Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Acesso à Informação Científica e Tecnológica 1.1 Vamos pesquisar? Ao longo de nossa vida, nos deparamos com diversos questionamentos e problemas, para os quais necessitamos buscar respostas e soluções. No meio acadêmico e científico, não é diferente: pesquisas surgem da inquietação e da necessidade de sanar lacunas, solucionar problemas, compreender fenômenos, explicar comportamentos das mais diversas naturezas. Evidencia-se, portanto, que o processo de pesquisa se inicia de um problema, a respeito do qual não possuímos conhecimento para responder/resolver e, como consequência, buscamos informações. Fonte: Criação dos autores A busca de informações requer o bom uso das fontes de informação. Mas, afinal de contas, o que são fontes de informação? O que é uma fonte de informação? Arruda (2002, p. 99), afirma que “[...] fontes de informação designam todos os tipos de meios (suportes) que contêm informações suscetíveis de serem comunicadas.” Para Dias e Pires (2005), as fontes primárias devem conter informações originais ou, pelo menos, novas interpretações de fatos ou ideias já conhecidas, como livros, artigos de periódicos, teses, dissertações e até mesmo fotografias. As secundárias têm o objetivo de facilitar o uso das primárias. Entre elas destacam- se os dicionários, as enciclopédias, os manuais, bases de dados, etc. Já as terciárias direcionam os usuários para as outras duas já mencionadas e são os resumos, os índices e os guias. Além disso, quando fazemos alguma pesquisa é necessário termos clareza quanto aos seguintes aspectos: • O que pesquisar (assunto) • Como pesquisar (estratégias) • Onde pesquisar (fontes) 1.2 O que pesquisar Neste item, é importante ter em mente onde desejamos chegar! Dentro desta perspectiva, é necessário definir: qual é o assunto? Qual é o perfil da pesquisa? Qual é o tema da pesquisa? O tema é o problema da pesquisa e está relacionado com os objetivos. Por essa razão, delimitar a pesquisa é importante no aspecto de definir o foco da pesquisa: quais questões serão elucidadas, quais serão as hipóteses que compõem o escopo do estudo. Essas informações são essenciais para estabelecer os termos e as palavras-chave utilizadas na estratégia de busca. Para o estabelecimento das palavras-chave, é fundamental levar em consideração temas relacionados, o conhecimento prévio sobre o tema, delimitadores da pesquisa (tempo, prazo, idioma, área geográfica). Todos os aspectos apresentados aqui irão determinar os critérios de inclusão ou exclusão no momento de definir a literatura a ser utilizada! 1.3 Como pesquisar Antes de irmos diretamente aos portais e às bases de dados, é importante darmos continuidade ao planejamento da pesquisa que iniciou no item “O que pesquisar”. Dessa forma, neste item vamos entender um pouco sobre o que é uma estratégia de busca, como formulá-la e quais os erros comuns que podem interferir em nossos resultados. Estratégia de busca: "[...] técnica ou conjunto de regras para tornar possível o encontro entre uma pergunta formulada e a informação armazenada em uma base de dados. Isto significa que, a partir de um arquivo, um conjunto de itens que constituem a resposta de uma determinada pergunta será selecionado." (LOPES, 2002, p.61) Portanto, compreende-se que a estratégia é a maneira de especificar a combinação de termos (palavras-chave) que serão utilizados para realizar as buscas e recuperar com sucesso as informações pretendidas. Além da definição e da combinação dos termos utilizados, é necessário estar atento para as regras e prioridades que cada portal e base de dados utiliza para apresentar seus resultados. Para isso, é fundamental que, antes de iniciarmos a busca, estejamos familiarizados com a interface, recursos de truncagem, operadores lógicos. Essas informações podem ser encontradas nas abas de ‘ajuda’, ‘about’, ‘help’, ‘sobre’. Seguem agora algumas dicas de como planejar a estratégia de busca: • Relacionar palavras significativas que descrevam o tema (substantivos e adjetivos); • Ignorar palavras ‘vazias’ (artigos, preposições, etc.); • Verificar termos correlatos, sinônimos, nomes populares e científicos, autores referências na área; • Usar variações das palavras: plural/singular; • Listar as palavras-chave em outros idiomas (inglês e espanhol); • Utilizar os recursos de busca; • Estabelecer critérios de inclusão/exclusão (abrangência do assunto). Agora veremos alguns recursos que podem ser utilizados na hora de fazer a estratégia de busca: Tesauro: Vocabulário controlado com termos de determinada área do conhecimento. “Os Tesauros são listas de palavras de uma determinada área, apresentando o relacionamento entre os termos utilizados naquele assunto ou área do conhecimento. Os relacionamentos entre os termos, mais comumente apresentados nos tesauros, são do tipo hierárquico (do geral para o específico) de equivalência (termos sinônimos) e de associação (termos relacionados)”. (DIAS, 2003) Truncagem ($, *, ?): * (sinal de asterisco): recupera de nenhum a vários caracteres. Ex.: Livr* (livro, livros, livreiro, livraria) $ (sinal de cifrão): recupera um ou nenhum caractere. Ex.: colo$r (color, colour) ? (ponto de interrogação): recupera apenas um caractere. Ex.: en?oblast (entoblast, endoblast) Operadores Booleanos: Trata-se de operadores lógicos que relacionam palavras ou expressões no processo de busca bibliográfica definindo a relação entre os termos. Os mais usados são AND, OR e NOT. AND: combina termos de forma que os resultados contenham todos os termos buscados. Ex.: salada de frutas AND granola (restringe a busca) OR: combina os termos de forma que os resultados contenham pelo menos um dos termos. Ex.: álgebra OR trigonometria (amplia a busca) NOT: exclui um dos termos que são dispensáveis à pequisa. Ex.: gás NOT hélio (exclui um dos termos) Fonte: SILVA, Andréa de Benedetto. Operadores booleanos: como utilizá-los para recuperação da informação. Biblioo. 2016. Veja a seguir um exemplo: And Or Not Cada resultado contém todos os termos da pesquisa Cada resultado contém pelo menos um termo da pesquisa. Os resultados não contêm os termos especificados. A pesquisa coração and p ulmão recupera itens que contêm ambos coração e pulmã o. A pesquisa coração or pu lmão encontra itens que contêm coração ou pul mão. A pesquisa coração not pul mão encontram itens que contêm coração mas não contêm pulmão Fonte: Ebsco, 2020. Outro exemplo: Operador Booleano Definição Exemplo AND Recupera registros que contém todos os termos de busca “Educação Inclusiva” AND Surdo OR Recupera registros que contém ao menos um dos termos pesquisados “Saúde Pública” AND zoonose OR “Public Health” AND zoonosis NOT Elimina termos de pesquisa. Cuidado ao usar o operador NOT "Public Health" AND zoonosis NOT dog Fonte: os autores. Aspas “ ” Utiliza-se para realizar pesquisas por frases exatas e/ou expressões de busca, com as palavras entre aspas. Ex.: “infraestrutura de transportes”, “ser ou não ser”, "Saúde Pública". Parênteses ( ) Utiliza-se para agrupar termos de pesquisa para melhor expressar uma consulta ao sistema (seguindo a lógica matemática). Ex: (infraestrutura OR transportes) AND Brasil A seguir veremos alguns exemplos de temas e estratégias de busca para que você possa visualizar um pouco do que trabalhamos até o momento. Abaixo dos quadros está escrita a expressão de busca a ser colocada na base ou portal onde será realizada a pesquisa. TEMA: Fatores que contribuem para o aparecimento de insuficiência renal em pessoas com diabetes mellitus. ASSUNTO 1 ASSUNTO 2 ASSUNTO 3 “Fatores de risco” OR “Fator de risco” OR Complicações AND “Insuficiência renal crônica” OR “Insuficiênciado rim crônica” OR “Nefropatia crônica” AND “Diabetes Mellitus” OR “Diabete Melito” OR “Diabetes Melito” ((“Fatores de risco” OR “Fator de risco” OR Complicações) AND (“Insuficiência renal crônica” OR “Insuficiência do rim crônica” OR “Nefropatia crônica”) AND (“Diabetes Mellitus” OR “Diabete Melito” OR “Diabetes Melito”)) Fonte: UNIVERSIDADE FEDERAL...(2020). Observem que para cada assunto foram utilizadas variações terminológicas com a finalidade de ampliar o escopo da busca. ASSUNTO 1 ASSUNTO 2 “Gestão do conhecimento” OR “Gestão estratégica do conhecimento” AND “Serviço público” OR “Setor público” OR “Administração pública” ((“Gestão do conhecimento” OR “Gestão estratégica do conhecimento”) AND (“Serviço público” OR “Setor público” OR “Administração pública”)) Fonte: UNIVERSIDADE FEDERAL...(2020). Para melhor organização das etapas a serem cumpridas, você pode seguir o esquema a seguir, conforme Lopes (2002): • 1ª Etapa: Discussão do tópico geral da pesquisa; • 2ª Etapa: Conhecimentos básicos sobre os instrumentos de busca; • 3ª Etapa: Formulação “provisória” da estratégia de busca; • 4ª Etapa: Compreensão da lógica dos conjuntos de termos; • 5ª Etapa: Interdisciplinaridade; • 6ª Etapa: Eliminação de termos indesejados; • 7ª Etapa: Especificação dos parâmetros relevantes para a execução da busca. Lembre-se de tentar utilizar ao máximo os recursos de refinamento de pesquisa que a base oferece. Alguns dos mais comuns são: • Tipo de documento (artigo, livro, capítulo de livro, patentes, relatórios, etc.); • Revisão pelos pares; • Data da publicação (período da pesquisa. Por exemplo: 2010 a 2020); • Língua (idioma); • Assunto principal; • Base (no caso em que a pesquisa é realizada em várias bases simultaneamente, como ocorre no Portal Capes, que busca em diversas bases de dados ao mesmo tempo). Fique atento! Listamos alguns erros comuns que podem prejudicar sua recuperação da informação: • Lógica booleana utilizada erroneamente. • Diferenças nas bases de dados: lembre-se que é preciso fazer um reconhecimento inicial do portal ou da base de dados que será utilizada. • Erro de digitação: fique atento no momento de escrever os termos. • Problemas com a estratégia de busca: não esqueça de colocar variáveis do termo, termos sinônimos, plural e singular. • Seleção de palavras/termos (Tesauro): os termos utilizados são reconhecidos dentro da temática de estudo? • Idioma: haverá diferença de resultados nos diferentes idiomas. Quando fazemos a busca em português, os resultados serão diferentes de quando a mesma busca é realizada no idioma inglês, por exemplo. 