 
 
Qual é a chave da inteligência emocional? Identificar o temperamento e o 
comportamento e saber como lidar com ele. 
 
Existe uma teoria, que é chamada de Teoria DISC, é de William Marston, esse autor criou 
uma metodologia para compreender o comportamento dessas pessoas, ele fala na sua 
teoria de quatro fatores básicos. Ele não vai mais ressignificar o “fleumático”, o 
“sanguíneo”, o “melancólico” e o “colérico”, vai falar do “dominante”, do “influente”, 
do “estável” e aquele que é “conformidade”, só modifica o nome, porém as 
características são as mesmas. 
 
Todos esses filósofos, esses autores agora da modernidade, nos dividem em quatro 
grupos, independente da terminologia que eles usam. 
 
Vejam bem, uma pessoa “DOMINANTE” é aquela que gosta de exercer o controle, 
aquela que predomina numa liderança, aquela que predomina numa atitude, que 
predomina quando fala nas suas ideias, esse é o “dominante”, conhece alguém assim? 
Ou você é “dominante”? Esse “dominante” na outro teoria, nós o chamamos de 
“COLÉRICO”, tá? 
 
O “INFLUÊNCIA”, aquele que gosta de influenciar, que é persuasivo, faz com que as 
pessoas acreditem nas suas ideias, no outro autor conhecemos ele como “SANGUÍNEO”, 
 
 
 
 
 
pessoas “sanguíneas”, geralmente são os vendedores, os consultores, na área mais de 
vendas. 
 
Temos a categoria da “ESTABILIDADE” que é aquela pessoa que gosta de se manter 
constante, não gosta muito de coisas novas, de sair do seu conforto, gosta de uma vida 
estável, vida segura, no outro estudo, chamamos ele de “FLEUMÁTICO”. 
 
A “CONFORMIDADE”, é aquele que sempre age de acordo, nos conformes, que gostam 
das coisas certas, corretas, das regras, são mais metódicos, que lá no outro autor são os 
“MELANCÓLICOS”. 
 
O “influente” e o “dominante”, sempre estão do mesmo lado, nós vamos entender que 
lado que é, tá? E o “estabilidade” e “conformidade” sempre do lado direito, a pessoa 
que é “influencia” e “dominância”, elas gostam muito de falar, as pessoas que são mais 
de “estabilidade” e “conformidade” gostam muito de ouvir, por isso que temos pessoas 
que falam de mais, temos pessoas que quase não falam, que ouvem mais. 
 
As pessoas que são “influência” têm necessidade de falar e de influenciar, e as 
“dominância” têm o poder de decisão, argumentação e convencimento, as de 
“estabilidade” preferem ouvir e tem a necessidade menor de influenciar, as pessoas de 
“conformidades” são aquelas pessoas que ajustam o seu comportamento de acordo 
com o ambiente que elas estão. 
 
As pessoas, de “influência”, valorizam a interação social, são pessoas que gostam de se 
relacionar com outras, estão sempre cheias de amigos, as pessoas, ainda do lado 
esquerdo, “dominância”, são voltadas para resultados, gostam de resultados, de 
números, de dados, de planilhas, já do lado direito, “estabilidade”, são indivíduos 
 
 
 
 
 
 
voltados para conexão, são indivíduos mais amorosos e o de “conformidade” gostam 
muito de realizar tarefas, bem menor do que interagir com as outras pessoas. 
 
O “influência” tem a necessidade de influenciar pessoas, a conexão com as pessoas é de 
extrema importância, ele vive rodeado de amigos, onde ele chega todo mundo percebe, 
todo mundo conhece, é muito persuasivo nas suas ideias, leva um grupo a acreditar, 
mantém um grupo motivado, valoriza o diálogo e a interação social, são pessoas 
entusiasmadas, divertidas, sonhadoras e de bom-humor. 
 
A pessoa que tem como perfil a “estabilidade” tem preferência por ouvir, são empáticas, 
são mais tolerantes, escuta mais do que fala, avaliam e ponderam, pessoas sinceras, 
leais e apaziguadoras. 
 
Pessoas com o comportamento de “conformidade”, tudo o que ela entrega é com 
qualidade, são pessoas que ajustam muito fácil o seu comportamento, mas não são 
muito influenciadores, agem muito bem com regras, valorizam e obedecem normas, 
segue à risca, aquela pessoa que você fala: “Vai e faz assim”, ela faz assim, ela é uma 
pessoa muito atenta, muito organizada, sistemática, pontual, é uma pessoa que você 
sempre pode contar com ela. 
 
 
 
Quem é este “dominante”? 
 
 
 
 
 
 
Vamos falar onde ele está, qual é o maior perfil profissional para ele, vamos entender 
todas essas conexões. 
 
O fator “dominante” gosta de controlar, é uma pessoa muito assertiva, são pessoas 
diretas que quando tem algo para falar, não ficam achando muitos caminhos, vão e 
resolvem, muito ousadas, pessoas que realizam os seus sonhos, realizam, desejos e são 
muito competitivas para atingir o resultado que elas precisam. Vão à luta e gostam de 
estar no controle. 
 
São concentradas, focadas, não é muito emocional, quando age diante de uma 
circunstância é pelo meio racional, analítico, não é de gerar muita intimidade com 
pessoas, não têm muitos amigos. É uma pessoa muito firme, enérgica e às vezes dá até 
a impressão de ser uma pessoa dura, fria, autoritária, pela sua forma de reagir. 
 
São pessoas questionadoras, intensas naquilo que fazem, decidem muito rápido, isso é 
muito bacana, elas decidem, porque são práticas, como gostam de assumir o controle 
gostam de assumir riscos e acabam decidindo coisas muito rápidas usando assuas 
habilidades sempre com intuito de ganhar. 
 
Trabalham de modo muito ostensível e ama a autonomia, esse tipo de pessoa não gosta 
muito de ser direcionada, você deu uma instrução para ela, arruma as estratégias e 
segue em diante, mas impõe as convicções quando tem que ser impostas, e superar 
obstáculos elas não tem dificuldades, quando assumem a liderança, assumem o risco, a 
pressão, são muito despojadas e auxiliam no crescimento da empresa, negócio, 
instituição, escola onde ela está, como líder da equipe, oportuniza o crescimento por 
onde passa. 
 
 
 
 
 
 
 
A palavra-chave dessa pessoa, olha lá, tudo tem o seu lado positivo e tem lados que 
precisam ser avaliados e melhorados, chama-se: “Intolerância”. As vezes nós 
enxergamos essas pessoas como “intolerantes”. 
 
Ele fala do seu desconforto, de suas insatisfações, doa a quem doer, e se discorda de 
alguém fala, é muito direto, o senso de urgência dele é muito aguçado, para ontem, 
muitas vezes não têm paciência, tem dificuldade de lidar com ritmo lento das pessoas, 
irrita ele as pessoas com ritmo mais lento. 
 
E quando você se comunica com esse tipo de temperamento, você não pode ser muito 
prolongado, porque gostam muito de objetividade, é assim, vamos resolver isso, isso, 
isso... 
 
E a intolerância desse tipo de comportamento manifesta-se muito através da raiva, do 
pavio curto, essa pessoa se exalta com facilidade, raiva que sente é uma potência para 
agir essas pessoas, o sentimento que são gerados nelas, quando algo não vai de acordo 
com o que elas acreditam, é a raiva, essa ferocidade nata, é uma chama que queima, 
dizemos que é uma panela de pressão, porque é algo que vem de dentro mesmo. Mas 
se esse temperamento conseguir controlar essa raiva e usá-la ao seu favor, esse 
sentimento não será tóxico, nem para ele, nem para os outros. O problema dos nossos 
sentimentos, das nossas emoções que muitas vezes são incontroláveis, é que elas 
acabam se tornando tóxicas, fazendo mal e muitas vezes nos prejudicando. 
 
Se essa chama de dentro desse temperamento for controlado, ela esquenta todos. 
Agora se não for, queima todo mundo que está ao seu redor e provoca o maior incêndio. 
Potência, não é nada sem controle, não adianta eu ser uma pessoa potente que gera 
resultado, mas que passa por cima de todo mundo, é preciso ter controle. 
 
 
 
 
 
 
Quanto mais intenso for um fator, maior é a chance do indivíduo ser reconhecido pelos 
seus defeitos e não pelas suas qualidades. Veja, todos nós temos defeitos e qualidades, 
mas se os fatores não forem trabalhados, não forem desenvolvidos em nós, passam a 
ser defeitos. Por exemplo: uma caixa de som, com volume normal gera um resultado, 
mas com volume muito extremo, além da capacidade da caixa de som, distorce a música 
e provoca desconforto. 
 
