Prévia do material em texto
Dentro do ambiente escolar, dentro da família, dentro do nosso convívio religioso”, em qualquer lugar, nós seres humanos teríamos poucos problemas com nossos superiores, com os nossos colaboradores, se nós compreendêssemos esse processo de lidar com as pessoas. As pessoas são extremamente diferentes, com comportamentos diferentes, com histórias de vida totalmente diferentes e isso nos faz ter um desafio constante de saber como lidar com essas pessoas de forma inteligente emocionalmente e de forma estratégica. A inteligência emocional não é você fazer o outro fazer aquilo que você pensa, mas é você compreender como é que o outro faz e entender a sua complexidade e juntos chegarem a um denominador, juntos arrumarem uma estratégia para solucionar os problemas. Nesta área, ter inteligência emocional é de extrema importância. Relacionamento humano, não é fácil! E a pessoa que tem uma inteligência emocional bem desenvolvida, é aquela que sabe se relacionar com os diferentes tipos de pessoas e tirar delas aquilo que há de melhor, nós chamamos isso de empatia. Seria mais fácil se todas as pessoas compreendessem de compreender o outro a partir de si mesmo. “Já teve a sensação de, como por exemplo, conviver com uma pessoa e não conhecer bem com quem você convive?”. A questão de muitas vezes ter esse sentimento de não conhecer o outro é uma coisa muito natural, porque cada ser humano traz dentro de si estratégias, expectativas, uma história de vida. Nós precisamos compreender, para que essa pergunta, que muitas vezes fazemos para nós mesmo, se torne um pouco mais perto daquilo que precisamos alcançar. Quando se compreendo sobre quem é o outro, quem é este que estou me relacionando, no papel de líder, de empresário, de pai, de mãe, de professor, de marido, de esposa, quando nós conhecemos este perfil, passamos a nos comunicar melhor com as pessoas, a nossa comunicação fica muito mais assertiva, porque vamos parar de querer que os outros hajam e pensem como nós. Precisamos estar muito atentos, olhar nos olhos das pessoas, precisamos tentar compreender aquilo que as pessoas pensam, compreender o comportamento das pessoas, os gestos, a comunicação não-verbal, porque tudo isto define uma pessoa enquanto ser humano. Hoje nós vemos uma sociedade com muita dificuldade de olhar nos olhos, uma sociedade extremamente ansiosa porque não dá conta de tantos pensamentos que vêm à sua mente, uma sociedade com comportamentos que muitas vezes não cabem aos determinados lugares em que estão inseridas e uma parte de relacionamento, em qualquer lugar, no trabalho ou na família, um pouco comprometida. Lidar com pessoas, não é fácil! Existe uma frase que diz assim: “Lidar com máquina é muito mais fácil”, é verdade, mas nós somos feitos para lidar com a complexidade do ser humano, então dá trabalho! Se você está liderando uma equipe, se você está se relacionando com alguém, não tem ideia de que isso seja muito fácil, mas, com estratégias, com conhecimento, por isso que nós precisamos estar sempre buscando conhecimento, esse processo de comunicação e de relacionamento acontece de forma mais natural e menos desgastante. Por isso que nós temos que estudar constantemente, nos desenvolver constantemente, eu digo que o estudo, a leitura, a busca pela formação é algo que não pode parar na vida de um profissional, na vida de um pai, de uma mãe, porque isso faz parte da construção do nosso ser. Lidar com pessoas dá trabalho, exige conhecimento e exige competência. E quais são os nossos desafios? Estabelecer relações harmoniosas. Hoje nós vemos uma sociedade extremamente ansiosa, depressiva, com estilo de conhecimento muito grande, porém na parte emocional e na inteligência emocional, é uma sociedade que carece muito, na questão da empatia, de se colocar no lugar do outro, na questão da gratidão, na questão de você estabelecer metas e projetos não somente focado para você mais que vão colaborar para este mundo, então esse curso vem para restabelecer essa relação harmoniosa entre eu, comigo mesma e com o meu próximo, compreendendo esses comportamentos, e, também algo muito legal, quando começamos a estudar sobre inteligência emocional e comportamental, nós não somente desenvolvemos, mas temos o objetivo de ajudar as pessoas a se desenvolverem. Investir em pessoas, é deixar um legado, educação é deixar um legado e todos nós somos educadores. A educação acontece em qualquer lugar, em qualquer relação, a partir do momento que nós estamos ensinando alguém, transferindo valores, transferindo conhecimento, estamos sendo educadores. Desenvolver pessoas, um grupo de gestores, ou uma equipe comercial, o teu foco não pode ser somente vendas, não pode ser somente projetos, mas o teu foco primeiramente, tem que ser ajudar as pessoas a se desenvolverem. Lidar com estes medos, com essas motivações e com esses padrões comportamentais, exige de nós, um conhecimento profundo, e para isso, nós precisamos compreender primeiro a nós mesmos, para depois compreendermos o outro. Falar sobre inteligência emocional, falar sobre comportamento, primeiro é olhar através de nós. Quais são os tipos de comportamento, de pensamentos que eu preciso me desafazer para depois tentar construir no outro. Depois que eu compreendo o outro, começo a valorizar as características que nos distinguem, que é um outro desafio! Olha, o primeiro desafio: “Compreender a mim mesmo”. Segundo desafio: “Compreender o outro”. O terceiro desafio é valorizar as características do outro e as minhas características, não sobre a ótica da minha verdade, mas sobre a ótica da verdade do outro, nós entramos com essa questão da empatia que mais uma vez eu falo para vocês. Esses desafios, estão inseridos em qualquer relacionamento que nós temos. E o que nós não podemos fazer nesse processo? Tratar os outros como se pensassem e agissem como nós ou como gostaríamos. Um dos maiores problemas de inteligência emocional que eu vejo, é você achar que o outro tem que pensar como você ou que o outro tem que agir como você! Dentro de uma equipe, dentro do ambiente escolar, dentro da sua família, muitas vezes você já tem algo construído dentro da tua mente, nas suas estratégias, e quando você vai se relacionar com essas pessoas, muitas vezes você cria até uma “barreira” ou até uma “irritabilidade” porque as pessoas não pensam como você, porque as pessoas não agem como você. O desafio é esse: Juntar as nossas diferenças, preservar a individualidade para o bem de todos, para que nós possamos viver uma vida harmoniosa. Preserve a individualidade, que você vai perceber que é muito mais fácil chegar ao resultado que você tanto procura. A diferenças de pessoas com as quais nós nos relacionamos, lógico que essas diferenças existem porque as pessoas são de países diferente, as vezes de municípios, de cidades, de culturas, de línguas, de interesses diferentes, então, lógico que o conflito vai existir, mas é possível crescer e se desenvolver entre as pessoas mesmo pensando diferente, e isso é uma ótima oportunidade de transformação. Quanto mais diferente for o convívio onde você está, quando mais diferente forem as pessoas, as habilidades das pessoas, mais o poder de transformação vai atuar naquele lugar, a inteligência emocional, e quando você se coloca de mente aberta e de coração aberto para ser transformado, então nas diferenças, nas divergências e não fazer disso obstáculos para a nossa vida. Nós precisamos aprender a trabalhar e se relacionar com pessoas, “Não é levar vantagens sobre elas”, “liderar pessoas não é dominá-las, não é manipulá-las e não é atender os meus desejos”, dentro do ambiente familiar não posso levar vantagem, no ambiente empresarial não posso dominar as pessoas,dentro do círculo religioso não posso manipular e não posso somente atender ao meu desejo, preciso compreender e criar ambientes agregadores, ambientes otimistas, com pessoas que contribuam umas com as outras, é um desafio isso, e compartilhando ao mesmo tempo as experiências e desenvolvendo uns aos outros. Será que se nós aprendêssemos a ouvir as dificuldades das pessoas, a nossa vida teria mais sentido? Porque geralmente, vamos ser muito claros, temos facilidade de ouvir a nossa voz interna, muita facilidade de saber da nossa necessidade, mas temos dificuldades de compreender as dificuldades, os sentimentos das outras pessoas. Te pergunto: “Será que a nossa vida teria mais sentido ou seria mais fácil se nós tivéssemos um olhar diferenciado? A pessoa que tem a inteligência emocional bem desenvolvida e compreende sobre comportamento humano, dá lugar à humildade, à simplicidade no lugar da arrogância. A arrogâncias nos torna pessoas prepotentes. Ter vaidade, ter o seu próprio ego, é muito natural e necessário, porém tudo aquilo que sai fora do controle, passa ser algo patológico. Para crescer nas relações, na inteligência emocional, no profissionalismo, preciso ter humildade, deixar de ser tão vaidoso, deixar com que a vaidade ultrapasse os meus valores, parar de procurar atalhos, de percorrer atalhos. Quando detectamos que em nós existe algo que precisa ser mudado, temos que buscar os caminhos certos. Nessa relação nós temos alguns perfis comportamentais, falando da questão da arrogância, e o que é arrogância? É você arrogar para si. A arrogância é quando você tem o pensamento e o sentimento de que você não precisa dos outros. Quando temos esse pensamento e esse sentimento, a nossa habilidade, a Inteligência emocional precisa ser desenvolvida. A ideia de que eu faço tudo sozinha, é um princípio de arrogância, nós necessitamos das habilidades das outras pessoas, pois não temos todas as habilidades para tudo aquilo que nós fazemos, o outro, ele precisa nos completar. Pessoas que tem muito desejo de poder, muito desejo de liderança, quando tem acesso a esse lugar, antes de ter amadurecido, essa pessoa pode se tornar uma pessoa prepotente que também está ligado as pessoas arrogantes. Temos que entender que não chegamos em lugar nenhum sozinho, temos que entender que não sabemos tudo, temos que entender que precisamos de ajuda sim, as vezes estamos com problemas, e os problemas estão escorregando dos nossos dedos, escorregando pelas nossas mãos, e não temos a capacidade de pedir socorro, de pedir ajuda. Sabia que somos o fruto das pessoas que convivemos? Por isso temos que tomar cuidado com a nossa rede de relacionamento, sempre procure pessoas que vão te ajudar a crescer, procure pessoas que vão ter qualidades diferentes das suas, deixa-se conhecer, abra a sua mente, abra o seu coração para uma nova aprendizagem. Esse perfil de arrogância acha que não precisa de ninguém, que já sabe de tudo e que resolve tudo sozinho, precisa desenvolver inteligência emocional. Temos um outro perfil comportamental, o perfil de vaidade. Conhece alguém que você pode falar: “Nossa, fulano é vaidoso”? A vaidade não é só para si, mas por exemplo, pessoas que vivem muito para o outro, com o intuito de serem reconhecidas, também é uma vaidade. Pessoas que não sabem dizer “não” para nada? As vezes não são porque elas querem ajudar o próximo, mas para que elas mesmas sejam elogiadas, para que elas mesmas estejam numa posição além do outro e isso é vaidade. Precisamos comemorar, nós precisamos usufruir, mas quando nós passamos a ter as coisas, a querer comprar as coisas com o desejo de mostrar ao outro, isso é um comportamento de vaidade, e quanto mais tem, mais quer! Os vaidosos são assim, quanto mais eu tenho, mais eu quero e menos eu estou satisfeito, e quando menos satisfeito, menos agradecido eu sou. Por isso que hoje vivemos uma geração de pessoas não agradecidas, porque a vaidade tomou lugar onde a humildade deveria governar. Esse outro modelo mental que precisa ser desenvolvido a inteligência emocional, é o modelo mental da vaidade. Existe alguns perfis comportamentais de vaidade, como essas pessoas se comportam? Primeiro, elas não aceitam ser repreendidas, o vaidoso, ele tem uma visão tão cheia de si mesmo, que qualquer correção que você faça, ele é gerado uma crítica autodestrutiva para o outro, então é uma pessoa que tem uma inabilidade, de deixar de ser transformado porque não aceita a repreensão, não