1.4 Onde pesquisar Existem diversos meios e lugares que podemos utilizar como fonte de informação para nossas pesquisas: livros, periódicos, eventos, guias, resumos, pessoas. Cabe ao pesquisador estabelecer, além do tema, quais fontes serão utilizadas para embasar sua pesquisa. A internet possui uma imensidão de conteúdos, alguns bons, outros ruins. Alguns com interesse econômico, outros com finalidades científicas. Além disso, mais do que nunca, precisarmos estar atentos às fake news que são disseminadas e possuem um alcance alto e rápido no meio digital. Por isso, ao utilizarmos recursos disponíveis na internet, é importante que observemos alguns aspectos que podem ser indicativos de informações confiáveis ou não. Além disso, é imprescindível que tenhamos sempre um olhar crítico a respeito do que utilizaremos. Bibliotecários norte-americanos, com o intuito de facilitar essa análise, criaram um teste para avaliar fontes na internet: o CRAAP (Currency, Relevancy, Authority, Accuracy, Purpose). Traduzindo para o português, trata-se da observação dos seguintes critérios: Atualidade: dentro de cada contexto e área de estudo, o critério de atualidade será avaliado de diferentes maneiras, por isso o pesquisador deve estar familiarizado com a temática para poder avaliar como os fluxos informacionais se comportam em sua área de estudo. Por exemplo: uma notícia sobre a Covid-19 de março de 2020 estará desatualizada em poucos meses em virtude da velocidade de mudanças e descobertas que vêm sendo feitas dentro dessa temática de estudo. Por isso o pesquisador precisa estar atento à atualidade da informação em si, não somente à data. Além disso, esteja atento se os links da página consultada funcionam, se há data de criação do site e data da última atualização. Relevância: o quão relevante o conteúdo encontrado é para meu estudo? Ele corresponde ao que procuro? O quão útil essa informação é para minha pesquisa? A informação é descrita de maneira objetiva ou é possível perceber um viés tendencioso? Por exemplo: um estudo que foca em crianças com dificuldade de aprendizagem. Nessa situação, estudos que tratem de dificuldades de aprendizagem na vida adulta não serão relevantes, a menos que em algum momento do estudo eu queira estabelecer uma relação entre as dificuldades das crianças e as dificuldades dos adultos. Percebam que é uma atividade que exige tempo e análise crítica, levando sempre em consideração qual é o foco da pesquisa! Autoridade: nesse ponto, é importante verificar se a autoria do conteúdo está disponível e bem identificada. Além disso, ao identificar a autoria é necessário verificar se o autor é reconhecido e habilitado a escrever sobre a temática, por isso é importante pesquisar a fonte com a finalidade de verificar a validade da informação. Complementando essas duas informações, é interessante que o contato do autor esteja disponível para que, em caso de dúvidas, seja possível contatá-lo. Confiabilidade: esse critério diz respeito a precisão, veracidade e exatidão da informação. É preciso compreender qual a confiabilidade da informação na nossa necessidade de informação: a informação possui referências às quais está respaldada? Foi realizada revisão por pares? A linguagem é objetiva e imparcial, está de acordo com a norma culta? Objetividade: por fim, outro ponto a ser observado é quanto à objetividade da informação. É preciso se questionar sobre o porquê daquela informação: por que ela foi criada? Para quem ela foi criada/qual seu público? Ela atende a nossa necessidade para a pesquisa ou ela atende a outros propósitos? 1.5 Referências ARRUDA, Susana Margaret de. Glossário de Biblioteconomia e Ciências Afins. Florianópolis: Cidade Futura, 2002. DIAS, Eduardo Wense. Obras de referência. In: CAMPELLO, B. S.; CENDÓN, B. V.; KREMER. J. M. (Org.) Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte : Ed. UFMG, 2000. p. 199-216. DIAS, Maria Matilde Kronka; PIRES, Daniela. Fontes de Informação: um manual para cursos de graduação em Biblioteconomia e Ciência da Informação. São Carlos: EdUFSCar, 2005. EBSCO. Pesquisa com Operadores Booleanos. 2018. Disponível em: https://connect.ebsco.com/s/article/Pesquisa-com-Operadores- Booleanos?language=en_US. Acesso em: 21 set. 2020. FRADE, Marta Diogo. Selecionar e avaliar informação na internet. 2017. Disponível em: https://bibliotecas.ips.pt/files/Avaliar_Informacao_Internet.pdf. Acesso em: 20 set. 2020. LOPES, Ilza Leite. Estratégia de busca na recuperação da informação: revisão da literatura. Ci. Inf., Brasília, v. 31, n.2, p. 60-71, 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ci/v31n2/12909.pdf. Acesso em: 22 set. 2020. SILVA, Andréa de Benedetto. Operadores booleanos: como utilizá-los para recuperação da informação. Biblioo, dez. 2016. Disponível em: https://biblioo.info/operadores-booleanos/. Acesso em: abr. 2021. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA. BIBLIOTECA CENTRAL. Fontes de informação on-line: nível básico. BU/UFSC: Florianópolis, 2020. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/180831. Acesso em: 26 ago. 2020. 2.1 Indicadoresbibliométricos Antes de entrarmos no assunto dos indicadores bibliométricos, vamos conceituar o que é bibliometria para que possamos ter uma melhor compreensão de como podemos utilizar esses estudos e os próprios indicadores bibliométricos em favor de nossa pesquisa. Conforme Costa e colaboradores (2012, p. 1): "A bibliometria é uma técnica quantitativa e estatística para medir índices de produção e disseminação do conhecimento, bem como acompanhar o desenvolvimento de diversas áreas científicas e os padrões de autoria, publicação e uso dos resultados de investigação." Avaliar a produção científica é muito importante para o desenvolvimento da ciência, pois permite que sejam analisadas uma série de variantes que vão desde índices de citação, redes de autoria e coautoria, até mesmo áreas de estudo que não foram muito exploradas e requerem mais estudos e maior aprofundamento. Também permitem que sejam visualizadas redes de interligação entre as temáticas, autores e até mesmo instituições de pesquisa. Ou seja, são estudos ricos que podem inclusive servir de ponto de partida para novas pesquisas, como Pimenta e colaboradores (2017, p. 11) afirmam: "[...] a bibliometria assume um papel primordial na análise do comportamento da produção científica, e possibilita o aumento da visibilidade das novas fontes de informações e conhecimentos, partindo da avaliação de patentes, teses, dissertações e demais publicações da pesquisa científica." Então, agora, vamos aos indicadores bibliométricos! Os indicadores bibliométricos são ferramentas utilizadas na avaliação da produção científica. Eles podem ser indicadores de qualidade científica (levam em consideração as avaliações dos pares, de acordo com a qualidade do conteúdo) ou indicadores que contabilizam a atividade científica desenvolvida. Os indicadores também podem ser divididos em indicadores de impacto da publicação e indicadores de impacto das fontes. De maneira geral, os indicadores bibliométricos não são utilizados de maneira isolada, pois cada ferramenta analisa seus dados a partir de metodologias diferentes e pré-definidas e possui um universo de documentos avaliados também diferentes. Por isso, ao ler artigos que tratam da temática ou utilizar como critério de recorte para sua pesquisa alguma dessas ferramentas, é preciso muita atenção e análise criteriosa antes de escolher. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), por exemplo, utiliza diversas métricas que são parâmetro para determinar os critérios de classificação de periódicos Qualis. 2.2 Alguns indicadores bibliométricos Agora conheceremos um pouco mais sobre algumas destas ferramentas para entender quais são os critérios observados e utilizados no estabelecimento das métricas. https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf Fator de impacto (Impact fator) é uma métrica atribuída pelo Journal Citation Reports (JCR) com base na média de citações dos artigos periódicos publicados em determinado periódico. O cálculo realizado é: divide-se o número de citações no ano pelo número de artigos publicados nos dois anos anteriores. Com ele é possível comparar periódicos dentro de uma determinada área do conhecimento, auxiliando pesquisadores, gestores, editores e bibliotecários na tomada de decisão. O JCR é uma base de dados que avalia periódicos científicos indexados na Web of Science. Sua origem data de 1955, no artigo Citation indexes for science: a new dimension in documentation through association of ideas, de autoria de Eugene Garfield, publicado na revista Science. Índice H é um indicador relacionado à autoria, que analisa quantitativamente a produtividade – número de publicações – e o impacto das publicações, ou seja, a relevância dos estudos publicados – número de citações. Por essa razão, trata-se de um índice que sofre alterações ao longo do tempo, vislumbrando que um artigo pode seguir sendo citado ao longo dos anos, assim como a produtividade do autor será contínua. Por exemplo: se um pesquisador possui Índice H 8, significa que ele possui 8 artigos que receberam 8 ou mais citações. Algumas bases de dados possuem serviços que já identificam o índice H do autor, com base nos artigos indexados dentro de seu acervo. Índice H5 é desenvolvido pelo Google (Google Scholar Metrics – GSM) e seu cálculo baseia-se na compilação das citações dos documentos disponibilizados no Google Scholar nos últimos 5 anos. CiteScore é desenvolvido pela Elsevier e divulgado desde 2016. Trata-se de uma série de métricas (CiteScore, CiteScore Tracker, CiteScore Percentile, CiteScore Quartiles, CiteScore Rank, Citation Score, Citation Count, Document Count e Percentage Cited) criadas para classificar os títulos que foram revisados por pares e que estão incluídos na base de dados Scopus. Os cálculos são cumulativos, ou seja, considera-se a data de publicação até o final da janela de cálculo. SCImago Journal Rank (SJR) é um ranking desenvolvido desde 1996 por SCimago