A palavra chave é: “Equilíbrio”. Tem que tomar cuidado, esse temperamento com a 
impaciência, agressividade, individualismo, arrogância, controle e com a 
competitividade. As vezes são vingativos. 
 
Eles precisam desenvolver na sua inteligência emocional? 
 
Precisa trabalhar essa inacessibilidade, egocentrismo, frieza, aspereza, rigidez, o 
sarcasmo. Então quando não está ajustado tem todas essas características, mas quando 
é ajustado se utiliza todo o potencial dessa pessoa. 
 
Nós não precisamos ser reféns dos nossos comportamentos, dos temperamentos. Ter 
atitude para mudança é o primeiro passo. 
 
Você encontra no material “Slide”, um quadro dos comportamentos que devem ser 
desenvolvidos em pessoas com intensidade do fator “dominante”, vou colocar o quadro 
aqui para vocês na tela, nós vamos discutindo sobre eles. Se você é autoritário, 
dominador, impositivo. 
 
Do lado direito, o que você poderia mudar, seja mais justo, democrático, paciente em 
suas decisões. 
 
 
 
 
 
 
• Se você é, do lado esquerdo, inflexível, parcial, sempre decide em detrimento de 
apenas um lado, busque ser conciliador, tente agregar diferentes pontos de 
vista. 
• Se é individualista, egocêntrico, fechado, tende se abrir mais às ideias e opiniões 
dos outros. 
• Se você é muito obstinado, insistente, teimoso, busque ouvir antes de tirar 
decisões. 
• Se é impetuoso, arrogante, invés de você impor suas ideias, discuta com os seus 
pares, seja cuidadoso ao explicar os porquês de suas propostas. 
• Se é concentrador, infalível, inquestionável, procure o consenso entre os 
integrantes da equipe na tomada de decisão, isto ajudará você a decidir a sua 
causa, aderir à causa. 
• Se você sente absoluto, quase despótico, observe a hierarquia da empresa e 
evite atropelar a autoridade. 
• Se é expansivo, extrovertido, excessivamente confiante, seja mais cauteloso com 
o tom de voz e com a linguagem corporal para evitar passar um tom de 
agressividade. 
• Se você é mais reservado, solitário, sente-se como um herói ou um salvador, 
tente agir com mais empatia, abrir espaço para participação de seus colegas. 
 
Então eu dei as características dos teus comportamentos e sugeri algumas dicas para 
que você alcance a inteligência emocional. 
 
Eu quero fazer algumas perguntas práticas: “Identifique no seu dia a dia pelo menos 
uma ou duas situações em que você se percebe como controlador, excessivamente 
confiante, teimoso, veja se essa característica é muito atuante no seu dia a dia, nas 
tomadas de decisões”. 
 
 
 
 
 
A segunda atividade é: “Que ações ou medidas poderia tomar para melhorar esse 
comportamento?”. Eu coloquei no quadro algumas observações. Monte as suas, se 
“você é muito egoísta, eu preciso compartilhar mais”, “a minha ideia é a que prevalece, 
preciso ouvir mais”, e você vai criando as suas estratégias, porque a chave de sucesso, 
da inteligência emocional é o que vou fazer com tudo isso que não está ajustado dentro 
de mim. 
 
“O que seria melhor...”, o terceiro ponto, “se você pudesse melhorar esse 
comportamento?”, você com certeza vai ganhar alguma coisa. Faça essa atividade 
prática, eu tenho certeza que vai ter estratégias para mudanças e que você irá usar esse 
conhecimento para entender o seu amigo de trabalho, aquela pessoa que tem tanta 
dificuldade. 
 
Eu quero falar agora sobre os medos, pessoas também têm medos, por mais que 
parecem pessoas altruístas, líderes, superativas, mas têm medos, esses medos estão no 
inconsciente, nós sabemos que existem coisas que estão no nosso inconsciente e tem 
coisas que estão no nosso consciente. 
 
Automaticamente essas pessoas são assim, essas pessoas geralmente se comportam 
dessa forma, porque tem medo de falhar, medo de perder o controle, perder 
autoridade, autonomia, liberdade de agir, de submeter-se ao outro, de perder a posição 
e de reconhecer os erros. 
 
 E o que acontece? Como não tem estrutura para lidar com isso, aquilo que está em nível 
cerebral, lembra que eu disse para vocês, está em nível cerebral, atua no consciente 
dela, faz com que se comporte dessa maneira. Perceba se esses são os medos que você 
tem para serem trabalhados. 
 
 
 
 
 
 
E nas organizações? E no ambiente de trabalho? Qual é a melhor função para essa 
pessoa? Vamos supor que você tem uma empesa ou que você tem uma equipe. “as 
pessoas precisam estar no lugar certo, fazendo as coisas certas, para gerar os resultados 
certos”. 
 
Coloque essa pessoa em um cargo, em que há uma busca por resultados, por metas, 
onde há um poder de decisão, não vai colocar essa pessoa no atendimento ao cliente, 
ela tem que estar inserida num ambiente, num cargo que provoque, que use todas essas 
habilidades de poder, de decisão, naquele setor que precisa fechar negócios novos, que 
precisam alcançar metas, que tem que gerir uma equipe muito dinâmica, se envolvendo 
com várias atividades, ela precisa estar no lugar certo para que suas habilidades sejam 
melhores utilizadas. Se temos um colaborador, queremos ficar mudando a maneira dele 
ser, não adianta, temos queentender que precisamos ser adaptados. 
 
Existe uma condição apreciável para os “dominantes”, do que dominantes gostam? Se 
você lidar com “dominante”, aprenda, vou te dar uma dica, aprenda a falar na linguagem 
dele, não na sua. O “dominante” gosta de desafios, gosta de realizações, gostam de 
independência, gosta de iniciativa, gosta de foco, risco, competição, situação 
entusiásticas, energia, situações que desenvolvam a sua autoconfiança, ele gosta de 
gerir pessoas. 
 
Então entenda essas características dentro da empresa, o estilo de liderança dessa 
pessoa é o “Executivo”, geralmente os executivos da empresas são os dominantes, os 
que estão no topo das organizações, seja escola, seja uma instituição empresarial, eles 
alcançam esses cargos, comandam muitas pessoas, são muito autoconfiantes, num 
ritmo maravilhoso para empresa, aponta falhas, solucionam problemas, conseguem 
lidar com uma pressão. Melhorar a sua impaciência, nervosismo, dosar a rigidez, 
 
 
 
 
 
 
reconhecer, valorizar as pessoas, ter uma sensibilidade pelos sentimentos, sabe que as 
pessoas as quais se relaciona tem sentimentos, tem uma história de vida, tem que tomar 
cuidado, porque quando não é trabalhado, desmotiva a equipe. É uma das 
características que tem é tomar cuidado com o stress, porque geralmente tem um alto 
nível de stress. 
 
A palavra-chave desse temperamento dominante é a “Emoção”, o motivador, é a 
“Comunicação”, ele se motiva pela comunicação, e o valor para a empresa, tem um 
grande valor para a empresa, que é a “Tomada de Decisão”, intolerância, é o “Desafio”, 
no desafio e no poder, é direto e objetivo, e no comando é racional e rápido. 
 
 
 
O temperamento de “Influência”, que denominamos “sanguíneo” daquele outro 
filósofo. 
 
Tem uma comunicação muito assertiva, ele é muito comunicador, é uma pessoa muito 
social, radiante, extremamente otimista. Sempre quando acontece uma situação, nunca 
consegue ver o lado negativo, mas o lado positivo. São extremamente sociáveis, 
amorosos, calorosos, abertos uns com os outros, geralmente contam da vida dele para 
todo mundo, não gostam de passar muito desapercebido, onde chegam todo mundo 
percebe, precisa muito do contato físico, trabalha muito bem em equipe e contagiam as 
pessoas que vivem ao seu redor. 
 
 
 
 
 
 
São pessoas que sempre contam piadas, estão de muito bom humor, quando estão 
dentro de um grupo traz positividade muito grande para o grupo, uma alegria. São 
pessoas muito criativas, são empreendedores, conseguem ver as oportunidades, são 
ágeis nas ações. Por eles serem muito práticos, gostam de expressar as suas ideias, de 
falar. 
 
Gosta de participar de tudo. Gosta de entrar em todas as coisas, não gosta muito de se 
indispor, porque gosta de ser querido, gosta que as pessoas gostem dele. 
 
Tem poder de convencer as pessoas de suas ideias, é extremamente persuasivo, tem 
uma habilidade de comunicação intensa, persuasivos. 
 