aceita falhar. Você já viu no seu ambiente de trabalho, pessoas que quando erram, “Eles ficam se culpando” e lidar com erro é muito difícil para eles? São pessoas que não aceitam suas falhas. Por quê? Porque eles têm uma ideia errada de que não podem errar, tem uma ideia equivocada a respeito do erro, porque o erro, ele faz parte da construção, de todo processo, de toda estratégia e faz parte da construção do ser humano, que é errando que aprendemos, que aprendemos, e quando as pessoas não aceitam falhar, não aceitam errar, é porque a vaidade tomou um lugar tão especial na vida dessa pessoa, em que ela se coloca como um ser totalmente pronto, como um ser totalmente perfeito e que não pode errar. Quem disse que nós não podemos errar? Podemos sim! Nós somos seres humanos falhos, e são nos erros, foram nos maiores erros da minha vida que eu mais cresci. O perfil de vaidade, tem um comportamento de esconder as suas falhas, como ele tem dificuldades de lidar com os erros, como tem dificuldade de ser corrigido, de aceitar, acaba por esconder e busca alguns atalhos. Precisa-se tomar muito cuidado porque ele busca sempre o meio mais fácil para resolver os problemas, ele não quer passar por um processo de transformação. Ele vai usar as pessoas, vai usar os canais de comunicação, tudo para facilitar a sua vaidade, tudo para manter o seu sucesso. Há um perigo muito grande nesse perfil comportamental de vaidade, porque a maioria das pessoas, pela vaidade, corrompem-se, aceitam suborno, negociam os seus valores internos para continuar naquele poder, porque aquele poder alimenta a vaidade dela. Temos que tomar cuidado, fuja do atalho, nada que vem de maneira fácil se sustenta, toda mudança comportamental para você adquirir uma inteligência emocional vai precisar de esforço, vai precisar de mudança de rota, e atitudes diferenciadas. Vou te perguntar: “Você tem comportamentos arrogantes?”, “Você é uma pessoa que se preocupa muito mais com você do que com os outros?”, “Você está preocupado mais com os outros ou consigo mesmo?”, “Você está procurando atalhos ou caminhos verdadeiros para uma mudança?” O difícil nas relações humanas não é evitar conflitos, porque o conflito existe, mas é refletir sobre as causas e consequências do conflito, se o perfil comportamental de vaidade ou de arrogância tem atuado sobre a sua vida, provavelmente você vai ter conflito, mas, procure saber quais são as causas disso, analisar as consequências que isso vai gerar para a sua vida, porque toda a ação tem uma reação, e tente achar uma estratégia. “O que é conflito?”, conflitos são os diferentes modos, os diferentes meios, as diferentes formas das pessoas verem e agirem. Sempre que duas pessoas tem essas diferenças vai haver conflito, porque as pessoas são diferentes e enxergam o mundo de forma diferente. “Como posso fazer para eliminar os conflitos no ambiente de trabalho?”. Primeiro: Precisa-se saber, compreender, preciso conhecer o perfil de cada uma delas. Nesse perfil comportamental existe: O analítico, a pessoa que é analítica e a pessoa que é mais relacional, e cada um possui o seu lugar. Não adianta você colocar uma pessoa que é analítica em um determinado cargo na empresa que vai exigir dela habilidades depessoas relacionais. Decifrar as pessoas é muito importante. Exemplo: dentro de uma família, as vezes os pais comparam demais, porque tem um filho organizado, o Joãozinho é organizado, e tem o outro filho, Felipe, que é desorganizado. Começa a fazer comparações, vai haver conflitos, ou as vezes dentro do ambiente de trabalho ou dentro de nossa família ainda, o esposo que gosta de sair e a esposa que gosta de ficar em casa, se nós não acharmos o meio termo, vamos ter conflitos, porque cada pessoa tem as suas características e as suas motivações distintas. Cada pessoa tem a sua própria linguagem, que é o modo de olhar, de sentir os movimentos e do próprio comportamento, precisamos aprender a falar uma mesma língua, porque a maioria dos conflitos acontecem porque um está falando “A” e o outro falando “B”. Quando você está lá com o seu esposo na sua casa, está tentando explicar algo e ele está entendendo algo completamente diferente, você faz uma reunião com os seus liderados, faz uma reunião com o seu time e está tentando passar uma estratégia, mas a equipe está recusando a estratégia porque estão entendendo a estratégia de uma outra forma. Precisa-se compreender o comportamento do outro, o que o outro fala, o modo como fala, as experiências, as carências, as atitudes, os silêncios e os impulsos, porque nos silêncios também existem conflitos. Pessoas impulsivas que não pensam para falar, o que falar, como falar, no momento certo de falar, geram conflitos. Quando estiver se relacionando com o outro, precisa-se compreender: “Quem é esse outro que está na minha frente?”, “Qual a história de vida que ele tem?”, “De onde ele veio?”, “O que o torna especial?”, “Quais são as suas habilidades?”, “Qual lugar em que eu o colocar, vai se desenvolver melhor?”. Para conhecer o outro precisamos de tudo isso: Percepção, disposição, autoconhecimento. Tomar cuidado para que o autoconhecimento não gere uma autossuficiência: “Eu me conheço de tal forma, eu conheço os meus pontos positivos e os meus pontos negativos de tal forma, que eu me desinteresso pelo que os outros pensam, pelo que os outros buscam ou pelos que acreditam”. Líderes que se comportam dessa maneira, se desinteressam tanto pela sua autossuficiência pela motivação da sua equipe, se desinteressa pelo gosto da sua equipe, se tenho uma equipe que necessita de elogios para alcançar a meta, tenho que ter essa estratégia de elogiar, mais se sou um líder autossuficiente que só olha os pontos negativos da minha equipe, automaticamente vou desestimular a equipe, e essa autossuficiência gera no líder, gera numa pessoa que está à frente, gera no relacionamento, problemas de conflitos, porque o autossuficiente, que é um outro perfil de comportamento, recusa conhecer o mundo do outro, porque a verdade é dele, é tão bem formada e tão estruturada e tão enraizada dentro dele que se recusa, é aquilo que ele pensa, é o mundo dele e é a verdade dele, e isso para um líder, para um pai, para um relacionamento interpessoal é extremamente destrutivo, porque quando trabalho desta forma, não olho o mundo do outro, só vejo o meu ponto de vista. A autossuficiência nos torna cegos, nos tornam cegos no nosso próprio modo de viver. Não crescemos, não se desenvolve, tem problemas de conflito. Quando há um conflito, mesmo estando certo, você consegue compreender, se tiver inteligência emocional, o ponto de vista do outro. Quero te perguntar: “Todas as vezes que você esteve certo diante de um conflito, você sustentou a sua certeza e se manteve irredutível, ou você, mesmo compreendendo que estava certo, conseguiu compreender o ponto de vista do outro?” Eu preciso me colocar no lugar do outro, porque somente quando nós nos colocamos no lugar do outro é que sentimos a dor do outro. Quando passamos a nos colocarmos no lugar do outro é que podemos falar de maneira que ele não apenas ouça, mas ele compreenda e extraia de si o que há de melhor. Quando nos colocamos no lugar do outro, estabelecemos conexões positivas com o outro, e essas conexões positivas desenvolvem as competências emocionais e socioemocionais que nós procuramos e precisamos. Vamos assim aumentando a nossa capacidade cognitiva, quando nos relacionamos com o outro, gerando conexões positivas o nosso raciocínio lógico se altera a um nível elevado de inteligência e baixamos o nível de dificuldade de trabalhar com as pessoas e aumenta o nível de compreendê-las e nos colocamos como pessoas inteligentes emocionalmente. Daniel Goleman, você já deve ter ouvido falar, Ph.D., Universidade de Harvard, o maior pensador sobre Inteligência Emocional, fala muito sobre isso, fala que nós temos a inteligência pessoal e a inteligência social. Fala que a inteligência emocional se divide em inteligência pessoal e inteligência social. Quando falamos de inteligência pessoal, estamos falando de uma Inteligência em que nos conectamos conosco mesmo, onde conseguimos extrair de nós mesmo aquilo que há de melhor, por exemplo: onde você está em um ambiente e consegue desenvolver as suas habilidades e os seus potenciais de uma maneira muito positiva. Quando nós falamos de inteligência social, nós estamos falando da nossa conexão com o outro, de nos conectamos bem com as pessoas e isso não gera resultados positivos apenas para nós, mas também resultado positivo para o grupo. Precisamos ter um equilíbrio entre a inteligência emocional e a inteligência social, nessa inteligência social é importante o autoconhecimento, entender e decifrar a si mesmo, e ter essa consciência de quem nós somos. Te pergunto, vai respondendo para vocês mesmos: “Quem é você?”, o que você tem para me dizer?, “Quais são as suas características positivas?”, “Quais são as características positivas que as pessoas veem em você?”, “Quais são as características positivas que eu não percebo em mim, que você não percebe em você, mas que as pessoas muitas vezes expressam?”, “O que você mais gosta em você?”, “Quais os comportamentos que você ainda não possui?”, tem muitos comportamentos que nós não possui mas que nós gostaríamos de possuir... “Quais os comportamentos que você tem hoje, mas que você não gostaria de ter?”, “O que mais te motiva?”, “O que mais te angustia?”, “O que mais te preocupa?”, “Se você pudesse resumir em uma palavra “você” qual palavra você usaria? Por quê?” Esses são alguns questionamentos para saber se você se autoconhece. A pessoa que tem dificuldade em se autoconhecer, não consegue responder a esses questionamentos. Pessoas que tem dificuldade de se autoanalisar, de seu auto perceber, têm muitas dificuldades em responder sobre esses aspectos, quanto mais facilidade você tiver, se você tiver respostas, é porque você tem um autoconhecimento sobre si. Tem oito chaves necessárias que nós precisamos para nos conhecer. 1. Primeira chave: “Eu comigo mesma”. 2. Segunda Chave: “Eu e meu esposo”. 3. Terceira chave: “Eu e a minha família”. 4. Quarta chave: “Eu e meu trabalho”. 5. Quinta chave: “Eu e meus parentes”. 6. Sexta chave: “Eu e minha amizades”. 7. Sétima chave: “Eu e a sociedade”. 8. Oitava chave: “Eu e Deus”. Tem uma chave muito importante que é a chave para se comunicar com o próximo, a melhor chave para se comunicar com o próximo, é mudar a si mesmo. A maior estratégia que você pode ter é a mudança que parte de dentro de você. Precisamos conhecer a nós mesmos, e ao outro, para isso precisamos entender como é que se forma esse comportamento. Somos seres humanos, denominados como seres biopsicossociais. O que é isso? Somos seres formados por três fatores. Primeiro: os nossos “genes”, que é o nosso DNA. Segundo: os fatores psicológicos, que é a nossa psiquê, os pensamentos, os sentimentos e em terceiro: os fatores sociais, culturais,a educação que tivemos, o ambiente familiar ao qual vivemos. A Neurociência, explica que todos esses comportamentos adquiridos da gestação, adquiridos das nossas relações, daquilo que nós passamos, daquilo que vivemos em família, é produzido no cérebro. Tudo é formado, nas nossas estruturas cerebrais, isso é cientificamente comprovado pela neurociência. Como é que se forma isso no cérebro? A formação da personalidade de uma pessoa, que se inicia na infância, desde do processo de gestação, é um processo complexo, que sofre interferência, depois que nascemos pela nossa própria família, um exemplo: Crianças que nasceram em lares com pais amorosos, com um cuidado amoroso, com relacionamentos positivos, quando for adulta, ao se deparar comigo e com você lá no ambiente de trabalho ou o nosso esposo ao qual nós nos casamos, essa criança vai ter estruturas psicológicas mais fortalecidas e seguras para enfrentar a vida, para enfrentar os conflitos, do que uma criança que teve experiências traumáticas, desde a sua gestação até a sua vida adulta, vai ter uma personalidade afetada, mas isso não significa que precisa ser assim a vida toda, hoje temos mecanismos, tratamentos, formas de cura para essas questões de personalidades afetadas, mas