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Cromoterapia
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª M.ª Alessandra Safira Barbas
Prof. Me. Rodrigo Terrazas Sanzetenéa
Revisão Textual:
Prof.ª Esp. Kelciane da Rocha Campos
As Cores e Suas Funções
As Cores e Suas Funções
 
 
• Trazer conhecimentos completos sobre as cores: indicações e contraindicações;
• Formas de atuação das cores sobre o organismo e o sistema oftálmico; 
• Estudo da luz e da visão.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Histórico;
• A Fisiologia das Cores;
• A Psicologia das Cores;
• A Função das Cores.
UNIDADE As Cores e Suas Funções
Histórico
Segundo Walker (1995), a luz era usada em terapia no Antigo Egito, onde se dis-
tinguia a luz "ativa" do sol e a luz "calmante" da lua. Templos adornados de cores e 
luz eram construídos para os doentes. Também os povos gregos, egípcios, druidas 
(que habitavam a Grã-Bretanha) e até mesmo os alquimistas medievais notavam que 
as cores interferiam no comportamento humano e as utilizavam não apenas para 
tratamento, mas também no diagnóstico de doenças.
Na Índia foi que o uso das cores no tratamento de doenças mais se aperfeiçoou. 
A tal ponto que os postulados da velha medicina hindu forneceram as bases para 
o trabalho de muitos cromoterapeutas atuais. Os holistas, por exemplo, creem que 
a cor, quando aplicada sobre determinados pontos do corpo humano, influencia no 
ponto de vista físico e mental, auxiliando no equilíbrio energético desgastado pelo 
estresse, falta de exercícios, dieta alimentar inadequada, emoções negativas, etc. Ao 
restituir a harmonia, a Cromoterapia daria condições ao organismo de combater os 
males do corpo e da alma (AMBER, 1995).
Albert Szent-Györgyi, ganhador do prêmio Nobel, fez experiências cromáticas 
com alguns importantes resultados. Na sua pesquisa, expôs certas enzimas e hor-
mônios a diferentes cores e verificou que algumas dessas cores causavam mudanças 
moleculares nas enzimas e hormônios.
Outro renomado estudioso do efeito das cores sobre a psiquê humana foi o poeta 
e cientista alemão Goethe, autor de Fausto (1806). Por 40 anos ele investigou as im-
pressões que a cor produzia na parte psíquica do ser humano. Em suas observações, 
constam que o vermelho agita, o azul dá serenidade, o amarelo gera alegria e o verde 
é relaxante, sensações que poderiam ser intensificadas ou atenuadas dependendo da 
tonalidade usada (BATTISTELLA, 2003).
Algumas pesquisas mais atuais demonstraram que certas cores interferem na ati-
vidade metabólica de grupos de células de animais, melhoram a circulação do san-
gue, aceleram os processos metabólicos, ativam o processo regenerativo, estabilizam 
a membrana celular, normalizam arritmias cardíacas, ativam a função oxidante do 
sangue e têm efeito imunomodulativo e imunoestabilizante no organismo. Enquanto 
o vermelho dilata os vasos sanguíneos, o azul os contrai. Pacientes ansiosos, por 
exemplo, necessitam do azul e do verde; já os deprimidos se sentiriam melhor na 
presença da cor vermelha (PEREZ; GOMEZ, 2001).
Walker (1995) cita ainda o exemplo dos animais, que, assim como os humanos, 
apresentam sensibilidade às cores. O touro, o cachorro, o gato, o cavalo, o galo e 
algumas espécies de insetos são fortemente excitados pelo vermelho. Acrescenta que 
estábulos pintados de azul favorecem a engorda e a produção de leite dos animais.
Os estudiosos de Psicologia Ambiental dedicaram a maior parte de suas pesquisas, 
na década de 70, à influência do ambiente sobre as pessoas, atribuindo, inclusive, a sua 
formação à influência da Arquitetura e do Planejamento Urbano.
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O fato é que a cor nunca foi tão explorada como no século atual. A cromoterapia 
vem sendo utilizada em hospitais, escolas e, inclusive, em presídios, para melhorar a 
qualidade desses ambientes.
“As cores bem coordenadas, psicologicamente, proporcionam mais segurança e maio-
res estímulos e satisfação no desenvolvimento das atividades” (BATISTELLA, 2003).
A Fisiologia das Cores
 Quando a luz incide sobre um objeto, parte das ondas luminosas é refletida e par-
te é absorvida. A cor que enxergamos é, na verdade, a refletida por esse objeto, após 
a incidência da luz, e que penetrou nos olhos provocando o estímulo e a resposta a 
ele. São os órgãos de recepção denominados cones, localizados na fóvea, que per-
mitem que o homem perceba e identifique as cores que são refletidas. A percepção 
das cores depende, portanto, da luz incidente - se natural, mais branca; se artificial, 
mais avermelhada. 
