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DIREITO 
CONSTITUCIONAL 
 
 
 
 
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
 
 
IGUALDADE 
 
São invioláveis aos brasileiros e aos estrangeiros 
residentes no país (mas estende-se a todos os 
estrangeiros que estão no país):
a vida, liberdade, igualdade, segurança, propriedade.
Esses direitos também são estendidos às pessoas 
jurídicas, no que couber.
Igualdade formal
• A Lei trata todas as
pessoas de forma
igualitária.
• Por exemplo, o ECA trata
todas as crianças de forma
igual no país.
Igualdade material
• Tratamento desigual a
todos os desiguais,
buscando igualdade de
acesso/oportunidades.
• Por exemplo, o ECA
protege todas as crianças
e adolescentes, mas
estabelece tratamento
diferenciado entre eles e
as pessoas adultas.
 
 
 
 SE LIGA 
ADC 41: Declarou a constitucionalidade da lei que estabeleceu a reserva de vagas 
para negros e pardos nos concursos federais. 
ADPF 186: Declarou a constitucionalidade da lei que estabeleceu a reserva de 
vagas para negros e pardos nas universidades públicas. 
 
LIBERDADES 
 
Liberdade de manifestação do pensamento 
É vedado o anonimato. Configura uma garantia fundamental para que a 
utilização do direito de liberdade de pensamento e manifestação não resulte em 
dano. 
Caso o exercício do direito de liberdade de pensamento e manifestação cause 
danos, nasce o direito de resposta proporcional ao agravo e de reparação de 
danos. 
 
Liberdade religiosa 
Art. 5º VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo 
assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma 
da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; 
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa 
nas entidades civis e militares de internação coletiva; 
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa 
ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se 
de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação 
alternativa, fixada em lei; 
 
 
 
O STF decidiu que é constitucional o uso de animais nos cultos 
de matriz africana, em atenção à garantia de proteção das 
liturgias. 
Atenção ao art. 5º, inciso VIII, da CF: ninguém será privado de direitos por motivo 
de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para 
eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação 
alternativa, fixada em lei; 
 
Casa 
A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo adentrar, 
salvo em caso de: 
 
 
O que se entende por dia: há dois critérios aceitos pela doutrina 
Das 06 às 18h; ou 
Do nascer ao pôr do sol. 
 
Casa do indivíduo 
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo 
penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante 
delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por 
determinação judicial; 
 
Consentimento do morador
Caso de flagrante delito
Desastre
Prestar socorro
Ordem judicial, durante o dia
 
 
O conceito constitucional de casa abrange a moradia propriamente 
dita, qualquer compartimento habitado; aposento ocupado de 
habitação coletiva; e compartimento não aberto ao público, onde 
alguém exerce profissão ou atividade (HC 93.050, STF) 
 
Direito de reunião 
Sem armas, de modo pacífico. 
Depende de comunicação à autoridade competente para não frustrar reunião 
anteriormente agendada para o mesmo local. 
Não depende de autorização. 
 
Liberdade de associação: 
Não há interferência do Poder Público. Embora haja possibilidade de dissolução 
compulsória da associação, depende de decisão judicial. 
 
PROPRIEDADE 
 
A propriedade deve atender a sua função social. 
A função social da propriedade urbana é cumprir os ditames do plano diretor, 
conforme artigo 182, §2º, da CF. Por outro lado, a função da propriedade rural está 
disposta no artigo 186 da CF. 
Art. 182, § 2º. A propriedade urbana cumpre sua função social quando 
atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas 
no plano diretor. 
Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, 
simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos 
em lei, aos seguintes requisitos: 
I - aproveitamento racional e adequado; 
II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação 
do meio ambiente; 
 
 
III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho; 
IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos 
trabalhadores. 
 