e faz os cálculos tomando como base as informações contidas na base de dados Scopus, da Elsevier. O objetivo é divulgar a visibilidade dos periódicos indexados na base. Além disso, é possível analisar um periódico isoladamente ou mesmo fazer comparações com outros periódicos. É possível fazer agrupamentos por áreas temáticas, categorias de assunto ou país. Agora que já sabe um pouco sobre os indicadores bibliométricos, você pode acessar os portais de busca e fazer testes do uso dessas ferramentas. Pode também utilizar informações como fator de impacto, entre outras, na seleção de documentos e fontes de informação a serem utilizadas em suas pesquisas! No Módulo 3, iremos explorar o que é o Acesso Aberto e indicaremos algumas fontes de informação de diversas áreas do conhecimento que estão disponíveis neste formato. 2.3 Referências COSTA, Teresa et al. A Bibliometria e a Avaliação da Produção Científica: indicadores e ferramentas. Actas do Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, Lisboa, n. 11, 2012. Disponível em: https://www.bad.pt/publicacoes/index.php/congressosbad/article/view/429/pdf. Acesso em; 22 mar. 2021. PIMENTA, Alcineide Aguiar et al. A bibliometria nas pesquisas acadêmicas. Scientia: revista de ensino, pesquisa e extensão, v. 4, n. 7, 2017. Disponível em: https://flucianofeijao.com.br/novo/wp- content/uploads/2017/12/EDUCAR_PARA_A_CIDADANIA_FINANCEIRA.pdf. Acesso e: 24 mar. 2021. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL. Biblioteca Central Irmão José Otão. Bibliometria. 2019. Disponível em: https://biblioteca.pucrs.br/apoio-a-pesquisa/bibliometria/. Acesso em: 01 out. 2020. PORTAL DE PERIÓDICOS CAPES. Índice H para pesquisadores: entenda o que significa e como obter. 2017. Disponível em: https://www.periodicos.capes.gov.br/?option=com_pnews&component=Clipping &view=pnewsclipping&cid=970&mn=0. Acesso em: 01 out. 2020. SCIMAGO JOURNAL & COUNTRY RANK. About Us. [2020]. Disponível em: https://www.scimagojr.com/aboutus.php. Acesso em: 01 dez. 2020. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica. Impacto da Pesquisa: valores CiteScore 2019 da Base Scopus são divulgados e metodologia é modificada. Disponível em: https://www.aguia.usp.br/noticias/impacto-da-pesquisa-valores-citescore-2019-da- base-scopus-sao-divulgados-e-metodologia-e-modificada/. Acesso em: 08 out. 2020. https://biblioteca.pucrs.br/apoio-a-pesquisa/bibliometria/ UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Periódicos UFMG. Você sabe o que é Indicadores bibliométricos? A gente te conta! 2017. Disponível em: https://www.ufmg.br/periodicos/voce-sabe-o-que-e-indicadores-bibliometricos-a- gente-te-conta/. Acesso em: 01/12/2020. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS. Comissão para elaboraçãodo Portal de Periódicos UFSCAR. O que é o Journal Citation Reports (JCR)? 2015. Disponível em: http://www.periodicos.ufscar.br/noticias/o-que-e-o-journal-citation-reports-jcr. Acesso em: 30 set. 2020. 3.1 O que é Acesso Aberto? O que é Acesso Aberto? Acesso Aberto pode ser definido como: "[...] disponibilização livre e pública na internet, permitindo a quaisquer usuários ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, buscar ou vincular aos textos completos desses artigos, indexá-los, processá-los como dados em software, ou utilizá-los em qualquer propósito dentro da lei, sem barreiras financeiras, legais ou técnicas que não sejam as do simples acesso à Internet. A única limitação sobre a reprodução e a distribuição e o único papel do copyright neste domínio devem ser dados aos autores o controle sobre a integridade de sua obra e o direito de serem propriamente reconhecidos e citados." (BUDAPEST..., 2002). No Glossário do Acesso Aberto, de autoria da FIOCRUZ, Acesso Aberto é definido como: “Disponibilização na internet de literatura de caráter acadêmico ou científico, permitindo a qualquer usuário ler, baixar (fazer download), copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou referenciar (fornecer link) o texto integral dos documentos.” (FUNDAÇÃO...). O Acesso Aberto é uma das iniciativas que compõem o movimento da ciência aberta. Há diversas outras iniciativas que buscam promover ampla divulgação, transparência e democratização do acesso, bem como redes de compartilhamento de informações promotoras de desenvolvimento científico. http://www.periodicos.ufscar.br/noticias/o-que-e-o-journal-citation-reports-jcr Fonte: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. O que é ciência aberta?, 2018. Descrição da imagem: Sob um guarda-chuva aberto, oito bolas coloridas com os dizeres: Acesso Aberto, Dados Abertos, Ciência Cidadã, Revisão por pares aberta, Código aberto, Caderno aberto de laboratório, Recursos educacionais abertos, Redes sociais Científicas. Nessa perspectiva, o governo brasileiro criou o Portal Brasileiro de Dados Abertos (https://dados.gov.br/), onde é possível realizar diversas pesquisas de dados de diversas instituições, que podem ir desde informações cartográficas até censos, dados financeiros, entre outros. O Portal Brasileiro de Dados Abertos é a