Uma luz verde incidindo sobre uma parede branca será vista como uma parede 
verde. A cor depende, então, da presença da luz, variando de acordo com a sua 
fonte. Sem luz não há cor. A luz natural é considerada o melhor tipo para uma ade-
quada percepção das cores, pela composição de seu espectro, resultando em uma 
boa qualidade na percepção dos objetos.
As cores primárias da luz são o vermelho, o verde e o azul. As demais cores são 
obtidas aditivamente: magenta é vermelho com azul; amarelo é vermelho com verde; 
e ciano é azul com verde. As três cores primárias, juntas, formam a luz branca. Co-
res complementares são as que se anulam mutuamente, produzindo o branco. São 
contrastantes entre si e estão diametralmente opostas no círculo das cores.
A harmonização da cor expressa o equilíbrio entre uma cor dominante (a que ocu-
pa maior extensão no conjunto), uma cor tônica (coloração vibrante que, por ação de 
contraste complementar, dá o tom ao conjunto) e uma cor intermediária (coloração 
que forma passagem, meio-termo entre a dominante e a tônica).
Walker (1995) define os esquemas de combinações cromáticas em cores har-
moniosas, correlatas e contrastantes, de forma que as cores harmoniosas são as 
próximas em sensações de calor e frio; as correlatas podem ser monocromáticas 
(tonalidades diferentes da mesma cor) ou análogas (próximas na roda das cores); e 
as contrastantes são as complementares. Segundo esse mesmo autor, o esquema 
harmonioso é mais fácil de agradar, porque causa sensação de relaxamento. Já o 
esquema contrastante produz um efeito mais dinâmico e vibrante, por isso deve ser 
bem dosado para não causar sensações desagradáveis.
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UNIDADE As Cores e Suas Funções
O grau de reflexão das cores nos ambientes é muito importante, tanto para o po-
der da visão quanto para o conforto visual, e se a distribuição de densidade luminosa 
(brilho) for formada por contrastes intensos, pode provocar grande desconforto, con-
forme alerta Cunha (2004). O autor orienta a trabalhar os objetos de maior destaque 
no campo visual com a mesma intensidade de brilho.
De modo geral, em um ambiente interno, a escolha de qualquer das composi-
ções harmônicas ou esquema de cores deverá ser feita em função de sua escala, 
de sua finalidade e da iluminação, bem como dos usuários e de suas característi-
cas psicológicas.
A Psicologia das Cores
Costi (2002) considera a cor um poderoso estimulante psíquico que pode afetar 
o humor, a sensibilidade e produzir impressões, emoções e reflexos sensoriais muito 
importantes, podendo perturbar o estado de consciência, impulsionar um desejo, 
criar uma sensação de ambiente, ativar a imaginação ou produzir um sentimento de 
simpatia ou repulsa, atuando como uma energia estimulante ou tranquilizante.
Pela sua expressividade, a cor é um elemento importante na transmissão de ideias. 
O homem reage à linguagem cromática a partir de suas condições físicas e de suas 
influências culturais. Lacy (2000) comenta que as cores do ambiente podem alterar a 
comunicação, as atitudes e a aparência das pessoas presentes; a cor pode tranquili-
zar, diminuir o estresse e a violência ou aumentar a vitalidade e a energia. Entende-se 
que cada grupo de pacientes e profissionais sofre um tipo de influência das cores de 
acordo com suas necessidades.
Algumas cores sugerem calor, entusiasmo e alegria, como o laranja, o amarelo 
e o vermelho. Costi (2002) acrescenta que Goethe as considerava cores positivas, 
por serem estimulantes, vivazes e altivas. Lacy (2000) especificatais aspectos posi-
tivos desta forma: o vermelho transmite força e coragem; o laranja, expressão cria-
tiva e comunicação; o amarelo, clareza e ideias; o amarelo claro, ideias filosóficas; 
o verde, equilíbrio e harmonia; o verde claro, juventude eterna; o azul dá abertura 
aos nossos sentimentos e pensamentos mais elaborados; o azul claro relaxa e li-
bera as tensões; o violeta estimula a intuição; o violeta claro conduz à consciência 
espiritual; o rosa claro aconchega e relaxa; o preto, sozinho, pode deprimir, já que 
desperta a melancolia.
As superfícies claras refletem a luz, enquanto as escuras a absorvem. Os compri-
mentos de onda das cores quentes, especialmente do vermelho, são muito próximos 
do infravermelho, que transmite calor. Desta forma, as cores quentes atraem a visão 
e excitam as emoções, também elevam a temperatura corporal por estimularem a 
circulação sanguínea, ao contrário do que acontece com as cores frias, que dimi-
nuem o metabolismo e tranquilizam, baixando a temperatura do corpo.