são pessoas que nós nos deparamos no nosso ambiente de trabalho, no dia a dia, e que não compreendemos muito porque que ela se comporta daquela forma, porque que tem aquele certo tipo de agressividade, porque essa pessoa tem certo tipo de rejeição, porque que essa pessoa tem uma autoestima baixa, isso tudo foi gerado desde a sua gestação. Quando estamos no local de trabalho, para as nossas relações mais adultas, não temos tempo as vezes de fazer essa análise, nos deparamos com essas pessoas e acabamos tendo conflitos com elas, mas quando temos esse conhecimento e compreendemos que por trás de uma pessoa, que fere a outra, existe uma história em que ela foi ferida, passamos a compreender mais o outro. Nossos traumas, os nossos bloqueios são como um iceberg, os nossos comportamentos é aquilo que fica na ponta, aquilo que nós conseguimos entender, aquilo que a se consegue ver, mas por debaixo da água, tem toda uma estrutura desse iceberg formado, sendo isso coisas que aconteceram na nossa infância, isso foi a gestação dos nossos pais, precisamos ter conhecimento de que todo ser humano tem essa formação e alguns conseguem se desenvolver, se adaptar, crescer, se estruturar, mas nem todas as pessoas tem essa oportunidade, por trás de todo o comportamento existe uma história de vida, vamos conseguir lidar com as pessoas que denominamos de “pessoas difíceis”, fazemos isso, a partir da compreensão, da história do outro, da vida do outro. Existe uma fala no mundo, uma frase de que: “Pau que nasce torto, morre torto” e existe algumas pessoas que acreditam nisso, mas não é verdade. Todos os nossos comportamentos, sentimentos, pensamentos, podem ser remodelados, podem sofrer alterações. Essas alterações podem vir tanto de um ambiente traumático, quanto de um ambiente positivo ou quando começamos a fazer algumas coisas por repetição e isso acaba se tornando um novo hábito para nós. Acreditar que todos os comportamentos podem ser remodelados, ou da criança, ou do adulto, é algo cientificamente comprovado porque a neurociência diz isso. Existe um neurologista chamado Daniel Amen, conceituado nessa área, tem muitas pesquisas com base científica que fala que todo comportamento remodelado faz uma alteração no cérebro da pessoa. Isso significa que nós podemos nos livrar daqueles comportamentos indesejados que temos, dos vícios indesejados, dos hábitos indesejados e o mais bacana, podemos acreditar na mudança das pessoas. Por exemplo, quando estamos dentro da sala de aula, olha para as crianças, muitas vezes rotulamos as crianças por não compreenderem que o comportamento que têm em sala de aula pode ter ser sido modelado na sua família, e, que dentro de sala de aula, se o professor trabalhar de forma que promova uma aprendizagem significativa, pode remodelar o comportamento dessa criança. Enfim, no seu ambiente de trabalho, os comportamentos podem ser remodelados. Algumas áreas do cérebro estão ligadas à remodelação desses comportamentos. Quando se modifica um hábito, há uma modificação a nível cerebral, então é possível alterar um comportamento, nossas crianças, nossos jovens, eu e você, não precisamos ficar reféns daquilo que muitas vezes não gostamos em nós e quando vemos, já praticamos. Quando remodelamos um comportamento geralmente transforma a forma como vemos o mundo. Quando nós transformamos a forma de enxergar o mundo e enxergar as pessoas, transformamos a nossa própria realidade. Pessoas que querem mudar a realidade ao seu redor partindo do outro, mas isso não existe, a melhor forma de mudar a realidade é você mudando você mesmo. Por exemplo, quando as crianças em sala de aula, a melhor forma de eu mudar o comportamento delas é quando eu professor, eu profissional, compreendo que a mudança precisa começar em mim. Existe outro neurologista que fala muito sobre o diálogo interno, ou seja, para transformarmos nossos comportamentos precisamos dialogar conosco mesmo. A sua determinada atitude, diálogos internos nos fazem refletir e mudar os nossos comportamentos e entendemos que, quando uma pessoa muda o comportamento, muda o seu pensamento, muda sua maneira de agir e interagir. Quando começamos a mudar o nosso comportamento e interagir com o outro de forma mais assertiva, preferimos ser felizes do que ter razão, sabia? Eu pergunto para você: “Você é aquela pessoa que quer ter razão em tudo?”, “Hoje, será que não é melhor ser feliz do que ter razão?”, “Pra quê ficar discutindo para provar uma verdade?” Deixa isso para os cientistas que precisam realizar pesquisas científicas. Muitas vezes, num ambiente escolar, com nossos alunos, na nossa família, queremos ter razão em tudo. Isso complica o nosso relacionamento, nossa inteligência emocional. Precisamos ter é empatia. Deixo para você a sugestão de um libro chamado “O poder da empatia”. Precisamos conhecer o outro, compreender a forma como ele vê o mundo, suas necessidades, seus desejos, e a partir do momento que começamos a ver isso, a empatia começa a agir dentro de nós. As pessoas olham muito para o certo, para o errado, e o que existe são compreensões e percepções diferentes de como levar a vida, de se relacionar. Precisamos compreender o outro para avaliar melhor, não a partir da nossa realidade imediata. Ter razão é querer estar sempre certo. Ter razão é querer sempre falar as suas verdades, e, muitas vezes ao querer ter razão, machucamos as pessoas. É sempre bom repensar sobre isso: “eu sou uma pessoa que falo tudo o que quero, na hora que eu quero, do jeito que eu quero?”, cuidado com isso, porque falar as verdades sem amor, só machuca e não alcançamos os resultados. Quando encontramos esse equilíbrio, essa empatia, passa a viver mais feliz. Conseguimos viver harmonia e dá oportunidade para as pessoas que estão ao nosso redor crescer, e isso é importante, o teu nível de crescimento deve proporcionar o nível de crescimento das pessoas que estão ao seu redor. Se só você cresce, emocionalmente, espiritualmente, mas as pessoas que estão ao seu lado não crescem. Precisamos compreender esse mundo de forma diferente para ajudar as pessoas, sem abrir mão dos seus valores. “Conhecer e decifrar pessoas é ter interesse genuíno por elas, é entender que o que os outros estão nos comunicando é decisivo para ter sucesso na comunicação”. A comunicação com o outro, aquilo que as outras pessoas estão nos dizendo, simplesmente vai servir para que eu tenha sucesso nas minhas relações.Existe um filósofo chamado Empédocles que defendia muito a teoria dos humores, um filósofo de 500 anos a.C.. Esse filósofo acreditava que os elementos da natureza: a terra, a água, o fogo e o ar influenciavam e interferiam no temperamento, no comportamento das pessoas. Temos em 350 a.C. o denominado “pai da medicina”: Hipócrates defendia que o temperamento das pessoas era determinado por quatro fluídos corpóreos: o primeiro - sangue, segundo - bile negra, bile amarela e fleuma Essa teoria dizia que as pessoas se comportavam e denominava as pessoas dessa forma, o sangue: o “sanguíneo”, o bile negra que era o “melancólico”, o bile amarela que eram as pessoas mais “coléricas”, de temperamento mais colérico e o fleuma que eram as pessoas mais “fleumáticas”. Eu quero trazer para você as características dessas pessoas e você vai se identificar na sua característica, vai ver que existem pontos positivos e negativos do teu temperamento e do teu comportamento que interferem tanto de forma positiva como negativa, você vai perceber o temperamento e o comportamento das pessoas que convivem com você é muito bacana, porque quando fui estudar na verdade sobre esse assunto, foi porque eu tinha dificuldades com algumas pessoas que pensavam ou se comportavam diferentes de mim, eu não entendia as razões nem os motivos. Após esses estudos desses temperamentos, de me lançar nesses conhecimentos, pude compreender porque determinadas pessoas pensam e agem de formas diferentes. Vejam... as pessoas que eram de sangue, eram determinadas pelo sangue, o fluído sanguíneo era predominante, ele chamava de temperamento “sanguíneo”. Quem é o temperamento “sanguíneo”? Uma das características desse temperamento é a alegria, pessoas extremamente alegres e agitadas. As pessoas que ele relacionava com a bile negra, eram as pessoas denominadas “melancólicas”, que são pessoas de um pouco de reações lentas, não são agitadas, não são tão impulsivas, são muito intensas naquilo que fazem, por exemplos, são pessoas verdadeiramente amigas, verdadeiramente comprometidas, mas que existem dentro delas uma certa tristeza, existe uma propensão para depressão e melancolia, esses são os “melancólicos”. Outro tipo de pessoa que vinha da bile amarela, denominada “colérica”, pessoas de reações muito rápidas, são pessoas muito intensas e também muito entusiastas. Outro grupo eram as pessoas que vinham da fleuma, ou seja, “fleumáticos”, que tinham reações um pouco mais fracas em frente à vida, passivos, pouco mais lentas e muito calmas. No nosso dia a dia, nós temos pessoas “fleumáticas”, “sanguíneas”, “coléricas” e “melancólicas”, isso é a diversidade humana. Qual é a chave da inteligência emocional? Identificar o temperamento e o comportamento e saber como lidar com ele. Existe uma teoria, que é chamada de Teoria DISC, é de William Marston, esse autor criou uma metodologia para compreender o comportamento dessas pessoas, ele fala na sua teoria de quatro fatores básicos. Ele não vai mais ressignificar o “fleumático”, o “sanguíneo”, o “melancólico” e o “colérico”, vai falar do “dominante”, do “influente”, do “estável” e aquele que é “conformidade”, só modifica o nome, porém as características são as mesmas. Todos esses filósofos, esses autores agora da modernidade, nos dividem em quatro grupos, independente da terminologia que eles usam. Vejam bem, uma pessoa “DOMINANTE” é aquela que gosta de exercer o controle, aquela que predomina numa liderança, aquela que predomina numa atitude, que predomina quando fala nas suas ideias, esse é o “dominante”, conhece alguém assim? Ou você é “dominante”? Esse “dominante” na outro teoria, nós o chamamos de “COLÉRICO”, tá? O “INFLUÊNCIA”, aquele que gosta de influenciar, que é persuasivo, faz com que as pessoas acreditem nas suas ideias, no outro autor conhecemos ele como “SANGUÍNEO”, pessoas “sanguíneas”, geralmente são os vendedores, os consultores, na área mais de vendas. Temos a categoria da “ESTABILIDADE” que é aquela pessoa que gosta de se manter constante, não gosta muito de coisas novas, de sair do seu conforto, gosta de uma vida estável, vida segura, no outro estudo, chamamos ele de “FLEUMÁTICO”. A “CONFORMIDADE”, é aquele que sempre age de acordo, nos conformes, que gostam das coisas certas, corretas, das regras, são mais metódicos, que lá no outro autor são os “MELANCÓLICOS”. O “influente” e o “dominante”, sempre estão do mesmo lado, nós vamos entender que lado que é, tá? E o “estabilidade” e “conformidade” sempre do lado direito, a pessoa que é “influencia” e “dominância”, elas gostam muito de falar, as pessoas que são mais de “estabilidade” e “conformidade” gostam muito de ouvir, por isso que temos pessoas que falam de mais, temos pessoas que quase não falam, que ouvem mais. As pessoas que são “influência” têm necessidade de falar e de influenciar, e as “dominância” têm o poder de decisão, argumentação e convencimento, as de “estabilidade” preferem ouvir e tem a necessidade menor de influenciar, as pessoas de “conformidades” são aquelas pessoas que ajustam o seu comportamento de acordo com o ambiente que elas estão. As pessoas, de “influência”, valorizam a interação social, são pessoas que gostam de se relacionar com outras, estão sempre cheias de amigos, as pessoas, ainda do lado esquerdo, “dominância”, são voltadas para resultados, gostam de resultados, de números, de dados, de planilhas, já do lado direito, “estabilidade”, são indivíduos voltados para conexão, são indivíduos mais amorosos e o de “conformidade” gostam muito de realizar tarefas, bem menor do que interagir com as outras pessoas. O “influência” tem a necessidade de influenciar pessoas, a conexão com as pessoas é de extrema importância, ele vive rodeado de amigos, onde ele chega todo mundo percebe, todo