ferramenta disponibilizada pelo governo para que todos possam encontrar e utilizar os dados e as informações públicas. O portal preza pela simplicidade e organização para que você possa encontrar facilmente os dados e informações que precisa. O portal também tem o objetivo de promover a interlocução entre atores da sociedade e com o governo para pensar a melhor utilização dos dados, promovendo impactos positivos sob os pontos de vista social e econômico. (BRASIL, 20--). No exemplo que segue, pesquisamos por projeto de pesquisa e angiosperma e recuperamos um item. https://dados.gov.br/ Fonte: BRASIL. Portal Brasileiro de Dados Abertos O próximo exemplo mostra uma pesquisa sobre relatório técnico e IBAMA. Fonte: BRASIL. Portal Brasileiro de Dados Abertos Fique à vontade para acessar o Portal Brasileiro de Dados Abertos e pesquisar assuntos de sua área de interesse! Agora que sabemos o que é Ciência Aberta e conhecemos um pouco do propósito do Portal Brasileiro de Dados Abertos, vamos focar um pouco no Acesso Aberto (AA) e explorar brevemente como surgiu essa iniciativa que objetiva o acesso e o compartilhamento do conhecimento científico com menos barreiras, um meio de democratizar, uma alternativa aos tradicionais meios de comunicação científicas. Por volta da década de 1980 e 1990, as bibliotecas e os centros de documentação passaram a ter dificuldades em manter assinaturas de diversos periódicos devido ao seu alto custo de manutenção. As editoras cobravam altos valores de assinatura e nem sempre era possível que as instituições oportunizassem acesso aos resultados das pesquisas publicadas nos periódicos (revistas, magazines, jornais científicos). Dessa forma, o alcance das publicações ficava limitado a um público que tinha acesso aos periódicos assinados. Esse, sem dúvidas, foi um dos fatores de grande influência no surgimento do movimento do AA, visando maior acesso às produções científicas, disponibilizando-as gratuitamente na internet. O movimento em prol do AA ocorreu internacionalmente, também por força de pesquisadores e da comunidade científica (bibliotecários, acadêmicos, gestores), interessados em ampliar a divulgação das produções científicas. Esse fenômeno mundial de democratização do acesso ao conhecimento tem grande relevância às pesquisas cujo financiamento provém de recursos públicos, pois divulgar em AA é garantir acesso gratuito e uma forma de dar retorno à sociedade sobre o uso dos recursos recebidos para a execução das pesquisas. Em 1999, no Novo México (EUA), durante a Convenção de Santa Fé, foi estabelecido o modelo Open Archives Iniciative (OAI), com o objetivo da interoperabilidade e da integração dos repositórios. Alguns dos principais marcos históricos do AA são Budapest Open Access Iniciative (BOAI) (2002), Declaração de Bethesda (2003) e Declaração de Berlim (2003), sendo o BOAI o principal, pois nele foi elaborada uma declaração em favor do compartilhamento de informações em acesso aberto e da preservação digital em longo prazo. No Brasil, temos o Manifesto Brasileiro de Apoio ao Acesso Livre à Informação Científica, lançado no ano de 2005 pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). O documento, que teve como base a Declaração de Berlim, objetiva a promoção da produção científica, a disseminação o estabelecimento de política nacional de acesso livre à informação e o apoio da comunidade científica, além de fazer recomendações tanto para a comunidade científica quanto para as instituições acadêmicas, de forma a incentivar práticas voltadas ao AA. O AA é composto por duas vias principais: via verde e via dourada. "A via verde (green road) equivale à criação de repositórios institucionais de acesso livre, para o depósito, organização e disseminação de publicações científicas. É um arquivamento da produção científica que pode ser feito pelo próprio autor do artigo já publicado ou aceito para publicação, a partir do sinal verde do editor, para que o documento seja disponibilizado. O acesso aos artigos é possível por intermédio de repositórios de acesso aberto. A via dourada (golden road) promove a criação de revistas de acesso aberto, ou seja, está relacionada com a produção de artigos científicos em periódicos eletrônicos, cujo acesso é livre na web sem que haja restrição quanto ao seu uso, sendo disponibilizado pelas próprias revistas científicas." (UNIVERSIDADE FEDERAL..., 2017). Como pudemos observar, há duas principais vertentes que se diferenciam com seus propósitos e tipologia de documentos disponibilizados. Enquanto a via dourada ocupa-se das publicações periódicas (revistas, jornais, e outras publicações científicas publicadas periodicamente), a via verde refere-se aos repositórios. Estes podem ser repositórios temáticos (quando ocupam-se de determinada área ou áreas do conhecimento) ou institucionais (quando ocupam-se das produções intelectuais produzidas por pessoas ligadas a determinada instituição. As vantagens do AA são diversas. Além de propiciar economia às instituições que fazem uso direto das informações científicas, merecem destaque as