Desapropriação 
A desapropriação pode se dar por interesse público, necessidade pública ou 
interesse social. 
A desapropriação implica justa e prévia indenização em dinheiro ao proprietário. 
Contudo, na desapropriação por descumprimento da função social da 
propriedade, o pagamento não se dá de forma prévia e em dinheiro, mas em 
títulos da dívida pública para resgate em dez anos (se propriedade urbana) ou 
títulos da dívida agrária para resgate em até vinte anos (se propriedade rural). 
 
ACESSO À JUSTIÇA 
Art. 5º, inciso XXXV, a lei não excluirá da apreciação do Poder 
Judiciário lesão ou ameaça a direito; 
Também conhecido como princípio de acesso à justiça ou de inafastabilidade da 
jurisdição. 
 
Exceções: 
 
 
Justiça desportiva
• Caso o conflito não 
seja resolvido pela 
justiça desportiva 
após o prazo de 60 
dias, abre-se a 
possibilidade de 
ingresso no Poder 
Judiciário. 
Habeas data
• Regulado pela lei 
9.507/07. Necessária 
a negativa ou o 
decurso de prazo 
razoável sem a 
resposta como 
pressuposto para o 
ingresso no Poder 
Judiciário.
Contra omissão ou 
ato da administração 
pública
• O uso da reclamação 
somente será 
possível após o 
esgotamento das 
vias administrativas, 
conforme o art. 7º da 
Lei 11.417/06.
 
 
Súmula vinculante n. 28 É inconstitucional a exigência de depósito 
prévio como requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se 
pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário. 
Súmula 667 do STF Viola a garantia constitucional de acesso à 
jurisdição a taxa judiciária calculada sem limite sobre o valor da 
causa. 
 
DIREITOS POLÍTICOS 
 
 
Quem não poderá se alistar? 
Estrangeiros e conscritos. 
 
Elegibilidade 
Art. 14. § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei: 
I - a nacionalidade brasileira; 
II - o pleno exercício dos direitos políticos; 
III - o alistamento eleitoral; 
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; 
V - a filiação partidária; 
Alistamento 
eleitoral e voto
Obrigatórios Maiores de 18 anos
Facultativos
Maiores de 70 
anos
Entre 16 e 18 
anos
 
 
VI - a idade mínima de: 
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e 
Senador; 
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito 
Federal; 
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, 
Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; 
d) dezoito anos para Vereador. 
 
SE LIGA 
Art. 22, CF: Competência legislativa privativa 
Art. 24, CF: Competência legislativa concorrente 
Os Estados possuem competência legislativa residual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PODER JUDICIÁRIO 
Art. 92 da CF. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ O Município não possui Poder Judiciário. 
 
 
 
STF
• Guardião da CF
STJ
• Guardião das leis 
federais
STM 
TRIBUNAIS 
JUNTAS 
MILITARES 
TSE 
TRE 
JUÍZES 
ELEITORAIS 
TST 
TRT 
J.T 
TRF 
J.F 
T.J 
JUIZ DE 
DIREITO 
STJ 
CNJ STF 
 
 
Supremo Tribunal Federal 
 
 
Competência: 
 
11 MINISTROS
Mais de 35 anos e menos de 65
Devem ter conhecimento jurídico
Não é necessária formação jurídica
O Presidente da 
República escolhe
Senado Federal 
aprova
Presidente da 
República nomeia
Julga ações de controle concentrado de constitucionalidade (ADI, ADI por omissão, 
ADC, ADPF, ADIN interventiva)
Em crimes comuns, julga o Presidente da República, Parlamentares, outros Ministros 
do STF, o Procurador-Geralda República
Em crimes comuns e de responsabilidade, julga os Ministros de Estado, Comandantes 
da Marinha, Exército e Aeronáutica, assim como os demais Ministros de Tribunais 
superiores
Julga causas que envolvam toda a magistratura; causas que envolvam a União x Estado 
Estrangeiro, estado-membro x estado-membro e pedido de extradição
Julga mandado de injunção e recurso extraordinário.
 