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A Função das Cores
 Quadro 1 – Azul
Características
• É a primeira cor fria do espectro da luz;
• Transmite confiança, tolerância, compreensão, favorece o relacionamento, 
a fidelidade;
• Simboliza devoção, fé, oração, sinceridade, lealdade, confiança, tranquilidade, 
elegância, céu e meditação;
• Cria afeto, favorece as relações interpessoais, harmonia, amizade.
• Sugere a calma, serenidade, relaxa corpo e mente;
• Funciona como fixador da cor violeta na cauterização (desinfecção);
• Condiciona na confiança, na fé em si mesmo, nas capacidades dos potenciais.
Efeitos orgânicos
• Possui efeito calmante e refrescante, limpa as impurezas do organismo;
• Age como purificador, antisséptico e bactericida;
• Proporciona relaxamento e redução da excitação nervosa, abaixa os sinais nervo-
sos;
• Energiza as paredes dos vasos sanguíneos;
• Colabora na produção do muco lubrificante, dando viscosidade às paredes do 
intestino grosso, boca, esôfago e estômago;
• Ativa a lubrificação das glândulas salivares;
• Relaxa a garganta, diafragma e fortalece as cordas vocais;
• Energiza a glândula tireoide, ajudando no metabolismo e manutenção do peso;
• Fortalece a mucosa no sistema respiratório.
Indicações
• A cor de maior propriedade terapêutica, como da saúde física e estabilidade 
emocional;
• Ajuda a baixar a pressão sanguínea;
• É o analgésico cromoterápico, para qualquer dor no corpo;
• Para dores musculares, inclusive após crise de cãibra;
• Para febre alta;
• Ameniza as contrações uterinas, principalmente no início da gravidez, para 
ajudar na implantação do óvulo nas paredes do uterino;
• Favorece todo o período da gestação;
• Inibe a secreção dos ácidos estomacais, evita as queimações e a manifestação 
da úlcera e gastrite;
• Energiza vias respiratórias, é aconselhada para rinite e sinusite.
• Para alterações da pele, como coceiras, escamações, ressecamento e man-
chas vermelhas;
• Para distúrbios na garganta, como ronquidão, afonia, laringite, faringite 
e amigdalite.
Efeitos emocionais
• Favorece a introspecção e a meditação;
• Proporciona paz e serenidade, aquietando a mente;
• Reduz tensões, agitação mental, histeria, estresse e compulsão;
• Eleva o padrão mental, as faculdades mentais e a estabilidade emocional;
• Permite discernir melhor as ideias, sentir melhor o outro e não ser levado por 
ideias fixas e preconcebidas sobre aqueles que nos rodeiam;
• Desperta o companheirismo, a gratidão, a sinceridade e o altruísmo;
• Corta as energias maléficas e o egoísmo.
Contraindicações
• Nos casos de trombose, hipotermia e bradicardia (redução dos batimentos cardíacos);
• Em pessoas apáticas ou deprimidas, conforme o tempo de exposição; se ne-
cessário, seu uso deve ser moderado, não se estendendo por muito tempo;
• O Azul não possui contraindicações dignas de destaque. Existe uma certa con-
traindicação em casos de coma, de estupor, de medos muito acentuados ou 
fobias. 
Fonte: Adaptado de VALCAPELLI, 2017; NUNES, 1983; GASPAR, 2002
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UNIDADE As Cores e Suas Funções
Quadro 2 – Verde
Características
• Simboliza equilíbrio, harmonia, vida nova, fertilidade, frescor, saúde, esperan-
ça, dinheiro;
• É a cor da cura por excelência;
• O verde é a cor média do espectro da luz. Está entre o vermelho e o violeta, sendo, 
portanto, a cor do equilíbrio e da harmonia do corpo físico, mental e emocional;
• Possui propriedades calmantes e relaxantes;
• Considerado a cor do equilíbrio, evita os excessos de qualquer natureza, sejam 
os pensamentos obsessivos ou agitação física, sejam os quadros de prostração 
mental ou de apatia;
• Minimiza as convulsões e preserva o eixo emocional;
• É a cor da ponderação e do comedimento, possibilita a fluidez dos pensamentos;
• Propicia a manifestação apropriada dos sentimentos;
• O prazer é manifestado nas devidas proporções e a alegria não se transforma 
em euforia;
• É a cor mais apropriada para trazer prosperidade;
• Estabelece conexão com as forças naturais, captando meios propícios para a 
realização dos objetivos;
• Aguça a percepção das oportunidades lançadas no terreno energético 
das possibilidades.