mundo conhece, é muito persuasivo nas suas ideias, leva um grupo a acreditar, mantém um grupo motivado, valoriza o diálogo e a interação social, são pessoas entusiasmadas, divertidas, sonhadoras e de bom-humor. A pessoa que tem como perfil a “estabilidade” tem preferência por ouvir, são empáticas, são mais tolerantes, escuta mais do que fala, avaliam e ponderam, pessoas sinceras, leais e apaziguadoras. Pessoas com o comportamento de “conformidade”, tudo o que ela entrega é com qualidade, são pessoas que ajustam muito fácil o seu comportamento, mas não são muito influenciadores, agem muito bem com regras, valorizam e obedecem normas, segue à risca, aquela pessoa que você fala: “Vai e faz assim”, ela faz assim, ela é uma pessoa muito atenta, muito organizada, sistemática, pontual, é uma pessoa que você sempre pode contar com ela. Quem é este “dominante”? Vamos falar onde ele está, qual é o maior perfil profissional para ele, vamos entender todas essas conexões. O fator “dominante” gosta de controlar, é uma pessoa muito assertiva, são pessoas diretas que quando tem algo para falar, não ficam achando muitos caminhos, vão e resolvem, muito ousadas, pessoas que realizam os seus sonhos, realizam, desejos e são muito competitivas para atingir o resultado que elas precisam. Vão à luta e gostam de estar no controle. São concentradas, focadas, não é muito emocional, quando age diante de uma circunstância é pelo meio racional, analítico, não é de gerar muita intimidade com pessoas, não têm muitos amigos. É uma pessoa muito firme, enérgica e às vezes dá até a impressão de ser uma pessoa dura, fria, autoritária, pela sua forma de reagir. São pessoas questionadoras, intensas naquilo que fazem, decidem muito rápido, isso é muito bacana, elas decidem, porque são práticas, como gostam de assumir o controle gostam de assumir riscos e acabam decidindo coisas muito rápidas usando assuas habilidades sempre com intuito de ganhar. Trabalham de modo muito ostensível e ama a autonomia, esse tipo de pessoa não gosta muito de ser direcionada, você deu uma instrução para ela, arruma as estratégias e segue em diante, mas impõe as convicções quando tem que ser impostas, e superar obstáculos elas não tem dificuldades, quando assumem a liderança, assumem o risco, a pressão, são muito despojadas e auxiliam no crescimento da empresa, negócio, instituição, escola onde ela está, como líder da equipe, oportuniza o crescimento por onde passa. A palavra-chave dessa pessoa, olha lá, tudo tem o seu lado positivo e tem lados que precisam ser avaliados e melhorados, chama-se: “Intolerância”. As vezes nós enxergamos essas pessoas como “intolerantes”. Ele fala do seu desconforto, de suas insatisfações, doa a quem doer, e se discorda de alguém fala, é muito direto, o senso de urgência dele é muito aguçado, para ontem, muitas vezes não têm paciência, tem dificuldade de lidar com ritmo lento das pessoas, irrita ele as pessoas com ritmo mais lento. E quando você se comunica com esse tipo de temperamento, você não pode ser muito prolongado, porque gostam muito de objetividade, é assim, vamos resolver isso, isso, isso... E a intolerância desse tipo de comportamento manifesta-se muito através da raiva, do pavio curto, essa pessoa se exalta com facilidade, raiva que sente é uma potência para agir essas pessoas, o sentimento que são gerados nelas, quando algo não vai de acordo com o que elas acreditam, é a raiva, essa ferocidade nata, é uma chama que queima, dizemos que é uma panela de pressão, porque é algo que vem de dentro mesmo. Mas se esse temperamento conseguir controlar essa raiva e usá-la ao seu favor, esse sentimento não será tóxico, nem para ele, nem para os outros. O problema dos nossos sentimentos, das nossas emoções que muitas vezes são incontroláveis, é que elas acabam se tornando tóxicas, fazendo mal e muitas vezes nos prejudicando. Se essa chama de dentro desse temperamento for controlado, ela esquenta todos. Agora se não for, queima todo mundo que está ao seu redor e provoca o maior incêndio. Potência, não é nada sem controle, não adianta eu ser uma pessoa potente que gera resultado, mas que passa por cima de todo mundo, é preciso ter controle. Quanto mais intenso for um fator, maior é a chance do indivíduo ser reconhecido pelos seus defeitos e não pelas suas qualidades. Veja, todos nós temos defeitos e qualidades, mas se os fatores não forem trabalhados, não forem desenvolvidos em nós, passam a ser defeitos. Por exemplo: uma caixa de som, com volume normal gera um resultado, mas com volume muito extremo, além da capacidade da caixa de som, distorce a música e provoca desconforto. A palavra chave é: “Equilíbrio”. Tem que tomar cuidado, esse temperamento com a impaciência, agressividade, individualismo, arrogância, controle e com a competitividade. As vezes são vingativos. Eles precisam desenvolver na sua inteligência emocional? Precisa trabalhar essa inacessibilidade, egocentrismo, frieza, aspereza, rigidez, o sarcasmo. Então quando não está ajustado tem todas essas características, mas quando é ajustado se utiliza todo o potencial dessa pessoa. Nós não precisamos ser reféns dos nossos comportamentos, dos temperamentos. Ter atitude para mudança é o primeiro passo. Você encontra no material “Slide”, um quadro dos comportamentos que devem ser desenvolvidos em pessoas com intensidade do fator “dominante”, vou colocar o quadro aqui para vocês na tela, nós vamos discutindo sobre eles. Se você é autoritário, dominador, impositivo. Do lado direito, o que você poderia mudar, seja mais justo, democrático, paciente em suas decisões. • Se você é, do lado esquerdo, inflexível, parcial, sempre decide em detrimento de apenas um lado, busque ser conciliador, tente agregar diferentes pontos de vista. • Se é individualista, egocêntrico, fechado, tende se abrir mais às ideias e opiniões dos outros. • Se você é muito obstinado, insistente, teimoso, busque ouvir antes de tirar decisões. • Se é impetuoso, arrogante, invés de você impor suas ideias, discuta com os seus pares, seja cuidadoso ao explicar os porquês de suas propostas. • Se é concentrador, infalível, inquestionável, procure o consenso entre os integrantes da equipe na tomada de decisão, isto ajudará você a decidir a sua causa, aderir à causa. • Se você sente absoluto, quase despótico, observe a hierarquia da empresa e evite atropelar a autoridade. • Se é expansivo, extrovertido, excessivamente confiante, seja mais cauteloso com o tom de voz e com a linguagem corporal para evitar passar um tom de agressividade. • Se você é mais reservado, solitário, sente-se como um herói ou um salvador, tente agir com mais empatia, abrir espaço para participação de seus colegas. Então eu dei as características dos teus comportamentos e sugeri algumas dicas para que você alcance a inteligência emocional. Eu quero fazer algumas perguntas práticas: “Identifique no seu dia a dia pelo menos uma ou duas situações em que você se percebe como controlador, excessivamente confiante, teimoso, veja se essa característica é muito atuante no seu dia a dia, nas tomadas de decisões”. A segunda atividade é: “Que ações ou medidas poderia tomar para melhorar esse comportamento?”. Eu coloquei no quadro algumas observações. Monte as suas, se “você é muito egoísta, eu preciso compartilhar mais”, “a minha ideia é a que prevalece, preciso ouvir mais”, e você vai criando as suas estratégias, porque a chave de sucesso, da inteligência emocional é o que vou fazer com tudo isso que não está ajustado dentro de mim. “O que seria melhor...”, o terceiro ponto, “se você pudesse melhorar esse comportamento?”, você com certeza vai ganhar alguma coisa. Faça essa atividade prática, eu tenho certeza que vai ter estratégias para mudanças e que você irá usar esse conhecimento para entender o seu amigo de trabalho, aquela pessoa que tem tanta dificuldade. Eu quero falar agora sobre os medos, pessoas também têm medos, por mais que parecem pessoas altruístas, líderes, superativas, mas têm medos, esses medos estão no inconsciente, nós sabemos que existem coisas que estão no nosso inconsciente e tem coisas que estão no nosso consciente. Automaticamente essas pessoas são assim, essas pessoas geralmente se comportam dessa forma, porque tem medo de falhar, medo de perder o controle, perder autoridade, autonomia, liberdade de agir, de submeter-se ao outro, de perder a posição e de reconhecer os erros. E o que acontece? Como não tem estrutura para lidar com isso, aquilo que está em nível cerebral, lembra que eu disse para vocês, está em nível cerebral, atua no consciente dela, faz com que se comporte dessa maneira. Perceba se esses são os medos que você tem para serem trabalhados. E nas organizações? E no ambiente de trabalho? Qual é a melhor função para essa pessoa? Vamos supor que você tem uma empesa ou que você tem uma equipe. “as pessoas precisam estar no lugar certo, fazendo as coisas certas, para gerar os resultados certos”. Coloque essa pessoa em um cargo, em que há uma busca por resultados, por metas, onde há um poder de decisão, não vai colocar essa pessoa no atendimento ao cliente, ela tem que estar inserida num ambiente, num cargo que provoque, que use todas essas habilidades de poder, de decisão, naquele setor que precisa fechar negócios novos, que precisam alcançar metas, que tem que gerir uma equipe muito dinâmica, se envolvendo com várias atividades, ela precisa estar no lugar certo para que suas habilidades sejam melhores utilizadas. Se temos um colaborador, queremos ficar mudando a maneira dele ser, não adianta, temos queentender que precisamos ser adaptados. Existe uma condição apreciável para os “dominantes”, do que dominantes gostam? Se você lidar com “dominante”, aprenda, vou te dar uma dica, aprenda a falar na linguagem dele, não na sua. O “dominante” gosta de desafios, gosta de realizações, gostam de independência, gosta de iniciativa, gosta de foco, risco, competição, situação entusiásticas, energia, situações que desenvolvam a sua autoconfiança, ele gosta de gerir pessoas. Então entenda essas características dentro da empresa, o estilo de liderança dessa pessoa é o “Executivo”, geralmente os executivos da empresas são os dominantes, os que estão no topo das organizações, seja escola, seja uma instituição empresarial, eles alcançam esses cargos, comandam muitas pessoas, são muito autoconfiantes, num ritmo maravilhoso para empresa, aponta falhas, solucionam problemas, conseguem lidar com uma pressão. Melhorar a sua impaciência, nervosismo, dosar a rigidez, reconhecer, valorizar as pessoas, ter uma sensibilidade pelos sentimentos, sabe que as pessoas as quais se relaciona tem sentimentos, tem uma história de vida, tem que tomar cuidado, porque quando não é trabalhado, desmotiva a equipe. É uma das características que tem é tomar cuidado com o stress, porque geralmente tem um alto nível de stress. A palavra-chave desse temperamento dominante é a “Emoção”, o motivador, é a “Comunicação”, ele se motiva pela comunicação, e o valor para a empresa, tem um grande valor para a empresa, que é a “Tomada de Decisão”, intolerância, é o “Desafio”, no desafio e no poder, é direto e objetivo, e no comando é racional e rápido. O temperamento de “Influência”, que denominamos “sanguíneo” daquele outro filósofo. Tem uma comunicação muito assertiva, ele é muito comunicador, é uma pessoa muito social, radiante, extremamente otimista. Sempre quando acontece uma situação, nunca consegue ver o lado negativo, mas o lado positivo. São extremamente sociáveis, amorosos, calorosos, abertos uns com os outros, geralmente contam da vida dele para todo mundo, não gostam de passar muito desapercebido, onde chegam todo mundo percebe, precisa muito do contato físico, trabalha muito bem em equipe e contagiam as pessoas que vivem ao seu redor. São pessoas que sempre contam piadas, estão de muito bom humor, quando estão dentro de um grupo traz positividade muito grande para o grupo, uma alegria. São pessoas muito criativas, são empreendedores, conseguem ver as oportunidades, são ágeis nas ações. Por eles serem muito práticos, gostam de expressar as suas ideias, de falar. Gosta de participar de tudo. Gosta de entrar em todas as coisas, não