Têm facilidade de expressar suas emoções, todo mundo conhece quando está feliz e 
triste, e tem uma coisa muito boa que é a valorizar da opinião alheia, diferente do 
temperamento passado que valoriza mais a sua opinião. 
 
A palavra-chave dessa pessoa é: “Sociável”. Facilmente reconhecido pelo seu 
comportamento, dá dicas e conselhos, puxa conversa e ama contar histórias engraçadas. 
São sonhadores, são pessoas extremamente cheias de sonhos, não veem limites, para 
alguns temperamentos nós nos limitamos, esse não, eles gostam da total liberdade, não 
gostam de imposição. Se você convive com esse tipo de temperamento e quer se impor, 
você não vai conseguir nada com esse tipo de pessoa, porque eles não gostam de 
imposições. Não gostam muito de regras, então sempre tentam burlar as regras. 
 
Mesmo sendo alegres, e as pessoas gostarem deles, têm uma certa frieza e as vezes eles 
falam, porque são muito impulsivos, então falam coisas, chateiam pessoas, e nem se 
dão conta, a pessoa nem dá conta daquilo que falou. 
 
 
 
 
 
 
Esse tipo de temperamento gosta muito de ser ouvido, porque gosta muito de falar. 
São confiantes, otimistas, expressivos e quando o fator é alto, quando essa pessoa é 
totalmente predominante, tem algumas coisas que precisa tomar cuidado, primeiro: 
com exibicionismo, que ele gosta de se exibir. 
 
Comportamentos que devem ser desenvolvidos com as pessoas com alto intensidade 
do fator “influência”. 
 
• Se você é “disperso” ou age de maneira imprevista, procure atentar mais aos 
detalhes. 
• É exibicionista, vaidoso, se preocupa excessivamente com a sua imagem 
pessoal? Tente se concentrar mais em resultados do que na sua popularidade 
• É expansível, não deixa os outros falarem? Procure ouvir mais, tente falar menos, 
dê espaço para os outros. 
• Não escuta os outros e se preocupa apenas com aquilo que vai dizer? Dê mais 
atenção as outras pessoas, dê atenção ao que elas estão dizendo. 
• É impulsivo, imediatista? Procure agir com mais reflexão pensando inclusive nos 
próximos passos quando tiver que tomar uma decisão. 
• É desordenado, vai misturando o que precisa ser feito sem se preocupar muito 
com as prioridades? Planeja as suas metas e liste as ações para ter mais controle 
e assim poder realizar mais. 
• Decide-se no calor da hora e expressasse de modo apaixonante? Tente a ter mais 
controle emocional de seus atos. 
 
Comportamentos que devem ser desenvolvidos em pessoas com alta intensidade do 
fator “influência”. Se você quer agradar a todos mesmo quando isso é impossível, é 
preciso aprender a dizer “não”. Dizer “não” também é saudável, você que tem o fator 
 
 
 
 
 
“influência”, vai pegando as atividades porque você quer agradar e não sabe dizer “não”, 
e com isso acaba se prejudicando e não dando conta, não terminando de fazer as 
atividades e picando muito o trabalho. Então aprenda a dizer “não”, sempre tenta dar 
um passo maior que a pena? Assume apenas os compromissos que poderá cumprir. 
Nem sempre cumpre o que promete? Dê mais atenção aos prazos e finaliza o que 
proponha executar. Perde muito tempo com distrações? Foque mais na realização de 
seus objetivos. 
 
Esse temperamento como o anterior também tem os seus medos, tem muito medo de 
ser rejeitado por isso que fala “sim” para tudo, medo da solidão, tem muita dificuldade 
em ficar sozinhos, tem medo de se frustrar com as opiniões dos outros, morre de medo 
de não ser reconhecido, se você está em um lugar e esquece de parabenizá-lo e de 
reconhecê-lo, existe uma dor interna grande neste tipo de pessoa, de não ser valorizado, 
de não ser apoiado, perde o prazer nas rotinas. Dentro das organizações ou das 
empresas, qual seria a melhor função para você colocar essa pessoa? em atividades que 
promovam em equipe, de apresentação de negócios, de produtos, para conquistar 
novos clientes, novos nichos de mercado, novos empreendimentos, para ele retomar o 
relacionamento com antigos clientes, coisas que exijam muitas estratégias, 
criatividades, articulação social, capacidade de conexão e de relacionamento com o 
outro. 
 
O estilo de liderança: Ele é muito motivador! Porque ele lidera muito de forma 
descontraída! Ao mesmo tempo que ele impõe as coisas que precisam ser feitas, brinca, 
atrai, promove aquele ambiente dentro de casa e dentro da empresa, é a alegria, um 
ambiente positivo, liberal, não se prende muito as regras. Ele influencia bastante os seus 
liderados, na questão da liderança, tem esse ponto muito positivo. Entre fazer um 
processo e trabalhar com as pessoas, prefere trabalhar com as pessoas do que seguir 
processos, é “gente que gosta de gente”. 
 
 
 
 
 
Eles são muito agregadores, informais, não tem muita formalidade, quando vai começar 
um reunião com eles, você geralmente começa dando risada do que falam, porque não 
usam da formalidade, sabem muito bem lidar com os imprevistos, o anterior, tem uma 
dificuldade de lidar com imprevisto,agora esse temperamento não, falam a seguinte 
frase: “Vamos fazer, se der errado costuramos”, “Se der errado, vemos lá na frente, o 
que nós vamos fazer”. Só que ele é muito emocional, as vezes quando você vai corrigi-
lo, quando você vai dar um feedback profissional, leva tudo para a área pessoal, então 
dificulta um pouco a sua relação quando você é líder. 
 
Existem alguns comportamentos que precisamos entender e trabalhar, ou nele ou em 
nós. Eles exageram nas brincadeiras, passam dos limites, e quando é líder, dá uma 
imagem de que fala muito e faz pouco. Tem uma postura menos séria e dificuldade em 
ser sério, com a postura dele, tem dificuldade de ser mais formal. Tem muita dificuldade 
de analisar as informações, como vive o presente, analisa o que está aqui, mas tem 
dificuldade de fazer análise de longo prazo. Tem bastante dificuldade de controlar, por 
exemplo, um estoque, controlar a parte financeira. Essas pessoas tem dificuldade com 
o financeiro, porque têm dificuldades de concluir relatório e trabalhar com indicadores, 
e as vezes quando está em um ambiente que segue muita rotina, gera muito nele a 
impaciência. 
 
Outra coisa que não são: detalhistas, São muito superficiais e quando fazem um trabalho 
não conseguem analisar os detalhes e se atrapalham um pouco nos processos porque 
têm dificuldades com a disciplina, dificuldade com a alimentação, dificuldade de seguir 
regime, com a organização, foco. Começam a fazer uma aula de inglês, começa todo 
animado, mais as vezes não consegue chegar no foco porque não consegue terminar 
por causa da falta de disciplina. E quando ele está em uma reunião, para passar algumas 
orientações é um pouco confuso. Têm dificuldade em ser claro na sua fala, as 
 
 
 
 
 
 
pessoas que são lideradas por esse tipo de temperamento, sempre saem das reuniões 
com algumas dúvidas, ele tem essa dificuldade de ser muito específico. 
 
Perfis públicos com este temperamento. Danilo Gentili, Ingrid Guimarães, Barack 
Obama, Silvio Santos, Neymar Jr, Jim Carrey, Paulo Vieira e Fátima Bernardes. Todas 
essas celebridades, têm esse tipo de temperamento. Vocês veem que não existem 
ninguém melhor do que ninguém, existem as pessoas certas no lugar certo, então todo 
mundo tem o seu potencial. 
 
A palavra-chave é “Emoção”. Ele é motivado por “Comunicação”. O valor para a empresa 
é a “Tomada de decisão”. Num sociável ele é muito otimista. No reconhecimento social 
é muito pessoal. E na negociação e na criatividade é emocional e rápido. 
 
 
 
O fator “estabilidade” se pudesse colocar outro fator do lado dele, colocaria equilíbrio. 
 
A pessoa que tem como fator “estabilidade” muito acentuado, é uma pessoa muito 
empática, é uma pessoa muito leal. 
 
O fator “estabilidade” são pessoas boas para ouvirmos, são pessoas muito atenciosas, 
que têm interesse pelos sentimentos dos outros, muito fáceis de se relacionar, se 
preocupa muito com o outro. Porém geralmente ela fica em segundo plano. 
 
 
 
 
 
 
Para esse fator “estabilidade”, se sacrifica em prol do outro. São pessoas que têm muita 
disposição para servir, gostam muito de trabalhos repetitivos, gostam de prazo 
estendido. No seu trabalho, não gosta muito de coisas longas, são crianças que, por 
exemplo, fazem uma coisa de cada vez. As pessoas com fator “estabilidade” mantêm 
relacionamento a longo prazo. 
 