Efeitos orgânicos
• Exerce efeito regulador no organismo, mantendo as atividades 
corporais saudáveis;
• A ação refrescante do verde favorece os processos de hiperatividade funcionais, 
hipersensibilidade e elevado nível de tensão dos tecidos e músculos;
• Tônico cardíaco, contribuindo positivamente para as funções do coração, dos 
vasos e do sangue;
• Regulariza a pulsação cardíaca, num compasso harmonioso;
• Colabora na formação das fibras ósseas, sendo recomendado o uso em conjunto 
com o amarelo para fraturas;
Indicações
• É considerado o anti-inflamatório cromoterápico;
• Possui efeito germicida, bactericida, desinfetante e antisséptico.
• Recomendado para as variações de pressão arterial, tanto para pressão alta (hi-
pertensão), quanto para baixa (hipotensão);
• Combate inflamações e infecção;
• Contribui para boa digestão, favorecendo a dissociação das moléculas dos ali-
mentos ingeridos e a preparação do bolo alimentar para os processos intestinais 
de seleção e de absorção dos nutrientes;
• Indicado para distúrbios estomacais e para o mau funcionamento intestinal;
• Evita proliferação de fungos e bactérias na região vaginal;
• É afrodisíaco, favorece o fluxo sanguíneo, contribui para ereção masculina;
• Recomendado para pessoas que se encontram esgotadas física e mentalmente 
e em casos de estresse;
• Contribui na formação da bile, para favorecer na digestão dos 
alimentos gordurosos.
Efeitos emocionais
• Traz uma sensação de paz e calma;
• O verde propicia boas condições de funcionamento corporal, mantendo a pessoa 
cautelosa, sem indução aos excessos, contribuindo para o bom humor;
• Estabilidade emocional, respeito do ritmo individual.
Contraindicações
• Não há contraindicações, podendo ser aplicado em qualquer distúrbio físico 
emocional;
• Isso não significa que pode ser usado para todos os casos, mas quando neces-
sário não há restrição. 
Fonte: Adaptado de VALCAPELLI, 2017; NUNES, 1983; GASPAR, 2002
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 Quadro 3 – Violeta
Características
• É a luz com menor comprimento de onda no espectro eletromagnético;
• É a cor da mudança, da transmutação;
• Possui a característica de antibiótico cromoterápico;
• Simboliza dignidade, devoção, piedade, espiritualidade, nobreza e esplendor;
• Estabiliza as emoções, assentando o campo da consciência e dando força aos ideais;
• Possibilita a mobilização do grupo a e manifestação do poder e da autoridade;
• Rompe as amarras nocivas do passado, libertando do rancor; e solta as mágoas, 
promovendo o perdão;
• Segundo os estudos da metafísica da saúde, as mágoas e os ressentimentos 
guardados podem originar o câncer;
• É a principal cor recomendada para os casos de cura do câncer;
Efeitos orgânicos
• Energiza a glândula pineal, onde se produz a melatonina;
• Possibilita a percepção extrassensorial, abrindo canais para a intuição e 
a inspiração;• Atua no sangue, energizando os glóbulos brancos e mantendo a função defen-
sora dessas células no organismo;
• Fortalece o sistema imunológico;
• Evita o ataque de agentes estranhos, como vírus, bactérias, fungos e 
outros intrusos;
• Quando usado no ambiente de alimentação, como na cozinha, inibe apetite;
• Ajuda nos regimes, com objetos ou decoração violeta, desestimulando a inges-
tão exagerada de comida.
Indicações
• No Sistema Nervoso Central, energiza as estruturas do encéfalo, as células ner-
vosas, criando condições saudáveis para a propagação dos sinais nervosos;
• Contribui para a memória, o raciocínio, a preservação dos movimentos e a co-
ordenação motora;
• Recomendado nos casos de AVC, derrame, Parkinson, Alzheimer e outras dis-
funções do SNC;
• No caso de tumores malignos, a presença dessa cor inibe o seu desenvolvi-
mento, evitando a proliferação; cria condições energéticas para a redução 
do tamanho do tumor;
• Atua positivamente nas amídalas, energizando essa glândula e evitando os pro-
cessos infecciosos na garganta;
• Possui característica de cauterizador, nos tratamentos com caráter infeccioso 
devido à sua profundidade e à sua vibração.
• Funciona como bactericida, na higienização de feridas internas e externas. Sua 
aplicação deve sempre ser seguida da cor Azul, cuja função é de um fixador.