gosta muito de se indispor, porque gosta de ser querido, gosta que as pessoas gostem dele. Tem poder de convencer as pessoas de suas ideias, é extremamente persuasivo, tem uma habilidade de comunicação intensa, persuasivos. Têm facilidade de expressar suas emoções, todo mundo conhece quando está feliz e triste, e tem uma coisa muito boa que é a valorizar da opinião alheia, diferente do temperamento passado que valoriza mais a sua opinião. A palavra-chave dessa pessoa é: “Sociável”. Facilmente reconhecido pelo seu comportamento, dá dicas e conselhos, puxa conversa e ama contar histórias engraçadas. São sonhadores, são pessoas extremamente cheias de sonhos, não veem limites, para alguns temperamentos nós nos limitamos, esse não, eles gostam da total liberdade, não gostam de imposição. Se você convive com esse tipo de temperamento e quer se impor, você não vai conseguir nada com esse tipo de pessoa, porque eles não gostam de imposições. Não gostam muito de regras, então sempre tentam burlar as regras. Mesmo sendo alegres, e as pessoas gostarem deles, têm uma certa frieza e as vezes eles falam, porque são muito impulsivos, então falam coisas, chateiam pessoas, e nem se dão conta, a pessoa nem dá conta daquilo que falou. Esse tipo de temperamento gosta muito de ser ouvido, porque gosta muito de falar. São confiantes, otimistas, expressivos e quando o fator é alto, quando essa pessoa é totalmente predominante, tem algumas coisas que precisa tomar cuidado, primeiro: com exibicionismo, que ele gosta de se exibir. Comportamentos que devem ser desenvolvidos com as pessoas com alto intensidade do fator “influência”. • Se você é “disperso” ou age de maneira imprevista, procure atentar mais aos detalhes. • É exibicionista, vaidoso, se preocupa excessivamente com a sua imagem pessoal? Tente se concentrar mais em resultados do que na sua popularidade • É expansível, não deixa os outros falarem? Procure ouvir mais, tente falar menos, dê espaço para os outros. • Não escuta os outros e se preocupa apenas com aquilo que vai dizer? Dê mais atenção as outras pessoas, dê atenção ao que elas estão dizendo. • É impulsivo, imediatista? Procure agir com mais reflexão pensando inclusive nos próximos passos quando tiver que tomar uma decisão. • É desordenado, vai misturando o que precisa ser feito sem se preocupar muito com as prioridades? Planeja as suas metas e liste as ações para ter mais controle e assim poder realizar mais. • Decide-se no calor da hora e expressasse de modo apaixonante? Tente a ter mais controle emocional de seus atos. Comportamentos que devem ser desenvolvidos em pessoas com alta intensidade do fator “influência”. Se você quer agradar a todos mesmo quando isso é impossível, é preciso aprender a dizer “não”. Dizer “não” também é saudável, você que tem o fator “influência”, vai pegando as atividades porque você quer agradar e não sabe dizer “não”, e com isso acaba se prejudicando e não dando conta, não terminando de fazer as atividades e picando muito o trabalho. Então aprenda a dizer “não”, sempre tenta dar um passo maior que a pena? Assume apenas os compromissos que poderá cumprir. Nem sempre cumpre o que promete? Dê mais atenção aos prazos e finaliza o que proponha executar. Perde muito tempo com distrações? Foque mais na realização de seus objetivos. Esse temperamento como o anterior também tem os seus medos, tem muito medo de ser rejeitado por isso que fala “sim” para tudo, medo da solidão, tem muita dificuldade em ficar sozinhos, tem medo de se frustrar com as opiniões dos outros, morre de medo de não ser reconhecido, se você está em um lugar e esquece de parabenizá-lo e de reconhecê-lo, existe uma dor interna grande neste tipo de pessoa, de não ser valorizado, de não ser apoiado, perde o prazer nas rotinas. Dentro das organizações ou das empresas, qual seria a melhor função para você colocar essa pessoa? em atividades que promovam em equipe, de apresentação de negócios, de produtos, para conquistar novos clientes, novos nichos de mercado, novos empreendimentos, para ele retomar o relacionamento com antigos clientes, coisas que exijam muitas estratégias, criatividades, articulação social, capacidade de conexão e de relacionamento com o outro. O estilo de liderança: Ele é muito motivador! Porque ele lidera muito de forma descontraída! Ao mesmo tempo que ele impõe as coisas que precisam ser feitas, brinca, atrai, promove aquele ambiente dentro de casa e dentro da empresa, é a alegria, um ambiente positivo, liberal, não se prende muito as regras. Ele influencia bastante os seus liderados, na questão da liderança, tem esse ponto muito positivo. Entre fazer um processo e trabalhar com as pessoas, prefere trabalhar com as pessoas do que seguir processos, é “gente que gosta de gente”. Eles são muito agregadores, informais, não tem muita formalidade, quando vai começar um reunião com eles, você geralmente começa dando risada do que falam, porque não usam da formalidade, sabem muito bem lidar com os imprevistos, o anterior, tem uma dificuldade de lidar com imprevisto,agora esse temperamento não, falam a seguinte frase: “Vamos fazer, se der errado costuramos”, “Se der errado, vemos lá na frente, o que nós vamos fazer”. Só que ele é muito emocional, as vezes quando você vai corrigi- lo, quando você vai dar um feedback profissional, leva tudo para a área pessoal, então dificulta um pouco a sua relação quando você é líder. Existem alguns comportamentos que precisamos entender e trabalhar, ou nele ou em nós. Eles exageram nas brincadeiras, passam dos limites, e quando é líder, dá uma imagem de que fala muito e faz pouco. Tem uma postura menos séria e dificuldade em ser sério, com a postura dele, tem dificuldade de ser mais formal. Tem muita dificuldade de analisar as informações, como vive o presente, analisa o que está aqui, mas tem dificuldade de fazer análise de longo prazo. Tem bastante dificuldade de controlar, por exemplo, um estoque, controlar a parte financeira. Essas pessoas tem dificuldade com o financeiro, porque têm dificuldades de concluir relatório e trabalhar com indicadores, e as vezes quando está em um ambiente que segue muita rotina, gera muito nele a impaciência. Outra coisa que não são: detalhistas, São muito superficiais e quando fazem um trabalho não conseguem analisar os detalhes e se atrapalham um pouco nos processos porque têm dificuldades com a disciplina, dificuldade com a alimentação, dificuldade de seguir regime, com a organização, foco. Começam a fazer uma aula de inglês, começa todo animado, mais as vezes não consegue chegar no foco porque não consegue terminar por causa da falta de disciplina. E quando ele está em uma reunião, para passar algumas orientações é um pouco confuso. Têm dificuldade em ser claro na sua fala, as pessoas que são lideradas por esse tipo de temperamento, sempre saem das reuniões com algumas dúvidas, ele tem essa dificuldade de ser muito específico. Perfis públicos com este temperamento. Danilo Gentili, Ingrid Guimarães, Barack Obama, Silvio Santos, Neymar Jr, Jim Carrey, Paulo Vieira e Fátima Bernardes. Todas essas celebridades, têm esse tipo de temperamento. Vocês veem que não existem ninguém melhor do que ninguém, existem as pessoas certas no lugar certo, então todo mundo tem o seu potencial. A palavra-chave é “Emoção”. Ele é motivado por “Comunicação”. O valor para a empresa é a “Tomada de decisão”. Num sociável ele é muito otimista. No reconhecimento social é muito pessoal. E na negociação e na criatividade é emocional e rápido. O fator “estabilidade” se pudesse colocar outro fator do lado dele, colocaria equilíbrio. A pessoa que tem como fator “estabilidade” muito acentuado, é uma pessoa muito empática, é uma pessoa muito leal. O fator “estabilidade” são pessoas boas para ouvirmos, são pessoas muito atenciosas, que têm interesse pelos sentimentos dos outros, muito fáceis de se relacionar, se preocupa muito com o outro. Porém geralmente ela fica em segundo plano. Para esse fator “estabilidade”, se sacrifica em prol do outro. São pessoas que têm muita disposição para servir, gostam muito de trabalhos repetitivos, gostam de prazo estendido. No seu trabalho, não gosta muito de coisas longas, são crianças que, por exemplo, fazem uma coisa de cada vez. As pessoas com fator “estabilidade” mantêm relacionamento a longo prazo. Na sua carreira, na profissão, buscam se projetar de forma muito cautelosa, são muito impulsivas, são pessoas muito flexíveis nas ideias. Quando você está em uma reunião em que essas pessoas estão presentes, sempre vão flexibilizar o diálogo, são cautelosas, pensam muito para falar, são reflexivas. São pessoas que colocam as palavras certas no lugar certo, buscam o bom senso, são ótimas planejadoras. Se você quiser colocar essa pessoa para trabalhar em um local de sua empresa na qual você precisa de planejamento, essa é a pessoa certa. Lida bem com processos, é uma pessoa constante, aquilo que começa, termina. A criança é constante, se entra em uma aula de inglês, permanece, vai para música, quer sair, aquilo que se propõe a fazer, termina, são pessoas e são crianças determinadas, perseverantes, não desistem, concluem os projetos que começam, valorizam muito a rotina. Entre ter rotina ou não, gostam bastante da rotina, da previsibilidade, gostam de saber como vai ser o dia de amanhã. Se forem fazer uma visita, gostam de planejar tudo antes. Em sala de aula quando temos crianças, é importante que o professor, sempre antes de começar a aula, coloque o planejamento no quadro para que a criança possa saber aquilo que vai ser trabalhado durante o dia. Ela tem muito apego ao que é conhecido. Tem dificuldade para mudar, porque aquilo que já está fazendo, que está dando certo, tem muito apego e por isso resiste às mudanças. São pessoas, são crianças que quando mudamos a regra da brincadeira ou quando mudamos a regra de um projeto, têm dificuldade para mudar. Gostam muito de viver por um propósito, mas precisam compreender o propósito. Toda vez que você incluir um colaborador que tenha esse perfil, diga para ele, para onde você está indo, qual é o propósito da empresa, qual é a importância dele dentro desse projeto. Para a criança também, insira a criança, diga o porquê, diga a importância dela, dos benefícios. É positivo se ela entrar nesse projeto, se fizer essa tarefa, o filho, se ele concluir as notas para passar de ano. São pessoas e crianças muito calmas, muito tranquilas, gostam dos ambientes harmoniosos, apaziguadores de conflitos. Eles são cautelosos, sua forma de comunicação é muito direta, são muito assertivos, não ficam tentando comunicar pelo viés de dupla interpretação, são claros, são objetivos, porque eles não são precipitados, eles pensam muito para falar. Possessivos, tem que tomar cuidado com isso, principalmente com a criança, pois às vezes na hora de executar uma tarefa ou na hora de executar um projeto dentro da empresa, gosta de trabalhar sozinha. Eles não revelam muito o que querem, o que pensam. Você que trabalha com uma criança ou dentro de uma empresa com um colaborador assim, é necessário que você chame ele constantemente para ver o que pensa, como é que está se sentindo, com é que está enxergando determinada situação, porque às vezes eles gostam muito de pessoas, mas as vezes são um pouco fechados, não demostram emoção, guardam para si as suas emoções. Outra característica dessas pessoas é o conservadorismo. Têm dificuldade para inovar, porque têm medo do novo. Tudo tem que ser planejado, previsível para ela, são aquelas pessoas que dominamos que são um pouco mais tradicionais, não são muito ágeis na tomada de decisões, porque lembra que eu falei como ele é cauteloso, pensa muito, e, na hora de tomar uma decisão demora bastante. Não gostam de novidades e mudanças, vê muito o processo, e você precisa, como eu disse, explorar a comunicação dessa criança, desse adulto, pois gostam de ver o quadro como um todo. Se elaborarmos uma tarefa para esse jovem, para essa criança, ele gosta de saber o porquê está fazendo essa tarefa, aonde vai chegar com essa tarefa, gosta de entender. Alguns comportamentos, vão lá, fazem sem pensar, mas esse tipo de colaborador é aquele que vai sempre te perguntar