vantagens que o próprio autor tem ao publicar nesse formato já que nas editoras comerciais o autor acaba por abrir mão de uma série de direitos devido aos termos contratuais e licença copyright, o que não ocorre no AA, já que o modelo de licença comumente utilizado é o Creative Commons (licença gratuita a qual permite que o autor tenha autonomia para atribuir o tipo de uso que deseja autorizar ser feito de e a partir de sua obra).O autor também passa a ter muito mais visibilidade de suas produções, resultando em mais citações e prestígio no meio científico. Outro ponto que merece ser mencionado é que pesquisas desenvolvidas em instituições públicas ou com financiamento público deveriam estar em acesso ao público como uma forma de dar retorno à sociedade sobre o valor investido e os resultados obtidos. Cabe destacar que a disponibilização das produções em canais abertos promove a democratização do acesso ao conhecimento científico. Costa e Leite (2017) destacam outros aspectos importantes: natureza pública do conhecimento científico, possibilidade de acesso à literatura científica por parte de instituição que não possui condições de pagar por acessos de editoras comerciais e como um instrumento que pode impulsionar e dar voz a regiões que historicamente são excluídas dos processos de comunicação científica internacional. Portanto, ao selecionar periódicos e livros para publicar seus trabalhos, nossa dica é: leia com atenção a política da publicação e priorize os que possuem como premissa o Acesso Aberto, desta forma você ampliará o acesso e a visibilidade de suas pesquisas, além de contribuir para a democratização do acesso ao conhecimento científico. Em muitas publicações em Acesso Aberto há o símbolo do cadeado aberto identificando o AA: Vamos conhecer algumas das iniciativas que buscam promover o Acesso Aberto? 3.2 Periódicos em Acesso Aberto Rede Cariniana (https://cariniana.ibict.br/): a Rede Cariniana surgiu da necessidade de se criar no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – Ibict uma rede de serviços de preservação digital de documentos eletrônicos brasileiros, com o objetivo de garantir seu acesso contínuo a longo prazo. OASISBR (http://oasisbr.ibict.br/vufind/): é um portal brasileiro que reúne a produção científica nacional em acesso aberto. O portal permite, por meio de uma única interface, a pesquisa simultânea em repositórios digitais, teses e dissertações e periódicos científicos eletrônicos. Por meio do oasisbr, é possível consultar e fazer download do texto completo, sem nenhum custo, de artigos científicos, teses, dissertações, livros, capítulos de livros, trabalhos apresentados em eventos, entre outros documentos que constituem a produção científica brasileira. Scielo (https://www.scielo.br/): o objetivo do Scielo é implementar uma biblioteca virtual eletrônica, proporcionando acesso completo a uma coleção de títulos de série, uma coleção de fascículos de títulos de série individuais, bem como ao texto completo dos artigos. O acesso aos títulos de periódicos e artigos está disponível por meio de índices e formulários de busca. Portal de Periódicos IFRS (https://periodicos.ifrs.edu.br/): o Portal de Periódicos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Proppi), que objetiva a democratização do acesso, a visibilidade, a segurança e o desenvolvimento das ações de Ensino, Pesquisa e Extensão. Esse trabalho está alinhado aos princípios do Acesso Aberto e utiliza o Open Journal Systems, que é um software desenvolvido para a gestão de publicação periódica eletrônica. 3.3 Livros em Acesso Aberto DOAB – Directory of Open Access Books (https://www.doabooks.org/): iniciativa internacional dedicada à publicação de livros de acesso aberto, com base na Biblioteca Nacional de Haia. Editores acadêmicos são convidados a fornecer metadados dos livros em acesso aberto e com padrões acadêmicos, garantindo assim a disseminação e a visibilidade de livros que podem ser consultados livremente. Domínio Público (http://www.dominiopublico.gov.br/): seu principal objetivo é promover o amplo acesso às obras literárias, artísticas e científicas (na forma de textos, sons, imagens e vídeos) já em domínio público ou que tenham a sua divulgação devidamente autorizada, que constituem o patrimônio cultural brasileiro e universal. Portal do Livro Aberto em CT&I (http://livroaberto.ibict.br/): tem como objetivo reunir, divulgar e preservar as publicações oficiais em ciência, tecnologia e inovação. O Portal do Livro Aberto em CT&I disponibiliza o acesso a textos completos em diversos temas: Tecnologias da Informação e Comunicação, Fármacos e Complexo Industrial da Saúde, Petróleo e Gás, Complexo Industrial da Defesa, Aeroespacial, https://cariniana.ibict.br/ http://oasisbr.ibict.br/vufind/ https://www.scielo.br/ https://periodicos.ifrs.edu.br/ https://www.doabooks.org/ http://www.dominiopublico.gov.br/ http://livroaberto.ibict.br/ Nuclear, Biotecnologia, Nanotecnologia, Energia Renovável, Biodiversidade, Mudanças Climáticas, Oceanos e Zonas Costeiras, Popularização da C,T&I, Melhoria e Ensino de