Efeitos emocionais
• Transmuta energias e padrões comportamentais;
• Purificação energética dos efeitos das influências de forças negativas;
• Ameniza as emoções mais densas, como ciúme, inveja e outras;
• Existem duas cores que agem positivamente nesses quadros emocionais: o La-
ranja e o Violeta;
• O Laranja libera as forças internas e rompe as barreiras energéticas, removendo 
as supressões psicoemocionais e desprendendo da negatividade. O Violeta age 
por meio da elevação e expansão da consciência. Ele transcende esses estados 
negativos e nocivos que ficam grudados na aura, arraigados nas emoções;
• Deficiência mental, irritabilidade nos nervos periféricos.
Contraindicações
• Pessoas com extremo desequilíbrio ou problemas mentais;
• Nos quadros de depressão profunda;
• Pessoas com tendência ao suicídio;
• Pessoas com esquizofrenia na região do chakra coronário;
• Pessoas com mente estreita, egoísta e intolerante. Mesmo quando – o que é 
frequente – essas pessoas se ligam a correntes religiosas que seguem fanatica-
mente, elas estão desligadas da verdadeira espiritualidade. 
Fonte: Adaptado de VALCAPELLI, 2017; NUNES, 1983; GASPAR, 2002
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UNIDADE As Cores e Suas Funções
Quadro 4 – Rosa
Características
• É uma cor benévola, que amina e vivifica;
• É a cor do prana, que recebemos no chakra esplênico;
• É a cor do coração no sentido poético, mas que pode socorrer as funções cardíacas;
• A cor rosa tem a função de equilibrar o comportamento da corrente sanguínea;
• Energiza o sistema nervoso, é tonificante, o purificador sanguíneo.
• Energiza o aparelho reprodutor feminino e as mamas;
• Indicado para desintoxicar os centros nervosos, tonificar e vitalizar os nervos, favo-
recer a circulação de todas as cores no organismo;
• Engloba as qualidades da cor vermelha, de forma mais branda;
• Relaciona-se com a natureza feminina, afeto, docilidade, gentileza, ternura, vence 
as barreiras na manifestação do sentimento;
• Faz sentir-se plenamente envolvido(a) em amor.
Propriedades
• Usada no tratamento de problemas psicológicos, como melancolia e depressão. 
É útil nestas áreas devido à sua capacidade de incutir no usuário a sensação de 
estar alimentado, amado e protegido. Trata situações de falta de autoestima, 
sentimento de solidão e de não ser amado;
• A energia do Rosa também irá ajudar a incutir o sentimento de partilha e de 
ajudar os outros;
• A cor rosa é uma mistura de branco e vermelho. Como é uma combinação de 
vermelho (que é uma cor estimulante, que simboliza, entre outras coisas, paixão 
e amor) e branco (que consiste no conjunto de todas as cores e simboliza o divino 
e o cósmico), o rosa é, assim, uma cor que expressa amor cósmico.
Contraindicações • Não apresenta. 
Fonte: Adaptado de VALCAPELLI, 2017
Quadro 5 – Vermelho
Características
• A onda do vermelho é longa e a sua vibração é a que mais se aproxima da frequ-
ência do mundo físico visível.
• Do espectro de frequências eletromagnéticas das cores visíveis é a primeira;
• Está associada ao elemento fogo;
• Promove liberação de calor por parte da musculatura;
• A força e o vigor manifestados por essa cor representam uma espécie de combustí-
vel para vivenciar situações cotidianas e modificar a realidade desagradável;
• Traduz-se na vontade dos indivíduos de atuarem com vitalidade física.
• Simboliza calor, sangue, guerra, perigo, agressividade, ira, energia, movimento, 
força, atividade, dinamismo, erotismo, desejo, excitação, sedução, paixão e sexo;
• Cor excitante, extrovertida, revigorante, prazerosa, ativadora e estimuladora;
• Com sua força, seu poder e seu brilho, o vermelho simboliza o princípio de vida;
• Ajuda a sair da inércia e da zona de conforto;
• Os romanos usavam uma bandeira vermelha nas batalhas para estimular as 
glândulas endócrinas. Estas soltam adrenalina e ajudam a aumentar o nível 
de energia. Os espartanos usavam nos combates uma bandeira vermelho-
-sangue com a mesma finalidade;
Efeitos emocionais
• Promove boa consciência corporal, autoconsciência e autoafirmação.
• Estimula a praticidade, objetividade e clareza nas expressões verbais e corporais;
• Desperta a força de vontade e determinação;
• Acentua o egocentrismo, contribuindo para que a pessoa volte para dentro de si e 
desperte a força e o poder de atuação na realidade;
• Esta cor destaca informações relevantes e emergenciais do ambiente.
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Indicações
• Para indisposição física, perda de motivação, combate ao desânimo.