o porquê de estar realizando aquela tarefa. • Se você percebe que você é desse tipo de temperamento, o que você precisa mudar? • Se você percebe que você é muito resistente, tem que ser mais aberto às oportunidades. • Você é rígido ou fechado? Procure ter mais flexibilidade e aceitar as mudanças. • Está muito centrado nas metas ou no objetivo final? Dê mais atenção aos prazos e acompanhe o ritmo de realização exigido. • Se você é uma pessoa que evita conflitos, procure encarar os problemas e as situações difíceis com energia e coragem. • Sevocê é uma pessoa que se ressente com facilidade ao receber críticas, tente ser menos sensível, reconheça os seus erros e trabalhe em cima deles. Está com muito trabalho acumulado? Estabeleça prioridades, delegue quando necessário. Percebe-se muito apegado às tradições? Procure estar mais sensível, procure estar mais acessível às inovações, estude mais, procure mais. • Percebe que está privilegiando muito os seus colegas em seu próprio detrimento? Aja no sentindo de atender também as suas próprias necessidades e desejos. • Se você é excessivamente cuidadoso ao falar de coisas simples, apresente-se de maneira mais direto, objetivo e assertivo. • Se você se preocupa demais com o que os outros pensam ao ponto de ter receio de se expor, expresse mais os seus pensamentos, as suas posições, sem medo da opinião dos terceiros. • É lento e excessivamente ponderado? Seja menos excitante e mais decidido. • Mistura os seus problemas com os dos outros? Não gaste seu tempo e sua energia com questões que não lhe dizem respeito. Lembra-se: “Todo comportamento pode ser transformado”. Esse temperamento, assim como todos os outros, têm medos. Tem medo de ousar, de arriscar, de decepcionar as pessoas, medo de ser decepcionado, de perder o controle das situações ou medo de se envolver demais. Tem medo de lidar com os conflitos e quando tem conflitos, ou ele é muito bom para solucionar ou foge dos conflitos. Na sala de aula, normalmente são aquelas crianças que se levantam da sua carteirinha e vão ensinando os outros amiguinhos. São muito bons no atendimento ao cliente, porque são muito pacientes, gostam de pessoas. Você pode ter um atendente com esse temperamento que vai ser muito assertivo. Ele auxilia muito bem os líderes, se você quer um braço direito, procure uma pessoa com esse temperamento, pois ele vai ser muito útil para você. Ele dá muito suporte aos membros da equipe, pois quando percebe que na equipe há alguém que não saiba fazer, ele ajuda. Coloque ele em lugares que você precisa de muito vínculo interpessoal, por exemplo: para gerir um projeto, para motivar a equipe, em lugares que precisam de muito diálogo, de trabalho em equipe, de resolução de dificuldades, de atividades de execução, que precisa executar. Não é um profissional que você deve colocar para trabalhar na cobrança, não é um profissional que você deve colocar para trabalhar em vendas, é um profissional que você deve colocar para trabalhar, por exemplo, no setor pedagógico, no setor de execução de projetos, no setor de operações, pois ele é muito metódico e organizado. Você pode alocá-lo nesses locais para trabalhar, e você professor, pode usar essas habilidades para trabalhar com ele em sala de aula. Ele tem um estilo de liderança, pois todos nós, todos os temperamentos temos um estilo de liderança. Vamos falar da liderança desse temperamento, os pontos fortes dele. Gosta muito, se ele for um líder, de tomar decisões compartilhadas, o grupo se sente muito valorizado por ele, porque age com muita paciência e gosta de orientar. Não é autoritário e não emite ordens imperativas, não é imperativo, é tudo muito decidido em consenso com o grupo. Têm alguns comportamentos que precisamos trabalhar e que esse perfil precisa desenvolver, e nós, como professores podemos desenvolver também nas crianças, pois eles têm muito receio e se expõe muito pouco ao risco, quando você coloca uma atividade nova para essa criança, sempre vai ter medo de fazer, porque tem muito medo do novo. O adulto que tem medo do novo, daquilo que, por exemplo, fazia um trabalho dentro de uma empresa e agora modificou todo o sistema, fica ansioso, fica irritado, fica estressado por causa do novo. Esse comportamento pode ser alterado sim, porque ele vai ficar menos intolerante e pode ter um pouco de dificuldade naquilo que ele pode executar. Tem que tomar cuidado com a liderança passiva, porque sabemos que liderar hoje, seja pessoas, dentro de casa ou na escola, às vezes precisa usar de regras, normas, e, esse temperamento, tem que tomar muito cuidado com a passividade, pois como ele gosta de evitar conflitos, prefere ficar quieto. Na escola é sempre aquela criança que apanha de todo mundo e não reclama, não fala para a professora, não fala para o pai e fica muito quietinho. Eles têm medo de agir com firmeza. Não gostam de corrigir o comportamento inadequado dos outros, e, para uma liderança, isso é muito ruim, porque os colaboradores precisam ser corrigidos nos comportamentos que não estão de acordo com o perfil daquilo que precisa fazer. Esse tipo de líder quando não corrige os comportamentos, ou esse pai que não corrige, esse pai que é muito permissivo essa mãe que é muito permissiva, pode ter problemas futuros, pois perde o controle. Você que é professor, já viu aquele que muitas vezes falamos: “esse professor não tem controle de turma, porque é muito permissivo, esse líder não tem controle do seu grupo, esse pai não tem controle dos seus filhos, é muito complacente.” Tem que tomar cuidado com a previsibilidade, como não gosta de coisas novas, gosta muito de coisas previsíveis, acaba desmotivando, por ser mais lento, por exemplo, se você precisa de uma equipe que seja mais acelerada, você de um líder acelerado, ele é pouco ambicioso, não tem ambição de crescer, não tem ambição de melhorar na vida, não tem ambição de melhorar os seus recursos, tudo para ele está muito bom. É aquele filho que temos na casa que tudo está bom, não reclama de nada, enquanto o outro filho está querendo tudo do melhor, para ele está tudo bom. Mais isso em excesso é prejudicial, porque nós devemos ter sonhos, e esse perfil tem muito poucos sonhos, não sonha muito e sendo assim, desestimula a equipe, porque a equipe precisa todos os dias estar sendo desafiada dentro de uma empresa, e, como ele não desafia, ele não desafia os filhos, é um professor que não desafia os seus alunos, vai ser sempre um professor muito tradicional, porque vai faltar a iniciativa para a tomada das decisões. Esse perfil, tem que tomar muito cuidado porque ele se preocupa com a opinião alheia. É aquela criança que sempre chora quando um amiguinho conta uma piada dele ou fala alguma coisa sobre ele, ali na brincadeira mesmo, não se trata de Bullying. É aquele adulto que se machuca, aquele adulto que temos que tomar cuidado para falar de tudo com ele. Ele cria, às vezes, uma dependência no outro muito forte porque são um pouco inseguros. É aquela criança que é totalmente dependente do professor em sala de aula, aquele filho que é totalmente dependente dos pais, aquele colaborador que é totalmente dependente de um elogio para poder continuar fazendo o seu trabalho. Tem que tomar cuidado com isso, pois nem sempre as pessoas estarão dispostas a elogiar. Tomar cuidado com a lentidão, porque se a criança é muito lenta, acaba ficando para trás, não consegue copiar as tarefas do quadro, o colaborador que não consegue seguir o ritmo da empresa, então tem que tomar cuidado com a lentidão. Mas existem alguns perfis públicos que tem esse tipo de temperamento: Mahatma Gandhi, Ema, Carlos Alberto Parreira, Eduardo Suplicy, Caetano Veloso, Chico Xavier, são pessoas com esse tipo de temperamento. Essas pessoas não deixaram de ser líderes, essas pessoas não deixaram de ter sua importância, mas eu creio que com a maturidade foram sim transformados. A palavra-chave desse indivíduo é a Emoção. O que o motiva é a Comunicação. Na empresa, o valor que ele tem é nas “tomadas de decisões. Tomar um pouco de cuidado com a parte emocional, de ser muito demorado nas suas decisões. Esse temperamento, tem o alto índice de precisão, são pessoas muito lógicas, analíticas, racionais, pensam sistematicamente, tem umaordem de pensamento muito bem elaborada, são pessoas que tomam decisão muito clara, de forma muito cautelosa e muito fundamentada. São pessoas que para tomar uma decisão aquilo precisa fazer sentido, precisa ser estudado e comprovado. São aquelas crianças em sala de aula que gostam de experimentar na aula de ciências, são aquelas crianças questionadoras, se não entendem o conteúdo perguntam de novo, são aqueles colaboradores que em uma reunião de decisão, são muito assertivos nas suas propostas. São pessoas que gostam de trabalhar muito com os trabalhos mais minuciosos, não são muito de trabalhar com a parte estratégica, mas com as questões muito minuciosas, então eu digo que são pessoas muito profundas. No mercado, precisamos de pessoas ágeis e profundas, nós não podemos ser superficiais e lentas. Por isso que precisamos desenvolver nossas habilidades. Quando realizam um trabalho, é de muita qualidade, dentro de sala de aula é aquele aluno que tira de 9 para cima na maioria das disciplinas e que quando não está bom, quer refazer o seu trabalho. São pessoas que gostam muito de processos, de regras claras, se não tiver uma regra clara não faz, porque gosta de “sim sim”, “não não”, gosta de executar tarefas. essa parte de perfeição. Disciplinas, são pessoas muito disciplinadas, evitam muito ser o centro das atenções, não gostam, eu sempre falo que gostam de trabalhar por trás. São pessoas que não gostam muito de estar nos holofotes. São formais, são mais reservadas. Tudo o que faz tem um sentido muito positivo para ela, para os outros, para a empresa, é um excelente colaborador, mas são pessoas/crianças com um grau muito alto de expectativa sobre ele mesmo, e é por isso que quando erra, começa a se culpar bastante, tem que tomar cuidado com isso. Tem um pouco de dificuldade para se frustrar, não gostam muito de improvisação, são muito seguros, as vezes temos que tomar cuidado com a desmotivação. Gosta de estudar. Quando não consegue o resultado, a criança que não consegue fazer a sua tarefa, fica frustrada, fica desmotivada, não gosta muito de errar, é uma pessoa que faz tudo para não errar, porque lidar com erro é muito difícil, pois tem uma preocupação excessiva com o erro, e hoje não tem mais, pois tudo o que fazemos é na tentativa de acerto e erro, e se ajustar, principalmente dentro de uma empresa. Mas, por exemplo, você professor que tem uma criança que não sabe lidar com o erro, isso precisa ser trabalhado, precisa trabalhar a questão de que o erro faz parte da construção do processo. O erro faz parte da nossa vida. Tem uma preocupação exagerada com as coisas, porque como são muito analíticas, conseguem enxergar o futuro, aquilo que não seja futuro, mas aquilo que está por vir. Elas têm essa preocupação, tem que tomar muito cuidado com a ansiedade porque são crianças que geralmente roem unhas, são muito ansiosas, adultos muito ansiosos, que têm dificuldades para dormir. As outras pessoas as enxergam como muito críticas e pessimistas, por causa desse excesso de preocupação. Se preocupam as vezes muito mais com o outro do que consigo mesmo, têm facilidade para seguir regras, é uma criança obediente, um colaborador obediente, um filho obediente, mas são centralizadores, se pegam uma tarefa para fazer, preferem fazer sozinhos, porque acham que fazendo sozinhos fazem muito melhor do que se pedirem ajuda para os outros, isso também precisa ser trabalhado, porque se não é uma pessoa que fica com trabalho em excesso e acaba se estressando demais. É aquela criança que gosta de fazer a tarefa sozinha, gosta de sentar sozinha, observamos isso, desde da criança até o adulto. Gosta de informação detalhada, gosta de formular, se tem um problema, gosta de traçar as estratégias para as suas ações, não sai fazendo de qualquer jeito, gosta de pensar, de analisar. Gosta dos seus direitos aceitos, luta pelos seus direitos, porque é uma pessoa muito exigente, tanto com ela, com as regras, com