Ciências, Inclusão Produtiva e Social, Tecnologias para Cidades Sustentáveis, e Ciência da Informação. Project Gutenberg (http://www.gutenberg.org/catalog/): disponibiliza coleções de livros eletrônicos de domínio público, sendo a maioria em inglês. Incluem na coleção: obras de literatura da cultura ocidental, romances, poesia, contos e drama, livros de culinária, livros de música, tecnologia, religião, psicologia, filosofia, periódicos, obras de referência, e outros. SciELO Livros (http://books.scielo.org/): integrante do programa Scientific Eletronic Library Online SciELO Brasil – resultado de um projeto financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) em parceria com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme), o portal visa à publicação de coleções de livros de caráter científico editados, prioritariamente, por instituições acadêmicas. Porto Livre (Fiocruz) (https://portolivre.fiocruz.br/): plataforma que reúne livros editados em open access por diferentes instituições. Seu objetivo é reunir títulos de interesse científico e social, agrupando-os num acervo que funcione como porto seguro e livre para os leitores. Disponibiliza gratuitamente obras relevantes para a ciência e para o pensamento social, criando uma coleção online que apoie as atividades de ensino e pesquisa da Fiocruz e de outros centros de produção de conhecimento. Libreria Latinoamericana y Caribeña de Ciencias Sociales (Clacso) (https://www.clacso.org.ar/libreria-latinoamericana/inicio.php): reúne, preserva, divulga e dá acesso à produção científica acadêmica dos centros associados e programas acadêmicos da rede Clacso (Conselho Latino-americano de Ciências Sociais). 3.4 Repositórios em Acesso Aberto OPENDOAR (Directory of Open Access Repositories) (http://v2.sherpa.ac.uk/opendoar/): diretório de repositórios acadêmicos mundiais, inclusive do Brasil, de acesso aberto. Cada um dos repositórios é visitado pelos gestores do OpenDOAR para assegurar um elevado grau de qualidade e consistência da informação. OASISBR (http://oasisbr.ibict.br/vufind/Content/howWork): portal brasileiro que reúne a produção científica nacional em acesso aberto. O portal permite, por meio de uma única interface, a pesquisa simultânea em repositórios digitais, teses e dissertações e periódicos científicos eletrônicos. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) (http://bdtd.ibict.br/vufind/): integra e dissemina, em um só portal de busca, os textos completos das teses e dissertações defendidas nas instituições brasileiras de ensino e pesquisa. http://www.gutenberg.org/catalog/ http://books.scielo.org/ https://portolivre.fiocruz.br/ https://www.clacso.org.ar/libreria-latinoamericana/inicio.php http://v2.sherpa.ac.uk/opendoar/ http://oasisbr.ibict.br/vufind/Content/howWork http://bdtd.ibict.br/vufind/ LUME (Repositório Institucional UFRGS) (https://lume.ufrgs.br/): portal de acesso às coleções digitais produzidas no âmbito da Universidade e de outros documentos que, por sua área de abrangênciae/ou pelo seu caráter histórico, são de interesse da Instituição centralizar sua preservação e difusão. ARCA (Fiocruz) (https://www.arca.fiocruz.br/): sua função é reunir, hospedar, disponibilizar e dar visibilidade à produção intelectual da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). RIDI (Repositório Institucional do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia) (https://ridi.ibict.br/): base de dados utilizada para o registro e a disseminação da produção do conhecimento realizada no âmbito do Instituto por sua comunidade científica institucional. Repositório Institucional do IFRS (https://repositorio.ifrs.edu.br/): repositório que busca reunir, preservar e divulgar a produção científica produzida na instituição. Ainda em fase em implementação, já possui algumas comunidades e coleções disponíveis para consulta. 3.5 Referências BRASIL. Portal Brasileiro de Dados Abertos. Disponível em: https://dados.gov.br/. Acesso em: abr. 2021. BUDAPEST OPEN ACCESS INITIATIVE. 2002. Disponível em: https://www.budapestopenaccessinitiative.org/read. Acesso em: 03 dez. 2020. COSTA, Michelli Pereira da; LEITE, Fernando César Lima. Repositórios institucionais na América Latina e o acesso aberto à informação científica. Brasília, DF: IBICT, 2017. FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Acesso Aberto: Glossário. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/glossario. Acesso em: 02 dez. 2020. FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. O que é ciência aberta? 2018. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/noticia/ciencia-aberta-fiocruz-lanca-formacao- modular-com-sete-cursos-online. Acesso em: abr. 2021. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Periódicos UFMG. Você sabe o que é a Via Verde e a Via Dourada? A gente te conta!2017. Disponível em: https://www.ufmg.br/periodicos/voce-sabe-o-que-e-a-via-verde-e-a-via-dourada- a-gente-te-conta/. Acesso em: 20 mar. 2021. https://lume.ufrgs.br/ https://www.arca.fiocruz.br/ https://ridi.ibict.br/ https://repositorio.ifrs.edu.br/
Compartilhar