Na sua carreira, na profissão, buscam se projetar de forma muito cautelosa, são muito 
impulsivas, são pessoas muito flexíveis nas ideias. Quando você está em uma reunião 
em que essas pessoas estão presentes, sempre vão flexibilizar o diálogo, são cautelosas, 
pensam muito para falar, são reflexivas. São pessoas que colocam as palavras certas no 
lugar certo, buscam o bom senso, são ótimas planejadoras. Se você quiser colocar essa 
pessoa para trabalhar em um local de sua empresa na qual você precisa de 
planejamento, essa é a pessoa certa. 
 
Lida bem com processos, é uma pessoa constante, aquilo que começa, termina. A 
criança é constante, se entra em uma aula de inglês, permanece, vai para música, quer 
sair, aquilo que se propõe a fazer, termina, são pessoas e são crianças determinadas, 
perseverantes, não desistem, concluem os projetos que começam, valorizam muito a 
rotina. Entre ter rotina ou não, gostam bastante da rotina, da previsibilidade, gostam de 
saber como vai ser o dia de amanhã. Se forem fazer uma visita, gostam de planejar tudo 
antes. 
 
Em sala de aula quando temos crianças, é importante que o professor, sempre antes de 
começar a aula, coloque o planejamento no quadro para que a criança possa saber 
aquilo que vai ser trabalhado durante o dia. 
 
Ela tem muito apego ao que é conhecido. Tem dificuldade para mudar, porque aquilo 
que já está fazendo, que está dando certo, tem muito apego e por isso resiste às 
 
 
 
 
 
mudanças. São pessoas, são crianças que quando mudamos a regra da brincadeira ou 
quando mudamos a regra de um projeto, têm dificuldade para mudar. 
 
Gostam muito de viver por um propósito, mas precisam compreender o propósito. Toda 
vez que você incluir um colaborador que tenha esse perfil, diga para ele, para onde você 
está indo, qual é o propósito da empresa, qual é a importância dele dentro desse 
projeto. Para a criança também, insira a criança, diga o porquê, diga a importância dela, 
dos benefícios. É positivo se ela entrar nesse projeto, se fizer essa tarefa, o filho, se ele 
concluir as notas para passar de ano. 
 
São pessoas e crianças muito calmas, muito tranquilas, gostam dos ambientes 
harmoniosos, apaziguadores de conflitos. 
 
Eles são cautelosos, sua forma de comunicação é muito direta, são muito assertivos, não 
ficam tentando comunicar pelo viés de dupla interpretação, são claros, são objetivos, 
porque eles não são precipitados, eles pensam muito para falar. Possessivos, tem que 
tomar cuidado com isso, principalmente com a criança, pois às vezes na hora de executar 
uma tarefa ou na hora de executar um projeto dentro da empresa, gosta de trabalhar 
sozinha. 
 
Eles não revelam muito o que querem, o que pensam. Você que trabalha com uma 
criança ou dentro de uma empresa com um colaborador assim, é necessário que você 
chame ele constantemente para ver o que pensa, como é que está se sentindo, com é 
que está enxergando determinada situação, porque às vezes eles gostam muito de 
pessoas, mas as vezes são um pouco fechados, não demostram emoção, guardam para 
si as suas emoções. 
 
 
 
 
 
 
 
Outra característica dessas pessoas é o conservadorismo. Têm dificuldade para inovar, 
porque têm medo do novo. Tudo tem que ser planejado, previsível para ela, são aquelas 
pessoas que dominamos que são um pouco mais tradicionais, não são muito ágeis na 
tomada de decisões, porque lembra que eu falei como ele é cauteloso, pensa muito, e, 
na hora de tomar uma decisão demora bastante. 
 
Não gostam de novidades e mudanças, vê muito o processo, e você precisa, como eu 
disse, explorar a comunicação dessa criança, desse adulto, pois gostam de ver o quadro 
como um todo. Se elaborarmos uma tarefa para esse jovem, para essa criança, ele gosta 
de saber o porquê está fazendo essa tarefa, aonde vai chegar com essa tarefa, gosta de 
entender. Alguns comportamentos, vão lá, fazem sem pensar, mas esse tipo de 
colaborador é aquele que vai sempre te perguntar o porquê de estar realizando aquela 
tarefa. 
• Se você percebe que você é desse tipo de temperamento, o que você precisa 
mudar? 
• Se você percebe que você é muito resistente, tem que ser mais aberto às 
oportunidades. 
• Você é rígido ou fechado? Procure ter mais flexibilidade e aceitar as mudanças. 
• Está muito centrado nas metas ou no objetivo final? Dê mais atenção aos prazos 
e acompanhe o ritmo de realização exigido. 
• Se você é uma pessoa que evita conflitos, procure encarar os problemas e as 
situações difíceis com energia e coragem. 
• Sevocê é uma pessoa que se ressente com facilidade ao receber críticas, tente 
ser menos sensível, reconheça os seus erros e trabalhe em cima deles. Está com 
muito trabalho acumulado? Estabeleça prioridades, delegue quando necessário. 
Percebe-se muito apegado às tradições? Procure estar mais sensível, procure 
estar mais acessível às inovações, estude mais, procure mais. 
 
 
 
 
 
 
• Percebe que está privilegiando muito os seus colegas em seu próprio 
detrimento? Aja no sentindo de atender também as suas próprias necessidades 
e desejos. 
• Se você é excessivamente cuidadoso ao falar de coisas simples, apresente-se de 
maneira mais direto, objetivo e assertivo. 
• Se você se preocupa demais com o que os outros pensam ao ponto de ter receio 
de se expor, expresse mais os seus pensamentos, as suas posições, sem medo da 
opinião dos terceiros. 
• É lento e excessivamente ponderado? Seja menos excitante e mais decidido. 
• Mistura os seus problemas com os dos outros? Não gaste seu tempo e sua 
energia com questões que não lhe dizem respeito. 
 
Lembra-se: “Todo comportamento pode ser transformado”. 
 
Esse temperamento, assim como todos os outros, têm medos. Tem medo de ousar, de 
arriscar, de decepcionar as pessoas, medo de ser decepcionado, de perder o controle 
das situações ou medo de se envolver demais. Tem medo de lidar com os conflitos e 
quando tem conflitos, ou ele é muito bom para solucionar ou foge dos conflitos. 
 
Na sala de aula, normalmente são aquelas crianças que se levantam da sua carteirinha 
e vão ensinando os outros amiguinhos. São muito bons no atendimento ao cliente, 
porque são muito pacientes, gostam de pessoas. Você pode ter um atendente com esse 
temperamento que vai ser muito assertivo. Ele auxilia muito bem os líderes, se você 
quer um braço direito, procure uma pessoa com esse temperamento, pois ele vai ser 
muito útil para você. 
 
Ele dá muito suporte aos membros da equipe, pois quando percebe que na equipe há 
alguém que não saiba fazer, ele ajuda. Coloque ele em lugares que você precisa de muito 
 
 
 
 
 
vínculo interpessoal, por exemplo: para gerir um projeto, para motivar a equipe, em 
lugares que precisam de muito diálogo, de trabalho em equipe, de resolução de 
dificuldades, de atividades de execução, que precisa executar. 
 
Não é um profissional que você deve colocar para trabalhar na cobrança, não é um 
profissional que você deve colocar para trabalhar em vendas, é um profissional que você 
deve colocar para trabalhar, por exemplo, no setor pedagógico, no setor de execução 
de projetos, no setor de operações, pois ele é muito metódico e organizado. Você pode 
alocá-lo nesses locais para trabalhar, e você professor, pode usar essas habilidades para 
trabalhar com ele em sala de aula. 
 
Ele tem um estilo de liderança, pois todos nós, todos os temperamentos temos um estilo 
de liderança. Vamos falar da liderança desse temperamento, os pontos fortes dele. 
Gosta muito, se ele for um líder, de tomar decisões compartilhadas, o grupo se sente 
muito valorizado por ele, porque age com muita paciência e gosta de orientar. Não é 
autoritário e não emite ordens imperativas, não é imperativo, é tudo muito decidido em 
consenso com o grupo. 
 
Têm alguns comportamentos que precisamos trabalhar e que esse perfil precisa 
desenvolver, e nós, como professores podemos desenvolver também nas crianças, pois 
eles têm muito receio e se expõe muito pouco ao risco, quando você coloca uma 
atividade nova para essa criança, sempre vai ter medo de fazer, porque tem muito medo 
do novo. O adulto que tem medo do novo, daquilo que, por exemplo, fazia um trabalho 
dentro de uma empresa e agora modificou todo o sistema, fica ansioso, fica irritado, fica 
estressado por causa do novo. 
 