a disciplina, mas também aquilo que é dela, gosta de lutar, então é aquela criança que você dá uma ordem, mas que se ela não aceita, vai lutar por aquilo que quer, vai colocar a opinião dela. São pessoas muito cautelosas, isso é muito bom, evita conflitos, não gosta de confusão. Não gosta de conflito, se tiver conflito, se for uma criança, vai sempre optar por dar o brinquedo para evitar o conflito. É muito objetiva nas mensagens, é muito clara, é introvertida, demora as vezes para fazer as coisas, porque precisa das informações para tomada de decisões, acaba sendo as vezes um pouco conservador, com foco na solução, às vezes as pessoas acham que são pessoas que implicam com ela: “o meu chefe está implicando comigo”, “meu amiguinho está implicando comigo”, mas às vezes isso faz parte do temperamento da pessoa, não tem nada a ver conosco essa questão da implicância. Gosta de exemplos claros, quando vamos nos comunicar com essa pessoa, tem que ter muita clareza daquilo que quer, tem que estar muito seguro, muito decidido, porque senão ela não vai aceitar fazer, vai ser aquele colaborador que você vai passar um regra e que se não tiver claro, vai te questionar até você propor para ele, para ele poder conduzir o trabalho dele. Não gosta de generalização: “todo mundo”, “todo mundo, quem?”, “todo mundo falou”, “todo mundo quem?”, “várias pessoas não gostou”, “quantas?”, sempre vai fazer esse tipo de pergunta. São muito específicos, muito detalhistas. Gostam de comprovações, de comprovações científicas, de pesquisa, de leitura, não gostam das informações vagas, mas às vezes altera muito o temperamento, durante o dia está feliz, as vezes a tarde está um pouco triste, são pessoas que tem uma alteração no seu temperamento. Eles gostam muito de ordenar as informações, dentro da empresa são pessoas que gostam de criar padrões para tudo, multiplicam os processos. Considere aceitar ajuda de outras pessoas e delegar mais tarefas em vez de centralizar tudo em si. “Percebe-se que a perfeição é algo muito mais desejoso do que uma necessidade da tarefa de trabalho?”: Seja menos perfeccionista e mais realista. “Gasta muito do seu tempo com discurso ou detalhes que pouco ou nada irão alterar a essência das coisas?”: Seja mais pragmático e menos exigente com questões sem grande importância. Nessas duas telas você viu a respeito do perfil “conformidade”, na parte esquerda você viu todas as questões que dificultam esse temperamento e na parte direita tudo aquilo que você precisa fazer para traçar um plano de ação de melhoria. O perfil organizacional dessas pessoas dentro das empresas, ou seja, quais as melhores habilidades que essas pessoas desenvolvem, onde é que eu as coloco para que elas sejam muito mais assertivas, ou, dentro da sala de aula, na escola, onde eu posso utilizar as habilidades dessas crianças. Você tem que usar essas pessoas, mais em funções que são técnicas, áreas mais voltadas para qualidade dentro das empresas, para onde tem metodologia, metodologia de projetos, operações para resoluções de problemas complexos, onde essa pessoa precisa usar muito da lógica, do raciocínio, setores que requer muita organização, por exemplo, dentro da sala de aula você pode pegar essa crianças para te ajudar a organizar material, organizar a apostila das outras crianças, você vai aproveitar o potencial que ela tem. Dentro das empresas em setores que precisam de sistematização, disciplina, trabalhos que precisam seguir muitas regras, muitos padrões de qualidade, porque essas pessoas são muito detalhistas e como são muito questionadoras, vão te ajudar na resolução de problemas, porque fazem perguntas certas no momento certo, alicerçadas em estudos, pesquisas, testes, em comprovação de fatos. Dentro de sala de aula são sempreaquelas crianças que perguntam muito “por quê?”, que querem saber, são muito curiosas. Você pode usar essas pessoas como colaboradores em situações que exigem informações muito precisas, são pessoas que para tomada de decisões são muito assertivas. Como é o estilo da liderança dessa pessoa? Se a pessoa que tem o temperamento da “conformidade” for um líder, como vai se relacionar com os seus liderados? É um estilo de liderança mais sistemática, ele é um líder, ela é um líder ou é uma criança dentro da sala de aula, muito focado, exigente consigo mesmo, exigente com os outros, essas pessoas esperam que os outros tenham as mesmas atitudes, e se não tiver um pouco de maturidade, pode ser muito prejudicial, porque nós estamos conhecendo aqui que nem todo mundo pensa igual, age igual. Incomoda-se quando os seus liderados perdem o foco, por ela ser uma pessoa muito focada, e as vezes quando perde em conversas paralelas. É um líder, é uma pessoa, é um pai muito racional, cauteloso, não toma atitudes pela ansiedade, pela impulsividade. Quando tomam uma decisão, quando decidem fazer algo é muito seguro daquilo e vai até o fim, então é um líder que passa muita segurança para os seus liderados, é um professor que passa muita segurança para as suas crianças, é um filho que desde cedo fala: “olha pai, eu quero seguir determinada carreira”, e assim ele vai até o final. É um líder, é uma pessoa que não sabe lidar muito com o erro, principalmente quando o erro é por falta de controle. Então esse temperamento tem muita facilidade para ensinar, para capacitar, para treinar, mas quando ele percebe que a pessoa ao lado está errando uma coisa que ele já ensinou, ou está errando por uma falta de conferência ou porque as vezes apresenta uma certa preguiça, tem bastante dificuldade em lidar com isso. Dentro da sala de aula, é aquela criança que se cobra muito, em casa é aquele filho que se cobra muito, que quando vai mal em uma prova, tira “oito” vamos falar assim, vai mal, chora, porque se cobra muito. E tudo o que eles entregam, esses líderes, essas pessoas, tem muita qualidade. Eles têm um pensamento muito estruturado, é um pensamento muito ordenado, têm uma capacidade imensa de conduzir projetos de maior complexidade. Se você tiver na sua empresa projetos que demandam muita complexidade, pode chamar alguém com o perfil desse temperamento, se você tiver alunos, envolva esses alunos em projetos muito mais complexos, porque quando os projetos ou a aula que o professor estiver ministrando é uma aula muito superficial, essas crianças tendem a não se interessar muito, porque são movidas à complexidade das coisas, têm um elevado padrão de qualidade. Dentro do trabalho ou dentro de casa é sempre uma pessoa que revisa os trabalhos que as outras pessoas fizeram, é aquele líder que os colaboradores fazem e ele revisa para ver se ficou realmente da maneira que queria. Existem outros tipos de comportamentos com esses temperamentos que precisam ser avaliados no comportamento de “conformidade”, vai vendo se você se encontra nesse tipo de comportamento ou se alguém ao seu lado se enquadra para que você tenha estratégias para lidar com isso. Eles não se desenvolvem muito nas relações interpessoais, não se envolvem muito numa relação pessoal com os seus liderados, é aquele líder que é um pouco mais sério, aquele pai que é um pouco mais sério, mais retraído, não é de muitas conversas, respostas muito curtas e muito precisas, porque não gostam muito de perder tempo, de contar histórias. Têm uma liderança muito centralizadora, uma liderança com regras e as vezes se ele não trabalha muito nisso, perde a oportunidade de contribuir com o crescimento de seus colaboradores, porque tende a ser um pouco mais centralizador, precisa ser trabalhado isso nesse temperamento. Demora um pouco mais para tomar decisões, porque como esse temperamento verifica, precisa de dados, precisa de comprovações, primeiro precisa ter um julgamento de valor próprio, baseado em evidências para que possa tomar decisão, sendo assim, as vezes a decisão que toma é um pouco diferente do que, por exemplo, do temperamento que é “influência”, que já não analisa muito, mas toma as suas decisões. Tem uma concepção na mente, uma crença limitante, que o limita, que acha que para as coisas saírem bem-feitas, tem que ser feitas por ele, isso as vezes prejudica porque traz muito serviço para si mesmo e vive estressado, vive muito cansado, porque não consegue delegar, porque tem essa crença limitante de que os outros não vão fazer como ele faz, mas muitas vezes as pessoas fazem muito melhor, então precisa pensar sobre isso. Quer controlar tudo, tudo, quer controlar relatório, controlar colaborador, quer controlar filho, quer controlar marido, quer controlar esposa, tem essa necessidade de controle e sempre propõe o seu jeito de fazer as coisas, se puder impor para que as coisas possam ser feita do jeito dele, sempre vai tentar impor, e assim tira um pouco a autonomia dos filhos, do esposo, da esposa e ele tem que tomar cuidado porque nessa tirada de autonomia, pode desmotivar as pessoas que caminham com ele, pode desmotivar os amigos, pode desmotivar os colaboradores, pode desmotivar os filhos, então é um temperamento que tem muitas qualidades, porém muitas coisas para serem melhoradas. As atitudes se expressam cada um de nós. Temos determinados tipos de atitudes de acordo com o nosso temperamento e eles se expressam através das funções psicológicas que temos, que são através de dois canais: da “Percepção” ou do “Julgamento”. Percepção vai se dividir em: Sensação e Intuição, e o Julgamento vai se dividir em: Pensamento e Sentimento. Todas as nossas atitudes são tomadas de acordo com essas duas vias psicológicas ou a Percepção ou o Julgamento. Dentro dessa via, falamos pelo canal de pessoas introvertidas e pessoas extrovertidas, isso tudo tem muito a ver com o temperamento, pelos canais de comunicação, pelas nossas atitudes. Temos o extrovertido. A pessoa que é extrovertida, foca muito a atenção naquilo que vem do mundo externo, ou seja, são pessoas extremamente relacionais e que tudo aquilo que acontece ao seu redor, altera seu comportamento, suas atitudes, porque focaliza nesse mundo, não é uma pessoa introspectiva, uma pessoa que se analisa. Tudo o que percebe seus relacionamentos sobre a via do mundo externo. A pessoa que é extrovertida volta-se muito para a ação, é uma pessoa muito prática, por não ser analítica, é muito prática, sempre vai para o lado mais prático da situação. Por exemplo, quando for dar uma palestra, não se utiliza muito de dados científicos, de comprovações, mas vai muito da experiência daquilo que viveu, daquilo que deu certo. É uma pessoa que interage muito com as pessoas e aproveita as experiências de vida para falar dos seus ganhos e suas perdas, são muito sociais. As pessoas extrovertidas se apoiam muito nas opiniões dos outros, uma pessoa muito consciente daquilo que acontece na sua vida, daquilo que acontece ao seu redor. No trabalho, tem uma variação de ação muito grande porque não são pessoas muito focadas em atividades com foco. As vezes como ela é muito focada no que é de fora, tudo o que acontece, está prestando atenção, é aquele aluno que presta atenção em tudo que acontece na sala, menos no professor. O extrovertido é muito comunicativo, então onde chega, faz muitos amigos, as pessoas o reconhecem. São muito generalistas, não são muito específicos, não são muito especialistas em determinado assunto, acabam entendendo um pouco de tudo. O introvertido é o contrário do extrovertido. Vamos falar um pouco sobre as atitudes do introvertido. Concentra-se no mundo interior, muito introspectivo, faz muitaanálise das suas emoções, pensa demais, sente demais, tem muita sensibilidade para olhar para o outro e perceber as sensações do outro. São ótimos conselheiros! Se você quer receber um conselho, procure uma pessoa introvertida, porque essa pessoa ouve mais, tem uma escuta ativa muito boa e sempre vai te dar conselhos analisando aquilo que você está vivendo, compreendendo e te ajudando. O introvertido reflete muito sobre as suas experiências, aquilo que vive, aquilo que faz, se deu certo, se não deu certo, o que que pode melhor da próxima vez, porque ele reflete, porque ele é reflexivo. Se alimenta e se motiva dos próprios pensamentos e sentimentos. O introvertido tem essa propensão para ansiedade porque alimenta sentimentos