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Assistência ao Pré-Natal 
Introdução 
→ Paciente em idade reprodutiva → 
perguntar se está querendo engravidar nesse 
momento. A preocupação nesse momento é 
pensar se ela disser que sim, ou se acontecer 
tudo bem → orientações e iniciar protocolo 
pré-concepcional 
 
Qual o melhor momento para a gravidez? 
→ Quando a mulher quiser engravidar 
→ A recomendação do ponto de vista 
médico é preferencialmente antes dos 35 
anos → após isso, ocorre um declínio da 
fertilidade → reserva ovariana feminina é 
formada embriologicamente (óvulos vão 
envelhecendo) 
 
→ Avaliação médica para identificação de 
riscos e condições clínicas pré-existentes. 
 
Consulta Pré-Concepcional 
 
→ A consulta pré-concepcional é como toda 
consulta, mas tem algumas nuances. 
• Anamnese: há doença que dificulte ou 
agrave a gravidez? Já ficou grávida? Como 
foi? Teve doença durante a gravidez? 
• Exame físico: geral e ginecológico, é uma 
oportunidade de promover o rastreamento 
de doenças, como câncer de colo do útero 
e câncer de mama (paciente + 40 anos) 
• Laboratórios complementares: hemograma, 
glicemia, tireoide, rastreia ISTs, 
imunoglobulina do tipo G para rubéola, 
imunidade para hepatite B, e um exame de 
imagem (anomalia mulleriana ou alteração 
na região do útero) 
 
Tubo Neural 
→ Do ponto de vista embriológico, o tubo 
neural começa a se formar a partir da 
dobradura da placa neural (placa plana de 
células neuroepiteliais) na linha mediana – dá 
origem a todo sistema o nervoso 
→ Tubo Neural forma-se na 3ª semana – 
quando ela descobre a gravidez (atraso 
após 4 semanas) o tubo neural já se formou 
→ Mediado pelo Ácido Fólico (vitamina B9) 
 
→ Quando há falta de ácido fólico, pode 
ocorrer defeitos do tubo neural, conhecidos 
como defeitos abertos – tubo neural, por 
alguma razão, não se fecha e esse não 
fechamento causa algum tipo de alteração 
– anencefalia, espinha bífida e encefalocele 
 
 
Suplementação de Ácido Fólico
→ Toda consulta pré-concepcional a 
paciente deve ser orientada a fazer o uso do 
ácido fólico → suplementação 
→ Vitamina do Complexo B (B9) 
 Fontes: folhas verdes, legumes, gema de 
ovo, fígado, e frutas cítricas, alimentos 
enriquecidos artificialmente como 
farinhas de trigo e milho e na forma de 
vitaminas sintéticas. 
 400 mcg/dia: 1 mês antes da gestação 
previne contra defeitos do tubo neural. 
 Alto risco de DTN: 4 mg/dia 
Mortalidade Materna
→ Durante a gestação existem riscos 
aumentados 
→ A mortalidade materna muitas vezes é um 
indicador de vulnerabilidade social, as 
regiões mais pobres tem mortalidade 
materna e infantil mais elevadas 
→ Indica a capacidade de acesso da mulher 
e do sistema de saúde em promover saúde a 
essa paciente 
→ Morte materna obstétrica direta: ocorre 
por complicações obstétricas, durante 
gravidez, parto ou puerpério, relacionadas a 
intervenções, omissões, tratamento incorreto 
ou a uma cadeia de eventos, resultantes de 
qualquer uma dessas causas 
→ Morte materna obstétrica indireta: 
resultante de doenças que existiam antes da 
gestação ou que se desenvolveram durante 
esse período, não provocadas por causas 
obstétricas diretas, mas agravadas pelos 
efeitos fisiológicos da gravidez. 
→ Surto de H1N1 → mortalidade materna 
aumentou, e as causas diretas diminuíram → 
pacientes foram estimuladas nesse momento 
a não engravidar 
 
→ Para reduzir a mortalidade maternal: 
 Redução das desigualdades 
 Aumento da qualidade da atenção 
obstétrica → rede de assistência → além 
de médicos, equipes de enfermagem, 
agentes de saúde, hospitais, 
disponibilidade de exames 
 