 
Supremo Tribunal Federal 
 
 
 
Como se dá a escolha? Quanto aos desembargadores federais e 
estaduais, o próprio STJ elabora lista tríplice da qual o Presidente da 
República nomeará um, submetendo a escolha à aprovação do Senado 
Federal. 
Quanto aos membros da OAB e do MP, estes elaborarão lista sêxtupla, reduzida 
à lista tríplice pelo STJ. Da lista tríplice de membros da OAB e MP, o Presidente 
da República escolherá um, a ser posteriormente aprovado pelo Senado Federal. 
 
 
 
 
 
33 MINISTROS
1/3 por 
desembargadores 
federais
1/3 por 
desembargadores 
estaduais
1/3 por 
integrantes da 
OAB e do MP
 
 
Competência: 
 
 
Justiça Militar 
O que julga a Justiça Militar? Apenas crimes militares, cometidos 
pelos militares da Marinha, Exército e Aeronáutica. 
 
Justiça Eleitoral 
A Justiça Eleitoral é federal, mas quem cumpre a função é o juiz estadual. A 
competência da Justiça Eleitoral deve estar prevista em lei complementar, 
conforme artigo 121 da CF. 
 
Justiça Federal 
Art. 108 e 109 da CF. 
O TRF é formado por juízes federais promovidos. Contudo, há a regra do 1/5 
constitucional, segundo a qual 1/5 dos desembargadores será escolhido na forma 
do artigo 94 da CF: 
 
Nos crimes comuns, julga governadores
Nos crimes comuns e de responsabilidade, julga desembargadores
Exequatur
Incidente de deslocamento
Recurso especial
OAB ou MP elabora 
lista sêxtupla
TRF reduz a uma lista 
tríplice
Presidente da 
República escolhe um
 
 
Competência 
 
 
Justiça Estadual e Tribunal de Justiça 
A Justiça Estadual segue critério residual. Aquilo que não for competência das 
demais Justiças, será da Estadual. 
Na formação do Tribunal de Justiça também se aplica a regra do 1/5 
constitucional, regulada no artigo 94 da CF. 
 
 
 
 
 
 
 
Julga causas que envolvam a União, autarquias federais (inclusive fundações 
autárquicas) e empresas públicas (sociedades de economia mista serão de 
competência estadual)
Crimes contra bens da união
Crimes cometidos a bordo de aeronaves e navios
Causas que envolvam índios ou a nacionalidade
Crimes de ingresso e permanência regular de estrangeiros no Brasil
 
 
 
 
 PROCESSO LEGISLATIVO 
 
Fases: 
 
1ª fase. Iniciativa: Lembre-se de que, pelo princípio da
simetria, a competência do ente federal se estende ao
estadual e municipal. Logo, em regra, se determinada lei
é de iniciativa do chefe do Poder Executivo Federal,
também poderá ser proposta, em âmbito estadual e
municipal, pelo chefe do executivo. Pode apresentar vício
formal de iniciativa, referente ao processo legislativo.
2ª fase. Comissões: Formadas dentro do Poder Legislativo.
Podem ser temáticas (assuntos determinados, como
economia) ou criadas para um evento específico (como um
novo código). Analisam e emitem parecer. Destaca-se a
Comissão de Constituição e Justiça, que tem como função o
controle prévio de constitucionalidade.
3ª fase. Deliberação ou votação.
4ª fase. Veto ou sanção, dentro de 15 dias: O veto sempre
será expresso, podendo ser total ou parcial, e fundamentado
em razões jurídicas ou de interesse público.
 
 
Regra geral de votação 
Se a CF não disser o quórum, aplica-se o do art. 47. 
 
* Salvo se a CF indicar votação específica. 
Emenda à Constituição Federal 
Propositura 
 
O STF decidiu que, na Constituição Estadual, é possível prever 
iniciativa de emenda através de iniciativa popular. 
 
 
 
 
 
Abrir a 
sessão
Maioria 
absoluta 
dos 
membros
Votação*
Maioria 
simples
1/3 dos Senadores ou Deputador Federais
Presidente da República
Mais da metade das Assembleias Legislativas, manifestando-
se, cada uma delas pela maioria de seus membros
 
 
Quórum 
 
→ Não precisa de interstício. 
 