que muitas vezes não vão acontecer. Muito concentrado, gosta de pequenos grupos. Não gosta de estar com muitas pessoas, prefere muito trabalho individual, é aquela criança em sala de aula que prefere trabalhar sozinha, que enquanto os outros estão brincando, está ali com um amiguinho, as vezes até sozinho, porque não tem a necessidade e são mais especialistas, são pessoas mais específicas, que gostam de um determinado conteúdo, estudar uma determinada situação e gostam muito de ambientes silenciosos. Qual é o desafio? É saber usar a extroversão e a introversão de forma flexível e equilibrada de acordo com as exigências. Nós precisamos entender essas características das pessoas e compreender que não tem nada de errado com elas. Sugestão de leitura o livro de Inteligência Emocional de Daniel Goleman. Existem duas formas, existe a forma através da “Sensação” e através da “Intuição”. Existem pessoas muito mais “Sensitivas” e pessoas muito mais “Intuitivas”. De acordo com essas diferenças, captamos essas informações de forma diferente. Vamos conhecer o perfil que capta as informações através da sensação, através das percepções sensoriais, dos cincos sentidos. São pessoas muito ligadas a uma realidade concreta, pessoas que captam com uma percepção muito grande de detalhes, quem tem um enfoque na experiência, pois ela capta muito mais informações através de experiência. Por exemplo, para adquirir um conhecimento, não vai pelo viés de uma leitura de livro, vai trocar experiências com outras pessoas, pois são pessoas que precisam experimentar, que aprendem através do toque, através da audição, através da visão, de uma forma muito mais abrangente. Essas pessoas têm muitas informações reais, conseguem pegar informações reais daquilo que está no ambiente, de captar informações de forma bem objetiva com dados palpáveis. Acabam se tornando pessoas muito práticas, captam informação e já tornam essa informação em algo muito prático. Ela capta as informações de forma muito precisa, muito realista, analisam os dados que captam para poder utilizar nos seus projetos, no seu dia a dia. Essas pessoas são muito interessadas no aqui e no agora, observam muito os detalhes, dão respostas muito imediatas aos problemas, porque como são sensitivas, estão percebendo o que está acontecendo ao seu redor. A resposta aos projetos, às indagações são muito rápidas. Esse tipo de pessoa, que apresenta essa captação, lida de forma muito clara com as crises, com os problemas, não tem dificuldade porque olha por vários vieses, consegue ter uma flexibilidade, de um mindset muito flexível. São pessoas que atuam muito com métodos, com processos, com questões muito concretas. Existem pessoas intuitivas. Elas trabalham muito com processos inconscientes, trabalham com possibilidades futuras, com questões muito abstratas, com possibilidades mais importantes do que reais, vamos colocar assim numa profissão: um empreendedor. O empreendedor é aquele que tem intuição daquilo que o mercado está mudando, do negócio que vai montar, muitas vezes o empreendedor não tem dados concretos na mão, mas ele segue a sua intuição para tomada de decisões. É uma pessoa que processa a informação com bastante pressa. São pessoas muito criativas e que encontram oportunidade em tudo. As oportunidades passam e essas pessoas não perdem a oportunidade, por isso, muitas vezes, se tornam grandes empreendedores e são pessoas que realizam as coisas de diferentes formas. Se hoje realiza uma tarefa, um trabalho de uma forma, amanhã arruma outra maneira de fazer a mesma coisa, porque ela busca muito as soluções, ela olha muito mais para a solução do que para o problema, sendo assim se tornam muito mais estratégicas do que executivas, e com isso são pessoas que inspiram as outras, porque têm uma visão de futuro, olham muito mais para o para-brisa do que para o retrovisor, olham muito mais as possibilidades do que as quedas e as falhas, têm visão para a frente! Elas conseguem ver um cenário de médio e longo prazo. Como é que tiramos as conclusões daquilo que acontece conosco? Através de duas formas: através de pensamentos e de sentimentos. Eu quero que você se identifique, você é uma pessoa que tira conclusão através de pensamentos ou através de sentimentos. Pessoas que tiram as conclusões através de pensamentos, são pessoas que associam muito as ideias para solucionar os problemas. São pessoas que as vezes se deparam com uma situação, mas sempre tenta observar a outra situação para poder resolver aquilo que está acontecendo com ela. Por exemplo: ela vai fazer um projeto novo, parte daquilo que já teve experiência no passado. Ela entende as coisas a partir de critérios muito impessoais. Por exemplo, você é uma líder, e tem um colaborador que você tem muita amizade, mas esse colaborador não está batendo metas, não está chegando no resultado que você precisa, você não segura esse colaborador porque ele é seu amigo, não, você é muito impessoal, você sempre irá pensar no lado profissional da empresa. Essas pessoas são muito reflexivas, gostam muito das políticas, das regras claras, buscam muito por objetivos concretos, as vezes aparentam ser muito frios, por causa disso que eu comentei, não são muito coração. Só que quando avaliam uma situação, avaliam sem julgamento pessoal. Por exemplo, acontece algo na sua família, você nunca tira um julgamento seu, sempre vai analisar, vai ouvir, vai ver o que aconteceu, se aquilo é verdade, se não é, vê as questões relativas que estão inseridas nesse problema, e antes de dar um juízo de valor, a pessoa avalia muito e acaba se tornando bem estratégica, bem lógica, bem racional. É uma pessoa que lida muito bem com os confrontos, não foge de confrontos, não tem dificuldade de confronto, eu estou falando aqui de um confronto positivo, um confronto maduro, que elas enfrentam. Primeiro, elas tomam decisões através da emoção, é preciso tomar cuidado porque muitas decisões tomadas a partir de sentimentos não dão certo, é preciso ponderar. Ela julga situações a partir daquilo que sentem e nem sempre é uma realidade, podemos dizer que pessoas ansiosas são assim, estão ansiosas por pensamentos e sentimentos, por coisas que muitas vezes nem vai acontecer, estão vivendo em uma perspectiva de sentimento, de sentimento agradável, de sentimento desagradável, porque são pessoas que sentem, tem necessidade de sentir. Hoje vivemos em uma geração que tem a necessidade de sentir, sentir, vive uma vida baseada só no sentimento, isso não é legal, porque muitas coisas precisam ser reais, precisam ser concretas. Tomam decisões baseadas nos valores, são pessoas que preservam os seus valores, tomam decisões baseadas na necessidade humana, gostam muito de ajudar o outro, se colocam no lugar do outro, muito bem desenvolvida, se tornam pessoas muito solidárias, porque como são muito empáticas, acabam sendo muito solidárias. Sugestão de leitura temo o livro Motivação 3.0. “Foco nas pessoas e não nos patrimônios”. “Foconos colaboradores e não no financeiro da empresa”, não estou dizendo que não podemos focar, porque o financeiro é extremamente importante, mas em uma empresa que olha simplesmente para o lucro, esquece de olhar para o fator humano. Dentro de uma empresa, de uma escola, de um escritório, de uma clínica, esteja onde você estiver, precisa haver uma cultura. Popósitos, quais são os seus propósitos enquanto família, enquanto empresa, enquanto escola, precisam ser bem definidos. Dentro da sua empresa, do seu ambiente escolar, esses propósitos precisam ser muito bem definidos. Na empresa temos que ter propósito, valores, entender de comportamento humano e, você professor, diretor, pai, nós temos que compreender que a cada época passamos por uma geração e nós precisamos conhecer essas gerações. Você professor que está na sala de aula, na educação infantil, essas crianças, são crianças de uma geração totalmente diferente da sua. Você pai, que tem filhos de 13 anos, de 15 anos, essa geração é totalmente diferente da minha geração, é necessário que nós estudemos sobre essas gerações para perceber quais são as características e para poder lidar melhor com isso, porque não adianta, por exemplo, dentro de uma empresa, ou você que é diretor da escola, ser muito tradicional, se você está lidando com uma geração que é totalmente tecnológica. É preciso compreendermos muito sobre esse assunto para que possamos lidar com maior efetividade em todos os ambientes. Conhecendo as quatros gerações: temos uma geração de 1970 a 1980, que chamávamos de “Geração Baby”, que essa geração, ela era uma geração que mantinha as coisas muito simples, mas muito bem definidas, era uma geração mais da simplicidade, mais relacional, aquela geração que gostava de pôr a cadeira embaixo da árvore, no final do dia e ficar conversando, essa era a geração, não foi a minha, mas eu acredito que talvez você esteja me ouvindo possa ser a sua, e que guardamos muitas boas memórias e recordações. Era uma geração que gostava muito de ter um espaço de trabalho fixo, ter uma sala para trabalhar, ter o seu próprio telefone, a sua própria mesa, as suas próprias questões pessoais ali, era de extrema importância dentro da empresa. Era uma geração que cumpria muito horário, gostava de ter horário para trabalhar e era uma geração que trabalhava através de horários muito fixos, com horário de entrada, com horário de saída, era uma geração que trabalhava muito bem com a hierarquia, com a parte de gerência, com a parte de direção, mas tinha uma relação de trabalho muito paternalista, não tinha uma relação de trabalho tão profissional, era mais paternalista. Lógico que tem muitas outras características que eu aconselho vocês a estudarem muito mais a fundo porque isso não é o assunto do nosso curso, eu só quis trazer para vocês, para instigá-los a ler um pouco mais sobre isso. Depois veio a “Geração X”, que foi uma geração muito mais ansiosa por fazer as coisas acontecerem, já houve uma evolução no time, no tempo da nossa sociedade, mas era uma geração muito individualista, ambiciosa, competitiva, que queria muito subir de cargo a qualquer preço e as vezes não queria passar pelo processo, gostavam muito de estar no lugar certo, na hora certa, fazendo a coisa certa, isso gerava muita confiança. É uma geração, a qual chamamos de “Geração do Happy Hour”, que podemos ver assim, uma geração que gostava muito de sair do trabalho e ir para um happy hour, para descansar, hoje vemos muito pouco isso. Depois passamos para uma outra geração, a “Geração Y”, que aproveita mais a caminhada do que chegar no destino, então vivem mais muito o hoje do que o futuro ou um planejamento futuro, uma geração mais despojada, muito mais imprevisível e emocionalmente. É uma geração que passa a ficar muito mais tempo dentro de casa, com muito mais tempo para definir a sua profissão, uma geração que relaciona prazer com trabalho, que o trabalho precisa gerar prazer, se o trabalho não gerar prazer, é uma geração que não fica. São empreendedores, é uma geração mais empreendedora, com menos medo, que se lançou muito mais pro mercado, com uma mentalidade digital avançada e uma geração que não gosta muito de hierarquia, então tinha muita dificuldade de lidar com a liderança. A última geração que nós falamos, que é a “Geração Z”, eu não sou da “Geração Z”, que é uma geração que tem acesso digital muito cedo, vemos os bebezinhos, parece que nascem com o dedinho na tela. É uma geração de multitarefa, fazem muitas coisas ao mesmo tempo, com uma velocidade, uma interatividade muito grande, são muito mais visuais do que presenciais, o relacionamento deles é muito mais através da internet do que do próprio relacionamento humano. Para estarem dentro de um projeto, precisam se identificar muito com esses projetos, precisam ter um sentido de vida para eles, a empresa que trabalham precisam ter uma causa, essa empresa precisa ter uma causa que não é de ganhar dinheiro, mas uma causa a qual acreditam e que vão lutar por aquilo. São pessoas muito ágeis, inovadoras e que gostam de impactar as vidas das pessoas, e é uma geração que não necessariamente precisa estar dentro da empresa para realizar os seus trabalhos, é uma geração mais livre.