Objetivos do Pré-Natal 
→ Conjunto de medidas e protocolos de 
conduta que tem por objetivo assegurar, no 
fim da gestação, o nascimento de uma 
criança saudável e a garantia do bem-estar 
materno e neonatal 
→ Deve-se entender quem são as pessoas 
que devem ser priorizadas no atendimento, e 
onde devem ser tratadas 
 
Linha de Cuidado 
PRINCÍPIOS: 
1- Captação precoce da gestante 
2- Estratificação de Risco da Gestação 
3- Acompanhamento no pré-natal, com no 
mínimo sete consultas, e garantia de 
realização de exames e atendimento 
para as gestantes de alto risco 
4- Vinculação da gestante ao hospital de 
referência e atenção ao parto conforme 
o risco gestacional 
5- Atenção ao puerpério com visita 
puerperal e atendimento ao recém-
nascido 
6- Planejamento sexual e reprodutivo com 
acesso a métodos contraceptivos 
7- Promoção à saúde 
 
Estratificação de Risco Gestacional 
→ Identificar com antecedência fatores de 
risco potencialmente perigosos ao binômio 
durante o ciclo gravídico, conforme critérios 
baseados nas características individuais e 
socioeconômicas das gestantes, bem como 
na história reprodutiva anterior, condições 
clínicas prévias à gestação e intercorrências 
clínicas/obstétricas na gestação atual. 
→ Gestantes de risco habitual, de risco 
intermediário e as de alto risco 
 
 
Vinculação Hospitalar 
→ Estratégia de inserir gestantes, puérperas e 
neonatos no local certo, no momento certo e 
sendo atendidos pela equipe com nível de 
capacitação técnica adequada. 
 
Exames de Rotina Pré-Natal 
 
→ Exames são divididos em trimestres 
→ Rastreamento de Sífilis: treponêmico (teste 
rápido) e não-treponêmico (VDRL) 
 
→ Rastreamento de ITU: urocultura é 
importante, se é a paciente gestante, toda 
bacteriúria assintomática precisa ser tratada 
→ Rastreamento de DM: se na primeira 
consulta, a paciente tiver glicemia acima de 
126, é uma diabética Overt (evidente), se 
tiver com glicemia entre 92 e 126, diz-se que 
é diabética gestacional. 
 Entre 24 e 28 semanas, realizar um teste 
de teste de tolerância à glicose 
 
→ Rastreamento de Toxoplasmose (doença 
transmitida normalmente por carne mal 
passada e fezes de gato que traz sequelas 
para o bebê): se a paciente que tem IgG 
negativo, significa que ela é susceptível, e 
deve-se dar orientações acerca da doença 
 
→ Citologia oncótica: oportunidade de 
rastreamento 
 
 
Ultrassonografia na Gestação 
→ Componentes da triagem de US pré-natal 
 Atividade cardíaca 
 Número de fetos 
 Corionicidade, se gravidez múltipla 
 Idade gestacional (ideal até 12 
semanas), número de placentas 
 Tamanho fetal 
 Presença de cabeça, pescoço, face, 
coluna, tórax, coração, abdome, 
parede abdominal e extremidades 
normais (mais informativo após 18 
semanas de gestação) 
 Aparência e localização da placenta 
(mais informativo após 18 semanas) 
→ OMS preconiza a realização de três 
exames ultrassonográficos na gestação 
 1º trimestre: entre 11 e 14 semanas → 
transluscência nucal (espessura) 
 2º trimestre: entre 20 e 24 semanas → 
avaliação da morfologia fetal – 
cerebelo, cérebro, osso nasal, língua, 
coração, pulmão, estômago, baço e 
fígado → identificar malformações para 
que se tome as devidas providencias 
necessárias (por exemplo tipo e local de 
parto indicados) 
 3º trimestre: entre 32 e 36 semanas 
 
Exames de rotina 
→ Cuidado pré-natal, não se limita à 
solicitação e interpretação de exames 
→ Deve-se individualizar o cuidado 
→ Momento de preparo para o parto e 
amamentação 
→ Atenção aos os riscos sociais e 
vulnerabilidades: idade, ocupação, violência 
→ Janela de oportunidade para saúde da 
mulher 
→ A redução da mortalidade materna e a 
prevenção de agravo dos óbitos evitáveis 
não serão alcançadas sem o diagnóstico 
precoce da gravidez, início precoce do 
acompanhamento pré-natal e sem o 
diagnóstico e tratamento adequados de 
afecção para a promoção de ações de 
saúde

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