• Desperta o entusiasmo, é uma cor boa para a preparação para se enfrentar ativi-
dades exaustivas;
• Para pessoas saudáveis que apresentam indisposição momentânea e baixo rendi-
mento nas atividades;
• Estimula o sistema circulatório e os batimentos cardíacos;
• Indicado para má circulação e formigamento em alguma parte do corpo;
• Pressão baixa, anemia, fraqueza nervosa;
• Ativa a produção de espermatozoides nos testículos, contribuindo na fertilidade;
• Energiza a próstata;
• Estimula a ereção masculina, favorecendo o desempenho sexual do homem;
• Excesso de práticas psíquicas (yoga, meditação, etc.);
• Doenças musculares atróficas, paralisias musculares, preguiça e doenças debili-
tantes em geral.
Contraindicações
• Nos casos de febre alta, taquicardia, cardiopatias, pressão alta, agitação, irrita-
bilidade, ansiedade e estresse;
• Apesar de ser energizador prostático, não se deve usá-lo quando a próstata se 
encontra aumentada;
• Em casos de saúde extremamente debilitada e nos casos graves, e para pessoas 
que sofrem de transtornos de condutas, de temperamentos exaltados ou que 
são compulsivas;
• Pessoas excessivamente egoístas ou que cobram muito de si mesmas. 
Fonte: Adaptado de VALCAPELLI, 2017; AMBER, 1983
 Quadro 6 – Laranja
Características
• Resultado da mistura do vermelho(mais fraco) com amarelo (mais forte);
• Energiza a parte óssea, nos casos de fraqueza, nas fissuras e fraturas;
• Em locais com violento traumatismo (sem fratura), com hematoma no lo-
cal. A combinação de Azul, Lilás e Laranja sobre a região machucada deve 
ser utilizada na primeira sessão. Nas demais, após a eliminação da dor, apli-
car a combinação Verde, Lilás, Azul e Laranja na região;
• Atua como energizador muscular nos casos de traumatismo e acelera no 
processo de regeneração;
• Eliminador de gordura na corrente sanguínea;
• Com as características energéticas integradas do vermelho (por mais próximo 
à matéria) e do amarelo (associado à mente), o laranja atua tanto na vitalida-
de do corpo quanto no intelecto;
• Favorece a elaboração de pensamentos inovadores e inusitados;
• Estimula o pioneirismo, a inovação, o inusitado, mantendo a perseverança e a tenaci-dade, úteis para o sucesso e a realização pessoal.
Efeitos orgânicos
• Estimula a glândula suprarrenal a produzir adrenalina, colocando o corpo em 
estado de alerta, para atacar ou ficar em alerta de risco eminente;
• Aguça o paladar e favorece a degustação dos alimentos, estimula o apetite e ajuda 
na digestão;
• Ativa a circulação, com pouca influência sobre a pressão arterial, podendo ser aplica-
do mesmo quando houver o sintoma de pressão alta. Ainda que não seja recomen-
dado para tratamento de pressão alta, caso haja necessidade de uma cor estimulante 
para atender a outras condições físicas e emocionais, o uso dessa cor não agrava os 
quadros de hipertensão;
• Energiza o pulmão exercendo efeito preventivo sobre sua estrutura, promo-
vendo a dilatação dos brônquios e favorecendo a respiração.
Efeitos emocionais
• Desperta a ousadia e a coragem para enfrentar obstáculos, afugenta medos 
e incertezas;
• Acentua o magnetismo pessoal e a capacidade de argumentação e da expressão 
dos pontos de vista;
• Intensifica as emoções e cria um sentimento de bem-estar e disposição;
• Energia criativa, construtiva.
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UNIDADE As Cores e Suas Funções
Indicações
• Por ser estimulante, pode ser usado como substituto do vermelho, quando este 
for desaconselhado na pessoa que precisa de uma cor estimulante;
• Dentre as cores quentes e estimulantes é o mais suave, por isso o mais utilizado;
• Possui efeito antiespasmódico, sendo, portanto, aplicado a casos de espasmos 
musculares e cãibras de qualquer natureza;
• É responsável pelo estímulo das glândulas mamárias, aumentando a produção 
de leite após o parto, devendo ser aplicado juntamente com o Rosa;
• Para baixa vitalidade e vigor físico;
• Para desobstrução das aglutinações indevidas no organismo, é benéfico nas cal-
cificações, nódulos, cistos e tumores;
• Nos casos de tumores malignos, deve-se acrescentar a cor violeta.
• No desentupimento de pequenos vasos (artérias e veias), facilitando o fluxo da 
corrente sanguínea;
• Para os casos de pneumonia, bronquite e asma;
• Para potencializar a calcificação nas fraturas;
• Em casos depressivos, minimiza a tristeza, preocupações excessivas e pensa-
mentos sombrios, angústias e medos.