Esse comportamento pode ser alterado sim, porque ele vai ficar menos intolerante e 
pode ter um pouco de dificuldade naquilo que ele pode executar. Tem que tomar 
 
 
 
 
 
cuidado com a liderança passiva, porque sabemos que liderar hoje, seja pessoas, dentro 
de casa ou na escola, às vezes precisa usar de regras, normas, e, esse temperamento, 
tem que tomar muito cuidado com a passividade, pois como ele gosta de evitar conflitos, 
prefere ficar quieto. 
 
Na escola é sempre aquela criança que apanha de todo mundo e não reclama, não fala 
para a professora, não fala para o pai e fica muito quietinho. Eles têm medo de agir com 
firmeza. Não gostam de corrigir o comportamento inadequado dos outros, e, para uma 
liderança, isso é muito ruim, porque os colaboradores precisam ser corrigidos nos 
comportamentos que não estão de acordo com o perfil daquilo que precisa fazer. Esse 
tipo de líder quando não corrige os comportamentos, ou esse pai que não corrige, esse 
pai que é muito permissivo essa mãe que é muito permissiva, pode ter problemas 
futuros, pois perde o controle. 
 
Você que é professor, já viu aquele que muitas vezes falamos: “esse professor não tem 
controle de turma, porque é muito permissivo, esse líder não tem controle do seu grupo, 
esse pai não tem controle dos seus filhos, é muito complacente.” Tem que tomar 
cuidado com a previsibilidade, como não gosta de coisas novas, gosta muito de coisas 
previsíveis, acaba desmotivando, por ser mais lento, por exemplo, se você precisa de 
uma equipe que seja mais acelerada, você de um líder acelerado, ele é pouco ambicioso, 
não tem ambição de crescer, não tem ambição de melhorar na vida, não tem ambição 
de melhorar os seus recursos, tudo para ele está muito bom. É aquele filho que temos 
na casa que tudo está bom, não reclama de nada, enquanto o outro filho está querendo 
tudo do melhor, para ele está tudo bom. Mais isso em excesso é prejudicial, porque nós 
devemos ter sonhos, e esse perfil tem muito poucos sonhos, não sonha muito e sendo 
assim, desestimula a equipe, porque a equipe precisa todos os dias estar sendo 
desafiada dentro de uma empresa, e, como ele não desafia, ele não desafia os filhos, é 
 
 
 
 
 
 
um professor que não desafia os seus alunos, vai ser sempre um professor muito 
tradicional, porque vai faltar a iniciativa para a tomada das decisões. 
 
Esse perfil, tem que tomar muito cuidado porque ele se preocupa com a opinião alheia. 
 
É aquela criança que sempre chora quando um amiguinho conta uma piada dele ou fala 
alguma coisa sobre ele, ali na brincadeira mesmo, não se trata de Bullying. É aquele 
adulto que se machuca, aquele adulto que temos que tomar cuidado para falar de tudo 
com ele. 
 
Ele cria, às vezes, uma dependência no outro muito forte porque são um pouco 
inseguros. É aquela criança que é totalmente dependente do professor em sala de aula, 
aquele filho que é totalmente dependente dos pais, aquele colaborador que é 
totalmente dependente de um elogio para poder continuar fazendo o seu trabalho. Tem 
que tomar cuidado com isso, pois nem sempre as pessoas estarão dispostas a elogiar. 
 
Tomar cuidado com a lentidão, porque se a criança é muito lenta, acaba ficando para 
trás, não consegue copiar as tarefas do quadro, o colaborador que não consegue seguir 
o ritmo da empresa, então tem que tomar cuidado com a lentidão. 
 
Mas existem alguns perfis públicos que tem esse tipo de temperamento: Mahatma 
Gandhi, Ema, Carlos Alberto Parreira, Eduardo Suplicy, Caetano Veloso, Chico Xavier, são 
pessoas com esse tipo de temperamento. Essas pessoas não deixaram de ser líderes, 
essas pessoas não deixaram de ter sua importância, mas eu creio que com a maturidade 
foram sim transformados. 
A palavra-chave desse indivíduo é a Emoção. O que o motiva é a Comunicação. Na 
empresa, o valor que ele tem é nas “tomadas de decisões. Tomar um pouco de cuidado 
com a parte emocional, de ser muito demorado nas suas decisões. 
 
 
 
 
 
 
 
Esse temperamento, tem o alto índice de precisão, são pessoas muito lógicas, analíticas, 
racionais, pensam sistematicamente, tem umaordem de pensamento muito bem 
elaborada, são pessoas que tomam decisão muito clara, de forma muito cautelosa e 
muito fundamentada. São pessoas que para tomar uma decisão aquilo precisa fazer 
sentido, precisa ser estudado e comprovado. 
 
São aquelas crianças em sala de aula que gostam de experimentar na aula de ciências, 
são aquelas crianças questionadoras, se não entendem o conteúdo perguntam de novo, 
são aqueles colaboradores que em uma reunião de decisão, são muito assertivos nas 
suas propostas. São pessoas que gostam de trabalhar muito com os trabalhos mais 
minuciosos, não são muito de trabalhar com a parte estratégica, mas com as questões 
muito minuciosas, então eu digo que são pessoas muito profundas. 
 
No mercado, precisamos de pessoas ágeis e profundas, nós não podemos ser 
superficiais e lentas. Por isso que precisamos desenvolver nossas habilidades. Quando 
realizam um trabalho, é de muita qualidade, dentro de sala de aula é aquele aluno que 
tira de 9 para cima na maioria das disciplinas e que quando não está bom, quer refazer 
o seu trabalho. 
 
São pessoas que gostam muito de processos, de regras claras, se não tiver uma regra 
clara não faz, porque gosta de “sim sim”, “não não”, gosta de executar tarefas. essa 
parte de perfeição. Disciplinas, são pessoas muito disciplinadas, evitam muito ser o 
 
 
 
 
 
centro das atenções, não gostam, eu sempre falo que gostam de trabalhar por trás. São 
pessoas que não gostam muito de estar nos holofotes. 
 
São formais, são mais reservadas. Tudo o que faz tem um sentido muito positivo para 
ela, para os outros, para a empresa, é um excelente colaborador, mas são 
pessoas/crianças com um grau muito alto de expectativa sobre ele mesmo, e é por isso 
que quando erra, começa a se culpar bastante, tem que tomar cuidado com isso. Tem 
um pouco de dificuldade para se frustrar, não gostam muito de improvisação, são muito 
seguros, as vezes temos que tomar cuidado com a desmotivação. 
 
Gosta de estudar. Quando não consegue o resultado, a criança que não consegue fazer 
a sua tarefa, fica frustrada, fica desmotivada, não gosta muito de errar, é uma pessoa 
que faz tudo para não errar, porque lidar com erro é muito difícil, pois tem uma 
preocupação excessiva com o erro, e hoje não tem mais, pois tudo o que fazemos é na 
tentativa de acerto e erro, e se ajustar, principalmente dentro de uma empresa. Mas, 
por exemplo, você professor que tem uma criança que não sabe lidar com o erro, isso 
precisa ser trabalhado, precisa trabalhar a questão de que o erro faz parte da construção 
do processo. O erro faz parte da nossa vida. 
 
Tem uma preocupação exagerada com as coisas, porque como são muito analíticas, 
conseguem enxergar o futuro, aquilo que não seja futuro, mas aquilo que está por vir. 
Elas têm essa preocupação, tem que tomar muito cuidado com a ansiedade porque são 
crianças que geralmente roem unhas, são muito ansiosas, adultos muito ansiosos, que 
têm dificuldades para dormir. 
 
As outras pessoas as enxergam como muito críticas e pessimistas, por causa desse 
excesso de preocupação. 
 
 
 
 
 
 
Se preocupam as vezes muito mais com o outro do que consigo mesmo, têm facilidade 
para seguir regras, é uma criança obediente, um colaborador obediente, um filho 
obediente, mas são centralizadores, se pegam uma tarefa para fazer, preferem fazer 
sozinhos, porque acham que fazendo sozinhos fazem muito melhor do que se pedirem 
ajuda para os outros, isso também precisa ser trabalhado, porque se não é uma pessoa 
que fica com trabalho em excesso e acaba se estressando demais. É aquela criança que 
gosta de fazer a tarefa sozinha, gosta de sentar sozinha, observamos isso, desde da 
criança até o adulto. 
 