 
→ A emenda à CF não está sujeita à veto ou sanção do Presidente da 
República porque é fruto do Poder Constituinte derivado. 
→ Uma vez rejeitada, não poderá ser reapresentada na mesma sessão 
legislativa (ano legislativo). 
 
Leis ordinárias x leis complementares 
A iniciativa de leis complementares e de leis ordinárias é ampla. Não existe 
hierarquia entre lei ordinária e lei complementar, visto que elas têm funções 
diferentes no ordenamento jurídico. 
 
 
3/5
Em dois turnos
Nas duas casas
A CF não poderá 
ser emendada 
na vigência de
Estado de sítio
Estado de 
defesa
Intervenção 
Federal
 
 
Votação 
 
 
 
 
Atenção: se o conteúdo da lei puder ser regulamentado por lei ordinária, 
mesmo que estiver regulada em lei complementar, posterior lei ordinária poderá 
modificar/revogar a referida lei complementar. 
 
Iniciativa popular para a propositura de um projeto de lei ordinária ou 
complementar: 
Lei ordinária
• Maioria simples
Lei complementar
• Maioria absoluta
Iniciativa do Chefe 
do Poder Executivo
Remuneração
Aumento
Criação
Cargos 
públicos. 
 
 
 
→ Em caso de município, a iniciativa popular é de 5% do eleitorado. 
 
O Presidente da República pode pedir urgência de projetos de sua iniciativa. 
Lei ordinária ou complementar rejeitada poderá ser reapresentada na mesma 
sessão legislativa, desde que seja proposta por maioria absoluta dos membros de 
cada uma das casas. 
 
Medida provisória 
Prazo de 60 dias para ser convertida em lei, podendo ser prorrogado uma vez por 
igual período. 
Somente é admitida em caso de urgência e relevância. 
Se não for votada no prazo de 45 dias, entra em regime de urgência e ficam 
sobrestadas todas as demais votações de leis ordinárias. 
 
 
 
 
 
 
 
1% do eleitorado
Dividido em, pelo menos, 5 Estados da federação
Com não menos de 3/10 em cada um deles
 
 
Decretos 
 
Lei delegada: 
Competência do Congresso Nacional, que, a pedido do Presidente da República, 
o delega para legislar sobre determinada matéria. 
 
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE 
 
Controle concentrado de constitucionalidade 
 
Regulamentares
• Emitidos pelo 
Presidente da 
República como 
meio de 
regulamentar a lei. 
Art. 49, inciso V, da 
CF: Se o Presidente 
da República 
extrapolar no decreto 
regulamentar, o 
Congresso Nacional 
deve suspender a 
execução do excesso.
Legislativos
• Emitidos pelo Poder 
Legislativo, 
especialmente as 
matérias do art. 49 da 
CF.
Autônomos
• Emitido pelo 
Presidente da 
República, criando 
direito novo. Esse 
decreto se submete à 
ação direta de 
constitucionalidade, 
consoante art. 84, VI, 
da CF.
Competência do STF
Efeito erga omnes e vinculante 
Vincula o Poder Executivo e o Poder Judiciário em todas as suas instâncias.
Não vincula a função legislativa, nem o pleno do STF.
 
 
Ação Direta De Inconstitucionalidade 
Por ação 
 
Por omissão 
 
 
Ação Declaratória De Constitucionalidade 
 
 
 
 
 
 
Somente caberá de lei estadual e federal. 
Não existe ação direta de inconstitucionalidade de lei municipal.
Somente poderá haver ADI de normas posteriores à CF/88 (o que for 
anterior, chama-se de não recepcionado) e de atos normativos 
primários.
A omissão deve ser na própria Constituição Federal 
e de norma de eficácia limitada.
Somente caberá de normas federais posteriores à CF/88. 
Deve haver relevante controvérsia judicial.
 