Contraindicações
• Deve-se evitar nas pessoas que sofrem de compulsões;
• Em casos de náusea, vômitos, trombose e dores fortes;
• Devemos ter cautela em caso de febre, vômitos e infecção;
• Os tons escuros como o marrom podem ser depressivos. 
Fonte: Adaptado de VALCAPELLI, 2017; NUNES, 1983
Quadro 7 – Amarelo
Características
• Simboliza o Sol, luz, alegria, criatividade, contentamento, juventude e novas ideias;
• Transmite a sensação de despertar matinal;
• Estimula a criatividade, a flexibilidade para novos rumos e adaptação;
• Para novos caminhos, novas ideias, inteligência;
• Ativa faculdades mentais, provocando maior atenção;
• Favorece a formulação do raciocino lógico e coerente;
• Relacionado com a comunicação verbal;
• Tem relação com a riqueza, a fartura e a prosperidade.
Efeitos orgânicos
• A energia da cor amarela favorece as atividades do sistema digestório, regulando as 
funções gastrointestinais;
• Estimula a secreção dos sucos estomacais, melhora a absorção dos nutrientes no in-
testino delgado;
• Energiza o intestino grosso, regulando seu funcionamento;
• Energiza rins e pâncreas;
• Na desintegração dos cálculos renais, biliares e vesiculares;
• Para regeneração em casos de problemas ligados à ossatura e à medula óssea;
• Ativa o sistema simpático;
• Revitalizador e estimulante dos campos nervosos e musculares da pele;
• Age positivamente na pele, fortalecendo a derme, epiderme e hipoderme;
• Estimula a produção de colágeno, indicado para flacidez e rugas;
• Acelera o processo de cicatrização;
• Retarda o envelhecimento precoce, ajuda a eliminar as impurezas dos poros, a man-
ter a pigmentação e a textura, contribuindo para preservar a saúde da pele;
• Ativa funções cerebrais, como a memória e o raciocínio, auxilia as sinapses;
• Aguça faculdades mentais, possibilitando o bom funcionamento neural.
Efeitos emocionais
• É a cor da alegria, do bom humor;
• Aguça as faculdades intelectuais, estimula os pensamentos lógicos e a racionalidade;
• Aguça a inteligência e eleva o padrão mental, despertando a facilidade de 
compreender os episódios que se desenrolaram no ambiente;
• Aumenta a capacidade de concentração e de assimilação, possibilitando bom ren-
dimento em estudo e vivacidade psíquica;
• Indicado para momentos de preparação para avaliações ou provas.
• Proporciona a sensação de vida nova e recomeço, futuro promissor, agradável e feliz;
• Cria um bom nível de diálogo, favorecendo as relações interpessoais;
• Desperta o espírito prestativo e participativo, acentua a capacidade realizadora, 
elevando as possibilidades de execução das tarefas, com empenho e dedicação.
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Indicações
• O amarelo é indicado para os casos de verminoses, energeticamente favorece a 
redução dos parasitas que habitam a flora intestinal;
• Para os casos de intestino preso;
• Recomendado para problemas da pele, como manchas, furúnculos, espinhas, cravos;
• Auxilia a eliminação do muco catarral, sendo considerado uma cor com efeito 
expectorante sobre as vias respiratórias.
Contraindicações
• Nos casos de infecções. Deve-se evitar a aplicação dessa cor no local em que 
se apresentam quadros infecciosos, bem como em queloide (cicatriz imperfeita 
saliente, com formato irregular e coloração rosada ou escura);
• Se usado por muito tempo, pode provocar diarreia. 
Fonte: Adaptado de VALCAPELLI, 2017; NUNES, 1983
 Quadro 8 – Índigo
Características
• Origina-se da junção de azul e violeta;
• Simboliza noite, ocasião solene, dignidade, intuição e compreensão;
• Promove um profundo estado de relaxamento, favorece o desprendimento 
do corpo;
• Possibilita a projeção astral e a vivência dos estados alterados da consciência;
• Amplia os horizontes e permite a compreensão das situações ao redor;
• Ajuda a trabalhar nos processos de auto culpa, ou terceirização das culpas;
• Ajuda a expandir a mente, liberando-a dos medos e inibições;
• É a cor do poder, combinado com conhecimento, compreensão, responsabili-
dade e organização.
Efeitos orgânicos
• Associado à hipófise como energizador;
• Induz a anestesia local e às vezes geral, podendo até provocar total insensibi-
lidade à dor;
• Colabora na regeneração celular;
• Estimula o sistema linfático;
• Associado à hipófise, ao tálamo e à ponte.
Efeitos emocionais
• Dissipa o medo;
• Anula pavores;
• Combate frustrações;
• É útil para trazer à consciência os medos, as obsessões e manias de perseguição;
• É extremamente calmante, quase narcótico.