Gosta de informação detalhada, gosta de formular, se tem um problema, gosta de traçar 
as estratégias para as suas ações, não sai fazendo de qualquer jeito, gosta de pensar, de 
analisar. Gosta dos seus direitos aceitos, luta pelos seus direitos, porque é uma pessoa 
muito exigente, tanto com ela, com as regras, com a disciplina, mas também aquilo que 
é dela, gosta de lutar, então é aquela criança que você dá uma ordem, mas que se ela 
não aceita, vai lutar por aquilo que quer, vai colocar a opinião dela. São pessoas muito 
cautelosas, isso é muito bom, evita conflitos, não gosta de confusão. 
 
Não gosta de conflito, se tiver conflito, se for uma criança, vai sempre optar por dar o 
brinquedo para evitar o conflito. 
 
É muito objetiva nas mensagens, é muito clara, é introvertida, demora as vezes para 
fazer as coisas, porque precisa das informações para tomada de decisões, acaba sendo 
as vezes um pouco conservador, com foco na solução, às vezes as pessoas acham que 
são pessoas que implicam com ela: “o meu chefe está implicando comigo”, “meu 
amiguinho está implicando comigo”, mas às vezes isso faz parte do temperamento da 
pessoa, não tem nada a ver conosco essa questão da implicância. 
 
 
 
 
 
 
 
Gosta de exemplos claros, quando vamos nos comunicar com essa pessoa, tem que ter 
muita clareza daquilo que quer, tem que estar muito seguro, muito decidido, porque 
senão ela não vai aceitar fazer, vai ser aquele colaborador que você vai passar um regra 
e que se não tiver claro, vai te questionar até você propor para ele, para ele poder 
conduzir o trabalho dele. 
 
Não gosta de generalização: “todo mundo”, “todo mundo, quem?”, “todo mundo falou”, 
“todo mundo quem?”, “várias pessoas não gostou”, “quantas?”, sempre vai fazer esse 
tipo de pergunta. São muito específicos, muito detalhistas. Gostam de comprovações, 
de comprovações científicas, de pesquisa, de leitura, não gostam das informações vagas, 
mas às vezes altera muito o temperamento, durante o dia está feliz, as vezes a tarde 
está um pouco triste, são pessoas que tem uma alteração no seu temperamento. 
 
Eles gostam muito de ordenar as informações, dentro da empresa são pessoas que 
gostam de criar padrões para tudo, multiplicam os processos. 
 
Considere aceitar ajuda de outras pessoas e delegar mais tarefas em vez de centralizar 
tudo em si. “Percebe-se que a perfeição é algo muito mais desejoso do que uma 
necessidade da tarefa de trabalho?”: Seja menos perfeccionista e mais realista. “Gasta 
muito do seu tempo com discurso ou detalhes que pouco ou nada irão alterar a essência 
das coisas?”: Seja mais pragmático e menos exigente com questões sem grande 
importância. Nessas duas telas você viu a respeito do perfil “conformidade”, na parte 
esquerda você viu todas as questões que dificultam esse temperamento e na parte 
direita tudo aquilo que você precisa fazer para traçar um plano de ação de melhoria. 
 
O perfil organizacional dessas pessoas dentro das empresas, ou seja, quais as melhores 
habilidades que essas pessoas desenvolvem, onde é que eu as coloco para que elas 
 
 
 
 
 
 
sejam muito mais assertivas, ou, dentro da sala de aula, na escola, onde eu posso utilizar 
as habilidades dessas crianças. 
 
Você tem que usar essas pessoas, mais em funções que são técnicas, áreas mais voltadas 
para qualidade dentro das empresas, para onde tem metodologia, metodologia de 
projetos, operações para resoluções de problemas complexos, onde essa pessoa precisa 
usar muito da lógica, do raciocínio, setores que requer muita organização, por exemplo, 
dentro da sala de aula você pode pegar essa crianças para te ajudar a organizar material, 
organizar a apostila das outras crianças, você vai aproveitar o potencial que ela tem. 
 
Dentro das empresas em setores que precisam de sistematização, disciplina, trabalhos 
que precisam seguir muitas regras, muitos padrões de qualidade, porque essas pessoas 
são muito detalhistas e como são muito questionadoras, vão te ajudar na resolução de 
problemas, porque fazem perguntas certas no momento certo, alicerçadas em estudos, 
pesquisas, testes, em comprovação de fatos. Dentro de sala de aula são sempreaquelas 
crianças que perguntam muito “por quê?”, que querem saber, são muito curiosas. Você 
pode usar essas pessoas como colaboradores em situações que exigem informações 
muito precisas, são pessoas que para tomada de decisões são muito assertivas. 
 
Como é o estilo da liderança dessa pessoa? Se a pessoa que tem o temperamento da 
“conformidade” for um líder, como vai se relacionar com os seus liderados? 
 
 É um estilo de liderança mais sistemática, ele é um líder, ela é um líder ou é uma criança 
dentro da sala de aula, muito focado, exigente consigo mesmo, exigente com os outros, 
essas pessoas esperam que os outros tenham as mesmas atitudes, e se não tiver um 
pouco de maturidade, pode ser muito prejudicial, porque nós estamos conhecendo aqui 
que nem todo mundo pensa igual, age igual. Incomoda-se quando os seus liderados 
perdem o foco, por ela ser uma pessoa muito focada, e as vezes quando perde em 
 
 
 
 
 
conversas paralelas. É um líder, é uma pessoa, é um pai muito racional, cauteloso, não 
toma atitudes pela ansiedade, pela impulsividade. 
 
Quando tomam uma decisão, quando decidem fazer algo é muito seguro daquilo e vai 
até o fim, então é um líder que passa muita segurança para os seus liderados, é um 
professor que passa muita segurança para as suas crianças, é um filho que desde cedo 
fala: “olha pai, eu quero seguir determinada carreira”, e assim ele vai até o final. 
 
É um líder, é uma pessoa que não sabe lidar muito com o erro, principalmente quando 
o erro é por falta de controle. Então esse temperamento tem muita facilidade para 
ensinar, para capacitar, para treinar, mas quando ele percebe que a pessoa ao lado está 
errando uma coisa que ele já ensinou, ou está errando por uma falta de conferência ou 
porque as vezes apresenta uma certa preguiça, tem bastante dificuldade em lidar com 
isso. Dentro da sala de aula, é aquela criança que se cobra muito, em casa é aquele filho 
que se cobra muito, que quando vai mal em uma prova, tira “oito” vamos falar assim, 
vai mal, chora, porque se cobra muito. E tudo o que eles entregam, esses líderes, essas 
pessoas, tem muita qualidade. 
 
Eles têm um pensamento muito estruturado, é um pensamento muito ordenado, têm 
uma capacidade imensa de conduzir projetos de maior complexidade. Se você tiver na 
sua empresa projetos que demandam muita complexidade, pode chamar alguém com 
o perfil desse temperamento, se você tiver alunos, envolva esses alunos em projetos 
muito mais complexos, porque quando os projetos ou a aula que o professor estiver 
ministrando é uma aula muito superficial, essas crianças tendem a não se interessar 
muito, porque são movidas à complexidade das coisas, têm um elevado padrão de 
qualidade. Dentro do trabalho ou dentro de casa é sempre uma pessoa que revisa os 
trabalhos que as outras pessoas fizeram, é aquele líder que os colaboradores fazem e 
ele revisa para ver se ficou realmente da maneira que queria. 
 
 
 
 
 
Existem outros tipos de comportamentos com esses temperamentos que precisam ser 
avaliados no comportamento de “conformidade”, vai vendo se você se encontra nesse 
tipo de comportamento ou se alguém ao seu lado se enquadra para que você tenha 
estratégias para lidar com isso. 
 
Eles não se desenvolvem muito nas relações interpessoais, não se envolvem muito numa 
relação pessoal com os seus liderados, é aquele líder que é um pouco mais sério, aquele 
pai que é um pouco mais sério, mais retraído, não é de muitas conversas, respostas 
muito curtas e muito precisas, porque não gostam muito de perder tempo, de contar 
histórias. 
 
Têm uma liderança muito centralizadora, uma liderança com regras e as vezes se ele não 
trabalha muito nisso, perde a oportunidade de contribuir com o crescimento de seus 
colaboradores, porque tende a ser um pouco mais centralizador, precisa ser trabalhado 
isso nesse temperamento. Demora um pouco mais para tomar decisões, porque como 
esse temperamento verifica, precisa de dados, precisa de comprovações, primeiro 
precisa ter um julgamento de valor próprio, baseado em evidências para que possa 
tomar decisão, sendo assim, as vezes a decisão que toma é um pouco diferente do que, 
por exemplo, do temperamento que é “influência”, que já não analisa muito, mas toma 
as suas decisões. 
 