 
Ação De Arguição De Descumprimento De Preceito Fundamental 
 
 
Tratando-se de controle de constitucionalidade no âmbito dos 
Estados (lei municipal ou estadual ferindo a Constituição Estadual), 
a competência é do Tribunal de Justiça do Estado. 
 
Controle difuso de constitucionalidade 
Qualquer pessoa pode alegar a inconstitucionalidade no controle difuso, ao 
contrário do controle concentrado, em que somente os legitimadosdo artigo 53 
da CF poderão argui-la. 
Qualquer juiz ou tribunal poderá analisar a inconstitucionalidade por meio do 
controle difuso, sendo que o STF a apreciará em última instância (grau recursal) 
caso demonstrada a relevância e a transcendência. 
 
 
 
Cabe contra ato do Poder Público, seja normativo ou 
concreto;
Contra lei municipal, estadual e federal;
Contra atos normativos secundários; 
Cabe contra normas anteriores à CF/88. 
Tem caráter subsidiário: somente caberá quando não for 
possível outro meio.
 
 
Últimas dicas dos profs 
 
PODER EXECUTIVO 
 
 
Linha de substituição: 
 
Crimes cometidos pelo Presidente da República 
 
Impedimento
• Temporário
• Ex: Recuperação da saúde
• Substituição
Vacância
• Definitivo
• Ex: morte do Presidente 
da República
• Sucessão
Vice-
presidente
Presidente da 
Câmara dos 
Deputados
Presidente do 
Senado
Presidente do 
STF
Crimes comuns
• Punível com prisão. A 
Câmara dos Deputados 
autoriza a instauração do 
processo por 2/3 dos 
membros. O Presidente 
fica afastado por 180 dias, 
findo o qual volta a 
governar, mas o processo 
continua. Será julgado pelo 
STF.
Crimes de responsabilidade
• A Câmara dos Deputados 
autoriza a instauração do 
processo por 2/3 dos 
membros. O Presidente 
fica afastado por 180 dias, 
findo o qual volta a 
governar, mas o processo 
continua. Será julgado pelo 
Senado Federal por 2/3. 
Punível com perda do 
mandato e suspensão dos 
direitos políticos.
 
 
Crimes dos Prefeitos 
 
 
ESTADO DE DEFESA E ESTADO DE SÍTIO 
 
Estado de defesa: Instrumento do Presidente da República e do Congresso 
Nacional para resolver situações de crise, mediante a restrição de certos direitos. 
O Presidente da República decreta e o Congresso Nacional aprova. Somente tem 
validade durante 30 dias, prorrogável por mais 30 dias. 
Estado de sítio: O Congresso Nacional autoriza e somente depois de autorizado 
o Presidente da República decreta. Tem prazo de trinta dias renováveis enquanto 
perdurar a situação. 
Estado de Defesa Estado de Sítio 
Art. 136 Art. 137 
- grave + grave 
Calamidade + desordem social 
Locais determinados 
Guerra 
Comoção nacional 
Ineficácia do Estado de Defesa 
Presidente decreta → Congresso 
Nacional aprova 
Congresso Nacional autoriza → 
Presidente decreta 
30 dias prorrogável por mais 30 30 dias renováveis ou enquanto durar 
a guerra 
 
 
Crimes comuns
• Julgamento pelo Tribunal de 
Justiça.
Crimes de responsabilidade
• Quando punível com prisão, 
quem julgará será o Tribunal 
de Justiça. Quando punível 
com perda do cargo, quem 
julgará será a Câmara de 
Vereadores.
 
 
 
IMUNIDADES DOS PARLAMENTARES 
 
 
 
→ Para o vereador, a imunidade material vale apenas na circunscrição. 
 
→ O STF somente terá competência para julgar os parlamentares nos crimes 
cometidos após a diplomação e se tiver relação com o mandato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imunidade 
material
• Fala, votos e opiniões
Imunidade formal
• Foro privilegiado

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