Indicações
• Comporta-se como coagulante, nos ferimentos com sangue, artérias, veias e até 
em rupturas de bolsas de gestante, em qualquer sangramento;
• Para pessoas que têm tendência ao desânimo, pode ser usado sem qualquer 
possibilidade de acentuar o quadro;
• Fortalece o globo ocular, favorecendo a saúde dos olhos;
• Efeito benéfico para o ouvido, tímpano e labirinto;
• Em desequilíbrios hormonais, ajuda a regular os hormônios na corrente sanguínea;
• Contudo, quando a defasagem hormonal for de um hormônio específico, 
deve-se usar a cor correspondente aos órgãos que o produzem;
• Exemplo: para os hormônios dos ovários, a cor rosa; Tireoide, a cor azul; e as-
sim por diante;
• É uma cor reconfortante, recomendada para quem sofre de claustrofobia e para 
quem tem complexo de inferioridade;
• Problemas neurológicos, principalmente convulsões e demência;
• Obsessões e distorções da percepção da realidade;
• Problemas psicológicos que envolvem vícios (alcoolismo, drogas).
Contraindicações
• Quase inexistentes;
• Doenças provocadas pelo frio;
• Por ser estimulador dos vasos linfáticos, deve ser evitado nos casos de câncer. 
Fonte: Adaptado de VALCAPELLI, 2017; NUNES, 1983; GASPAR, 2002
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UNIDADE As Cores e Suas Funções
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordadosnesta Unidade:
 Livros
Manual de cura pela cor: um programa completo de cromoterapia
WILLS, P. Manual de cura pela cor: um programa completo de cromoterapia. 
São Paulo: Pensamento, 2000.
Curas através da luz: cromoterapia associada aos chackras e à radiestesia.
PINTO, N. O. Curas através da luz: cromoterapia associada aos chackras e à 
radiestesia. Salvador: Kiai Editora, 1997.
Psicografia de Norberto Peixoto
RAMATIS (Espírito). S. Psicografia de Norberto Peixoto. Limeira: Editora do 
Conhecimento, 2005.
 Vídeos
O funcionamento do olho humano e as células receptoras da luz
https://bit.ly/3krgE9I
 Leitura
Sociedade de Saúde Dinshah – Sistema Spectro-Chrome. DINSHAH HEALTH SOCIETY
https://bit.ly/3dRMPg8
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Referências
AMBER, R. Cromoterapia: acura através das cores. São Paulo: Cultrix, 1995.178p.
BATTISTELLA, M. R. A importância da cor em ambientes de trabalho: um estudo 
de caso. Mestrado em Engenharia de Produção do Programa de Pós-Graduação em En-
genharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2003.
BONTEMPO, M. Medicina natural: guias práticos São Paulo: Nova Cultural, 1999.
COSTI, M. A influência da luz e da cor em corredores e salas de espera hospita-
lares. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002. 256p.
EDD, G. Cores para a sua saúde. São Paulo: Pensamento, 1994.
FERREIRA, A. P V. Curso de cromoterapia: como utilizar? Joinville: Clube de 
Autores, 2020.
FRÓIS, K. P. Arquitetura além do olho ou o que temos a aprender com a cegueira. 
In: RIO, V. Del (Org.). Psicologia e projeto do ambiente construído. 1ª ed. Rio de 
Janeiro: Contraponto, 2001.
GASPAR, E. D. Cromoterapia: cores para a vida e para a saúde. 2ª. ed. Rio de 
Janeiro: Pallas, 2002.
GERBER, R. Medicina vibracional: uma medicina para o futuro. Tradução de Paulo 
Cesar de Oliveira. São Paulo: Cultrix, 2003.
GIMBEL, T. A energia curativa através das cores. São Paulo: Pensamento, 1980.
LACY, M. L. O poder das cores no equilíbrio dos ambientes. São Paulo: Pensa-
mento, 2002. 141p.
NUNES, R. Cromoterapia: a cura através da cor.Brasília: Madras, 1983.
________. Cromoterapia: conceitos fundamentais da cromoterapia. Brasília: 
Madras, 1992.
PEREZ, A. R.; GOMEZ, J. A. A. Uso terapêutico del color como método tradicional. 
Rev. Cubana Enfermer; 17(3), 163-67; 2001. Disponível em: <http://bvs.sld.cu/re-
vistas/enf/vol17_3_01/enf04301.htm>. Acesso em: 08/01/2010.
VALCAPELLI, M. C. Cromoterapia: o segredo das cores. São Paulo: Vida e 
Consciência, 2017.
WALKER, M. O poder das cores: as cores melhorando a sua vida. Tradução de Denise 
Cavalcante. São Paulo: Saraiva; 1995.
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