Tem uma concepção na mente, uma crença limitante, que o limita, que acha que para 
as coisas saírem bem-feitas, tem que ser feitas por ele, isso as vezes prejudica porque 
traz muito serviço para si mesmo e vive estressado, vive muito cansado, porque não 
consegue delegar, porque tem essa crença limitante de que os outros não vão fazer 
como ele faz, mas muitas vezes as pessoas fazem muito melhor, então precisa pensar 
sobre isso. 
 
 
 
 
 
 
Quer controlar tudo, tudo, quer controlar relatório, controlar colaborador, quer 
controlar filho, quer controlar marido, quer controlar esposa, tem essa necessidade de 
controle e sempre propõe o seu jeito de fazer as coisas, se puder impor para que as 
coisas possam ser feita do jeito dele, sempre vai tentar impor, e assim tira um pouco a 
autonomia dos filhos, do esposo, da esposa e ele tem que tomar cuidado porque nessa 
tirada de autonomia, pode desmotivar as pessoas que caminham com ele, pode 
desmotivar os amigos, pode desmotivar os colaboradores, pode desmotivar os filhos, 
então é um temperamento que tem muitas qualidades, porém muitas coisas para serem 
melhoradas. 
 
 
 
As atitudes se expressam cada um de nós. Temos determinados tipos de atitudes de 
acordo com o nosso temperamento e eles se expressam através das funções 
psicológicas que temos, que são através de dois canais: da “Percepção” ou do 
“Julgamento”. Percepção vai se dividir em: Sensação e Intuição, e o Julgamento vai se 
dividir em: Pensamento e Sentimento. 
 
Todas as nossas atitudes são tomadas de acordo com essas duas vias psicológicas ou a 
Percepção ou o Julgamento. Dentro dessa via, falamos pelo canal de pessoas 
introvertidas e pessoas extrovertidas, isso tudo tem muito a ver com o temperamento, 
pelos canais de comunicação, pelas nossas atitudes. 
 
 
 
 
 
 
 
Temos o extrovertido. A pessoa que é extrovertida, foca muito a atenção naquilo que 
vem do mundo externo, ou seja, são pessoas extremamente relacionais e que tudo 
aquilo que acontece ao seu redor, altera seu comportamento, suas atitudes, porque 
focaliza nesse mundo, não é uma pessoa introspectiva, uma pessoa que se analisa. Tudo 
o que percebe seus relacionamentos sobre a via do mundo externo. 
 
A pessoa que é extrovertida volta-se muito para a ação, é uma pessoa muito prática, por 
não ser analítica, é muito prática, sempre vai para o lado mais prático da situação. Por 
exemplo, quando for dar uma palestra, não se utiliza muito de dados científicos, de 
comprovações, mas vai muito da experiência daquilo que viveu, daquilo que deu certo. 
 
É uma pessoa que interage muito com as pessoas e aproveita as experiências de vida 
para falar dos seus ganhos e suas perdas, são muito sociais. As pessoas extrovertidas se 
apoiam muito nas opiniões dos outros, uma pessoa muito consciente daquilo que 
acontece na sua vida, daquilo que acontece ao seu redor. No trabalho, tem uma variação 
de ação muito grande porque não são pessoas muito focadas em atividades com foco. 
As vezes como ela é muito focada no que é de fora, tudo o que acontece, está prestando 
atenção, é aquele aluno que presta atenção em tudo que acontece na sala, menos no 
professor. 
 
O extrovertido é muito comunicativo, então onde chega, faz muitos amigos, as pessoas 
o reconhecem. São muito generalistas, não são muito específicos, não são muito 
especialistas em determinado assunto, acabam entendendo um pouco de tudo. 
 
O introvertido é o contrário do extrovertido. 
 
Vamos falar um pouco sobre as atitudes do introvertido. 
 
 
 
 
 
 
Concentra-se no mundo interior, muito introspectivo, faz muitaanálise das suas 
emoções, pensa demais, sente demais, tem muita sensibilidade para olhar para o outro 
e perceber as sensações do outro. São ótimos conselheiros! Se você quer receber um 
conselho, procure uma pessoa introvertida, porque essa pessoa ouve mais, tem uma 
escuta ativa muito boa e sempre vai te dar conselhos analisando aquilo que você está 
vivendo, compreendendo e te ajudando. 
 
O introvertido reflete muito sobre as suas experiências, aquilo que vive, aquilo que faz, 
se deu certo, se não deu certo, o que que pode melhor da próxima vez, porque ele 
reflete, porque ele é reflexivo. Se alimenta e se motiva dos próprios pensamentos e 
sentimentos. O introvertido tem essa propensão para ansiedade porque alimenta 
sentimentos que muitas vezes não vão acontecer. 
 
Muito concentrado, gosta de pequenos grupos. Não gosta de estar com muitas pessoas, 
prefere muito trabalho individual, é aquela criança em sala de aula que prefere trabalhar 
sozinha, que enquanto os outros estão brincando, está ali com um amiguinho, as vezes 
até sozinho, porque não tem a necessidade e são mais especialistas, são pessoas mais 
específicas, que gostam de um determinado conteúdo, estudar uma determinada 
situação e gostam muito de ambientes silenciosos. 
 
Qual é o desafio? É saber usar a extroversão e a introversão de forma flexível e 
equilibrada de acordo com as exigências. 
 
Nós precisamos entender essas características das pessoas e compreender que não tem 
nada de errado com elas. 
 
Sugestão de leitura o livro de Inteligência Emocional de Daniel Goleman. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Existem duas formas, existe a forma através da “Sensação” e através da “Intuição”. 
Existem pessoas muito mais “Sensitivas” e pessoas muito mais “Intuitivas”. De acordo 
com essas diferenças, captamos essas informações de forma diferente. 
 
Vamos conhecer o perfil que capta as informações através da sensação, através das 
percepções sensoriais, dos cincos sentidos. São pessoas muito ligadas a uma realidade 
concreta, pessoas que captam com uma percepção muito grande de detalhes, quem 
tem um enfoque na experiência, pois ela capta muito mais informações através de 
experiência. Por exemplo, para adquirir um conhecimento, não vai pelo viés de uma 
leitura de livro, vai trocar experiências com outras pessoas, pois são pessoas que 
precisam experimentar, que aprendem através do toque, através da audição, através da 
visão, de uma forma muito mais abrangente. 
 
Essas pessoas têm muitas informações reais, conseguem pegar informações reais 
daquilo que está no ambiente, de captar informações de forma bem objetiva com dados 
palpáveis. Acabam se tornando pessoas muito práticas, captam informação e já tornam 
essa informação em algo muito prático. Ela capta as informações de forma muito 
precisa, muito realista, analisam os dados que captam para poder utilizar nos seus 
projetos, no seu dia a dia. 
 
Essas pessoas são muito interessadas no aqui e no agora, observam muito os detalhes, 
dão respostas muito imediatas aos problemas, porque como são sensitivas, estão 
 
 
 
 
 
percebendo o que está acontecendo ao seu redor. A resposta aos projetos, às 
indagações são muito rápidas. Esse tipo de pessoa, que apresenta essa captação, lida de 
forma muito clara com as crises, com os problemas, não tem dificuldade porque olha 
por vários vieses, consegue ter uma flexibilidade, de um mindset muito flexível. São 
pessoas que atuam muito com métodos, com processos, com questões muito concretas. 
 
Existem pessoas intuitivas. Elas trabalham muito com processos inconscientes, 
trabalham com possibilidades futuras, com questões muito abstratas, com 
possibilidades mais importantes do que reais, vamos colocar assim numa profissão: um 
empreendedor. O empreendedor é aquele que tem intuição daquilo que o mercado está 
mudando, do negócio que vai montar, muitas vezes o empreendedor não tem dados 
concretos na mão, mas ele segue a sua intuição para tomada de decisões. 
 
É uma pessoa que processa a informação com bastante pressa. São pessoas muito 
criativas e que encontram oportunidade em tudo. As oportunidades passam e essas 
pessoas não perdem a oportunidade, por isso, muitas vezes, se tornam grandes 
empreendedores e são pessoas que realizam as coisas de diferentes formas. 
 
Se hoje realiza uma tarefa, um trabalho de uma forma, amanhã arruma outra maneira 
de fazer a mesma coisa, porque ela busca muito as soluções, ela olha muito mais para a 
solução do que para o problema, sendo assim se tornam muito mais estratégicas do que 
executivas, e com isso são pessoas que inspiram as outras, porque têm uma visão de 
futuro, olham muito mais para o para-brisa do que para o retrovisor, olham muito mais 
as possibilidades do que as quedas e as falhas, têm visão para a frente! Elas conseguem 
ver um cenário de médio e longo prazo. 
 
Como é que tiramos as conclusões daquilo que acontece conosco? Através de duas 
formas: através de pensamentos e de sentimentos. Eu quero que você se identifique, 
 
 
 
 
 
você é uma pessoa que tira conclusão através de pensamentos ou através de 
sentimentos. 
 
Pessoas que tiram as conclusões através de pensamentos, são pessoas que associam 
muito as ideias para solucionar os problemas. São pessoas que as vezes se deparam com 
uma situação, mas sempre tenta observar a outra situação para poder resolver aquilo 
que está acontecendo com ela. Por exemplo: ela vai fazer um projeto novo, parte 
daquilo que já teve experiência no passado. 
 
Ela entende as coisas a partir de critérios muito impessoais. Por exemplo, você é uma 
líder, e tem um colaborador que você tem muita amizade, mas esse colaborador não 
está batendo metas, não está chegando no resultado que você precisa, você não segura 
esse colaborador porque ele é seu amigo, não, você é muito impessoal, você sempre irá 
pensar no lado profissional da empresa. 
 
Essas pessoas são muito reflexivas, gostam muito das políticas, das regras claras, buscam 
muito por objetivos concretos, as vezes aparentam ser muito frios, por causa disso que 
eu comentei, não são muito coração. Só que quando avaliam uma situação, avaliam sem 
julgamento pessoal. Por exemplo, acontece algo na sua família, você nunca tira um 
julgamento seu, sempre vai analisar, vai ouvir, vai ver o que aconteceu, se aquilo é 
verdade, se não é, vê as questões relativas que estão inseridas nesse problema, e antes 
de dar um juízo de valor, a pessoa avalia muito e acaba se tornando bem estratégica, 
bem lógica, bem racional. É uma pessoa que lida muito bem com os confrontos, não 
foge de confrontos, não tem dificuldade de confronto, eu estou falando aqui de um 
confronto positivo, um confronto maduro, que elas enfrentam. 
 
Primeiro, elas tomam decisões através da emoção, é preciso tomar cuidado porque 
muitas decisões tomadas a partir de sentimentos não dão certo, é preciso ponderar. 
 
 
 
 
 
Ela julga situações a partir daquilo que sentem e nem sempre é uma realidade, podemos 
dizer que pessoas ansiosas são assim, estão ansiosas por pensamentos e sentimentos, 
por coisas que muitas vezes nem vai acontecer, estão vivendo em uma perspectiva de 
sentimento, de sentimento agradável, de sentimento desagradável, porque são pessoas 
que sentem, tem necessidade de sentir. Hoje vivemos em uma geração que tem a 
necessidade de sentir, sentir, vive uma vida baseada só no sentimento, isso não é legal, 
porque muitas coisas precisam ser reais, precisam ser concretas. 
 
Tomam decisões baseadas nos valores, são pessoas que preservam os seus valores, 
tomam decisões baseadas na necessidade humana, gostam muito de ajudar o outro, se 
colocam no lugar do outro, muito bem desenvolvida, se tornam pessoas muito 
solidárias, porque como são muito empáticas, acabam sendo muito solidárias. 
Sugestão de leitura temo o livro Motivação 3.0. 
 
 
“Foco nas pessoas e não nos patrimônios”. “Foconos colaboradores e não no financeiro 
da empresa”, não estou dizendo que não podemos focar, porque o financeiro é 
extremamente importante, mas em uma empresa que olha simplesmente para o lucro, 
esquece de olhar para o fator humano. 
 
Dentro de uma empresa, de uma escola, de um escritório, de uma clínica, esteja onde 
você estiver, precisa haver uma cultura. 
 
 
 
 
 
 
 
Popósitos, quais são os seus propósitos enquanto família, enquanto empresa, enquanto 
escola, precisam ser bem definidos. 
 
Dentro da sua empresa, do seu ambiente escolar, esses propósitos precisam ser muito 
bem definidos. 
 
Na empresa temos que ter propósito, valores, entender de comportamento humano e, 
você professor, diretor, pai, nós temos que compreender que a cada época passamos 
por uma geração e nós precisamos conhecer essas gerações. Você professor que está na 
sala de aula, na educação infantil, essas crianças, são crianças de uma geração 
totalmente diferente da sua. 
 
Você pai, que tem filhos de 13 anos, de 15 anos, essa geração é totalmente diferente da 
minha geração, é necessário que nós estudemos sobre essas gerações para perceber 
quais são as características e para poder lidar melhor com isso, porque não adianta, por 
exemplo, dentro de uma empresa, ou você que é diretor da escola, ser muito tradicional, 
se você está lidando com uma geração que é totalmente tecnológica. É preciso 
compreendermos muito sobre esse assunto para que possamos lidar com maior 
efetividade em todos os ambientes. 
 
Conhecendo as quatros gerações: temos uma geração de 1970 a 1980, que chamávamos 
de “Geração Baby”, que essa geração, ela era uma geração que mantinha as coisas muito 
simples, mas muito bem definidas, era uma geração mais da simplicidade, mais 
relacional, aquela geração que gostava de pôr a cadeira embaixo da árvore, no final do 
dia e ficar conversando, essa era a geração, não foi a minha, mas eu acredito que talvez 
você esteja me ouvindo possa ser a sua, e que guardamos muitas boas memórias e 
recordações. Era uma geração que gostava muito de ter um espaço de trabalho fixo, ter 
 
 
 
 
 
 
uma sala para trabalhar, ter o seu próprio telefone, a sua própria mesa, as suas próprias 
questões pessoais ali, era de extrema importância dentro da empresa. 
 
Era uma geração que cumpria muito horário, gostava de ter horário para trabalhar e era 
uma geração que trabalhava através de horários muito fixos, com horário de entrada, 
com horário de saída, era uma geração que trabalhava muito bem com a hierarquia, 
com a parte de gerência, com a parte de direção, mas tinha uma relação de trabalho 
muito paternalista, não tinha uma relação de trabalho tão profissional, era mais 
paternalista. 
 
Lógico que tem muitas outras características que eu aconselho vocês a estudarem muito 
mais a fundo porque isso não é o assunto do nosso curso, eu só quis trazer para vocês, 
para instigá-los a ler um pouco mais sobre isso. 
 
Depois veio a “Geração X”, que foi uma geração muito mais ansiosa por fazer as coisas 
acontecerem, já houve uma evolução no time, no tempo da nossa sociedade, mas era 
uma geração muito individualista, ambiciosa, competitiva, que queria muito subir de 
cargo a qualquer preço e as vezes não queria passar pelo processo, gostavam muito de 
estar no lugar certo, na hora certa, fazendo a coisa certa, isso gerava muita confiança. É 
uma geração, a qual chamamos de “Geração do Happy Hour”, que podemos ver assim, 
uma geração que gostava muito de sair do trabalho e ir para um happy hour, para 
descansar, hoje vemos muito pouco isso. Depois passamos para uma outra geração, a 
“Geração Y”, que aproveita mais a caminhada do que chegar no destino, então vivem 
mais muito o hoje do que o futuro ou um planejamento futuro, uma geração mais 
despojada, muito mais imprevisível e emocionalmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
É uma geração que passa a ficar muito mais tempo dentro de casa, com muito mais 
tempo para definir a sua profissão, uma geração que relaciona prazer com trabalho, que 
o trabalho precisa gerar prazer, se o trabalho não gerar prazer, é uma geração que não 
fica. São empreendedores, é uma geração mais empreendedora, com menos medo, que 
se lançou muito mais pro mercado, com uma mentalidade digital avançada e uma 
geração que não gosta muito de hierarquia, então tinha muita dificuldade de lidar com 
a liderança. 
 
A última geração que nós falamos, que é a “Geração Z”, eu não sou da “Geração Z”, que 
é uma geração que tem acesso digital muito cedo, vemos os bebezinhos, parece que 
nascem com o dedinho na tela. É uma geração de multitarefa, fazem muitas coisas ao 
mesmo tempo, com uma velocidade, uma interatividade muito grande, são muito mais 
visuais do que presenciais, o relacionamento deles é muito mais através da internet do 
que do próprio relacionamento humano. 
 
Para estarem dentro de um projeto, precisam se identificar muito com esses projetos, 
precisam ter um sentido de vida para eles, a empresa que trabalham precisam ter uma 
causa, essa empresa precisa ter uma causa que não é de ganhar dinheiro, mas uma causa 
a qual acreditam e que vão lutar por aquilo. São pessoas muito ágeis, inovadoras e que 
gostam de impactar as vidas das pessoas, e é uma geração que não necessariamente 
precisa estar dentro da empresa para realizar os seus trabalhos, é uma geração mais 
livre.

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